Tese de Mestrado em Cirurgia - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas....

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Tese de Mestrado em Cirurgia - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Área de Cirurgia Revascularização do Miocárdio sem Circulação Extracorpórea Salomón Soriano Ordinola Rojas Orientador: Prof. Dr. Reinaldo Wilson Vieira Campinas 2001

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Tese de Mestrado em Cirurgia - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Área de Cirurgia

Revascularização do Miocárdio sem Circulação Extracorpórea

Salomón Soriano Ordinola Rojas

Orientador: Prof. Dr. Reinaldo Wilson Vieira

Campinas2001

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“Doença letal, cujos sintomas eram

provocados por obstrução das artérias do

coração”.

Heberden, 1764

Angina

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• Sintomas– Durante ou após exercícios físicos– Ligados a fatores emocionais– Relacionados a refeições copiosas

• Manifestações– Ardência precordial– Sensação de opressão– Dor de caráter constritivo

Angina

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• Predispostos em:– Homens de meia idade– Obesos– Sedentários– Hábitos alimentares extravagantes

• Conjunto de sintomas foi rotulado como “Angina Pectoris”.

Angina

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Taxa de mortalidade específica por doença isquêmica (46,82%)

Região Taxa de doença isquêmica coração (%)

Norte 15,74

Nordeste 24,84

Sudeste 56,43

Sul 64,91

Centro-Oeste 32,37

Data Sus – Governo da República Federativa do Brasil/1998

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Anatomia das Artérias Coronárias

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Tratamento Clínico

Tratamento Clínico

HemodinâmicoHemodinâmico

CirúrgicoCirúrgico

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Tratamento Clínico

• Vasodilatadores coronarianos

• Antiagregantes plaquetários

• Inibidores da ECA

-bloqueadores

• Bloqueadores canal cálcio

• Trombolíticos

• Heparina e Anticoagulante oral

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Tratamento Hemodinâmico

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Tratamento Hemodinâmico

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Tratamento Hemodinâmico

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Tratamento Cirúrgico

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Histórico da RM

• Métodos diretos:– 1910 – Carrel – enxertos arteriais e venosos– 1957 – Bailey – endarterectomia coronária– 1959 – Senning – endarterectomia com CEC– 1961 – Goetz – anastomose ATID com CD– 1962 – Oliveira – ATIE com ME sem CEC– 1967 – Kolessov – ATIE com a.interventricular

anterior

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Histórico da RM

• 1960 – Dubost – lesão óstio coronária esquerda

• 1967 – Favaloro – interposição v. safena

• 1968 – Favaloro – “ponte” de safena

• 1968 – Zerbini – técnica de Vinenberg

• 1970 – Jatene – “ponte” de safena

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Histórico da RM

• Métodos indiretos:– 1920 – Jonnesco – ressecção simpática– 1930 – Sussman – denervação cardíaca– 1937 – Blumgart – tireoidectomia subtotal– 1939 – Thompson – pericardite adesiva– 1946 – Vineberg – implante ATIE

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RM sem CEC

• 1967 – Kolessov – ATIE com a.interventricular anterior e a.circunflexa

• 1980 – Benetti e 1982 – Buffolo – RM sem CEC

• 1991 – Rivetti & Gandra – “shunt” intracoronário

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RM sem CEC

• 1996 – Borst e 1998 – Jansen –

estabilizadores mecânicos.

• 1999 – Calafiore e Hart – enxertos

arteriais.

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Objetivo

Avaliação do pós-operatório imediato de

diferentes enxertos empregados para

revascularização completa do miocárdio

sem CEC e analisar as intercorrências intra

e pós-operatórias imediatas.

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Casuística e Método

• 112 pacientes

• Março/99 a julho/2000

• 89 (79,5%) – sexo masculino

• 39 – 85 anos (64,5)

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Método Estatístico

• Estatística descritiva

• Inferência estatística

• Intervalo de confiança adotado – 95%

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Antecedentes patológicos PacientesHipertensão arterial essencial 77 (68,8%)Insuficiência vascular periférica 6 (5,4%)

IM

antes 30 dias

após 30 dias

21 (18,8%)

22 (19,6%)

Insuficiência renal crônica 5 (4,5%)DPOC 9 (8,0%)Tabagismo 55 (49,1%)Diabetes 33 (29,5%)

RM sem CEC - Antecedentes

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Critérios de Indicação

• Lesão 70% luz

• Diâmetro 1,5 mm

• Cineangiocoronariografia sem suspeita de vaso intramiocárdico e calcificação a. coronária.

• Estabilidade hemodinâmica durante ato operatório.

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020406080

100120140160

2 3 4

Número de enxertos

RM sem CEC

154

102

23

Spooner H T – A two year, three institution experience with the MedtronicOctopus: systematic off-pump surgery. Ann Thorac Surg 1999; 68: 1478-1483

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0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Um Dois Três Quatro Cinco

Revascularização do Miocárdio sem CEC - Número de Pontes

34,3%

51,5%

13,5%

0,6% 0,1%

AGUIAR LF, Revascularização do Miocárdio sem Circulação Extracorpórea: resultados da experiência de 18 anos de sua utilização. Rev.Bras.Cir. Cardiovasc 2001.

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0%

10%

20%

30%

40%

50%

1 2 3 4

Número de enxertos

RM sem CEC - Distribuição dos Doentes

15,1%

47,3%

36,6%

0,9%

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Preparo do Paciente

• Monitorização do ritmo cardíaco

• Oxímetro de pulso

• PAM

• Cateterismo v. periférica

• Acesso venoso central

• Assepsia e Antissepsia

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Pré-Medicação e Indução Anestésica

• Pré-anestésico:

Midazolam – l hora antes cirurgia

• Indução Anestésica:

Midazolam

Propofol – 6 minutos

Alfentanil – 6 minutos

Vecurônio – apnéia e 2 minutos antes IOT

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Técnica Cirúrgica

• Esternotomia mediana

• Enxertos utilizados:

– ATID

– ATIE

– a. radial

– a. gastroepiplóica

– v. safena interna

• Heparina – 2-3 mg/Kg

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Distribuição das artérias coronárias revascularizadas e o correspondente enxerto

Artéria Revascularizada

Enxertos Número de

Pacientes

Porcentagens

ARTÉRIA INTERVENTRICULAR

ANTERIOR

ATIE

ATID

A. RADIAL

V. SAFENA

ATIE + RADIAL

96

1

1

6

1

85,7%

0,9%

0,9%

5,4%

0,9%

RM SEM CEC

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Artéria Revascularizada

Enxertos Número de Pacientes

Porcentagens

ARTÉRIA DIAGONAL ATIE

A. Radial

V. Safena

7

13

7

6,3%

11,6%

6,3%

ARTÉRIA DIAGONALIS

ATID

A. Radial

V. Safena

1

2

2

0,9%

1,8%

1,8%

Distribuição das artérias coronárias revascularizadas e o correspondente enxerto

RM SEM CEC

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Distribuição das artérias coronárias revascularizadas e o correspondente enxerto

Artéria Revascularizada

Enxertos Número de Pacientes

Porcentagens

ARTÉRIA PRIMEIRA MARGINAL ESQUERDA

ATIE

ATID

A. Radial

V. Safena

3

4

28

14

2,7%

3,6%

25,0%

12,5%

ARTÉRIA SEGUNDA MARGINAL ESQUERDA

A. Radial 1 0,9%

RM SEM CEC

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Distribuição das artérias coronárias revascularizadas e o correspondente enxerto

Artéria Revascularizada

Enxertos Número de

Pacientes

Porcentagens

ARTÉRIA CORONÁRIA

DESCENDENTE POSTERIOR -

RAMO DA CORONÁRIA

CIRCUNFLEXA

a. radial

v. safena

ATID + A. radial

4

1

1

3,6%

0,9%

0,9%

RM SEM CEC

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Distribuição das artérias coronárias revascularizadas e o correspondente enxerto

Artéria Revascularizada

Enxertos Número de

Pacientes

Porcentagens

ARTÉRIA CORONÁRIA

DIREITA

ATID

A. RADIAL

V. SAFENAATID + A.RADIAL

2

15

16

1

1,8%

13,4%

14,3%

0,9%

RM SEM CEC

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Distribuição das artérias coronárias revascularizadas e o correspondente enxerto

Artéria Revascularizada

Enxertos Número de

Pacientes

Porcentagens

ARTÉRIA DESCENDENTE POSTERIOR DA

A.CORONÁRIA DIREITA

ATID

GASTROEPIPLÓICA DIREITA

A. RADIAL

V. SAFENA

1

2

3

13

0,9%

1,8%

2,7%

11,6%

ARTÉRIA VENTRICULAR POSTERIOR RAMO

ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA

A. RADIAL

V. SAFENA

2

2

1,8%

1,8%

RM SEM CEC

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Tipos de Anastomoses Proximais Realizadas

Anastomose em Y Artéria – Artéria

Artéria – Safena

Safena – Safena

44

16

10

39,3%

14,3%

8,9%

Anastomose na Aorta

ATIE

A.RADIAL

V. SAFENA

V.SAFENA + A.RADIAL

1

11

44

1

0,9%

9,8%

39,3%

0,9%

RM SEM CEC

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Intercorrências durante Intra-operatório

Intercorrências Pacientes %

Converter para CEC 3 2,7%

Fibrilação Atrial 10 8,9%

Fibrilação Ventricular 4 3,6%

Bloqueio AV total 2 1,8%

Extra-sístole ventricular 58 5l,8%

Alteração de ECG (supradesnivelamento do segmento ST)

Reverteu

Manteve5

2

4,5%

1,8%

RM SEM CEC

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Intercorrências durante Intra-operatório

Intercorrências Pacientes %

Uso de cell-saver 53 47,3%

Transfusão 8 7,1%

Dopamina 89 79,5%

Dobutamina 9 8,0%

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RM sem CEC

• Complicações:– Conversão para CEC - 2,8%– Transfusão sangue homólogo – 20,6%– Reoperação por sangramento – 1,0%– Fibrilação atrial – 13,3%– AVC - 0,2%– Infarto peri-operatório – 0,8%– BIA – 0,4%

Spooner HT. A two-year three institution experience with the MedtronicOctopus: systematic off-pump surgery. Ann Thorac Surg 1999; 68: 1478-1483.

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Complicações em Cirurgias Com e Sem CEC

Com CEC (689) Sem CEC (378)

Arritmias 12,6% 5,5%

Pulmonares 9,7% 3,2%

Neurológicas 3,8% 1,1%

Infecciosas 3,3% 3,7%

Hemorrágicas 3,5% 4,8%

Infarto Transoperatório

4,4% 4,8%

Buffolo E, Revascularização do Miocárdio sem Circulação Extracorpórea: análise dos resultados em 15 anos de experiência. Rev.Bras. Cir. Cardiovasc. 1996; 11(4):227-23l.

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Complicações apresentadas no pós-operatório imediato

Complicação Pacientes %

Transfusão pós 11 9,8%

AVC 1 0,9%

Fibrilação atrial pós 6 5,4%

Broncoespasmo 4 3,6%

Reoperação por sangramento 1 0,9%

RM SEM CEC

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0

50

100

150

200

250

POI 1°PO 2°PO

Alteração Enzimática - (CK-mB)

Mínimo

Médio

Máximo

2 24

20 20 13

212220

67

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0

500

1000

1500

2000

ml

POI 1° PO 2° PO

Drenagem no Pós-operatório

MínimaMédiaMáxima

0 0 0

263182

11

1610

850

140

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RM sem CEC

• Buffolo (1996)

– 30 pacientes RM sem CEC.

– 30 pacientes RM com CEC.

– 93,4% pérvios em ambos os dois grupos.

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Enxertos pérvios na cineangiocoronariografia no pós-operatório

ATIE ATID A. RADIAL V. SAFENAA.

INTERVENTRICULAR ANTERIOR

18 - - 1

A. DIAGONAL 1 - 2 1

A. DIAGONALIS - 1 - -

A. MARGINAL ESQUERDA

- 1 6 1

A. VENTRICULAR POSTERIOR (CX)

- - 1 -

A. CORONÁRIA DIREITA (CD)

- - 1 -

A. DESCENDENTE POSTERIOR (CD)

- 1 - 4

A. VENTRICULAR POSTERIOR (CD)

- - 2 -

ANASTOMOSE EM Y 11 pacientes

RM SEM CEC

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RM sem CEC – Mortalidade Hospitalar48/2495 (1,9%)

Baixo débito cardíaco 10

Infarto perioperatório 7

Morte súbita 6

AVC 4

Arritmias primárias 4

Infecção/Septicemia 3

Hemorragia 3AGUIAR LF, Revascularização do Miocárdio sem Circulação Extracorpórea:

resultados da experiência de 18 anos de sua utilização. Rev.Bras.Cir. Cardiovasc 2001.

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RM sem CEC – Mortalidade Hospitalar48/2495 (1,9%)

Embolia pulmonar 3

Dissecção aorta 2

Rotura AAA 2

Insuficiência pulmonar 2

Trombose mesentérica 1

Úlcera gástrica perfurada 1

Total 48

AGUIAR LF, Revascularização do Miocárdio sem Circulação Extracorpórea: resultados da experiência de 18 anos de sua utilização. Rev.Bras.Cir. Cardiovasc 2001.

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Conclusão

• Método e técnica reprodutivos.

• Diâmetro coronárias 1,5 mm.

• Manobras de rotação e exposições

coronárias não impedem procedimento.

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Conclusão

RM SEM CEC É UMA ALTERNATIVA

PARA O TRATAMENTO DA

CARDIOPATIA ISQUÊMICA,

SEGUINDO OS CRITÉRIOS DE

INDICAÇÃO.

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