Texto 4 turismo sustentavel
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Seminário de Turismo Sustentável Profa. Dra. Doris Ruschmann
Programa da Rede de Inovação em Gestão do Turismo – SETUR- 2014
TURISMO SUSTENTÁVEL
Seminário de Turismo Sustentável Profa. Dra. Doris Ruschmann
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Programa da Rede de Inovação em Gestão do Turismo – SETUR- 2014
TURISMO SUSTENTÁVEL
1 Objetivos do Gestor do Turismo em Localidades Turísticas Diferenciar a localidade em relação a outras destinações, por meio de vantagens
competitivas – oportunidades e pontos fortes;
Manter a autenticidade tornando-se relevante para a cultura, o estilo de vida e os recursos
naturais do município;
Refletir os valores da comunidade, através do passado, do presente e das aspirações para o
futuro da comunidade local;
Compreender e segmentar o mercado (tendências de um mercado amplo e as necessidades
de segmentos específicos de mercado), através do desenvolvimento de produtos especiais com
base nos atributos inerentes a área;
Melhorar a experiência para os turistas e recreacionistas, proporcionando-lhes algo que não
se pode experimentar em casa nem “ver da janela” (alcançada pela formação de atributos para
aumentar o apelo de um lugar e as probabilidades de visitação);
Agregar valor aos atributos da área existente, a fim de assegurar um turismo que diversifica a
economia com oportunidades de novos negócios locais;
Respeitar os espaços naturais e culturais que formam a base de desenvolvimento do
turismo sustentável e dos processos ecológicos;
Obter resultados através do desenvolvimento de conservação e parcerias benéficas entre o
turismo e a conservação;
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Atingir a excelência e a inovação no “design”, respeitando os recursos, refletindo os valores
da comunidade, sendo capaz de "dizer a história" e assegurar resultados de conservação;
Proporcionar benefícios mútuos para os visitantes e anfitriões, promovendo o
desenvolvimento econômico e da comunidade;
Construir uma capacidade local através da integração da comunidade com os
empreendedores.
2 Princípios Éticos na Gestão em Localidades Turísticas Aos clientes: proporcionar satisfação e efeitos restauradores com benefícios cognitivos;
manter a qualidade dos produtos; proteger com segurança e com saúde. Acesso a todos.
Aos colaboradores: desenvolver e manter as melhores pessoas, alcançar um ambiente
de trabalho positivo; com recompensas e envolvimento da equipe.
À comunidade local: proteger o meio ambiente; proporcionar benefícios do turismo à
comunidade; assegurar condições justas de trabalho ao longo da cadeia de serviços,
incentivar a educação ambiental e motivar os clientes e parceiros da atividade turística.
Das operações responsáveis: minimizar os impactos sobre o meio ambiente e na
comunidade; reduzir emissões de efluentes líquidos e sólidos, contribuir nas decisões de
compra de produtos sustentáveis, uso de recursos naturais e descarte.
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3 Objetivos de um Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável
I. Criar cada vez mais oportunidades de emprego;
II. Atrair investimentos privados e parcerias;
III. Contribuir significativamente para o desenvolvimento rural e a diversificação, a
transformação agrícola, o enriquecimento e o reforço das comunidades.
IV. Criar um programa de ações para a preservação do meio ambiente e conservar os
recursos culturais e históricos que sustentam a destinação; e por fim:
V. Entender que a demanda por 2ª residências (quando for o caso) é um efeito do
fenômeno de urbanização dos grandes centros do entorno conformando uma
alternativa que preserva a harmonia com a paisagem em relação a algumas
destinações em processo de declínio.
4 Diagnóstico da Competitividade Avaliando as Melhores Práticas que Proporcionem Dados Sobre o Potencial da Localidade
I. Experiências, produtos e serviços oferecidos aos vários segmentos;
II. Pacotes turísticos, estrutura de custos e níveis de tolerância de preços; e
III. Potencial da dimensão dos segmentos identificados e análise de tendências.
5 Tendências que Afetam o Turismo (+ ou -) Tematica Tendências
Socio Culturais Taxas de crescimento da demanda turistica. Ambientalismo não se conciliando com o crescimento econômico e a redução da pobreza absoluta. Consumidores sofisticados. Crescimento demográfico decrescente e ampliação da idade média das pessoas Nostalgia
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Econômicas Disponibilidade e custos de recursos. Incremento da competitividade Redes virtuais Rendimentos previdênciários. Valor da informação
Tecnológicas Internet. Mobilidade das comunicações. Rápida obsolescência. Realidade virtual. Turismo de saúde
Ambientais Crescimento do ecoturismo. Biotecnologia Mudanças climáticas. Proteção do meio ambiente Recicláveis.
Legislativas Descentralização das decisões. Desregulamentação. Migrações ilegais Normativos de segurança Seguros obrigatórios de responsabilidade civil.
Politicas Blocos e acordos regionais de comércio. Estabilidade dos governos. Fortalecimento da democracia. Planejamento de turismo comunitário. Segurança.
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AMBIENTE
EXTERNO
AMBIENTE
INTERNO
NACIONAL
INTERNACIONAL
SÃO FRANSCISCO XAVIER
RECURSOS HERDADOS
RECURSOS CULTURAIS
RECURSOS INTANGIVEIS
VANTAGENS COMPARATIVAS
VANTAGENS COMPETITIVAS
RECURSOS CRIADOS
RECURSOS FINANCEIROS
RECURSOS HUMANOS
LEIS E NORMAS
GESTÃO DA DESTINAÇÃO
RECURSOS DE COMUNICAÇÃO
RECURSOS DE RELACIONAMENTO
RECURSOS DE IMPLANTAÇÃO
OPORTUNIDADES
AMEAÇAS
PONTOS FORTES
PONTOS FRACOS
COMPETITIVIDADE ONDE ESTAMOS?
FUTURO PRETENDIDOO QUE QUEREMOS?
DESENVOLVI
MENTO
ESTRUTURAÇÃO
ESTRATEGIASDE
MERCADO
ESTRATEGIAS DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
MARKETING
PRODUTOS
CULTURA
EVENTOS
RECURSOS HUMANOS
INFRAESTRUTURA
SEGURANÇA
EDUCAÇÃO TURISTICA
INVESTIMENTOS
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
TURISTICA
CONS
ERVA
ÇÃO
DA
BIO
DIVE
RSID
ADE
ENVO
LVIM
ENTO
CO
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ITAR
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SITO
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FERT
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IN
STIT
UCIO
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ESTRATEGIAS COMO ASSEGURAR?
SUSTENTABILIDADE COMO ALCANÇAR ?
MONITORAMENTO dos INDICADORES e dos RESULTADOS
GESTÃO
RUSCHMANN CONSULTORES DE TURISMO
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6 Estratégias para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável
Promover um turismo sustentável significa, ao mesmo tempo, maximizar os seus benefícios e
diminuir os seus impactos. Para tanto, a WWF estabeleceu os seguintes princípios:
I. Uso sustentável dos recursos naturais, sociais e culturais;
II. Redução do consumo e da produção de lixo;
III. Manutenção da diversidade natural, social e cultural;
IV. Integração do turismo no planejamento estratégico local, regional e nacional,
envolvendo estudos de impacto detalhados;
V. Amparo à economia local, incorporando os custos ambientais e sociais nos
cálculos econômicos e no planejamento;
VI. Envolvimento das comunidades locais e gestão dos conflitos de interesse;
VII. Treinamento e recrutamento da mão-de-obra local;
VIII. Marketing responsável, com informações relevantes e honestas sobre as áreas de
visitação;
IX. Pesquisa e monitoramento do turismo e seus impactos;
X. Planejamento conjunto do turismo com as outras atividades econômicas locais,
isto é, a agricultura, o comércio e a indústria; e
XI. Tempo de planejamento compatível com o dinamismo do setor turístico.
A OMT – Organização Mundial do Turismo, seguindo esta linha de pensamento delineou, em
conjunto com o Conselho da Terra, a Agenda XXI do Turismo, cuja estratégia baseia-se nos
seguintes preceitos:
I. Avaliar a capacidade local e regional, institucional, legal e econômica, de implementação
do turismo sustentável;
II. Avaliar e corrigir as implicações econômicas, sociais, culturais e ambientais do turismo;
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III. Criar novos produtos turísticos, com respeito ao meio ambiente, marketing responsável,
criação de empregos locais, uso de material local, parceria com a agricultura local,
cuidado nos gastos com energia e água, e no tratamento do lixo e dos efluentes;
IV. Treinamento, educação e sensibilização do público;
V. Planejamento integrado e participativo do território, e estudos de impactos ambientais;
VI. Monitoramento dos empreendimentos, com base em indicadores, e acessibilidade a dados
confiáveis, pelo nível local;
VII. Promoção de parcerias setor público - setor privado, para a construção e manutenção de
infraestrutura, abastecimento, saneamento, coleta e reciclagem de lixo e preservação
ambiental.
Pode-se sintetizar todas essas recomendações em 5 pontos, delineados a seguir:
1. Integrar o turismo com as outras atividades no planejamento local e regional
O grande perigo do turismo reside em considerá-lo como uma panacéia para o conjunto dos
problemas sociais e econômicos de uma região.
O turismo só pode ser sustentável se integrado com outros setores econômicos locais, capazes
de se beneficiar do turismo sem dependência total, bem como de assegurar fontes de renda
locais em baixa temporada e em caso de diminuição súbita do número de turistas.
Em várias regiões da Europa, onde o turismo é o enfoque principal, como nos Alpes, uma
economia local multifacetada foi à resposta espontânea a variações imprevisíveis do número
anual de turistas.
Porém há ocasiões especiais em que outras atividades, somadas às de turismo, complementam
as carências no que tange à sazonalidade, diversificação da oferta e ampliação desta à
comunidade local, como o exemplo da indústria do lazer, que atualmente está conquistando
espaço na dinamização da economia mundial.
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Parques temáticos e de diversões, zoológicos, resorts, marinas e complexos hoteleiros ou de
atividades culturais, são exemplos de empreendimentos que se encaixam neste perfil, pois
enriquecem ainda mais a atratividade de uma área, ao serem frequentados por um público que
abrange tanto a população local, como turistas ou moradores do entorno.
2. Promover a participação local
O envolvimento da população local no planejamento, na avaliação e no monitoramento do
turismo, como na própria atividade (com acesso a serviços, comércios e empregos de
qualidade) não só evita a evasão dos benefícios do turismo, como também contribui para
manter suas características culturais e sociais, afastando problemas de pobreza, exclusão,
hostilidade e criminalidade.
Geralmente, os grandes grupos de turismo chegam com seus projetos já prontos, fornecem
todos os insumos e têm tal poder financeiro, que se torna quase impossível o planejamento
regional e o controle social e político local do processo.
Um novo parâmetro de turismo seria a participação da sociedade efetiva e ativamente, por
meio de projetos comunitários de pequeno/médio porte, programas de capacitação e
incentivos à produção local.
Uma pesquisa realizada pela EMAMTUR – Empresa Amazonense de Turismo - e pela
Fundação Floresta Amazônica, por exemplo, com o objetivo de identificar os impactos
positivos e negativos do turismo na região, detectou como ponto socioeconômico favorável o
fato dos hotéis absorverem mão de obra das comunidades e dos moradores das vizinhanças,
proporcionando uma renda fixa – antes inexistente - para as famílias. Destes serviços o que
mais se destaca é aquele realizado pelos moradores que atuam como “guias de selva”.
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3. Repassar os lucros do turismo para a conservação ambiental e cultural
Existem duas formas de se repassar os lucros do turismo para a conservação ambiental e
cultural: o sistema tributário clássico, repassando ao Estado parte do lucro para que seja
aplicado em programas culturais, ambientais e sociais e o sistema mais inovador - de repasse
direto.
Os dois sistemas são complementares e claramente não excludentes. O sistema tributário deve
ser flexível e adaptável aos vários casos que se configurem. O Estado deve, de alguma forma,
retribuir à indústria turística, prestando serviços de manutenção de infraestrutura e aplicando
efetivamente os recursos na conservação e divulgação dos atrativos turísticos.
Em determinados casos, a indústria pode assumir diretamente uma parte dessas tarefas, de seu
interesse mais imediato. Algumas cadeias internacionais de hotéis, por exemplo, encarregam-
se sistematicamente do saneamento e da reciclagem dos seus efluentes.
O repasse direto dos recursos, para programas sociais e culturais, pode acontecer através da
participação direta das comunidades nos empreendimentos turísticos, com todos os riscos de
exploração e aculturação associados. As comunidades, nesse caso, devem manter o controle
do seu próprio processo.
Para o repasse de recursos às áreas protegidas, soluções como as concessões à iniciativa
privada no setor de serviços, estão sendo implementadas com sucesso em vários países. É
uma tendência atual que vem a sanar problemas gerenciais evidentes, que podem ser
revertidos em prazos relativamente mais rápidos do que pela ação governamental.
O Estado deve, entretanto, assumir a defesa dos bens comuns e dos interesses da população
em geral, em locais e assuntos que não interessem diretamente à indústria, e normatizando e
regulamentando o turismo. Nem todas as áreas protegidas são atrativas, nem todas as
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comunidades estão dispostas a receber turistas, assim como nem todos os agentes turísticos
seguem um código de ética.
De maneira geral, infelizmente, ficou claro, após a realização da Conferência do Rio (Eco 92),
que todas as recomendações da Agenda XXI, não bastam para garantir a sustentabilidade da
atividade turística. Uma ação puramente reativa, normativa ou coercitiva não é eficiente.
Existe uma demanda real e crescente do mercado turístico para áreas bem conservadas, com
número de visitas controladas e, impactos ambientais, sociais e culturais mínimos.
A indústria tem como responder a essa demanda, com gestão da qualidade total no setor, ou
seja, assumindo, junto com todos os atores envolvidos, a sua responsabilidade.
Esse “turismo responsável” passa por um compromisso de seriedade e ética profissional,
assim como por um esforço considerável de educação e sensibilização, em todos os níveis.
4. Informar, sensibilizar, educar, capacitar e treinar os atores envolvidos
O turismo responsável passa pelo treinamento e a educação permanente de todos os atores
envolvidos na atividade: empresários, autoridades, trabalhadores e consumidores. As agências
de viagem, os operadores, os acompanhantes e guias de turismo ficam na ponta, em contato
direto com a população local e os turistas, e têm assim grande poder de influência sobre os
comportamentos e a sustentabilidade da atividade. O treinamento da mão-de-obra local para
essas funções tem a vantagem adicional de aumentar a qualidade do serviço e contribuir na
valorização do ambiente e da própria cultura.
Os turistas, por sua vez, têm como influenciar as autoridades e os empresários, expressando
sua preferência e suas exigências na hora de comprar um pacote, uma viagem ou uma casa.
Os operadores têm a grande responsabilidade de prover aos consumidores informações
relevantes e honestas, contribuindo para sua responsabilização.
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A UNESCO publicou, em forma de quadro, um guia de conscientização e responsabilidade do
turismo apresentado aqui em versão adaptada:
GUIA DE CONSCIENTIZAÇÃO E RESPONSABILIDADE DO TURISMO
Turismo responsável e
consciente
Agências e operadores de
turismo
Autoridades locais
Hotéis, clubes e restaurantes
Organizadores e guias
Turistas
Informação
para o turista
Incentivar conduta
respeitosa ao local
Fornecer informações
sobre cultura e ambiente local
Fornecer informação sobre meio ambiente, cultura e
atividades afins
Organizar atividades
favorecendo o conhecimento
dos valores locais
Informar-se sobre os valores e problemas
locais
Turismo responsável e
consciente
Agências e operadores de
turismo
Autoridades locais
Hotéis, clubes e restaurantes
Organizadores e guias
Turistas
Meio ambiente
e paisagem
Guias e pessoal com
conhecimento da questão e
dos problemas ambientais
Planejamento regional com
critérios ambientais e respeito ao patrimônio
cultural
Estudos de impacto
ambiental de novos
estabeleci- mentos
Planejar e avaliar
atividades, minimizando os impactos
Escolher oferta sem impacto ambiental
ou infra-estrutura de grande porte
Turismo responsável e
consciente
Agências e operadores de
turismo
Autoridades locais
Hotéis, clubes e restaurantes
Organizadores e guias
Turistas
Flora e fauna
Não oferecer destinos com
natureza ameaçada ou vulnerável
Proteger e sinalizar áreas importantes ou
vulneráveis
Planejar prédios e áreas
de lazer levando em
conta a flora e a fauna local
Evitar distúrbios à
fauna e destruição da
flora
Respeitar animais e plantas, não comprar
objetos ou elementos naturais
Identidade cultural
Guias e pessoal c/
conhecimento da cultura local
Manter e valorizar a identidade cultural;
promover um turismo que
benef. a população
local
Prover conforto sem agredir os padrões locais;
oferecer culinária
tradicional
Informar o turista e
integrá-lo no contexto local
Evitar “guetos” turísticos, encontrar a população local, prezar a cultura.
Energia
Oferecer roteiros com
transporte público
Favorecer o transporte
público e lutar contra o
desperdício
Evitar desperdício de
energia e sensibilizar
turistas
Evitar atividades que desperdiçam
energia e gasolina
Usar transporte público e evitar atividades com
desperdício
Água
Não oferecer destinos com problemas de abastecimento
Sanear, reciclar e evitar
desperdício
Poupar a água e sensibilizar
turistas
Evitar a poluição dos
recursos hídricos
Poupar água, evitar atividades que lhe
afetem a.
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Lixo
Guias formados e educação
ambiental nos locais
Coleta seletiva e reciclagem, campanhas
educacionais
Evitar uso de material não reciclável,
separar o lixo e sensibilizar os
turistas
Uso de equipamento que produza pouco lixo; coleta nos
locais
Evitar embalagens, coletar lixo dos locais visitados
Esta tabela é genérica. É um exemplo que pode ser adaptado a cada situação, local ou ramo
específico da atividade turística.
5. Pesquisar, avaliar e monitorar impactos
A Organização Mundial do Turismo desenvolveu um conjunto de indicadores de turismo
sustentável, para o planejamento e o monitoramento da atividade e a prevenção dos seus
impactos:
INDICADORES DE TURISMO SUSTENTÁVEL
INDICADORES SIMPLES
MEDIDAS ESPECÍFICAS
Proteção do Sítio Categoria de unidade de conservação (IUCN)
Pressão (Stress) No total de turistas (anual ou mensal)
Intensidade de Uso Uso máximo em alta temporada (pessoas/ha)
Impacto Social Proporção No Turistas/ No locais
Monitoramento de desenvolvimento
Existência de procedimentos de monitoramento e controle do desenvolvimento do sítio e intensidade de uso local (ranking 1 a 5)
Saneamento % dos efluentes tratados (+ disponibilidade de água se for limitante)
Planejamento Existência de planos regionais considerando o turismo (ranking 1-5)
Ameaças Ambientais No de espécies (ou ecossistemas) raras/ameaçadas
Satisf. do Consumidor Nível de satisfação do consumidor (questionário)
Satisfação Local Nível de satisfação da população local (questionário)
INDICADORES COMPOSTOS
MEDIDAS ESPECÍFICAS
Contribuição à Economia Local
Proporção das atividades econômicas geradas só pelo turismo
Capacidade de Suporte (ambiente, infra-estrutura)
Cotas de alerta de fatores-chave, afetando a capacidade do sítio em suportar vários tipos e intensidades de uso (erosão, alterações)
Pressão sobre o Sítio Medidas do grau de vários impactos cumulativos sobre os atributos naturais e culturais do sítio, devidos ao turismo, juntamente com outros fatores
Atratividade Avaliação qualitativa dos atrativos dos sítios e suas eventuais modificações no decorrer do tempo