Disciplina: Fundamentos do Ensino de Matemática IProfessora: Kênia Bomtempo Data: 14 de março de 2013Reflexão

"Educai as crianças e não será necessário punir os homens" (Pitágoras)

APRENDENDO A DESAPRENDER

Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser

mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais

discreta, tens que aprender... praticamente tudo. Mesmo as coisas que a gente já sabe

fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante

aprendizado. A gente lê, a gente conversa, a gente faz terapia, a gente se puxa pra tirar

nota dez no quesito "sabe-tudo". Pois é. E o que a gente faz com aquilo que a gente

pensava que sabia? As crianças têm facilidade para aprender porque estão com a cabeça

virgem de informações, há muito espaço para ser preenchido, muitos dados a serem

assimilados sem a necessidade de cruzá-los: tudo é bem-vindo na infância. Mas nós já

temos arquivos demais no nosso winchester cerebral. Para aprender coisas novas, é

preciso antes deletar arquivos antigos. E isso não se faz com o simples apertar de uma

tecla. Antes de aprender, é preciso dominar a arte de desaprender.

Desaprender a ser tão sensível, para conseguir vencer mais facilmente as barreiras que

encontramos no caminho. Desaprender a ser tão exigente consigo mesmo, para poder se

divertir com os próprios erros. Desaprender a ser tão coerente, pois a vida é incoerente

por natureza e a gente precisa saber lidar com o inusitado. Desaprender a esperar que os

outros leiam nosso pensamento: em vez de acreditar em telepatia, é melhor acreditar no

poder da nossa voz. Desaprender a autocomiseração: enquanto perdemos tempo tendo

pena da gente mesmo, os demais seguiram em frente. A solução é voltar ao marco zero.

Desaprender para aprender. Deletar para escrever em cima. Houve um tempo em que eu

pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer

várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar. Martha Medeiros

Registrando e avaliando seus estudos

Nosso encontro presencial, em sala de aula, terá o objetivo de aprofundar as

reflexões em torno das atividades propostas mediante a leitura dos textos de acordo com

a ementa.

Entretanto, como faremos nossas avaliações?

Propomos que organize um caderno ou uma pasta com fichas para que possa

construir seu percurso de estudos. Esse material possibilitará que você mesmo

acompanhe as dificuldades e avanços no processo de aprendizagem. Escreva suas

impressões e compreensões. Quando estiver realizando alguma atividade proposta,

organize seus estudos individuais e outras situações de aprendizagem. Assim construirá

seu próprio instrumento de avaliação. Releia sempre seus registros, reflita e realize sua

auto-avaliação.

Sem dúvida, em seus estudos, uma série de questionamentos será suscitada e seu

registro é de extrema importância, pois evidenciará o percurso de trabalho feito por você

mesmo.

Ao final de cada tema você terá em mãos todo o registro das atividades

propostas e este será um dos nossos instrumentos de avaliação. A avaliação do assunto,

do curso e sua auto-avaliação estarão, portanto, completamente vinculadas ao processo

de estudo.

Conteúdos da aula:

História da Matemática;

História da Educação Matemática;

Objetivos:

Mostrar o longo caminho percorrido pela humanidade na construção do conhecimentyo

matemático, ajudando a perceber as transformações que ocorreram e continuam a

ocorrer, alterando a sociedade e a própria personalidade do homem;

Investigar e analisar aplicações da História da Matemática e da Educação Matemática

como uma ferramenta de apoio pedagógico ao professor para ser trabalhada em sala de

aula.