Texto apresentação João Inez - Asseiceira

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1 Candidato à CMRM, Carlos Nazaré Candidata à Junta Freguesia Asseiceira, João Inez Caros amigos, Estamos hoje aqui reunidos para dar a conhecer a lista candidata às eleições para a Assembleia de Freguesia de ASSEICEIRA. Já tivemos este mesmo tipo de evento com outras três freguesias (Rio Maior – com Gisela Germano; Alcobertas – com Fernando Afonso; Fráguas – com Anabela Azenha). Faltam-nos ainda outras três freguesias (Arrouquelas – com Mário Pião; Azambujeira/Malaqueijo – com Pedro Antunes; São Sebastião – com Joaquim Costa). Como sabem, a política e todos aqueles que se dedicam à política, mesmo que de forma esporádica ou circunstancial vivem hoje momentos difíceis para fazer passar a sua mensagem. As pessoas estão cansadas de tão profundamente serem castigadas com impostos e com a desvalorização do valor do trabalho, mas também com a mais absurda descaracterização do serviço público (na educação, na saúde, na segurança social), feito de forma intencional para reduzir ao mínimo o Estado Social. E, o que é mais espantoso é que esta fórmula, de ataque cerrado ao sector público, nem sequer tem funcionado bem. O governo não dialoga com ninguém, só ouve a «troika», é um governo do «quero, posso e mando», um governo que convive mal com a democracia, um governo unido por interesses. E nem mesmo esses interesses, que dizem ser os «superiores interesses da nação», os põem de acordo. Recentemente, esteve à beira de terminar a coligação que sustenta o governo. E houve de tudo: demissão de ministro e de secretários de estado, acusações de irresponsabilidades financeiras não

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Candidato à CMRM, Carlos Nazaré

Candidata à Junta Freguesia Asseiceira, João Inez

Caros amigos,

Estamos hoje aqui reunidos para dar a conhecer a lista candidata às eleições para a

Assembleia de Freguesia de ASSEICEIRA. Já tivemos este mesmo tipo de evento com

outras três freguesias (Rio Maior – com Gisela Germano; Alcobertas – com Fernando

Afonso; Fráguas – com Anabela Azenha). Faltam-nos ainda outras três freguesias

(Arrouquelas – com Mário Pião; Azambujeira/Malaqueijo – com Pedro Antunes; São

Sebastião – com Joaquim Costa).

Como sabem, a política e todos aqueles que se dedicam à política, mesmo que de

forma esporádica ou circunstancial vivem hoje momentos difíceis para fazer passar a sua

mensagem. As pessoas estão cansadas de tão profundamente serem castigadas com

impostos e com a desvalorização do valor do trabalho, mas também com a mais absurda

descaracterização do serviço público (na educação, na saúde, na segurança social), feito

de forma intencional para reduzir ao mínimo o Estado Social.

E, o que é mais espantoso é que esta fórmula, de ataque cerrado ao sector público,

nem sequer tem funcionado bem. O governo não dialoga com ninguém, só ouve a

«troika», é um governo do «quero, posso e mando», um governo que convive mal com a

democracia, um governo unido por interesses. E nem mesmo esses interesses, que dizem

ser os «superiores interesses da nação», os põem de acordo. Recentemente, esteve à

beira de terminar a coligação que sustenta o governo. E houve de tudo: demissão de

ministro e de secretários de estado, acusações de irresponsabilidades financeiras não

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assumidas nos Swaps, ameaças de novas demissões e … para espanto geral, tudo acabou

por se recompor como se nada tivesse acontecido e não houvesse responsabilidades a

assumir.

Aliás, o governo fez baixar os salários dos portugueses em 10% nos últimos dois

anos, sob o pretexto de que era necessário para estancar o desemprego e parar as

falências de empresas. Pois, nada disso aconteceu, continuou o encerramento de

empresas e o aumento do desemprego. E o que é que diz, a este respeito, a ainda

presidente da CMRM, que é também líder distrital do PSD ? Nada, para ela isto é uma

inevitabilidade.

Para o governo, baixar salários, como baixar as reformas e as pensões, tem um

grande objectivo: reduzir a procura interna e, dessa forma, diminuir o deficit da balança

comercial porque, não tendo rendimento as famílias compram menos, logo, não é

preciso importar tanto. Mas retirar 10% a um pensionista ou reformado não é a mesma

coisa que retirar 10% a um administrador da EDP. E o que é que diz, a este respeito, a

ainda presidente da CMRM, que é líder distrital do PSD ? Nada, para ela isso é outra

inevitabilidade.

Mas, aumentar o preço dos medicamentos e as taxas moderadoras na saúde,

também tem para o governo um objectivo: o de fazer diminuir as consultas nos centros

de saúde e nas urgências hospitalares, mesmo que isso signifique menos qualidade de

vida para os mais fracos e desprotegidos. E o que é que diz, a este respeito, a ainda

presidente da CMRM, que é líder distrital do PSD ? Nada, para ela isso é mais uma

inevitabilidade.

Ora, como também sabemos, esta desvalorização do país e dos portugueses vai

continuar para além da «troika» (2014), e se nada acontecer irá durar pelo menos até

2015. Quer dizer, os portugueses vão continuar a ser castigados desta forma, como se

não houvesse outro caminho. E o que é que diz, a este respeito, a ainda presidente da

CMRM, que é líder distrital do PSD ? Sai em defesa dos riomaiorenses que vivem sem

esperança e sem horizonte ? Não, para ela isso é outra inevitabilidade.

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Caros amigos, pela voz – ausente – da ainda presidente da câmara, nós estamos

condenados. Condenados a não ter esperança, condenados a não ter futuro. Aqui

mesmo, no concelho de Rio Maior, o executivo municipal já deu sobejas provas de não

saber administrar o concelho, de não dar futuro aos riomaiorenses, como o governo não

tem sabido dar futuro ao país. Ao longo destes quatro anos, a ainda presidente da

CMRM,

• não dinamizou a economia local, pelo contrário deixou aumentar o

desemprego sem ter tomado nenhuma medida

• não dotou o orçamento CM de verba p/ apoiar as famílias mais necessitadas

• não apoiou as associações recreativas e desportivas que tanto trabalho

desenvolvem com os jovens

• não investiu num programa cultural para o concelho, … digno desse nome

• não se envolveu nas questões do ambiente e do ordenamento do território

• não promoveu a defesa do património histórico e cultural do concelho,

património que não se resume às salinas

Por outras palavras: nós temos um concelho parado no tempo, uma paragem que

se explica pela ausência de projectos e pela pouca capacidade de decisão política. É isto

que nos choca, é o facto de não saber o que se quer para o concelho, de como se faz

acontecer o futuro, sem nos desculparmos com as dificuldades do momento presente.

Aliás, devo alertar-vos para o facto de que o lugar de Presidente de Câmara (ou de

Vereador) é uma função eminentemente política, não é um lugar/função técnica, é

essencialmente político. Mas há candidatos que afirmam, de forma ingénua, que não são

políticos, pensando que dessa forma se resguardam dos ataques a que estão sujeitos os

políticos. Acham que passam pelos pingos da chuva, que nada mancha a sua imaculada

virtude. Não se deixem enganar, há por aí muito lobo vestido de cordeiro.

Caros amigos,

O PS candidata nestas eleições, gente disposta a mudar o caminho que o município

está a percorrer, gente capaz de continuar um projecto interrompido há quatro anos, um

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projecto que tem um desígnio estratégico: um projecto de esperança e confiança num

futuro, um futuro que é já amanhã, um futuro que não tem tempo a perder, porque

ninguém pode adiar mais o futuro.

O PS está, desde há muito, implantado na sociedade riomaiorense, tem décadas de

trabalho com as populações, construiu o que de melhor se realizou até hoje no concelho.

Não podemos esquecer que foram durante anos os autarcas inscritos nas listas do PS

(muitos deles independentes), que se deixaram cativar pela vontade de servir – muitas

vezes com sacrifício das suas vidas profissionais e pessoais – e que modernizaram o

concelho e fizeram dele uma referência nacional, pelas iniciativas e pelos projectos que

concretizaram.

Pois é com gente deste calibre, com pessoas generosas que falam com o coração e

agem com a cabeça, com gente que está connosco disposta a lutar pelos riomaiorenses, é

com esta gente que temos vindo a empreender este combate político. E fazemo-lo de

cabeça levantada, sem constrangimentos de espécie alguma, sem que nos apontem

irregularidades, sem que digam que beneficiámos alguém ou que tirámos partido de

alguma coisa. Não, a gestão do PS, na Câmara Municipal, ao longo de 24 anos, pautou-se

sempre pela rectidão de processos e justificação fundamentada em tempo útil. Essa é

uma garantia que o candidato Carlos Nazaré transporta, ele que esteve sempre ao lado

do Presidente Silvino Sequeira nos 24 anos de gestão do PS na Câmara Municipal.

Caros amigos,

Move-nos um imperativo de consciência: um imperativo de não deixar fazer mal,

quando sabemos fazer melhor; um imperativo de não cruzar os braços, quando temos

iniciativas; um imperativo de não gerir apenas o dia-a-dia, mas de concretizar projectos

que dêem futuro.

O Carlos Nazaré é, de entre nós, o melhor, o mais qualificado. Soube rodear-se de

pessoas empenhadas e conhecedoras, e com elas acreditamos que podemos vencer as

autárquicas/2013, não porque queiramos o poder pelo poder, mas porque o concelho

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precisa de ultrapassar a estagnação, precisa de vencer desafios, precisa de projectos

estratégicos que nós estamos em condições de empreender.

Como já referi, sabemos que o momento político que vivemos não é nada

favorável aos partidos e àqueles que se envolvem na política. Mas, as mulheres e os

homens que aceitaram candidatar-se nas listas do PS, são pessoas sérias e honestas, que

se deixaram cativar. Mas, deixem-me que vos diga: não foi fácil convencê-las. Nós

inscrevemos uma centena e meia de pessoas nas nossas listas. Foi um trabalho difícil,

convencer aqueles que, estando disponíveis para nos apoiar, se disponibilizaram com

sacrifício das suas vidas pessoais e profissionais, porque é esse o grande obstáculo aos

que servem o Poder Local, onde não há lugar a honrarias nem benesses.

Como é sabido, não conseguimos ter listas em todas as freguesias do concelho. E

não temos candidatos, precisamente onde menos esperávamos, isto é, em três uniões de

freguesias (Azambujeira/Malaqueijo, Marmeleira/Assentiz, Outeiro/Arruda). São uniões

para as quais nada contribuímos, bem pelo contrário, foi a acção do PS que elevou alguns

desses territórios à dignidade de freguesia, e foram os autarcas inscritos nas listas do PS,

que trouxeram desenvolvimento e progresso a essas terras.

Mas, não nos lamentamos pela ausência de lista nessas uniões de freguesias,

porque temos a consciência de tudo ter feito, no tempo certo, para a melhoria da vida

nesses territórios. Agora, temos que o dizer também: não utilizámos expedientes

retóricos de última hora para convencer ninguém, nem usámos de demagogia fácil. Nós

acreditamos que a vontade dos candidatos nesses territórios que abraçaram listas

independentes, não o fizeram contra o PS, mas por vontade genuína de auto-afirmação,

que respeitamos e aceitamos com a mesma naturalidade com que orgulhosamente

inscrevemos cidadãos independentes nas nossas listas.

Aliás, se formos poder na CM, como esperamos ser, apoiaremos de igual modo

esses autarcas na resolução dos problemas que terão de enfrentar por via das uniões

que, aumentando o território e acrescentando população, aumentam problemas e

acrescentam dificuldades.

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Aqui, em Asseiceira, candidatamos o João Inez, um filho da terra que conhece o

território e que se identifica com as suas gentes. Um jovem professor, tecnicamente

preparado e motivado para o desempenho das funções a que vai ser chamado. O João

Inez é filho do Carlos Nazaré, todos sabemos, e essa ligação em nada o diminui, muito

pelo contrário, mais o compromete e estimula para bem desempenhar as funções.

A Freguesia de Asseiceira, com os seus 839 eleitores, constitui um grande desafio

para qualquer candidato, mas é sobretudo um grande privilégio poder construir um

projecto político que responda às necessidades da freguesia. É costume dizer-se que

«filho de peixe sabe nadar». Também por isso, temos a certeza que esse projecto

mobilizador, de que o JOÃO INEZ nos irá falar daqui a pouco, será sufragado em 29 de

Setembro com uma expressiva votação. Mas, queremos também reafirmar, desde já, que

a liderança da CM – que estamos dispostos a ganhar – tudo fará para garantir ao JOÃO

INEZ (e à sua equipa na Junta de Freguesia) todas as condições para realizar … muito bom

trabalho.

Bem hajas, JOÃO INEZ. Para ti uma grande salva de palmas.

Fráguas, 6 de Setembro 2013