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Prof. Danilo Pastorelli [email protected] Mestre em Economia Graduado em História e Pedagogia

Teorias, paradigma e tendências em Negócios Internacionais


Prof. Danilo Pastorelli

Estrutura empresarial que desenvolve uma estratégia internacional a partir de uma base nacional, sob a

coordenação de uma direção centralizada

“companhia que tenta conduzir suas atividades em escala internacional, como alguém que acredita não existirem fronteiras

nacionais, com base em uma estratégia comum dirigida pelo centro corporativo”. (Raimon Vernon)

concentração de K

internaciona-lização da produção

multinacional



econômico tendências macroeconômicas (inter e nacionais)

teorias de comércio, localização, balanço de pagamentos e câmbio

teoria da firma

prioriza desenvolvimento do posterior

ignora o processo de IN

DO PODER DE MERCADO (Hymer)

CICLO DO PRODUTO (Vernon)

INTERNLIZAÇÃO (Buckey & Casson)

PARADIGMA ECLÉTICO (Dunning)

organizacional

processo de IN

ESCOLA DE UPPSALA (Johanson & Vahlne)

ESCOLA NÓRDICA (Andersson)

enfoques



I. Teoria do poder de mercado Stephen Hymer (1960)

razões da internacionalização

firma como agente para o poder de mercado e conluio

remoção da competição

fácil acesso a fatores de P

melhor sistema de distribuição

posse de produto diferenciado

investimento direto

motivado pelas atividades domésticas, não pela taxa de juros

algumas indústrias, em alguns países

enfoque econômico




papel do controle a) garantia da segurança do investimento

b) eliminação da concorrência entre a firma estrangeira e firmas de outros países

c) apropriação do retorno de vantagens: monopólio

imperfeições de mercado

mais vantajoso coordenar as atividades de produção dentro da firma que pela mediação de mercados

enfoque econômico




custos de internacionalização

altos custos fixos (informação: língua, economia, legislação, política)

discriminação contra empresas estrangeiras

riscos das taxas de câmbio

enfoque econômico



II. Teoria do ciclo do produto Raymond Vernon (1960)

investimentos diretos: ligados fases do ciclo de vida

1ª) introdução: em países industrializados; tecnologia mutante; desenv. de mercado interno e investimentos em P&D

2ª) crescimento: demanda externa; fase de ajustamento; produção em massa; produção se espalha para outros países desenvolvidos

3ª) maturação: produção padronizada; tecnologia estável e eficiente; busca da minimização de custos. (não demanda mais mão de obras especializada); transferência da produção

enfoque econômico



III. Teoria da Interna-cionaliza-ção Peter Buckley e Mark Casson (1976 e 1983)

razões da criação de novas unidades

só se concretizam se os custos das trocas de mercado os superam

evitar incertezas de mercado

tendência a internacionalização quando há grande volume de trocas entre firmas

posse de um monopólio com demanda crescente

enfoque econômico



IV. Para-digma eclético John Dunning (1970)

teoria da produção internacional

firmas devem possuir vantagens sobre os competidores

prefere internacionalizar que ceder os direitos de produção

benefícios econômicos locais

positivamente relacionada à capacidade tecnológica mundial e sua distribuição entre os países

enfoque econômico



V. Escola de Uppsala J. Johanson & J. Vhalne (1977)

teoria do comportamento organizacional

aquisição gradual, integração e uso do conhecimento sobre mercados estrangeiros e operações

produto de muitas decisões (exportação, estabelecimento de subsidiária, etc.)

tipo incremental: de atividades simples para mais complexas

distância psíquica: soma dos fatores que impedem o fluxo de informações

enfoque organizacional



VI. Escola Nórdica S. Andersson (2000)

papel do empreendedor

integra a abordagem de que os negócios internacionais são afetados não só por questões econômicas, mas políticas e sociais

resgata a figura do empreendedor de Schumpeter (1934)

habilidade em lidar com diferentes combinações; convencer terceiros a investir; dentro de um timing

internacionalização não é atividade separada da firma, mas parte ou consequência da estratégia




VI. Escola Nórdica S. Andersson (2000)

tipos de empreendedor

TÉCNICOS: inovação técnica; internacionalização não é seu foco

MARKETING: escolha de mercados; pensam mais na marca que no produto

ESTRUTURAIS: nível corporativo, raramente em operacionais; reestruturam empresas e indústrias; prefere fusões e aquisições na busca pelo monopólio




abordagens complementares e não excludentes

questões econômicas e organizacionais devem ser levadas em consideração



HEMAIS, Carlos A.; HILAL, Adriana. Teorias, paradigma e tendências em negócios internacionais: de Hymer ao empreendedorismo. In: HEMAIS, Carlos A. (org.). O desafio dos mercados externos: teoria e prática na internacionalização da firma. Rio de Janeiro: Mauad, 2004.

bibliografia consultada

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