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A ARTE AO SERVIÇO DA VIDA

uma voz dos

cuidados paliativos

50.° ANIVERSÁRIO DO HOSPITAL DO FUNDÃO

Biblioteca Eugénio de Andrade15 a 21 de Outubro de 2005

«Mesmo no fundo...»

Mesmo no fundo aterrador do poço,sem erma claridade,d’uma ligeira luz, acre lugarque cinja, que lanceie como fogo,algo se vê, difuso mas raiado.

Uma agulha secreta d’ o que foiinstante vicejante,picando (do que resta) a cor do sangue,não deixa terminar, humilde sopro,o latejar do coraçãoem pranto.

Tacteiem-se degrausesconsos, vacilantes, entre pedrase entre viscosos líquidos ferais:ao alto a bacidez perdeu a névoae as mãos chegam aos bordos arrojadas.

António Salvado

A Arte ao Serviço dos Cuidados Paliativos

Tem um significado preciso incluir, as manifestações artísticas entre os acontecimentos que assinalam o 1° Dia Mundial dos Cuidados

Paliativos e a Semana Nacional dos Cuidados Paliativos, pela primeira vez celebrada no nosso país. A arte deve ser entendida como

manifestação excelsa da condição humana, actividade ímpar que determinados espíritos utilizam para se aproximarem dos inumeráveis

mistérios que contribuem para o encantamento da vida. Foi neste sentido que Bailly afirmou que “as artes podem revelar o mistério da

dimensão espiritual do sofrimento”. Esta é, efectivamente, uma importante faceta que captamos em diversas obras desta mostra colectiva,

aqui reunida.

É da ciência dos cuidados paliativos que a arte constitui também um importante utensílio terapêutico, entre a panóplia diversificada de

cuidados, com acção favorável sobre o sofrimento das pessoas com doenças incuráveis, na aproximação do fim da vida. Ajuda, inclusivamente,

a fortalecer, ou mesmo a fazer despontar, um sentido para a própria vida. Este será, do nosso ponto de vista, um dos desígnios mais

preciosos da presença da arte nestes cuidados, pelo que esta pode representar também uma poderosa marca da multidisciplinaridade,

característica fundamental da abordagem dos doentes em cuidados paliativos. Além disso, queremos também sublinhar o valor intrínseco da

Arte nas múltiplas dimensões da Qualidade de Vida, que é um aspecto central na promoção dos cuidados paliativos.

Onze artistas notáveis do nosso meio associaram-se assim ao nosso projecto, dando eco a esta nobre causa. Estamos-lhes profundamente

gratos. E pedimos que aceitem também a discreta presença do poeta que, aqui ao lado, depôs palavras tão expressivas sobre a vida, na

penumbra do anoitecer.

Associação Nacional de Cuidados Paliativos

A Associação Nacional de Cuidados Paliativos organizou no Centro de Cultura e Congressos da Secção

Regional do Norte da Ordem dos Médicos, no Porto, de 2 a 11 de Outubro de 2005, uma exposição colectiva

de artes plásticas integrada no programa comemorativo do 1.° Dia Mundial dos Cuidados Paliativos e da

1.ª Semana Nacional dos Cuidados Paliativos. Foi a partir dessa exposição que, por amável deferência da

ANCP e com a colaboração do Serviço de Medicina Paliativa do Hospital do Fundão, se preparou esta

mostra para apresentar na Biblioteca Eugénio de Andrade, fazendo parte do mesmo programa, mas ligada

às comemorações do 50.° Aniversário do Hospital do Fundão.

Fernando Infante

Nasceu em Lisboa em 1945.

Artista autodidacta, iniciou a sua Carreira em 1992.

As suas obras foram expostas, pela primeira vez, na Sociedade Nacionalde Belas Artes.

Foi convidado para uma primeira exposição individual na GaleriaAlbarraque, mostra que se repetiu na Galeria S. Mamede, em 1998.

Em 1993, expos no Hotel Penta e na Fundação Raul Indipwo.

Em 1998, expôs na Cordoaria Nacional.

Em 2000, realizou em Lisboa a exposição “4 Chats” e, em 2001, expôsna Galeria Via Graça.

Participou na 1.ª Bienal da Nazaré com Pintura, Escultura e Fotografia;na 2.a Bienal da Nazaré com Pintura; e na 3.ª Bienal da Nazaré comDesenho.

Em 2005, expôs na Galeria Mãe D’Água e na Galeria Arque, em Lisboa,com Pintura e Escultura.

Paralelamente, exerce a sua actividade como Editor, Autor, Compositore Poeta.

GIL SOEIRO

Nasceu em Paredes da Beira - Viseu, em 1955.Autodidacta, deu início em 1972 à sua actividade artística emÁfrica (Angola). Exerce actividade nas áreas da Pintura,Desenho, Medalhística e Escultura (tecnologias da pedra,metais, polímeros, madeira e terracota).É membro (sócio) da Sociedade Nacional de Belas-Artes deLisboa e da Sociedade Portuguesa de Autores.

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS (SELECÇÃO)

1987 - III Jornadas de Arte e Pintura /Rotary Club de Sintra - Palácio do Turismo deSintra - Palácio Nacional de Sintra - concurso de Pintura Rápida sobre o Palácio/Rotary Club de Sintra;

1989 - II Mostra de Escultura de Ar Livre da C.M. Amadora;- Salão de Sócios da Sociedade Nacional de Belas Artes-Lisboa;

1990 - Santuário de Fátima - concurso de Arte de Temática Religiosa; VIRAGEM -Cascais;. Galeria OGIVA/ Exposição do concurso para a Medalha Comemorativa daBIO/91 - Óbidos;. Convento de Jesus - VII Exposição de Artes Plásticas do Ciclo BALUARTE/Ministério da Defesa Nacional - Setúbal;. Biblioteca Nacional - concurso de Pintura/ Fidelidade Grupo Segurador, S.A. -Lisboa;. Fundação da Juventude/ Casa da Companhia - Porto;. Galeria Míron - concurso dos Prémios Municipais “José Simões de Almeida“deEscultura, e “Carlos Botelho “de Pintura/C.M.L - Lisboa;

1991 - Edifício CHIADO - Coimbra;- Palacio D. Manuel - Évora;- VI Salão de Primavera do Casino Estoril;. III Mostra de Escultura de Ar Livre da C.M. da Amadora - Amadora;. Palácio dos Duques de Bragança - VIII Exposição de Artes Plásticas do CicloBALUARTE/ Ministério da Defesa Nacional - Guimarães;. V Exposição Nacional de Pequeno Formato da VIRAGEM - Cascais;. Casa do Douro - concurso de Pintura/ Confraria e Instituto do Vinho do Porto -Peso da Régua;

1992 - PORT ARTE - II Feira de Arte de Portimão;- Feira D’Artes (Comemorações dos 500 Anos das Descobertas)/Mosteiro de Santa Maria da Vitória - C.M. Batalha;- Teatro Micaelense - IX Exposição do Ciclo Baluarte/ Ministério da Defesa Nacional- Ponta Delgada/Açores;

1993 - PORT ARTE - III Feira de Arte de Portimão;. V Jornadas de Estudo (O corpo - dor e esplendor) / Escola Superior de Educaçãode Castelo Branco;. IV Mostra de Escultura de Ar Livre da Amadora;- II Bienal de Artes do Sabugal;1995 - III Bienal de Artes do Sabugal;- “Fac 93'- Feira de Arte Contemporânea. F.I.L - Lisboa;1999- “Outras Visões da Dor - Universidade da Beira Interior - Covilhã; - “Viagemà Beira Interior - 12 artistas na zona do Pinhal’ / Atrium do Auditório Municipal -C.M. de Proença-a-Nova;

PRÉMIOS

1987 - 1° Prémio do I concurso de Pintura da Escola Prática de Administração Militar- Lisboa;

1988 - Menção Honrosa do II concurso de Pintura da EPAM/88-Lisboa;1991 - 1° Prémio do III concurso de Pintura da EPAM / 91 - Lisboa;

BIBLIOGRAFIA

Manuela Syneck e Brás Queiroz, As Esperanças Plásticas Portuguesas, Lisboa,Edições Vega, 1992, ARTEGUIA. Directório de Arte, España e Portugal, Edições Férnan-Gomez. Guia D’ Arte, Portugal, Artes & Leilões. Narciso Martins, Artes Plásticas Por-tugal; O Artista, Seu Mercado, 1993. Anuário das Artes Plásticas, Estar Editora.André Jean Paraschi, Who is who of the Artists in Portugal. A Biographical Dictionary,Vol. I, Lisboa, Sol Invictus - A.J. Paraschi Publicações, 1997.

COLECÇÕES

. Escola Prática de Administração Militar - Lisboa, Portugal.

. Santuario de Fátima, Portugal.

. Fidelidade Grupo Segurador, S.A.- Lisboa, Portugal.

. CSI / Comando-Geral/ GNR - Lisboa, Portugal.

. Convento do Carmo (Comando-Geral da GNR) - Lisboa, Portugal.

. Hospital Distrital do Fundão (Unidade de Tratamento da Dor) - Fundão, Portugal.

GIL SOEIRO

“A ÚLTIMA CEIA”

JORGE XAVIER-MORATO

Nasceu em Lisboa e reside habitualmente em Madrid.

Tem o curso de pintura da Escola de Arte António Arroio de Lisboa. Foidiscípulo de Abel Manta, Manuel Cargaleiro, Louro de Almeida, JardimPortela, Lino António e Manuel Lima, entre outros.

Trabalhou como director de arte em diversas agências de publicidademultinacionais e foi director criativo em vários países.

Dedica-se à pintura de forma profissional.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

Claudio Coello, 32 - Madrid;Forum Picoas - Lisboa;Galeria Cris Shop - Coimbra;Cajamadrid - Madrid;Museu Regional de Sintra;Forte de Sta. Catarina - Figueira da Foz;Galeria Almedina - Coimbra;Galeria Lidia Cruz -Leiria;Club Maraya -Madrid;Museu Municipal de Extremôz;Vilamoura Marinotel;Galeria del Casino de Monte Gordo;Hotel Don Diego Ayamonte;Sala Caja Navarra - Madrid;Galeria Belobelo - Braga;Museu da Água - Lisboa (Capital da Cultura’94);Hotel Meridien - Porto;Galeria S. Miguel -Evora;Galeria de Exposições da Câmara de Vila Real;Galeria do Mercado de Escravos - Lagos;Galeria da Praia das Maçãs -Sintra;Barraca D’ Arte - Golegã;

Club Antares -Sevilha;Hotel Islantilla - Huelva;Galeria Cristina de Vicente - Huelva;Mosteiro de Santa Clara - Moguer;Galeria Oina Brito - Olhão;Club Financiero Génova - Madrid;Olivais Shopping Center - Lisboa;Amoreiras Shopping Center 1998/2001 - Lisboa;Centro Condes de Castro Guimarães - Cascáis;Galeria Skimo Arte - Madrid;Casa de Cultura - Ayamonte.

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS

Gravura XI - Lisboa;Galeria do Casino da Figueira da Foz;Galeria Edmundo Cruz - Colares - Sintra;Prémio Município de Portimão;Caja Rural - Sevilha;Galeria da Cervejaria da Trindade - Lisboa;Forum International del Arte - Republica Dominicana;Galeria Pasaje - Ayamonte;Casa de Cultura de Ayamonte

Realizou diversas exposições individuais e colectivas em Portugal eEspanha.

Está representado com as suas obras em colecções privadas e nasdo Banco Comercial Português, Fundação Cidade de Lisboa, Casa deAlba - Sevilha, Paradores de Turismo de Espanha, Câmara Municipalde Oeiras, Évora, Vila Real, Sintra, Museu Escultor Martins Correia-Golegã.

Está representado nas seguintes publicações: Diccionario GAL ARTde Artistas y Exposiciones de Barcelona; Correo del Arte y Punto de lasArtes de Madrid.

JORGE XAVIER-MORATO

JOSÉ NARCISO

Nasceu na Trafaria em 1957.Foi subsidiado pela Fundação CalousteGulbenkian, em 1987.Sócio fundador da Galeria Escada, Lisboa, 1986-87.Integrou a Associação Imargem, 1990-94.Cursos de Estética na Arte Contemporânea.História de Arte do Século XX - SociedadeNacional de Belas Artes, Lisboa.Co-autor do Projecto Cultural +5

Coordenador - Curador da Galeria Municipal Gymnasio, 1997-2004.1° Prémio da Exposição Evocativa do 1° de Maio, Lisboa, 1986.Prémio Aquisição - Américo Marinho - C.M.Barreiro, 1998.Expõe regularmente na qualidade de artista plástico desde 1981.Participação em mais de uma centena de exposições colectivas.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:

1987 - Galeria Paulino Ferreira, Lisboa.1990 - Galeria Joao Hogan -Voz do Operário - apoio da Fundação

Gulbenkian.1993 - Galeria Municipal Gymnásio, Lisboa - “Descoberta aos Olhos

da Alma”.1994 - Galeria Óptica, Conde Redondo, Lisboa - “Olharmo-nos”.1997 - Galeria de Exposições d’Amora, Biblioteca Municipal do Seixal

- Polo da Amora, Seixal - “Hão-de Achar História”.1998 - Galeria Municipal do Barreiro - “Segredo de Sentimentos”;

- Bibioteca Municipal de Aljustrel - “Paredes Meias”;1999 - Galeria Municipal de Fitares, Sintra - “Segredo de Sentimentos”;

Delegação Regional de Lisboa do Instituto Português da Juventude.2002 - Galeria Municipal de Sobral de Monte Agraço

Galeria Municipal de Vendas Novas

Galeria Municipal de Almada2003 - Espaço Cultural Sta. Catarina - Lisboa2004 - Galeria Associação Abraço - Lisboa

Galeria Municipal de Montemor-O-Novo.

REPRESENTAÇÕES:

Câmaras Municipais de Almada, Barreiro, Lisboa, Sobral deMonte-Agraço, Vendas Novas e Sintra; Casa da Cerca, Almada;Associação Voz do Operário, Lisboa; Associação 25 de Abril, Lisboa;Misericórdia - Quinta das Flores, Lisboa; Museu Municipal do Sabugal ediversas colecções particulares em Portugal e no estrangeiro.Citado no livro: “Pintura em Portugal 2001”, Universitária Editora.

José Narciso - Trav. do Terreirinho, 17-1°, 1100-600 LISBOATelm. 967862424

JOSÉ NARCISO

“TRISTE SINA OU CONDÃO”TÉCNICA MISTA S/TELA - 70x50 cm

LUIS TEVES

Luis Guilherme da Rocha Teves é Licenciado emArtes Plásticas / Escultura pela Faculdade de BelasArtes / Universidade Clássica de Lisboa.Curso de Artes Visuais da Escola António Arroio -Lisboa, Cursos de Pintura, Desenho e Escultura daAcademia de Artes dos Açores.Professor do quadro de Nomeação Definitiva do5.° grupo código 17, área das Artes Visuais.Sócio do SPGL - Sindicato dos Professores daGrande Lisboa.Sócio efectivo da S.N.B.A. - Sociedade Nacional

de Belas Artes, Lisboa.Frequentou aulas de Escultura com o Mestre Escultor Canto da Maya.Frequentou as aulas da Professora e Escultora Luísa Constantina deAthayde Costa Gomes.Frequenta o Atelier do Mestre Escultor Domingos Soares Branco.

É natural da Ilha de S. Miguel - Açores, onde nasceu em 1961. Participoudesde 1981 em diversas exposições na área da Pintura, Escultura e doDesenho.

Exposições colectivas:

Academia das Artes, S. Miguel - Açores.Auditório de S. Miguel - Açores.Ateneu de Ponta Delgada - Açores.Clube dos Oficiais Americanos da Base das Lages - Açores.Museu de Angra do Heroismo - Ilha da Terceira - Açores.Teatro Municipal do Funchal, Ilha da Madeira.Faculdade de Belas Artes de Lisboa.Casa do Açores, em Lisboa.Sindicato dos trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços doDistrito de Lisboa.

Espaço Artístico / Cultural da Fábrica Da Pólvora, Barcarena - Oeiras.Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa.Exposições individuais:

Museu do Baleeiro das Lages do Pico - Ilha do Pico - Açores.Escola EB23 S. Julião da Barra - Alto Da Barra - Oeiras.

Participou na 1ª Bienal de Artes de Escultura em Pedra nos Açores.

Representações e publicações:

Trabalho Escultórico - Vasco da Gama - em bronze e mármore, na Entradada Escola EB123 Vasco da Gama - Urbanização da Expo 98, em Lisboa(Patrocínio da Comissão dos Descobrimentos Portugueses).Escultura em pedra de basalto no Palácio José do Canto - São Miguel.Está representado em algumas colecções particulares, nomeadamente,em escultura, desenho e pintura.

LUIS TEVES

FIGURA MASCULINAGRAFITE S/PAPEL

MENA BRITO

Biografia:Natural de Lisboa. Licenciada em Pintura pelaEscola Superior de Belas-Artes de Lisboa.Estudou desenho no Atelier do pintor EuleutérioSanches.Programou e leccionou Ciclos de Formação emPintura no Núcleo de Arte “GAPEI, Lda.”, em Lisboa.Estágio no A R.CO. em gravura, com mestre JoãoHogan.Ilustrações de textos poéticos, ed. Pasquim, capado Iivro Mais Perto da Terra, do poeta Luis Filipe

Maçarico.Edição de serigrafias Corpo a Corpo (1977), Distância Breve (2001) eNavegar de Gestos I e II(2002 e 2003) pelo CentroPortuguês de Serigrafia.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS(Selecção)1974 - Livraria Bertrand - Lisboa1975 - Galeria Elefante Circular - Lisboa1976 - Galeria lberlivro - Lisboa1978 - Galeria Gioconda - Lisboa1981 - Galeria O País - Lisboa1983 - Direcção-Geral da Divulgação, Palácio Foz, Lisboa1984 - Clube de Empresários - Lisboa1986 - Centro de Dança Armando Jorge - Lisboa1987 - Galeria Municipal da Amadora; Museu Tavares Proença Júnior,IPPC - Castelo Branco.1990 - Galeria Míron - Lisboa; Galeria de Arte da Casa de Portugal emS, Paulo - Brasil.1992 - Galeria Diário de Notícias - Lisboa; Galeria da Casa do Pessoalda RTP - Lisboa

1993 - Galeria da UCCLA, Câmara Municipal de Lisboa; Galeria Mu-nicipal Gymnásio, espaço Chiado, Câmara Municipal de Lisboa.1994 - Ignudi - Galeria de Arte Óptica Conde Redondo, Lisboa; GaleriaVeredas, Sintra; Galeria DecorSéculo, Lisboa1997 - A Galeria, Sintra1998 - Galeria Municipal da Amadora; “Culturanjos”, Centro Cultural daJunta de Freguesia dos Anjos, Lisboa1999 - Vagas Imperfeitas - Galeria Municipal Gymnásio, espaço Chiado,Câmara Municipal de Lisboa; Galeria Municipal de Tavira, Câmara Mu-nicipal de Tavira2001 - Limites - Galeria Art Konstant, Lisboa2003 - Galeria Orixás, Sintra2004 - Café no Chiado, Lisboa

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS

1980 - Lisboa - Exposição Temática - Palácio Foz: 2.ª Bienal de VilaNova de Cerveira. 1983 - Galeria Municipal da Amadora. 1984 - O Amor- I Congresso Nacional de Sexologia, Reitoria da Universidade Clássicade Lisboa. 1986 - I Encontro Outonal da Arte dos Novos - Barreiro. 1988- Arte Contemporânea - Timor 87 - Espaço Poligrupo Renascença,Lisboa: Galeria Municipal da Amadora. 1990 - Oeiroarte - Câmara Mu-nicipal de Oeiras; Raízes - Nova Pintura Contemporânea - Museu daÁgua, Lisboa. 1991 - Reflexões - Galeria Sépia, Braga; Salão Brasileirode Artes Plásticas 91 - S. Paulo, Brasil; I Bienal de Artes, Concelho doSabugal; Exposição de Arte org. Instituto Nacional de CardiologiaPreventiva, Forum Picoas, Lisboa. 1992 - Exposição 13 + 6 - Galeria deArte da Cervejaria Trindade, Lisboa. 1993 - Centro Cultural Portugal -Brasil, S. Paulo, Brasil; Galeria S. Bento, Lisboa. 1994 - Galeria Munici-pal Gymnásio, Lisboa; Galeria Municipal da Amadora; Galeria Jardimdo Marquês, Algés; Cromofonia Lusa, Padrão dos Descobrimentos, org.UCCLA, C.M.L; Galeria M. A. C. - Movimento de Arte Contemporânea,Lisboa: Restaurante-Galeria Infante, Lisboa. 1997 - Capital LusófonaEuropeia, Sede da UCCLA em Macau; I Bienal de Artes do Alentejo;

Galeria Municipal de Albufeira (projecto Galeria Gymnásio). 1998 -Instalação Pintura-Teatro no reservatório Patriarcal, E.P.A.L., Lisboa; IIFeira de Arte Contemporânea, Braga; Arte Figurativa, Siemens Fórum,Amadora; Em nome de Carmen - Culturalidades, Galeria MunicipalGymnásio, Lisboa. 1999 - Galeria Municipal de Fitares - Rio de Mouro,Sintra; TagusParque, Oeiras: I Aniversário da Galeria Pirâmide, Lisboa;Percursos de Arte - Centro Comercial Pedralvas. Lisboa; Arte noFeminino, Galeria C. Pessoal da RTP, Lisboa. 2002 - ExpoSalãoBatalha, Galeria 57 - Arte Contemporânea, Leiria. 2004 - Homenagema Wenceslau de Moraes - Galeria Gymnásio. Lisboa.

BIBLIOGRAFIA

Diversos artigos em jornais e revistas; Arte Guia - Directório de Arte,Espanha e Portugal 92/93: Dicionário de Pintores e EscultoresPortugueses - Vol. I, de Fernando Pamplona.Aspectos das Artes Plásticas em Portugal, de Fernando Pamplona, ArtesPlásticas - Portugal, o Artista, seu Mercado de N. Martins, 1993. Arte’98de Fernando Infante do Carmo, 1998.Edição do livro Atmosferas do Corpo - ensaio acerca da Pintura de MenaBrito, ed. “Prefácio”, com textos de Luis Filipe Maçarico e Maria JoãoFernandes, 2002.É membro do Grupo Português de Artes Plásticas José Malhoa, sediadoem S. Paulo, Brasil.

REPRESENTAÇÕES/PRÉMIOS

Colecções Públicas, nomeadamente, RTP; TV Guia; Santa Casa daMisericórdia de Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa; Museu Municipalde Santiago do Cacém; Museu Tavares Proença Júnior em CasteloBranco; Museu da Câmara Municipal da Amadora; Museu do Sabugal:TAP AIR Portugal; CP Caminhos de Ferro Portugueses E.P; Academiade Belas Artes de Sant’Ana e Casa de Portugal em S. Paulo, Brasil:

Coleção da Fundação António Prates.Menção Honrosa, Concurso Pintar Tavira, C. M. Tavira, 1998.Participação no júri do concurso de Pintura Outono em Movimento. C.M. Lisboa. 1999. Menção Honrosa, Concurso Pintar Tavira, 2000. 1.ºPrémio, Concurso Pintar Valdevez, Arcos de Valdevez, 2000.

MENA BRITO

“EXTASE I”

RIBEIRO FARINHA

Nasceu em 1933, em Figueira - Sobreira Formosa.Cursos da Escola Antonio Arroio, dos Liceus e daAcademia Carrara-Itália.

Prémios

- «Giorgio Oprandi» da Academia Carrara/74.- «Anfora de Ouro» do X Prémio Valbruna - Gabice-Mare/74.- «Prémio Città di Reggio» do II Prémio Internacional da Calabria/76,em Reggio Calabria.- «Medalha de Prata» da I Bienal/74 e «Emblema e Medalha de Prata»para estrangeiros/Triénio 77/80 do Grupo R.A.S.E. (Ricerca Artistica sullaEmotività), de Bergamo.- «Medalhas de Prata e Bronze» dos Salões da J. T. da Costa do Sol.- «Menção Honrosa» do 10° “Aniversário do Círculo de Cultura LusoEspanhol/70.

Exposições individuais e colectivas pelo País e llhas, Espanha,Itália, Alemanha, Angola, Moçambique, Brasil e Macau. Bienais.

- II, III e IV de Vila Nova de Cerveira, do Tejo em Toledo, do Grupo R.A.S.E.de Bergamo e da Festa do Avante.- Participação no «Plein Air/78», em Potsdam, com visitas a Berlim, Dres-den e Leipzig.- Estada em Macau, em 83, com exposição no Leal Senado e viagenspelo sul da China, Hong Kong e Tailândia.

- Salões de Outono do Estoril, de Madrid e de Treviglio.- Exposições do Grupo Paralelo e dos Artistas da António Arroio, dosArtistas dos Coruchéus. - Colectivas de Arte Contemporânea naChecoslováquia (Praga a Bratislava), em Albufeira (Congresso do Al-garve), «Arte Portuguesa Cascais/88», «Artejo/88» - Lisboa - Jerónimos,«Jornadas da Beira Interior» em Castelo Branco, colectivas dos ex-alunosda Academia Carrara (Bergamo e Milão - Itália), nos «Monsaraz MuseuAberto/94 e 98» nos «Outono Poético-Evocação de Florbela» 94 e 95em Monsaraz, incluindo várias mostras temáticas. Representado emmuseus de Lisboa, Coimbra, Castelo Branco, Matosinhos, Angra doHeroismo, Mirandela, Macau, Luanda, Bergamo, Potsdam, Reggio Ca-labria. Colabora em algumas publicações, faz ilustrações de poesia ecapas de livros e tem trabalhado com crianças e jovens.Incluído no «Dicionário de Pintores e Escultores em Portugal» do Dr.Fernando Pamplona, no «Portuguese 20th Century Artists» de MichaelTannock, em «Aspectos das Artes Plásticas em Portugal» de FernandoInfante, em «Artes Plásticas - O Artista, seu Mercado» de Narcizo Mar-tins, no «Catálogo Nacional de Antiguidades e de Arte», no «Annuario diAttività Culturali ed Artistiche» do Centro Internacional de Cultura deReggio Calabria - Itália, na «Valigia Diplomatica» de Milão, no «ArteGuia» (Portugal e Espanha) e citado em várias publicações daespecialidade. Figura também com artistas de 120 países em «Visionsof a Better World», editado sob a égide do 50º aniversário das NaçõesUnidas e no livro «Who is Who of the Portuguese Plastic Artists» de AndréParaschi.

RIBEIRO FARINHA

“BABEL”

SOARES BRANCO

Conhecido internacionalmente como MestreEscultor, a actividade de Domingos Gentil SoaresBranco, como artista e como docente, talvezmesmo um pouco da sua vida em geral, é tambemexpressa em inúmeras obras de Desenho.Personalidade polifacetada, como artista e comoindivíduo, marca-o uma enorme paixão pela vida epelo mundo que o rodeia, num espírito de

verdadeiro Humanista.Discípulo de Leopoldo de Almeida e de Simões de Almeida, licenciou-secom 20 valores (nota máxima) na Escola Superior de Belas Artes deLisboa (ESBAL), distinção merecida graças à sua perícia no tratamentodas modelações, da capacidade de captação da realidade lumínica,das texturas e da compreensão teórica sobre o objecto de arte. Bolseirodo Instituto de Alta Cultura (1956), percorreu diversos países europeusdurante um ano, estudando intensamente, com recurso ao desenho e àfotografia, as obras primas do passado com as quais educou o olhar eaprendeu a dominar a técnica.Mesmo com uma forte pulsão artística e criativa, a sua maneira de ver ede interpretar o mundo nasce desse amor e compreensão dos grandesmestres, permitindo-lhe seguir uma via evolutiva, sem grandes roturas(próprias de muitos movimentos artísticos do pós guerra), preservandoum equilíbrio estrutural patente em mais de meio século de actividade.É no campo do desenho anatómico, de modelo ou estátua, que grandeparte da sua produção se concentra, surgindo num ritmo e em númeroverdadeiramente alucinante, nomeadamente no período (de 43 anos)em que leccionou na ESBAL.Conhecendo perfeitamente a anatomia humana, estrutura óssea, mus-cular e textura da pele, facilmente conseguiu reconhecer grande partedos problemas colocados com o desenho de modelo, tanto nas sinuosas

curvas do corpo feminino, como no complexo conjunto muscularmasculino. Foi também na área do desenho anatómico que desenvolveualguns trabalhos de âmbito científico no Instituto de Anatomia Henriquede Vilhena da Faculdade de Medicina de Lisboa.Muitas das encomendas de escultura religiosa, militar, decorativa,comemorativa, simbólica ou figurativa, bem como os estudos paramedalhas (área de intensa produção) ou situações menos “comuns”,como o vitral ou objectos de uso litúrgico, nasceram de uma ideiatransposta e construída no papel, constituindo um manancial preciosopara a análise da obra de desenho do Mestre.É ainda de salientar a representação de momentos de grande liberdadee ludicidade, exemplificada na “série” dos macacos, vigoroso e sintéticoregisto de um símio permanentemente em movimento.Por último, e regressando um pouco ao início, ainda livre deresponsabilidades académicas e do afã do seu atelier, observam-semomentos de rara beleza estética, no registo de cenas familiares doseu quotidiano, num período equivalente ao da sua entrada na ESBAL(1944) e passagem pelo serviço militar (1948).Este período revela-nos, essencialmente, um diálogo entre o Homem eo papel, como se de um diário ou de uma carta se tratasse, em que orevelado é tão natural como a necessidade de registar o momento ouexpressar um sentimento, numa nitidez mental superior à de qualquercâmara fotográfica.Balançando entre uma captação figurativista, passando por fases demaior sintetismo, Mestre Soares Branco evidenciou, desde cedo,algumas linhas próprias, as quais evoluíram, sobretudo no caso dodesenho de modelo, através de uma espécie de desconstrução, com atónica nos jogos ópticos nos quais as silhuetas ganham forma e sugeremalgo que, verdadeiramente, não está, apoiando-se numadesmaterialização contida e vibrante.A relação estabelecida entre a obra de Desenho de Mestre SoaresBranco é indissociável da sua própria vivência emocional e profissional,funcionando como um reflexo que nasce com o primeiro desenhoregistado (executado em 1934 com apenas 9 anos de idade) e odesenvolvimento ate à actualidade.

SOARES BRANCO

DESENHOPINTURA

VITOR ALVES

Natural de OeirasCurso de Artes Gráficas da Escola António Arroio efrequência da Secção Preparatória às Belas Artes

COLECTIVAS

1976 - Palácio D. Manuel - Évora1984 - Obra Social do Ministério das Obras Públicas - Lisboa1986 - Os Artistas e os Espaços Verdes - C. M. CascaisClube de Expositores da F.I.L. - LisboaCentro Comercial Alto da Barra - OeirasEspaço Animação Grande Galiza - EstorilCâmara Municipal de Lagos - Lagos1987 - Galeria Espiral - Oeiras1988 - Galeria 6. O. 1. - LisboaSala de Arte Templários - LisboaSalão Convívio S.N.B.A. - Lisboa1989 - 2ª Exposição Nacional de Pequeno Formato (Cooperativa Árvore)- Porto1995 - 1ª. Mostra de Arte do Sabugal - Sabugal1.ª Bienal do Alentejo - Vendas Novas1996 - Colectiva de Verão - Galeria Arthouse - Cascais1997 - Colectiva Lyons Club - AlmadaColectiva de Pequeno Formato - Galeria Gymnasio C.M.L. - Lisboa 1999

Galeria Municipal de Arruda dos VinhosColectiva Lusófona - Galeria Fitares C.M.S. - SintraEncontro Anual de Artistas Plásticos “Com Amor Envio um Postal a Sintra”- Galeria Fitares C.M.S. - Sintra2000 - Venham + Cinco - Instituto Franco-Português - LisboaVenham + Cinco - Câmara Municipal de Castro VerdeUm Postal a Sintra “Dos Anjos a Formosura...” - Galeria Fitares C.M.S. -Sintra2001 - Venham + Cinco - Galeria dos Serviços Sociais - Montepio Geral- LisboaVenham + Cinco - Associação 25 de Abril - Lisboa 7ª. Bienal do Alentejo- Vendas Novas 20022002 - Encontro Anual de Artistas Plásticos (“Alma” - Teixeira dePascoaes), C.M.S. - Sintra8ª. Exposição de Artes Plásticas - Vendas NovasEspírito de Abril - C.M. Alcácer do SalVenham + Cinco - Pintura e Poesia - Câmara Municipal do Barreiro2003 - 25 de Abril - 25 Artistas - Câmara Municipal do Seixal+ 5 - Câmara Municipal de Arruda dos VinhosEncontro Anual de Artistas - “As Flores e os Frutos” (Projecto para azulejo)- C.M.S. - Sintra+ 5 - Colectiva de Desenho - Câmara Municipal do Cadaval+ 5 - Átrio do Ministerio das Finanças - LisboaConFio - Galeria Abraço - Lisboa2004 - Terreiro das Artes - Artistas Portugueses Contemporâneos - ÁtrioMinistério das Finanças - Lisboa7 Artistas no Piaget - Instituto Piaget - Santo AndréHomenagem a Wensceslau de Morais - Galeria Municipal Gymnasio -LisboaEspaço Tergon - LisboaGaleria Casa dos Desenhos - Lisboa2005 - + 5 - Câmara Municipal de AbrantesEncontro Anual de Artistas - Auto Retratos - Câmara Municipal de SintraHomenagem a Guy Ferreira - Casa do Alentejo - Lisboa“O Olhar do Pintor”- Galeria Municipal Fitares - Sintra

INDIVIDUAIS

1985 - Sala B’ARTE - Lisboa1987 - Galeria 6. 0. I. - Lisboa1988 Sala de Arte Templários - Lisboa 1992 Casa Museu dos Patudos- Alpiarça1993 - Galeria dos CTT - Forum Picoas - Lisboa1994 - Sede do Património Histórico - Silves1995 - Centro Social da Damaia - Damaia1996 - Clube de Ténis - Carcavelos1999 - Hotel Penta - Lisboa2000 - Galeria S. Bento 34 - Lisboa2002 - Galeria Municipal Gymnasio - LisboaGaleria Municipal - Museu Regional de Sintra - C.M.Sintra2003 - Auditório Municipal de Vendas Novas - C.M. de Vendas Novas2004 - Espaço Santa Catarina - Lisboa2005 - Hotel Angra Garden - Angra do Heroísmo - AçoresGaleria Maria Lucília Cruz - Desenhos - Lisboa

1 Ilustração da Capa para “Constituição, Lei Eleitoral e Legislação” dosPaíses pertencentes aos PALOP - MAI/STAPE2 Representado nas Colecções das Câmaras Municipais de: Lagos,Alpiarça, Lisboa, Sintra e Alcácer do Sal3 Representado no Museu de Arte Moderna do Sabugal e em diversascolecções particulares4 Participações nos Prémios:Associação de Produtores de Pêra Rocha - Óbidos (ExposiçãoItinerante) Saluquia Artes - Câmara Municipal de MouraGaleria Aberta - Câmara Municipal de Beja

Contactos: 214532537 - TM - 933979399

VITOR ALVES

CARVÃO E ACRÍLICOS/TELA - 0,50X1,00S/TÍTULO

ESPÍRITO DE MÚSICA

A associação ESPÍRITO DE MÚSICA reúne músicos profissionais da área Clássica, que se disponibilizam a actuar

benevolamente em instituições sociais, tais como escolas, hospitais, lares de terceira idade, creches e orfanatos, entre outras.

Este projecto inovador em Portugal já atingiu um alto nível de sucesso em vários países da Europa. Desde o início, a associação

ESPÍRITO DE MÚSICA criou uma profunda relação afectiva em todos os intervenientes, desde os músicos às pessoas que

constituem o público. Nas instituições de Saúde (IPO do Porto, Hospital de Magalhães Lemos, Centro de Reabilitação de Paralisia

Cerebral e outros Hospitais da área metropolitana do Porto) o seu trabalho tem vindo a crescer com resultados extremamente

positivos que a Música provocou nos doentes, nomeadamente deficientes mentais e em pessoas de idade. Médicos, enfermeiras

e educadoras, assim como os familiares dos utentes têm louvado a sua acção.

ESPÍRITO DE MÚSICA associa-se, com o seu contributo musical, à exposição de artes plásticas “A Arte pela Vida: Uma Voz

dos Cuidados Paliativos”.

HISTORIAL

A Academia de Música e Dança do Fundão nasceu no seio da Santa Casa da Misericórdia do Fundão no ano de 1994 como um

Projecto de sensibilização dos jovens para as artes, tendo já no início a adesão de 106 alunos. O passo seguinte foi então o

reconhecimento da Academia pelo Ministério da Educação a 12 de Dezembro de 1996.

Presentemente, com Paralelismo Pedagógico são ministrados 17 cursos básicos e 7 cursos complementares.

Esta Academia embora jovem tem tido um papel decisivo no Desenvolvimento Cultural da Região intervindo em actuações

públicas através de Concertos, Intercâmbios, Audições, Ciclos Musicais, o Projecto “Nós e a Música”, onde a música é ministrada

por três professores desta Academia nas três escolas do 1° Ciclo do Ensino Básico do Fundão. Em paralelo no resultado de uma

parceria com a Câmara Municipal de Penamacor criou nesse Concelho uma secção da Academia. Para além disso desenvolve

o projecto “Hora Musical” através do qual todas as crianças do pré-escolar e do 1° ciclo têm semanalmente aulas de lniciação

Musical na sua escola.

No resultado de todas estas actividades a Academia é responsável pelo ensino artístico a mais de 1300 alunos.

São de realçar também os espectáculos de Dança promovidos não só no Fundão, o estágio de orquestra juvenil de Cordas -

”Arcos Íris”, o Concurso Internacional Juvenil de Piano, o Concurso Juvenil de Guitarra e, os já tradicionais, concerto do Dia

Mundial da Música, de Natal, Páscoa e de Final do Ano Lectivo onde há a participação não só dos alunos como também dos

professores integrantes da Academia. Nestes dez anos de vida os alunos da Academia conseguiram mais de 100 prémios em

Concursos Internacionais de Música realizados em Portugal, Espanha, França, Polónia e Rússia.

Na diversidade destas acções procuramos enriquecer sempre os nossos alunos alargando os seus horizontes no campo das

artes.