Tfg jrpoubell

153
TFG - FASE 02 INTRODUÇÃO José Roberto Poubell O trabalho nal de graduação deve sintetizar todo o aprendizado adquirido ao longo do curso de arquitetura e urbanismo, e demonstrar que o autor está apto a exercer a prossão de Arquiteto e Urbanista. Portanto ao escolher um tema para de desenvolvimento do TFG, dentre as inúmeras possibilidades, buscou-se um tema que tenha relevância para a o desenvolvimento urbano da cidade, englobe as várias disciplinas que foram abordadas ao longo do curso e que esteja em sintonia com o contexto socioeconômico atual. Neste sentido, um dos principais desaos que a sociedade atual está enfrentando é a crise ambiental e a degradação da qualidade de vida nas grandes cidades. De acordo com relatório emitido na Rio+20, em 2011 mais de 50% da população mundial vivia em cidades e a previsão é de que em 2030, cerca de 60% da população esteja nas áreas urbanas. No Brasil os números são ainda mais expressivos, segundo o IBGE (censo 2010), 84 % dos brasileiros viviam em cidades, contrastando com 81% no ano 2000. Neste cenário é imprescindível otimizar a utilização do solo, para atender a demanda crescente por espaço, de uma forma sustentável, abordando questões como a mobilidade urbana, infraestrutura, disponibilidade de recursos e impacto ambiental. Este desfaio é o foco central do tema adotado para desenvolvimento do TFG, um Edifício Corporativo Sustentável, consiste em um edifício de trinta pavimentos composto por lojas e um centro de convenções no embasamento, e salas corporativas na torre. A expressão “Desenvolvimento Sustentável” surgiu na década de 70, como resposta à crise do petróleo, e baseia-se no conceito elaborado por Ignacy Sacks e Karl William Kapp. Eles denem desenvolvimento como uma combinação de crescimento econômico, aumento igualitário do bem-estar social e preservação ambiental. A preocupação com as condições adequadas de manejo ambiental está presente em diversos setores da atividade econômica e o seu caráter multidisciplinar associado aos problemas ecológicos propõe desaos a diversas áreas do conhecimento, entre elas a “arquitetura sustentável”, a qual trata, especicamente, da relação entre espaço, sociedade e natureza. Onde o edifício sustentável deve ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável. A indústria da construção civil de acordo com o Conselho Internacional da Construção (CIB) é o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais, onde estima-se que no Brasil sejam consumidos em torno de 21% de água potável, 50% de eletricidade, 220 milhões de toneladas por ano de agregados naturais e cerca de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes da construção. Sendo assim, estes aspectos ambientais somados a qualidade do ambiente construído, tem um papel fundamental na transformação socioambiental proposta pela losoa sustentável.

description

Edifício Comercial Sustentável, localizado no Porto Maravilha

Transcript of Tfg jrpoubell

  • TFG - FASE 02INTRODUO

    Jos Roberto Poubell

    O trabalho nal de graduao deve sintetizar todo o aprendizado adquirido ao

    longo do curso de arquitetura e urbanismo, e demonstrar que o autor est apto a

    exercer a prosso de Arquiteto e Urbanista. Portanto ao escolher um tema para de

    desenvolvimento do TFG, dentre as inmeras possibilidades, buscou-se um tema que

    tenha relevncia para a o desenvolvimento urbano da cidade, englobe as vrias

    disciplinas que foram abordadas ao longo do curso e que esteja em sintonia com o

    contexto socioeconmico atual. Neste sentido, um dos principais desaos que a

    sociedade atual est enfrentando a crise ambiental e a degradao da

    qualidade de vida nas grandes cidades.

    De acordo com relatrio emitido na Rio+20, em 2011 mais de 50% da populao

    mundial vivia em cidades e a previso de que em 2030, cerca de 60% da

    populao esteja nas reas urbanas. No Brasil os nmeros so ainda mais expressivos,

    segundo o IBGE (censo 2010), 84 % dos brasileiros viviam em cidades, contrastando

    com 81% no ano 2000. Neste cenrio imprescindvel otimizar a utilizao do solo,

    para atender a demanda crescente por espao, de uma forma sustentvel,

    abordando questes como a mobilidade urbana, infraestrutura, disponibilidade de

    recursos e impacto ambiental. Este desfaio o foco central do tema adotado para

    desenvolvimento do TFG, um Edifcio Corporativo Sustentvel, consiste em um

    edifcio de trinta pavimentos composto por lojas e um centro de convenes no

    embasamento, e salas corporativas na torre.

    A expresso Desenvolvimento Sustentvel surgiu na dcada de 70, como resposta

    crise do petrleo, e baseia-se no conceito elaborado por Ignacy Sacks e Karl

    William Kapp. Eles denem desenvolvimento como uma combinao de

    crescimento econmico, aumento igualitrio do bem-estar social e preservao

    ambiental.

    A preocupao com as condies adequadas de manejo ambiental est presente

    em diversos setores da atividade econmica e o seu carter multidisciplinar

    associado aos problemas ecolgicos prope desaos a diversas reas do

    conhecimento, entre elas a arquitetura sustentvel, a qual trata, especicamente,

    da relao entre espao, sociedade e natureza. Onde o edifcio sustentvel deve ser

    ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente vivel.

    A indstria da construo civil de acordo com o Conselho Internacional da

    Construo (CIB) o setor de atividades humanas que mais consome recursos

    naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando considerveis impactos

    ambientais, onde estima-se que no Brasil sejam consumidos em torno de 21% de gua

    potvel, 50% de eletricidade, 220 milhes de toneladas por ano de agregados

    naturais e cerca de 50% dos resduos slidos gerados pelo conjunto das atividades

    humanas sejam provenientes da construo. Sendo assim, estes aspectos

    ambientais somados a qualidade do ambiente construdo, tem um papel

    fundamental na transformao socioambiental proposta pela losoa sustentvel.

  • TFG - FASE 02INTRODUO

    Jos Roberto Poubell

    Existem algumas medidas mitigadoras do impacto ambiental gerado pelas

    construes antes das mesmas serem executadas. Essas medidas, tambm chamadas

    de diretrizes de sustentabilidade, so ferramentas utilizadas para avaliar, antes mesmo

    de se construir, se os projetos arquitetnicos detm elementos projetuais capazes de

    amenizar o impacto das construes ao meio ambiente. Neste processo so

    analisadas no s as caractersticas tcnicas, mas tambm as caractersticas sociais,

    culturais, econmicas e ambientais de cada local.

    Muitos dos conceitos importantes para se denir uma arquitetura sustentvel esto

    presentes nas premissas bsicas de conforto ambiental ao considerar aspectos como

    insolao, ventos dominantes, caractersticas do entorno e uso da edicao, antes

    mesmo de denir espessura das paredes, dimenso das aberturas ou materiais que

    sero empregados. A arquitetura sustentvel utiliza algumas medidas essenciais dentro

    de sua rea para reduzir o impacto ambiental e proporcionar conforto ambiental, seja

    trmico, luminoso e/ou acstico, ao ser humano, alm de propiciar um mundo menos

    poludo para as futuras geraes.

    Algumas diretrizes vm sendo exaustivamente pesquisadas ao longo dos anos por

    estudiosos vinculados arquitetura, ao urbanismo e a engenharia civil, assim como

    prossionais de reas de conhecimento ans preocupados com o agravamento dos

    problemas ambientais nas ltimas dcadas. Entre as diretrizes de sustentabilidade

    existentes na arquitetura destacam-se: sistemas de refrigerao passiva, fontes

    alternativas de energia, reutilizao de gua da chuva, reuso de guas servidas,

    reutilizao de materiais de construo e utilizao de materiais alternativos.

    A Cidade do Rio de Janeiro est buscando um caminho mais sustentvel, com o apoio

    das esferas federal, estadual e municipal de governo, e impulsionada pela srie de

    eventos internacionais. A Prefeitura est promovendo uma grande reforma urbana,

    como objetivo de melhorar a qualidade dos servios de transporte pblico, ocupar

    terrenos ociosos, revitalizar e reintegrar bairros degradados. Onde est sendo ampliada

    a malha metroviria, estendendo a linha 1 at a Barra da Tijuca; a implantao de trs

    linhas de BRT (Bus rapid Transit) que consiste em um modelo de transporte coletivo de

    mdia capacidade que visa combinar faixas de circulao exclusivas, estaes e

    nibus de alta qualidade, para atingir o desempenho e qualidade de um sistema de

    metr, com a simplicidade, exibilidade e custo de um sistema de nibus. Juntamente

    com a melhoria do sistema de transporte pblico, a Prefeitura est incentivando a

    ocupao de terrenos ociosos com aes como o PEU das Vargens, e a Operao

    Urbana Consorciada da Regio do Porto do Rio (projeto Porto Maravilha).

    A produo de edifcios verdadeiramente sustentveis muito tmida, no Brasil

    existem poucos exemplos, de acordo com o GBC Brasil, foram certicados apenas 115

    empreendimentos, entretanto previsto um forte crescimento, pois o panorama est

    mudando, a populao est mais consciente, as normas esto cada vez mais

    exigentes.

  • TFG - FASE 02LOCALIZAO

    IMAGEM GOOGLE EARTHJos Roberto Poubell

    MAR TERMINAL DE CRUZEIROS CAIS DO VALONGO MUSEU DO AMANH

  • TFG - FASE 02ESCOLHA DO LOTE

    Jos Roberto Poubell

    A seleo criteriosa do terreno , sem dvida o ponto de partida para

    traar as estratgias de implantao do projeto. Contudo, a construo

    sustentvel vai alm do escopo do projeto e passa a estabelecer uma

    ntima relao com o contexto urbano no qual o edifcio ser implantado.

    Desta forma, a escolha do terreno para implantao do Trabalho Final de

    Graduao foi norteada pelos princpios da sustentabilidade. Onde o lote

    deve estar inserido em rea urbana consolidada, evitando-se a

    degradao de reas preservadas; deve dispor de infra-estrutura bsica;

    ter amplo acesso a transporte pblico, bem como a oferta de servios em

    um raio de 800m, so fatores que contribuem com a mobilidade urbana,

    pois o projeto deve dezestimular o uso de transporte individual

    motorizado.

    O terreno escolhido est localizado no Bairro da Gamboa, mais

    especicamente na quadra delimitada pela Avenida Rodrigues Alves ao

    Norte, pela Via Binrio do Porto no sul, pela Avenida Baro de Tef ao

    Leste e pela Rua Souza e Silva no Oeste.

    A Gamboa passou por etapas bastante contrastantes ao longo de sua

    histria. No m do sculo XIX era considerado um bairro nobre,

    frequentado pela aristocracia local. No sculo XX, ele entrou em um

    perodo de decadncia e abandono, por conta do processo de

    obsolescncia de parte de suas reas e estruturas, em decorrncia de

    mudanas tecnolgicas no carregamento, transporte e armazenamento

    dos produtos (contineres). Contudo com a aprovao da Lei

    Complementar 101/2009 que instituiu a Operao Urbana Consorciada

    da Regio do Porto do Rio, que por sua vez viabilizou a implementao do

    projeto Porto Maravilha, a situao do bairro est em franca

    transformao.

    De acordo com a Prefeitura a nalidade do projeto do Porto Maravilha

    promover a reestruturao local, por meio da ampliao, articulao e

    requalicao dos espaos pblicos da regio, visando melhoria da

    qualidade de vida de seus atuais e futuros moradores e sustentabilidade

    ambiental e socioeconmica da rea. O projeto abrange uma rea de

    com mais de cinco milhes de metros quadrados, e se estende pelos

    bairros do Caju, Gamboa, Santo Cristo, Sade, Providncia e Centro,

    onde esto sendo construdos novos museus, vias de acesso, uma linha de

    VLT (veculo leve sobre trilhos) que interligar os bairros que integram o

    projeto.

    PROJETO PORTO MARAVILHA - Plano urbanstico elaborado pelo escritrio espanhol Alonso, Blager e

    Riera que deniu as linhas gerais da Operao Urbana Consorciada da Regio do Porto do Rio.

    PROJETO PORTO MARAVILHA - Perspectiva - Alonso, Blager e Riera

    TFG

    TFG

  • TFG - FASE 02LEGISLAO E POTENCIAL CONSTRUTIVO

    Jos Roberto Poubell

    LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 101 DE 23 DE

    NOVEMBRO DE 2009

    O lote escolhido para desenvolvimento do TFG,

    situado na Avenida Rodrigues Alves, 241 regido

    pela L.C.101/2009 que instituiu a Operao

    Urbana Consorciada da regio do Porto do Rio

    de Janeiro, onde estabelece os parmetros

    construtivos, sobrepondo-se ao regulamento de

    zoneamento da cidade (Dec. 322/76), na rea

    delimitada pelo Projeto Porto Maravilha. Para a

    rea de estudo a lei estabelece os parmetros

    listados abaixo:

    Subsetor A3

    Zona de Uso Misto

    Gabarito: 90m / 30 pavimentos para torre, 15m

    / 5 pavimentos para o embasamento.

    Obs: a cobertura pode ser utilizada como PUC

    ou dependncia do pavimento imediatamente

    inferior e no conta no nmero de pavimento

    nem altura mxima da edicao.

    Obs: permitido pavimento semienterrado com

    at 1,5m de altura cota de soleira.

    Afastamento frontal: 7m para lmina, 12m

    para o embasamento.

    Afastamento entre edicaes no mesmo

    lote: 30m para edicaes que no excedam

    40m de largura de fachada.

    Obs: para edicaes que excedam 40m de

    largura de fachada 2/5 da altura (Dec.8272/88)

    Coeciente de aproveitamento bsico (CAB):

    1,00 sem o uso de CEPACs.

    Coeciente de aproveitamento mximo

    (CAM): 8,00 com o uso de CEPACs.

    Taxa de ocupao mxima: 70%

    Taxa de permeabilidade mnima: 15%

    Vagas de estacionamento exigido para lojas e

    salas comerciais: 1/50m de rea til de salas

    comerciais ou lojas.

    POTENCIAL CONSTRUTIVO

    rea do terreno:

    169,35 x 49,90 = 8.450,56m

    Alinhamento;

    PAPs: 11.768 e 11.770

    Gabarito:

    90 metros / 30 pavimentos

    Taxa de ocupao:

    70% - 8.450,56 x 0,70 =

    5.915,39m

    Taxa de

    permeabilidade:

    15% - 8.450,56 x 0,15 =

    1.267,58m

    Coeciente de

    aproveitamento

    mximo:

    CAM= 8,00

    rea total edica

    permitida:

    ATE: (rea do terreno x

    CAM) 8.422,995m X 8 =

    67.383,96m

    Estacionamento

    exigido:

    1 vaga/50m de rea til

    de salas comerciais e lojas.

    Distribuio do ATE:

    Subsolos:

    No computvel

    Pavimento trreo:

    1.200,00m (lojas)

    Pavimento de uso comum:

    1.700,00m (espaos

    fechados)

    Pavimento tipo:

    ATE - (trreo + puc) = tipo x

    18

    67.383,96 (1.200 +1.700) =

    tipo x 18

    Tipo =

    64.483,96/18=3.582,44m

    (muito grande) dividir em

    duas torres

    Pavimento tipo torre=

    1.791,22m, pavimento tipo

    torre= 1.791,22m

    Torres

    gabarito: 90 metros,

    com at 30

    pavimentos.

    Garagem elevada

    permitida no

    embasamento com

    afastamento de 12

    metros, em at 5

    pavimentos.

    Embasamento

    faixa de 5 metros

    que permitida a

    utilizao comercial

    Afastamento Frontal

    7 metros

  • TFG - FASE 02REFERNCIAS DE PROJETO

    COMMERZBANKJos Roberto Poubell

    Autor: Foster and Partners.

    Localizao: Frankfurt, Alemanha.

    Concluso da obra: 1997

    A Sede Administrativa do Commerzbank considerada o primeiro edifcio de escritrio

    sustentvel do mundo. Em 1990, quando planejava a nova sede, o Commerzbank foi

    incentivado pelo Partido Verde a construir um arranha-cu verde. O projeto explora a

    natureza do ambiente de escritrio, desenvolvendo solues sustentveis e novos padres

    de trabalho. Um sky garden que desce pelo trio central traz luz e ar fresco e foco visual e

    social dos grupos de trabalho, recurso utilizado para reduzir a necessidade de luz articial e

    energia para aquecimento e refrigerao. Seu desenho garante que os escritrios tenham

    vista para a cidade ou para o jardim. Foi o primeiro edifcio alemo a usar o ao como

    principal estrutura.

    Corte EsquemticoVista do centro nanceiro de Frankfurt, com destaque para a torre do Commerzbank

    Escritrio voltado para o sky Garden

    planta baixa pavimento tipo.

  • TFG - FASE 02REFERNCIAS DE PROJETO

    THE LEADENHALLJos Roberto Poubell

    Autor: Rogers Stirk Harbour + Partners

    Localizao: Londres, Inglaterra.

    Concluso da obra: 2013

    O The Leadenhall est localizado no centro histrico de Londres, em frente ao famoso

    Lloyd of London, tambm projetado por Richard Rogers. Segundo relato publicado no site

    dos autores (http://www.richardrogers.co.uk), a forma piramidal da torre de 50

    pavimentos, deve-se a legislao de Londres que determina que as visadas principais da

    Catedral de St. Paul sejam preservadas. Os andares de escritrios, oferecendo altssima

    qualidade em espaos corporativos, assumem a forma de lajes retangulares que

    progressivamente diminuem em profundidade em direo ao cume. Em vez de um core

    central tradicional que proporcione estabilidade estrutural, o edifcio emprega um tubo

    perimetral totalmente contraventado que dene as bordas das lajes e cria estabilidade

    sob cargas de vento. A circulao e o core de instalaes esto localizados em uma torre

    geminada com orientao a norte, contendo elevadores de usurios e carga, prumadas

    de instalaes, reas tcnicas e WCs.

    Vista do centro nanceiro de Londres corte transversalesquemas de concepo

    acesso principal

    plantas - trreo (praa coberta), 2 pavimento (acessoprincipal) e pavimento tipo

  • Autor: CAAU

    Localizao: Hong Kong, China

    Concluso da obra: 2010

    O edifcio do Instituto de Design de Hong Kong, foi objeto de um concurso internacional de

    arquitetura, que foi vencido pelo francs CAAU em 2006.

    Os autores adotaram uma proposta arquitetnica, que visava estabelecer uma relao mais

    profunda e convidativa com a cidade, onde criaram ambientes que se integram com o entorno,

    o programa foi disposto de forma que da rua seja possvel vislumbrar as diversas funes

    agrupadas no edifcio.

    A base do edifcio composta por uma plataforma que se eleva do nvel do solo em 7 metros

    altura e se integra com o passeio pblico atravs de rampas e escadas rolantes, deste ambiente

    brotam quatro torres que sustentam e uma grande plataforma elevada.

    TFG - FASE 02REFERNCIAS DE PROJETO

    INSTITUTO DE DESIGN DE HONG KONGJos Roberto Poubell

    Vista da praa central

    Vista do Instituto de Design de Hong Kong Corte transversal

  • TFG - FASE 02PROGRAMA

    Jos Roberto Poubell

    PAV. PROGRAMA QUANTIDADE REA UNIT.(m) SUB TOTAL(m)

    R

    EA

    EX

    TE

    RN

    A

    acesso de pedestres (acesso social) 2 100,00 200,00

    acesso lojas 6 17,50 105,00

    entrada de veculos (controle de acesso) 4 17,50 70,00

    sada de veculos (controle de acesso) 4 17,50 70,00

    embarque e desembarque 2 250,00 500,00

    acesso de bicicletas 1 8,75 8,75

    acesso de funcionrios 1 8,75 8,75

    acesso carga e descarga 1 25,00 25,00

    PA

    VIM

    EN

    TO

    T

    RR

    EO

    -T

    OR

    RE

    01

    lobby - recepo 1 300,00 300,00

    hall elevadores puc /estacionamento 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento 1 18,00 18,00

    hall dos elevadores torre - zona baixa 1 32,00 32,00

    elevadores - zona baixa 5 6,25 31,25

    hall dos elevadores torre - zona alta 1 32,00 32,00

    elevadores - zona alta 6 6,25 37,50

    hall de servio 1 6,25 6,25

    elevador de servio 1 6,25 6,25

    PA

    VIM

    EN

    TO

    T

    RR

    EO

    -T

    OR

    RE

    02

    lobby - recepo 1 300,00 300,00

    hall elevadores puc /estacionamento 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento 1 18,00 18,00

    hall dos elevadores torre - zona baixa 1 32,00 32,00

    elevadores - zona baixa 5 6,25 31,25

    hall dos elevadores torre - zona alta 1 32,00 32,00

    elevadores - zona alta 6 6,25 37,50

    hall de servio 1 6,25 6,25

    elevador de servio 1 6,25 6,25

    PA

    VIM

    EN

    TO

    T

    RR

    EO

    -C

    OM

    UM

    lojas 3 400,00 1.200,00

    sanitrio masculino lojas - 7 conj. 1 23,00 23,00

    sanitrios PNE lojas 1 4,30 4,30

    sanitrio fem. lojas - 7 conj. 1 23,00 23,00

    vallet 1 60,00 60,00

    sala manobristas - vallet 1 32,00 32,00

    sanitrio feminino - vallet 1 13,00 13,00

    sanitrios PNE - vallet 1 4,30 4,30

    sanitrio masculino - vallet 1 13,00 13,00

    bicicletrio 1 80,00 80,00

    vesrio masculino bicicletrio 1 30,00 30,00

    vesrio feminino bicicletrio 1 30,00 30,00

    1 100,00 100,00

    recepo de carga descarga 1 18,00 18,00

    depsito de lixo temporrio 1 142,63 142,63

    sala de eltrica 1 30,00 30,00

    subestao 1 120,00 120,00

    refeitrio de funcionrios 1 30,00 30,00

    alojamento de funcionrios 1 30,00 30,00

    vesrio de feminino de funcionrios 1 35,00 35,00

    carga e descarga + manobra + 2 vagas de

    caminho

    PAV. PROGRAMA QUANTIDADE REA UNIT.(m) SUB TOTAL(m)

    SU

    BS

    OL

    Ox

    5

    estacionamento distribudo em 5 subsolos 1105 25,00 27.625,00

    elevador de servio - torre 01 1 6,25 6,25

    hall de servio - torre 01 1 6,25 6,25

    escadas - torre 01 1 18,00 18,00

    hall elevadores puc /estacionamento 01 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento - torre 01 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento - torre01 1 18,00 18,00

    elevador de servio - torre 01 1 6,25 6,25

    hall de servio - torre 01 1 6,25 6,25

    escadas - torre 01 1 18,00 18,00

    hall elevadores puc /estacionamento 01 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento - torre 01 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento - torre01 1 18,00 18,00

    elevador de servio - torre 02 1 6,25 6,25

    hall de servio - torre 02 1 6,25 6,25

    escadas - torre 02 1 18,00 18,00

    hall elevadores puc /estacionamento 02 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento - torre 02 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento - torre02 1 18,00 18,00

    elevador de servio - torre 02 1 6,25 6,25

    hall de servio - torre 02 1 6,25 6,25

    escadas - torre 02 1 18,00 18,00

    hall elevadores puc /estacionamento 02 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento - torre 02 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento - torre02 1 18,00 18,00

    PU

    C

    hall elevadores puc /estacionamento - torre 01 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento - torre 01 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento - torre 01 1 18,00 18,00

    elevador de servio - torre 01 1 6,25 6,25

    hall de servio - torre 01 1 6,25 6,25

    escadas - torre 01 1 18,00 18,00

    hall elevadores puc /estacionamento - torre 02 1 18,75 18,75

    elevadores puc /estacionamento - torre 02 3 6,25 18,75

    escada puc / estacionamento - torre 02 1 18,00 18,00

    elevador de servio - torre 02 1 6,25 6,25

    hall de servio - torre 02 1 6,25 6,25

    escadas - torre 02 1 18,00 18,00

    apto zelador 1 35,00 35,00

    administrao 1 80,00 80,00

    salas de reunio 4 40,00 160,00

    academia 1 700,00 700,00

    sanitrio masculino 1 30,00 30,00

    sanitrio feminino 1 30,00 30,00

    sanitrios PNE 1 4,30 4,30

    auditrio 1 300,00 300,00

    terrao jardim 1 1.000,00 1.000,00

    PAV. PROGRAMA QUANTIDADE REA UNIT.(m) SUB TOTAL(m)

    PA

    VIM

    EN

    TO

    TIP

    O-

    TO

    RR

    E0

    1

    elevador 6 6,25 37,50

    escadas 2 18,00 36,00

    hall 18 32,00 576,00

    escritrios 18 1.480,00 26.640,00

    sanitrio masculino 18 30,00 540,00

    sanitrio feminino 18 30,00 540,00

    sanitrios PNE 18 4,30 77,40

    elevador de servio 1 6,25 6,25

    hall de servio 18 6,25 112,50

    depsito de lixo - coleta seleva 4 18 1,50 27,00

    depsito de material de limpeza 18 4,00 72,00

    PA

    VIM

    EN

    TO

    TIP

    O-

    TO

    RR

    E0

    2

    elevador 6 6,25 37,50

    escadas 2 18,00 36,00

    hall 18 32,00 576,00

    escritrios 18 1.480,00 26.640,00

    sanitrio masculino 18 30,00 540,00

    sanitrio feminino 18 30,00 540,00

    sanitrios PNE 18 4,30 77,40

    elevador de servio 1 6,25 6,25

    hall de servio 18 6,25 112,50

    depsito de lixo - coleta seleva 4 18 1,50 27,00

    depsito de material de limpeza 18 4,00 72,00

    escadas 2 18,00 36,00

    casa de mquinas de elevadores 1 50,00 50,00

    caixa d'gua 1 25,33 25,33

    barrilete 1 9,00 9,00

    gerador de emergncia 1 120,00 120,00

    eltrica - sistema de cogerao 1 200,00 200,00

    casa de mquinas de ar-condicionado 1 70,00 70,00

    escadas 2 18,00 36,00

    casa de mquinas de elevadores 1 50,00 50,00

    caixa d'gua 1 25,33 25,33

    barrilete 1 9,00 9,00

    gerador de emergncia 1 120,00 120,00

    eltrica - sistema de cogerao 1 200,00 200,00

    casa de mquinas de ar-condicionado 1 70,00 70,00

    PA

    VIM

    EN

    TO

    T

    CN

    ICO

    TO

    RR

    E0

    1

    PA

    VIM

    EN

    TO

    T

    CN

    ICO

    TO

    RR

    E0

    1

  • TFG - FASE 02CONCEPO DO PROJETO

    Jos Roberto Poubell

    Partido arquitetnico adotado.

    volumetria direcionada pela Lei Complementar 101/2009 associada

    a trajetria solar anual

    vista do pavimento de acesso de veculos.

    Volumetria nal adotada.

    A lei Complementar 101/2009, permite uso

    d e e m b a s a m e n t o c o m g a r a g e m

    e l e v a d a . C o n t u d o , d e v i d o a o

    a f a s t a m e n t o d e 1 2 m e t r o s p a r a

    implantao de estacionamento no

    e m b a s a m e n t o , o r e n d i m e n t o d a

    garagem elevada muito baixo em

    comparao ao impacto negativo na

    paisagem, pois forma uma grande

    barreira visual e ajuda a concentrar os

    poluentes gerados pelo trfego pesado

    da Via Binrio. Adotou-se o uso de

    pavimentos de subsolo para atender a

    e x i g n c i a d e v a g a s p a r a

    estacionamento.

    O pavimento de cesso de veculos foi

    implantado a 1,5 metro abaixo do nvel da

    calada, para reduzir a interferncia com

    uxo de pedestres e facilitar a dissipao

    de poluentes.

    O pavimento de acesso de pedestres foi

    implantado a 1,5 metro acima do nvel da

    calada, onde foram implantadas duas

    torres de escritrios que se conectam nos

    quatro ltimos pavimentos. Esse partido

    arquitetnico permite a criao de uma

    praa coberta elevada, que viabiliza uma

    relao mais amigvel com o entorno,

    cr iando um ambiente inus i tado e

    atraente.

    Para valorizar e destacar o projeto, optou-

    se por adotar uma inclinao suave do

    conjunto composto pelas torres e a ponte,

    apontado para mesma direo que o

    navios atracam no terminal de cruzeiros,

    maximizando o arrojo e o impacto visual

    da edicao.

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Do 6 Subsolo ao 2 pavimentoJos Roberto Poubell

    -06 -05

    -03 -02

    -01 +02

    -04

    +01

  • +03 +04

    TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Do 3 ao 11 pavimentoJos Roberto Poubell

    +05

    +06 +07 +08

    +09 +10 +11

  • TFG - FASE 02

    Jos Roberto Poubell

    PERSPECTIVA

    Do 21 ao 23 pavimento

    +21

    +22

    +23

  • TFG - FASE 02

    Jos Roberto Poubell

    +12 +13 +14

    +15 +16 +17

    +18 +19 +20

    PERSPECTIVA

    Do 12 ao 20 pavimento

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Corte LongitudinalJos Roberto Poubell

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Corte TransversalJos Roberto Poubell

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Vista a partir da Baia de GuanabaraJos Roberto Poubell

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Vista da Avenida Rodrigues AlvesJos Roberto Poubell

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Vista da Praa CentralJos Roberto Poubell

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Vista da Esquina da Baro de Tef com Rodigues AlvesJos Roberto Poubell

  • TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Lobby Torre 01Jos Roberto Poubell

  • ESQUADRIA EM ALUMNIO ANODIZADO NATURAL COM PAINES FIXOS DE VIDROS

    DUPLOS EMCAPSULADO, SUNERGY EXTRA CLEAR LAMINADO 2 X 10mm, COM ALTO

    DESEMPENHO TERMO ACSTICO.

    FACHADA DUPLA VENTILADA EM PAINEL GLOBAL WALL PLANEA ACELOR NA COR MICA

    PERLA 19A5, APLICADA NAS FACHADAS DE MAIOR EXPOSIO.

    TFG - FASE 02PERSPECTIVA

    Lobby Torre 01Jos Roberto Poubell

    SISTEMA DE CO-GERAO DE ENERGIA COMPOSTO POR 1640 PAINIS FOTOVOLTAICOS

    DOTADOS DE CLULAS DE TELURETO DE CDMIO (CdTe) 1300X2000mm 17,8% de

    EFICINCIA COM CAPACIDADE DE PRODUZIR 125.181,20Kwh POR MS EM MDIA,

    VENTILAO NATURAL DOS SUBSOLOS

    Sistema Solar Fotovoltaico

    PAVIMENTO ANDAR REP. PAINIS P/ ANDAR SUBTOTAL GERAO Kwh/ms

    PAVIMENTO TRREO 1 1,00 0 0 0,00

    2 PAVIMENTO 2 1,00 0 0 0,00

    3 PAVIMENTO 1 1,00 49 49 3.740,17

    PAVIMENTO TIPO 4 AO 17 14,00 44 616 47.019,28

    PONTE 01 18 1,00 65 65 4.961,45

    PONTE 01 19 1,00 0 0 0,00

    PONTE 02 20 1,00 65 65 4.961,45

    PONTE 02 21 1,00 0 0 0,00

    COBERTURA 22 1,00 69 69 5.266,77

    TELHADO 23 1,00 776 776 59.232,08

    TOTAL 1640 125.181,20

    PAINEL FOTOVOLTAICO (CdTe) 1300X2000mm 76,33 Kwh/ms

    DEMANDA 52.361,97 m 12,57 Kwh/ms/m 658.189,96

    EQUALIZAO 533.008,76

    INVESTIMENTO(R$) 3.997.459,00

    ECONOMIA MENSAL 0,59 (R$) 125.182,20 Kwh 73.857,50

    COLETA SELETIVA DE LIXO

    SISTEMA DE REUSO DE GUA CINZA DOS LAVATRIOS E APROVEITAMENTO DE GUA DE

    CHUVA, COM CAPACIDADE PARA 466.000 LITROS, PARA

  • TFG - FASE 02PLANILHAS DE CLCULO

    Jos Roberto Poubell

    PAVIMENTO ANDAR REP. ATC(m) SUB-TOTAL ATC(m) ATE(m) SUB-TOTAL ATE(m)

    SUBSOLOS DO -1 AO -6 6,00 5.577,07 33.462,39 0,00 0,00

    PAVIMENTO TRREO 1 1,00 6.193,45 6.193,45 1.509,94 1.509,94

    2 PAVIMENTO 2 1,00 1.577,98 1.577,98 1.477,98 1.477,98

    3 PAVIMENTO 3 1,00 3.435,81 3.435,81 3.128,51 3.128,51

    PAVIMENTO TIPO 4/ 17 14,00 3.128,51 43.799,14 3.128,51 43.799,14

    PONTE 01 18 /19 2,00 3.805,51 7.611,02 3.805,31 7.610,62

    PONTE 02 20 / 21 2,00 4.433,44 8.866,88 4.433,44 8.866,88

    COBERTURA 20 / 21 1,00 2.091,08 2.091,08 1.147,69 1.147,69

    TELHADO 23 1,00 2.537,28 2.537,28 0,00 0,00

    TOTAL PROJETADO 109.575,03 67.540,76

    REA DO TERRENO (m) 8.450,50 CAM 8,00 ATE (PERMITIDO) 67.604,00

    EQUALIZAO ATE 63,24

    REA TOTAL EDIFICADA / REA TOTAL CONSTRUDA

    PAVIMENTO ANDAR REP. AU(m) SUB-TOTAL AU(m)

    PAVIMENTO TRREO 1 1,00 836,13 836,13

    2 PAVIMENTO 2 1,00 524,66 524,66

    3 PAVIMENTO 1 1,00 2.470,65 2.470,65

    PAVIMENTO TIPO 4 AO 17 14,00 2.496,98 34.957,72

    PONTE 01 18 /19 2,00 3.256,52 6.513,04

    PONTE 02 20 1,00 3.885,59 3.885,59

    PONTE 02 21 1,00 2.982,69 2.982,69

    COBERTURA 22 1,00 146,49 146,49

    AU PROJETADA 52.316,97

    N DE VAGAS EXIGIDAS 1 50 1.046,34

    PAVIMENTO ANDAR PNE NORMAL SUB-TOTAL

    1 SUBSOLO -1 16 5 21,00

    2 SUBSOLO -2 8 189 197,00

    3 SUBSOLO -3 8 199 207,00

    4 SUBSOLO -4 8 199 207,00

    5 SUBSOLO -5 8 199 207,00

    6 SUBSOLO -6 8 202 210,00

    TOTAL 56 993 1.049,00

    REA TIL / ESTACIONAMENTO

    depsito temporrio de lixo

    PAVIMENTO ANDAR QUANT. rea uni. (m) subtotal (m) litros/m subtotal (litros)

    PAVIMENTO TRREO 1 1 836,13 836,13 1,00 836,13

    2 PAVIMENTO 2 1 524,66 524,66 0,30 157,40

    3 PAVIMENTO 3 1 2.470,65 2.470,65 0,30 741,20

    PAVIMENTO TIPO 4 AO 17 14 2.496,98 34.957,72 0,30 10.487,32

    PONTE 01 18 AO 19 2 3.256,52 6.513,04 0,30 1.953,91

    PONTE 02 20 1 3.885,59 3.885,59 0,30 1.165,68

    PONTE 02 21 1 2.982,69 2.982,69 0,30 894,81

    COBERTURA 22 1 146,49 146,49 1,00 146,49

    ESTACIONAMENTO -1 AO -6 1047 25,00 26.175,00 0,10 2.617,50

    produo diria de lixo (litros) 19.000,43

    volume p/ 3 dias (litros) 3,00 57.001,28

    n de containers de 360 litros 360,00 158,34

    DEPSITO TEMPORRIO DE LIXO

    RESERVATRIOS DE GUA POTVEL

    SETOR PAVIMENTO quant. rea uni. (m) subtotal (m) litros/m subtotal (litros)

    ESTACIONAMENTO -1 AO -6 1047 50 52.350,00

    PAVIMENTO TRREO 1 1 836,13 836,13 6 139,36

    2 PAVIMENTO 2 1 524,66 524,66 6 87,44

    3 PAVIMENTO 3 15 2.470,65 37.059,75 6 6.176,63

    PAVIMENTO TIPO 4 AO 17 14 2.496,98 34.957,72 6 5.826,29

    PONTE 01 18 AO 19 2 3.256,52 6.513,04 6 1.085,51

    PONTE 02 20 1 3.885,59 3.885,59 6 647,60

    PONTE 02 21 1 2.982,69 2.982,69 6 497,12

    COBERTURA 22 1 146,49 146,49 6 24,42

    demanda diria 66.834,35

    reserva p/ 3dias 3 200.503,04

    reserva de inndio (litros) 60.000,00

    VOLUME TOTAL EXIGIDO (litros) 260.503,04

    RESERVATRIO DE GUA POTVEL

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ??????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • DC

    A

    B

    ???????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ??????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • DC

    A

    B

    ?????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ??????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • DC

    A

    B

    ?????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ?????????????????????????????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ?????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ??????????????????????????????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ?????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ?????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ?????????????????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ???????????????????????????????????????????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ?????????????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ?????????????????????????????ESCALA - 1/150

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/75

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    D

    C

    A

    B

    ???????????????????????ESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • ??????????????????????????????????ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1413

    CORTE AAESCALA - 1/500

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • CORTE AA - TORRE 01ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • CORTE AA - TORRE 02ESCALA - 1/250

    TFG - FASE 02????????????????????

    N

  • A B C D

    CORTE BB TFG - FASE 02????????????????????

    N

    ESCALA - 1/500ESCALA - 1/250

  • CORTE BB - DETALHE PAVIMENTO TIPOESCALA - 1/50

    TFG - FASE 02????????????????????

  • ???????????????????????????????????????ESCALA - 1/50

    TFG - FASE 02????????????????????