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TEXTO PARA DISCUSSÃO N° 1159 José Romeu de Vasconcelos Márcio Augusto de Oliveira Rio de Janeiro, fevereiro de 2006 ANÁLISE DA MATRIZ POR ATIVIDADE ECONÔMICA DO COMÉRCIO INTERESTADUAL NO BRASIL — 1999

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  • TEXTO PARA DISCUSSO N 1159

    Jos Romeu de VasconcelosMrcio Augusto de Oliveira

    Rio de Janeiro, fevereiro de 2006

    ANLISE DA MATRIZ POR ATIVIDADEECONMICA DO COMRCIOINTERESTADUAL NO BRASIL 1999

  • TEXTO PARA DISCUSSO N 1159

    * Este documento foi elaborado no mbito do Projeto BRA97/013 Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento(PNUD) e da Rede de Pesquisa e Desenvolvimento de Polticas Pblicas (Rede-Ipea), com consultorias de Jos Romeu deVasconcelos e Mrcio Augusto de Oliveira. O contedo deste trabalho de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores,cujas opinies aqui registradas no exprimem, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada(Ipea) ou do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG).

    ** Da Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur) do Ipea. [email protected] e [email protected]

    ANLISE DA MATRIZ POR ATIVIDADEECONMICA DO COMRCIOINTERESTADUAL NO BRASIL 1999*

    Jos Romeu de Vasconcelos**Mrcio Augusto de Oliveira**

    Rio de Janeiro, fevereiro de 2006

  • Governo Federal

    Ministrio do Planejamento,Oramento e Gesto

    Ministro Paulo Bernardo Silva

    Secretrio-Executivo Joo Bernardo de Azevedo Bringel

    Fundao pblica vinculada ao Ministrio do

    Planejamento, Oramento e Gesto, o IPEA

    fornece suporte tcnico e institucional s aes

    governamentais, possibilitando a formulao

    de inmeras polticas pblicas e programas de

    desenvolvimento brasileiro, e disponibiliza,

    para a sociedade, pesquisas e estudos

    realizados por seus tcnicos.

    Presidente

    Glauco Arbix

    Diretora de Estudos Sociais

    Anna Maria T. Medeiros Peliano

    Diretor de Administrao e Finanas

    Cinara Maria Fonseca de Lima

    Diretor de Cooperao e Desenvolvimento

    Luiz Henrique Proena Soares

    Diretor de Estudos Regionais e Urbanos

    Marcelo Piancastelli de Siqueira

    Diretor de Estudos Setoriais

    Joo Alberto De Negri

    Diretor de Estudos Macroeconmicos

    Paulo Mansur Levy

    Chefe de Gabinete

    Persio Marco Antonio Davison

    Assessor-Chefe de Comunicao

    Murilo Lbo

    URL: http:/www.ipea.gov.br

    Ouvidoria: http:/www.ipea.gov.br/ouvidoria

    ISSN 1415-4765

    JEL R12

    TEXTO PARA DISCUSSO

    Uma publicao que tem o objetivo de

    divulgar resultados de estudos

    desenvolvidos, direta ou indiretamente,

    pelo IPEA e trabalhos que, por sua

    relevncia, levam informaes para

    profissionais especializados e estabelecem

    um espao para sugestes.

    As opinies emitidas nesta publicao so de

    exclusiva e inteira responsabilidade dos autores,

    no exprimindo, necessariamente, o ponto de vista

    do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada ou do

    Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto.

    permitida a reproduo deste texto e dos dados

    contidos, desde que citada a fonte. Reprodues

    para fins comerciais so proibidas.

  • SUMRIO

    SINOPSE

    ABSTRACT

    1 INTRODUO 1

    2 METODOLOGIA 2

    3 ANLISE DA PAUTA DAS EXPORTAES (VIAS INTERNAS) POR ATIVIDADE ECONMICA DOS ESTADOS BRASILEIROS PARA O MERCADO INTERNO 9

    4 ANLISE DAS EXPORTAES (VIAS INTERNAS) POR NATUREZA DE ATIVIDADE ECONMICA DOS ESTADOS BRASILEIROS 48

    5 ANLISE DAS EXPORTAES (VIAS INTERNAS) POR GRUPOS DE ATIVIDADES ECONMICAS SEGUNDO A INTENSIDADE DE FATORES DE PRODUO E/OU FATORES DEFINIDORES DE COMPETIO 57

    ANEXO 67

    BIBLIOGRAFIA 206

  • SINOPSEEste documento analisa a pauta das exportaes do comrcio por vias internas, atravsda qual foi possvel compreender e avaliar as relaes comerciais entre os estados, autilizao dos produtos importados pelos estados, a natureza das atividadeseconmicas exportadoras, a intensidade de fatores e/ou definidores de competio dasreferidas atividades, os encadeamentos existentes entre suas estruturas produtivas,bem como o grau de (in)dependncia econmica dos estados. Essas e outras questespermitem avaliar, por exemplo, os impactos de polticas industriais ou tributrias(isenes ou renncias fiscais) nas regies ou mesmo definir polticas de promoo deinvestimentos em determinadas atividades econmicas nos estados. A importncia dasinformaes sobre os padres comerciais existentes no pas refere-se definio depolticas pblicas, que podem abranger diversas reas: tributrias e fiscais, deplanejamento e de desenvolvimento regional.

    ABSTRACTThis document analyzes the guideline of the exportations of the commerce forinternal ways, through which was possible to understand and to evaluate thecommercial relations between the states, the use of the products imported for thestates, the nature of the exporting economic activities, the intensity of definingfactors and/or of competition of the related activities, the existing chaining betweenits productive structures, as well as the degree of economic dependence of the states.These and other questions allow to evaluate, for example, the impacts of industrialpolitics or taxes in the same regions or to define politics of promotion of investmentsin determined economic activities in the states.

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    1 INTRODUOEste texto a continuao dos estudos sobre o comrcio entre os estados brasileirosque vm sendo desenvolvidos pelo Ipea e que j produziu uma matriz com os valorestotais do comrcio por vias internas para os anos de 1997, 1998 e 1999. Eranecessrio, entretanto, naquele perodo, conhecer a pauta de exportao entre osestados a partir da produo de estimativas do comrcio interestadual por setores deatividade econmica uma das grandes lacunas das estatsticas regionais no Brasil, o que possibilitou aferir a dimenso e a natureza dos fluxos de trocas de bens eservios entre os estados e as regies do pas. Alm de contribuir para uma melhoravaliao e formulao das polticas regionais, a produo da matriz por atividadeeconmica de fundamental importncia para a anlise dos impactos da reformatributria sobre a economia dos estados.

    A anlise da pauta das exportaes do comrcio por vias internas permitiucompreender e avaliar as relaes comerciais entre os estados, a utilizao dosprodutos importados por eles, a natureza das atividades econmicas exportadoras, aintensidade de fatores e/ou definidores de competio das atividades mencionadas, osencadeamentos existentes entre suas estruturas produtivas, bem como o grau de(in)dependncia econmica dos estados. Essas e outras questes permitem avaliar, porexemplo, os impactos de polticas industriais ou tributrias (isenes ou rennciasfiscais) nas regies, ou mesmo definir polticas de promoo de investimentos emdeterminadas atividades econmicas nos estados.

    A produo sistemtica e continuada das informaes relativas s operaes decomrcio por vias internas e sua composio por atividade econmica contribuemsignificativamente para o debate sobre qual deve ser o princpio de cobrana doImposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) relativamente soperaes interestaduais, que tm sido uma das questes mais importantes econtroversas no atual debate sobre reforma tributria. A possibilidade de transfernciade receita pblica dos estados deficitrios em benefcio dos superavitrios, por meioda cobrana do ICMS, refora a necessidade da mensurao dos fluxos de receita e daquantificao dos valores totais e setoriais das transaes comerciais entre os estados,ressaltando a importncia e atualidade dessa linha de estudo.

    Em ltima instncia, a importncia das informaes sobre os padres comerciaisexistentes no pas refere-se definio de polticas pblicas, que podem abrangerdiversas reas: tributrias e fiscais, de planejamento e de desenvolvimento regional.

    Historicamente, as informaes sobre o comrcio interestadual resultaram deduas experincias: a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), queprocessou uma via das notas fiscais interestaduais (anos 1940, 1960 e 1970), com oobjetivo de gerar estatsticas sobre o comrcio por vias internas e cabotagem; e a doMinistrio da Fazenda (anos 1970 e 1980), que, por sua vez, processou a guia deinformao e apurao do ICMS, anual. Uma terceira experincia, provavelmenteinconclusiva e restrita ao Nordeste, foi a da Superintendncia de Desenvolvimento doNordeste (Sudene), nos anos 1980, que processou uma via das notas fiscais referentess exportaes interestaduais, e possibilitou, a partir da, a informao sobre asimportaes pelos estados do Nordeste oriundas dessa regio.

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    Em 1992, por iniciativa da Escola Brasileira de Administrao Pblica (Ebap) daFundao Getulio Vargas (FGV), foi feita, com a participao de vrios membros daComisso Tcnica Permanente (Cotepe), do ICMS, uma estimativa da balanacomercial para 1991.

    Em 1996, aps anos de percepo, pelos estados, da carncia de informaessobre os fluxos interestaduais de mercadorias e servios especialmente em face dasdiscusses sobre o aperfeioamento do ICMS no mbito da reforma tributria foiassinado um acordo que redefiniu um documento [Guia de Informao (GI-ICMS)]e um esquema de processamento de dados, cujo primeiro perodo abrangeria os mesesde maro a dezembro de 1996.

    O atual conhecimento das relaes comerciais entre as unidades federativas seja relativo a mercadoria ou a servios alcanados pela incidncia do ICMS baseia-se no fornecimento, pelos contribuintes, de informaes anuais acerca dastransaes por eles efetuadas.

    Os resultados alcanados no estudo consistem nas matrizes por atividadeeconmica, que representam o comrcio interestadual de mercadorias e servios de1999, classificados de acordo com o cdigo de atividade econmica doscontribuintes. Nas colunas das matrizes esto as sadas de cada uma das 27 unidadesda federao (UF) para as demais 26 UFs. As linhas, por sua vez, representam asentradas nas 26 UFs, informadas por cada estado remetente.

    2 METODOLOGIAAs informaes utilizadas no trabalho foram fornecidas pelas unidades federativas emum conjunto de planilhas referentes s sadas interestaduais de mercadorias, de bens eservios. Do total de 27 unidades federativas contactadas para a obteno dos dados,22 dispunham de informaes em condies de uso. No caso das cinco restantes(Acre, Amap, Maranho, Rio Grande do Norte e Roraima), a estatstica no foilevantada junto aos contribuintes, exceto nos Estados do Maranho e Rio Grande doNorte, cujos dados existem, porm revelam graves inconsistncias.

    As 22 UFs cujas informaes para 1999 esto disponveis e em condies deuso responderam por 96% do ICMS arrecadado nesse ano. Em relao aos dados necessrio observar que as UFs que prestaram informao sobre o fluxo de comrciopor atividade econmica e que foram consideradas neste trabalho so as seguintes:Alagoas, Amazonas, Bahia, Cear, Distrito Federal, Esprito Santo, Gois, MatoGrosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Par, Paraba, Paran, Pernambuco,Piau, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondnia, Santa Catarina, So Paulo,Sergipe e Tocantins.

    Nos dados primrios constam as transaes interestaduais globais (tributadas eno-tributadas) representadas pelos valores contbeis das sadas para as demais UFs,informadas pelo estado remetente. Apresentam tambm o ICMS cobrado pelo regimede substituio tributria (ICMS-ST), que corresponde a um tributo arrecadado noestado de origem da mercadoria, repassado para o estado consumidor, mas quedeveria ser cobrado no estado de destino do produto. Dessa forma o ICMS-ST nofaz parte do valor das transaes interestaduais, apesar de estar contido nos valores

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    contbeis. Objetivando gerar uma proxy para as transaes interestaduais foi retiradodos valores contbeis o ICMS-ST, a fim de se obter o conceito lquido dos valorescontbeis. Vale salientar que a prtica do regime de substituio tributria ocorresomente para alguns produtos, com as seguintes caractersticas: a) poucos produtores;b) alta rotatividade do estoque; c) muitos pontos de venda a consumidor; e d)importncia econmica que resulte em importante arrecadao do ICMS.

    A Classificao Nacional de Atividade Econmica-Fiscal (Cnae-F) dos dadoscorrespondentes aos Estados do Amazonas, Cear, Piau e do Rio de Janeiro foimontada pela Diretoria de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur/Ipea), a partir dosdados recebidos dos respectivos estados, com abertura baseada na Classificao deAtividade Econmica (CAE) de cada uma daquelas UFs. Para tanto se utilizou umatabela de converso da CAE de cada estado para a Cnae-F. Quando foi impossvelestabelecer uma correspondncia perfeita entre os dois cdigos, e isso ocorreu empouqussimos casos , arbitrou-se a escolha de um dos cdigos Cnae-F.

    Nas planilhas originais so apresentados os 59 cdigos Cnae-F, conformediscriminao a seguir.

    Atividades econmicas que compem as matrizes:

    A) Agricultura, pecuria, caa, silvicultura e explorao florestal.

    Cdigo 01 Agricultura, pecuria, caa e servios relacionados com essasatividades.

    Cdigo 02 Silvicultura, explorao florestal e servios relacionados com essasatividades.

    B) Pesca.

    Cdigo 05 Pesca, aqicultura e atividades dos servios relacionados com essasatividades.

    C) Indstrias extrativas.

    Cdigo 10 Extrao de carvo mineral.

    Cdigo 11 Extrao de petrleo e servios correlatos.

    Cdigo 13 Extrao de minerais metlicos.

    Cdigo 14 Extrao de minerais no-metlicos.

    D) Indstria de transformao.

    Cdigo 15 - Fabricao de produtos alimentcios e bebidas.

    Cdigo 16 Fabricao de produtos do fumo.

    Cdigo 17 Fabricao de produtos txteis.

    Cdigo 18 Confeco de artigos do vesturio e acessrios.

    Cdigo 19 Preparao de couros e fabricao de artefatos de couro, artigos deviagem e calados.

    Cdigo 20 Fabricao de produtos de madeira.

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    Cdigo 21 Fabricao de celulose, papel e produtos de papel.

    Cdigo 22 Edio, impresso e reproduo de gravaes.

    Cdigo 23 Fabricao de coque, refino de petrleo, elaborao decombustveis nucleares e produo de lcool.

    Cdigo 24 Fabricao de produtos qumicos.

    Cdigo 25 Fabricao de artigos de borracha e plstico.

    Cdigo 26 Fabricao de produtos de minerais no-metlicos.

    Cdigo 27 Metalurgia bsica.

    Cdigo 28 Fabricao de produtos de metal, exclusive mquinas eequipamentos.

    Cdigo 29 Fabricao de mquinas e equipamentos.

    Cdigo 30 Fabricao de mquinas para escritrio e equipamentos de infor-mtica.

    Cdigo 31 Fabricao de mquinas, aparelhos e materiais eltricos.

    Cdigo 32 Fabricao de material eletrnico e de aparelhos e equipamentosde comunicaes.

    Cdigo 33 Fabricao de equipamentos de instrumentao mdico-hospita-lares, instrumentos de preciso e pticos, equipamentos para automao industrial,cronmetros e relgios.

    Cdigo 34 Fabricao e montagem de veculos automotores, reboques ecarrocerias.

    Cdigo 35 Fabricao de outros equipamentos de transporte.

    Cdigo 36 Fabricao de mveis e indstrias diversas.

    Cdigo 37 Reciclagem.

    E) Produo e distribuio de eletricidade, gs e gua.

    Cdigo 40 Eletricidade, gs e gua quente.

    Cdigo 41 Captao, tratamento e distribuio de gua.

    F) Construo.

    Cdigo 45 Construo.

    G) Comrcio; reparao de veculos automotores, objetos pessoais e domsticos.

    Cdigo 50 Comrcio e reparao de veculos automotores e motocicletas; ecomrcio a varejo de combustveis.

    Cdigo 51 Comrcio por atacado e intermedirios do comrcio.

    Cdigo 511 Representantes comerciais e agentes do comrcio.

    Cdigo 512 Comrcio atacadista de produtos agropecurios in natura; pro-dutos alimentcios para animais.

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    Cdigo 513 Comrcio atacadista de produtos alimentcios, bebidas e fumo.

    Cdigo 514 Comrcio atacadista de artigos de usos pessoal e domstico.

    Cdigo 515 Comrcio atacadista de produtos intermedirios no-agropecu-rios, resduos e sucatas.

    Cdigo 516 Comrcio atacadista de mquinas, aparelhos e equipamentospara usos agropecurio, comercial, de escritrio, industrial, tcnico e profissional.

    Cdigo 519 Comrcio atacadista de mercadorias em geral ou no compreen-didas nos grupos anteriores.

    Cdigo 52 Comrcio varejista e reparao de objetos pessoais e domsticos.

    Cdigo 521 Comrcio varejista no-especializado.

    Cdigo 522 Comrcio varejista de produtos alimentcios, bebidas e fumo, emlojas especializadas.

    Cdigo 523 Comrcio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vesturio,calados, em lojas especializadas.

    Cdigo 524 Comrcio varejista de outros produtos, em lojas especializadas.

    Cdigo 525 Comrcio varejista de artigos usados, em lojas.

    Cdigo 526 Comrcio varejista no realizado em lojas.

    Cdigo 527 Reparao de objetos pessoais e domsticos.

    H) Alojamento e alimentao.

    Cdigo 55 Alojamento e alimentao.

    I) Transporte, armazenagem e comunicaes.

    Cdigo 60 Transporte terrestre.

    Cdigo 61 Transporte aquavirio.

    Cdigo 62 Transporte areo.

    Cdigo 63 Atividades anexas e auxiliares do transporte e agncias de viagem.

    Cdigo 64 Correio e telecomunicaes.

    J) Intermediao financeira.

    Cdigo 65 Intermediao financeira, exclusive seguros e previdncia privada.

    Cdigo 66 Seguros e previdncia privada.

    Cdigo 67 Atividades auxiliares da intermediao financeira.

    K) Atividades imobilirias, aluguis e servios prestados s empresas.

    Cdigo 70 Atividades imobilirias.

    Cdigo 71 Aluguel de veculos, mquinas e equipamentos sem condutores ouoperadores e de objetos pessoais e domsticos.

    Cdigo 72 Atividades de informtica e conexas.

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    Cdigo 73 Pesquisa e desenvolvimento.

    Cdigo 74 Servios prestados principalmente s empresas.

    L) Administrao pblica, defesa e seguridade social.

    Cdigo 75 Administrao pblica, defesa e seguridade social.

    M) Educao.

    Cdigo 80 Educao.

    N) Sade e servios sociais.

    Cdigo 85 Sade e servios sociais.

    O) Outros servios coletivos, sociais e pessoais.

    Cdigo 90 Limpeza urbana e esgoto; e atividades conexas.

    Cdigo 91 Atividades associativas.

    Cdigo 92 Atividades recreativas, culturais e desportivas.

    Cdigo 93 Servios pessoais.

    P) Servios domsticos.

    Cdigo 95 Servios domsticos.

    Q) Organismos internacionais e outras instituies extraterritoriais.

    Cdigo 99 Organismos internacionais e outras instituies extraterritoriais.

    As classificaes utilizadas para efeito de anlise foram:

    A) Classificao dos cdigos Cnae-F por utilizao do produto:

    Bens de consumo final cdigos Cnae-F: 05, 15, 16, 18, 19, 22, 23, 24, 25,34, 36, 41, 50, 513, 514, 521, 522, 523, 524, 525, 52 (quando a especificao emtrs dgitos no for possvel).

    Mquinas e equipamentos cdigos Cnae-F: 29, 30, 31, 32, 33, 35, 516.

    Servios cdigos Cnae-F: 527, 55, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 70, 71, 72,73, 74, 75, 80, 85, 90, 91, 92, 93, 95, 99.

    Bens de consumo intermedirio Cdigos Cnae-F: 01, 02, 10, 11, 13, 14, 17,20, 21, 26, 27, 28, 37, 40, 511, 512, 515.

    Demais cdigos Cnae-F: 45, 519, outros (algumas unidades federativas noconseguiram classificar parte residual de suas exportaes por vias internas, e optarampor inseri-las na categoria outros), 51 (quando a especificao em trs dgitos no forpossvel).

    Observao: A classificao foi feita tomando por base o item mais importantedentro do grupo da Cnae.

    B) Classificao dos cdigos Cnae-F por natureza da atividade econmica:

    Agrcolas e agroindustriais cdigos Cnae-F: 01, 02, 05, 15, 16, 17, 18, 19,20, 21, 511, 512, 513, 521, 522, 523.

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    Industriais cdigos Cnae-F: 10, 11, 13, 14, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29,30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 50, 514, 515, 516, 524.

    Servios cdigos Cnae-F: 40, 41, 45, 55, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 70,71, 72, 73, 74, 75, 80, 85, 90, 91, 92, 93, 95, 527.

    Demais cdigos Cnae-F: 37, 99, 519, 525, 526, outros (algumas unidadesfederativas no conseguiram classificar parte residual de suas exportaes por viasinternas, e optaram por inseri-las na categoria outros) e 51 e 52 (quando aespecificao em trs dgitos no for possvel).

    Observaes:

    Nas atividades econmicas correspondentes aos cdigos Cnae-F: 01, 02, 05 e11 esto includos os servios relacionados com as respectivas atividadeseconmicas.

    Apesar de a produo de lcool corresponder agroindstria, o cdigo 23(refino de petrleo e produo de lcool) est mais apropriado na seo atividadesindustriais, em decorrncia da impossibilidade de separao dos dados originais e de odado de refino de petrleo ser mais expressivo que o de produo de lcool.

    O cdigo 50 (comrcio e reparao de veculos automotores e motocicletas; ecomrcio a varejo de combustveis) foi inserido na seo atividades industriais,mesmo constando os servios de manuteno e reparao de veculos automotores,componente da seo de servios. Isso decorreu da impossibilidade de separao dosdados originais e pelo fato de o componente associado atividade industrial ser maisrepresentativo.

    O cdigo 511 (comrcio por atacado e intermedirios do comrcio) foicolocado na seo correspondente s atividades agrcolas e agroindustriais. Valeressaltar que existe dentro do cdigo 51 a intermediao do comrcio de matrias-primas agrcolas, animais vivos, matrias-primas txteis e produtos semi-acabados, detxteis, vesturio, calados, artigos de couro, produtos alimentcios, bebidas e fumo.Esto includos, tambm, a intermediao do comrcio de combustveis, minerais,metais e produtos qumicos industriais, mquinas, equipamentos industriais,embarcaes e aeronaves. Em virtude da impossibilidade de separao dos dadosoriginais e da representatividade maior das atividades agrcolas e agroindustriais,dentro da seo, optou-se por inclu-lo nas atividades primrias em vez de o lanarnas atividades industriais.

    O cdigo 514 (comrcio atacadista de artigos de usos pessoal e domstico) composto pelo comrcio de mercadorias provenientes tanto da indstria como daagroindstria e agricultura. Os valores correspondentes a esse cdigo esto lanadosna seo das atividades industriais, em funo da impossibilidade de separao dosdados originais e pela maior representatividade dos itens da indstria dentro doagregado.

    O cdigo 521 (comrcio varejista no-especializado) corresponde s vendasrealizadas nos hipermercados, supermercados, com predominncia de alimentos.Optou-se por inseri-lo na seo agrcola e agroindstria, pelo fato de a parcelapredominante ser alimentos, provenientes, portanto, do setor primrio.

  • 8 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    C) Classificao dos cdigos Cnae-F por grupos de atividades discriminadassegundo a intensidade de fatores de produo e/ou fatores definidores da competio:

    Intensivas em recursos naturais Como atividades agrcolas e minerais, alm deoutras: cdigos Cnae-F: 01, 02, 05, 10, 11, 13, 14, 15, 16, 23, 512, 513, 522.

    Intensivas em trabalho Como mobilirio, confeces, calados e txteis, almde outras: cdigos Cnae-F: 17, 18, 19, 20, 36, 45, 55, 63, 75, 80, 90, 93, 95, 523,527.

    Intensivas em economia de escala Como petroqumico e celulose, alm deoutras: cdigos Cnae-F: 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 31, 35, 40, 62.

    Intensivas em especializao (diferenciao) Como mquinas e equipamentos,alm de outras: cdigos Cnae-F: 29, 34, 50, 65, 66, 516.

    Intensivas em conhecimento [pesquisa e desenvolvimento (P&D)] Comofarmacuticos e eletrnicos, alm de outras: cdigos Cnae-F: 30, 32, 33, 72, 73, 74.

    Demais cdigos Cnae-F: 37, 41, 60, 61, 64, 67, 70, 71, 85, 91, 92, 99, 511,514, 515, 519, 521, 524, 525, 526, outros (algumas unidades federativas noconseguiram classificar parte residual de suas exportaes por vias internas, e optarampor inseri-las na categoria outros), 51 e 52 (quando a especificao em trs dgitosno for possvel).

    A classificao das atividades econmicas, segundo a intensidade de fatores deproduo e/ou definidores da competio, uma classificao utilizada pelaOrganizao para Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), que emboratenha um elevado potencial analtico, apresenta certas limitaes para sua utilizao.Uma delas a de que na anlise comparada no se tem como superar as limitaesinterpretativas ligadas aos diferentes estgios de desenvolvimento dos estados, regiese/ou pases analisados. Um outro problema o decorrente do grau de agregao quepode levar a comparaes de produtos diferentes. Esse problema intransponvelquando se utilizam graus elevados de agregao, como o nvel de gnero do IBGE.

    Uma outra limitao da classificao diz respeito s dificuldades envolvidas noestabelecimento das linhas demarcatrias de alguns grupos de atividades, devido sobreposio de caractersticas, especialmente entre as atividades intensivas em mo-de-obra e as intensivas em diferenciao e entre estas e as intensivas emconhecimento. No primeiro caso encontra-se, por exemplo, a fabricao de mveis,que intensiva em mo-de-obra, mas, na maioria dos seus segmentos, o padro decompetio est fundado em diferenciao de produto, via design, e, no segundo caso,a fabricao de eletroeletrnicos, intensivos em conhecimento, mas cuja competioest muito centrada na capacidade de diferenciar e de obsoletar produtos.

    No obstante as limitaes referidas, a classificao de atividades propostapela OCDE tem um elevado potencial interpretativo e, enquanto ferramenta paraa compreenso das tendncias e das transformaes estruturais, muito superior sclassificaes usuais utilizadas nas anlises dos padres de comrcio. As classificaestradicionais geralmente so baseadas no grau de transformao (produtos primrios,semimanufaturados e manufaturados) ou na utilizao do produto (bens de consumo,

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 9

    intermedirios e de capital) contendo um elevado grau de heterogeneidade e,portanto, baixos contedos econmicos e potencial interpretativo.

    A classificao da OCDE organiza as atividades segundo a forma de insero nomercado e fornece uma ampla perspectiva sobre os requerimentos empresariais essncias do padro de competio dos diferentes mercados. Tambm permite avisualizao dos benefcios alocativos disponibilizados pelo comrcio interestadual,como a reduo de custos decorrentes da melhor utilizao dos fatores produtivos edas economias de escala, a maior variedade de produtos a custos menores e aamortizao menos onerosa dos gastos com pesquisa e, por conseqncia, umadifuso maior e mais rpida de novos produtos e processos.

    3 ANLISE DA PAUTA DAS EXPORTAES (VIAS INTERNAS) POR ATIVIDADE ECONMICA DOS ESTADOS BRASILEIROS PARA O MERCADO INTERNOREGIO SUDESTE

    Estado de So Paulo Examinando-se os dados constantes do mapa e dos grficos, aseguir, representando os principais estados compradores de So Paulo, no perodo dejaneiro a dezembro de 1999, constata-se que os Estados do Rio de Janeiro e MinasGerais compraram R$ 48 bilhes de So Paulo, sendo a metade de cada um (18% dototal das sadas). Os trs estados da regio Sul foram responsveis pela compra de R$37 bilhes, assim distribudos: Paran, com R$ 15,9 bilhes (11,8% do total); RioGrande do Sul, com R$ 13,2 bilhes (9,8%) e Santa Catarina, com R$ 7,9 bilhes(5,9%). Os Estados de Gois, Bahia e Pernambuco, com, respectivamente, R$ 6,6bilhes (4,9%), R$ 6,1 bilhes (4,5%) e R$ 5,1 bilhes (3,8%), completam a relaodos principais estados compradores de So Paulo.

    Observando-se os grficos que representam as macrorregies brasileiras dedestino das exportaes paulistas, no perodo de janeiro a dezembro de 1999, em R$bilhes, verifica-se que R$ 51,8 bilhes (38,6%) destinaram-se regio Sudeste(transaes intra-regionais), R$ 37,0 bilhes (27,6%) para a regio Sul, R$ 20,0bilhes (15%) para a regio Nordeste, R$ 17,6 bilhes (13,1%) para a regio Centro-Oeste. Finalmente, R$ 7,7 bilhes (5,7%) para a regio Norte. Chama a ateno aelevada participao das transaes de So Paulo com a prpria regio Sudeste e coma regio Sul, correspondendo a 66% das sadas totais do estado, aproximadamente.Destinaram-se s regies Nordeste, Norte e Centro-Oeste, apenas 34% do total,fenmeno compatvel com a desigual distribuio regional da renda brasileira.

    Ao se analisar as exportaes paulistas (por vias internas) pelas principaisatividades econmicas do estado, cdigos Cnae-F, no perodo de janeiro a dezembrode 1999, representadas nos grficos em anexos constata-se uma grande concentraodas exportaes em poucas atividades, conforme visto a seguir. As exportaes daatividade de fabricao de produtos qumicos para as demais UFs corresponderam aR$ 20,3 bilhes (15,1% do total das sadas paulistas). Em segundo lugar, vm asexportaes provenientes da atividade de fabricao e montagem de veculosautomotores, reboques e carrocerias, com R$ 14,6 bilhes (10,9%). Na posioseguinte, encontram-se as exportaes da atividade econmica de fabricao de

  • 10 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    produtos alimentcios e bebidas com R$ 12,3 bilhes (9,1%). A atividade defabricao de mquinas e equipamentos foi responsvel por R$ 8,6 bilhes deexportaes, representando 6,4% do total das sadas do estado. Vale ressaltar queessas quatro atividades econmicas foram responsveis por 41,5% do total dasexportaes de So Paulo para o mercado domstico. Em ordem de importncia dasatividades econmicas em termos de exportaes, vm, em seguida, o comrcioatacadista de produtos intermedirios no-agropecurios, resduos e sucatas (4,6% departicipao); fabricao de artigos de borracha e plstico (3,7%); comrcio atacadistade artigos de usos pessoal e domstico (3,4%); fabricao de celulose, papel eprodutos de papel (3,3%); fabricao de produtos txteis (3,2%); fabricao demquinas, aparelhos e materiais eltricos (3,1%); comrcio varejista de outrosprodutos, em lojas especializas (2,9%); fabricao de produtos de metal/exclusivemquinas e equipamentos (2,5%); e comrcio e reparao de veculos automotores emotocicletas e comrcio a varejo de combustveis (2,5%). Essas 13 atividadeseconmicas relacionadas foram responsveis por 70% das exportaes para o mercadointerno.

    Finalmente, verifica-se que as exportaes de So Paulo (vias internas) pela ticada utilizao do produto, no perodo de janeiro a dezembro de 1999, estoconcentradas na categoria bens de consumo finais, correspondendo a R$ 79 bilhes(58,9%). Em segundo lugar, com a cifra de R$ 25,4 bilhes (18,9%), esto asatividades ligadas a produo e comercializao de bens de consumo intermedirios,e, em terceira posio, as atividades de produo e comercializao de mquinas eequipamentos, com R$ 20,8 bilhes (15,5%).

    Estado de Minas Gerais Analisando-se os respectivos grficos e mapas,correspondentes aos principais estados compradores de Minas Gerais, no perodo dejaneiro a dezembro de 1999, em R$ bilhes, constata-se que o Estado de So Pauloocupou o primeiro lugar bem adiante em relao aos demais, com R$ 23,8 bilhes(50,4% do total das exportaes mineiras), revelando assim uma elevada dependnciada economia mineira s compras efetuadas por So Paulo. Em segundo lugar, comapenas R$ 6,1 bilhes (12,9%), vem o Rio de Janeiro, e em terceiro, o Estado doEsprito Santo, com R$ 2,6 bilhes (5,5%). Chama a ateno a concentrao dasexportaes intra-regionais de Minas Gerais, atingindo 69% do total das exportaesmineiras, restando, portanto, 31% para as operaes inter-regionais. Os demaisestados, principais compradores, so: Gois, com R$ 2,5 bilhes (5,2%); Paran, comR$ 1,9 bilho (4,0%); Bahia, com R$ 1,7 bilho (3,7%); Rio Grande do Sul, com R$1,6 bilho (3,3%); e o Distrito Federal, com R$ 1,2 bilho (2,5%).

    Examinando-se as exportaes mineiras pela tica das regies de destino,verifica-se que R$ 32,5 bilhes (69%) destinaram-se prpria regio Sudeste, vindo,em seguida, Nordeste com R$ 4,7 bilhes (9,9%); regio Sul com R$ 4,5 bilhes(9,5%); Centro-Oeste com R$ 4,5 bilhes (9,5%); e Norte com R$ 1,1 bilho(2,4%).

    As exportaes mineiras (vias internas) pelas principais atividades econmicas,cdigos Cnae-F, no perodo de janeiro a dezembro de 1999, em R$ bilhes,revelaram que as atividades de fabricao e montagem de veculos automotores,reboques e carrocerias; metalurgia bsica; e fabricao de alimentos e bebidas com,

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 11

    aproximadamente, R$ 6 bilhes cada uma, ocuparam o primeiro lugar, tendo cadauma 13% de participao no total. Em seguida vm as atividades: comrcio atacadistade mercadorias em geral ou no compreendidas nos grupos anteriores e comrcioatacadista de artigos de usos pessoal e domstico com, respectivamente, R$ 4,1 e R$3,7 bilhes. As atividades correspondentes aos cdigos Cnae-F: 60, 512, 17, 13, 26,29, 50 e 515 apresentaram valores oscilando entre R$ 1,9 e R$ 1,0 bilho, comparticipaes percentuais entre 3,4% e 2,3%.

    A anlise das exportaes de Minas Gerais por categoria de utilizao do produtorevela que os bens de consumo final com R$ 21,9 bilhes (46,4%) ocuparam oprimeiro lugar; vindo em seguida, com R$ 15,8 bilhes e 33,5% de participao, osbens de consumo intermedirio, e mquinas e equipamentos com R$ 2,9 bilhes e6,1% do total, na terceira posio.

    Estado do Rio de Janeiro O principal estado comprador do Rio de Janeiro,no perodo de janeiro a dezembro de 1999, foi So Paulo, em primeiro lugar, com R$19,2 bilhes e 47,4% do total das exportaes cariocas. Na posio seguinte, vem oEstado de Minas Gerais com R$ 5,2 bilhes e 12,7% de participao. Na terceiraposio encontra-se o Estado do Rio Grande do Sul com R$ 2,5 bilhes e 6,1% departicipao. O Estado do Esprito Santo com R$ 2,2 bilhes de importaes ocupoua quarta posio, entre os principais demandantes de mercadorias e servios do Rio deJaneiro. Nas posies que vo do quinto ao oitavo lugares encontram-se os seguintesEstados: Santa Catarina, Paran, Bahia e Gois, todos com valores oscilando entre R$1,9 bilho e R$ 1,0 bilho e 4,7% e 2,4% de participao, respectivamente.

    Examinando-se a distribuio das exportaes cariocas por regies de destino, noperodo de janeiro a dezembro de 1999, observa-se que R$ 26,6 bilhes (65,5%)destinaram-se prpria regio Sudeste, portanto, s operaes intra-regionais. Asdemais regies receberam apenas R$ 14,2 bilhes, ou seja, 34,5% do total, assimdistribudos: regio Sul com R$ 6 bilhes (14,9%); Nordeste com R$ 4,3 bilhes(10,5%); Centro-Oeste com R$ 2,6 bilhes (6,5%); e o Norte com R$ 1,1 bilho(2,7%).

    Ao analisar a composio da pauta das exportaes cariocas, com base nasprincipais atividades econmicas do estado, constata-se uma forte concentrao dosfluxos de sadas em um reduzido nmero de atividades, assim, apenas trs atividadesso responsveis por 52% do total, sendo R$ 21,2 bilhes em valores. Vejamos odetalhamento das exportaes (vias internas) pelos principais cdigos Cnae-F:fabricao de produtos qumicos com R$ 7,9 bilhes (19,6% de participao);metalurgia bsica, com R$ 7,1 bilhes (17,5%); fabricao de coque, refino depetrleo, elaborao de combustveis nucleares e produo de lcool, com R$ 6,2bilhes (15,2%). As atividades econmicas correspondentes aos cdigos Cnae-F 15,514, 50, 28, 29, 515, 524, 25,18 e 22, com valores oscilando entre R$ 2,2 bilhes eR$ 0,7 bilho, perfazem um total de exportaes de R$ 13,2 bilhes, que adicionadosaos valores das primeiras trs atividades representaram 84,5% do total (R$ 34,4bilhes).

    As exportaes cariocas, por categorias de utilizao do produto, estofortemente concentradas em bens de consumo final, com R$ 25,8 bilhes e 63,6% departicipao. Em seguida, vm os bens de consumo intermedirio, com R$ 11,4

  • 12 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    bilhes e 28,0%; e mquinas e equipamentos, com R$ 2,9 bilhes (7,0%); servios,com R$ 0,6 bilho (1,5%); e demais, com R$ 0,1 bilho (0,2%).

    Estado do Esprito Santo Os principais estados compradores do EspritoSanto, no perodo de janeiro a dezembro de 1998, foram os seguintes: So Paulo,com R$ 4,7 bilhes e 44,5% de participao; Rio de Janeiro, com R$ 1,8 bilho(16,8%); Minas Gerais, com R$ 1,7 bilho (15,7%); e Paran, Bahia, Rio Grande doSul, Pernambuco e Santa Catarina totalizando R$ 1,6 bilho.

    As exportaes (vias internas) do Esprito Santo, por regies de destino,demonstram uma fortssima concentrao no Sudeste, com R$ 8,2 bilhes e 77,0%de participao no total. Em segundo lugar, vem Nordeste, com R$ 1,0 bilho(9,6%); Sul, com R$ 0,9 bilho (9,3%); Centro-Oeste, com R$ 0,3 bilho (2,9%); eNorte, com R$ 0,1 bilho (1,3%).

    Analisando-se a pauta das exportaes conclui-se que houve uma forteconcentrao dos fluxos de sadas do Esprito Santo em apenas trs atividadeseconmicas, no decorrer de 1998. Vejamos o detalhamento: as exportaes pela aatividade de comrcio atacadista de artigos de usos pessoal e domstico alcanaramR$ 2,8 bilhes e participao de 26,4%. Em seguida, vem a atividade de comrcioatacadista de mercadorias em geral ou no compreendidos nos grupos anteriores, comR$ 2,5 bilhes e 24,0% de participao no total; na terceira posio, est a atividadede comrcio atacadista de produtos agropecurios, in natura; produtos alimentciospara animais, com R$ 1,4 bilho (13,5%). As atividades econmicas correspondentesaos cdigos Cnae-F 515, 15, 13, 50, 25, 26, 27, 511, 18 e 513 foram responsveispor R$ 2,8 bilhes de exportaes (26,8% de participao).

    As exportaes por categoria de utilizao do produto apresentaram a seguintedistribuio: bens de consumo final (R$ 4,4 bilhes; 41,6%); bens de consumointermedirios (R$ 3,3 bilhes; 31,5%); mquinas e equipamentos e servios (R$ 0,1bilho; 0,7%); e demais (R$ 2,6 bilhes; 24,1%).

    MAPA 1PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE SO PAULO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 13

    MAPA 2PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE MINAS GERAIS JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    MAPA 3PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO RIO DE JANEIRO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • 14 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 1PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE SO PAULO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    24,10

    24,00

    15,88

    13,21

    7,93

    6,62

    6,08

    5,06

    0 5 10 15 20 25

    RJ

    MG

    PR

    RS

    SC

    GO

    BA

    PE

    Em R$ bilhes

    GRFICO 2PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE MINAS GERAIS JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    23,81

    6,07

    2,60

    2,47

    1,89

    1,74

    1,58

    1,18

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24

    SP

    RJ

    ES

    GO

    PR

    BA

    RS

    DF

    Em R$ bilhes

    GRFICO 3PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO RIO DE JANEIRO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    19,23

    5,15

    2,48

    2,19

    1,82

    1,73

    1,58

    0,99

    0 4 8 12 16 20

    SP

    MG

    RS

    ES

    PR

    SC

    BA

    GO

    Em R$ bilhes

    24,10

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 15

    GRFICO 4REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DE SO PAULO (VIAS INTERNAS) JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    38,58

    27,58

    15,03

    13,08

    5,73

    Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

    GRFICO 5REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DE MINAS GERAIS (VIAS INTERNAS) JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    68,71

    9,94

    9,49

    9,462,39

    Sudeste Nordeste Sul Centro-Oeste Norte

    GRFICO 6REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO RIO DE JANEIRO (VIAS INTERNAS) JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    65,49

    14,87

    10,53

    6,46 2,65

    Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

  • 16 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 7EXPORTAES DE SO PAULO (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[cdigos Cnae-F]

    15,10

    10,90

    9,14

    6,40

    4,64

    3,73

    3,40

    3,32

    3,18

    3,10

    2,92

    2,53

    2,49

    0 2 4 6 8 10 12 14 16

    24

    15

    515

    514

    17

    524

    50

    Participao (%)

    GRFICO 8EXPORTAES DE MINAS GERAIS (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[cdigos Cnae- F]

    13,41

    12,82

    12,67

    8,67

    7,76

    4,04

    3,43

    3,31

    2,82

    2,66

    2,64

    2,32

    2,28

    0 3 6 9 12 15

    34

    15

    24

    512

    13

    29

    515

    Participao (%)

    GRFICO 9EXPORTAES DO RIO DE JANEIRO (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[cdigos Cnae-F]

    19,59

    17,49

    15,18

    5,60

    4,65

    3,57

    3,49

    3,05

    2,96

    2,63

    2,46

    2,00

    1,82

    0 3 6 9 12 15 18 21

    24

    23

    514

    28

    29

    25

    22

    Participao (%)

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 17

    GRFICO 10EXPORTAES DO ESPRITO SANTO (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[cdigos Cnae-F]

    26,40

    24,04

    13,48

    4,28

    3,87

    3,14

    3,12

    2,91

    2,88

    2,56

    1,79

    1,12

    1,11

    0 4 8 12 16 20 24 28

    514

    512

    15

    50

    26

    511

    513

    Participao (%)

    GRFICO 11EXPORTAES DE SO PAULO (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    58,8615,51

    5,04

    18,901,68

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    GRFICO 12EXPORTAES DE MINAS GERAIS (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    46,38

    6,115,07

    33,48

    8,96

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

  • 18 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 13EXPORTAES DO RIO DE JANEIRO (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    63,611,54

    28,00

    0,23

    6,62

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    REGIO SUL

    Estado do Paran Os principais estados compradores do Paran, no perodo dejaneiro a dezembro de 1999 (veja o mapa e grficos a seguir) foram: So Paulo, emprimeiro lugar, com R$ 18,1 bilhes e 39,0% de participao no total; em segundolugar, com R$ 8,9 bilhes (19,0% do total), vem Santa Catarina; em seguida o RioGrande do Sul, com R$ 4,5 bilhes e 9,7% de participao; Rio de Janeiro, comR$ 3,6 bilhes (7,8%); e Minas Gerais, com R$ 3,2 bilhes (6,8%). As exportaesdestinadas aos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Gois totalizaramR$ 3,6 bilhes (7,8%).

    Examinando-se os grficos representativos dos destinos das exportaes doParan para as cinco macrorregies do pas, constata-se que R$ 25,5 bilhes forampara o Sudeste, tendo participao de 54,9% no total. O fluxo das exportaes para oSul foi de R$ 13,4 bilhes (28,8%), trata-se, portanto, das operaes intra-regionais,visto que as operaes inter-regionais alcanaram 71,2%. As exportaes que sedestinaram s demais regies alcanaram, apenas, R$ 7,5 bilhes, ou seja, 16,2% dototal.

    As exportaes, pelas principais atividades econmicas, do Estado do Parandemonstraram que, em primeiro lugar, encontrava-se a fabricao de alimentos ebebidas, com R$ 5,8 bilhes e 12,5% de participao; em seguida vem a atividade deeletricidade, gs e gua quente, com R$ 5,0 bilhes (10,8%), devido existncia nafronteira do estado da Hidroeltrica de Itaipu Binacional. Em terceiro lugar, comR$ 3,8 bilhes (8,2%), encontra-se a atividade de fabricao e montagem de veculosautomotores, reboques e carrocerias; na posio seguinte, vem a atividade decomrcio atacadista de produtos alimentcios, bebidas e fumo, com R$ 3 bilhes(6,6%). Os fluxos das sadas correspondentes aos seguintes cdigos Cnae-F: 519,515, 524, 29, 514, 24, 21, 50 e 23 totalizaram R$ 14,9 bilhes e 37,9% departicipao, o que demonstra uma razovel desconcentrao da pauta de exportaesdo Paran.

    Finalmente, o exame das exportaes por categoria de utilizao do produtorevela que os bens de consumo final corresponderam a R$ 24,6 bilhes (52,9%). Os

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 19

    bens de consumo intermedirios com R$ 12,2 bilhes (26,2%) ocuparam o segundolugar. Os servios e a categoria demais aparecem em terceiro, com R$ 5,1 bilhes. Asmquinas e equipamentos vm em quarto lugar, com R$ 4,6 bilhes e 6,1% departicipao.

    Estado do Rio Grande do Sul O exame das exportaes do Rio Grande doSul para os seus principais compradores demonstra que o Estado de So Paulo, comR$ 11,3 bilhes e uma participao de 38,6% no total, ocupou o primeiro lugar. Emsegundo lugar est seu vizinho, o Estado de Santa Catarina, com R$ 4,5 bilhes e15,2% de participao. Na posio nmero trs est seu outro vizinho, o Estado doParan, com R$ 3,3 bilhes e 11,1%. O Estado do Rio de Janeiro vem em quartolugar, com R$ 2,4 bilhes (8,2%), e Minas Gerais, com R$ 2,0 bilhes (6,9%)ocupou o quinto lugar. Os Estados da Bahia, Gois e Cear foram responsveis porR$ 2,2 bilhes (7,4% de participao). Pode-se afirmar que, excluindo-se asexportaes para So Paulo, h uma boa distribuio espacial das exportaes do RioGrande do Sul.

    Olhando-se os grficos representativos do destino das exportaes para as cincomacrorregies do pas, identifica-se que o Sudeste ocupou o primeiro lugar com R$16,1 bilhes e 54,9% de participao. Em segundo lugar, com R$ 7,7 bilhes e26,3% de participao, est o Sul. O Nordeste vem na terceira posio, com R$ 2,9bilhes e 9,8% de participao. O Centro-Oeste e o Norte receberam R$ 2,8 bilhes(9%) do Rio Grande do Sul. Pelos dados apresentados, conclui-se que 73,7% dasexportaes so operaes inter-regionais.

    Ao analisar a pauta das exportaes do Rio Grande do Sul pela tica dasprincipais atividades econmicas, cdigos Cnae-F, verifica-se que a fabricao deprodutos alimentcios e bebidas, com R$ 5,4 bilhes, foi responsvel por 18,3% dototal. Na posio de nmero dois est a atividade de fabricao de produtos qumicos,com R$ 2,9 bilhes e 9,9% de participao. As exportaes provenientes da atividadede fabricao de mquinas e equipamentos, com R$ 2,6 bilhes (8,9%), ocuparam oterceiro lugar. Fabricao e montagem de veculos automotores, carrocerias ereboques foi responsvel por R$ 2,5 bilhes de exportaes, posicionando-se noquarto lugar. Em seguida vem a preparao de couros e fabricao de artefatos decouro, artigos de viagem e calados, com R$ 2,2 bilhes e 7,6% de participao. Asatividades correspondentes aos cdigos Cnae-F: 36, 25, 28, 50, 16, 60, 515 e 27foram responsveis por R$ 6,9 bilhes e 23,6% de participao no total.

    Ao observar as exportaes pela tica da utilizao do produto, verifica-se aelevada participao dos bens de consumo final com R$ 18,9 bilhes (64,5%); bensde consumo intermedirio, com R$ 4,6 bilhes (15,6%); mquinas e equipamentos,com R$ 3,9 bilhes (13,4%); e servios e demais, com R$ 1,9 bilho (6,5%).

    Estado de Santa Catarina Os principais estados compradores de SantaCatarina foram: So Paulo, com R$ 7,7 bilhes e 32,1% de participao no total; osestados integrantes da regio Sul com Santa Catarina, Paran, com R$ 5,2 bilhes(21,7%) e Rio Grande do Sul, com R$ 3,7 bilhes (15,7%), totalizaram 37,4%. Naquarta posio est o Rio de Janeiro, com R$ 2,0 bilhes (8,3%); Minas Gerais, comR$ 1,4 bilho e 5,8% de participao, est no quinto lugar. Os Estados da Bahia,

  • 20 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    Pernambuco e Gois receberam mercadorias e servios do Rio Grande do Sul novalor total de R$ 1,4 bilho.

    Examinando-se os dados das exportaes por macrorregies de destino, noperodo de janeiro a dezembro de 1999, constata-se que R$ 11,3 bilhes (47,5%)foram para o Sudeste; R$ 8,9 bilhes (37,4%) para o Sul; para o Nordeste foramR$ 1,9 bilho (8,1%); e para o Centro-Oeste e Norte, R$ 1,7 bilho.

    A anlise da pauta das exportaes (vias internas) pelas principais atividadeseconmicas revela diversificao e distribuio por um grande nmero de atividades.Vejamos o detalhamento: fabricao de produtos alimentcios e bebidas, com R$ 4,6bilhes (19,1%), ocupou o primeiro lugar; em seguida vem fabricao de produtostxteis, com R$ 2,4 bilhes (10,2%); fabricao de mquinas e equipamentos, comR$ 1,8 bilho (7,7%), conquistou o terceiro lugar. As atividades de cdigos Cnae-Fde nmeros 18, 25, 515, 21 registraram exportaes com valores entre R$ 1,0 bilhoa R$ 1,5 bilho; e as de cdigos 26, 60, 31, 34, 27 e 513 apresentaram sadas entreR$ 0,8 bilho e R$ 0,6 bilho.

    As exportaes examinadas pela tica da utilizao do produto demonstram queas atividades econmicas voltadas produo de bens de consumo final foramresponsveis por R$ 11,6 bilhes e 48,4% de participao do total. Os bens deconsumo intermedirio alcanaram R$ 7,7 bilhes (32,2%); mquinas eequipamentos ocuparam o terceiro lugar, com R$ 2,9 bilhes e 12,2% departicipao.

    MAPA 4PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO PARAN JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 21

    MAPA 5PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO RIO GRANDE DO SUL JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    MAPA 6PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE SANTA CATARINA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • 22 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 14PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO PARAN JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    18,11

    8,85

    4,53

    3,64

    3,18

    1,53

    1,20

    0,89

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

    SP

    SC

    RS

    RJ

    MG

    MT

    MS

    GO

    Em R$ bilhes

    GRFICO 15PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO RIO GRANDE DO SUL JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    11,33

    4,47

    3,26

    2,41

    2,04

    0,89

    0,67

    0,62

    0 2 4 6 8 10 12

    SP

    SC

    PR

    RJ

    MG

    BA

    GO

    CE

    Em R$ bilhes

    GRFICO 16PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE SANTA CATARINA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    7,66

    5,17

    3,74

    1,98

    1,38

    0,53

    0,49

    0,42

    0 1 2 3 4 5 6 7 8

    SP

    PR

    RS

    RJ

    MG

    BA

    PE

    GO

    Em R$ bilhes

    18,11

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 23

    GRFICO 17REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO PARAN (VIAS INTERNAS) JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    54,94

    28,78

    8,84

    5,43 2,00

    Sudeste Sul Centro-Oeste Nordeste Norte

    GRFICO 18REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO RIO GRANDE DO SUL (VIAS INTERNAS) JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    54,90

    26,30

    9,80

    6,03 2,98

    Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

    GRFICO 19REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DE SANTA CATARINA (VIAS INTERNAS) JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    47,48

    37,36

    8,13

    4,87 2,16

    Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

  • 24 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 20EXPORTAES DO PARAN (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    12,54

    10,83

    8,16

    6,60

    5,84

    5,45

    4,76

    4,72

    4,01

    3,96

    3,62

    2,82

    2,71

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

    15

    34

    519

    524

    514

    21

    23

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 21EXPORTAES DO RIO GRANDE DO SUL (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999

    18,26

    9,91

    8,95

    8,38

    7,63

    3,58

    3,53

    3,46

    2,88

    2,87

    2,73

    2,36

    2,17

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

    15

    29

    19

    25

    50

    60

    27

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 22EXPORTAES DE SANTA CATARINA (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999

    19,07

    10,16

    7,72

    6,56

    6,20

    4,89

    4,80

    3,30

    2,83

    2,81

    2,75

    2,56

    2,46

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

    15

    29

    25

    21

    60

    34

    513

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 25

    GRFICO 23EXPORTAES DO PARAN (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    52,85

    9,91

    4,98

    26,19

    6,06

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    GRFICO 24EXPORTAES DO RIO GRANDE DO SUL (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    64,4613,40

    4,55

    15,601,99

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    GRFICO 25EXPORTAES DE SANTA CATARINA (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    48,43

    12,15

    5,20

    32,20

    2,03

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

  • 26 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    REGIO CENTRO-OESTE

    Estado do Mato Grosso Os dois principais estados compradores de Mato Grosso,no decorrer de 1999, foram So Paulo e Paran com, respectivamente, R$ 1,7 bilho(31% de participao no total das exportaes) e R$ 1,1 bilho (20,9%), totalizando51% das exportaes para apenas dois estados, caracterizando uma forte concentraoespacial das exportaes pelas UFs. As sadas para os Estados do Amazonas,Rondnia, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sultotalizaram R$ 1,8 bilho e 33,6% de participao no total.

    As exportaes destinadas regio Sudeste alcanaram R$ 2,4 bilhes eparticipao de 43,5% no total. A regio Sul recebeu o equivalente a R$ 1,6 bilho(29,2%). Vale ressaltar a elevada participao do comrcio inter-regional, poissomente para essas duas regies o total exportado alcanou 72,7%. As sadas para asregies Norte, Centro-Oeste e Nordeste atingiram a cifra de, apenas, R$ 1,5 bilho(27,3%).

    As operaes de sadas de mercadorias de Mato Grosso para as demais UFs, pelasprincipais atividades econmicas dos cdigos Cnae-F, revelam uma forteconcentrao em apenas duas atividades: fabricao de produtos alimentcios ebebidas, com R$ 1,9 bilho e 34,7% de participao; e comrcio atacadista deprodutos alimentcios, bebidas e fumo, com R$ 1,2 bilho (22,0%), perfazendo umaparticipao acumulada de 56,5%. As exportaes realizadas pelas atividades com oscdigos Cnae-F seguintes: 23, 20, 512, 60, 01, 515, 50, 99, 524, 25 e 45 foramresponsveis por apenas R$ 2,1 bilhes (38,9%).

    Olhando-se as exportaes por utilizao do produto, constata-se que R$ 3,8bilhes foram na categoria de bens de consumo final (69%) e R$ 1,1 bilho (21%)em bens de consumo intermedirio, totalizando 90% das sadas.

    Estado do Mato Grosso do Sul Da mesma forma que ocorreu com o MatoGrosso, aqui, tambm, apenas dois estados foram responsveis por 68,6% do totaldas sadas, revelando uma fortssima concentrao espacial das exportaes. Vejamoso detalhamento: o Estado de So Paulo comprou R$ 3 bilhes (54,3% dasexportaes) e o Paran, R$ 0,8 bilho (14,3%). Em seguida vm os Estados de SantaCatarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro, com, respectivamente, 0,3%, 0,3% e 0,2%,perfazendo um total de R$ 0,8 bilho.

    As exportaes por macrorregies de destino esto concentradas fortemente noSudeste (64%) e no Sul (23,2%), totalizando 87,2%, ficando 12,8% para as demaisregies. Chama a ateno o valor praticamente nulo das exportaes para o Centro-Oeste, implicando que as operaes inter-regionais representem a quase totalidade docomrcio interestadual.

    Examinando-se a distribuio das exportaes pelos principais cdigos deatividade econmica (Cnae-F) verifica-se que 59,6% do total correspondem a duasatividades: fabricao de produtos alimentcios e bebidas, com R$ 2,9 bilhes(51,3%), e comrcio atacadista de produtos agropecurios, in natura; produtosalimentcios para animais, com R$ 0,5 bilho e 8,6% de participao. As atividadescorrespondentes aos seguintes cdigos Cnae-F: 60, 23, 50, 524, 515, 513, 19, 64,45,40 e 63 foram responsveis por R$ 1,5 bilho e 28,8% de participao.

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 27

    Pela tica da utilizao do produto, observa-se que 68,7% corresponderam aosbens de consumo final e 21,2% aos bens de consumo intermedirio.

    Estado de Gois Os trs principais estados importadores de Gois foram: SoPaulo, com R$ 3,3 bilhes (34,2%); Minas Gerais, com R$ 1,5 bilho (15,0%), eDistrito Federal, com R$ 0,9 bilho (9,1%). Os Estados de Tocantins, Mato Grosso,Rio de Janeiro, Paran e Par foram responsveis por R$ 2,0 bilhes de importaes,correspondendo a 15,1% das exportaes.

    O destino das exportaes pela tica das macrorregies revelou uma forteconcentrao no Sudeste (54,2%) e no Centro-Oeste, com 14,6% de participao.

    Por outro lado, tomando-se as principais atividades exportadoras, verifica-se que33,8% correspondem a fabricao de produtos alimentcios e bebidas, 11,6% saramda agricultura, pecuria, silvicultura e explorao florestal e 9,9% so provenientes daatividade comrcio atacadista de artigos de usos pessoal e domstico. As sadascorrespondentes aos seguintes cdigos Cnae-F: 514, 513, 50, 24, 13, 63, 60, 25, 14 e26 foram responsveis por 42,3%, demonstrando uma boa distribuio dasexportaes goianas.

    As exportaes de Gois, classificadas de acordo com a utilizao do produto,mostram que R$ 6,6 bilhes correspondem a bens de consumo final (68,2%) e R$2,4 bilhes (24,8%) aos bens de consumo intermedirio.

    Distrito Federal Os trs principais compradores do Distrito Federal foram emordem decrescente: Gois, com R$ 0,125 bilho (36,0% do total das exportaes);So Paulo, com R$ 0,097 bilho (27,9%) e Minas Gerais, com R$ 0,04 bilho(10,5%). Os demais estados, principais importadores do Distrito Federal, foram:Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranho, totalizando R$ 0,07bilho.

    Pela tica das macrorregies de destino, verifica-se que o Sudeste importou42,9% do total e o Centro-Oeste 38,9%, perfazendo uma totalizao de 81,8%.

    Examinando-se as principais atividades econmicas, de acordo com os cdigosCnae-F, constata-se que 25,4% das exportaes provm do comrcio e reparao deveculos automotores, objetos pessoais e domstico; 20,3% da atividade de fabricaode produtos alimentcios e bebidas, e 14,0% da fabricao de produtos de mineraisno-metlicos. As demais atividades exportadoras correspondem aos cdigos Cnae-F:26, 513, 01, 523, 20, 60, 28, 27, 55, 521 e 519.

    Finalmente, as exportaes por utilizao do produto esto concentradas embens de consumo final (62,3%) e bens de consumo intermedirio, com 30,2% departicipao.

  • 28 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    MAPA 7PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO MATO GROSSO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    MAPA 8PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO MATO GROSSO DO SUL JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 29

    MAPA 9PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE GOIS JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    GRFICO 26PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO MATO GROSSO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    1,69

    1,14

    0,43

    0,36

    0,34

    0,30

    0,22

    0,20

    0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8

    SP

    PR

    AM

    RO

    SC

    MG

    RJ

    MS

    Em R$ bilhes

    GRFICO 27PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO MATO GROSSO DO SUL JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    3,01

    0,79

    0,35

    0,31

    0,31

    0,22

    0,15

    0,14

    0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4 2,8 3,2

    SP

    PR

    SC

    MT

    RJ

    MG

    RS

    GO

    Em R$ bilhes

  • 30 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 28PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE GOIS JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    3,31

    1,45

    0,88

    0,53

    0,42

    0,40

    0,37

    0,33

    0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5

    SP

    MG

    DF

    TO

    MT

    RJ

    PR

    PA

    Em R$ bilhes

    GRFICO 29REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO MATO GROSSO (VIAS INTERNAS) JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    43,47

    29,20

    16,24

    7,713,39

    Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Nordeste

    GRFICO 30REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO MATO GROSSO DO SUL (VIAS INTERNAS) JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    63,98

    23,23

    8,762,03 2,01

    Sudeste Sul Centro-Oeste Norte Nordeste

    3,31

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 31

    GRFICO 31REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DE GOIS (VIAS INTERNAS) JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    54,21

    14,58

    12,13

    10,75

    8,32

    Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte Sul

    GRFICO 32EXPORTAES DO MATO GROSSO (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999

    34,69

    22,03

    7,98

    7,01

    5,93

    5,46

    4,06

    2,47

    2,35

    1,87

    0,98

    0,57

    0,55

    0 4 8 12 16 20 24 28 32 36

    15

    23

    512

    1

    50

    524

    45

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 33EXPORTAES DO MATO GROSSO DO SUL (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999

    51,25

    8,57

    6,17

    4,42

    3,79

    3,39

    3,34

    2,55

    2,20

    2,17

    1,92

    1,67

    1,19

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55

    15

    1

    23

    524

    19

    513

    40

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

  • 32 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 34EXPORTAES DE GOIS (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    33,81

    11,58

    9,93

    7,73

    4,70

    4,48

    4,46

    2,54

    2,12

    1,88

    1,74

    1,55

    1,40

    0 5 10 15 20 25 30 35

    15

    514

    515

    24

    63

    25

    26

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 35EXPORTAES DO DISTRITO FEDERAL (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999

    25,36

    20,29

    14,07

    8,64

    7,51

    4,00

    2,90

    2,81

    2,76

    2,70

    2,49

    2,11

    1,12

    0 3 6 9 12 15 18 21 24 27

    50

    26

    1

    20

    28

    55

    519

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 36EXPORTAES DO MATO GROSSO (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    69,230,61

    8,53

    21,080,56

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 33

    GRFICO 37EXPORTAES DO MATO GROSSO DO SUL (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    68,730,48

    7,77

    21,18

    1,84

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    GRFICO 38EXPORTAES DE GOIS (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    68,12

    4,66

    24,81

    0,95

    1,46

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    REGIO NORDESTE

    Estado da Bahia Analisando-se os grficos e mapas, em anexo, verifica-se que osprincipais estados compradores dos produtos baianos foram: So Paulo, com R$ 7,21bilhes (46,4% de participao das sadas totais), que ocupou o primeiro lugar entreos estados importadores; em seguida vem Pernambuco, com R$ 1,35 bilho (8,7%);Minas Gerais, com R$ 1,0 bilho (6,4%), posicionou-se em terceiro lugar. OsEstados de Sergipe, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Alagoas e Cear, com valoresimportados da Bahia oscilando entre R$ 0,9 bilho e R$ 0,4 bilho, ocuparam asposies seguintes entre os principais estados compradores.

    Olhando-se os dados das exportaes por macrorregies de destino, constata-seque R$ 9,8 bilhes foram para o Sudeste (62,7%), R$ 4,0 bilhes (26,0%) para oprprio Nordeste, correspondendo, portanto, operao intra-regional, e 11,3% paraas demais regies do pas.

    As principais atividades econmicas baianas exportadoras foram: em primeirolugar, com destaque, fabricao de produtos qumicos, com R$ 5,7 bilhes (36,7%),

  • 34 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    isso se deveu, principalmente, ao plo petroqumico de Camaari na Bahia; emsegundo lugar est a fabricao de alimentos e bebidas, com R$ 1,3 bilho (8,1%).Fabricao de coque, refino de petrleo, elaborao de combustveis nucleares eproduo de lcool, com R$ 1,1 bilho (6,9%), ocupou a terceira posio,demonstrando, ainda, a importncia da atividade petrolfera para o estado. Asatividades correspondentes aos seguintes cdigos Cnae-F: 27, 25, 21, 515, 40, 60, 50,513, 524 e 30 representam 31,9% das exportaes baianas, nesta ordem deimportncia.

    Tomando-se os dados das exportaes, classificados segundo a tica da utilizaodo produto, observa-se que os bens de consumo final, com R$ 10,4 bilhes (67,1%),esto em primeiro lugar, vindo em seguida os bens de consumo intermedirio comR$ 3,5 bilhes (22,5%).

    Estado de Pernambuco Os principais estados compradores de Pernambucoso os seguintes, em ordem decrescente de importncia: Paraba, com R$ 1,8 bilho(17,0%); So Paulo, com R$ 1,7 bilho (16,5%); Bahia, com R$ 1,39 bilho(13,3%); Cear, com R$ 1,26 bilho (12%); Alagoas, com R$ 1 bilho (9,6%); RioGrande do Norte, com R$ 0,93 bilho (8,9%); Sergipe, com R$ 0,44 bilho (4,2%);e Rio de Janeiro, com R$ 0,31 bilho (2,96%).

    Examinando-se as exportaes pernambucanas para as cinco macrorregies dopas, conclui-se que, em primeiro lugar, com R$ 7,3 bilhes (69,7%), est oNordeste, em operaes inter-regionais. Em segundo lugar, vem o Sudeste, comR$ 2,3 bilhes (22%); e as demais macrorregies receberam o equivalente a 8,3% dototal das sadas pernambucanas.

    As principais atividades exportadoras foram: eletricidade, gs e gua quente, comR$ 1,4 bilho (13,4%), em primeiro lugar, devido existncia da Hidroeltrica daChesf, no municpio de Petrolina, que fornece energia para todo o Nordeste;fabricao de produtos alimentcios e bebidas, com R$ 1,3 bilho (12,4%); comrcioatacadista de produtos alimentcios, bebidas e fumo, com R$ 1,09 bilho. Os demaiscorrespondem aos seguintes cdigos Cnae-F: 515, 50, 28, 31, 27, 26, 524 e 25.

    As exportaes, de acordo com a utilizao do produto, apresentaram a seguintedistribuio: bens de consumo final, com R$ 5,7 bilhes (54,6%), em primeiro lugar;depois vm os bens de consumo intermedirio, com R$ 3,7 bilhes (35,2%).

    Estado do Cear Os dados das exportaes do Cear por UFs no estodisponveis. Dessa forma, comearemos pelas sadas das principais atividadeseconmicas do estado: fabricao de produtos txteis com R$ 1,2 bilho (18,8%)ocupa o primeiro lugar; fabricao de produtos alimentcios e bebidas vem emseguida, com R$ 0,9 bilho (13,9%); preparao de couros e fabricao de artefatosde couro, artigos de viagem e calados fica com R$ 0,7 bilho (11%).

    As exportaes, pela tica da utilizao do produto, mostram que R$ 3,6 bilhes(57%) correspondem aos bens de consumo final e R$ 1,9 bilho (30,7%) aos bens deconsumo intermedirio.

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 35

    Estado da Paraba Iniciando-se a anlise das exportaes pelos principaiscompradores da Paraba verifica-se que o Estado de Pernambuco com R$ 0,74 bilho(27,3%) ocupa a primeira posio no ranking dos estados importadores demercadorias e servios paraibanos. Na segunda posio est o Estado de So Paulo,com R$ 0,4 bilho (16,4%); e em seguida vem outro estado do Nordeste, o RioGrande do Norte, com R$ 0,3 bilho (11,9%). Os demais principais estadosparceiros dos paraibanos so: Cear (9,7%); Minas Gerais (6,1%); Bahia (5,3%);Santa Catarina (4,0%); e Rio de Janeiro (3,1%).

    Pela tica das macrorregies de destino, temos: Nordeste com R$ 1,65 bilho(61%); Sudeste com R$ 0,71 bilho (26%); e as demais macrorregies com 13%.

    Ao visualizar as exportaes pelas atividades econmicas principais, temos:fabricao de produtos alimentcios e bebida, com R$ 0,5 bilho (18,6%); preparaode couros e fabricao de artefatos de couro, artigos de viagem e calados, com R$ 0,4bilho (16,1%); e fabricao de produtos txteis, com R$ 0,4 bilho (13,9%). Asdemais atividades econmicas exportadoras so as seguintes, de acordo com o cdigoCnae-F: 26, 514, 513, 50, 524, 515, 521, 25, 18 e 60, totalizando 51,5% dasexportaes.

    Finalmente, olhando as exportaes pela utilizao dos produtos, temos: bens deconsumo final com R$ 1,7 bilho e R$ 0,8 bilho de bens de consumo intermedirio.

    Estado de Alagoas Os principais estados compradores das mercadorias/servios alagoanos so: Pernambuco, com R$ 0,26 bilho (29,3%); Bahia, comR$ 0,16 bilho (18,0%); Sergipe, com R$ 0,13 bilho (14,5%); So Paulo, comR$ 0,06 bilho (9,6%); Cear, com R$ 0,05 bilho (6,26%); Maranho, comR$ 0,03 bilho (3,77%); Paraba, com R$ 0,03 bilho (3,32%); e Minas Gerais, comR$ 0,03 bilho (3,08%).

    As exportaes pelos principais cdigos Cnae-F tiveram a seguinte distribuio:fabricao de produtos alimentcios e bebida, com R$ 0,222 bilho (25,38%);comrcio atacadista de produtos intermedirios no-agropecurios, resduos e sucatas,com R$ 0,105 bilho (11,94%); e comrcio varejista e reparao de objetos pessoais edomsticos, com R$ 0,095 bilho (10,89%). As demais principais atividadesexportadoras so as seguintes, de acordo com os cdigos Cnae-F: 514, 50, 513, 11,24, 60, 61, 25, 62 e 36.

    As sadas para as macrorregies esto assim distribudas: Nordeste (79,4%);Sudeste (14,9%); e as demais regies, 5,7%. Chama a ateno a elevada participaodas operaes intra-regionais no total.

    As sadas, pela tica da utilizao do produto, so as seguintes: bens de consumofinal (R$ 0,60 bilho, 69%); e bens de consumo intermedirio (R$ 0,18 bilho,20,5%).

    Estado do Piau Os principais estados compradores das mercadorias/serviosdos piauienses foram, em ordem decrescente de valores, os seguintes: Maranho(R$ 0,31 bilho, 46,1% de participao); Cear (R$ 0,10 bilho, 14,3%); So Paulo(R$ 0,07 bilho, 10,86%); Pernambuco (R$ 0,04 bilho, 5,85%); Minas Gerais

  • 36 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    (R$ 0,03 bilho, 5,12%); Bahia (R$ 0,02 bilho, 3,53%); Paran (R$ 0,02 bilho,3,39%); Rio Grande do Sul (R$ 0,01 bilho, 2,22%).

    As exportaes do Piau para as macrorregies do pas apresentaram a seguintedistribuio: o Nordeste recebeu R$ 0,48 bilho e 71,69% do total das sadas; oSudeste, com R$ 0,12 bilho (17,99%), ficou em segundo lugar; e as demaismacrorregies receberam R$ 0,07 bilho (10,32%).

    A principal atividade econmica exportadora foi comrcio atacadista demercadorias em geral ou no compreendidas nos grupos anteriores, com R$ 0,13bilho (18,81%); na posio nmero dois, est comrcio atacadista de artigos de usospessoal e domstico, com R$ 0,08 bilho (11,96%); em seguida vem fabricao deprodutos alimentcios e bebida, com R$ 0,08 bilho (11,31%). As atividadescorrespondentes aos cdigos Cnae-F: 50, 515, 18, 513, 19, 524, 521, 01, 516 e 60foram responsveis por 49,08%.

    As exportaes por utilizao do produto apresentaram o seguinte comporta-mento: bens de consumo final (R$ 0,42 bilho, 62,02%) e bens de consumointermedirio (R$ 0,09 bilho, 20,55%).

    Estado de Sergipe Os principais estados compradores de Sergipe foram: Bahiacom R$ 0,19 bilho (31,7%); So Paulo, com R$ 0,12 bilho (19,3%); e Alagoas,com R$ 0,06 bilho (10,31%). Pernambuco, Minas Gerais, Cear, Rio Grande doSul e Paran importaram juntos 23,67% do total das sadas de Sergipe.

    Examinando-se a distribuio das exportaes pelas macrorregies do pas, v-seque o Nordeste foi a principal regio importadora, com R$ 0,36 bilho e 59,16% departicipao. Na posio seguinte est o Sudeste com R$ 0,17 bilho (28,03%).

    As principais atividades exportadoras sergipanas foram as seguintes: fabricao deprodutos alimentcios e bebida, com R$ 0,157 bilho (25,82%); fabricao deprodutos txteis, com R$ 0,144 bilho (23,55%); e fabricao de produtos deminerais no-metlicos, com R$ 0,045 bilho (7,41%). As atividades dos cdigosCnae-F: 28, 524, 519, 512, 19, 24, 514, 515, 513 e 36 foram responsveis por42,21% do total das sadas.

    Tomando-se as exportaes por utilizao do produto, v-se que os bens deconsumo intermedirio foram responsveis por R$ 0,28 bilho (45,70%) e os bens deconsumo final por R$ 0,29 bilho (47,72%).

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 37

    MAPA 10PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DA BAHIA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    MAPA 11PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE PERNAMBUCO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • 38 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 39PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DA BAHIA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    7,21

    1,35

    1,00

    0,97

    0,95

    0,59

    0,49

    0,43

    0 1 2 3 4 5 6 7 8

    SP

    PE

    MG

    SE

    RJ

    ES

    AL

    CE

    Em R$ bilhes

    GRFICO 40PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DE PERNAMBUCO JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    1,78

    1,72

    1,39

    1,26

    1,00

    0,93

    0,44

    0,31

    0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

    PB

    SP

    BA

    CE

    AL

    RN

    SE

    RJ

    Em R$ bilhes

    GRFICO 41REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DA BAHIA (VIAS INTERNAS) JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    62,72

    26,01

    6,632,54 2,10

    Sudeste Nordeste Sul Norte Centro-Oeste

    7,21

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 39

    GRFICO 42REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DE PERNAMBUCO (VIAS INTERNAS) JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    69,69

    22,08

    3,83

    2,83 1,58

    Nordeste Sudeste Norte Sul Centro-Oeste

    GRFICO 43EXPORTAES DA BAHIA (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    36,57

    8,14

    6,91

    6,46

    4,65

    4,56

    2,84

    2,50

    2,45

    2,07

    2,01

    2,00

    1,99

    0 5 10 15 20 25 30 35 40

    24

    23

    21

    515

    60

    513

    30

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 44EXPORTAES DE PERNAMBUCO (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIROA DEZEMBRO DE 1999

    13,43

    12,36

    10,96

    9,41

    8,93

    5,53

    4,79

    3,23

    3,21

    3,18

    2,66

    2,34

    2,31

    0 2 4 6 8 10 12 14

    40

    513

    515

    50

    28

    26

    524

    [cdigos Cnae-F]

    Paticipao (%)

  • 40 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 45EXPORTAES DO CEAR (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    18,83

    13,94

    11,09

    7,73

    6,10

    3,44

    3,37

    3,31

    2,82

    2,79

    2,71

    2,52

    2,30

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

    17

    19

    514

    50

    513

    524

    60

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 46EXPORTAES DA PARABA (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    18,65

    16,10

    13,88

    8,05

    5,67

    5,11

    4,54

    3,98

    3,19

    2,58

    2,50

    2,37

    1,66

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

    15

    17

    514

    50

    515

    25

    60

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 47EXPORTAES DE ALAGOAS (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    25,38

    11,94

    10,89

    8,98

    7,15

    6,14

    5,84

    5,63

    4,00

    3,18

    2,22

    1,28

    1,05

    0 3 6 9 12 15 18 21 24 27

    15

    52

    50

    11

    60

    25

    36

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 41

    GRFICO 48EXPORTAES DO PIAU (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    18,81

    11,96

    11,31

    11,03

    8,17

    5,32

    5,28

    4,88

    4,31

    4,23

    2,13

    1,88

    1,85

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

    519

    15

    515

    513

    524

    1

    60

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 49EXPORTAES DE SERGIPE (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    25,82

    23,55

    7,41

    6,17

    5,46

    5,20

    4,58

    3,45

    3,44

    2,60

    2,19

    1,30

    1,06

    0 3 6 9 12 15 18 21 24 27

    15

    26

    519

    512

    24

    515

    36

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 50EXPORTAES DA BAHIA (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    67,104,38

    5,11

    22,470,94

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

  • 42 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 51EXPORTAES DE PERNAMBUCO (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    54,56

    5,344,36

    35,23

    0,52

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    REGIO NORTE

    Estado do Amazonas Os principais estados importadores do Amazonas foram: SoPaulo, com R$ 7,9 bilhes (52,6% do total das sadas), cifra coerente com aexistncia das indstrias na Zona Franca de Manaus; em seguida vem o Rio deJaneiro, com R$ 1,4 bilho (9,5%), portanto, esses dois estados do Sudeste soresponsveis por 62,1% do total. Os Estados de Rondnia (4,3%), Rio Grande doSul (4,1%), Minas Gerais (3,7%), Par (2,7%), Distrito Federal (2,7%) e MatoGrosso (2,7%) completam a lista dos oito principais estados compradores doAmazonas.

    Examinando-se os dados pelas macrorregies de destino das exportaes,verifica-se que 66,5% foram para o Sudeste; 9,3% para Norte; e para as demaismacrorregies 24,2%.

    As principais atividades exportadoras do Amazonas foram: fabricao de materialeletrnico e de aparelhos e equipamentos de comunicaes, com R$ 8,69 bilhes,correspondendo a 57,8% do total das sadas; e fabricao de outros equipamentos detransporte, com R$ 1,52 bilho (10,14%). As demais atividades econmicas, que sedestacaram nas exportaes, de acordo com os cdigos Cnae-F, foram: 51, 15, 28,27, 60, 17, 25, 52, 13, 24 e 36, perfazendo o total de 31% de participao.

    Estado do Par Os principais estados importadores do Par foram: So Paulo,com R$ 0,44 bilho (23,5%); Maranho, com R$ 0,21 bilho (11,3%); Rio deJaneiro, com R$ 0,15 bilho (7,9%); Minas gerais, com R$ 0,14 bilho (7,3%);Amazonas, com R$ 0,14 bilho (7,3%); Pernambuco, com R$ 0,11 bilho (5,98%);Cear, com R$ 0,10 bilho (5,27%); e Bahia, com R$ 0,09 bilho (4,72%).

    Ao olhar as sadas para as cinco macrorregies do pas, constata-se que 39,76%destinaram-se ao Sudeste; 38,06% para o Nordeste; e 22,18% para as demais.

    As principais atividades exportadoras foram: fabricao de produtos alimentciose bebidas, com R$ 0,41 bilho (22,11%); fabricao de produtos de madeira, cortiae material tranado, exclusive mveis, com R$ 0,38 bilho (20,6%); e comrcioatacadista de produtos alimentcios, bebidas e fumo, com R$ 0,17 bilho (9,5%). As

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 43

    demais atividades econmicas que se destacaram nas exportaes foram, conforme ocdigo Cnae-F: 50, 60, 63, 74, 21, 01, 24, 515, 524 e 19, tendo totalizado 47,79%.

    As exportaes, pela tica da utilizao do produto, apresentaram a seguintedistribuio: bens de consumo final, com R$ 0,87 bilho e 47,14% de participao; ebens de consumo intermedirio, com R$ 0,60 bilho (32,49%).

    Estado de Rondnia So de Paulo, com R$ 0,80 bilho (26,38%), ocupou oprimeiro lugar entre os estados importadores de Rondnia. Na posio nmero doisest o Amazonas, com R$ 0,59 bilho e 19,19% de participao. Na terceiracolocao est o Paran, com R$ 0,42 bilho (13,76%). Os demais estados, principaisimportadores, foram: Acre (10,18%); Mato Grosso (9,72%); Rio de Janeiro (6,56%);Minas Gerais (4,22%), e Rio Grande do Sul (2,69%).

    Pela tica da destinao para as cinco macrorregies, temos: Sudeste, com38,04% de participao; Norte, com 30,30%; e Sul, com 18,51%.

    As atividades que se destacaram nas exportaes foram: fabricao de produtosalimentcios e bebidas, com R$ 0,913 bilho (29,93%); fabricao de produtos demadeira, com R$ 0,459 bilho (15,05%); atividades anexas e auxiliares do transportee agncias de viagem, com R$ 0,429 bilho (14,07%); e comrcio atacadista deprodutos intermedirios no-agropecurios, resduos e sucatas, com R$ 0,316 bilho(10,36%). As demais atividades exportadoras foram, conforme o cdigo Cnae-F: 513,13, 519, 50, 514, 21, 52 e 22.

    Analisando-se pelo critrio de utilizao do produto, verifica-se que os bens deconsumo final ocuparam o primeiro lugar, com R$ 1,45 bilho (47,55%) e bens deconsumo intermedirio o segundo, com R$ 1,09 bilho (35,74%).

    Estado do Tocantins Os principais estados compradores foram: Minas Gerais(R$ 0,16 bilho e 27,08% do total); Maranho (R$ 0,07 bilho e 12,16%); SoPaulo (R$ 0,06 bilho e 10,48%); Gois (R$ 0,05 bilho e 8,33%); Pernambuco(R$ 0,05 bilho e 8,18%); Par (R$ 0,04 bilho e 6,91%); Cear (R$ 0,03 bilho e5,45%); e Bahia (R$ 0,03 bilho e 4,25%).

    Tomando-se os dados das exportaes pelas macrorregies de destino, temos:Sudeste, com R$ 0,25 bilho (41,83%); Nordeste, com R$ 0,24 bilho (39,77%);Centro-Oeste, com R$ 0,06 bilho (9,77%); Norte, com R$ 0,04 bilho (7,07%); eSul, com R$ 0,01 bilho (1,56%).

    A principal atividade econmica exportadora foi fabricao de produtosalimentcios e bebida, com R$ 0,228 bilho (37,83%); em seguida vem comrcioatacadista de produtos alimentcios, bebidas e fumo, com R$ 0,172 bilho (28,53%);na terceira posio, est a atividade de comrcio atacadista de produtos agropecuriosin natura; produtos alimentcios para animais, com R$ 0,048 bilho (7,95%).

    Pela tica da utilizao do produto vemos os bens de consumo final, emprimeiro lugar, com R$ 0,491 bilho (81,27%) e os bens de consumo intermedirioem segundo, com R$ 0,095 bilho (15,72%).

  • 44 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    MAPA 12PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO AMAZONAS JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    MAPA 13PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO PAR JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 45

    GRFICO 52PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO AMAZONAS JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    7,911

    1,426

    0,641

    0,619

    0,557

    0,41

    0,4

    0,4

    0 1 2 3 4 5 6 7 8

    SP

    RJ

    RO

    RS

    MG

    PA

    DF

    MT

    Em R$ bilhes

    GRFICO 53PRINCIPAIS ESTADOS COMPRADORES DO PAR JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999

    0,44

    0,21

    0,15

    0,14

    0,14

    0,11

    0,10

    0,09

    0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50

    SP

    MA

    RJ

    MG

    AM

    PE

    CE

    BA

    Em R$ bilhes

    GRFICO 54REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO AMAZONAS (VIAS INTERNAS) JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    66,49

    9,31

    9,24

    8,09

    6,86

    Sudeste Norte Nordeste Sul Centro-Oeste

    7,911

  • 46 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 55REGIES DE DESTINO DAS EXPORTAES DO PAR (VIAS INTERNAS) JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    39,76

    38,06

    11,22

    5,835,12

    Sudeste Nordeste Norte Sul Centro-Oeste

    GRFICO 56EXPORTAES DO AMAZONAS (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    57,82

    10,14

    6,50

    6,32

    3,48

    3,17

    1,95

    1,94

    1,88

    1,62

    1,31

    1,04

    1,03

    0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

    32

    51

    27

    29

    28

    52

    31

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 57EXPORTAES DO PAR (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    22,11

    20,63

    9,53

    7,05

    6,73

    6,68

    5,42

    3,07

    2,82

    2,15

    2,09

    2,01

    1,30

    0 4 8 12 16 20 24

    15

    513

    60

    74

    1

    515

    19

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 47

    GRFICO 58EXPORTAES DE RONDNIA (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    29,94

    15,05

    14,07

    10,36

    9,51

    6,19

    3,61

    2,23

    1,36

    0,98

    0,94

    0,70

    0,69

    0 4 8 12 16 20 24 28 32

    15

    63

    513

    524

    519

    514

    522

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 59EXPORTAES DE TOCANTINS (VIAS INTERNAS) PELOS PRINCIPAIS CDIGOS CNAE JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999

    37,83

    28,53

    7,95

    7,62

    4,00

    3,47

    3,01

    1,25

    1,00

    0,97

    0,79

    0,77

    0,58

    0 5 10 15 20 25 30 35 40

    15

    512

    524

    13

    521

    60

    516

    [cdigos Cnae-F]

    Participao (%)

    GRFICO 60EXPORTAES DO AMAZONAS (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIROA DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    10,46

    70,93

    3,24

    8,856,52

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

  • 48 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 61EXPORTAES DO PAR (VIAS INTERNAS) POR UTILIZAO DO PRODUTO JANEIRO ADEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    47,14

    0,6919,29

    32,49

    0,39

    Bens de consumo final Mquinas e equipamentos Servios Bens de consumo intermedirio Demais

    4 ANLISE DAS EXPORTAES (VIAS INTERNAS) POR NATUREZA DE ATIVIDADE ECONMICA DOS ESTADOS BRASILEIROS

    REGIO SUDESTE

    Estado de So Paulo A anlise dos grficos, a seguir, correspondentes sexportaes de So Paulo para as demais UFs, em 1999, revela que as atividadesindustriais foram responsveis por R$ 94,89 bilhes e 70,70% de participao total,com destaques para as seguintes atividades: fabricao de produtos qumicos;fabricao e montagem de veculos automotores, reboques e carrocerias; fabricao demquinas e equipamentos; e fabricao de artigos de borracha e plstico,demonstrando uma perfeita coerncia com a estrutura da economia paulista.Ocupando a segunda posio, entre as atividades econmicas, porm bastantedistante das industriais, vm s atividades agrcolas e agroindustriais, com R$ 30,11bilhes e 22,44% do total, cabendo destacar as seguintes categorias: fabricao deprodutos alimentcios e bebidas; e fabricao de produtos txteis e comrcioatacadista de produtos alimentcios, bebidas e fumo. Na terceira posio, temosservios, com R$ 7,22 bilhes (5,38%).

    Estado de Minas Gerais As exportaes (vias internas) de Minas Gerais, deacordo com a classificao baseada na natureza da atividade econmica, apresentarama seguinte composio: industriais, com R$ 27,45 bilhes (58,07%), com destaquepara: fabricao e montagem de veculos automotores, reboques e carrocerias; emetalurgia bsica e fabricao de produtos qumicos. As atividades agrcolas eagroindustriais ocuparam a segunda posio, com R$ 12,20 bilhes (25,81%),cabendo destaque para a fabricao de produtos alimentcios e bebidas; comrcioatacadista de produtos agropecurios in natura e produtos alimentcios para animais efabricao de produtos txteis. Servios, com R$ 3,52 bilhes (8,68%), vm naterceira posio, com destaque para os transportes terrestres.

    Estado do Rio de Janeiro As sadas do Rio de Janeiro, em 1999, para asdemais UFs, apresentaram a seguinte distribuio: em primeiro lugar, bem adiante

  • texto para discusso | 1159 | fev 2006 49

    em relao dos demais, esto as atividades industriais, com R$ 34,16 bilhes (84,19%de participao), com os seguintes destaques: metalurgia bsica; fabricao deprodutos qumicos; e fabricao de coque, refino de petrleo, elaborao decombustveis nucleares e produo de lcool. As atividades agrcolas e agroindustriaisvm em segundo, porm, bastante distante das industriais, com R$ 5,42 bilhes(13,35%) e servios, com R$ 1 bilho.

    Estado do Esprito Santo Os dados do ano de 1998, correspondentes sexportaes do Esprito Santo (vias internas), revelam uma predominncia dasatividades industriais, com R$ 5,29 bilhes (50,03% do total), valendo ressaltar asseguintes atividades: comrcio atacadista de artigos de usos pessoal e domstico;comrcio atacadista de produtos intermedirios no-agropecurios, resduos e sucatas;extrao de minerais metlicos; e fabricao de produtos de minerais no-metlicos.As atividades agrcolas e agroindustriais ocuparam o terceiro lugar, com R$ 2,52bilhes (23,86%), cabendo aos demais, a segunda posio, com R$ 2,54 bilhes(24,04%), em funo do valor expressivo da atividade comercial atacadista demercadorias em geral ou no compreendidas nos grupos anteriores.

    GRFICO 62EXPORTAES DE SO PAULO (VIAS INTERNAS) POR NATUREZA DA ATIVIDADEECONMICA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    22,44

    70,70

    5,38 1,48

    Agrcolas e agroindustriais

    Industriais

    Servios

    Outros

    GRFICO 63EXPORTAES DE MINAS GERAIS (VIAS INTERNAS) POR NATUREZA DA ATIVIDADEECONMICA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    25,81

    58,07

    7,44

    8,68

    Agrcolas e agroindustriais

    Industriais

    Servios

    Outros

  • 50 texto para discusso | 1159 | fev 2006

    GRFICO 64EXPORTAES DO RIO DE JANEIRO (VIAS INTERNAS) POR NATUREZA DA ATIVIDADEECONMICA JANEIRO A DEZEMBRO DE 1999[participao (%)]

    13,35

    84,19

    2,45 0,00