Texto Monica

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA MÔNICA TEIXEIRA ALMEIDA DOS SANTOS CRIATIVIDADE E PRÁTICA DOCENTE TÍTULO DO TRABALHO: Subtítulo do Trabalho, se Houver

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Texto sobre criatividade

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Sistema de Ensino Presencial Conectado

PEDAGOGIAMNICA TEIXEIRA ALMEIDA DOS SANTOSCRIATIVIDADE E PRTICA DOCENTE

BRUMADO

2015

1. INTRODUOAtualmente, muito se tem falado em criatividade nos mais diversos setores empresariais, e em especial, administrativo. Porm, este um tema que interessa tambm a rea de educao, pois, se usada e de forma correta, a criatividade pode tornar-se uma importante ferramenta educacional e pedaggica em qualquer nvel de conhecimento.Pensar num espao educativo criativo, pensar num espao de formao de cidados capazes de desenvolver diversas estratgias de superao e de adequao s necessidades de seu cotidiano pessoal e profissional.

Porm, no fcil pensar e desenvolver um espao educacional que desenvolva a criatividade, pois muitos so os mitos e crenas sobre o desenvolvimento da mesma. Estes mitos e crenas atrapalham em sua maioria o desenvolvimento desta capacidade inerente ao homem, que por vezes negligenciada, ou at mesmo considerada irrelevante no sistema educacional ou para a vida dos indivduos.

H ainda os problemas na formao docente, em que os futuros profissionais da educao em seu perodo de formao superior, pouco tem contato com o tema criatividade de forma prtica. Assim, estes profissionais quando na ao ps-formao acadmica, tendem a reproduzir os modelos j vivenciados pelos mesmos nos diversos nveis de ensino pelos quais passou.

Sabe-se que so os professores os responsveis pela educao formal dos indivduos. Assim, cabe a eles desenvolverem aes e estratgias criativas para a formao acadmica dos educandos, alm de serem tambm, corresponsveis junto com a famlia pela formao que ajude no desenvolvimento da criatividade destes indivduos.Assim, neste texto, pretende-se abordar o tema criatividade na prtica docente escolar, conceituando-o, apontando alguns aspectos para o seu desenvolvimento e apresentando consideraes do autor sobre o tema. Para o desenvolvimento deste texto, so tomados por base os textos Criatividade e Processos de Criao de Fayga Ostrower, e O Professor e a Formao Docente: a criatividade e as crenas educativas onde esto? I. B. de Nunez,.e F. A. A.Santos. 2. DEFININDO CRIATIVIDADE

Para falar em criatividade e prtica docente, necessrio que se compreenda o conceito do termo em evidencia. Definir criatividade no fcil. Muitas so as definies que se apresentam para a palavra, e muitos so os autores que trabalham procurando desenvolver a conceituao do termo.

Inicialmente encontramos no dicionrio de lngua portuguesa a seguinte definio: criatividade - cri.a.ti.vi.da.de: sf(criativo+i+dade)1Qualidade ou estado de ser criativo.2Capacidade de criar. Assim, de acordo com o dicionrio, a criatividade se resume a criar. Porm, mesmo a definio oriunda de um dicionrio de lngua portuguesa, nota-se que a compreenso do termo criatividade permanece vago. Ostrower (1977), contribui para o debate, definindo criatividade como um potencial inerente ao homem, e a realizao desse potencial uma de suas necessidades.

Corroborando com esse ponto de vista, Nunez e Santos (2012) afirmam que a criatividade um dos fenmenos responsveis pela motivao e pela mudana dos homens nas sociedades.

Dessa forma, para os autores citados, a criatividade no algo prprio apenas de pessoas consideradas iluminada e aptas para as artes, mas sim como algo inerente ao homem, que est presente em sua constituio enquanto ser pensante.

A criatividade no pode ser tratada como algo isolado, pois ela faz parte do cotidiano do homem. possvel que o homem a utilize nas resolues dos pequenos problemas que se apresentam cotidianamente, ajudando-o a crescer enquanto indivduo, pois segundo Ostrower (1977) o homem cria, no apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa; e ele s pode crescer, enquanto ser humano, coerentemente, ordenando, dando forma, criando.

Importante ressaltar que as transformaes da humanidade foram possveis graas criatividade. Em algum momento, os instrumentos utilizados, as decises tomadas, e que garantiram o desenvolvimento, preservao e evoluo da humanidade, foram criados/decididos em algum processo criativo. Assim, como apontam Nunez e Santos (2012) a criatividade um bem cultural e essencial nas transformaes sociais e culturais da humanidade.3. CRIATIVIDADE E PRTICA DOCENTE

Sabe-se que na escola que se aprende o necessrio para a vida profissional e acadmica do indivduo. s vezes, muito do que ensinado no assimilado ou mesmo fruto de interesse dos educandos, pois no se sabe qual sua importncia ou at mesmo sua utilidade para a realidade do indivduo em formao.

Os discursos sobre a atuao docente, geralmente apontam que h uma necessidade de repensar a prtica pedaggica do professor em sala de aula. A histria tem mostrado que a educao passou por transformaes ao longo do tempo, mas ainda comum perceber que o modelo tradicional ainda resiste. Muitos professores ainda agem como transmissores de contedos, reproduzindo cenrios pelos quais ele passou.

Para Nunez e Santos (2012):Essas prticas reprodutivistas em excesso alm de burocratizar os processos de ensino-aprendizagem impossibilita aos futuros professores refletirem sobre suas prticas profissionais, ou seja, refletirem at que ponto suas aes so resultados de teorias pedaggicas e/ou de crenas que traduzem-se em reprodues de modelos ideais, ou at mesmo da mescla entre as teorias pedaggicas e as crenas de cada professor, o que seria mais real, pois, at para o professor escolher as teorias pedaggicas, esta escolha depender em uma escala significativa de seu conjunto de crenas orientadoras de suas aes pessoais/profissionais. (Nunez e Santos, 2012)Percebe-se, portanto, que o professor atua como um reprodutor da realidade por ele um dia vivida. Ainda, o professor elege como orientao para sua prtica, aquela que mais o marcou significativamente.

Existem ainda, muitas crenas, sejam elas pessoais do professor, ou dos pais e responsveis de educandos e escolas, de que o professor deve ser o centro do conhecimento ou mesmo, de que o aluno ideal o que permanece quieto e imvel na cadeira, apenas ouvindo e decorando. Estas crenas, engessam o desenvolvimento de um espao escolar criativo.

Porm, enquanto mediador do conhecimento, o professor figura tambm como agente de incentivo ao desenvolvimento da criatividade dos educandos. na escola que o aluno passa parte de seu dia, e este momento de fundamental importncia para o seu desenvolvimento pessoal, profissional e humano. Dessa forma, surge ao professor o desafio: como desenvolver uma prtica docente criativa em sala de aula? Tentando responder a essa pergunta, Nunez e Santos (2012) afirmam que:Pensar a criatividade como capacidade humana que necessita ser estimulada, experimentada e refletida, implica necessariamente, pensar no professor e no aluno como ponto de partida, no intuito de instrumentaliz-lo para que assim possa planejar e executar atividades pedaggicas sob a perspectiva do ensino criativo, sobretudo, avaliar o aluno e suas relaes pessoais e sociais, o ambiente em que vivenciar o processo de ensinoaprendizagem na busca pela emergncia da criatividade na escolarizao ou formao do alunado. (Nunez e Santos, 2012)Assim, o ponto de partida para um espao criativo na escola a formao do professor. Sua formao no deve estar presa ao conhecimento terico de criatividade, mas tambm vivncia de um modelo criativo de ensino na universidade.

Dentro de sua formao acadmica, o professor deve perceber a si mesmo como agente transformador da realidade social e parte integrante de um contexto. Ostrower (1977), aponta que a natureza criativa do homem se elabora no contexto cultural, e ainda, que o indivduo se desenvolve em uma realidade social, em cujas necessidades e valoraes culturais se moldam os prprios valores de vida.Da formao acadmica, o professor deve em sua prtica pedaggica valorizar o educando de acordo com as afinidades, as aptides e os ntimos interesses, que cada um tem em si, em que reas poderia caminhar para se desenvolver.

4. CONSIDERAES FINAISPor meio do presente texto, consegue-se desdobrar algumas concluses. A primeira delas que a criatividade no um dom, presente em poucos indivduos, mas, na verdade, uma capacidade do ser humano.

Em segundo lugar, conclui-se que o atual modelo pedaggico ainda no contempla a escola como um espao criativo. Existem crenas e valores presentes no imaginrio de muitas comunidades escolares, que a ordem e a reproduo de contedo como o ideal de escola e professor.

H tambm, uma necessidade de voltar os olhos para a formao dos professores, uma vez que a prtica docente aponta-se como um caminho vivel e importante para a construo de um espao escolar criativo.

Para finalizar, ressalta-se aqui que a escola tem importante papel no desenvolvimento da criatividade, e que uma aula pode se tornar um espao de prazeroso e criativo, proporcionando uma aprendizagem significativa.

5. REFERENCIAS

Dicionrio Michaelis da Lngua Portuguesa. Disponvel em http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=criatividade. Acessado em 28 de abril de 2015.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criao. Petrpolis: Vozes, 1977. 187p.

NUEZ, I. B.; SANTOS, F. A. A. O Professor e a Formao Docente: a criatividade e as crenas educativas onde esto? Holos, Natal a. 28, v. 2, 2012.

ttulo do trabalho:

Subttulo do Trabalho, se Houver

Dicionrio Michaelis da Lngua Portuguesa. Disponvel em HYPERLINK "http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=criatividade" http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=criatividade. Acessado em 28 de abril de 2015.