The Avenue nº0

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1 O homem na pele de espião DANIEL CRAIG CONTINENTAL GT Dominante, Potente, Inspirado Roteiro Michelin Conheça os restaurantes portugueses com estrelas iPhone ou iPad? Saiba as diferenças

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Edição nº0 da revista The Avenue

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O homem na pele de espião

DANIEL CRAIG

CONTINENTAL GT

Dominante, Potente, Inspirado

Roteiro Michelin

Conheça os restaurantes

portugueses com estrelas

iPhone ou iPad?

Saiba as diferenças

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JOALHERIA

22 A TRO(I)CA

28 EMIGRAÇÃO DOS JOVENS CÉREBROS

48 PERSHING

64 MADE IN PORTUGAL

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DIRECTOR: BRUNO MIGUEL NUNES | EDITORAS: BRUNA BARROS E MARTA BONIFÁCIO | MARKE-TING: CAROLINA ALVES | ARTE E PAGINAÇÃO: DANIELA FARINHA | CONTACTOS/PUBLICIDADE: THE [email protected] – TELF: 00351 - 21 793 71 85 | TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: DIGITAL | EDITOR E PROPRIÉTARIO: ORANGEPOPCORN

66 SEBASTIAN VETTEL

70 IPHONE 5 VS IPAD

72 CHECK IN FOURSQUARE

73 THE IMMORTAL WORLD TOUR

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de homem para homem

editorial

Numa época em que a crise na imprensa é uma realidade, numa época em que a venda de publicidade cai acentuadamente, lançar uma revista é na realidade um desafio ousado. Muitos foram os que ao longo destes meses nos têm perguntado o porquê de num momento como este apresentarmos uma nova publicação. A resposta é simples ou pelo menos é enquadrada nos nossos projectos. Hoje mais do que nunca a falta de tempo para nos mantermos actualizados é um facto. Hoje mais do que nunca a im-prensa está sob suspeita, com conotações de ligações políticas ou económicas. Pretendemos, portanto, que a The Avenue venha quebrar com o espectro de media que existe neste momento, que se posicione e seja aceite pelos leitores como uma revista de conteúdos transversais, que não seja vista pelos Homens como um cliché de “mulheres nuas”, que aposte na qualidade de conte-údos e na qualidade de nos manter informados.

As redes sociais são actualmente uma fonte de informação onde obtemos a maior parte da informação diária, mas será que as redes sociais substituem a informação de que necessitamos? Temos a certeza que são uma forma de nos manter informados, mas sem o aprofundar da informação que necessitamos para nos mantermos mais do que alertas, para nos mantermos conscientes do que se passa. Os smartphones e os tablets tornam-se os principais meios de obtermos informação e a aposta da The Avenue também passa por aí. Não pretendemos ser uma revista de banca de jornais, somos uma revista de assinaturas em formato de papel, mas essencialmente uma revista digital, possível de ler em smartphones, em tablets, à distância de um clique e de um download.

O número zero surge com o objectivo de se realizar o primeiro contacto com os leitores. No dia 21 de Janeiro teremos o número 1 que já funcionará com mais plataformas, em mais meios e que estará disponível para todos. Mensalmente, em qualquer parte de Portugal ou do Mundo, vocês vão ter acesso, em português, ao que consideramos ser o importante para comunicar, sem pressões, sem lobbys, completamente independentes e aventureiros nesta cruzada.

Sejam bem-vindos à Avenida de informação que vos queremos apresentar.

Bruno Miguel Nunes

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de homem para homem

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JÓiaS

>Apesar das diferenças, nos séculos XVI e XVII, homens e mulheres cumpriam uma mesma lei, a da ostentação. Ao guarda-fato masculino eram adicionadas jóias grandes e adornadas, preenchidas de pedras preciosas. Botões, broches, pendentes, fivelas, relógios com correntes, alfinetes de chapéu e brincos ostentavam o vestuário masculino.

Nos séculos seguintes, a sobriedade ditava um vestuário politicamente correto. Se anteriormente a ostentação substituía o bom gosto, nos anos vindouros o sinónimo de elegância era passar-se despercebido.

A música seria a responsável pela mudança. De fato, o aparecimento do hip- hop simbolizou o retorno ao exagero. A filosofia do “bling bling” ditou novos critérios na confecção de jóias masculinas e assim o homem deixava de “desaparecer”, para “reaparecer” sob camadas de jóias.

Hoje, a joalharia masculina adquiriu um novo estatuto, impera agora a lei do “gosto pessoal” no entanto, o caso dos relógios é flagrante. São a peça de joalharia mais apreciada pelos homens. São sinónimo de status social, de poder económico, de ostentação.

MÁSCULO qUE DOMINOU A ERA DA MODERNIDADE.

SINóNIMO DE PODER E ESTATUTO, AS JóIAS MASCULINAS NEM

SEMPRE OBEDECERAM AO CONCEITO DE HOMEM – VIRIL E

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Joalharia

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JÓiaS

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GUERRASIRIA

Politica internacional

Revolução na SíriaUma série de protestos, mobilizados a partir de plataformas medi-áticas, marcou o início daquela que seria uma das maiores revoltas deste século. À conquista de um governo democrático, a oposição rebelou-se contra o poder vigente, seguindo o exemplo de outras re-voltas e manifestações ocorridas no mundo árabe – primavera árabe - enquanto que para o governo os opositores são apenas “terroristas” que pretendem desestabilizar o país. À semelhança de outras mani-festações e protestos, a mobilização da população e da comunidade internacional é feita com o recurso às redes sociais, como o youtube, o facebook e o twitter.

quando, em Março de 2011, catorze estudantes de uma escola local em Deraa no sul da Síria, foram presos e alegadamente torturados por terem escrito nas paredes da instituição o slogan dos levantes revolucionários na Tunísia e no Egito: “As pessoas querem a queda do regime”, desencadeou-se um conflito armado que permanece até aos nossos dias..

Longe da estabilidade, a política nacional do país tem sido alvo de severos golpes e insurgências populares. A institucionalização do go-verno de Hafez Al-Assad, após o golpe de Estado de 1970, colocou a região à mercê de um regime ditatorial e hostil.

Sob a égide de um regime pró socialista, a política externa da Síria de-senrolou-se em torno da defesa do bloco soviético. As guerras contra Israel, o controlo parcial do Líbano e a proteção à OLP (Organização

para a Libertação da Palestina) ilustram uma política “anti-ocidente”, desfavorável aos Estados Unidos da América, em defesa da já extintPor outro lado a Síria enfrenta problemas económicos e sociais res-ponsáveis pelo descontentamento da população: a elevada taxa de desemprego (25%,), a redução de incentivos à agricultura, uma in-dústria pobre e fragilizada e a deterioração do padrão de vida.

A oposição pretende uma verdadeira alteração ao nível das estruturas do poder. Para além de uma liderança mais democrática em defesa dos direitos humanos, a revolta síria visa a alteração da legislação e maior liberdade de imprensa.

É de relembrar que o país se encontra sob estado de emergência desde 1962, uma situação desfavorável a grande parte dos cidadãos sírios, desprovidos de proteção constitucional. A oposição pretende colocar um ponto final nesta situação. A formação do Conselho Na-cional Sírio e do Exército Livre Sírio intensificou o conflito. Protestos e manifestações evoluíram para uma luta armada contra o governo.

Perante a onda de protestos e insurgências levantadas pelo país, o governo de Bashar Al-Assad prometia maior abertura política e a im-plementação de reformas democráticas. O incumprimento das pro-messas políticas restabeleceu o poder da posição, que rapidamente se insurgiu contra o governo.

Em resposta, o presidente sírio enviou tropas do exército às zonas de protesto, dando início à repressão da oposição e à violência física para reprimir os “terroristas responsáveis pela desestabilização no país”.

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Politica internacional Guerra Siria

Número de mortos: mais de 37.000

Número de exilados: mais de 100.000 mil

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Politica internacional

26 de Janeiro de 2011: início dos protestos15 de Março: principia a revolta armada18 e 19 de Março: protestos sem precedentes23 de Agosto de 2011: formação do órgão formal representativo da oposição3 de Outubro de 2012: início dos confrontos fronteiriços entre a Síria e a Turquia

As ações do governo sírio tendem para a contenção da oposição, em detrimento da resolução pacífica do conflito. Com o recurso à vio-lência física, as acções de repressão levaram à morte de centenas de sírios. Militares e soldados que se recusaram a obedecer às orde supressão das manifestações e protestos também foram abatidos.

Bashar Al-Assad dispõe de um exército grande, organizado e encor-pado, com experiência em combate, de armas relativamente atualiza-das. Apesar da elevada taxa de deserções, tanto de políticos ex-alia-dos como de militares, as forças do governo ainda parecem capazes de sustentar a luta.

A segunda guerra mundial alterou a ordem geopolítica do mundo. Um mundo repartido por dois blocos – soviético e ocidental – redefinia as suas fronteiras políticas por zonas de influência. A fidelização a um bloco era sinónimo de oposição ao outro.

Subordinada a uma existência num mundo bipolarizado, a Síria não se manteve imune à influência soviética, o que em última análise teve implicações ao nível da política externa e interna de um país que re-cusava a influência ocidental.

O atual conflito reflete o alinhamento soviético, embora a oposição pretenda manter uma política nacional distanciada da influência es-trangeira. Com a queda da União Soviética a Síria permaneceu fiel à Rússia, estabelecendo relações económicas e militares com o país. O alinha-

mento económico e militar com a China assegura a continuidade de uma política “anti-ocidental”, vigente desde a segunda guerra mun-dial.

Para além de um alinhamento ideológico, as relações entre a Síria, a Rússia e a China restabelecerem-se em torno de interesses económi-cos e militares. Durante o governo de Hafez Al-Assad, 25 biliões foram gastos em armas e entregues a Damasco pela Rússia. Em janeiro de 2005, o Kremlin perdoou US$ 9,8 bilhões de uma dívida de US$ 13,4 bilhões que Damasco arrastava desde a era soviética, de forma a cimentar novos acordos militares, desde o fornecimento de armas à atualização de plataformas no serviço sírio.

Recentemente, as vendas de material bélico incluem o sistema de defesa aérea de curto alcance e auto propulsado 96K6 Pantsir-S1E (conhecido como SA-19 Grison pela designação da Organização do Tratado do Atlântico Norte) e o sistema de mísseis de médio alcance Buk-2M Ural (SA-17 Grizzly). Por outro lado os interesses russos no país prendem-se com o estabelecimento de uma base naval no porto sírio de Tartus e possivelmente outro em Latakia.

O fornecimento de armas e material bélico ao governo de Bashar Al--Assad é garantido por russos e chineses. Num mundo bipolar, as potências ocidentais tinham como objetivo refrear a influência oriental sob a Síria, incluindo a mais recente influ-ência da China. Espelho de uma velha oposição, o ocidente organiza--se mais uma vez - semi-clandestinamente – sob o argumento de defesa dos direitos humanos, na luta contra o governo apoiado pelo

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Politica internacional Guerra Siria

O FORNECIMENTO DE ARMAS E MATERIAL BÉLICO AO GOVERNO DE BASHAR AL-ASSAD É GARANTIDO POR RUSSOS E CHINESES.

“novo oriente”. A oposição sustentada pelo ocidente é abastecida de munições, armas e equipamentos. Os rebeldes são “oficial-mente” amparados pelos americanos,que passam a fornecer serviços de informação, de desestabilização das forças governamen-tais, espionagem e imagens de satélite.

De acordo com declarações de François Hollande, presidente da França, o objetivo do conflito visa agora a deposição do pre-sidente Bashar Al-Assad, que estará para breve. David Cameron, Primeiro-ministro britânico afirmou que a nação síria enfrenta uma situação de desespero e que a inércia não é uma opção, declarações suportadas pela presidência do Conselho Europeu, que aconselha a todos os ministros de negócios estrangeiros a explorar as opções necessá-rias ao apoio da oposição.

Até à data, os Estados¬ Membros da União Europeia contribuíram para a ajuda huma-

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nitária com um montante de 27,5 milhões de euros. A UE continua extremamente preocupada com a situação na Síria no plano huma-nitário e nos direitos humanos, principalmente com as violações do direito humanitário internacional e o potencial recurso a armas quí-micas, por parte do governo sírio.Num contexto de guerra civil, onde potências estrangeiras idealmente opostas defendem também forças politicamente opostas, a posição estratégica dos aliados é fulcral para o enclave do conflito. Situada a norte da Síria, a Turquia é um dos ter-ritórios mais estrategicamente bem posicionados para a organização das forças de combate.

A 3 de Outubro de 2012 um projétil de artilharia disparado da Síria causou a morte de cinco e feriu pelo menos 10 cidadãos turcos na cidade fronteiriça de Akçakale, na Província de Sanlıurfa, marcando o início de conflitos fronteiriços entre os dois países. É preciso ainda referir que o posicionamento do governo turco perante o conflito sírio foi determinado em prol da oposição e por conseguinte a favor da queda de Bashar Al-Assad. Por outro lado, Recep Tayyip Erdog an (Primeiro-Ministro da Turquia) acusa a Síria de violar os direitos hu-manos ao atacar civis indefesos, colocando mais uma vez a tão profe-rida questão ocidental da defesa dos direitos humanos.

Após um ataque contra um povoado turco, o governo finalmente apro-vou a realização de operações militares contra a Síria. Num alinha-mento claramente ocidental, a Turquia abastece-se de material bélico proveniente dos Estados Unidos – mísseis, militares e material bélico de defesa.

Bashar al-Assad acusou a Turquia, os Estados Unidos, o qatar, a Ará-bia Saudita e outros países de apoiarem grupos terroristas (referindo--se aos rebeldes sírios) com o fornecimento de armas e dinheiro, as-sim como de interferir em assuntos internos da Síria.

Por sua parte, o governo turco, liderado pelo primeiro-ministro , acu-sou e pediu uma ação rápida da comunidade internacional para con-ter a morte de cidadãos sírios e pediu a Bashar al-Assad que renun-ciasse ao cargo de presidente da Síria.O conflito levou a um bloqueio económico entre os dois países, ata-ques a cidades e confrontos que prefiguram a ameaça de uma possí-vel guerra entre a Síria e Turquia.

SANÇõES

Liga árabe: congelamento de bens e veto a viagens de autoridades sírias, cortes de investimentos e transações comerciais com o país e a suspensão de acordos com o banco central sírio

EUA: sanções seletivas contra altos funcionários sírios, congelamento de bens das autoridades sírias nos Estados Unidos ou em jurisdições americanas. As as sanções têm também como alvo os oficiais irania-nos de alto escalão

Japão: congelamento de ativos de 36 indivíduos e 19 organizações vinculadas ao regime de Damasco. Entre os sancionados estão o go-vernador do Banco Central da Síria, Mayaleh Adib, e 35 ministros, vice-ministros e assessores do Governo de Assad

UE: Os Estados Membros terão de inspecionar as aeronaves e navios que rumem à Síria, desde que tenham motivos razoáveis para crer que na sua carga transportam armas ou equipamento suscetível de ser utilizado para reprimir a populaçãoCongelamento de bens de mais três entidades apoiantes do regime, juntamente com a proibição de viajar de 26 pessoas responsáveis pelos violentos atos de repressão praticados

Politica internacional

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Politica nacional

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PREVISõES

Em resultado de uma avaliação positiva, a troika disponibilizou uma fatia a mais do empréstimo prometido – 4,3 mil milhões de euros ainda dependentes da aprovação oficial do Conselho de Administração do FMI, do Ecofin (reunião de ministros das Finanças da UE) e do Eurogrupo.

Por outro lado prevê-se o aumento da dívi-da pública para 2013, que no ano seguinte segue em rota decrescente.

• Prevê-se uma recessão de 1% na econo-mia nacional

• A taxa de desemprego deverá atingir os 16%

• Entre 2013 e 2014 o governo tenciona criar 50 mil postos de trabalho

Segundo o chefe do executivo, Pedro Pas-sos Coelho, a recessão e o desemprego irão caracterizar a economia do país nos próximos tempos. Os tempos difíceis serão necessários para restaurar a confiança e o crescimento económico.

A TRO(i)CA

Politica nacional tro(i)ca

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Politica nacional

A “Troika” e “Culpa”, ocupam o mesmo es-paço no campo semântico dos portugueses. Ociclo ininterrupto de manifestações sociais que se arrastam pelo país e a cessação cole-tiva da atividade laboral marcam o dia-a-dia dos portugueses, em atos de “rebelião” con-tra os responsáveis pela reestruturação eco-nómica do país: o Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional, a Comissão Europeia e o governo.

A constante desvalorização dos títulos pú-blicos, um setor bancário dependente do financiamento externo, o forte aumento dos spreads públicos e a dependência europeia no acesso a fundos monetários impossibi-

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litou a sustentabilidade orçamental. Com a agravante estrutural de base de uma econo-mia fraca, a assistência económica e finan-ceira assumiu um carácter impreterível na resolução da crise. “Crise”é uma palavra de ordem na agenda social.O pleno emprego, o crescimento sustentá-vel, a restauração da confiança e a estabi-lidade financeira encontram-se à mercê de um grupo, a troika.Um programa de reajuste económico, acor-dado por um período de três anos (2011-2014) coloca à disposição dos portugueses 78 mil milhões de euros para rebalancear a economia, através de reformas económicas que visam a criação da estabilidade.

A sustentabilidade prometida e o rebalance-amento económico interligam-se à questão do défice – preocupação central da troika. Inicialmente acordado o valor de 3% de dé-fice, foi-nos concedida a extensão do prazo para o alcance da meta. Assim, em 2013 a taxa deverá rondar os 5%.Segundo as intenções da troika, 2014 será

o ano limite para o cumprimento da meta, alcançar um défice situado entre 3 e 2,5%.

Contudo, as previsões indicam que três anos após a troika será necessário injetar no mercado português a quantia de 109 mil milhões de euros. Espera-se que um progra-ma de reajuste económico tão restrito res-taure o financiamento nacional. Retirar do Estado as responsabilidades que não lhe cabem, para reduzir a despesa e au-mentar os lucros. Privatizar é vender ativos para enriquecer o Estado e assim o Estado, já enriquecido, liberta-se de obrigações e do poder.

A privatização de 21,35% da EDP resultou num processo concorrido entre o Brasil a China e a Alemanha. E porque a melhor proposta é a vencedora, parte do capital da EDP foi adquirido pela empresa chinesa Three Gorges, no valor de oito mil milhões de euros. Os chineses pretendem criar de uma fábrica de turbinas eólicas em Portu-gal, com exportações no valor de 500 mi-

lhões de euros anuais. A Three Gorges garante um financiamento na ordem dos dois mil milhões de euros à EDP, e manifesta interesse na aquisição de posições em activos eólicos da EDP.

Com a retirada de 30% dos marcos de Lis-boa e 38% no Porto, a queda dos volumes de correio e o preço aquém dos selos, os correios de Portugal enfrentam agora um momento crítico. A privatização é agora uma alternativa viável, encarada com opti-mismo pelo governo.Por outro lado, o reforço dos serviços finan-ceiros e as encomendas do comércio eletró-nico são as novas apostas da rede postal, bem como a entrada no mercado angolano e brasileiro.O concurso público será aberto em 2013.

No âmbito do processo de privatização da ANA, quatro propostas vinculativas prove-nientes de consórcios ou grupos interessa-dos na aquisição do capital social da em-presa gestora do setor aeroportuário, foram

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Politica nacional

apresentadas à Parpública.Entre os candidatos encontram-se os fran-ceses da Vinci, a EAMA, liderada pela argen-tina Corporacion America, o alemão Fraport e o suíço Flughafen Zurich.Esta privatização deverá render aos cofres do Estado 2.500 milhões de euros – o vence-dor terá de pagar à cabeça 800 milhões de euros e mais 400 milhões até agosto.Segundo o presidente da Confederação do Turismo Português, Francisco Calheiros aprivatização da ANA poderá fazer subir as taxas aeroportuárias até 14% em Lisboa e baixá-las 25% na Madeira.A privatização da empresa pública continua a ser alvo de de-bate parlamentar, em discussãoestá a transparência e pertinência do pro-cesso. Contudo, o governo sublinha que serão mantidos os «interesses estratégicos»

de Portugal.Germán Efromovich, empresário brasileiro, concorria sozinho para à compra da compa-nhia aérea nacional.Com a promessa de assumir a dívida da empresa, pela a injecção de um capital de 1,2 mil milhões de euros - dos quais 300 milhões seriam direcionados para o capital social e 20milhões de euros destinados ao Estado - a proposta foi recusada pelo governo, tendo sido contestada pela oposição política e pela Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP, segundo a qual a proposta de Germán Efromovich para a companhia aérea era «uma esmola ao Governo português».De acordo com as declarações dos mem-bros do governo, as negociações para a privatização da companhia aérea serão re-

tomadas “oportunamente”.A privatização de 49% da RTP promete ser um bom negócio para o governo. Certamen-te a aquisição de capitais trará benefícios ao executivo. A questão colocada recairá sobre o serviço público, até que ponto será satis-fatório para a população?Um passo ousado, que promete fazer escor-rer muita tinta. Para já, é preciso decidir osparâmetros da privatização, de acordo com a Constituição da República. Embora o go-verno defenda um processo aberto e trans-parente, a oposição é inabalável ao afirmar que está contra qualquer forma de privati-zação da RTP.

REAJUSTES

Cumprir a meta estabelecida pela troika, ao ritmo desejado, trouxe alguns inconvenien-tes. Uma política de desfavorecimento foi aprovada pelo governo, através do controle da despesa e do aumento da tributação.

• Os dividendos e as mais valias mobiliárias passarão a ser taxadas a 26,5%, em vez dos25% actuais;

• Foi alargada a base de incidência do IRC;

• Aumento do imposto do selo em imóveis de valor igual ou superior a um milhão de euros;

• Aumento do imposto sobre bens de luxo – veículos de alta cilindrada, as embarcações de recreio e as aeronaves de uso particular;

• Redução da Taxa Social Única exigida às empresas e ao aumento das contribuições-dos trabalhadores para a Segurança Social – subida de 7 pontos na taxa paga pelos trabalhadores e uma redução de 5,75% na taxa suportada pelas empresas;

• Aumento da taxa de contribuição para a segurança social dos trabalhadores independentes – de 29,6% para 30,7%;

• Os reformados com pensões acima dos 5030 euros estão sujeitos a uma contribui-ção extraordinária de 25% aplicada ao mon-tante que excede este valor;

• As pensões dos funcionários públicos aci-ma de 1500 euros terão um corte entre 3,5% e10% no próximo ano;

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Sociedade

A falta de emprego e a redução dos benefí-cios são a força motriz que obriga cada vez mais jovens portugueses a abandonarem o país. Num país que foi outrora classificado como analfabeto, cada vez mais jovens re-correm à formação académica, apenas para se depararem com uma crise com ofertas deemprego limitadas.Em tempos difíceis, o estrangeiro oferece melhores condições de vida. Para os que fi-cam, as consequências são desastrosas.

Entre junho de 2011 e junho de 2012, 65 mil jovens portugueses com idades compre-

endidas entre os 24 e 34 anos emigraram para outros países. Mais oportunidades de trabalho motivam uma fuga desenfreada pela valorização profissional.

Segundo dados revelados por estudos rea-lizados em instituições de ensino superior, 69% dos actuaisestudantes têm a intenção de emigrar. Os países europeus são o destino de eleição de muitos destes jovens. No entanto, 45% dos que querem emigrar demonstram vontade de voltar, um dia, a Portugal.A acompanhar a fuga dos cérebros, man-têm-se os números elevados de emigran-

Esta emigração dos cérebros leva a uma quebra de população jovem e adulta o que implica um decréscimo

da populaçãoactiva e da taxa de natalidade, ou seja, o desequilíbrio da estrutura etária.

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tes portugueses com qualificações baixas. Contrariamente ao pensamento geral, estes números continuam a ser superiores, o que não inverte a tendência crescente relativa à saída de jovens de quadros qualificados. 20% (um quinto) dos diplomados em Por-tugal emigraram – isto significa que um em cada dez jovens licenciados abandona o país à procura de um emprego seguro.Constata-se de igual modo que o sexo mas-culino é o mais afectado pelo desemprego em Portugal. A crise e o desemprego que se vivem actu-almente em Portugal são duas razões fortes que levam os jovens a abandonar o seu país.

No entanto, estes não são os principais mo-tivos para a sua emigração.Muitos estudantes ditam o atraso estrutu-ral, a falta de boas oportunidades e a má cultura laborar portuguesa para a sua pro-cura de emprego no estrangeiro. Lá fora encontram um salário mais atrativo, uma cultura de trabalho mais centrada no talento e menos hierárquica, e circunstâncias mais prósperas de aprendizagem. Procuram pro-veito profissional. Acreditam também que ao emigrarem são capazes de uma vida mais digna, com melhores condições.

O governo investe bastante dinheiro para

instruir os jovens e para lhes providenciar um grau de qualificação elevado e, quando esses jovens saem do país, o governo perde o seu investimento. Há também uma perda de capital humano – mão-de-obra qualifica-da – que é vital para o desenvolvimento da sociedade e do país.Esta emigração dos cérebros leva a uma quebra de população jovem e adulta – que engloba as faixas etárias que trabalham e procriam – o que implica um decréscimo da população activa e da taxa de natalidade, ou seja, o desequilíbrio da estrutura etária.A nível social, este envelhecimento demo-gráfico gera inúmeras consequências. A in-

Sociedadetro(i)c emiGração doS JovenS cérebroS a

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Sociedade

capacidade de renovação das gerações leva ao descambar da estrutura da segurança social, colocando em risco os apoios, já es-cassos, a futuros pais e avós. A emigração dos jovens cérebros retira ao Estado a ca-pacidade de retribuir aos cidadãos os des-contos efetuados ao longo da vida – menos jovens, equivale a menos descontos e a um encargo maior por parte daqueles que op-tam por permanecer em território nacional.

Com a presente crise em Portugal, a parti-da das gerações de 80 e 90 conduz a um crescimento mais lento da economia, com menos investimentos financeiros por parte destes potenciais investidores. Na área da

saúde, por exemplo, a saída de médicos e enfermeiros para países mais desenvolvi-dos, penaliza o sistema de saúde nacional, porque gera uma falta de trabalhadores nes-sa área.

Nos países de chegada, os jovens podem ser marginalizados, pelo facto dos habitan-tes desse país não apreciarem imigrantes ou por simplesmente não se adaptarem aos costumes locais e viverem à parte da socie-dade. Há também a possibilidade de serem marginalizados no seu regresso a Portugal por terem partido em primeiro lugar (dupla marginalização). Esta última tornou-se uma característica da sociedade contemporânea.

É necessário melhorar o sistema laboral de Portugal e encontrar incentivos à permanên-cia dos jovens cérebros no país. É imperativo incutir nestes jovens que os benefícios públi-cos são, de certa forma, mais importantes para a sociedade que os benefícios pesso-ais. Com as ofertas certas, os diplomados não sentiriam tanta necessidade de sair.

ENTRE JUNHO DE 2011 E JUNHO DE

2012, 65 MIL JOVENS PORTUGUE-

SES COM IDADES COMPREENDIDAS

ENTRE OS 24 E 34 ANOS EMIGRA-

RAM PARA OUTROS PAíSES. MAIS

OPORTUNIDADES DE TRABALHO

MOTIVAM UMA FUGA DESENFREADA

PELA VALORIzAÇÃO PROFISSIONAL.

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múSica

Onze anos depois do lançamento do seu primeiro álbum “Songs in a Mirror”, a cantora norte-americana Alicia Keys lançou no mês passado o seu quinto álbum de estúdio, intitulado Girl On Fire.

Agora já numa nova fase da vida como mulher e mãe, a talentosa e multifaceta-da cantora de R&B e Soul conta com as colaborações de cantores como Nicki Minaj e Maxwell, e produtores como Babyface, Jeff Bhasaker, Gary Clarck e Jamie XX.

Este CD promete ser um dos melhores da cantora, que afirma ser um álbum sobre encontrar a voz e confiar nos seus instintos e em si mesmo. Este trabalho diverge do seu álbum anterior, The Element of Freedom (2009), pelo seu ambiente sonoro mais vibrante com instrumentos como tambores pe-sados, sons eléctricos, reggae e soul. A cantora refere também que assumiu o controlo sobre o que quer ser e o que quer contar, sendo estas novas canções um mundo novo para ela, onde pode contar o que realmente vê e o que sente. Girl On Fire consquistou até à data críticas em geral favoráveis, recebendo co-mentários sobre a intimidade e subtileza da música, e elogios à sua genialidade. Mereceu ainda o título de melhor álbum de R&B de 2012, por parte da revista Rolling Stone.

Os portugueses já tiveram oportunidade de ver Alicia Keys três vezes: em 2004 no Rock in Rio, em 2008 com a digressão As I am Tour e em 2010 com The Freedom Tour. Keys referiu numa entrevista que gostava de voltar a Portugal, pela gastronomia deliciosa e pela simpatia das pessoas. Um desejo realizado, com regresso marcado para dia 28 de Junho de 2013, no Pavilhão Atlântico de Lisboa, com a digressão deste seu novo álbum Girl on Fire.

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alicia keyS

Depois de Londres, Dublin e Paris, será a vez de Lisboa assistir à

nova tournée de Alicia Keys.

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múSica

O Jazz é apreciado como uma expressão artísti-ca que incorpora muitos outros estilos musicais, como Blues e Folk. Uma das suas principais pecu-liaridades é a capacidade de improvisação, atra-vés dos seus instrumentos característicos, como, como os metais e as palhetas (instrumentos de sopro).Actualmente os grupos de jazz precisam de apoio e oportunidades de exposição para poderem culti-var os gostos das novas audiências e solidificar o prazer dos conhecedores. Se é apreciador do género, no mês de Janeiro realizam-se dois festivais de Jazz, onde vão actuar artistas de renome e novos grupos que se querem apresentar ao público.

Jazz A 9ª edição do NYC Winter JazzFest ocorre já em Janeiro com o intuito de expor jazz de qualidade aos profissionais, aos fãs e aos curiosos. Este evento anual tornou-se num dos mais populares do seu género, com uma deslumbrante variedade de talento.

São duas noites – dias 11 e 12 – que vão ser preenchidas com mais de 70 artistas a atuarem em 6 espaços famosos em Nova Iorque como ponto focal de jazz e música ao vivo:

Le Poisson Rouge, 158 Bleecker Street Sullivan Hall, 214 Sullivan Street

Bitter End, 147 Bleecker Street Zinc Bar, 82 West 3rd Street SubCulture at 45 Bleecker Street Bowery Electric, 327 Bowery Este ano o Winter JazzFest vai juntar uma ampla diversidade de ele-mentos e grupos da comunidade do jazz. O evento garante ser tanto um fórum de descoberta, como um espetáculo inesquecível.

www.winterjazzfest.com

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múSica Jazz loverS

O Winterjazz, também conhecido como Jazz Festival Marni Flagey, vai já na sua 6ª edição. Este festival realiza-se em Bruxelas, na Bélgica, e junta os maiores talentos europeus de jazz num espetáculo imperdí-vel de onze dias. Alguns dos cabeças de cartaz, que vão participar no evento, são Sal la Rocca, Christian Escoudé quartet, Too Noisy Fish, Brussels Philarmonic Orchestra e Mathew Herbert’s Big Band.

Em adição à música, vão se realizar no mesmo espaço sessões de cinema e conferências. Pode-se também encontrar uma área para crianças, com filmes, concertos e workshops apropriados para a sua idade.

Embora os concertos sejam de dia e de noite, há tempo para explorar a cidade e conhecer melhor a capital belga.

www.winterjazz.be

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““

A ideia de falar sobre mim, de me expor dessa maneira pareceu-me, e ainda me parece, estranha (...) sinto que é uma maldição para mim.

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Daniel Wroughton Craig nasceu a 2 de Mar-ço de 1968 em Chester, Reino Unido. Filho de uma professora de arte e de um mari-nheiro mercante, também dono de um pub, desde cedo demonstrou interesse pelas ar-tes cénicas – aos seis anos o futuro Bond já actuava em pequenas produções da escola.

Aos catorze anos, Oliver, Romeu e Julieta e Cinderela integravam um repertório de in-terpretações de clássicos da literatura.Incentivado pela mãe, o interesse pela arte da representação cresceu e nasceu no te-atro Everyman de Liverpool, cidade que o acolheu desde tenra idade. Assim, aos 16 anos Daniel Craig é admitido no National Youth Theatre em Londres, onde trabalhou como empregado de restaurante e funcioná-rio de cozinha, em nome da arte.

Anos mais tarde recebe um diploma da Guil-dhall School of Music and Drama, também frequentada por outros atores de Hollywood como Ewan McGregor e Joseph Fiennes.Conhecido pela sua natureza reservada,

entreviSta

Daniel Craig revela pouco sobre a sua vida pessoal – entre 1992 e 1994 foi casado com a atriz Fiona Loundon, com quem teve uma filha, Ella, 19 anos. Em 2011 casou-sepela segunda vez numa cerimónia privada, com a atriz Rachel Weisz com quem contra-cenou em ‘A Casa dos Sonhos’. Craig revela: “O filme não teve o impacto desejado mas conheci a minha mulher. Foi uma troca jus-ta.”

Carreira pré-007

Daniel Craig é um homem versátil - séries, mini-séries, teatro e cinema, fazem parte de um repertório de interpretações vasto. A sua paixão pela representação transcende o sabor da fama. A determinação e o desejo de ir mais além, precederam uma carreira definida em torno de uma paixão.Poucos são os naturalmente dotados de um talento e providos da força para atender à sua vocação. Daniel Craig é um destes ho-mens.

As prestações do ator em “The Power of One” (filme, 1992) e “Our Friends in the

D

North” (mini-série da BBC2, 1996), vale-ram-lhe um certo reconhecimento, todavia mantinha-se a tão conhecida luta pelo gran-de papel em Hollywood. “Foram tempos horríveis”, assim os recorda David.

O reconhecimento profissional, hoje uma re-alidade inquestionável, não exclui os tempos difíceis atravessados pelo ator. Assim como para outros grandes profissionais da repre-sentação, a fama internacional não chegou sem a participação em pequenas produções e a representação de papéis discretos em projetos pouco conhecidos e pouco acla-mados pela crítica e pelo público. Angels in America (Peça de Tony Kushner), Heartbet (apenas uma participação num episódio da série), Shockers (série televisiva, 1999) ilus-tram os tempos de luta.

O reconhecimento internacional chega na companhia de Angelina Jolie. A partici-pação em “Lara Croft: Tomb Raider”, em 2001, trouxe a fama e estatuto merecidos pelo ator. Nos anos seguintes Daniel Craig foi parte integrante de projetos como “Road to Perdition”, ao lado de Tom Hanks e Paul Newman,“Sword of Honor”, “Sylvia”, “Layer

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Cake”, “Enduring Love” e “Munich”.

A sua prestação em “Layer Cake” recebe imediatamente a atenção dos produtores de James Bond, que vêem no ator a síntese perfeita de Bond. É assim que um ano mais tarde, Pierce Brosnan passa o testemunho de 007 a Daniel Craig, o ator que em 1973, na companhia do seu pai, assiste pela pri-meira vez às aventuras de 007, pela mão de Roger Moore em “Vive e Deixa Morrer”.Em “007 - Casino Royale” (2006), “007- quantum of Solace” (2008) e “007 – Skyfall” (2012) Daniel Craig recebeu lou-vores pela sua prestação, o que se refletiu nos lucros do filme e num aumento salarial substancial.

Aclamado pela crítica, com a personagem de James Bond, Daniel Craig conquista fi-nalmente o louvor do público, o que lhe con-fere um estatuto de celebridade, atraindo as audiências. O início da sua aventura como James Bond marca o começo de uma carrei-ra mais estável, com uma participação em projetos de sucesso – “Cowboys e Aliens”, a “Bússola Dourada”, a “A Casa dos Sonhos”, “Millenium 1 – Os Homens que Odeiam as

Mulheres” A escolha de Daniel Craig para interpretar James Bond gerou controvérsia entre os mais aficionados pela obra, que se queixaram da altura e do cabelo loiro do ator, afirmando que na sua descrição, Flem-ming caracteriza Bond como um homem moreno de cabelo escuro. Não obstante, segundo Debbie McWilliams – directora de casting – Bond tinha de ser pouco conhe-cido, tremendamente bonito, incrivelmente em forma e disponível. Por outras palavras, tinha de ser Daniel Craig.Craig foi o escolhido entre um casting de estrelas - Orlando Bloom, Hugh Grant e Co-lin Firth estavam entre os candidatos - e é hoje o sexto ator a desempenhar o papel de Bond. Inicialmente, Craig recusou o papel, sob o argumento de que não se submeteria às obrigações que advêm de um estilo de vida “Bond”.

Eventualmente aceitou interpretar o agente secreto favorito, ainda que com algumas re-servas. Segundo o ator: “Estava incrivelmen-te relutante de o fazer porque não queria ser atirado aos lobos, mas isto era uma grande oportunidade que me estava a ser ofereci-da e, se eu não o fosse fazer, o que iria eu

fazer?”.O seu primeiro filme como 007 gerou as maiores receitas na história do agente se-creto- 595 milhõesde dólares. Assim, de um salário de 3 milhões de dólares no primei-ro filme, Daniel Craig recebe pelo segundo 7 milhões e pelo mais recente 17.100,000 milhões. É o “Bond” mais bem pago até à data.Daniel Craig foi também o quarto ator a re-presentar o papel de James Bond em mais de dois filmes – os outros três que também o fizeram foram Sean Connery, Roger Moo-re e Pierce Brosnan. Da relevância do papel que interpreta advêm também responsabi-lidades e obrigações. Representar James Bond implica incorporar o estilo de vida do agente secreto, integrando-o no seu quoti-diano.

Discrição e classe são os elementos princi-pais de uma atitude Bond.Num mundo caracterizado pela constante variação de tendências, o estilo intemporal de Bond permanece. Daniel Craig dá vida ao agente secreto, encarnando o porte, a ele-gância e a postura de uma das personagens mais eminentes dos últimos séculos.Ao ator, espera-o uma vida de luxo e osten-tação. Carros, relógios, champanhes incre-mentam um estilo de vida Bond, patente na imagem de Daniel Craig.

Marcas de luxo associam-se ao nome do agente secreto, representadas agora pelo ator – Omega, Martini, mais recentemente a Heineken, Aston Martin, Dom Perrignon e Tom Ford. Em comunhão, estas marcas simbolizam o estilo de vida característico do agente secreto, personificando-o. Assim, James Bond enaltece o luxo e vende tendên-cias. Como exemplo disso, a Omega criou o Seamaster Planet Ocean 600M SKYFALL, um relógio omemorativo da união da marca ao estilo de vida Bond, que o ator usa inclu-sive a trato próprio, popularizando o acessó-rio junto dos seus fãs.

OMEGA Seamaster Planet Ocean 600M SKYFALL

Disponível na Boutique dos Relógios.

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entreviSta

Conhecido pela sua discrição, na vida real o agente secreto é alvo de perseguições constantes. Pouco habituado à fama, Daniel Craig debateu-se com os inconvenientes de uma celebridade de lista A: per-seguições, paparazzi e a invasão de privacidade.Para Daniel, o preço da fama foi caro. Momentos como ir beber copos a mais, nadar nu ou simplesmente relaxar tornaram-se impossíveis para o ator, que descreveu a súbita fama como ‘assustadora’. De re-pente, a representação retirava-lhe algo de precioso: um quotidiano dito ‘normal’.

Daniel Craig anseia pela liberdade que lhe foi retirada ao alcançar um patamar elevado na sua profissão, ou seja, ao representar Bond. “Eu tenho tentado sair disto desde o momento que entrei (...) Mas não me vão deixar ir, e eu concordei em fazer mais dois filmes, mas vamos ver como isso se faz, porque negócios são negócios” refere o ator.

Explica ainda que “A ideia de falar sobre mim, de me expor dessa maneira pareceu-me, e ainda me parece, estranha (...) sinto que é uma maldição para mim”.Daniel Craig é um homem simples, a fama e o estilo de vida Bond não se coadunam com os seus valores. No entanto o amor pela arte de representar permanece vivo. De pés bem assentes na terra, encara a vida com bom humor e descontração.”

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Esta é a linguagem de design do poder. Da Paixão.Da presença. As li-nhas musculares fluidas do Continental GT dizem-lhe que isto é um desa-fio. Ele estimula-o. Ele inspira-o.

Raul Pires, Chefe de design interior

“ “

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VIVO e ENERGÉTICOmotoreS

Continental GT560CV / 412kW @ 6100rpm650Nm / 479 lb-ft @ 1600rpm0-100km/h em 4.8 segundos318km/h

VIVO E ENERGÉTICO

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VIVO e ENERGÉTICO

O poder da liberdade. Como só um verdadeiro Bentley

Grand Tourer pode conceder.

A revelar um mundo maior, que está à espera de ser

descoberto por cavalos britânicos de raça pura capazes

de ir até aos 326km/h. É um coração de 6 litros, 12 ci-

lindros, com bi-turbo ansiando por quilómetros intermi-

náveis. O poder para o mover. Não só de um lugar para

outro, mas de um modo que o faz sentir feliz de estar

vivo. Aproveitando o momento. O poder de decisão. O

Grand Tourer agora com duas

versões: a elegância e o poder simples do Continental

GT e a condução ainda mais potente e desafiante do

Continental GT Speed. Energia arrepiante que pode ser

desencadeada com um simples toque de um botão. O

poder de criação.

VIVO E ENERGÉTICO

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motoreS

Um novo desafio chama a atenção para uma nova prespectiva; a visão de um mundo diferente. Um lugar onde vai descobrir uma experiência de condução totalmente gratificante. Umsenti-mento de poder ilimitado, como nenhum outro. Um património vitorioso de corrida surgindo ao seu redor.

Com tudo à sua disposição para lhe dar total controlo de uma potência fenomenal. Um corpo tenso e rígido criado para originar um desempenho dinâmico. Tração nas quatro rodas. Seis velocidades de transmição. Direcção precisa e responsiva. Uma variedade de sensoresque su-pervisionam todos os aspectos de desempenho, como um condutor realizado a conduzir uma orquestra de classe mundial. Pura harmonia. Com o sistema de “Info-entretenimento” a orien-tar tudo desde o sistema de áudio superior, ao sistema de Bluetooth do telefone e o sistema de navegação por satélite de DVD. Tudo ao seu comando.

DOMINANTE

Continental GT. Agora vê-lo, agora não. Enigmático. Elegante. Requintado em todos os sentidos. Poder incomparável. Estilo sem esforço. Perícia inigualável. Corte impecável. A presença de uma nova lenda.

Moldada por um passado único, mas sempre um passo à frente. Aclamado pelo mundo, ainda assim perseguindo novos horizontes. A liberdade de escapar tudo. A liberdade do seu próprio espaço. Uma experiência como nenhuma outra, preparada para lhe tirar o fôlego.

POTENTE

A inspiração é força vital da Bentley, independentemente de onda possa vir. Desda maneira como o casco do barco toca na água ou os músculos de um atleta tonificado. As elegantes linhas do Continetal R-Type; o antepassado espiritual do Continental GT.

Criado usando algumas das mais avançadas técnologias para automóveis do mundo, o nas-cimento deste Bentley é fundamentalmente uma questão humana. Uma visão moldada por pensamentos, sonhos e carinho. Pelo amor de um alucinante passado. Por um desejo de mol-dar o futuro. Um carro deslumbrante com uma presença inconfundível e classe substimada. Escultural, mas leve. Curvinílio e sinuoso. A sua nova inspiração.

INSPIRADO

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Pershing todayPershing tomorrow

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Pershing todayPershing tomorrow

Desenvolvimento constante, inovação e estilo, característicos dos inconformados. O objetivo é ir mais além, quebrar barreiras.A criatividade expressa-se no movimento, agilidade e velocidade. Uma viagem sem fim À descoberta do futuro.

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motoreS

PERSHING 115

Inovação, Conforto, performance, design e classe – trata-se de uma revolução estilística, criada para maravilhar. Perfil externo dinâmico, disntingue-se pelo refinamento dos seius acabamentos e ea qualiadde dos materiais utilizados.

Objetivo: Luxo e privacidade

Autoria de: Pershing, AYT (Advanced Yacht Technology), R&D Divisão de engenharia do grupo Ferretti

Velocidade maxima: 52 nós

Troféus: ICE Award 2004, Showboats Award, Performance Award 2006, Robb Report Best of the Best Award

PERSHING 92

Explora a modernidade, com o máximo de conforto a bordo, onde interior e exterior mesclam-se formamdo um único espaço. A su-perfície aberta garante um maior contato com o mar.

Objetivo: Familiaridade

Autoria de: Pershing, Fulvio De Simoni, Norberto FerrettiVelocidade maxima: 41 nós

Visa reconfigurar a vida a bordo.

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PerShinG

PERSHING 108

Para lá do presente, o Pershing 108’ permite navegar pelo futuro. A execelência no desempenho é providenciada pela tecnologia inova-dora e pela motorização.

Objetivo: elegância e protagonismo

Autoria de: Pershing com a colaboração de Fulvio De Simoni, AYT (Advanced Yacht Technology) e Grupo Ferretti

Velocidade maxima: 42 nós

Amigo do ambiente, o Pershing 108’ poupa no consumo e no ruído.

PERSHING 82

Reinterpreta o modelo anterior, acrescentando-lhe uma camada de “couro” fornecida pela Poltrona Frau.Mais delgado, permite aos afortunados passageiros chegar às alturas.

Objetivo: Alturas

Autoria de: Pershing, Fulvio De Simoni, AYT (Advanced Yacht Tech-nology) e Grupo Ferretti

Velocidade maxima: 45 nós

Comtemporâneo e inovador.

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motoreS

Um laboratório de design e de novas tecnologias incrementa a produ-ção de interiores. Uma metodologia que reúne engenheiros, designers e artesãos especializados e que pretende proporcionar prazer puro em todas as formas.

Os proprietários têm permissão para acompanhar o processo de produção, a escolha de materiais e a elaboração detalhada dos por-menores. Deste modo, a Pershing visa a concretização de um único objetivo: transformar os sonhos em realidade.

Aqui, talento e espírito de equipa mesclam-se em prol da eficiência e da optimização dos detalhes. Os interiores e a estrutura são tratados em igualdade para providenciar uma experiência única.

Distinto pelo seu simples e elegante contorno - inovação do convés, interiores iluminados - o design visa atingir a perfeição da técnica e da relação com o mar.

Pretende-se recriar o futuro atendendo às necessidades do presente. A tecnologia de ponta permite criar soluções inovadoras, revolucio-nando o espaço a bordo a partir de inovações como a divisória de

vidro retrátil.

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Saborear

roteiro michelin portugAl

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Publicado em 1900 pelos irmãos André e Edouard Michelin – proprietários da compa-nhia de pneus Michelin –, o primeiro guia vermelho continha informações práticas desde a localização de postos de gasolina à troca de pneus, mapas, farmácias e hotéis. Vinte anos após a primeira edição, o “livro vermelho” da boa mesa passa a ser comer-cializado.

Longe do escrutínio público, a impressão e a edição do “livro vermelho” obedece a uma única regra: o secretismo.

Algumas linhas descritivas e símbolos, enri-quecem a linguagem universal dos signos e determinam o estatuto do palato.Estrelas, Garfos e Colheres

Inspectores anónimos e símbolos universais configuram um sistema de avaliação com-plexo e único: uma estrela - “muito boa co-zinha na sua categoria”; duas estrelas – “ex-celente cozinha, vale a pena fazer o desvio” e três estrelas - “cozinha excepcional, vale a viagem”.

Um garfo e uma colher representam a quali-dade e o conforto – zero (garfos e colheres) “restaurante confortável”, cinco “restauran-te de luxo”.

Restaurantes com uma seleção de vinhos, cocktails ou sake (aguardente fermentada a partir do arroz) de interesse são premiados com “uvas”. As “vistas” – magníficas ou in-teressantes estão simbolicamente represen-tadas, a preto ou a vermelho.

Edouard Michelin profetiza: “Este guia nas-ceu com o século e durará enquanto o sécu-lo permanecer”.

Em 2013, onze restaurantes portugueses foram distinguidos pelo guia Michelin. Dois espaços perderam estrela e foi prestigiante-mente somado um novo espaço à lista.

Em seguida, mergulhe os sentidos numa rota de sabores – a rota Michelin Portugal.

P

roteiro michelin

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Saborear

São Gabriel Thai Garden

Para “amantes da cozinha clássica”, sabo-res mediterrânicos são preparados ano São Gabriel, ao gosto de produtos frescos, numa homenagem à tradição e ao requinte. São Gabriel faz jus à atmosfera conserva-dora, num ambiente típico, onde a cultura portuguesa é enaltecida. Jantares privados ou à luz de velas, adequam-se ao ambiente acolhedor.

Chef: Michael GrünbacherMorada: Estrada Vale do Lobo, quinta do Lago, AlmancilContatos: 289 394 521

Henrique LeisGastronomia francesa, fielmente reproduzi-da na costa algarvia, onde cada prato obe-dece aos padrões de excelência e rigor cara-terísticos de Henrique Leis. Num ambiente íntimo e acolhedor somos transportados para Paris, ao sabor de um menu artístico e inovador. Desafiar o palato é a palavra de ordem.

Chef: Henrique LeisMorada: Estrada Vale Formoso, AlmancilContatos: 289 393 438

Il Gallo d’Oro

Num ambiente de requinte e elegância, este restaurante convida à degustação de sabo-res Gourmet. Gastronomia articulada entre sabores me-diterrânicos e ibéricos, onde os produtos frescos da ilha da Madeira conferem um ver-dadeiro prazer gourmet. Gravata ou casaco são obrigatórios.Chef: Benoît SinthonMorada: Estrada Monumental 147, FunchalContactos: 291 707 700

Largo do Paço

À degustação ou à La Carte, sabores regio-nais “confeccionam” uma ementa de pratos típicos e doces conventuais. Numa alegoria ao passado, o Largo do Paço exalta ao ver-dadeiro requinte, num festim de sentidos e conjugações gastronómicas à-vant-garde.

Chef: Vítor MatosMorada: Largo do Paço, 6 – Casa da Calça-da Cepelos, Amarante 4600-017

Contatos: 255 410 830

Fortaleza do Guincho

Inaugurado em 1998, a Fortaleza privilegia a “aliança franco-portuguesa”. Produtos nacionais trabalhados ao rigor da haute cuisine francesa, mesclam-se numa relação onde qualidade e técnica se reno-vam mutuamente.

Chefe: Antoine Westermann

Morada: Estrada do Guincho, CascaisContatos: 214 870 491

The Yeatman

Para enófilos e amantes da boa mesa, “The Yeatman” coloca à disposição uma alarga-da seleção de vinhos, complementada pela deslumbrante paisagem do Douro. Um jogo gastronómico de sentidos, onde a visão e o palato se deixam deliciar pelas “obras-pri-mas” degustativas do chef.

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Chefe: Ricardo CostaMorada: Rua Choupelo, Santa Marinha Vila Nova de GaiaContatos: 220 133 100

Feitoria

Espelho de um mundo cosmopolita e multi-cultural, reflete a aposta no encontro de cul-turas, onde a gastronomia nacional deixa-se fundir nas tendências culinárias interna-

cionais. Sofisticação e conforto cruzam-se numa experiência gastronómica única, que antes de tudo remete para os “Descobri-mentos”. Recomendado para enófilos.

Chefe: José CordeiroMorada: Doca do Bom Sucesso Altis Belém Hotel & Spa, LisboaContacto: 210 400 200

Restaurante Belcanto

Sitiuado no coração de Lisboa desde 1958, junto à casa onde nasceu Fernando Pessoa, alberga a inovação, num espaço de classe e seleção que reúne a elite lisboeta, para jan-tar, habitualmente depois da ópera.

Chefe: José AvillezMorada: Largo de São Carlos 10, LisboaContatos: 213 420 607

Willie’s

Discrição e bom gosto, nada de exageros futuristas! Reservado a jantares, Willie’s dedica-se à confeção de boa comida - simples e saboro-sa. Elegante e discreto, propicia momentos de maior privacidade.

Chef: Wilhelm WurgerMorada: Rua do Brasil 2, Vilamoura, quar-teiraContatos: 289 380 849

Vila JoyaEspaço de luxo e requinte, mas também de criatividade e imaginação. Aqui os menus variam diariamente, consoante o humor do chef. Anualmente, o Vila Joya organiza o maior evento gastronómico de Portugal (ponto de encontro dos melhores chef’s mundiais),propiciando uma experiência gastronómica única.

Chef: Dieter KoschinaMorada: Estrada da Galé, AlbufeiraContatos: 289 591 795

Ocean

Reservado a jantares num espaço reduzido, que confere discrição e exclusividade. Serve vinho, à conjugação de uma ementa gour-met elaborada semanalmente e um serviço de alto nível. Ao preço da exclusividade, re-quer reserva.

Chef: Hans NeunerMorada: Alporcinhos Vila Vita Parc Resort, LagoaContatos: 282 310 200

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saint-tropezum destino de sonho

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Encarado como um destino de sonho de muitas pessoas, Saint-Tropez

é o destino ideal para as férias de verão. A comunidade francesa, que

é hoje em dia conhecida como um dos locais de férias predilectos das

celebridades, está localizada na região de Prevence-Alpes-Côte d’Azur

(Costa Azul), no departamento de Var, a sudeste de França.

saint-tropezum destino de sonho

Saint troPez

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turiSmo

A vila, na altura chamada de Heraclea-Cac-calicraI, foi fundada pelo povo Ligúria, sendo posteriormente conquistada pelos Etruscos e, mais tarde, pelos Romanos. O seu nome actual honra um mártir da aldeia. Conta a lenda que um oficial romano, Saint Torpes, foi decapitado em Pisa, no reinado de Nero, e que o seu corpo foi colocado num barco com um galo e um cão para se alimentarem dos seus restos.

Contudo, quando o barco aportou na aldeia actualmente chamada de Saint Tropez, o corpo estava ainda intacto, o que foi tomado pelos aldeões como um sinal, e os motivou a adoptarem o oficial como o seu padroei-ro. Honraram-no dando o nome de Ecclesia Santi Torpetis à sua aldeia, que só mais tar-de, depois da revolução, mudou o seu nome para o que perdura até hoje – Saint-Tropez.

Saint-Tropez está rodeado de muralhas, que incorporam duas torres: Tour Guillaume e Tour du Portalet.Juntamente com a cidadela, construída no século XVI, estas torres funcionavam como defesas da cidade, impedindo muitas inva-sões marítimas. No antigo porto, na entrada da cidade, foi instaurada em 1866 a estátua

de Pierre-André de Suffren, vice-almirante da França e comandante-chefe das forças. A estátua foi fundida em bronze a partir de pe-ças de artilharia apreendidas aos inimigos.

A economia da comuna foi sempre muito in-fluenciada pelos estaleiros. No entanto, nas últimas décadas, passou a depender quase exclusivamente do turismo.Durante séculos, Saint-Tropez permaneceu uma pequena aldeia escondida que atraía apenas alguns pintores e escritores. Nos anos 20 a aldeia começou a atrair pessoas do mundo da moda, como Coco Channel ou Elsa Shiaparelli, mas foi em 1956 com o fil-me Et Dieu Créa la Femme e a atriz Brigitte Bardot, que a cidade de Saint Tropez se tor-nou mundialmente famosa.

Hoje é o ponto de encontro de moda, artes e celebridades. São inúmeros os “ricos e famosos” que escolhem esta vila como des-tino das suas férias: desde os membros da banda Pink Floyd, à herdeira milionária Pa-ris Hilton ou até mesmo à cantora Beyoncé Knowles.

Média de temperaturas em Julho: 27ºC

Moeda: Euro

Linguagem: Francês

Fuso Horário: GMT +1

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O qUE VISITAR?

Saint-Tropez é conhecida pela sua imensa

quantidade de praias. Não se pode ignorar

a costa Baie de Pampelonne, que tem uma

vasta área de praias que oferecem desde

motas de água a surf e também mergulho.

No entanto, as praias não são o único lugar

de atracção da região. Porque não passar

na Côte de Provence para uma degustação

de vinhos? Com vinhos altamente aclama-

dos, muitas destas vinhas oferecem ses-

sões de degustação e possuem uma loja

com os seus produtos.

La Maison des Papillons (A casa das Borbo-

letas) faz já parte da cultura de Saint-Tropez

e é um ponto obrigatório de paragem. Esta

casa-museu tem uma incomparável colec-

ção de mais de 35.000 borboletas, incluin-

do algumas espécies em extinção.

Saint troPez

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Onde ficar?

Para passar uns óptimos dias nesta comuna francesa, o Pavillon de Pampelonne oferece--lhe um espaço paradisíaco perto das praias de Pampelonne e a 4 km de Saint-Tropez. Com uma piscina espetacular, jardins mag-níficos e uma localização privilegiada, este hotel é o local ideal para se hospedar.

Outra hipótese de alojamento é o hotel de 5 estrelas Chateau de La Messardière, que lhe propõe o lugar perfeito para relaxar. Dis-põe de uma vista inesquecível, um óptimo serviço e um ambiente calmo. É um luxuoso hotel com tudo para aproveitar uma estadia especial.

Onde comer?

Nada melhor no verão que marisco. Le Gi-relier [6] dedica-se a conceber fantástica comida numa atmosfera de prestígio e uma

decoração agradável. A sua cozinha caracte-rística francesa repleta de criatividade valeu--lhe dois garfos no guia Michelin.Para quem prefere carne ou tapas, propo-mos o restaurante Bistro Canaille [7]. Pratos originais e deliciosos, carregados de novos conceitos e sabores. Destaca-se como um espaço descontraído, com funcionários atenciosos e para passar uma refeição agra-dável.

Onde sair?

Conhecida como a mais prestigiada disco-teca de Saint-Tropez desde há 40 anos, Les Caves du Roy recebe celebridades regular-mente. A decoração inclui paredes de espe-lhos e palmeiras elétricas, e a

música varia entre o house e o hip-hop. As pessoas ficam horas à espera para entrar, mas vale a pena.

Para passear pela região estão disponíveis

mini-autocarros, scooters, bicicletas, táxis

e carros para alugar. Também é possível

viajar de barco ou helicóptero.

Também repleta de celebridades, a VIP ROOM [9] apresenta um ambiente mais so-fisticado econfortável. Nesta discoteca de entrada grá-tis vive-se uma experiência musical desde os anos 70 até aos

últimos hits. É igualmente difícil de entrar, mas isso só a torna mais exclusiva.

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moda

O calçado português é um dos produtos mais valorizados e procurados no estrangei-ro. A sua qualidade e design são reconhe-cidos mundialmente. Na primeira metade deste ano foram exportados 32 (trinta e dois) milhões de pares de sapatos, mais de 95% da produção total nacional.

Numa altura de recessão e retracção do mercado nacional, os empresários portu-gueses apostam cada vez mais no mercado estrangeiro, exportando para mais de 132 países espalhados pelos 5 continentes.

A constante inovação no uso dos materiais, a incorporação das tendências mais recen-tes da moda e a criatividade no design são as características que permitem ao calçado português ser reconhecido e premiado em diversas feiras da especialidade, tanto na-cionais como internacionais.

O conforto e estilo também contribuem para que a indústria de calçado portuguesa seja a segunda mais cara do mundo, com um custo médio de produção de 25,40€, de acordo com o “World Footwear 2012”.Nesta edição celebramos três designers portugueses internacionalmenteaclamados.

Miguel Vieira

Considerado como um dos mais conceitua-dos designers da moda portuguesa, e com dois Globos de Ouro ganhos, Miguel Vieira apresenta uma coleção de sapatos presti-giada e inovadora.

Foi em 1994 que iniciou esta sua linha con-siderada casual chic e clean. Desde então, atingiu o estatuto de primeiro português a inaugurar um desfile na feira internacional de calçado de Düsseldorf, e já alastrou as

O

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suas lojas para países como Angola, Luxem-burgo e Canadá.

Para o calçado feminino, o designer apos-ta em sapatos clássicos, mas luxusos, com detalhes bem marcados. Já para o público masculino, investe em novas cores e mode-los de sapatos, algo completamente diferen-te que renova o calçado masculino. Sapatos com elegância, charme e glamour é o objec-tivo final de Miguel Vieira.

Carlos Santos

Com sete décadas de história, Carlos Santos Shoes foca a sua atenção nos seus clientes. A sua inspiração baseia-se no estilo e quali-dade de vida daqueles que lhes são fiéis, e na tradição e contemporaneidade.

A sua fábrica usa ainda um sistema de fabri-

co manual (Goodyear Welted), o que resulta numa procura crescente internacional, prin-cipalmente nos mercados norte-americano, japonês e francês.

Carlos Santos é aclamado pelo seu calçado de luxo, clássico e com um look intempo-ral. A empresa deste designer começou há pouco tempo a investir também em calçado feminino.

João Pedro Filipe

Formado em design de moda pelo CITEX, João Pedro Filipe tem vindo a consolidar a sua notoriedade nos últimos anos. Uma das suas grandes oportunidades apareceu quando estagiava em Paris, onde foi selecio-nado para entrar num projecto de design de acessórios e sapatos para a Louis Vuitton. Foi nessa altura que se apaixonou por de-

sign de sapatos.Este ano foi escolhido para representar Por-tugal no British Council’s Young Creative En-trepeneur Fashion, e desenhou sapatos para a linha OTHERNESS Winter 2013 de Maria Gambina.

Mais recentemente optou por criar a sua própria coleção, à qual deu o nome de Se-nhor PRUDÊNCIO, em homenagem ao seu avô, um sapateiro. Com inspiração

em linhas agressivas, alta rentabilidade das máquinas e poemas modernistas de Pes-soa, João Pedro Filipe criou uma linha base-ada nos metais, gráficos e movimentos que apresentou na London Fashion Week.

- COHIBAS – Propõe a oportunidade de se criar o próprio sapato, escolhendo o modelo, a cor e a textura.

- HELSAR – Calçou a mãe e irmã (Pippa) de Kate Middleton no seu casamento com o príncipe William.

- CUBANAS – Vencedora do prémio GAPI no segmento primavera/verão 2013.

- MARISPORT – Especialista em calçado de segurança, ocupacional e casual para homem, senhora e criança.

mADe in portugAlmade in PortuGal

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SEBASTIAN

deSPorto

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S

SEBASTIAN

Vettel dá nomes de mulheres aos seus carros. Ao carro de 2008

deu o nome de Julie e ao de 2009 chamou de Kate.

Sebastian Vettel é um piloto alemão de Fórmula 1, de 25 anos. Atu-almente corre pela equipa austríaca Red Bull, com a qual se tornou tricampeão mundial, vencendo os campeonatos em 2010, 2011 e 2012. Vettel detém inúmeros recordes na Fórmula 1, essencialmente como piloto mais jovem.

A sua carreira começou aos 8 anos de idade, quando competiu e ven-ceu várias provas de kart.Em 2005 fez o seu primeiro teste em Fórmula 1, para a Williams F1 e, no ano seguinte, entrou como 3.º piloto da equipa BMW Sauber, estreando-se na Fórmula 1 como titular em 2007.

Nesse mesmo ano, Vettel mudou para a equipa Toro Rosso, onde con-

VETTEL

SebaStian vettel

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quistou a primeira vitória da sua carreira como piloto de Fórmula 1. Em 2009 começou a trabalhar com a equipa da Red Bull, com a qual ainda hoje se mantém e com a qual partilha os seus contínuos su-cessos.Desde 2010 que Sebastian Vettel muda o design do seu capacete com muita frequência, mesmo durante a temporada. No total, o piloto alemão já contabiliza mais de 50 capacetes.

O logótipo da Red Bull é um símbolo permanente em todos os ca-pacetes. Contudo, o resto do design é sempre diferente. No Grande Prémio da Grã-Bretanha em 2011, por exemplo, o design do capacete

prestou homenagem aos mecânicos da equipa da garagem da Red Bull. Já no Grande Prémio do Canadá, também em 2011, Vettel usou um modelo inspirado na esfera da Feira Mundial de Montreal.

O que poucos sabem é que a razão desta contínua mudança de capa-cete deve-se ao gosto que o piloto e o seu designer têm em conceber ideias e realizar experiências nos capacetes. Para além disso, estes capacetes originais servem como troféus das suas vitórias. Nada como um pouco de criatividade para se distinguir dos colegas e ad-versários.

• Sebastian tem medo de ratos.

• É uma pessoa supersticiosa. Já referiu numa entrevista que tem de atravessar a rua se vir um gato preto à sua frente.

• O seu pai deu-lhe um Glücksschwein mit Pfennig (porco da sorte com uma moeda) depois de sofrer um acidente nos karts, que ainda hoje leva para as corridas como amuleto da sorte.

• Desde a sua estreia na Fórmula 1, Sebastian leva no bolso uma mo-eda de um cêntimo, que encontrou nas ruas durante o Grande Prémio dos EUA em 2007, durante os fins-de- semana de corrida.

• Não tem “manager”, pois acredita que ainda não encontrou a pes-soa certa para o trabalho e não quer contratar ninguém até ter 100% de certeza que é de confiança.

• Em 2006, Sebastian quebrou um novo recorde quando recebeu a multa mais rápida da Fórmula 1, apenas 9 segundos depois do início da prova.

• Geralmente a equipa fica com o troféu da vitória, e dá uma réplica ao piloto, mas a Toro Rosso deixou Sebastian ficar com o troféu da sua primeira vitória.

• Ao correr no treino de sexta-feira para o Grande Prémio da Turquia 2006, tornou-se o piloto mais jovem de Fórmula 1 a participar na reunião do Grande Prémio, aos 19 anos e 53 dias.

• Vettel sofreu um acidente em 2006, onde cortou o seu dedo quase completamente. Era esperado que ficasse fora da corrida por várias semanas, mas surpreendeu toda a gente ao competir em Zandvoort no fim-de-semana seguinte, acabando em 6º lugar.

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GadGetS

Para quem está indeciso entre o iPhone e o iPad, ou mesmo para quem tem o iPhone e não sabe se deve comprar o iPad, segue uma comparação entre estes dois equipa-mentos digitais, que o poderá ajudar na hora da decisão.

Apesar de haver a concepção de que o iPad é um iPhone de maiores dimensões, o facto é que estes dois aparelhos divergem muito em relação ao seu software, hardware e mesmo nas funções de cada um. Contudo, ambos partilham de algumas funções base: jogos, vídeos, música, internet e e-mail.

Como decidir então qual comprar? A respos-ta depende da utilização que se queira dar ao dispositivo.

Custo

O iPad é um investimento muito maior. Não só o próprio equipamento é mais caro, como é necessário gastar uma grande quan-tidade de dinheiro no seu conteúdo – tanto as aplicações como os e-Books são mais caros que no iPhone. Além disso, o seu ecrã é bastante sensível e a parte de trás risca muito facilmente, pelo que é indispensável comprar uma capa que proteja o seu iPad.

App’s

Devido à sua maior tela, apesar dos dois aparelhos partilharem das principais apli-cações base, no iPad pode usufruir de apli-cações optimizadas. Por exemplo, a galeria

P

iPhone 5

Altura: 123,8 mm

Largura: 58,6 mm

Profundidade: 7,6 mm

Peso: 112 gramas

Ecrã Retina de 4 polegadas

Resolução 1136 x 640

326 ppi

Wi-Fi (802.11a/b/g/n; 802.11n a 2,4 GHz e 5 GHz)

Bluetooth 4.0

Cartão: Nano-SIM

Câmara: 8 Megapixéis | Fotografias de 1,2 MP e Vídeo 720p HD

Autonomia da bateria: até 225 horas em espera

Capacidade: 16 GB | 32G | 64G

iphone vs ipad – É necessário ter os dois?

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tem um layout mais espaçoso, com mais pastas à vista e a maneira de ver os contac-tos parece-se com uma agenda telefónica. O iPad tem também uma maior e melhor rede de aplicações.

Qualidade

A qualidade da imagem é superior no iPad, com o seu visor de 9,7 polegadas. Vídeos, jogos e mesmo navegar na internet torna--se uma experiência mais agradável. Apesar do iPhone ser um bom equipamento para navegar na internet, no iPad encontra a van-tagem de poder ver a página inteira na tela, com boa qualidade. O tablet da Apple ofe-rece ainda uma melhor qualidade de som.

Dimensões

As diferenças de dimensões entre os dois equipamentos são visíveis a olho nu. Mas o que é que isso implica no dia-a-dia? O iPho-ne é plenamente transportável num bolso, enquanto que é mais complicado andar com um dispositivo de 24.1x18.5 cm, de 650g para todo o lado.

Assim, para quem pretende um aparelho com ênfase nas chamadas telefónicas emensagens de texto, o iPhone será o ideal. Apesar de não ser o seu principal objectivo, este smartphone foi concebido também para programas e jogos e tem como prin-cipal vantagem o facto de ser mais prático

de transportar.O iPad é uma melhor escolha para aqueles que vão utilizar mais o aparelho para vídeos, jogos ou mesmo enviar e-mails. É um inves-timento superior e o seu tamanho não é tão prático, mas o iPad vem com um ecrã maior e também uma melhor lista de programasdisponíveis (apesar de mais caros de adqui-rir).Em qualquer dos casos, a Apple é um mun-do próprio, englobando um conjunto de pro-dutos e programas que a tornam autónoma. A partir do momento que se adquire um produto da Apple, entra-se no seu mundo e fica-se dependente dos seus outros pro-dutos.

iPad 3

Altura: 241,2 mm

Largura: 185,7 mm

Profundidade: 9,4 mm

Peso (Wi-Fi): 652 g | Peso (Wi-Fi + Cellular): 662 g

Ecrã Multi-Touch de 9,7 polegadas (diagonal) com retroilumi-nação LED e tecnologia IPS

Resolução de 2048 por 1536 a 264 pixéis por polegada (ppp)

Wi-Fi (802.11a/b/g/n; 802.11n a 2,4 GHz e 5 GHz)

Bluetooth 4.0

Cartão: Micro-SIM

Câmara FaceTime: Fotografias de 1,2 MP e Vídeo 720p HD

Câmara iSight: Fotografias de 5 MP e vídeo 1080p HD

Autonomia da bateria: até 10 horas em navegação na internet, reprodução de vídeo ou música

Capacidade: 16 GB | 32G | 64G

iphone vs ipad – É necessário ter os dois?

iPhone vS iPad

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aPP’S

check in ?

Um conceito interessante para uma rede social resultou numa aplicação para o te-lemóvel e website que permite aos utiliza-dores guardar, partilhar e comentar a sua localização.Criada em Nova Iorque, em Março de 2009, esta aplicação tornou-se bastante popular, com mais de 20 milhões de utilizadores por todo o mundo.

Como funciona:

Registe-se no site e, através de um equi-pamento de GPS, a aplicação vai buscar a sua localização. Depois é só partilhar o lo-cal onde se encontra (fazendo o check-in) e deixar uma dica (a sua opinião) para os seus amigos e outros utilizadores. Ou pode

também procurar pelo local que deseja, como por exemplo, um restaurante perto de si. A FourSquare vai dar-lhe recomendações personalizadas, baseadas no seu histórico e no dos seus amigos ou pessoas com gostos parecidos. quantos mais sítios visitar, mais pontos ganha. Este sistema de pontos per-mite-lhe ganhar medalhas e o título de “pre-sidente” de um local onde seja o utilizador com o maior número de check-ins.

A FourSquare tem também uma plataforma para empresas – Merchand Platform – com vantagens como a criação de um check-in da sua empresa, se ainda não houver; envio de actualizações aos utilizadores que fize-ram check-in na sua empresa, assim como oacesso às estatísticas destes clientes e ain-

da a possibilidade de fazer promoções para os utilizadores da FourSquare (como por exemplo, no primeiro check-in recebem um café grátis).Esteja onde estiver, esta aplicação oferece--lhe a oportunidade de procurar locais, ver as opiniões dos outros utilizadores e parti-lhar a sua própria experiência nesse local.

http://foursquare.com

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noite

“The Immortal” presta home-nagem ao rei da pop – Micha-el Jackson – num espectáculo que reúne a criatividade e ma-gia da prestigiada companhia circense, ao estilo único e in-confundível do rei.Escrito e dirigido por Jamie King, inclui 50 dançarinos in-ternacionais, músicos e acro-batas.

Trata-se de uma fusão fascinan-te de recursos visuais, dança, música e fantasia que mergu-

lha o público no mundo cria-tivo de Michael. The Immortal World Tour revoluciona a arte diante dos olhos do público.

Destinado a fãs ao longo da vida, bem como aqueles que experimentam o génio criativo de Michael pela primeira vez, o show captura a essência da alma e a inspiração do rei da pop, celebrando um legado que continua a transcender ge-rações.

O Immortal World Tour recria um reino fantástico onde o pú-blico descobre a inspiração de Michael Jackson e a fonte da sua criatividade. Os segredos do mundo interior do rei do pop são desbloqueados - o seu amor pela música e pela dança é transformado num conto de fadas e magia, um espelho má-gico refletor da beleza frágil da natureza.

Um espectáculo inspirado na música e letra de Michael Jack-son, que traz à vida a força e a

intensidade do rei, a um ritmo alucinante.

Através de performances ines-quecíveis, Michael Jackson The Immortal World Tour, ressalta mensagens globais de amor, paz e união.De 11 a 14 de Abril de 2013 o espectáculo «Michael Jackson THE IMMORTAL World Tour» do Cirque du Soleil vai estar no Pavilhão Atlântico.

the immortAl worlD tour

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noite

Bilhetes:

Disponíveis nos locais habituais

Plateia VIP * 89,00 Euros

Plateia A * 69,00 Euros

Balcão 0 i * 79,00 Euros

Balco 0 ii * 65,00 Euros

Balcão 1 i * 69,00 Euros

Balcão 1 ii * 55,00 Euros

Balcão 2 * 40,00 Euros

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