Thomas Hobbes Foi Um Importante Teórico Político Do Século XII

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Thomas Hobbes foi um importante teórico político do século XII. Suas teorias analisam a natureza do homem e a necessidade de um governo. Hobbes é o autor da celebre frase “Homo homini lupus”, ou, o homem é o lobo do homem, na qual ele retrata a natureza competitiva do ser humano. Apesar de passar muito tempo em que suas teorias foram escritas, o autor revela-se muito atual quanto a compatibilidade de seus escritos com o nosso cotidiano. O homem, para Hobbes, é naturalmente opaco, belicoso e imutável. Opaco, por não ser possível saber seus desejos e intenções; belicoso porque, temendo que outro homem possa lhe fazer mal, ele tem o desejo de eliminar o outro; é imutável, pois a natureza do homem não é como o desejo, ou seja, passageiro, mas sim perpetua e imutável. Assim sendo, o homem é naturalmente competitivo e não pode viver em uma sociedade pacifica sem um contrato o qual assegure sua vida. Hobbes estabelece essa relação contratual em seu livro Leviatã, em que o “leviatã” é o soberano que estabelece a ordem na sociedade. O contrato tira uma parte da liberdade dos homens e a emprega em um, o soberano, que tem poder sobre a vida e a morte, desde que garanta a paz. Na celebre frase de Hobbes, o lobo, é o impulso dos homens que os impedem de viver em uma sociedade sem ser regida por um poder maior, legitimado pelo medo. A teoria hobbiana, sobre a natureza competitiva, e porque não, egoísta do homem, é comprovada em atos contemporâneos. O Escândalo do Mensalão no Distrito Federal no final de 2009, é um exemplo de como o homem, quando não se sente controlado pelo Estado, age em benefício de si, ignorando uma causa social maior. Os participantes da corrupção, como o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, arrecadavam dinheiro de empresas privadas que prestam serviços para o governo de Brasília. Esse dinheiro era cobrado para que essas empresas tivessem preferência nos serviços prestados. O dinheiro recebido era usado não só para o enriquecimento próprio, mas também para a compra de votos e apoio de deputados e para fortalecer alianças do governo. O desejo que torna o homem corruptível é imutável, e aparece quando o homem se sente livre do Leviatã. Nesse escândalo o sentimento de impunidade motivou o crime.

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Thomas Hobbes foi um importante teórico político do século XII. Suas teorias analisam a natureza do homem e a necessidade de um governo. Hobbes é o autor da celebre frase “Homo homini lupus”, ou, o homem é o lobo do homem, na qual ele retrata a natureza competitiva do ser humano. Apesar de passar muito tempo em que suas teorias foram escritas, o autor revela-se muito atual quanto a compatibilidade de seus escritos com o nosso cotidiano.

O homem, para Hobbes, é naturalmente opaco, belicoso e imutável. Opaco, por não ser possível saber seus desejos e intenções; belicoso porque, temendo que outro homem possa lhe fazer mal, ele tem o desejo de eliminar o outro; é imutável, pois a natureza do homem não é como o desejo, ou seja, passageiro, mas sim perpetua e imutável. Assim sendo, o homem é naturalmente competitivo e não pode viver em uma sociedade pacifica sem um contrato o qual assegure sua vida. Hobbes estabelece essa relação contratual em seu livro Leviatã, em que o “leviatã” é o soberano que estabelece a ordem na sociedade. O contrato tira uma parte da liberdade dos homens e a emprega em um, o soberano, que tem poder sobre a vida e a morte, desde que garanta a paz. Na celebre frase de Hobbes, o lobo, é o impulso dos homens que os impedem de viver em uma sociedade sem ser regida por um poder maior, legitimado pelo medo.

A teoria hobbiana, sobre a natureza competitiva, e porque não, egoísta do homem, é comprovada em atos contemporâneos. O Escândalo do Mensalão no Distrito Federal no final de 2009, é um exemplo de como o homem, quando não se sente controlado pelo Estado, age em benefício de si, ignorando uma causa social maior. Os participantes da corrupção, como o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, arrecadavam dinheiro de empresas privadas que prestam serviços para o governo de Brasília. Esse dinheiro era cobrado para que essas empresas tivessem preferência nos serviços prestados. O dinheiro recebido era usado não só para o enriquecimento próprio, mas também para a compra de votos e apoio de deputados e para fortalecer alianças do governo. O desejo que torna o homem corruptível é imutável, e aparece quando o homem se sente livre do Leviatã. Nesse escândalo o sentimento de impunidade motivou o crime.

José Roberto Arruda, também, é um exemplo da opacidade do homem. Arruda foi eleito em 2006, em primeiro turno, com um pouco mais de 50% dos votos. O eleitorado confiou e foi enganado pelas aparências do candidato, já que ninguém pode saber as verdadeiras intenções de uma pessoa, justamente pelo fato de o homem ser opaco.

A teoria de Hobbes consegue analisar uma sociedade que está quatro séculos a frente de seu tempo. Os escritos revelam a essência humana, que não são aceitos por todos, mas é uma maneira de se pensar e interpretar o mundo.