TI VERDE: GESTAO DO LIXO ELETRONICO
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TI VERDE: GESTÃO DO LIXO ELETRÔNICO
Silvana Vasineski
MBA em Gestão da Tecnologia da Informação
Polo Osasco
Orientador: Prof. Eduardo Mendes de Souza
RESUMO
Atualmente há uma forte discussão sobre o tema sustentabilidade onde a Tecnologia da Informação (TI) possui um papel importante na construção de uma sociedade tecnológica mais sustentável para todos. Uma das principais práticas da TI Verde trata da gestão do lixo eletrônico proveniente de equipamentos eletrônicos, também conhecidos como e-lixo ou REEE-Resíduos Eletro Eletrônicos. Com base nesta problemática, desenvolveu-se a presente pesquisa com o objetivo de conhecer os principais métodos para descarte e reciclagem e o correto destino do e-lixo. Buscou-se falar sucintamente a respeito das leis existentes para regulamentar e punir os responsáveis pela produção de resíduos eletrônicos e através desta pesquisa espera-se esclarecer aos gestores de TI Verde alguns dos problemas, dificuldades e os benefícios da gestão do lixo eletrônico.
Palavras-Chave: TI Verde; Green IT; Sustentabilidade; Práticas Verdes;
Logística Reversa; Descarte Lixo Eletrônico; REEE; Resíduo Eletrônico; E-lixo;
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INTRODUÇÃO
Cada vez mais, diretores e gerentes de TI têm se mostrado preocupados
com o impacto ambiental proporcionado pela TI e diferentes práticas vêm sendo
adotadas pelas organizações de modo a reduzir o desperdício e aumentar a
eficiência dos processos e fenômenos relacionados à operação dos
computadores. Essas práticas são comumente referidas como iniciativas de TI
Verde (LUNARDI, Guilherme, 2013).
O tema abordado nesta pesquisa fala a respeito de uma das principais
preocupações da TI Verde: a gestão do lixo eletrônico.
O lixo eletrônico gerado diariamente no planeta vem crescendo ano após
ano e com isso gerando vários problemas ambientais.
Os equipamentos eletrônicos demoram centenas de anos para se
decompor, eles contém resíduos tóxicos e vários tipos de produtos químicos que
podem contaminar o meio ambiente causando doenças e até a morte de seres
vivos.
Por este motivo o lixo eletrônico precisa ser gerenciado com muita
responsabilidade, de forma adequada e com uma constante preocupação e
consciência com o meio ambiente.
1. O QUE É LIXO ELETRONICO
Lixo Eletrônico é todo resíduo material produzido pelo descarte de
equipamentos eletrônicos (Miguez, Eduardo C., 2016).
Também chamado de resíduo computacional ou resíduo eletrônico, lixo
eletrônico, é conhecido pelo acrônimo de REEE (Resíduo de Equipamentos
Eletrônicos) é um termo utilizado para qualificar equipamentos eletroeletrônicos
descartados ou obsoletos (Wikipedia, 2016).
Os principais exemplos de lixo eletrônico (Wikipedia, 2016), são:
Monitores de Computadores;
Telefones Celulares e baterias;
Peças e Computadores em geral (carcaças, peças, gabinetes,
cabos, etc.);
Televisores;
Câmeras Fotográficas;
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Impressoras;
O uso elevado de equipamentos eletrônicos no mundo moderno gera um
volume e acúmulo deste tipo de lixo e tem se tornado um grande problema
ambiental quando não descartado em locais adequados.
1.1. O LIXO ELETRÔNICO NO BRASIL
Segundo pesquisa realizada em 2011 pela Organização das Nações
Unidas (ONU), por ano, são geradas de 40 a 50 milhões de toneladas de lixo
eletrônico no planeta, onde o Brasil está em primeiro lugar entre os países
emergentes, sendo o país que mais contribuiu para esse volume, produzindo o
equivalente a 500 gramas de lixo eletrônico por pessoa ao ano.
Outro relatório do Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente
(PNUMA) sobre lixo eletrônico divulgado em fevereiro de 2010, explica que o
Brasil é o país emergente que mais toneladas de geladeiras abandona a cada
ano por pessoa e um dos líderes em descartar celulares, TVs e impressoras.
De acordo com a estimativa realizada pela PNUMA, por ano o Brasil
abandona 96,8 mil toneladas métricas de computadores.
Ainda segundo a PNUMA, o Brasil também está na frente quando se trata
de lixo proveniente de celulares, com 2,2 mil toneladas por ano e abaixo apenas
da China. Entre as economias emergentes, o Brasil é ainda o terceiro maior
responsável por lixo de aparelhos de TV, são produzidos 700 gramas por pessoa
ao ano, mesma taxa da China.
2. LEIS E REGULAMENTAÇÕES PARA O LIXO ELETRONICO
“Em função da complexidade e do problema da contaminação, o aumento
considerável da produção, o consumo e consequente o descarte de
eletroeletrônicos, se faz necessária a elaboração de leis mais específicas, que
atualmente estão em vigor em apenas alguns países do mundo” (Wikipedia-
Residuo Eletrônico, 2016).
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2.1. LEGISLAÇÃO PARA O LIXO ELETRONICO – NO
MUNDO
Na União Europeia, em Janeiro de 2003 entrou em vigor
a diretiva 2002/95/CE que regulamenta o tratamento de resíduos de
equipamentos eléctricos e eletrônicos, obrigando (entre outros) os fabricantes a
se responsabilizar por todos os eletrônicos produzidos. Em vigor está também a
diretiva 2002/95/CE (RoHS) que restringe o uso de determinadas substâncias
perigosas em equipamentos eléctricos e electrónicos determinadas substâncias
perigosas em equipamentos eléctricos e electrónicos (Wikipedia-Residuo
Eletrônico, 2016).
Nos Estados Unidos (EUA) a legislação não prevê uma regulamentação
nacional mas sim, soluções em nível estadual. Até 2012, apenas 24 estados
haviam criado suas legislações específicas. Por serem signatários, com
ressalvas, da Convenção da Basiléia que bane a exportação de lixo eletrônico,
os EUA descartam parte substancial (entre 50 e 80%) do seu REEE para países
como China e Índia, além de diversos países africanos, nos quais a ausência de
legislação adequada facilitam a contaminação das pessoas e do meio-ambiente
(Wikipedia-Residuo Eletrônico, 2016).
2.2. LEGISLAÇÃO PARA O LIXO ELETRONICO - NO
BRASIL
No Brasil a principal lei que regulamentou de forma inédita uma Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi a Lei 12.305 sancionada em 2010, que
em conjunto com o Comitê Interministerial da Política Nacional e o Comitê
Orientador para implantação dos Sistemas de Logística Reversa, estabelece
princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão e gerenciamento
dos resíduos sólidos, quais são as responsabilidades dos geradores de resíduos,
quais as responsabilidades do poder público e dos consumidores, bem como os
instrumentos econômicos aplicáveis.
A Lei estabelece uma diferenciação entre resíduo e rejeito num claro
estímulo ao reaproveitamento e reciclagem dos materiais, admitindo a
disposição final apenas dos rejeitos. Inclui entre os instrumentos da Política as
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coletas seletivas, os sistemas de logística reversa, e o incentivo à criação e ao
desenvolvimento de cooperativas e outras formas de associação dos catadores
de materiais recicláveis (Gleysson B. Machado, 2013).
Através da Lei 12.305/2010 é possível estabelecer a responsabilidade
compartilhada dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes,
consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo
de resíduos sólidos pertinentes ao ciclo de vida dos produtos. Ou seja, a Lei visa
melhorar a gestão dos resíduos sólidos com base na divisão das
responsabilidades entre a sociedade, o poder público e a iniciativa privada.
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, todos têm
responsabilidades: o poder público deve apresentar planos para o manejo
correto dos materiais (com adoção de processos participativos na sua
elaboração e adoção de tecnologias apropriadas); às empresas compete o
recolhimento dos produtos após o uso e, à sociedade cabe participar dos
programas de coleta seletiva (acondicionando os resíduos adequadamente e de
forma diferenciada) e incorporar mudanças de hábitos para reduzir o consumo e
a consequente geração.
O Artigo 9º da PNRS diz que na Gestão e Gerenciamento de resíduos
sólidos deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
1. Não geração;
2. Redução;
3. Reutilização;
4. Reciclagem;
5. Tratamento dos resíduos sólidos;
6. Disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
Porém a Lei ainda não define algumas regulamentações tais como:
O que será considerado resíduo eletrônico;
Quais resíduos eletrônicos são tóxicos;
O que pode e o que não pode ser descartado;
O que deve ou não ser reciclado;
O que o consumidor pode ter contato (o que pode ou não abrir);
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O que o poluidor (fornecedor ou consumidor) vai receber de
punição caso não se responsabilize pela remoção dos eletrônicos
do ambiente;
A Lei 12.305/2010 cria a responsabilidade e a obrigação de que todas as
empresas, importadores, consumidores, prefeituras e todo órgão público tenham
a responsabilidade de recolher ou mandar para aterros sanitários os lixos por
eles criados ou utilizados.
Segundo a Confederação Nacional de Municípios a empresa que produz
materiais prejudiciais ao ambiente quando jogados em lugar incorreto poderá
receber penalidades, multas e punições de 5 mil reais á 50 milhões de reais
podendo variar dependendo do prejuízo que causou.
Para a PNRS, o ciclo de vida do produto é também da responsabilidade
do consumidor para o haja o descarte correto.
As empresas que produzem materiais perigosos ao meio ambiente têm a
obrigação de realizar a logística reserva. Além disso, essas empresas devem
declarar dados periodicamente tanto para prefeituras como para a defesa civil e
órgãos responsáveis de fiscalizar esse lixo a respeito do que estão fazendo com
o lixo que não pode ser reciclado.
A logística reversa define que as empresas devem coletar os seus
produtos após serem descartados pelos consumidores. Por exemplo: uma
empresa que fabrica celulares deve se responsabilizar pelo recolhimento dos
aparelhos descartados pelos consumidores. As empresas também devem
divulgar aos consumidores onde descartar o lixo eletrônico para ser devolvido à
empresa através da logística reversa.
A figura abaixo representa a logística reversa desde quando o material
começa a ser fabricado até chegar ao consumidor. No momento em que o
material deixa de ser útil, será feito o desmanche desse material para ser
utilizado como matérias primas-secundárias e produzir novos materiais.
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Figura 1 Esquema da logística reversa. Fonte: Mueller (2012, apud DEMAJOROVIC, 2012).
Ainda no Brasil, no Estado de São Paulo foi promulgada em julho de 2009
a Lei Estadual 13.576 que institui normas e procedimentos para a reciclagem,
gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.
3. GESTÃO DO E-LIXO
À medida que mais equipamentos eletrônicos são produzidos, cada vez
mais o obsoletismo se torna um problema quando o assunto é o seu destino.
As principais práticas pesquisadas para gestão do lixo eletrônico
atualmente são: descarte apropriado e aplicação da logística reversa; e a
reciclagem com reaproveitamento e reutilização de equipamentos;
3.1. DESCARTE APROPRIADO E LOGISTICA REVERSA
Conforme a Lei 12.305/2010 as empresas produtoras de equipamentos
eletrônicos são obrigadas a receber de volta os equipamentos obsoletos dos
consumidores (logística reversa), além de serem responsabilizadas
ambientalmente pelo descarte e reciclagem do lixo eletrônico e seus resíduos
sólidos (PNUMA, 2011).
Os REE (Resíduo de Equipamentos Eletrônicos), se descartados de
forma inadequada, constituem um sério risco para o meio ambiente, pois
possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos,
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como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo, além de outros compostos químicos
como os BFRs (Brominated Flame Retardants). Em contato com o solo, os
metais pesados contaminam o lençol freático; se queimados, os BFRs liberam
toxinas perigosas ao meio ambiente.
Portanto a manipulação e processamento dos REEE de forma incorreta e
desprotegida contaminam os seres humanos que executam estas tarefas e o
meio ambiente à sua volta. Além do contaminar o meio ambiente, estas
substâncias químicas podem provocar doenças graves em pessoas que coletam
produtos em lixões, terrenos baldios ou na rua. Estes equipamentos são
compostos também por grande quantidade de plástico, metais e vidro.
Porém esses locais para descarte ainda são desconhecidos ou
insuficientes para atender a população, que acaba descartando o e-lixo em
qualquer lugar ou junto com o lixo convencional, ficando inadequadamente
espalhado e em contato com o meio ambiente nos aterros sanitários.
3.2. RECICLAGEM, REAPROVEITAMENTO E
REUTILIZAÇÃO
Empresas de tecnologia instaladas no Brasil estão estudando toda a
cadeia produtora existente para criar produtos 100% recicláveis, seja utilizando
materiais reciclados ou materiais de fácil reciclagem (PNUMA, 2011).
Desta forma, será possível criar o que é conhecido como logística reversa,
que é o caminho a seguir para o produto chegar ao consumidor e posteriormente
o caminho adequado para quando for descartado ou tornar-se obsoleto.
O uso elevado de recursos naturais na fabricação de computadores e
equipamentos eletrônicos também deve ser uma preocupação, para então
utilizar-se de produtos reciclados ou de fonte renovável no processo de
produção. Um equipamento eletrônico como computadores modernos combinam
vários elementos químicos, onde muitas peças contêm metais pesados e outras
substâncias tóxicas. Exemplos:
Monitor de vídeo: chumbo, cádmio e outros metais;
Placas de circuito impresso: cromo, níquel, prata, ouro, berílio;
Pilhas e baterias: lítio, manganês, mercúrio, chumbo;
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Para realizar a gestão e reciclagem do e-lixo há vários processos divididos
em etapas que vão desde a coleta, desmontagem, pré-processamento e
processamento (Wikipedia, 2016).
Figura 2 Processo Básico Reciclagem REEE. Fonte: Afonso, Júlio Carlos, 2010
A coleta consiste em receber o e-lixo, seja através de sistemas que
recolhimento direto dos consumidores (coleta residencial e por meio de mutirões)
ou adotando o sistema de eco pontos.
Após coletados, o e-lixo passa por um processo de manufatura reversa,
onde são desmontados e cada material é classificado. Quanto mais separado,
mais valioso se torna.
As substâncias tóxicas devem ser neutralizadas, utilizando-se diversos
processos físico-químicos ou tecnologia apropriada.
Os materiais encontrados no e-lixo que podem ser transformados em
matérias-primas devem ser encaminhados para esse fim: plásticos, ferro,
alumínio, fios, placas, cabos, entre outros. Uma pequena parte desses
equipamentos como monitores CRT, alguns tipos de baterias, lâmpadas de
mercúrio etc. podem apresentar custos elevados para serem descontaminados
o que pode dificultar a sua reciclagem.
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No Brasil, um bom número de empresas de tecnologia adota o
recondicionamento e doação de seus equipamentos a fim de dar um
encaminhamento socioambiental ao seu lixo eletrônico:
A seguradora de saúde Highmark, doa seus computadores a
organizações sem fins lucrativos e a igrejas (HOOVER, 2009).
A Itautec reciclou 460 toneladas de material eletroeletrônico
internamente em 2008. Possui um programa de sustentabilidade
onde faz a recompra de equipamentos para reciclagem, a
eliminação do chumbo na fabricação de equipamentos e melhorias
na cadeia de suprimentos. As ações ambientais incluem também
otimização de estoque para economizar com embalagens
(AFONSO, 2009).
A HP, transforma parte dos seus cartuchos em material reutilizável
e projeta impressoras e scanners para receber a matéria-prima
reciclada – 20% da matéria-prima vem de resíduos do próprio
processo produtivo (AFONSO, 2009).
A Xerox oferece estímulos financeiros para os seus revendedores
recolherem o material. De 60% a 80% dos cartuchos retornam,
sendo descaracterizados no centro industrial da empresa no Rio de
Janeiro, dos quais 89% dos materiais são vendidos; o restante vai
para aterros industriais. Por mês, o centro de reciclagem da Xerox
processa 115 mil toneladas de lixo tecnológico (FERREIRA, 2009).
A Epson disponibiliza mais de 150 pontos autorizados para seus
clientes entregarem cartuchos sem utilização, os quais alimentarão
fornos na indústria cimenteira (FERREIRA, 2009).
A Klabin renova a cada ano 25% do seu parque tecnológico,
doando suas máquinas usadas principalmente às comunidades
dos municípios onde estão instaladas as 17 fábricas da empresa
no país (SPOSITO, 2008).
Instituições de Ensino como a USP oferecem um local para
descarte de equipamentos eletrônicos, onde são reaproveitados e
doados para outras instituições em forma de projetos sociais, ou
simplesmente são separados e encaminhados para reciclagem;
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A prática da reciclagem do e-lixo reduz a contaminação pela
decomposição de metais (principalmente chumbo e cobre) que usualmente são
destinados em aterros sanitários. Atualmente, quase todo o material de
equipamento eletrônico é reciclável, com exceção do vidro de monitores, que
leva chumbo na fabricação. Apenas 2% não é reaproveitado.
Além disso, a reciclagem de lixo eletrônico está movimentando um
mercado muito promissor no Brasil e no mundo. As empresas que “compram” o
e-lixo reutilizam os equipamentos para outros fins como manutenção e
recolocação em outros equipamentos revendendo novamente para o
consumidor.
Há também o interesse pela extração de minerais valiosos como ouro e o
chumbo entre outros minérios que podem ser encontrados facilmente no lixo
eletrônico. No Brasil essa extração é pouco explorada pela falta de tecnologia
apropriada. Por este motivo boa parte do lixo é sucateado e enviado para outros
países da Europa.
No Brasil existem algumas dificuldades no processo de gestão do lixo
eletrônico:
Locais adequados para descarte de lixo eletrônico pelos consumidores;
Seleção e separação adequada do lixo eletrônico pelas empresas de
reciclagem, seja para revenda, extração ou reaproveitamento;
Falta de tecnologia adequada para reaproveitar o e-lixo para outras
finalidades;
Alto custo de gestão do e-lixo (reciclagem, coleta e separação adequada);
Carência de estudos para definição do Ciclo de Vida dos Produtos e a
definição da Logística Reversa;
Definição e Imposição da Logística Reversa em toda cadeia da Gestão
Industrial;
Envolvimento maior da Gestão Publica e Privada;
Um novo comportamento e cultura do lixo eletrônico para a sociedade;
4. MATERIAIS E MÉTODO
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O presente estudo trata de uma pesquisa exploratório-descritivo, para
conhecer as formas de gerenciamento, descarte, e reciclagem do lixo eletrônico
utilizadas na atualidade.
Buscou-se por artigos publicados eletronicamente em sítios brasileiros,
através do site de busca Google, utilizando palavras-chave como: “TI Verde”,
“Green IT”, “práticas verdes”, “sustentabilidade e TI”, “TI sustentável”, “resíduos
eletrônicos”, “descarte do lixo eletrônico”, “e-lixo”, “reciclagem de lixo eletrônico”
entre outros.
Os artigos encontrados foram lidos e analisados de modo a identificar as
formas de gestão do lixo eletrônico especialmente no Brasil, os problemas
causados pelo lixo eletrônico no meio ambiente, os benefícios alcançados pela
gestão e a dificuldade em dar o correto destino ao lixo eletrônico.
5. CONCLUSÕES
Através do presente estudo que as práticas de gestão do e-lixo devem ser
levadas muito a sério por toda a sociedade, pois a quantidade de lixo eletrônico
produzido atualmente alcançou números elevados e preocupantes.
Toda a sociedade precisa estar comprometida quanto à utilização,
reciclagem e descarte dos equipamentos eletrônicos especialmente pelo
impacto ambiental causado pelos mesmos.
Ainda falta nas pessoas um real entendimento dos problemas causados
pelo e-lixo, para então criar em cada o comprometimento para o seu destino
adequado.
O governo precisa incentivar, apoiar e cobrar das empresas produtoras a
responsabilidade pela logística reversa, facilitando o seu descarte e a reciclagem
adequada.
Estudos científicos precisam ser incentivados para que as empresas
criem produtos sustentáveis para a sociedade.
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6. REFERENCIAS
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reciclagem-de-lixo-eletronico,e4397a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD -
Acesso em 22/09/2016
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