Teste Modelo Conto Popular1

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Texto Tradicional

Comendo e Andando

Era uma vez um lavrador rico mas avarento, que tinha um caseiro humilde e

muito honesto. De tempos a tempos, o caseiro ia a casa do patrão prestar contas, e este, para lhe

mostrar a sua satisfação, convidava-o sempre para comer. No entanto, punha-lhe sempre na mesa

um queijo por encetar. E assim o caseiro, como não se atrevia a encetá-lo, acaava por ir emora em

ranco.

Era o que o patrão queria. E assim o queijo ia durando meses e meses, pois era sempre o

mesmo queijo que o patrão lhe oferecia.

!as um dia, o caseiro, que já tinha um "lho #ra$do e muito desenrascado, resolveu mandá-lo

a ele a casa do patrão a prestar contas. E antes de sair recomendou-lhe%

- &lha rapaz, desta vez vais tu fazer contas com o patrão. E como lhe levas o dinheiro, ele '

capaz de te p(r a comer. !as se te puser um queijo inteiro na mesa, não o )incertes”  que parece

mal. *azes um pouco de sacrif+cio, e vens comer a casa.

& rapaz lá foi. E quando o patrão o convidou, lá estava então o queijo inteiro na mesa. No

entanto, a fome era tanta que o rapaz resolveu não se#uir as recomendaçes do pai. or isso, mal o

patrão lhe disse come/0, o rapaz puou de uma navalha, e cortou o queijo em quatro partes i#uais.

& patrão, muito admirado, disse-lhe%- &lha que isso ' queijo/

- 2em o )beijo” / - respondeu o moço.

E comeu o primeiro ocado. 3 se#uir pe#ou na se#unda parte4 e o patrão, mais espantado

ainda, foi-lhe dizendo%

- &lha que este ' caro/

- !as vale-o em/

E lá despachou mais este naco. 5uando se estava a aprontar para pe#ar na terceira parte,

diz-lhe o patrão%

- &lha que s6 tenho este/

- Não faz mal/ p7ra a#ora che#a/ - responde o moço.

or "m, ao ver que o moço estava disposto a comer o queijo todo, o patrão foi ao curral onde

ele tinha deiado o cavalo, e soltou-o. 3 se#uir veio a correr junto dele, no eacto momento em que

ia já para a quarta parte do queijo, e disse-lhe%

- &lha que o teu cavalo soltou-se4 se fores depressa, ainda o apanhas/

- 2em, nesse caso, vou comendo e andando/

E lá foi. & patrão, ao ver ir o queijo todo, um no saco e outro no papo, aprendeu a lição. Da+ 

em diante, sempre que os caseiros o visitavam, passou a p(r-lhes de comer como devia ser. E nuncamais um queijo inteiro.

(Rec.: Oleirinhos, Bragança, em 1999. fui: Emília Rosa orais, Bragança, !1 anos"

2009/2010

Prof.

Manuela Pereira 

1º Período

Escola E.B 2,3 Dr. António rancisco !ola"o

#ín$ua Portu$uesa % &º

Teste de Modelo

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#$E%#&'RE #R#)*T#, #ntologia de +ontos oulares, -ol. ** l/tano Editora

GRUPO I – Leitura e compreensão

Após uma leitura atenta do texto, responda às uest!es apresentadas"

1. #lassi$ue o tipo de teto apresentado que pertence ao corpus da literatura oral e

tradicional. %usti$ue a sua resposta

8. #onse&ue di'er, eactamente, quando e onde se passa esta hist6ria9 Poru(9

:. Nos contos populares, a lin#ua#em ' simples, de n+vel popular, o que se compreende, dado

que o seu emissor ' #eralmente de ori#em popular.

:.1. ;denti"que as marcas de fala popular  presentes nas frases apresentadas e su)stitua as

palavras e epresses destacadas por outras da l+n#ua padrão que lhes correspondam.

a< . .. acaava por se ir emora em ranco.0< . .. um "lho #ra$do e muito desenrascado. . .0

c< ... não o incertes.. .0

d< -2em o beijo/0

e< 7ra a#ora che#a/0

 

=. Na introdução são-nos apresentadas duas persona#ens.

=.1. Identi$ue-as e proceda > respectiva caracterização,  *usti$cando a sua resposta com

elementos do teto.

?. @m dia, o caseiro, que já tinha um "lho #ra$do e muito desenrascadoA0 introduz a se#unda

parte da acção deste conto.

?.1. +ue  conselho deu o caseiro ao "lho e como procedeu o rapaz perante essa mesma

advertBncia9

C. +ual ' o modo de apresentação0 do discurso que predomina nesta se#unda parte da

acção9C.1 +ue vanta#ens apresenta aqui a utilização deste modo9

. Na $ltima parte da acção do conto são referidas as consequBncias da atitude do rapaz.

.1. Identi$ue-as.

 

.8. eleccione um dos se#uintes prov'rios que na sua perspectiva encerra a moral deste

teto tradicional. %usti$ue a sua resposta.

5uem tudo quer, tudo perde.• 5uem desdenha, quer comprar.

• 2atendo ferro ' que se "ca ferreiro.

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• 5uem com ferro fere, com ferro será ferido.

• !ais vale asno que me leve do que cavalo que me derrue.

• ome o vilão da casa do patrão.

• omer e coçar, a questão ' começar.

• 5ueijo ' om dado pelo avaro.

F. Das trBs persona#ens deste conto, di&a qual lhe parece ser a mais t+pica de um conto

tradicional e porquB.

G. Atri)ua ao conto um t+tulo alternativo, justi"cando a sua proposta.

1H. -i.ida o teto em partes, tendo em conta os conhecimentos adquiridos sore literatura oral

e tradicional. Iusti"que a sua resposta, apresentando uma s+ntese de cada uma das partes.

Grupo II / 0uncionamento da L1n&ua

1. )Era uma vez um lavrador rico mas avarento, que tinha um caseiro humilde e muito

honesto.J

1.1. #lassi$ue as palavras sulinhadas, tendo em conta o conteto em que sur#em.

1.8. #oloue os adjectivos da epressão )que tinha um caseiro humilde e muito honesto”  no

#rau Kuperlativo Lelativo de Kuperioridade.

8. )De tempos a tempos, o caseiro ia a casa do patrão prestar contas, e este, para lhe

mostrar a sua satisfação, convidava-o sempre para comer.J

8.1. #lassi$ue como verdadeiro ou falso as se#uintes a"rmaçes, tendo em conta o

conteto em que sur#em as palavras%

a< )@mJ ' um determinante arti#o de"nido, no masculino do sin#ular.

< )3 ) ' um determinante arti#o de"nido, no feminino do sin#ular.

c< )DoJ ' a contracção da preposição )deJ com o determinante arti#o de"nido, nomasculino do sin#ular.

d< )EsteJ ' um pronome possessivo, no feminino do sin#ular.

e< )MheJ ' um pronome pessoal, na terceira pessoa do sin#ular.

f< )KuaJ ' um determinante possessivo, na terceira pessoa do sin#ular, no feminino.

#< )&J ' um determinante arti#o de"nido, no feminino do sin#ular.

h< )araJ ' uma preposição simples. 

8.8. -( forma verdadeira >s a"rmaçes que considerou falsas.

2" 0a3a corresponder a al+nea correcta ao tempo veral de cada uma das frases.

1. )Apunha-lhe sempre na mesa um a< ret'rito !ais-5ue-erfeito omposto

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queijoAJ

8. )*azes um pouco de sacrif+cioAJ

:. )Ao rapaz puou de uma navalhaAJ

=. & patrão tinha aprendido a lição.

?. Nunca mais colocará um queijo

inteiro na mBs.

< resente

c< ret'rito ;mperfeito

d< *uturo

e< ret'rito erfeito

=. 3o conto tradicional que se transcreve foi retirada toda a pontuação e forma

acrescentados al#uns erros orto#rá"cos e sintácticos.

=.1. Leia-o atentamente e reescre.a  o teto, corri&indo  os erros orto#rá"cos e

sintácticos e colocando a pontuação correcta.

& Io#o do ira

@m estudante cria comer sem pa#ar e andando uma vez na

vadia#em fui parar a uma estalajem onde pedio tudo o que lhe

apeteceu Depois de em comido trataram de se safar e prop(s >estalajadeira que lhe ensinaria um jo#o muito onito

Então como ' o jo#o per#untou a estalajadeira

Disselhe o estudante

Ke#ure neste novelo e deieme a ponta da linha porque ' o Io#o

do ira &ra veja como ' que se jo#a

Ele comessou a puar a linha andando de costas para a porta e a

dizer

ira pira pira *oi saindo e assim que se apanhou na rua ota a correr dizendo

ira por aqui aaio

E nin#uem mais o apanhou

 EO*;M& 2L3P3, ontos radicionais do ovo ortu#uBs Qorto<,Ed. D. 5ujote

EXPRESSÃO ESCRITA

O Cão e a Sombra

@m cão, que levava um naco de carne na oca, passava numa ponte sore um rio,

quando viu a sua somra reRectida na á#ua lá em aio.

ensando que era outro cão que levava um se#undo naco de carne, o insaciável do

cão não resistiu a atirar-se > á#ua para lhe rouar a carne. S claro que, em vez de rouar o

se#undo naco de carne, perdeu o que tinha, que caiu no fundo do rio.

3 fáula mostra que quem tudo quer, tudo perde.

Esopo

Faça o reconto da fábula “O Cão e a Sombra”, desenvolvendo cada um dos seus elementos.

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Pode referir, por exemplo: como era o cão; o ue ia a pensar; ue ponte atravessava; como rea!iu ao ver 

o reflexo; como se sentiu ao verificar o erro. Pode tamb"m, caso entender, introdu#ir persona!ens; criar diálo!o;

actuali#ar a fábula; modificar al!um detal$e; e deverá utili#ar al!uns prov"rbios ou express%es populares.

&nfim, expanda o seu texto '()*+** palavras- no sentido ue mais l$e a!radar.

O/ 012234O5