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CONCEITOS, FUNDAMENTOS E ORIGENS DA ADMINISTRAÇÃO • Conceitos e fundamentos básicos da Administração • Conceitos de Eficiência e Eficácia • E mais... Teoria Geral da Administração

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  • CONCEITOS, FUNDAMENTOS E ORIGENS DA

    ADMINISTRAO

    Conceitos e fundamentos bsicos da Administrao

    Conceitos de Eficincia e Eficcia

    E mais...

    Teoria Geral da Administrao

  • CONCEITOS, FUNDAMENTOS E ORIGENS DA ADMINISTRAOProf. Ricardo Brando Castanheira

    Estamos comeando a disciplina de Teoria Geral da Administrao. Estudar a distncia uma experincia fascinante e para usufruirmos com eficcia este mtodo de ensino, conto com a sua disposio, esforo e disciplina.

    Caro(a) aluno(a), seja bem-vindo(a)!

    Voc deve estar ansioso para saber o que estudaremos no mesmo? Veja a resposta a no quadro.

    Bons estudos e boa aprendizagem!

    Conceitos, Fundamentos e Origens da Administrao6

  • APRESENTAOVoc j deve ter ouvido falar que para entender o presente e o futuro precisamos conhe-cer o passado, no mesmo? Pois bem, em boa parte, exatamente o que vou mostrar a voc nessa disciplina.

    A administrao de empresas uma cincia social aplicada e seu contedo foi desen-volvido, ao longo do tempo, por meio de uma srie de experincias prticas, voltadas para a busca de melhores resultados para as organizaes. Desvendar essa histria fundamental para entender o que se passa nas empresas nos dias atuais e quais so as perspectivas de futuro.

    REFLITA

    Acredito que voc trabalha ou j trabalhou em alguma empresa. Voc j parou para pensar qual a real importncia das empresas em nossas vidas?

    Sabemos que todos ns, direta ou indiretamente, nos relacionamos com as empresas, seja como empregados, donos de algum empreendimento ou usufruindo dos seus produtos e servios. Diante disso, alguns questionamentos se fazem necessrios.

    Porque o trabalho nas empresas organizado da forma como conhecemos? Onde tudo comeou?

    Quais so os principais desafios enfrentados pelas empresas para que estas sobre-vivam e cresam ao longo do tempo?

    E o que os profissionais devem fazer para se manterem empregveis diante desse cenrio competitivo em que vivemos?

    Essas e outras questes sero melhor entendidas, durante o estudo dessa disciplina.

    OBJETIVOS DE APRENDIZAGEMAo final deste mdulo, voc estar habilitado a:

    Conhecer os conceitos e fundamentos bsicos da Administrao;

    Entender os conceitos de Eficincia e Eficcia;

    Saber o que so as Teorias Administrativas;

    Entender como a Revoluo Industrial influenciou o surgimento das teorias admi-nistrativas.

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  • Qual o significado de Administrao?

    O uso do termo administrao j faz parte do nosso cotidiano. Isso ocorre de maneira to corriqueira, que parecem no haver dvi-das sobre o seu significado. Vivemos em sociedade e nossas necessidades so supridas por organizaes de todos os tipos. So servios de sade, gua, energia, segurana pblica e privada, alimentao, lazer, vesturio, educa-o, enfim, uma gama enorme demandas aten-didas pelas empresas, sejam elas pblicas, privadas ou sem fins lucrativos (MAXIMIANO, 2011).

    Numa outra perspectiva, as organizaes so as responsveis por fornecer as pessoas elementos por meio dos quais elas sobrevive-ro e se desenvolvero. Estou me referindo aos salrios, abonos, benefcios sociais, lucros distri-budos e toda forma de recompensa dada em retri-buio ao trabalho realizado.

    Outros termos tambm so importantes para entendermos o significado da administrao. Organizao, objetivos e recursos esto entre eles. Na verdade, organizar uma empresa significa utilizar todos os recursos disposio para se atingir um ou vrios objetivos, como mostra a figura abaixo:

    Pessoas

    Informao

    Conhecimento

    EspaoORGANIZAO OBJETIVOS

    Tempo

    Dinheiro

    Instalaes

    Figura 1 Administrao como um sistema de recursos Fonte: Maximiano (2011)

    E nesse ponto que entra a importncia da administrao. O ato de administrar uma empresa permite que os recursos sejam mais bem utilizados, o que aumenta as chances da empresa em alcanar melhores resultados.

    Portanto, diante do que vimos at o momento, j d para perceber como nossa relao com as empresas prxima e de que forma dependemos dela para atender as nossas necessidades.

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  • REFLEXO

    Como, ento, podemos conceituar administrao?

    Administrao, portanto, o processo de tomar decises sobre objetivos e utilizao de recursos (Maximiano, 2011, p. 6). Esse processo envolve, ao menos, cinco tipos de deci-ses, conforme nos mostra a figura a seguir.

    LIDERANA

    ORGANIZAO

    CONTROLE EXECUO

    PLANEJAMENTO

    Figura 2 Funes da Administrao Fonte: Maximiano (2006)

    Voc observou atentamente a figura 2? Saberia informar onde comeou o processo admi-nistrativo? A seguir vou responder a essa pergunta e explicar os elementos dessa figura. Fique atento!

    O processo administrativo comea pelo planejamento. Isso significa definir, antecipadamente, que recursos (para relembrar esses aspec-

    tos retorne a figura 1) sero utilizados e que objetivos sero alcan-ados. No entanto, por mais informaes de que dispomos, os

    negcios continuam sendo muito imprevisveis. Portanto, o dife-rencial est em como o planejamento ser realizado. nesse

    ponto que se torna importante a funo organizao.

    Uma vez definido o planejamento e a maneira como os recursos sero organizados, inicia-se a etapa de execuo. No adianta um bom plane-

    jamento se este no for aplicvel, ou seja, no puder ser concretizado. E para execut-lo as empresas fazem uso do exerccio da liderana. Liderar

    pessoas a chave para que as empresas consigam atingir os objetivos planejados da melhor forma possvel. As pessoas so os ativadores inte-

    ligentes dos recursos disposio da empresa (Chiavenato, 2004) e elas devem ser lideradas e estimuladas a executar as atividades necessrias

    para a realizao dos objetivos empresariais.

    No entanto, provvel que ao colocar em prtica o planejamento voc o far com alteraes em relao ao que foi previsto. Isso ocorre porque nos

    dias atuais as mudanas so frequentes, o que fora as empresas a rever sistematicamente planos e aes.

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  • IMPORTANTE

    Ao final da execuo ou at mesmo durante ela, os resultados obtidos devem ser compara-dos, total ou parcialmente, com o que foi planejado. Alm disso, devemos identificar tambm a maneira como foi conduzida a execuo, ou seja, se foram utilizados mais ou menos recur-sos do que os inicialmente previstos. Fazendo isso estaremos exercendo o controle.

    Dessa forma, identificaremos as falhas ocorridas e aprenderemos com elas ou, em caso de sucesso, saberemos que prticas e hbitos devero ser mantidos. Esse exerccio de contnua avaliao permitir que os prximos planejamentos sejam elaborados com maiores chances de sucesso.

    EXEMPLO!

    Para melhor entender a importncia das cinco variveis acima descritas, imagine a seguinte situao:

    Voc atua como Assistente Administrativo em uma empresa de Cobrana. Seu papel manter contatos dirios com clientes inadimplentes e tentar fazer com que estes quitem suas dvidas. Voc dever efetuar uma ligao para um clien-te que se encontra em um estgio de protesto de ttulos, uma vez que o tempo de inadimpln-cia j ultrapassou o limite permitido.

    Dessa forma, antes de iniciar a ligao voc dever se planejar / organizar com antecedncia. Como? Pesquisando o histrico de inadimplncia do cliente, o nmero de ligaes de cobrana realizadas, os acordos firmados para quitao da dvida, bem como definindo os objetivos e as metas que voc dever atingir.

    Feito isso, voc estar apto a fazer a ligao e tentar solucionar o problema, o que caracterizar a etapa de execuo.

    Terminado o contato, voc far o controle, identificando em caso de sucesso ou fracasso, a forma de abordagem e a argumentao utilizadas, os contra-argumentos apresentados pelo cliente e os resultados finais atingidos. Dessa forma, voc poder identificar eventuais erros ou acertos cometidos e aprender com eles, preparando-se melhor para as prximas ocorrncias.

    E ento? Viu como o ato de administrar se faz presente at mesmo em atividades bsicas da nossa rotina profissional? Muitas vezes agimos de maneira instinti-va, sem perceber. Isso ocorre, pois o processo administrativo apresenta uma lgica aplicvel a diversas situaes. Trata-se, portanto, de um modelo mental, do qual fazemos uso frequentemente.

    E para que possamos exercer com competncia nosso papel de administradores nas empresas, torna-se essencial o enten-dimento e aplicao dos conceitos de eficincia e efic-cia. o que veremos a seguir.

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  • Eficincia e Eficcia

    J vimos anteriormente que empresas atingem objetivos por meio do uso dos recursos que elas tm a disposio. Parte do sucesso das empresas, portanto, est exatamente na forma como elas lidam com esses recursos. Aquelas que conseguem, por exemplo, atingir melhores resultados com menores custos, comparando-se aos concorrentes, tendem a ser mais bem sucedidas, embora saibamos que esta no a nica forma de se medir a perfor-mance das empresas. No caso em questo, a boa administrao dos recursos financeiros permitir que os resultados finais sejam mais favorveis.

    Partindo-se do exemplo no incio desse tpico, podemos afirmar que uma empresa eficiente ser aquela que conseguir atender s expectativas dos seus clientes de manei-ra adequada. A eficaz, por outro lado, atender com a mesma qualidade e com menor custo. Assim, a eficaz estar fazendo a coisa certa!

    Para que no haja dvidas em relao a esses conceitos, vou mostr-lo de outra forma. Imagine que voc chegou cedo ao trabalho e identificou um princpio de incndio no escritrio. Agir com eficincia significa apagar as chamas de maneira rpida e definitiva. Para ser eficaz, alm de debelar o fogo, voc dever ir alm, ou seja, identificar o foco do incndio, evitando que ele ocorra novamente pelas mesmas razes. Em outras palavras, eficincia significa realizar um trabalho correto e eficcia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado.

    Numa outra perspectiva, o eficiente restringe sua ao ao presente, ou curto prazo, enquanto o eficaz visa o longo prazo, uma vez que pensa nas consequncias futuras de sua ao. Portanto, uma boa administrao d empresa a condio de ser mais eficaz e, portanto, se destacar em relao aos concorrentes.

    REFLEXO

    Se considerarmos que as empresas esto cada vez mais exigentes em relao ao desempe-nho dos empregados, ser eficaz representa o melhor caminho para conquistar o seu espao no mercado de trabalho, voc no acha?

    Muito bem, uma vez que apresentamos a voc os fundamentos e conceitos mais importan-tes da administrao, vamos investigar a seguir as origens da administrao de empresas, a partir do estudo de suas principais teorias e as bases em que estas foram elaboradas.

    O que so teorias administrativas?

    Antes de explicar o que so e qual a origem das teorias administrativas, torna-se funda-mental conceituar o que vem a ser uma teoria. Para Maximiano (2011), teorias so um conjunto de afirmaes ou regras feitas para enquadrar alguma parte do mundo real. Representam, antes de tudo, uma forma de explicar e registrar algum fenmeno a partir da observao e do entendimento deste.

    Portanto, o argumento daqueles que proclamam que as teorias no so relevantes por no terem aplicabilidade prtica no tem fundamento, uma vez que uma teoria surge a partir de experimentos prticos, que por terem se comprovado eficazes, so traduzidos em conhecimento. Dessa forma, pode-se afirmar que as teorias administrativas derivam de experincias realizadas nas prprias empresas e que, por essa razo, devem servir de

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  • referncia para que uma execuo tenha mais chances de sucesso.

    As teorias administrativas, portanto, so muito importantes e representam a base da nossa vida funcional, principalmente se levarmos em conta que passamos boa parte das nossas vidas nas organizaes ou, na pior das hipteses, dependendo dos produtos e servios que elas oferecem.

    Tambm no exagero afirmar que nossa vida organizacional. A partir do momento em que iniciamos nossas carreiras, comeamos tambm a busca pela empresa dos sonhos, aquela que nos dar uma tima remunerao, boas chances de crescimento, alm de um excelente clima para se trabalhar.

    Portanto, aqueles que julgam ter encontrado a chamada empresa ideal, tornam-se empregados comprometidos e dedicados. O nvel de envolvimento to grande que, mesmo sem querer, a empresa passa a compor o sobrenome do indivduo. Dessa forma, o Joo da Silva, que trabalha na Vale h 15 anos, torna-se o Joo da Vale.

    Portanto, situaes como essa, embora no to frequentes nos dias atuais, uma vez que a maior parte dos jovens mantm vnculos menos duradouros com as organizaes, nos levam a entender que somos seres organizacionais. como se as organizaes estives-sem tatuadas em ns, tamanha a proximidade e a identificao que mantemos com elas.

    Bem, j que entendemos o que so as teorias administrativas e a impor-tncia das organizaes em nossas vidas, hora de saber quando e como tudo comeou. A seguir, veremos como a Revoluo Industrial, um dos principais fenmenos econmicos e sociais j registrados na histria, mudou definitivamente as relaes de trabalho e como isso influenciou o surgimento das teorias da administrao.

    A Revoluo Industrial e o impacto nas teorias administrativas

    A revoluo industrial foi um movimento que trouxe profundas mudanas tecnolgicas e, por consequncia, econmicas e sociais no modo de produo at ento conhecido. Iniciou-se por volta do sculo XVIII na Inglaterra e se espalhou pelo mundo ao longo dos sculos XIX e XX.

    Vamos aprender sobre esse assunto?

    Para que voc entenda como e porque a Revoluo Industrial surgiu preciso conhecer as caractersticas produtivas que a antecederam.

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  • referncia para que uma execuo tenha mais chances de sucesso.

    As teorias administrativas, portanto, so muito importantes e representam a base da nossa vida funcional, principalmente se levarmos em conta que passamos boa parte das nossas vidas nas organizaes ou, na pior das hipteses, dependendo dos produtos e servios que elas oferecem.

    Tambm no exagero afirmar que nossa vida organizacional. A partir do momento em que iniciamos nossas carreiras, comeamos tambm a busca pela empresa dos sonhos, aquela que nos dar uma tima remunerao, boas chances de crescimento, alm de um excelente clima para se trabalhar.

    Portanto, aqueles que julgam ter encontrado a chamada empresa ideal, tornam-se empregados comprometidos e dedicados. O nvel de envolvimento to grande que, mesmo sem querer, a empresa passa a compor o sobrenome do indivduo. Dessa forma, o Joo da Silva, que trabalha na Vale h 15 anos, torna-se o Joo da Vale.

    Portanto, situaes como essa, embora no to frequentes nos dias atuais, uma vez que a maior parte dos jovens mantm vnculos menos duradouros com as organizaes, nos levam a entender que somos seres organizacionais. como se as organizaes estives-sem tatuadas em ns, tamanha a proximidade e a identificao que mantemos com elas.

    Bem, j que entendemos o que so as teorias administrativas e a impor-tncia das organizaes em nossas vidas, hora de saber quando e como tudo comeou. A seguir, veremos como a Revoluo Industrial, um dos principais fenmenos econmicos e sociais j registrados na histria, mudou definitivamente as relaes de trabalho e como isso influenciou o surgimento das teorias da administrao.

    A Revoluo Industrial e o impacto nas teorias administrativas

    A revoluo industrial foi um movimento que trouxe profundas mudanas tecnolgicas e, por consequncia, econmicas e sociais no modo de produo at ento conhecido. Iniciou-se por volta do sculo XVIII na Inglaterra e se espalhou pelo mundo ao longo dos sculos XIX e XX.

    Vamos aprender sobre esse assunto?

    Para que voc entenda como e porque a Revoluo Industrial surgiu preciso conhecer as caractersticas produtivas que a antecederam.

    Na chamada Baixa Idade Mdia, perodo compreendido entre os sculos XI e XV, a produ-o industrial era predominantemente artesanal. O arteso, responsvel pelo negcio, controlava os meios de produo, incluindo a matria prima, o capital investido, bem como os lucros obtidos. O comrcio era controlado por associaes, o que limitava o ritmo da produo.

    Num perodo seguinte, compreendido entre a idade Moderna e a Antiguidade Clssica, a atividade artesanal deu lugar manufatura. Nesse modelo, houve um incremento na produo, na medida em que mais trabalha-dores foram inseridos no desenvol-vimento de um mesmo produto, por meio da chamada diviso social da produo.

    Outra caracterstica marcante dos pero-dos acima citados a de que no havia, como h nos dias atuais, a necessidade do homem se deslocar de casa para o trabalho. As oficinas localizavam-se nas prprias residncias onde o arteso vivia com os aprendizes, dando ao sistema produtivo da poca uma caracterstica tipicamente familiar.

    Em 1765, um evento daria novos contornos ao modo de produo predominante. Nesse ano, o escocs James Watt aperfeioou o motor a vapor. Esse equipamento j havia sido desenvolvido por Thomas Newcomen em 1698. A contribuio de Watt incre-mentou consideravelmente o desempenho da mquina, tendo como consequncia imediata o aumento na produo de bens. A partir desse ponto, tem incio a Revoluo Industrial.

    Em pouco tempo, novos equipamentos surgiram com o obje-tivo de intensificar o processo produtivo, como a mquina de tecelagem. Com isso, os artesos perderam espao no mercado, uma vez que no tinham como competir com os donos das mquinas, cuja capacidade produtiva era infinitamente superior. Dessa forma, sem mercado, foram obrigados a trabalhar para a nova classe domi-nante, chama da de burguesia industrial, perdendo assim a posse da matria prima e dos lucros.

    Nesse ponto, a Revoluo Industrial j estava consolidada. Os antigos artesos tornaram-se, portanto, empregados. Sugiram ento as grandes oficinas, chamadas posteriormente de indstrias, sendo estas as responsveis pela produo em larga escala de produtos e mercadorias.

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  • SAIBA MAIS

    Se voc quiser conhecer melhor o tema, sugiro acessar link abaixo. Trata-se de um vdeo que mostra o surgimento da revoluo industrial na Inglaterra e suas consequncias sociais e econmicas.

    http://www.youtube.com/watch?v=jt-o3EBQPMU&feature=related\

    Com o aumento da produo, as indstrias rapidamente se espalharam, assim como se intensificou a concorrncia entre elas. Dessa forma, sentiram-se obrigadas a melhorar a gesto dos seus recursos como forma de se destacar frente aos concorrentes. Em outras palavras, o crescimento desenfreado das empresas gerou desorganizao, o que levou necessidade de profissionalizao do processo produtivo, a fim de se obter eficcia operacional.

    E exatamente nesse ponto que surge a primeira teoria administrativa, conhecida como Administrao Cientfica. O objetivo era desenvolver formas de produo mais eficazes como alternativa para melhorar a gesto das empresas da poca, fazendo face ao proces-so concorrencial. E esse um assunto que ser considerado posteriormente.

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  • FICH

    A T

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    ICA FUMEC VIRTUAL - SETOR DE

    EDUCAO A DISTNCIA

    GESTO PEDAGGICACoordenaoGabrielle Nunes PaixoTransposio PedaggicaCamila Carla de Souza Ferreira

    PRODUO DE DESIGN MULTIMDIACoordenaoRodrigo Tito M. ValadaresDesign MultimdiaMatheus Guerra de ArajoRaphael Gonalves Porto Nascimento

    INFRA-ESTRUTUTURA E SUPORTECoordenaoAnderson Peixoto da Silva

    AUTORIA DA DISCIPLINA

    Prof. Ricardo Brando Castanheira

    BELO HORIZONTE - 2012

    Sntese

    Caro aluno(a)!

    Nesse mdulo a aprendemos a conceituar e fundamentar a administrao, bem como entendemos a importncia das empresas em nossas vidas. Ainda, vimos tambm como a eficincia e a eficcia so essenciais para fazer as empresas incrementarem os seus resultados.

    Tambm conceituamos as teorias administrativas e como o fenmeno da revoluo indus-trial influenciou o surgimento delas.

    Referncias

    CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cludia C.; KLOECKNER, Mnica C. Administrao: teorias e processo. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

    CHIAVENATO, Idalberto. Administraco: teoria, processo e prtica. So Paulo: Makron Books, 2000.

    CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administrao: abordagens prescritivas e norma-tivas da administrao, volume 1. So Paulo: McGraw-Hill, 2001.

    CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administrao: abordagens descritivas e explica-tivas, volume 2. So Paulo: McGraw-Hill, 2001.

    MAXIMIANO, Antonio Csar Amaru. Teoria Geral da Administrao: da revoluo urbana a revoluo digital. So Paulo: Atlas, 2006.

    MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella Freitas Gouveia de. Teoria geral da administrao. 3. ed. rev. So Paulo: Cengage Learning, 2010.