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TEXTO DO DIA

"E haverá um tabernáculo para sombra contra o

calor do dia, e para refúgio e esconderijo contra a

tempestade e contra a chuva."

(Is 4.6)

SÍNTESE

Após o juízo divino avassalador, se estabelecerá um

período de muita justiça, glória e beleza, em que o

"renovo do Senhor", Cristo, promoverá um período

de bênçãos, proteção e prosperidade.

TEXTO BÍBLICO Isaías 4.2-6

2 Naquele dia, o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória; e o fruto da terra, excelente e formoso para os que escaparem de Israel.

3 E será que aquele que ficar em Sião e que permanecer em Jerusalém será chamado santo: todo aquele que estiver inscrito entre os vivos em Jerusalém.

4 Quando o Senhor lavar a imundícia das filhas de Sião e limpar o sangue de Jerusalém do meio dela, com o espírito de justiça e com o espírito de ardor,

5 criará o Senhor sobre toda a habitação do monte de Sião e sobre as suas congregações uma nuvem de dia, e uma fumaça, e um resplendor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção.

6 E haverá um tabernáculo para sombra contra o calor do dia, e para refúgio e esconderijo contra a tempestade e contra a chuva.

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

• Deus executa juízo com amor para purificar e ensinar seu povo que erra no exercício do livre arbítrio.

• Apesar do juízo de Deus sobre seu povo, o que prevalece é seu imenso amor, misericórdia e cuidado (Is 4.5).

• Deus age com justiça e equidade e jamais deixará seu povo entregue ao sofrimento, demonstrando assim a grandeza dEle purificando, salvando e curando.

I - O JUÍZO DE DEUS

1. As causas do juízo de Deus

• Deus alertou contra a corrupção dos governantes e a violência. Questões econômicas e sociais que promoviam a injustiça, foram denunciadas e advertidas as seguintes práticas:

• a substituição do Senhor pelas riquezas;

• a ganância;

• o suborno recebido pelo juiz;

• a exploração dos trabalhadores para a manutenção do luxo no palácio, do rei, da corte e do Templo;

• a concentração de riquezas nas mãos de poucos;

• o empobrecimento da população;

• a administração fraudulenta;

• a impunidade e a opressão.

2. Como um Deus bom pode agir com juízo

• Existem pessoas que não compreendem como um Deus de amor pode agir em juízo.

• O juízo de Deus se manifesta sempre que se viola o princípio de justiça estabelecido por Ele.

• O próprio ser mano se expõe ao juízo de Deus .

• Israel recebeu o juízo devido sua arrogância e autossuficiência, desprezo pela provisão de Deus, prática de injustiças com os pobres, os órfãos e as viúvas.

3. A justiça estabelecida com juízo

• O retorno da justiça somente seria possível por meio do juízo rigoroso do Justo Juiz.

• A purificação de toda a sujeira e derramamento de sangue (Is 4.4).

• Somente assim o povo estaria protegido.

• Contextualização/aplicação – A igreja:

• como um arauto de justiça não deve se omitir dos meios públicos, políticos e da justiça social. Não pode compactuar com políticas injustiças e corruptas.

• deve ocupar seu espaço na sociedade e se posicionar de forma profética e justa (sem corrupção e negligência).

APLICAÇÃO PRÁTICA

Como você tem se comportando diante dos necessários

juízos de Deus em sua vida?

Nossas ações tem suas consequências. Por isso, plante o

que você quer colher!

PENSE

Apesar da existência do juízo de Deus, a nossa relação de obediência a Ele não deve se basear no medo de sua punição, mas sim no amor que nos constrange a ser fiéis à sua Palavra e vontade sublime, entendendo-as como o melhor caminho possível para as

nossas vidas

PONTO IMPORTANTE

Na teologia bíblica cristã, o juízo de Deus não

se origina por uma intenção malévola de

Deus. O juízo surge por consequência de

nossos pecados, de nossa transgressão ao

modelo de vida estabelecido por Deus.

II - A GLÓRIA DO RENOVO DO SENHOR

1. O Renovo do Senhor para Israel

• No texto de Isaias em estudo, o renovo se refere ao período posterior ao exílio babilônico.

• Interpretação oficial assembleiana: esse acontecimento é tipo para um evento escatológico e apocalíptico (assista o vídeo para maiores detalhes: www.natalinodasneves.blogspot.com.br).

• quando Israel estará novamente sitiada e será liberta milagrosamente quando reconhecer e aceitar a Cristo como o enviado de Deus.

• Interpretação pré-tribulacionista e milenial literal: período final da grande tribulação; cerco à Israel liderado pelo anticristo; vinda de Jesus em Glória acompanhado com a igreja para julgar as nações inimigas de Israel.

2. O Renovo do Senhor para a Igreja

• Se Israel tivesse rejeitado a Cristo, a igreja de hoje não existiria?

• Com isso todos os que estão em Cristo são chamados de santos (Is 4.3; 1Co 1.2).

• Crentes vivificados em Cristo, o doador da vida (Mt 20.28; Jo 3.15-16; 4.14; 5.24).

• Os justificados que vivem em santificação são renovados constantemente por Cristo. Somente assim, pode-se enfrentar as adversidades e se manter firme nas promessas.

3. Cristo, o provedor de bênçãos para os salvos

• Por meio de Cristo, há abundante provisão para todos os salvos:

• salvação em Cristo (Lc 3.6);

• libertação do pecado (Rm 8.21). Situações de aflição e angústia?;

• Perdão completo para a culpa (Mt 26.28; Lc 24.47);

• Renovação da mente (Rm 1.1-2; 4.23);

• Transformação de glória em glória (2 Co 3.18);

• cura para o corpo físico (Mt 4.23).

APLICAÇÃO PRÁTICA

Você tem buscado a renovação espiritual permanente em

sua vida?

Você tem sido grato pela vida renovada pela graça em

Cristo?

PENSE

Em Cristo começamos a experimentar a glória de Deus em nossas vidas. Apesar de não ser de maneira plena, quando estamos em Jesus

iniciamos a preparação para viver a glória eterna. Estar em Jesus é ter a garantia de que

iremos experimentar a glória de Deus de maneira plena.

PONTO IMPORTANTE

O objetivo final do juízo é sempre a

renovação do bem-estar do povo de Deus e a

manifestação da glória do Deus Altíssimo.

Deus julga porque quer restabelecer a ordem

da sua criação.

III - A PROTEÇÃO DO SENHOR

1. A proteção do Senhor para Israel

• O profeta lembra o povo do cuidado de Deus na travessia do deserto e reafirma sua proteção continuada.

• O povo enquanto caminhava no deserto teve vários desafios.

• Deus não promete ausência de desafios e adversidades, mas promete a sua presença e proteção durante os esses momentos.

AP - Cuidado com os abusos de pregadores que querem fazer “favor” para Deus, com promessas inconsequentes!

2. A proteção do Senhor para os salvos

• Jesus afirmou que aqueles que vivessem em seu Reino (Lc 8.1; 16.16; 17.20-21) que se estabelece nos corações, experimentariam antecipadamente as realidades desse Reino (Rm 14.17).

• Jesus não prometeu uma vida fácil: "no mundo tereis aflições; mas, tende bom ânimo; eu venci o mundo" (Jo 16.33).

• A provisão divina como uma nuvem que protege do calor escaldante das aflições da vida.

• “Fogo” na Bíblia, na grande maioria das citações, fala de purificação.

APLICAÇÃO PRÁTICA

Você se sente protegido por Deus mesmo nas aflições?

Não cobre de Deus a ausência de tribulação, mas confie e

agradeça a Sua presença em todos os momentos de sua

vida?

PENSE

Apesar da proteção que Jesus dá para as nossas vidas, isso não significa que Ele nos

isenta de qualquer situação difícil. Só teremos total transformação e descanso na

manifestação plena do reinado futuro de Jesus.

PONTO IMPORTANTE

A vinda do Messias remete à promessa de um renovo e cuidado de Deus pelo seu povo

apesar de seus pecados. É símbolo de que Deus não desiste do seu povo ainda que este abandone seus caminhos. Deus sempre volta

a ter compaixão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta lição nos aprendemos que:

1. O juízo de Deus se manifesta sempre que se viola o princípio de justiça estabelecido por Ele.

2. Os justificados que vivem em santificação são renovados constantemente por Cristo.

3. Deus não promete ausência de desafios e adversidades, mas promete a sua presença e proteção durante os esses momentos.

Subsídios bibliográficos

"Cristo é chamado Renovo de Jeová, plantado pelo seu poder e florescido para seu louvor. O Evangelho é fruto do renovo de Jeová. Todas as graças e consolações do Evangelho brotam de Cristo. É chamado fruto da terra porque surge neste mundo e é adequado para o estado presente. Será uma boa prova de que somos diferentes daqueles simplesmente chamados Israel, se formos levados a ver toda a beleza em Cristo, e na santidade. [...].

Através do juízo da providência de Deus, os pecadores são destruídos e consumidos; porém, pelo Espírito da graça são transformados e convertidos. O Espírito atua aqui como Espírito de juízo, ilumina a mente e convence a consciência; também como Espírito que queima, vivifica e fortalece os afetos, e faz com que os homens sejam afetados zelosamente em uma boa obra. Um amor ardente por Cristo e por vidas humanas, e o zelo contra o pecado, levarão os homens de modo resoluto a obras que tirem a incredulidade de Jacó. Toda a aflição serve para os crentes como forno para purificá-los da escória; a influência convincente, poderosa e iluminadora do Espírito Santo desarraiga paulatinamente as suas luxurias e os torna santos como Ele é Santo" (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.p. 563).

HORA DA REVISÃO

1. Que significado tinha a coluna de nuvem e fogo para o povo de Israel? R) Proteção, conforto e consolo. 2. Por que Deus enviou juízo para o seu povo? R) Porque o povo que não deveria agir de forma contrária ao seu amor. 3. Por que um Deus bom pode agir com juízo? R) Porque quando se viola o princípio de justiça estabelecido por Ele, se viola Seu próprio amor, ou seja, a própria criatura humana se expõe ao juízo de Deus. 4. Qual o propósito do juízo de Deus sobre Israel? R) Deus lavaria e purificaria toda a sujeira e limparia Jerusalém da culpa de sangue inocente derramado; para isso enviaria seu Espírito de justiça e seu Espírito purificador através do juízo. 5. A quem o profeta se refere quando escreve sobre o renovo do Senhor? R) Está se referindo ao Messias, ao Cristo.

Referências

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

ARAUJO, Israel de. Dicionário do Movimento Pentecostal. 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

Comentário Bíblico Beacon. Vol 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

CROATTO, J. S. Isaías. Vol I: 1-39. O profeta da justiça e da fidelidade. Petrópolis: Vozes, 1989.

FEINBERG, Charles L. Os profetas menores. São Paulo: Vida, 1988.

LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. Isaias: eis-me aqui, envia-me a mim. 3º Trim, Edição Professor, Rio de Janeiro, 2016.

REFERÊNCIAS

MERRILL, H. Eugene. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

NAKANOSE, Shigeyuki; PEDRO, Enilda de Paula. Como ler o Primeiro Isaías (Is 1-39). São Paulo: Paulus, 2002.

RENDTORFF, Rolf. Antigo Testamento: uma introdução. Santo André-SP: Academia Cristã, 2009.

RENOVATO, Elinaldo. O Final de Todas as Coisas: Esperança e Glória para os Salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

SCHOKEL, Alonso Luís; SICRE. José Luís. Os profetas. São Paulo: Paulus, 2004.

SICRE, José Luís. Profetismo em Israel. Petrópolis: Vozes, 1996.

SILVA, Airton José. A voz necessária: encontro com os profetas do século VIII a.C. São Paulo: Paulus, 1998.

Pr. Natalino das Neves

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