Texto - o Estilo de Cada Um - A Descrição de Um Lago

2
Para iniciar a compreensão a respeito do assunto, acompanhe o text abaixo, o qual envolverá a interpretação de várias pessoas a respeito de um lago: O estilo de cada um O Advogado Aquelas águas meritíssimas se espraiavam delituosamente pelas margens. O inocente lago deendia!se assim, legitimamente, da "oresta, que # revelia, desembargava suas árvores pelos arredores sem nenhuma apelação. $o alto, as montanhas, com suas togas de neve revestindo o cimo. O %&dico Aquele lago me deixou um diagn'stico. (ua bele)a era selvagem como uma crise aguda e suas águas viviam permanentemente em estado comatoso. O vento, como um bisturi, cortava a superície das águas escarlatinadas pelo merc*rio que cobria todo o c&u no p+r!dosol. O urocrata Pre)ado (r., quando olhei para o c&u, vi nuvens que seguiam anexa atenciosamente por sobre o monte abaixo!assinalado, que, ciente, de sua participação na paisagem, pedia deerimento respeitosamente para a "oresta, que nestes termos se estendia por todo o vale, re"etindo!se nas respeitosas e desde -á agradecidas águas do lago. O ippie /ntende era um neg'cio legal. Aquele lago muito na sua, curtindo um vale cheio de ervas, sacou0 O vento transava pela cuca das árvores no baratino mais legal, mais chuchu bele)a da par'quia. O 1ntelectual $ão sei se por um en+meno de aculturação, ou se por um processo de amadurecimento, aquele lago se inseria pereitamente no contexto da nature)a circundante e marginal. Achei muito válida a inserção das árvores, dando uma conotação existencialista ao pluralismo vegetal que ali estava. 2%A33A4O55O, 6. 7.8 6/9O, 5. de O.8 A%A4;O, 9. 9., <==>, p. ?@,? B

description

O estilo de cada um.

Transcript of Texto - o Estilo de Cada Um - A Descrição de Um Lago

Para iniciar a compreenso a respeito do assunto, acompanhe o texto abaixo, o qual envolver a interpretao de vrias pessoas a respeito de um lago:

O estilo de cada um

O Advogado

Aquelas guas meritssimas se espraiavam delituosamente pelas margens. O inocente lago defendia-se assim, legitimamente, da floresta, que revelia, desembargava suas rvores pelos arredores sem nenhuma apelao. No alto, as montanhas, com suas togas de neve revestindo o cimo.

O Mdico

Aquele lago me deixou um diagnstico. Sua beleza era selvagem como uma crise aguda e suas guas viviam permanentemente em estado comatoso. O vento, como um bisturi, cortava a superfcie das guas escarlatinadas pelo mercrio que cobria todo o cu no pr-dosol.

O Burocrata

Prezado Sr., quando olhei para o cu, vi nuvens que seguiam anexas atenciosamente por sobre o monte abaixo-assinalado, que, ciente, de sua participao na paisagem, pedia deferimento respeitosamente para a floresta, que nestes termos se estendia por todo o vale, refletindo-se nas respeitosas e desde j agradecidas guas do lago.

O Hippie

Entende era um negcio legal. Aquele lago muito na sua, curtindo um vale cheio de ervas, sacou? O vento transava pela cuca das rvores no baratino mais legal, mais chuchu beleza da parquia.

O Intelectual

No sei se por um fenmeno de aculturao, ou se por um processo de amadurecimento, aquele lago se inseria perfeitamente no contexto da natureza circundante e marginal. Achei muito vlida a insero das rvores, dando uma conotao existencialista ao pluralismo vegetal que ali estava. (MAZZAROTTO, L. F.; LEDO, T. de O.; CAMARGO, D. D., 2009, p. 15,16)