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ESTRUTURA PARA UM NOVA CENA URBANA TGI II Alexandre Vergara

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Estrutura para uma nova cena urbana. Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos USP

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ESTRUTURA PARA UM NOVA CENA URBANATGI II Alexandre Vergara

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INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMOUNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II Alexandre Vergara

São Carlos, 2012

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A Dalva Vergara, minha mãe,pelo esforço em apoiar-me desde sempre.

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Agradecimentos

Especial agradecimento a Felipe Vitor Bati sta dos Santos e Lisandra Casagrande, inesti máveis colaboradores, fundamentais incenti vadores, amigos valorosos que permiti ram o cumprimento dessa etapa.

Obrigado também a todos que contribuíram para o avanço do trabalho: Marco Paulo Ferreira, Andrei Barbosa da Silva, Rodrigo Seminari, Marina Dias e outros colegas, amigos e professores que se envolveram de alguma forma, seja aconselhando, auxiliando e até mesmo demonstrando admiração pelo trabalho. Não poderia esquecer-me da contribuição ao longo do curso dos caros colegas de turma, especialmente Leonardo Musumeci e Melina Giannoni, comparti lhando visões e abrindo caminhos.

Por fi m, mas não menos importante, meus agradecimentos aos docentes que contribuíram com orientações ao trabalho: Luis Espallargas, Simone Vizioli e Paulo Castral.

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“No cerne da criação arquitetônica está a transformação da concretude do real, por meio de uma lógica transparente, em uma ordem espacial.”

(ANDO, Tadao. Por novos horizontes na arquitetura. 1991.)

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Introdução

Problemati zação

Objetos de intervenção

Universo projetual

Proposta

P.07P.09P.17P.39P.45

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A escolha do tema se deu através da preocupação com o desenvolvimento do município de Araraquara. A cidade irá desenvolver uma nova região, que outrora fora desti nada a receber ramais ferroviários, e agora promete cumprir outro papel na cena urbana. Com a mudança do traçado ferroviário, que atualmente corta a cidade, para além dos limites da mancha urbana, surge a necessidade de repensar um novo papel para essa região. No entanto, para tal defi nição, deve-se considerar o desti no das edifi cações existentes na área, dentre elas a estação ferroviária, as edifi cações associadas aos equipamentos ferroviários, galpões, silos e armazéns. O recorte compreende as unidades de armazenamento de grãos da Ceagesp para tomá-los campo de pesquisa projetual sobre o modo como essa infraestrutura instalada poderia conviver com um novo contexto urbano. Os silos verti cal e horizontal e o graneleiro da Ceagesp são edifi cações de formas excepcionais, intrínsecas a suas funções específi cas. Confi gurá-los para uma nova função, um novo uso, uma nova vivência e uma nova percepção da paisagem urbana compatí veis com a diretriz defi nida pelo Plano Diretor de implementação de um parque linear urbano é o objeti vo desse TGI.

Introdução

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Araraquara, quanto a sua população, é considerada uma cidade média – o Censo Populacional 2010 do IBGE registrou 208.725 habitantes. Junto ao município de São Carlos, é cidade-sede da Região Administrati va Central do Estado de São Paulo. Araraquara está conurbada com Américo Brasiliense.

Problemati zação

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A instalação da ferrovia no fi nal do século XIX esti mulou o crescimento da cidade, no entanto, ocasionou uma malha urbana consti tuída ao redor de uma fenda divisora da cidade ocupada pelos trens. O leito ferroviário se coloca como uma fronteira entre o Centro e a Vila Xavier, bairro originado pela vinda das indústrias em torno da estação. Atualmente, a conexão entre as regiões é feita através de alguns poucos pontos de transposição, dentre eles os viadutos da Avenida Duque de Caxias, da Avenida Barroso, da Alameda Paulista e a passagem pela Avenida São Paulo.

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A identi fi cação de uma demanda para ação projetual parti u da constatação de uma operação signifi cati va no território de Araraquara: o redesenho do traçado ferroviário.

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Corredor Estrutural de Urbanidade

Mobilidade Urbana

A decisão pela transferência das linhas da atual orla ferroviária de Araraquara para um novo traçado circundante à mancha urbana do município deixou em aberto o desti no de uma grande área central e estratégica. O Plano Diretor de Desenvolvimento e Políti ca Urbana e Ambiental, de 2005, relaciona essa região à consti tuição de um Corredor Estrutural de Urbanidade – CEU, com o fi m de incenti var a formação de uma nova espacialidade e de uma nova centralidade urbana através da implantação de equipamentos públicos, bem como a integração do tecido urbano por um eixo de mobilidade estrutural da cidade denominado Avenida-Parque Orla Ferroviária.

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Diante dessa nova perspecti va de desenvolvimento, encontram-se ali, no entanto, edifi cações vinculadas à dinâmica do trem. A preocupação com o desti no daquilo que se torna obsoleto e incompatí vel em relação ao constante processo de produção das cidades leva a um campo de investi gação projetual que busca levantar um novo olhar sobre o passado. Surge nesse momento, ao invés da obsolescência ou do apagamento dessa camada de texto urbano, a oportunidade de oferecer à vivência urbana essas edifi cações, outrora veladas. A manutenção dessas referências ao passado das cidades signifi ca uma riqueza para a experiência urbana, uma vez imbuída de memória e identi dade – valores ilustrados por Ângelo Bucci, em seu texto Pedra e Arvoredo (1), o qual segue um trecho:

Fama é uma cidade que está à margem do lago de Furnas, em Minas Gerais. A construção de uma hidroelétrica muitas vezes faz submergir porções de história. Às vezes, se perde a história natural, como é o caso de Sete Quedas, afogada por Itaipu; noutras, a história da civilização, como aconteceu em Assuã, no Egito. (...) A construção de Furnas não foi tão eloquente quanto Itaipu ou Assuã: inundou apenas casas rurais, alguns vilarejos e pequenas cidades; tudo isso desapareceu por completo, estará varrido para sempre da memória no mesmo instante em que deixar de existi r o últi mo entre aqueles que viveram numa das casas engolidas pela represa.

Já em Fama a história é diferente. Lá, a escadaria principal da anti ga igreja matriz mergulha nas águas do lago. Isto é, lá a construção da represa de Furnas deixou seca metade daquela cidade, ali haverá sempre a outra metade submersa. O que se perdeu em Fama fi cou próximo demais para desaparecer ou ser esquecido. Contam os seus habitantes que durante os primeiros anos do convívio com o lago, era comum que as pessoas não resisti ssem ao desejo de rever suas anti gas casas, de retornar aos seus lugares, mesmo que por um lapso de tempo, mesmo que debaixo de uma água barrenta. Nessas incursões, eram comuns os afogamentos. Em Fama, a memória mata. Caminhar ali na orla daquele mar sem ondas, um pé pisando a lâmina d’água, outro, a terra seca, é como equilibrar-se numa linha suti l que separa duas imensidões: a consciência e a inconsciência. A linha da curva de remanso do lago em Fama é o que nos amarra: distanciar-se muito para um lado ou para o outro pode signifi car afogar-se ou secar, afastar-se daquela linha nos impõe perder coisa demais. Ali, somos anfí bios. Lá se vive numa cidade aparentemente comum, pequena, que começa na borda do lago e tem limites bastante defi nidos; o que a faz incomum é o fato de que ela convive com uma outra cidade, uma cidade oculta que começa na borda do lago e se estende sob as suas águas turvas até desaparecer sem que se possa defi nir claramente onde termina. Tenho a impressão de que todas as cidades são um pouco como Fama. (BUCCI, Ângelo. Pedra e Arvoredo (1). 2003).

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As principais edifi cações presentes no leito ferroviário são a Estação Ferroviária, a rotunda (plataforma para rotação da locomoti va e as ofi cinas associadas) e a unidades de armazenamento da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo – Ceagesp.

A estação, dentre esses edifí cios, é o único que se encontra conectado à malha urbana. Está implantada de modo que sua escadaria principal de acesso se coloca em perspecti va com a Avenida Brasil, que se estende a parti r da Praça da Matriz (marco zero) por uma ponte sobre o vale. Atualmente nela funciona o Museu Ferroviário. As outras instalações cumprem função intrínseca ao sistema ferroviário e ao serviço de armazenagem de produtos. Dessa forma, por carecerem de uma relação com sua futura situação urbana, são objetos de investi gação desse trabalho, tendo como recorte, a unidade sede da Ceagesp em Araraquara, localizada entre os bairro Fonte e Vila Xavier.

Objetos de Intervenção

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A região da Fonte Luminosa é dotada de equipamentos importantes: Teatro Municipal, Estádio Arena da Fonte, Ginásio Municipal de Esportes (Gigantão), Centro de Eventos e Centro de Convenções. A Vila Xavier, por ser um bairro anti go, também é uma região dinâmica, dotada de comércio, serviços e insti tuições. No entanto, o sub-bairro Jardim Paulistano (Vila Xavier), que, juntamente a um condomínio fechado, se coloca como entorno imediato da Ceagesp, apresenta um predomínio de residências unifamilares térreas.

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A sede possui quatro edifí cios principais. O silo verti cal é composto basicamente de torre de acesso verti cal e 15 cones de armazenamento de grãos com capacidade total de 5 mil t. O silo horizontal é composto por torre de acesso verti cal e dez celas de armazenamento de açúcar que dividem um corpo de secção hexagonal de 100 m de extensão e 23 m de largura, a torre abriga a maior parte da maquinaria e o silo tem capacidade de 20 mil t. O graneleiro é o corpo mais extenso, sua capacidade de 40 mil t é distribuída por 160 m de comprimento divididos em quatro grandes celas enterradas. O armazém convencional tem capacidade de 5,1 mil t. Predomina o uso do concreto armado na construção das unidades com exceção da grande cobertura do graneleiro sustentada por uma série de arcos em treliça metálica. As instalações da Ceagesp em Araraquara ainda contam com uma unidade anexo, um grande armazém com capacidade de 50 mil t, localizado atrás da Estação Ferroviária.

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Dentre essas edifi cações, algumas mereceram o enfoque deste trabalho. Nos prédios cuja forma e espacialidade apresentam caráter excepcional, a intenção da conversão do programa dessas instalações de desenho específi co mostrou-se desafi adora. A preocupação com a inserção desses objetos em um contexto urbano futuro conduziu o recorte àquelas construções mais infl uentes na paisagem, seja por se colocarem como marcos verti cais, mas também pela potencialidade de se colocarem em cena com expressividade escultórica. São objetos de intervenção o silo verti cal, o silo horizontal e o graneleiro.

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Um conjunto de referências norteia a ação projetual sobre os objetos recortados e conduzem o modo de inserção de novos elementos. São projetos da parceria entre o escritório MMBB com Ângelo Bucci e Paulo Mendes da Rocha. Destacam-se neles algumas característi cas que se procurou manter durante o processo de projeto deste trabalho.

Universo Projetual

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O Centro de Arte Corpo, projeto de 2001 em parceria com Ângelo Bucci para Belo Horizonte, estabelece fl uidez entre os espaços específi cos do programa e às áreas expansivas de modo que se obtenha um lugar de produção e de observação não só do espetáculo pronto, mas também sua feitura.

No projeto de 2005 para o campus da FGV em São Paulo e no projeto de 2005 para a Universidade de Vigo na Espanha, estes em parceria com Paulo Mendes da Rocha, temos uma estrutura que se confi gura como uma nova estrutura matriz para apropriações e instalações futuras, sobrevoando o território, liberando-o para uma reconsti tuição paisagísti ca. No projeto de 1996 para o Sesc Tatuapé em São Paulo é visível também a ideia de rua aérea.

Também em parceria com Paulo Mendes, o Museu do Coches, projeto para Lisboa (2009), e a Escola Parque Arte e Ciência para Santo André (1999) estabelecem uma forte relação entre um percurso de circulação e os espaços de exposição.

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Outra dimensão entre as referências oferece visões mais específi cas sobre um cenário composto por resquícios industriais no contexto de uma reconfi guração paisagísti ca. São imagens de algumas das experiências do Internati onale Bauausstellung (Exposição Internacional de Construção) – IBA Emscher Park. Trata-se de um grande conjunto de ações e projetos ao longo de mais de uma década a parti r de 1989, envolvendo diversos setores da sociedade, com o fi m de reestruturar a anti ga região industrial do Ruhr, na Alemanha. Dentre os projetos, uma intervenção do escritório OMA, em 2006, sobre o complexo Zollverein em Essen.

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O projeto parte da preocupação em organizar as disti ntas edifi cações selecionadas numa estrutura sintéti ca, um novo elemento que se coloque perante as relações formais e programáti cas defi nidas entre os silos como também a amarração com o contexto urbano. Em relação aos objetos ali presentes, intervir não concorrendo com o caráter escultórico de suas formas, incenti vando outro olhar sobre os novos elementos em cena. E, quanto ao território, ancorar uma transposição às barreiras.

Primeiramente, as ações se orientam por eixos gerados por algumas forças. Uma delas é dada pelo alinhamento paralelo entre o silo horizontal (volume com secção hexagonal) e o graneleiro (casca), sendo assim uma orientação predominante. Isso é reforçado pela linearidade das avenidas marginais ao leito ferroviário: Avenida Maria Antonieta Camargo de Oliveira (conhecida como Via Expressa) e Avenida Orla Ferroviária (a ser construída por determinação do Plano Diretor). Por sua vez, um eixo perpendicular conectando a Vila Xavier com a Fonte, permite a transposição sobre as avenidas e os desníveis gerados pela instalação das linhas férreas.

Proposta

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elementos atuais

elementos suprimidos elementos inseridos

eixos de estruturação

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Esse eixo se consti tui com uma passagem elevada e permite que o passeio público penetre os volumes e amarre conexões ao se desdobrar em três patamares. Parte da Vila Xavier em nível, passa sobre a Avenida Orla Ferroviária e estende-se até o volume do graneleiro como uma praça elevada sobre o parque. Desdobra-se num nível intermediário que se conecta estrategicamente às celas do silo horizontal e se encerra recebendo uma passarela que parte da Fonte sobre a Via Expressa. Este, nível, por sua vez, ati nge o solo do parque através de uma arquibancada voltada para um palco livre, que se comunica com o parque abrindo-se em praça. Dessas ações decorrem operações nos edifí cios pré-existentes ao projeto. Suprime-se toda a casca metálica do graneleiro, exibindo sua repeti ti va estrutura em arcos treliçados, preservando a noção de volume, mas como um grande elemento permeável. No segmento que sofre intersecção com o eixo perpendicular, tem também alguns de seus arcos removidos. A parti r dessa matriz, seguem outros percursos que encaminham a ocupação das demais volumetrias. Sobre base do graneleiro, com seu piso íngreme de secção “W”, percorrem passarelas entre frestas rasgadas nos robustos muros divisores dos grandes comparti mentos. A conexão com o silo horizontal se dá em nível com suas celas suspensas, atravessando uma a uma, ora ocupadas, ora vazias. Algumas de suas faces foram suprimidas para abertura para a paisagem e entrada de luz. Já a conexão com o silo verti cal separa-se do solo do parque por uma rasgadura no solo.

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Um programa fl exível, que se valha das situações criadas, é instalado de modo a amarrar a ocupação dos edifí cios. O teatro aberto, que ocupa um dos comparti mentos do graneleiro é centro das ati vidades, uma vez que seu uso não ocorre somente nos momentos de apresentação, pois se coloca dissolvido no percurso num momento de encontro. Nessa confi guração, um ensaio ou uma apresentação diluem-se no percurso urbano, na transposição instalada nesse polo do parque. Outras adições são implementadas de modo a suportar outros programas. Em algumas das celas do silo horizontal são fi xados estúdios na estrutura existente, para uti lização como salas de ensaio de dança, teatro e circo. Na torre vinculada ao silo, é instalada uma caixa de acesso verti cal, permiti ndo que seu espaço interno seja aproveitado para salas de apoio tais como ofi cinas, professores e corpo administrati vo. Parte da maquinaria existente é manti da de modo a conviver com o programa, mantendo característi cas da ambiência atual. Concentra-se nesse conjunto a Escola Municipal de Artes Cênicas e Corporais. Os cilindros do silo verti cal, por sua vez, são ocupados com piso em diversos níveis, gerando ambientes de pés-direitos amplos e variados. Ali são instaladas salas para ensaio musical, tendo como apoio a torre associada acrescida de caixa de acesso verti cal. Estabelece-se nessa edifi cação a Escola Municipal de Música.

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CORTE GERAL

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Estúdio de ensaio (dança, teatro e circo)

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