TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA COMO TRATAMENTO...

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06/05/2014 1 A Fonoaudiologia nos DRS. É uma possibilidade terapêutica eficaz? Quando? 2014 Giovana Diaféria Fonoaudióloga ANATOMIA FUNÇÃO FARINGE Schwab et al., 1993; Kushida et al., 2006 fisiopatologia multifatorial SAOS - Cirúrgico - Não cirúrgico COMPORTAMENTAL FARMACOLÓGICO AIO CPAP TREINAMENTO MUSCULAR VAS Canto Ojay & Ernst, 2000 Sopro Puhan et al., 2006 Neuroestimulação Randerath et al., 2004 Fonoterapia Guimarães et al., 2009 TRATAMENTOS PARA SAOS Giovana Diaféria

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06/05/2014

1

A Fonoaudiologia nos DRS. É

uma possibilidade terapêutica

eficaz? Quando?

2014

Giovana Diaféria

Fonoaudióloga

ANATOMIAFUNÇÃO

FARINGE

Schwab et al., 1993; Kushida et al., 2006

fisiopatologia multifatorial

SAOS

- Cirúrgico

- Não cirúrgico

• COMPORTAMENTAL

• FARMACOLÓGICO

• AIO

• CPAP

• TREINAMENTO MUSCULAR VAS

– Canto Ojay & Ernst, 2000

– Sopro Puhan et al., 2006

– Neuroestimulação Randerath et al., 2004

– Fonoterapia Guimarães et al., 2009

TRATAMENTOS PARA SAOS

Giovana Diaféria

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benefícios aos pacientes com ronco primário e SAOS

Ojay & Ernst, 2000

PROCEDIMENTO

TERAPÊUTICO

não invasivo

simples

seguro

sem risco

baixo custo

FONOTERAPIA

FONOTERAPIA

Oliveira et al., 1997; Guimarães et al., 2009; Pitta et al., 2005

• Exercícios fonoterápicos orofaringe

isométricos tensão muscular

isotônicos mobilidade

isocinéticos resistência

• tônus muscular dos tecidos moles

língua, faringe e palato mole

ronco e da gravidade SAOS

Oliveira et al., 1997; Guimarães et al., 2009; Pitta et al., 2005

FONOTERAPIA

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• São escassos os trabalhos que demonstram o real beneficio da fonoterapia no tratamento da SAOS

– Metodologia: registro ronco / PSG

– Sem comparação com o tratamento padrão – CPAP

• Hipóteses

– A fonoterapia seria efetiva como tratamento isolado na SAOS ?

– A fonoterapia seria efetiva como tratamento coadjuvante ao CPAP na SAOS?

– A fonoterapia isolada ou associada ao CPAP tem efeito a longo prazo?

FONOTERAPIA

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA COMO

COADJUVANTE AO TRATAMENTO COM

APARELHO DE PRESSÃO AÉREA POSITIVA

CONTÍNUA EM PACIENTES COM A SAOS

Orientadora: Dra. Lia Bittencourt

Co-orientador: Dr. Rogério Santos-Silva

Colaboradores: Dra. Fernanda Haddad, Dra. Silvana Bommarito

2012

DISCIPLINA DE MEDICINA E BIOLOGIA DO SONO

DEPARTAMENTO DE PSICOBIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Fonoaudióloga: Giovana Diaféria

Avaliar os efeitos de um programa de

exercícios fonoterápicos no tratamento de

pacientes com SAOS nos parâmetros

clínicos e polissonográficos

Avaliar o efeito adicional da terapia

fonoaudiológica ao tratamento com CPAP

OBJETIVOS

Giovana Diaféria

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• CASUÍSTICA

– 100 pacientes adultos => 25 e 65 anos

– Instituto do Sono

– Diagnóstico de SAOS (CIDS, 2005)

– IMC < 35 Kg/m2

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFESP (CEP 2002/08) e registrado no ClinicalTrials.gov (NCT01289405)

MÉTODOS

Giovana Diaféria

Avaliação Otorrinolaringológica

Alterações Nasais: 1 das seguintes:

Desvio septal grau II ou III

Desvio septal grau I + queixa de obstrução nasalou rinopatia freqüente

Hipertrofia das conchas nasais inferiores +queixa de obstrução nasal ou rinopatia frequente

Giovana Diaféria

Avaliação Otorrinolaringológica

Alterações Craniofaciais: 1 das 3 alterações:

OU

OU

Giovana Diaféria

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Avaliação Otorrinolaringológica

Alterações Faríngeas: 3 das seguintes:

Palato mole web

Palato mole espesso

Palato mole posteriorizado

Pilares medianizados

Úvula longa

Úvula espessa

Tonsilas grau III ou IV

Giovana Diaféria

Alterações Orofaringe

Grau I

Grau II

Grau III

Grau IV

Desenho Experimental do Estudo

MÉTODOS

Giovana Diaféria

TERAPIA PLACEBO• Exercícios sem função terapêutica p/ fonoterapia

(relaxamento e alongamento da musculatura cervical)

Movimento de rotação

lateral da cabeça esquerdo

Movimento de extensão

lateral esquerdo contra resistência

Movimento de rotação

lateral da cabeça direito

Movimento de extensão

lateral direito contra resistência

Cunali et al., 2009

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TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

MM. Palato Moletensor do véu palatino

levantador do véu palatino

palatofaríngeo

úvula

MM. Línguagenioglosso

hioglosso

palatoglosso

estiloglosso

longituadinal S e L

MM. Suprahióideosmilo-hióideo

geniohiódeo

digástrico

tireóideo

MM. Labiaisorbicular dos lábios

transverso

angulares

verticais

MM. Faciaisbucinador,

quadrado do lábio sup/inf

zigomático

triangular

canino

incisivo do lábio sup/inf

Giovana Diaféria

1. Restabelecer respiração nasal

1. Melhor condicionamento físico

2. Uso de micropore se necessário

3. Bandagem elástica

3. Trabalhar olfato e paladar

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

Língua – afilamento lingualLíngua – ponta da língua contra a membrana de

latéx

Músculo Língua– forçando a base da língua contra o

assoalho da boca enquanto mantém a ponta da língua

em contato com os dentes incisivos inferiores

Músculo Língua – Escovação da superfície superior da

língua enquanto esta posicionada no assoalho da boca

Fujiu & Logemann, 1996; Logemann et al., 1997; Furkin, 1999;

Furkin & Santini,1999; Ferraz, 2001; Krakauer et al., 2003; Carvalho, 2003;

Marchesan, 2004; Burger et al., 2004; Guimarães et al., 2009

Língua, Suprahióideos, faringe - Elástico ortodôntico

Isotônico e Isométrico - retirá-lo da língua

MM.Língua, Supra-hióideos, Constritores faringe

Elástico ortodôntico – Isotônico e Isométrico

retirá-lo da língua sem ajuda dos dentes

MÚSCULOS DA LÍNGUA

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MÚSCULOS DA LÍNGUA

Pró-Fono

Língua, Suprahióideos, faringe

Fujiu & Logemann, 1996; Logemann et al., 1997; Furkin, 1999;

Furkin & Santini,1999; Ferraz, 2001; Krakauer et al., 2003; Carvalho, 2003;

Marchesan, 2004; Burger et al., 2004; Guimarães et al., 2009

MM constritores da faringe, Língua, supra-

hióideos - Tongue Holding, c/ mãos em

gancho

MM. Língua,Supra-hióideos –

Acoplamento lingual em palato duro Língua – movimento lingual ântero-posterior iniciando

em papila palatina e terminando em palato mole

MM. Língua, Suprahióideos –

Acoplamento lingual em palato duro

Língua – Acoplamento da ponta da língua em

palato duro

MÚSCULOS SUPRAHIÓIDES

Fujiu & Logemann, 1996; Logemann et al., 1997; Furkin, 1999;

Furkin & Santini,1999; Ferraz, 2001; Krakauer et al., 2003; Carvalho, 2003;

Marchesan, 2004; Burger et al., 2004; Guimarães et al., 2009

Mastigação com garrote - masseter (exercício isométrico)

Recrutamento do m. bucinador contra o dedo

que está introduzido na cavidade oral,

pressionando o para fora.

Palato mole, faringe e músculos suprahióideos, movimentos de sucção e sopro

Palato mole, faringe e músculo supra-hióideos

e esfíncter velo-faringeo movimentos orais de

sucção e sopro

Pressão do orbicular da boca e em seguida

contração do bucinador intermitente

Palato mole, faringe, bucinadores e mm. supra-hióideos inseri-la parcial/e dentro da boca e succionar água sem empurrar êmbolo c/ mão

MÚSCULOS FACIAIS

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MÚSCULOS FACIAIS

Pró-Fono

Fujiu & Logemann, 1996; Logemann et al., 1997; Furkin, 1999;

Furkin & Santini,1999; Ferraz, 2001; Krakauer et al., 2003; Carvalho, 2003;

Marchesan, 2004; Burger et al., 2004; Guimarães et al., 2009

Emissão a vogal oral /a/ intermitente (exercicio isotônico) e contínuo (exercício isométrico)

Elevação do palato mole continuo com a vogal /a/ sem sonoridade, ou seja, manter o palato mole elevado sem sonoridade

Elevação do palato mole continuo com a vogal /a/ sem sonoridade, ou seja, manter o palato mole elevado sem sonoridade

Forçando a base da língua contra o assoalho da boca

enquanto mantém a ponta da língua em contato com

os dentes incisivos inferiores

Forçando a base da língua contra o assoalho da boca

enquanto mantém a ponta da língua em contato com

os dentes incisivos inferiores com emissão da vogal /a/

MÚSCULOS PALATO MOLE

Pressão do orbicular da boca e em seguida

contração do bucinador intermitente

Pressão do orbicular da boca e em seguida

contração do bucinador intermitente Sopro – vedamento labial

Contração dos lábios contra a membrana

de latéx Força de sucção com os lábios superior e inferior

MÚSCULOS LABIAIS

Fujiu & Logemann, 1996; Logemann et al., 1997; Furkin, 1999;

Furkin & Santini,1999; Ferraz, 2001; Krakauer et al., 2003; Carvalho, 2003;

Marchesan, 2004; Burger et al., 2004; Guimarães et al., 2009

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MÚSCULOS LABIAIS

Pró-Fono

MÚSCULOS VAS

RESPIRONICSThreshold PEP

EXERCÍCIOS ISOCINÉTICOS

Exercício de abertura contra-resistência

Exercício de movimento protrusivo

contra- resistência

Exercício de lateralidade esquerda contra-

resistência

Okeson, 1998; Molina, 1999; Bianchini E, 2010

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EXERCÍCIOS ISOCINÉTICOS

Lateralidade mandibular Abertura corrigida

Movimento protrusivo leve Acoplamento de língua

Okeson, 1998; Molina, 1999; Bianchini E, 2010

RESULTADOS

ESE

(pré, 1 mês e 3 meses de tratamento)

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RESULTADOS

Abolição do ronco subjetivo e melhora da SED com CPAP (Kushida et al., 2006)

Melhora subjetiva do ronco e SED com exercícios que aumentam o TM da VAS (Valbuza et al., 2010; Puhan et al., 2005; Guimarães et al., 2009; Ojay & Ernst, 2000; Oliveira et al., 1997)

Teste GLM, posthoc Tukey*Pré vs. Pós p< 0,001; ¥ Pré vs. Washout p<0,02; Ʊ Pós vs. Washout p<0,01; ▲Placebo (pós) vs. Fonoterapia (pós) p=0,04;

† Placebo (pós) vs. CPAP (pós) p<0,04; # Placebo (pós) vs. CPAP+Fonoterapia (pós) p<0,04

PLACEBO (N=24) FONOTERAPIA (N=27) CPAP (N=27) CPAP+FONO (N=22)

Parâmetros Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout P

Freq. Ronco 9,1±1,8 †#7,1±3,2 7,2±3,1 8,5±2,3 4,9±3,2 * 5,4±3,3¥ 8,8±2,1 3,1±4,1 * 8,3±3,0 Ʊ 8,9±4,1 3,9±4,2 * 6,8±3,1 Ʊ <0,001

Intens. Ronco 8,6±2,2 †#6,2±3,6 6,0±3,1 7,7±2,3 4,3±2,8 * 4,8±3,1¥ 8,1±2,4 2,6±3,6 * 6,6 ± 3,1 Ʊ 8,5±2,3 3,1±3,2 * 5,9±2,7 Ʊ ¥ <0,001

Giovana Diaféria

9,1±1,8 ▲†#7,1±3,2

8,5±2,3 4,9±3,2 *

8,8±2,1 3,1±4,1 *

8,9±4,1 3,9±4,2 *

RESULTADOS

Abolição do ronco subjetivo e melhora da SED com CPAP (Kushida et al., 2006)

Melhora subjetiva do ronco e SED com exercícios que aumentam o TM da VAS (Valbuza et al., 2010; Puhan et al., 2005; Guimarães et al., 2009; Ojay & Ernst, 2000; Oliveira et al., 1997)

Teste GLM, posthoc Tukey*Pré vs. Pós p< 0,001; ¥ Pré vs. Washout p<0,02; Ʊ Pós vs. Washout p<0,01; ▲Placebo (pós) vs. Fonoterapia (pós) p=0,04;

† Placebo (pós) vs. CPAP (pós) p<0,04; # Placebo (pós) vs. CPAP+Fonoterapia (pós) p<0,04

PLACEBO (N=24) FONOTERAPIA (N=27) CPAP (N=27) CPAP+FONO (N=22)

Parâmetros Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout P

Freq. Ronco 9,1±1,8 †#7,1±3,2 7,2±3,1 8,5±2,3 4,9±3,2 * 5,4±3,3¥ 8,8±2,1 3,1±4,1 * 8,3±3,0 Ʊ 8,9±4,1 3,9±4,2 * 6,8±3,1 Ʊ <0,001

Intens. Ronco 8,6±2,2 †#6,2±3,6 6,0±3,1 7,7±2,3 4,3±2,8 * 4,8±3,1¥ 8,1±2,4 2,6±3,6 * 6,6 ± 3,1 Ʊ 8,5±2,3 3,1±3,2 * 5,9±2,7 Ʊ ¥ <0,001

Giovana Diaféria

8,6±2,2 ▲†#6,2±3,6

7,7±2,3 4,3±2,8 *

8,1±2,4 2,6±3,6 *

8,5±2,3 3,1±3,2 *

Dados das horas de uso do aparelho CPAP dos grupos

CPAP e CPAP+Fonoterapia, após uma semana, um mês e

três meses de uso do aparelho

HORAS DE USO DO CPAP

Grupo CPAP Grupo CPAP+Fonoterapia P

1 semana 3,8 ± 2,1 5,3 ± 1,8 0,01

1 mês 4,2 ± 2,1 5,0 ± 2,1 0,24

3 meses 3,6 ± 1,8 5,1 ± 2,3 0,02

Teste "t" de Student

RESULTADOS

Giovana Diaféria

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RESULTADOS

- Adesão ao CPAP baseada na quantidade de dias que os pacientes usaram o aparelho > 4 h/noite em > 70% das noites

GRUPOS %

CPAP 30

CPAP+Fonoterapia 50

ADESÃO AO CPAP

Giovana Diaféria

Dados da pressão terapêutica nas polissonografias

realizadas nos momento pré e pós tratamento nos

Grupos CPAP e CPAP+Fonoterapia

Teste "t" de Student

Pressão Terapêutica (cmH2O)

Grupo CPAP Grupo CPAP + Fonoterapia P

Início tratamento com CPAP 9,8 ± 2,2 9,1 ± 2,2 0,25

Final tratamento com CPAP 9,6 ± 2,0 8,9 ± 1,6 0,21

RESULTADOS

Associação da PCPAP com aspectos craniofaciais (Cunha et al., 2012; Akahoshi et al., 2009;

Akashiba et al., 2001) e com cirurgia nasal e orofaringea (Zonato et al., 2006 e Nakata et al., 2005)

Giovana Diaféria

Dados objetivos do sono obtidos pela polissonografia dos

grupos Placebo, Fonoterapia, CPAP e CPAP+Fonoterapia, nas

condições pré tratamento, pós tratamento e “washout”

Teste GLM, posthoc Tukey

* Pré vs. Pós p<0,001; Ʊ Pós vs. Washout p<0,001;▲Placebo (pós) vs. Fonoterapia (pós) p<0,001;

† Placebo (pós) vs. CPAP (pós) p<0,04; # Placebo (pós) vs. CPAP + Fonoterapia (pós) p<0,02

RESULTADOS

Efeitos positivos no IAH com o tratamento com CPAP (Kushida et al., 2006) e com fonoterapia isolada (Guimarães et al., 2009; Pitta et al., 2007)

PLACEBO (N=24) FONOTERAPIA (N=27) CPAP (N=27) CPAP+FONO (N=22)

Parâmetros Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout P

IAH 27,8±20,3 ▲†# 30,6±21,8 27,8±15,0 28,0±22,7 13,9±18,5 * 21,3±21,4 34,4±22,4 4,3±4,0 * 29,7±25,4 Ʊ 30,4±19,8 3,4±2,7 * 29,6±25,1 Ʊ <0,001

ES (%) 82,4±10,2 85,2±9,3 84,1±12,4 85,7±9,5 84,5±13,1 84,4±11,5 86,9±9,9 86,6±7,8 86,7±7,9 84,1±9,7 88,1±7,5 85,5±11,7 0,83

S1 (%) 5,5±3,7 5,5±4,6 4,8±3,1 4,8±3,8 5,1±3,7 4,5±3,8 5,2±3,1 5,7±3,6 6,0±3,8 4,0±2,3 4,1±2,0 4,5±3,2 0,8

S2 (%) 54,9±5,8 53,0±10,1 53,2±7,5 61,4±9,4 56,5±10,2 57,6±11,6 53,1±11,7 45,3±9,3 52,9±14,8 56,5±10,5 48,1±11,3 51,5±13,5 0,49

S3+S4 (%) 16,5±5,4 19,9±11,7 19,8±8,5 14,0±7,5 18,5±11,0 16,9±8,5 18,8±9,0 25,2±7,4 18,0±10,6 18,7±8,2 25,4±7,8 22,2±11,0 0,08

REM (%) 21,1±5,8 21,0±5,6 20,2±6,8 17,9±5,4 18,0±5,9 19,2±7,0 20,9±5,6 22,4±6,5 21,5±7,2 19,1±5,8 20,6±7,1 19,7±6,2 0,86

ID 24,9±13,6 †#26,7±16,6 22,6±11,1 26,3±18,7 21,3±15,6 23,4±16,9 28,2±14,9 11,8±5,6 * 28,4±20,5 Ʊ 27,7±15,5 11,7±5,3 * 28,0±21,2 Ʊ <0,001

SpO2 média (%) 93,8±1,4 94,0±1,7 94,0±1,4 93,9±1,7 94,2±1,5 93,9±1,6 94,0±1,4 95,6±1,2 94,0±1,5 94,1±1,8 95,5±1,0 93,9±1,4 0,08

SpO2 min(%) 82,6±6,3 82,8±6,2 82,9±7,0 83,7±7,7 84,9±8,8 83,0±8,0 80,4±6,8 90,2±3,6 * 81,8±6,7 Ʊ 80,5±11,0 89,3±4,1 * 81,2±8,3 Ʊ <0,001

Giovana Diaféria

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Dados objetivos do sono obtidos pela polissonografia dos

grupos Placebo, Fonoterapia, CPAP e CPAP+Fonoterapia, nas

condições pré tratamento, pós tratamento e “washout”

Teste GLM, posthoc Tukey

* Pré vs. Pós p<0,001; Ʊ Pós vs. Washout p<0,001;▲Placebo (pós) vs. Fonoterapia (pós) p<0,001;

† Placebo (pós) vs. CPAP (pós) p<0,04; # Placebo (pós) vs. CPAP + Fonoterapia (pós) p<0,02

RESULTADOS

Efeitos positivos no IAH com o tratamento com CPAP (Kushida et al., 2006) e com fonoterapia isolada (Guimarães et al., 2009; Pitta et al., 2007)

PLACEBO (N=24) FONOTERAPIA (N=27) CPAP (N=27) CPAP+FONO (N=22)

Parâmetros Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout Pré Pós Washout P

IAH 27,8±20,3 ▲†# 30,6±21,8 27,8±15,0 28,0±22,7 13,9±18,5 * 21,3±21,4 34,4±22,4 4,3±4,0 * 29,7±25,4 Ʊ 30,4±19,8 3,4±2,7 * 29,6±25,1 Ʊ <0,001

Giovana Diaféria

27,8±20,3 ▲†#30,6±21,8

28,0±22,7 13,9±18,5 *

34,4±22,4 4,3±4,0 *

30,4±19,8 3,4±2,7 *

Coeficiente de correlação de Spearman entre as medidas do

índice de Mallampati Modificado, força da musculatura da língua

e força da musculatura do palato mole nos grupos Placebo,

Fonoterapia, CPAP e CPAP+Fonoterapia

Delta pós - pré tratamento Delta "washout" - pré tratamento

IMM vs. Força

de língua

IMM vs. Força

de Palato Mole

IMM vs. Força

de língua

IMM vs. Força

de Palato Mole

Grupo Placebo-0,321

(p=0,13)

0,094

(p=0,66)

0,00

(p=0,99)

0,36

(p=0,12)

Grupo Fonoterapia-0,759

(p<0,001)

-0,716

(p<0,001)

-0,32

(p=0,10)

-0,17

(p=0,37)

Grupo CPAP-0,192

(p=0,34)

-0,302

(p=0,12)

0,12

(p=0,59)

-0,002

(p=0,99)

Grupo CPAP+Fonoterapia-0,998

(p<0,001)

-0,987

(p<0,001)

-0,24

(p=0,27)

-0,36

(p=0,09)

RESULTADOS

Guimarães et al., 2009

Giovana Diaféria

EXEMPLOS

SAOS LEVE

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14

O índice de apneia/hipopnéia foi de 8,0/hora.

Saturação média de 95,2% e mínima de 91,0%

Data: 02/03/10

Caso 1

Giovana Diaféria

O índice de apneia/hipopnéia foi de 1,5/hora.

Saturação média de 95,7% e mínima de 92,0%

Data: 28/06/10

Caso 1

Giovana Diaféria

O índice de apneia/hipopnéia foi de 14,7/hora

Saturação média de 95,2% e mínima de 91,0%

Data: 02/abr/10

Caso 2

Giovana Diaféria

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15

O índice de apneia/hipopnéia foi de 4,4/hora

Saturação média de 94,8% e mínima de 90,0%

Data: 23/8/2010

Caso 2

Giovana Diaféria

EXEMPLOS

SAOS MODERADO

O índice de apneia/hipopnéia foi de 25,9/hora

Saturação média de 94,7% e mínima de 88,0%

Data: 27/mar/10

Caso 1

Giovana Diaféria

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O índice de apneia/hipopnéia foi de 10,4/hora

Saturação média de 95,7% e mínima de 90,0%

Data: 6/5/2010

Caso 1

Giovana Diaféria

O índice de apneia/hipopnéia foi de 17,2/hora

Saturação média de 96,0% e mínima de 87,0%

Data: 11/nov/08

Caso 2

Giovana Diaféria

O índice de apneia/hipopnéia foi de 3,4/hora.

Saturação média de 96,9% e mínima de 92,0%

Data: 24/fev/09

Caso 2

Giovana Diaféria

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EXEMPLOS

SAOS GRAVE

O índice de apneia/hipopnéia foi de 45,1/hora.

Saturação média de 92,0% e mínima de 82,0%

Data: 12/out/09

Caso 1

Giovana Diaféria

O índice de apneia/hipopnéia foi de 16,2/hora

Saturação média de 93,0% e mínima de 80,0%

Data: 6/mar/10

Caso 1

Giovana Diaféria

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O índice de apneia/hipopnéia foi de 40,4/hora

Saturação média de 95,7% e mínima de 73,0%

Data: 01/dez/09

Caso 2

Giovana Diaféria

O índice de apneia/hipopnéia foi de 17,4/hora

Saturação média de 97,8% e mínima de 83,0%

Data: 29/6/10

Caso 2

Giovana Diaféria

Fonoterapia foi capaz de:

reduzir a sonolência diurna, frequência e intensidade do ronco, gravidade da apneia

fortalecer a língua e palato mole

melhorar a qualidade de vida relacionada aos domínios físico e capacidade funcional

Após o período sem tratamento, a Fonoterapiamanteve a melhora da intensidade e frequência do ronco, qualidade de vida - capacidade funcional

BENEFÍCIOS

Giovana Diaféria

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CPAP foi mais efetivo no tratamento da SAOS (isolado

ou associado à fonoterapia), sendo que:

GRUPO CPAP + FONOTERAPIA:

Melhora na adesão ao tratamento com CPAP,

já na primeira semana de uso

Fonoterapia foi capaz de fortalecer a língua e

palato mole

Fonoterapia em pacientes com SAOS poderia ser considerado um tratamento alternativo e uma estratégia de intervenção coadjvante na adesão ao uso do CPAP

Giovana Diaféria

BENEFÍCIOS

ATENDIMENTO

FONOAUDIOLÓGICO NO DRS

INDICAÇÃO

Mulheres, homens

IMC < 35 Kg/m2 (melhor resposta ao tratamento)

Ronco primário

SRVAS

Pacientes com SAOS

Ausência de alterações acentuadas da orofaringe,

rinofaringe e craniofacial

Giovana Diaféria

ATENDIMENTO

FONOAUDIOLÓGICO NO SONO

OBJETIVO DA INDICAÇÃO AO TRATAMENTO

Melhorar a adesão ao uso do CPAP e AIO

Efeitos colaterais com uso do AIO: dor ou

desconforto da musculatura mastigatória,

tecidos moles da cavidade oral e ATM

Respirador Oral - pós cirúrgico

Pós cirurgia ortognática

Giovana Diaféria

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20

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• Exercícios fonoterápicos orofaringe

isométricos tensão muscular

isotônicos mobilidade

isocinéticos resistência

• tônus muscular dos tecidos moles

língua, faringe e palato mole

ronco e da gravidade SAOS

Oliveira et al., 1997; Guimarães et al., 2009; Pitta et al., 2005

FONOTERAPIA

AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO

Avaliação ORL

perfil facial, rinoscopia, oroscopia

Antropométrica

Giovana Diaféria

IMC, circunferência cervical e abdominal

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Avaliação Fonoaudiológica

Exame clínico

Avaliação da MO (tônus e mobilidade): língua,

lábios (S e I), bucinadores, masseteres, véu

palatino, supra e infra hióideos

Funções: mastigação, sucção, deglutição,

fala, respiração e voz

Giovana Diaféria

Avaliação Fonoaudiológica

Exame clínico

Contração de bucinador

Palpação de masseter bidigital

Bianchini EMG, 2010

Avaliação Fonoaudiológica

Exame clínico

Palpação bidigital do assoalho

da boca e musculatura suprahióidea

Palpação da musculatura suprahióidea

Bianchini EMG, 2010

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Avaliação Fonoaudiológica

Exame clínico

Guimarães I, 1995

Lábios Língua Palato mole e duro

Avaliação Fonoaudiológica

Protocolo de Prosopometria da Face

- Medidas prosopométricas extra e intra orais(paquímetro digital)

- Medida quantitativa de tamanho (comprimento MM) e

proporções da região orofacial;

- Avaliação objetiva da morfologia orofacial.

Giovana Diaféria

Avaliação Fonoaudiológica

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TRATAMENTO

FONOAUDIOLÓGICO

HIGIENE

DO SONO

Giovana Diaféria

TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

Objetivos:

1. Restabelecer a respiração nasal

2. Melhorar o tônus, mobilidade muscular

e postura dos tecidos moles da orofaringe

3. Adequar as funções orofaciais

respiração, deglutição, sucção e mastigação

Giovana Diaféria

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ADESÃO AO USO CPAP

P=0,02

Adesão ao CPAP com base na quantidade de dias que os pacientes usaram o aparelho

>4 h/noite => 30% dos pacientes do grupo CPAP e 50% do grupo CPAP+Fonoterapia

Fonoterapia em pacientes com SAOS poderia ser

considerado um tratamento alternativo e uma

estratégia de intervenção coadjvante na adesão

ao uso do CPAP

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O ser humano atinge o melhor de si dormindo bem

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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AIO

• Tipos:

– Retentor de língua

– Retrator maxilo mandibular – Av. mandibular

• Indicações:

– SAHOS leve e moderada

– SAHOS grave que não adaptou ao CPAP e

que não quer ou não tem condições clínicas

p/ intervenção cirúrgica

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AIO - Particularidades

• 7 a 9 dentes em cada arcada dentária

• Disfunção de ATM – fator limitante / Uso

• Implantes – não é fator limitante / Uso

OBESIDADE

ALT. ANATÔMICA DE VAS

LIMITANTES /

Sucesso

CONSIDERAÇÕES

• SAHOS – Fisiopatologia multifatorial e

evolutiva

• Tratamento de escolha - CPAP

• Outras opções de tratamento

– Para pacientes com quadros mais leves –

intuito curativo

– Para adaptar melhor o CPAP – reduzir a

resistência da VAS – intuito coadjuvante

QUADRO CLÍNICO

Exame Físico• Geral: IMC, PA

• Inspeção: sinais de retrognatia

• Rinoscopia: Septo nasal , conchas

• Oroscopia:

– Palato mole e úvula

– Amigdalas

– Língua

– Palato duro e mordida

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Esqueleto facial

Inspeção

>2 mm

Esqueleto facial

Palato duro

• Palato duro ogival

– Hipoplasia maxilar

VAS

Palato mole: web, espesso e

posteriorizado

Úvula: longa e espessa

Pilares medianizados

Língua volumosa

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Grau I Grau II Grau III Grau IV

Índice de Mallampati ModificadoFriedmann, 1999

Grau I Grau II Grau III Grau IV

Graduação das tonsilas palatinas

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