Texto Completo - Feliciano Me Representa
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“Feliciano me representa”: sobre a participação pentecostal na política partidária
Ismael de Vasconcelos Ferreira*
Resumo
O ascetismo intramundano dos pentecostais clássicos, característico de uma época onde
“crente não se mete em política”, tem cedido espaço para uma participação mais efetiva
desses pentecostais na política, e esta partidária. Com sua agenda “fundamentalista”, buscam
moralizar a sociedade, tomando como regra seus princípios religiosos, provenientes de sua
preocupação última, de sua fé. Esta comunicação objetiva discutir duas questões que
circundam o pentecostalismo atual: primeiro, as mudanças que vêm ocorrendo na sua práxis
teológica que apontam para uma possível acomodação ao sistema secular em detrimento de
uma expectativa de realização plena transcendente; e segundo, havendo deixado de lado
provisoriamente a cidadania celestial, como os pentecostais justificam a militância em favor
de uma agenda essencialmente social e como a sociedade interpreta esta participação. A partir
da análise de entrevistas realizadas com pentecostais na cidade de Juiz de Fora-MG,
demonstraremos a cosmovisão pentecostal e, a partir dela, como justificam sua aparente
mudança de perspectiva. De fato, imbuídos de uma convicção que lhes é peculiar, os
pentecostais buscam vivenciar sua fé de forma plena, o que lhes proporciona ainda uma visão
encantada do mundo pretensamente secularizado.
Palavras-chave: Cosmovisão. Pentecostalismo. Política.
Introdução
A cultura pentecostal tem, nos últimos anos, interpelado a sociedade secularizada com
demandas de caráter naturalmente religioso, mas também humano: religioso por serem
provenientes de construções doutrinárias e teológicas que encontram plausibilidade em um
âmbito eclesiástico; humano por entendermos que essas interpelações são características do
próprio “espírito humano” (TILLICH, 2009, p. 42) que agrega convicções e motiva o
indivíduo a agir de acordo com aquilo que lhe tocou de forma profunda e constitutiva. Parto
do pressuposto que a religião é responsável por essas constituições e, portanto, merece ser
analisada ontologicamente, cabendo depois outras análises como as de cunho social e político.
Os pentecostais (e também outros grupos religiosos) tomaram para si a
responsabilidade de defender “princípios” ditos morais e éticos que têm sido ameaçados ante
uma agenda política progressista que visa o estabelecimento de um estado laico. Este, por sua
vez, estaria mais afeito a uma agenda que prima por outras demandas significativas de um
ideal considerado não-religioso e plural, mas que guarda inadvertidamente noções de uma
“religiosidade” laica, aqui considerando que os princípios que regem a laicidade também
compõem o já referido espírito humano e aqueles que assumiram a responsabilidade de
* Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora
(PPCIR-UFJF). Bolsista CAPES. E-mail: [email protected]
2
aplicá-los o fazem com as mesmas convicções e motivações de um religioso propriamente
dito. Não é nosso interesse discutir acerca da laicidade nesta comunicação, tendo em vista que
nossos fins são outros. Contudo, entendemos ser necessário este breve comentário a fim de se
deixar claro que a laicidade foi previamente considerada. Outrossim, apontamos com isto
possibilidades de se estudar a laicidade por outros vieses, como o da religião.
A questão é que os evangélicos pentecostais (e os outros grupos “aliados”) que se
posicionam contrariamente a manifestações procedentes de discussões no âmbito político
partidário têm agora sobre si a pecha de “fundamentalistas religiosos”, haja vista justificarem
seus posicionamentos intransigentes a partir de conceitos extraídos de sua própria tradição
religiosa. Com isso, estabeleceu-se na sociedade secularizada um senso comum de que
religião e política não devem se misturar, dado que a “mistura” atual já se caracterizou como
prejudicial ao implemento do estado democrático de direito.
A proposta desta comunicação é compreender como os pentecostais se veem atuando
mais efetivamente na política partidária, haja vista entenderem que isto agora também faz
parte da sua missão no mundo, ainda que suas pautas estejam interpelando um modus vivendi
mais progressista onde convicções religiosas, agora no sentido estrito da palavra, não caibam
na discussão. Um exame mais próximo do pentecostalismo poderá demonstrar ainda que esta
progressiva incursão vai de encontro ao que outrora era estabelecido como ideal: um
ascetismo intramundano como preparação para o advento de Cristo que não previa uma
participação, seja positiva, seja negativa, contudo interpeladora, na cultura secular.
Assim, a participação pentecostal na política partidária não só interpela a sociedade
secularizada como também, e primeiramente, altera marcos fundamentais na própria religião,
causando mudanças significativas em suas concepções escatológicas (FERREIRA, 2014).
Esta dinâmica ampliou a cosmovisão pentecostal, haja vista agora também considerar como
sagrada a política (outrora profana), sacralizando-a de tal forma que ela se constitui como uma
extensão dos seus espaços eclesiásticos, estando também passível de ser participante de uma
visão encantada do mundo.
1. Características do pentecostalismo clássico
Reconhecidos pelo ascetismo e sectarismo que caracterizou seu início no Brasil, os
pentecostais tinham como objetivo único e exclusivo uma vida de santificação neste mundo a
fim de serem arrebatados a um outro mundo, o que corresponderia à salvação plena de suas
vidas. Este comportamento levava-lhes a adotar um estilo de vida embasado numa ética de
santidade considerada necessária ao usufruto daquela promessa. Para isso, além de
3
desvalorizar o mundo, se investiam de um modo de vida voltado exclusivamente para a
adoração a Deus, procurando viver um modelo de santidade embasado na tradição bíblica e
livre de quaisquer interferências profanas.
Esta dinâmica do pentecostalismo clássico acabou por fortalecer um estereótipo que a
sociedade brasileira já havia associado ao protestantismo histórico, baseado naquilo que eles
não eram ou não faziam como fumar, beber, dançar, ter vida sexual extramatrimonial e não se
vestir de acordo com a moda (VELASQUES FILHO, 1990). Estas “inclinações
pecaminosas”, quando praticadas, poderiam levar o fiel a se desviar do ideal já estabelecido e,
consequentemente, fazê-lo perder a salvação.
Em respeito a esta ética de desvalorização do mundo pelo pentecostalismo clássico, há
que se ressaltar ainda o sistema simbólico que permeia suas concepções. A visão dualista do
sagrado e do profano constantemente interpela os cristãos acerca de suas práticas e tende a
valorizar sempre o sagrado e desprezar o profano (CAMPOS, 2002). Com isso, todas as
relações advindas de uma convicção elaborada a partir das doutrinas seguidas pela
denominação poderão (e deverão) ser seguidas, já que estariam expressando a vontade divina
para o fiel. Já as convicções reconhecidamente provenientes de uma evolução social,
deveriam ser desprezadas por expressarem atitudes seculares, profanas. Há nisso um notório
descompasso quanto à existência humana e sua necessidade de relacionar-se com o mundo em
que vive (sua imanência) e a proeminência da natureza espiritual do homem (sua
transcendência). O pentecostal não procurava viver sua vida de acordo com a imanência dela,
mas preocupava-se em trazer suas concepções transcendentes à imanência, objetivando assim
um viver sagrado na esfera do profano (ELIADE, 1992). A tendência era de desprezar
completamente as ações exclusivas do mundo e tentar viver nele a partir de ações que
promovessem, principalmente, seu bem-estar espiritual.
Assim, o caráter ascético e separatista do pentecostalismo clássico contribuiu
consideravelmente para o estabelecimento de uma ética de retraimento e não envolvimento
social dos pentecostais a mudanças internas que poderiam alterar seu modo de discernir as
coisas espirituais. A estratégia, portanto, era manter-se cada vez mais distante daquilo que
acarretaria essa transformação. Isso fez deles uma comunidade sectária que procurava viver a
partir de suas próprias convicções, mas também gerou comportamentos aparentemente
alienáveis quanto aos problemas sociais e políticos que os circundavam.
Esse posicionamento sempre foi defendido pelas denominações pentecostais. Os
primeiros missionários estrangeiros que trouxeram o pentecostalismo para o Brasil tinham um
discurso reconhecidamente escatológico, com ênfase na parusia (retorno iminente de Jesus à
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terra) e na experiência com o Espírito Santo (notadamente a glossolalia, que é o falar em
línguas estranhas). Não havia entre eles uma preocupação com a condição social ou política
do país. Pelo contrário, consideravam apenas a condição espiritual do homem a fim de que ele
pudesse alcançar o favor divino e assim ter direito ao perdão dos seus pecados e,
consequentemente, à salvação. Era um reflexo da experiência religiosa que haviam tido
recentemente nos Estados Unidos, antes da chegada ao Brasil, e que visava exclusivamente à
preparação espiritual do homem a fim de aguardar o retorno iminente de Jesus Cristo.
2. O pentecostalismo interpelador
Acontece que a situação do pentecostalismo clássico vem mudando há alguns anos. De
sectário e ascético, ele agora adota um modelo participativo e interpelador da sociedade
secular, notadamente no âmbito da política.
As análises feitas atualmente sobre o pentecostalismo procuram dar conta deste
fenômeno, mas considerando exclusivamente os resultados perceptíveis às lentes empíricas e
positivistas da sociologia da religião, escapando outras abordagens possíveis e mesmo
anteriores aos fatos sociais promovidos pela interpelação do pentecostalismo.
Refiro-me aqui às mudanças que vêm ocorrendo na práxis teológica do
pentecostalismo, notadamente sua escatologia, que vem sendo reinterpretada a partir de
parâmetros não mais transcendentes, mas imanentes. Esta dinâmica não pode ser
generalizável, assim como nada neste mundo, haja vista lidarmos com a variedade humana.
Mas já é possível perceber que ela vem se tornando comum em algumas paragens evangélicas
pentecostais.
Em minha pesquisa de mestrado constatei que o arrefecimento das concepções
escatológicas das Assembleias de Deus era devido à influência cada vez mais marcante do
neopentecostalismo nesta denominação (FERREIRA, 2014). O desejo de conquista e de
realização plena e imediata neste mundo, algo considerado preliminar no pentecostalismo
clássico, vem ocupando o lugar de outras esperanças últimas como a da parusia. Conforme
informamos anteriormente, isto não é constatável de forma geral na ortodoxia pentecostal,
mas é bem presente quando se interpretam pregações, músicas e cultos pentecostais,
denotando um momento do que podemos assemelhar a uma “esquizofrenia”, haja vista o
discurso oficial ainda ser clássico, mas a prática do discurso apontar para outras convicções.
Assim, por não tomarem como prioridade última as convicções emanadas da
escatologia do pentecostalismo clássico, tornaram-nas preliminares já que assumiram um
caráter contemporâneo, junto às convicções seculares. Com isto, era preciso situar essas
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convicções no âmbito secular, reificando o discurso pentecostal a um modo mais concreto e
plausível neste mundo. O caminho mais fácil, e, julgue a história, “profícuo”, foi a política.
Considerada pertencente ao profano e digno de condenação àqueles que enveredassem por
ela, a política tornou-se o palácio dos pentecostais e a prática litúrgica nas igrejas os lugares
onde, ao menos uma vez por ano, ela era “discutida”, com fins de justificar a escolha por
candidatos “irmãos”.
Este fato aconteceu de forma paulatina, tendo sido primeiro constatável na reforma
constituinte de 1988 com a participação de 14 deputados pertencentes às Assembleias de Deus
(FONSECA, 2011)1. Desde então, os pentecostais vieram adequando seus discursos
escatológicos (e transcendentes) à realidade imanente. Aspectos sobrenaturais como o
arrebatamento da igreja, a Grande Tribulação e o Reino Milenial continuaram plausíveis na
dogmática pentecostal, mas ganharam mais responsabilidades, haja vista agora também
considerarem a vida secular como um importante meio de se estabelecer o reino de Deus.
Há uma crítica acerca desse interesse secular pelo pentecostalismo que o interpreta
como se estivesse abrindo mão do pré-milenarismo2 em prol do pós-milenarismo
2, doutrina
esta que defende uma transformação social e revolucionária no mundo hodierno a fim de
receber o reino do Messias, no milênio. Contudo, e aqui ressalto a “esquizofrenia”
pentecostal, os pentecostais não demonstram um interesse em “melhorar o mundo”, mas sim
transformá-lo a fim de inibir o “poder do pecado” e aumentar o número de “salvos” para o
arrebatamento, algo que o fazem a partir do evangelismo.
Com isto, tornava-se necessário alcançar espaços ainda não ocupados e que alçassem
os pentecostais a uma categoria central e significativa na sociedade. De fato, os últimos anos
demonstraram que a “força” pentecostal interpelativa, e por vezes decisiva, deve ser
considerada, seja como objeto de preocupação, tendo em vista os temas ambíguos defendidos
por seus representantes políticos, seja de cumprimento do princípio democrático que tem na
laicidade a garantia de livre expressão política e religiosa, compreendendo esta afirmação a
partir da própria visão pentecostal.
1 Deve-se ressaltar que esta não foi a primeira incursão evangélica na política partidária brasileira. O primeiro
evangélico político foi o pastor metodista Guaracy Silveira (para se candidatar, teve de deixar o pastorado), em
1935 (CUNHA, 2014). 2 Acerca de pré-milenarismo e pós-milenarismo, aponto aqui as definições de Antonio Gouvêa Mendonça: pré-
milenarismo é a "irrupção do sobrenatural na história para a consumação dos negócios humanos"
(MENDONÇA, 1995, p. 69) e pós-milenarismo é a crença de que “a vinda do Reino se daria após a implantação
da civilização cristã; por isso, a cristianização da sociedade seria uma preparação para a vinda do Reino de
Deus” (MENDONÇA, 1995, p. 60).
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3. Sobre a “representação” pentecostal
Não foram poucos (e ainda são frequentes) os embates entre a sociedade secularizada e
os evangélicos pentecostais, e vice-versa. Cada um tenta defender princípios que representem
suas convicções mais constitutivas e profundas, mas sempre desconstruindo as “verdades” do
outro para que, no final, se estabeleça um princípio fundamental que, paradoxalmente,
promove um abismo (TILLICH, 2005), já que as discussões não cessarão de uma forma ou de
outra. O que se quer dizer aqui é que, do lado secular, julga-se estar defendendo o direito de
todos quando se colocam em pauta temas ferventes como aborto, gênero e religiões afro-
brasileiras, considerando-as como minorias representativas.
Do lado pentecostal, que é o objetivo desta comunicação, apela-se para uma visão
encantada do mundo, onde o combate a essas pautas significa a realização da vontade de Deus
a fim de salvar o homem dos seus pecados. Esta constatação se deu a partir de entrevistas a
fiéis pentecostais na cidade de Juiz de Fora que, indagados acerca de qual seria o papel de um
“político evangélico” no mundo, todos foram unânimes em afirmar que “diante da
pecaminosidade que vive o mundo atualmente, era necessário que Deus levantasse dentre os
seus pessoas comprometidas com a verdade do evangelho lá nos espaços onde são tomadas as
decisões que controlam o Brasil”. Contudo, alguns entrevistados foram reticentes quanto à
necessidade de haverem políticos evangélicos, ressaltando que “melhor seria se não fosse
preciso entrar na política”.3
Partindo de um viés compreensivo e empático que busca apreender a substância
inerente aos objetos ou fenômenos (TILLICH, 1973; SMART, 1981), esses pentecostais
estariam demonstrando através de seus modos de interpretação da realidade secular, uma
preocupação com o futuro do homem que, inadvertidamente, caminha em direção à perdição
eterna. Creem os pentecostais que somente através do evangelho, da crença em Deus, o
homem pode viver plenamente, livre das amarras do pecado disfarçadas dos apelos mundanos
que militam em prol do hedonismo e de uma falsa liberdade que o aprisiona ao diabo. Note-se
aqui que a análise dos pentecostais não é concreta, pois não considera os fatos sociais como
finais. Os pentecostais não estariam se preocupando com o corpo ou com o mundo natural,
mas com o que está para além deles.
Assim, à medida que “representantes” pentecostais na política partidária brasileira se
arvoram como portadores de pautas secularmente conservadoras e fundamentalistas, pode-se
inferir que eles surgem como “profetas” que vêm criticar o status quo secular em prol do
3 Essas entrevistas fazem parte da pesquisa de campo que venho realizando a fim de se desenvolver minha tese
doutoral que busca, em linhas gerais, compreender a visão de mundo dos pentecostais.
7
estabelecimento de uma “ordem evangélica” capaz de reorganizar o caos que se encontra o
mundo perdido, partindo do pressuposto que regem suas ações a partir da sua experiência de
fé, sendo esta responsável por todos os seus atos, haja vista o sujeito religioso, e este
pentecostal, agir inteiramente a partir daquilo que lhe motiva de forma última (TILLICH,
1985).
Pode-se indagar acerca das vantagens que os políticos pentecostais têm alcançado
enquanto mandatários de cargos eletivos, algo que os estudos sobre política e religião têm
refletido bastante. Por enquanto, dado os limites desta comunicação, prefiro considerar isso
como fruto da ambiguidade da religião que, por ser algo realizado por homens, está passível
das mesmas “paixões humanas”.
Conclusão
Portanto, esta comunicação buscou apresentar uma visão ainda pouco explorada do
pentecostalismo, considerando-o a partir de um ponto de vista onde se considera a religião
como fim último a ser pesquisado, sendo esta uma abordagem factível a partir da ciência da
religião. Desta feita, um estudo do pentecostalismo enquanto religião poderá contribuir para a
compreensão dos fenômenos que pululam a sociedade secular, notadamente a política, haja
vista acontecerem dinâmicas anteriores ao que é refletido nesta sociedade.
Referências
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Sinodal, 2002.
CUNHA, Magali do Nascimento. É preciso considerar o papel das igrejas nos processos
sociais e políticos. Entrevista de Magali Cunha ao Diário de Maringá. Disponível em:
<http://midiareligiaopolitica.blogspot.com.br/2014/11/e-preciso-considerar-o-papel-
das.html>. Acesso em: 16 jun. 2015.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FERREIRA, Ismael de Vasconcelos. Neopentecostalização do pentecostalismo clássico:
Mudanças na concepção escatológica das Assembleias de Deus. Dissertação (Mestrado em
Ciência da Religião) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2014.
FONSECA, Alexandre Brasil. Relações e privilégios: estado, secularização e diversidade
religiosa no Brasil. Rio de Janeiro: Novos Diálogos, 2011.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa. O celeste porvir: a inserção do protestantismo no Brasil.
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8
SMART, Ninian. The religious experience of mankind. New York: Fount Paperbacks,
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TILLICH, Paul. Filosofía de la religión. Buenos Aires: Megápolis, 1973.
_______. Dinâmica da fé. 3. ed. São Leopoldo: Sinodal, 1985.
_______. Teologia sistemática. 5. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005.
_______. Teologia da cultura. São Paulo: Fonte Editorial, 2009.
VELASQUES FILHO, Prócoro. O nascimento do “racismo” confessional: raízes do
conservadorismo protestante e do fundamentalismo. In: MENDONÇA, Antonio Gouvêa;
VELASQUES FILHO, Prócoro. Introdução ao protestantismo no Brasil. São Paulo:
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