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No automobilismo a emoção é na velocidade As corridas do automobilismo começaram a ocorrer logo depois da construção dos primeiros carros movidos a gasolina serem bem sucedidos, influenciados pelas já populares corridas de carroça. Que se iniciou na França, mas o inicio do no automobilismo no Brasil foi muito curioso, pois quem trouxe o primeiro automóvel de corrida para o país foi um pioneiro da aviação, Alberto Santos-Dumont, em 1891. Mas esse automóvel foi utilizado para experimentos com a mecânica de motores. As atividades automobilísticas começaram em 1908 com o Conde Lesdain, um francês já famoso por seus feitos com seu Brasier no Marrocos e Argélia. O Conde fez a primeira viagem Rio de Janeiro - São Paulo, um percurso de 700 km entre picadas e estradas para carros de boi com duração de 45 dias. O primeiro brasileiro a percorrer um trajeto semelhante foi Antônio Prado Jr., no dia 16 de abril de 1908. Sua equipe de três pessoas levou 37 horas entre São Paulo e Santos. A primeira corrida oficial aconteceu ainda no ano de 1908, no dia 26 de julho. Todos os carros nas corridas eram importados da França e dos Estados Unidos, mas isso logo mudou em 1931, quando Cássio Muniz construiu o primeiro carro de corrida do Brasil, com toda a mecânica nacional, ainda sim sendo obrigado a importar o motor Chevrolet, este acontecimento marcou o automobilismo brasileiro, causando uma febre nacional em relação ao esporte. Logo após isso aconteceu o I Grande Prêmio Cidade do Rio de Janeiro no ano de 1933, no recente Circuito da Gávea, um dos mais desafiadores da época. Nessa corrida o vencedor foi Sylvio Álvares Penteado, pilotando um Fiat de 40 cavalos e sendo chamado de herói por uma multidão de dez mil pessoas. Só depois de oito anos é que os carros voltariam a circular em São Paulo disputando uma corrida, quando um grupo de pilotos resolveu disputar uma prova num percurso entre São Paulo e Ribeirão Preto.

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No automobilismo

a emoção é na velocidade

As corridas do automobilismo começaram

a ocorrer logo depois da construção dos

primeiros carros movidos a gasolina serem

bem sucedidos, influenciados pelas já

populares corridas de carroça. Que se

iniciou na França, mas o inicio do no

automobilismo no Brasil foi muito curioso,

pois quem trouxe o primeiro automóvel de

corrida para o país foi um pioneiro da

aviação, Alberto Santos-Dumont, em 1891.

Mas esse automóvel foi utilizado para

experimentos com a mecânica de motores.

As atividades automobilísticas começaram

em 1908 com o Conde Lesdain, um francês

já famoso por seus feitos com seu Brasier

no Marrocos e Argélia. O Conde fez a

primeira viagem Rio de Janeiro - São Paulo,

um percurso de 700 km entre picadas e

estradas para carros de boi com duração

de 45 dias. O primeiro brasileiro a

percorrer um trajeto semelhante foi

Antônio Prado Jr., no dia 16 de abril de

1908. Sua equipe de três pessoas levou 37

horas entre São Paulo e Santos.

A primeira corrida oficial aconteceu ainda

no ano de 1908, no dia 26 de julho. Todos

os carros nas corridas eram importados da

França e dos Estados Unidos, mas isso logo

mudou em 1931, quando Cássio Muniz

construiu o primeiro carro de corrida do

Brasil, com toda a mecânica nacional, ainda

sim sendo obrigado a importar o motor

Chevrolet, este acontecimento marcou o

automobilismo brasileiro, causando uma

febre nacional em relação ao esporte. Logo

após isso aconteceu o I Grande Prêmio

Cidade do Rio de Janeiro no ano de 1933,

no recente Circuito da Gávea, um dos mais

desafiadores da época.

Nessa corrida o vencedor foi Sylvio Álvares

Penteado, pilotando um Fiat de 40 cavalos

e sendo chamado de herói por uma

multidão de dez mil pessoas. Só depois de

oito anos é que os carros voltariam a

circular em São Paulo disputando uma

corrida, quando um grupo de pilotos

resolveu disputar uma prova num percurso

entre São Paulo e Ribeirão Preto.

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No bairro Riachuelo, no final da década de

1920 e inicio de 1930, foram realizadas as

primeiras corridas de automóveis

regulares. Na própria década de 30 o

automobilismo deu um grande impulso no

Brasil. Alguns anos após a entrada no país

de montadoras como Ford e Geral Motors,

as competições começaram a se

multiplicar. Algumas delas, como a Prova

de subida de montanha de Petrópolis, já

atraiam alguns competidores estrangeiros.

Em 1933, o automobilismo no Brasil ainda

não estava no auge comparado a alguns

países, mas com a inauguração do

“Trampolim do diabo”, que foi um apelido

dado ao Circuito da Gávea.

O Circuito da Gávea ficou com papel

histórico de ter colocado o Brasil na rota

das competições internacionais e de ter

plantado nesta nação uma paixão absoluta

pelas corridas de automóveis, ainda hoje

impregnada em gente como eu e você. E

também em um certo “Barão” Wilson

Fittipaldi que, ainda adolescente, fugiu dos

pais e viajou escondido ao Rio de Janeiro

para, trepado numa árvore, assistir ao

sensacional pega entre Pintacuda e Stuck.

O Circuito completo tem 11,6 quilômetros.

Em seus 21 anos de existência, dezesseis

corridas, treze delas, vencidas por carros

Maserati, Alfa Romeo e Fiat, atualmente

todas as três pertencentes ao Grupo Fiat --

nomes, marcas e lendas que entraram

definitivamente para a história do

automobilismo brasileiro.

Curiosidades

A maior velocidade média numa volta

em Grande Prêmio foi de 249,835 km/h,

conseguida pelo piloto inglês Damon

Hill (Williams-Renault) em Monza, no

GP da Itália de 1993.

No Rio de Janeiro, o nome Gávea é

originário da maravilhosa pedra de 842

metros que se levanta quase à beira-

praia entre a desembocadura do Rio

Cachoeira e a Ponta do Marisco,

integrante do Maciço da Tijuca. Este

nome foi dado pelos portugueses por

acharem a mesma parecida com a

gávea de um veleiro, vista do mar.

A primeira corrida de automóvel

de Ayrton Senna, no Brasil, foi o Grande

Prêmio do Brasil de 1984?

Anteriormente só havia corrido de kart

no Brasil.

Três brasileiros correram na extinta F-

5000? O primeiro foi Antônio Carlos

Avallone, que fez três corridas em 1969

e 1970, sem sucesso. Emerson

Fittipaldi disputou a prova de

Hockenheim, em 1971, com o Lotus

Turbina, na realidade um carro fora do

regulamento. Chegou em 2o. Por fim,

Ingo Hoffman correu com um Chevron

nas corridas finais de 1975, com o

melhor resultado, um quarto lugar.

A Equipe Hollywood correu com o seu

Porsche 908/2 nos 1.000 km da Áustria

de 1972. Luis Pereira Bueno e Tite

Catapaniabandonaram a prova.

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HISTÓRIA DO STOCK CAR

STOCK CAR: 30 ANOS O dia 22 de abril de 1979 pode ser considerado um marco na história do automobilismo brasileiro. Nesta data aconteceu a primeira prova do Campeonato Brasileiro de Stock Car, realizada no Autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida: uma categoria de Turismo que unisse, para os padrões da época, desempenho e sofisticação.

Um regulamento foi criado para limitar os custos, procurando equilíbrio, sem comprometer as performances dignas das competições internacionais. A primeira prova contou com a presença de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros. A pole position da estreia foi do carioca José Carlos Palhares, o Capeta. Ele fez o tempo de 1min23s00. A prova foi vencida por Affonso Giaffone. Na época, Ingo Hoffmann retornava ao automobilismo brasileiro depois de uma passagem pela Fórmula-1, onde defendeu a equipe Copersucar-Fittipaldi. O piloto, doze vezes campeão da Stock, passou a dominar a categoria no final da década de oitenta, quando conquistou os títulos de 1989 a 1995.

Nestas temporadas tivemos um sem número de ultrapassagens, grandes duelos e festas repletas de emoção. Nesses anos todos, foram centenas de corridas pelos autódromos do Brasil. A grande consagração da categoria foi em 1982, quando duas provas foram realizadas no Autódromo de Estoril, em Portugal.

A partir de 2000, a Stock Car entrou em uma nova era. Com administração da Vicar, a categoria passou a se profissionalizar, dentro e fora das pistas, dando os primeiros passos até se tornar a principal

categoria do automobilismo nacional. A parceria com a Rede Globo também impulsionou o sucesso da Stock Car, que passou a atrair mais pilotos, equipes e patrocinadores. Com isso, o evento tornou-se uma importante ferramenta de marketing de relacionamento para as mais de 90 empresas envolvidas. A temporada de 2005 também entrou para a história da Stock Car. Além de a categoria ter se tornado multimarca – pela primeira vez os Mitsubishi-Lancer correram ao lado dos Chevrolet-Astra, no dia 30 de outubro, 40 carros da Stock Car V8 realizaram uma inédita etapa fora do Brasil, valendo pontos para o campeonato. Foi uma rodada ao lado da TC2000, a principal categoria argentina que no mês de julho tinha corrido em Curitiba. O Autódromo Oscar Gálvez recebeu um público de 70 mil pessoas. Giuliano Losacco foi o vencedor da prova com Mateus Greipel em segundo e Luciano Burti em terceiro lugar.

Em 2006, além de a corrida da Argentina ter sido mantida no calendário, a Stock Car V8 recebeu a terceira marca. O Volkswagen-Bora passou a ser a carenagem de dez carros da principal categoria do automobilismo da América Latina. O veterano Ingo Hoffman venceu a última etapa do ano em Interlagos e completou cem vitórias na carreira. O piloto Cacá Bueno conquistou seu primeiro título na categoria, após três vices-campeonatos seguidos.

O ano de 2007 ficou marcado pela concretização de um sonho: a entrada da quarta marca, a Peugeot com seu 307 sedan. Além disso, a Stock Car ganhou um

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novo nome. Nasceu a Copa Nextel Stock Car com uma premiação milionária: R$ 3,5 milhões em prêmios distribuídos para as três categorias ao longo da temporada. A Nextel, patrocinadora oficial do evento, também introduziu o Prêmio Velocidade

para o piloto que fizesse a volta mais rápida. Cacá Bueno sagrou-se bicampeão da categoria com uma etapa de antecedência em uma temporada emocionante.

Dois mil e oito ficou marcado pela realização da Corrida do Um Milhão de Dólares, premiação inédita no automobilismo nacional. Visando a segurança, o grid de largada teve uma diminuição no número de participantes, passou de 38 para 34 carros alinhados. Outra novidade foi a chegada da Goodyear como fornecedora oficial dos pneus da Copa Nextel Stock Car, que até 2007 eram fornecidos pela Pirelli. Ricardo Maurício sagrou-se o grande campeão, Marcos Gomes disputou o campeonato até a última etapa e terminou como vice.

E, 2009, a implantação do novo carro foi o destaque da Copa Nextel Stock Car. O modelo JL G-09 representa muito mais tecnologia, competitividade e segurança para a principal categoria do automobilismo nacional. Outra novidade foi a participação de apenas 32 carros no grid de largada, ou seja, a participação de apenas 16 equipes na divisão principal, dando ainda mais importância aos seus participantes.

Em 2010 a categoria inicia sua 32ª temporada cheia de novidades. Novo motor com injeção eletrônica Bosch, utilização do etanol Esso como combustível, do novo pneu da Goodyear e do push-to-pass, para tornar as provas ainda mais emocionantes na parte técnica. A competição também tem nova assinatura, passando a se chamar Copa Caixa Stock Car, reforçaram as mudanças feitas nos últimos anos e que têm contribuído para manter a Stock Car como uma das melhores disputas do mundo.

NESSES ANOS TODOS HOUVE

VÁRIAS TROCAS DE CARENAGENS.

VEJA AS MUDANÇAS DA CATEGORIA DESDE

O INÍCIO:

Opala – 1979 a 1986 Carenagem Caio/Hidroplas – 1987 a 1989 Protótipo Opala – 1990 a 1993 Omega – 1994 a 1999 Vectra – 2000 a 2003 Astra Sedan – 2004 Astra Sedan e Mitsubishi Lancer – 2005 Astra Sedan, Mitsubishi Lancer e Volkswagen Bora – 2006 Astra Sedan, Mitsubishi Lancer, Volkswagen Bora e Peugeot 307 Sedan – 2007 Astra Sedan, Mitsubishi Lancer, Peugeot 307 Sedan – 2008 Vectra, Peugeot 307 Sedan – 2009 Chevrolet Vectra e Peugeot 408 – 2010 Chevrolet Vectra e Peugeot 408 – 2011 Chevrolet Sonic e Peugeot 408 – 2012

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STOCK CAR LIGHT, COPA VICAR E AGORA COPA CHEVROLET MONTANA

Em 1993, foi criada a Stock Car Light com o objetivo de facilitar o acesso dos estreantes à Stock Car. Alguns pilotos

passaram pela categoria, entre eles: Giuliano Losacco, Cacá Bueno, Thiago Marques, Carlos Col (da Vicar, organizadora da Stock Car), Mateus Greipel, Luis Carreira Jr., Diogo Pachenki, entre outros.

Em 2010, nova mudança na divisão de acesso. A fusão entre a Copa Vicar e a Pick Up Racing resultou na criação da Copa Chevrolet Montana, com motorização da primeira e visual das pick-ups. Forte e reunindo equipes e pilotos de destaque no país, a divisão chegou forte em busca de seu espaço no cenário automobilístico nacional.

CAMPEÕES DO STOCK CAR STOCK CAR

1979 – Paulo Gomes 1980 – Ingo Hoffmann 1981 – Afonso Giaffone 1982 – Alencar Jr. 1983 – Paulo Gomes 1984 – Paulo Gomes

1985 – Ingo Hoffmann 1986 – Marcos 2008 – Ricardo Maurício 2009 – Cacá Bueno 2010 – Max Wilson

2011 – Cacá Bueno Gracia 1987 – Zeca Giaffone 1988 – Fábio Sotto Mayor

1989 – Ingo Hoffmann 1990 – Ingo Hoffmann 1991 – Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli 1992 – Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli

1993 – Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli 1994 – Ingo Hoffmann 1995 – Paulo Gomes 1996 – Ingo Hoffmann 1997 – Ingo Hoffmann 1998 – Ingo Hoffmann

1999 – Chico Serra 2000 – Chico Serra 2001 – Chico Serra 2002 – Ingo Hoffmann

2003 – David Muffato 2004 – Giuliano Losacco 2005 – Giuliano Losacco

2006 – Cacá Bueno 2007 – Cacá Bueno

2008 – Ricardo Maurício 2009 – Cacá Bueno 2010 – Max Wilson

2011 – Cacá Bueno

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Entrevista

Nome completo: Pedro Giffoni de Melo Gomes

Data de nascimento: 15/12/1981

Local: Ribeirão Preto - SP

Hobby: Esportes náuticos, kart, simuladores virtuais e se divertir com os amigos

Equipe: Vas Montadora: Chevrolet

Número: 8 Vitórias: 1 Poles: 1

1 - Quem te influenciou para o automobilismo? R: Meu pai, um tetracampeão, Paulo Gomes 2 - Fora você e seu pai mais alguém da sua família é do automobilismo? R: Meu irmão Marcos Gomes 3 - De que equipe seu irmão é? R: É da action Power 4 - E como vai sua carreira? R: Vai bem ainda esta no final e um pouco complicada, mas daqui a pouco melhora. 5 – Voce já foi substituído?

R: Sim, fui substituído quando estava em Brasília, pela Action Power, que me substituiu pelo corredor Tarso Marques. 6 – Em que anos você já foi campeão? R: Em 1979, 1983, 1984 e 1995