TID II - Águas Residuais 2013

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A questão da água residual teve notoriedade a partir de meados do séc. XVIII com a Revolução Industrial. O despejo de dejetos industriais em rios e lagos, trouxe sérias consequências ambientais, aumentando os índices da poluição hídrica.

Mas a preocupação com esse termo, não é recente, ele já foi visto há muito tempo atrás, mais precisamente há 4.000 anos na Índia, foi lá que foi construída a primeira rede de distribuição de água e captação de esgoto de forma eficiente. Grandes tubos feitos de argila levavam as águas residuais e os detritos para canais cobertos que corriam pelas ruas e desembocavam nos campos, adubando e regando as colheitas.

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Na Inglaterra surgiram as primeiras tentativas de medir e caracterizar a poluição, os primeiros regulamentos de proteção aos cursos d’água e os primeiros processos de tratamento. A primeira medida adotada foi a construção de sistemas de esgotos subterrâneos, o que ocorreu pela primeira vez em 1843 em Hamburgo. Cientistas do século XIX concentraram esforços para combater as causas das diferentes doenças surgidas devido à falta de saneamento básico, o que impulsionou o desenvolvimento da microbiologia.

Atualmente um desses tratamentos promissores é feito através de micro-organismos que antes eram usados para fermentar o leite e o vinho, agora são utilizados para despoluir rios e lagos. As chamadas bactérias ácido-laticas são induzidas a trabalharem na produção de subprodutos benéficos que promovem a saúde do meio ambiente. Com esses seres vivos é possível despoluir afluentes e lagos por meio da decomposição de matéria orgânica. Essa tecnologia já é usada em mais de 150 países e tem como maior incentivador o Japão.

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As plantas de tratamento de águas residuais ( P.T.A.R.) mais modernas no Brasil compõem-se de tanques de equalização para homogeneização de PH e temperatura, peneiras para retirada dos sólidos, tanques de coagulação onde à adição de químicos tais como: policloreto de alumínio concentrado, e polímeros para que haja formação flocos que ajudam na decantação dos mesmos, em seguida o efluente passa por um flotador que tem a função de separar a matéria inorgânica e adensa-la em um silo. Após retirada a matéria inorgânica o efluente segue para células de aeração onde as bactérias farão o processo de descontaminação através do consumo da matéria orgânica. Antes de ser lançado ao corpo d’água, o efluente ainda passa pela clarificadora para garantia conforme aos padrões de lançamento. O lodo adensado passa por uma centrifuga desaguadora tornando o solido bastante consistente e encaminhado para aterros sanitário ou pátios de compostagem.

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No que diz respeito ao tratamento de águas residuais, Itabuna no sul da Bahia, ainda se encontra muito aquém do nível no qual deveria estar. Prova disso é a atual situação na qual se encontra o Rio Cachoeira, que corta o município, onde sua alta taxa de contaminação se faz não só pelo despejo direto de esgotos residenciais bem como de esgotos industriais.

Com relação à perda de água tratada, cuja média mundial é de 25%, Itabuna ainda perde 47%, mas, segundo o presidente da Emasa Geraldo Briglia, com a implantação da Unidade de Tratamento de Resíduos (UTR) a perda cairá para 35%. Essa medida resultará também em melhoria da arrecadação, o que vai permitir novos investimentos. As industrias de Itabuna realmente cumprem com todos os padrões de lançamento observados na resolução 357 do CONAMA?

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No contexto da resolução 357 do CONAMA, são poucas as empresas na região que estão de acordo com a mesma, uma vez que isso se reflete na atual situação do Rio Cachoeira. Atualmente em Itabuna apenas uma indústria de processamento lácteo se enquadra nas obrigações, pois possui uma planta de tratamento com o que há de mais moderno em sistemas de tratamento de efluentes não só na região como também no Brasil.

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É de suma importância o tratamento dos resíduos industriais, uma vez que os mesmos são despejados nos rios, na maioria das vezes de forma totalmente incorreta, o que desencadeia muitas consequências, tanto para a vida aquática quanto para o ecossistema, acarretando em grandes perdas para o meio ambiente. Fato esse que se vivencia em Itabuna, com o Rio Cachoeira, onde os índices de contaminação e poluição atualmente se encontram muito altos.

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Este trabalho tem por objetivo comprovar a eficiência do sistema de tratamento de águas residuais da empresa de processamento de laticínios instalada em Itabuna, da qual é detentora de um dos sistemas mais modernos do Brasil.

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• Analisar a água de descarte para o rio proveniente da P.T.A.R. da empresa.

• Verificar se a água residual atende os padrões de lançamento da resolução 357 do CONAMA.