The Return of Capital Flows to Latin American in the 1990s

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XI ENEP O retorno dos fluxos de capitais à América Latina na década de noventa: uma explicação alternativa à ortodoxia de base novo-clássica Autor: Alessandro Maia Pinheiro

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Article presented at the 11th Meeting of the Brazilian Political Economy Society (2006)

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XI ENEP

• O retorno dos fluxos de capitais à América Latina na década de noventa: uma explicação alternativa à ortodoxia de base novo-clássica

Autor: Alessandro Maia Pinheiro

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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

1. INTRODUÇÃO

2. VISÃO NOVO-CLÁSSICA

3. VISÃO KEYNESIANA

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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1 - INTRODUÇÃO

POLÍTICAS DE LIBERALIZAÇÃO\

DESREG\ ABERTURA FINANCEIRAS

NOVAARQUITETURA

FINANCEIRAMUNDIAL

PAÍSESDESENV.

EMERG.(AL)

RETORNO DOS FLUXOS NA DÉCADA DE NOVENTA

CONTROVÉRSIA SOBRE OS DETERMINANTES DOS FLUXOS

PROBLEMA: como uma corrente ortodoxa, de base novo-clássica, busca explicar tal fenômeno? Do mesmo modo, que tipo de leitura explanatória pode ser realizada por uma vertente heterodoxa, de inspiração

keynesiana? Esta última consegue avançar na elucidação do problema?OBJETIVO: expor uma visão alternativa sobre os determinantes dos movimentos de capitais, em especial

sobre o reingresso destes nos países latino-americanos nos anos noventa.

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VISÃO DOS NOVOS CLÁSSICOS

VISÃO KEYNESIANA

VISÕES

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• HIPÓTESES CENTRAIS:

• Mercados eficientes;

• Expectativas racionais;

• Mercados perfeitos;

• Equilíbrio geral.

ARGUMENTOS SOBRE MOB DE CAPITAIS:

•Eficiência na alocação global de recursos;

•Mobilização de S externa;

•Diversificação dos riscos

•Diminuição dos custos de transação.

CONDICIONANTESDOS FC

As decisões quanto à alocação de recursos seriam guiadas pelos fundamentos, os quais forneceriam os subsídios necessários à avaliação de riscos e retornos.

ÊNFASE NOS FATORES INTERNOS AOS PAÍSES RECEPTORES

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Os determinantes do retorno dos fluxos de capitais voluntários à AL nos anos noventa

Os organismos multilaterais (FMI, Banco Mundial) resgataram a visão novo-clássica, de que investimentos externos são guiados pelos fundamentos, para explicar o retorno dos fluxos de capitais voluntários para a AL no início da

década de noventa

Programas de estabilização nos moldes recomendados pelo FMI, ancorado no

ajuste fiscal e na contenção da demanda agregada, por meio de uma política

monetária restritiva

Reformas liberalizantes: liberalização, desregulamentação e abertura financeira

PRINCIPAIS DETERMINANTES

A redução do risco-país estimulou a aquisição de títulos, via ajuste

internacional de portfólios

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HÍPÓTESES CENTRAIS:

•Mercados ineficientes e imperfeitos;

•Equilíbrios parciais

•Incerteza

•Preferência por liquidez

RESSALVAS ÀMOBILIDADE DE

CAPITAIS:CURTO PRAZISMO/

MIMETISMO

BASE PRECÁRIA P/ ANCORAR

EXPECTATIVAS

PRINCIPAIS CONDICIONANTES DOS

FLUXOS DE CAPITAIS INTERNACIONAIS

Dinâmica do mercado financeiro

Dinâmica dos países centrais

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A explicação para o reingresso de capitais na AL nos anos noventa

Fatores externos:•Retração do crescimento nos países industrializados•Dinâmica do mercado financeiro internacional (fortaleceu o curto prazo)•Queda na rentabilidade financeira nos países centrais – excesso de liquidez•Deflação da riqueza mobiliária e imobiliária (a partir do final de 1989)

FATORES INTERNOS:•Elevação significativa da rentabilidade financeira na AL•Planos de estabilização e políticas liberalizantes•Perspectivas de valorização das taxas de câmbio e manutenção das taxas de juros reais elevadas•Perspectivas de valorização da riqueza (ações depreciadas e governos endividados). A privatizações atraíram investimentos diretos•Securitização de dívidas

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A vertente keynesiana parece realizar uma leitura mais aderente à real dinâmica subjacente aos movimentos de capitais, e permite argüir que os controles sobre os fluxos internacionais se revelam como necessários – contrariamente à orientação ortodoxa - em face da mencionada vulnerabilidade externa das economias latino-americanas, sempre subordinadas às bruscas alterações nas expectativas dos agentes.

Na realidade, os fundamentals não são capazes de garantir fluxos líquidos de capitais, em nível suficiente para assegurar o equilíbrio das contas externas. Na década de noventa, a dinâmica dos países centrais e a própria configuração atual do mercado financeiro representaram os reais determinantes do volume e perfil dos capitais entrantes, respectivamente.

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MUITOOBRIGADO!