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TIREÓIDETIREÓIDE

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TIREÓIDE

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TIREÓIDETIREÓIDEHISTOLOGIAHISTOLOGIA

• formada por folículos esféricos, revestidos formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas). (células foliculares tireoideanas).

• No interior de cada folículo encontra-se o No interior de cada folículo encontra-se o colóide envolto pelo estroma glandular, colóide envolto pelo estroma glandular, que contém a microvasculatura e as que contém a microvasculatura e as células intersticiais, entre elas, as células células intersticiais, entre elas, as células parafoliculares (células medulares C). parafoliculares (células medulares C).

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O CICLO DO IODOO CICLO DO IODO• Iodo (iodeto): alimentos e da água. Iodo (iodeto): alimentos e da água. • Ingestão (OMS): 150µg/dia. Ingestão (OMS): 150µg/dia. • Ingestão < 50µg/dia: hipotireoidismo e Ingestão < 50µg/dia: hipotireoidismo e

bóciobócio• 500µg de iodeto absorvidos no TGI 500µg de iodeto absorvidos no TGI

115µg/dia (captados pela tireóide)115µg/dia (captados pela tireóide)

parte armazenado na TG do colóide e cerca parte armazenado na TG do colóide e cerca de 75µg/dia liberado nos HTde 75µg/dia liberado nos HT

• Eliminação do I: urina e em menor escala Eliminação do I: urina e em menor escala pelas fezes.pelas fezes.

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SÍNTESE DOS HORMÔNIOS SÍNTESE DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Iodeto Iodeto – captado pela bomba de iodeto-carreador Na/I na captado pela bomba de iodeto-carreador Na/I na

membrana basal da cel tireoideana, gl salivares e membrana basal da cel tireoideana, gl salivares e mucosa gástrica mucosa gástrica

• TPO + sistema de formação do peróxido de TPO + sistema de formação do peróxido de hidrogênio(NADPH oxidase) hidrogênio(NADPH oxidase) – oxidam o Ioxidam o I- - a I orgânico e fazem sua ligação a I orgânico e fazem sua ligação

covalente aos resíduos tirosil da TG covalente aos resíduos tirosil da TG (organificação) formando MIT, DIT, T3 e T4. (organificação) formando MIT, DIT, T3 e T4.

• Hormônios tireoideanosHormônios tireoideanos– sintetizados e armazenados na tireoglobulina sintetizados e armazenados na tireoglobulina

(glicoproteína), a qual é degradada para liberar (glicoproteína), a qual é degradada para liberar os HT na circulação.os HT na circulação.

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ETAPAS DA SÍNTESE E ETAPAS DA SÍNTESE E LIBERAÇÃO DOS HTLIBERAÇÃO DOS HT

Captação do iodetoCaptação do iodeto

Oxidação e organificação do iodetoOxidação e organificação do iodeto (Iodotirosinas -MIT e DIT)(Iodotirosinas -MIT e DIT)

AcoplamentoAcoplamento das iodotirosinasdas iodotirosinas

((Iodotironinas -T3 e T4)Iodotironinas -T3 e T4)

Proteólise da tireoglobulinaProteólise da tireoglobulina ((liberação os HTliberação os HT))

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SÍNTESE DOS HORMÔNIOS SÍNTESE DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• O principal produto da reação de acoplamento O principal produto da reação de acoplamento é a molécula de tiroxina (T4). O T3 representa é a molécula de tiroxina (T4). O T3 representa cerca de 1/5 dos hormônios finais. cerca de 1/5 dos hormônios finais.

• Armazenamento da TireoglobulinaArmazenamento da Tireoglobulina A tireóide armazena nos folículos grande A tireóide armazena nos folículos grande

quantidade de HT, suficiente para suprir as quantidade de HT, suficiente para suprir as necessidades por 2 a 3 meses.necessidades por 2 a 3 meses.

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LIBERAÇÃO DOS HTLIBERAÇÃO DOS HT • A superfície apical das CT emite A superfície apical das CT emite

pseudópodos que englobam pequenas pseudópodos que englobam pequenas porções de colóide que penetram no ápice porções de colóide que penetram no ápice da célula.da célula.

• As vesículas com colóide unem-se aos As vesículas com colóide unem-se aos lisossomas cujas proteinases digerem as lisossomas cujas proteinases digerem as moléculas de TG, liberando T3 e T4moléculas de TG, liberando T3 e T4

• Os HT difundem-se através da camada Os HT difundem-se através da camada basal da CT para o interior dos capilares basal da CT para o interior dos capilares circulantes. circulantes.

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Célula Folicular Tireoideana (a) apical vessel of cell; (e) retículo endosplasmático (d) gotículas de colóide; (v) microvilosidades; (r) ribossomos e retículo endoplasmático (g) Aparelho de Golgi (m) mitochondria; (p) membrana plasmática; (c) células capilares (n) núcleo; (b) membrana basal (o) “poros” nas células endoteliais.

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LIBERAÇÃO DOS HTLIBERAÇÃO DOS HT • Cerca de ¾ da tirosina iodetada na TG Cerca de ¾ da tirosina iodetada na TG

permanece com MIT e DITpermanece com MIT e DIT• MIT e DIT também são liberadas da Tg, MIT e DIT também são liberadas da Tg,

mas não são secretadas no sangue. mas não são secretadas no sangue. • Seu iodo é clivado pela enzima Seu iodo é clivado pela enzima

desiodinasedesiodinase, tornando esse I disponível , tornando esse I disponível para nova formação de HT.para nova formação de HT.

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SECREÇÃO DIÁRIA DOS HTSECREÇÃO DIÁRIA DOS HT • 93% de tiroxina (T4)93% de tiroxina (T4)

• 7% de triiodotironina (T3)7% de triiodotironina (T3)

• Nos poucos dias subseqüentes, cerca Nos poucos dias subseqüentes, cerca da metade do T4 por lenta da metade do T4 por lenta desiodetação é transformado em T3desiodetação é transformado em T3

• Assim, o hormônio finalmente liberado Assim, o hormônio finalmente liberado e utilizado pelos tecidos é ao T3.e utilizado pelos tecidos é ao T3.

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TRANSPORTE DOS HTTRANSPORTE DOS HT HT HT encontram-se ligados às PTNS encontram-se ligados às PTNS

plasmáticas (99.96% do T4 e 99,6% do T3). plasmáticas (99.96% do T4 e 99,6% do T3).

PTNS carreadorasPTNS carreadoras (produzidas no fígado) :(produzidas no fígado) : TBGTBG – globulina ligadora de tiroxina (70%) , – globulina ligadora de tiroxina (70%) , TBPATBPA – pré-albumina ligadora de tiroxina – pré-albumina ligadora de tiroxina (10%) e à (10%) e à albuminaalbumina (15% ). (15% ).

T3 e T4 plasmáticos:T3 e T4 plasmáticos: refletem muito mais a refletem muito mais a fração ligada do que a livre.fração ligada do que a livre.

FFração livreração livre:: é a única metabolicamente é a única metabolicamente ativaativa e regula seus níveis pelo eixo e regula seus níveis pelo eixo hipotálamo-hipofisário.hipotálamo-hipofisário.

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TRANSPORTE DOS HTTRANSPORTE DOS HT Devido à alta afinidade do T4 à TBG, Devido à alta afinidade do T4 à TBG,

metade do T4 no sangue só é liberado metade do T4 no sangue só é liberado para as células a cada 6 dias, enquanto para as células a cada 6 dias, enquanto a metade do T3 é liberada para as a metade do T3 é liberada para as células em cerca de 1 dia.células em cerca de 1 dia.

condições que afetam os níveis condições que afetam os níveis plasmáticos das PTNS carreadoras plasmáticos das PTNS carreadoras podem alterar significativamente os podem alterar significativamente os níveis de T3 e T4 totais. níveis de T3 e T4 totais.

↑↑ TBG TBG ↑↑ as concentrações de HT na as concentrações de HT na forma ligada e reduz, inicialmente, a forma ligada e reduz, inicialmente, a concentração das formas livres.concentração das formas livres.

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TRANSPORTE DOS HTTRANSPORTE DOS HT O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide se O eixo hipotálamo-hipófise-tireóide se

encarrega de manter as formas livres no encarrega de manter as formas livres no valor da normalidade. O resultado deste valor da normalidade. O resultado deste equilíbrio será um equilíbrio será um pronunciado aumento do pronunciado aumento do T4 total sem alterar o T4 livre.T4 total sem alterar o T4 livre.

Ao entrarem na célula tecidual, tanto o T4 Ao entrarem na célula tecidual, tanto o T4 como o T3, ligam-se às proteínas como o T3, ligam-se às proteínas intracelulares (T4 mais fortemente que o T3). intracelulares (T4 mais fortemente que o T3). Ambos os hormônios são novamente Ambos os hormônios são novamente armazenados nas célula-alvo, e utilizados no armazenados nas célula-alvo, e utilizados no decorrer de dias ou semanas.decorrer de dias ou semanas.

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O CICLO DO IODO E A SÍNTESE O CICLO DO IODO E A SÍNTESE HORMONALHORMONAL

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AÇÃO DOS HT( INÍCIO LENTO E DE AÇÃO DOS HT( INÍCIO LENTO E DE LONGA DURAÇÃO)LONGA DURAÇÃO)

Tiroxina (T4)Tiroxina (T4) Injeção de elevadas quantidades de Injeção de elevadas quantidades de

T4 no sangueT4 no sangue Observa-se um longo período de latência Observa-se um longo período de latência

(nenhum efeito em 2 a 3 dias, valor (nenhum efeito em 2 a 3 dias, valor máximo de atividade em 10 a 12 dias e a máximo de atividade em 10 a 12 dias e a partir daí, diminuição do efeito). partir daí, diminuição do efeito).

Sua meia-vida é de cerca de 15 dias e Sua meia-vida é de cerca de 15 dias e parte da atividade persiste (6 parte da atividade persiste (6 semanas a 2 meses).semanas a 2 meses).

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AÇÃO DOS HT (INÍCIO LENTO E AÇÃO DOS HT (INÍCIO LENTO E DE LONGA DURAÇÃO)DE LONGA DURAÇÃO)

Triiodotironina (T3)Triiodotironina (T3) As ações do T3 ocorrem 4 vezes mais As ações do T3 ocorrem 4 vezes mais

rapidamente que o T4. rapidamente que o T4. Período de latência de 6 a 12 horas, Período de latência de 6 a 12 horas,

atividade celular máxima dentro de 2 a 3 atividade celular máxima dentro de 2 a 3 dias.dias.

Liga-se mais avidamente que o T4 às Liga-se mais avidamente que o T4 às células-alvo.células-alvo.

Ação prolongada dos HT (deve-se a sua ligação às Ação prolongada dos HT (deve-se a sua ligação às PTNs plasmáticas e teciduais seguidas por sua PTNs plasmáticas e teciduais seguidas por sua lenta liberação).lenta liberação).

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METABOLISMO DOS HTMETABOLISMO DOS HT • Desiodinase tipo 1(5’desiodinase I)Desiodinase tipo 1(5’desiodinase I)

Presente no fígado, rim e musculatura Presente no fígado, rim e musculatura esqueléticaesquelética

Converte T4 em T3 (substitui o I por H Converte T4 em T3 (substitui o I por H na posição 5’ do anel externo do T4)na posição 5’ do anel externo do T4)

A maioria do T3 circulante (cerca de A maioria do T3 circulante (cerca de 80%) é proveniente da conversão 80%) é proveniente da conversão periférica de T4 em T3.periférica de T4 em T3.

O T3 é o principal responsável pelo O T3 é o principal responsável pelo efeito fisiológico dos HT, por ter uma efeito fisiológico dos HT, por ter uma potência de ação superior à do T4.potência de ação superior à do T4.

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METABOLISMO DOS HTMETABOLISMO DOS HT • Desiodinase tipo 1(5’desiodinase I)Desiodinase tipo 1(5’desiodinase I)

A inibição desta enzima, como ocorre A inibição desta enzima, como ocorre no hipotireoidismo, em qualquer no hipotireoidismo, em qualquer doença grave e pelo uso de algumas doença grave e pelo uso de algumas drogas (GC, PTU, propranolol, drogas (GC, PTU, propranolol, amiodarona, ácido iopanóico, amiodarona, ácido iopanóico, hipodato) causam uma queda hipodato) causam uma queda imediata no nível de T3.imediata no nível de T3.

Hipertireoidismo: esta enzima é Hipertireoidismo: esta enzima é estimulada, explicando os altos níveis estimulada, explicando os altos níveis de T3 nesta síndrome ( em relação aos de T3 nesta síndrome ( em relação aos de T4) de T4)

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Drogas que inibem a Drogas que inibem a Desiodase tipo I (Desiodase tipo I ( T3 e ↑ rT3) T3 e ↑ rT3)

• Inibem a desiodinase Tipo I Inibem a desiodinase Tipo I (( T3 total, ↑ rT3) T3 total, ↑ rT3)• Doença grave (“Síndrome do eutireóideo Doença grave (“Síndrome do eutireóideo

doente)doente)• HipotireoidismoHipotireoidismo• Uso de drogas:Propiltiouracil (PTU), Uso de drogas:Propiltiouracil (PTU),

propranolol, corticóide, amiodarona, propranolol, corticóide, amiodarona, Ipodato, ácido iopanóicoIpodato, ácido iopanóico

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METABOLISMO DOS HTMETABOLISMO DOS HT Nem todo T4 é convertido em T3 !!Nem todo T4 é convertido em T3 !!

35% é convertido em T335% é convertido em T345% é convertido em T3 reverso 45% é convertido em T3 reverso pela desiodinase tipo 3pela desiodinase tipo 3

• Desiodinase tipo 2 (5’-desiodinase II) Desiodinase tipo 2 (5’-desiodinase II) Presente no SNC, hipófise Presente no SNC, hipófise

anterior e tecido adiposo, sendo anterior e tecido adiposo, sendo responsável pela conversão do T4 em responsável pela conversão do T4 em T3 nestes tecidos.T3 nestes tecidos.

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METABOLISMO DOS HTMETABOLISMO DOS HT Desiodinase tipo 3 (5-desiodinase)Desiodinase tipo 3 (5-desiodinase)

Converte T4 em T3 reverso- Converte T4 em T3 reverso- (desiodação do anel interno) (desiodação do anel interno)

O T3 reverso é um composto inativo e O T3 reverso é um composto inativo e é degradado pela desiodinase 1 é degradado pela desiodinase 1 (5’desiodinase) .(5’desiodinase) .

•Atividade dessas enzimasAtividade dessas enzimasControlada por diversos fatores Controlada por diversos fatores (estado nutricional, doenças (estado nutricional, doenças sistêmicas, entre outros).sistêmicas, entre outros).

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METABOLISMO DOS HTMETABOLISMO DOS HT Metabolização hepática dos HTMetabolização hepática dos HT

conjugados com glicuronídeos e conjugados com glicuronídeos e sulfatos, seus metabólitos são sulfatos, seus metabólitos são eliminados, sendo pequena parte eliminados, sendo pequena parte reabsorvida pela circulação entero-reabsorvida pela circulação entero-hepática. hepática.

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VIAS DE METABOLIZAÇÃO DOS VIAS DE METABOLIZAÇÃO DOS HTHT

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Regulação da Síntese e Secreção Regulação da Síntese e Secreção do TSH do TSH

(DA: dopamina; SS: somatostatina; (DA: dopamina; SS: somatostatina; -AD: vias -AD: vias adrenérgicas). adrenérgicas).

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Regulação da Síntese e Secreção Regulação da Síntese e Secreção do TSH do TSH

Outras substância que regulam o TSHOutras substância que regulam o TSH• Aumentam a secreção de TSHAumentam a secreção de TSH

Noradrenalina, serotonina e histaminaNoradrenalina, serotonina e histaminaEstrógenos e andrógenosEstrógenos e andrógenos

• Diminuem a secreção de TSHDiminuem a secreção de TSHGlicocorticóidesGlicocorticóidesExcitação e ansiedade (Excitação e ansiedade ( agudamente a agudamente a

secreção de TSH via estimulação simpática secreção de TSH via estimulação simpática adrenérgica)adrenérgica)

,,

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REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-TIREÓIDEEIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-TIREÓIDE

• núcleos supra-óptico e supra-ventricularnúcleos supra-óptico e supra-ventricular sintetizam e liberam TRH o qual estimula a sintetizam e liberam TRH o qual estimula a síntese e liberação de TSH. síntese e liberação de TSH.

• TSHTSH: glicoproteína composta por 2 : glicoproteína composta por 2 subunidades: alfa e beta. subunidades: alfa e beta.

• A subunidade alfa é comum aos outros A subunidade alfa é comum aos outros hormônios glicoproteicos (LH, FSH, e hCG), hormônios glicoproteicos (LH, FSH, e hCG), enquanto a enquanto a beta é responsável pelo efeito beta é responsável pelo efeito hormonal específico.hormonal específico.

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REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA EIXO HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – TIREÓIDEEIXO HIPOTÁLAMO – HIPÓFISE – TIREÓIDE

• TSHTSH– Ë liberado de forma pulsátil (a cada 2 horas), Ë liberado de forma pulsátil (a cada 2 horas),

com ritmo circadiano e níveis séricos máximos com ritmo circadiano e níveis séricos máximos entre 0h e 4h. Tal pico não se relaciona com o entre 0h e 4h. Tal pico não se relaciona com o sono. O gerador de pulso é o próprio sono. O gerador de pulso é o próprio hipotálamo.hipotálamo.

– O TSH se liga ao seu receptor na membrana da O TSH se liga ao seu receptor na membrana da célula folicular estimulando o sistema Proteína célula folicular estimulando o sistema Proteína G/adenilciclase/ AMPc.G/adenilciclase/ AMPc.

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REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA

• IdadeIdade– Não tem um maior efeito no TSH sérico Não tem um maior efeito no TSH sérico

exceto nas idades extremas exceto nas idades extremas – Existe um marcado aumento no TSH em Existe um marcado aumento no TSH em

neonatos com pico nas 1ª poucas horas neonatos com pico nas 1ª poucas horas após o nascimento, retornando a níveis após o nascimento, retornando a níveis normais em poucos dias normais em poucos dias

– É pensado ser conseqüência de É pensado ser conseqüência de acentuada redução da temperatura acentuada redução da temperatura ambiental ao nascimentoambiental ao nascimento

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REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA REGULAÇÃO DA FUNÇÃO TIREOIDEA

• IdadeIdade– TSH em pacientes aparentemente TSH em pacientes aparentemente

eutiroideos > 70 anos podem estar eutiroideos > 70 anos podem estar algumas vezes reduzidos, embora algumas vezes reduzidos, embora geralmente isto possa indicar um geralmente isto possa indicar um achado patológico de tireotoxicose achado patológico de tireotoxicose endógena ou exógena. endógena ou exógena.

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EFEITOS DO TSH NA TIREÓIDEEFEITOS DO TSH NA TIREÓIDE

• Efeito tróficoEfeito trófico– Promove a hipertrofia das células Promove a hipertrofia das células

foliculares, que se tornam mais cilíndricas foliculares, que se tornam mais cilíndricas e volumosas, bem como um aumento na e volumosas, bem como um aumento na vascularização da glândulavascularização da glândula

• Estímulo à síntese dos hormônios Estímulo à síntese dos hormônios tireoideanostireoideanos– Aumenta a produção do carreador Na/I,Aumenta a produção do carreador Na/I,

de TPO e da tireoglobulinade TPO e da tireoglobulina

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EFEITOS DO TSH NA TIREÓIDEEFEITOS DO TSH NA TIREÓIDE

• Estímulo à liberação do HTEstímulo à liberação do HT– ↑↑ a reabsorção do colóide contendo a a reabsorção do colóide contendo a

tireoglobulina iodada tireoglobulina iodada →→ ↑ ↑ a atividade a atividade lisossômicalisossômica→→ > taxa de hormônio liberado > taxa de hormônio liberado e secretado (T3 e T4).e secretado (T3 e T4).

– T4 nos neurônios hipotalâmicos e nos T4 nos neurônios hipotalâmicos e nos tireotrofos, converte-se em T3, por ação tireotrofos, converte-se em T3, por ação de uma 5’desiodinase tipo 2 . de uma 5’desiodinase tipo 2 .

– O T3 inibe a liberação de TRH e a O T3 inibe a liberação de TRH e a secreção hipofisária de TSH por secreção hipofisária de TSH por retroalimentação negativa. Assim, os HT retroalimentação negativa. Assim, os HT regulam sua própria produção.regulam sua própria produção.

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MECANISMO DE AÇÃO DOS HT

• Mecanismo de ação dos HT dá-se por via receptor nuclear

• HT penetra no citoplasma das células-alvo (por difusão passiva ou por carreadores específicos na membrana plasmática).

• Acredita-se que o T4 seja um pró-hormônio, sendo então convertido em T3-o hormônio ativo.

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MECANISMO DE AÇÃO DOS HT

• Ligação ao Receptor O T3 penetra no núcleo da célula

onde encontra e se liga ao seu receptor específico TR. O complexo T3-TR se liga a uma porção do DNA nuclear, nomeada elemento de resposta ao HT (TRE), promovendo aumento ou diminuição da atividade da RNA polimerase sobre um ou mais genes responsivos.

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MECANISMO DE AÇÃO DOS HT

A interferência sobre a transcrição desses genes acaba por regular a síntese de algumas proteínas que, em última análise, serão as responsáveis pelo efeito hormonal na célula.

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MECANISMO DE AÇÃO DOS HT

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Estimulam a calorigêneseEstimulam a calorigênese o consumo de oxigênio e a produção de o consumo de oxigênio e a produção de

calor em todos os tecidos menos calor em todos os tecidos menos cérebro, baço e testículos.cérebro, baço e testículos.

• Metabolismo dos carboidratosMetabolismo dos carboidratos captação de glicose pelos tecidos captação de glicose pelos tecidos

periféricos, periféricos, glicogenólise, glicogenólise, gliconeogênese e a degradação de gliconeogênese e a degradação de insulinainsulina

• Metabolismo lipídicoMetabolismo lipídico lipólise (inibe a fosfodiesterase, lipólise (inibe a fosfodiesterase,

responsável pela degradação do AMPc, responsável pela degradação do AMPc, ocorrendo maior gasto energético)ocorrendo maior gasto energético)

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Estimulam a síntese e degradação do Estimulam a síntese e degradação do colesterolcolesterol

↑ ↑ a atividade da enzima a atividade da enzima -metilglutaril -metilglutaril Co A-redutase Co A-redutase

↑ ↑ a atividade da 7 a atividade da 7 -hidroxilase que ↑ -hidroxilase que ↑ a degradação do colesterol, via ↑ dos a degradação do colesterol, via ↑ dos receptores de LDL nos hepatócitosreceptores de LDL nos hepatócitosA degradação acaba sobrepondo a A degradação acaba sobrepondo a

síntesesíntese

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Metabolismo protéico Metabolismo protéico ProteóliseProteólise

• Metabolismo Ósseo Metabolismo Ósseo Absorção de cálcio / Absorção de cálcio / a reabsorção a reabsorção

óssea (mobilização de cálcio pelo esqueleto)óssea (mobilização de cálcio pelo esqueleto)• Ação direta no miocárdioAção direta no miocárdio

dos receptores beta adrenérgicos : dos receptores beta adrenérgicos : efeito inotrópico e cronotrópico positivoefeito inotrópico e cronotrópico positivo

débito sistólico e frequência cardíaca.débito sistólico e frequência cardíaca.• VasodilataçãoVasodilatação

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Estímulo do Sistema Nervoso Central Estímulo do Sistema Nervoso Central (SNC)(SNC)

Rapidez de raciocínio e maior capacidade Rapidez de raciocínio e maior capacidade de concentraçãode concentração

• Atividade neuromuscularAtividade neuromuscularEstimula reflexos tendinosos e a Estimula reflexos tendinosos e a

capacidade de contração muscular capacidade de contração muscular (receptores beta na musculatura (receptores beta na musculatura esquelética)esquelética)

• Aumenta a sensibilidade da reação Aumenta a sensibilidade da reação catecolamina- receptor catecolamina- receptor

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Estimulam a eritropoieseEstimulam a eritropoiese↑ ↑ produção de eritropoietina (pelo produção de eritropoietina (pelo ↑↑

do consumo de oxigênio), mas como do consumo de oxigênio), mas como há ↑ paralelo da volemia o há ↑ paralelo da volemia o hematócrito é normalhematócrito é normal

• VitaminasVitaminasConvertem caroteno em Vitamina AConvertem caroteno em Vitamina A↑ ↑ a síntese de enzimas e necessitam a síntese de enzimas e necessitam

das coenzimas (vitaminas das coenzimas (vitaminas principalmente hidrossolúveis) para principalmente hidrossolúveis) para sua açãosua ação

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Trato GastrointestinalTrato Gastrointestinal↑ ↑ a motilidade da musculatura lisaa motilidade da musculatura lisa

• Função reprodutoraFunção reprodutoraIrregularidades menstruais, Irregularidades menstruais, do fluxo do fluxo

menstrual, que pode cessar, menstrual, que pode cessar, da da fertilidade e ↑ do risco de fertilidade e ↑ do risco de abortamentos. abortamentos.

LH e FSH geralmente são normais, mas os LH e FSH geralmente são normais, mas os ciclos são geralmente anovulatórios.ciclos são geralmente anovulatórios.

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Função reprodutoraFunção reprodutoraHá maior conversão dos andrógenos à Há maior conversão dos andrógenos à

estrógenos. estrógenos. O estímulo da produção de estrógenos O estímulo da produção de estrógenos

a partir de andrógenos parece ser o a partir de andrógenos parece ser o responsável pela presença de responsável pela presença de ginecomastia, encontrada em 10% ginecomastia, encontrada em 10% dos tireotóxicos e pela irregularidade dos tireotóxicos e pela irregularidade menstrual nas mulheres.menstrual nas mulheres.

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AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Crescimento e desenvolvimentoCrescimento e desenvolvimentoImprescindíveis para o crescimento e Imprescindíveis para o crescimento e

maturação celular, principalmente maturação celular, principalmente nas criançasnas crianças

CarênciaCarência: mal formação óssea, : mal formação óssea, pequeno crescimento, retardo pequeno crescimento, retardo mental pela pequena maturação mental pela pequena maturação celular e pequeno tamanho cerebral.celular e pequeno tamanho cerebral.

ExcessoExcesso: ↑ a síntese e o nº de : ↑ a síntese e o nº de receptores para o GH.receptores para o GH.

Page 45: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

AÇÕES DOS HORMÔNIOS AÇÕES DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSTIREOIDIANOS

• Desenvolvimento fetalDesenvolvimento fetal11ª semana: o eixo H-H-T começa a 11ª semana: o eixo H-H-T começa a

funcionar produzindo HT funcionar produzindo HT fundamental para o crescimento, fundamental para o crescimento, desenvolvimento cerebral e desenvolvimento cerebral e maturação óssea.maturação óssea.

Hipotireoidismo fetal e congênito leva a Hipotireoidismo fetal e congênito leva a síndrome do cretinismo (retardo síndrome do cretinismo (retardo mental e nanismo).mental e nanismo).

Page 46: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

EFEITOS METABÓLICOS DOS EFEITOS METABÓLICOS DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSHORMÔNIOS TIREOIDIANOS

da sensibilidade da reação da sensibilidade da reação catecolamina – receptorcatecolamina – receptor

do consumo de Odo consumo de O22 pelos tecidos pelos tecidos Captação de glicose pelos tecidos Captação de glicose pelos tecidos

periféricosperiféricos lipóliselipólise Estimula a síntese e Estimula a síntese e degradação degradação

de insulinade insulina

Page 47: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

EFEITOS METABÓLICOS DOS EFEITOS METABÓLICOS DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOSHORMÔNIOS TIREOIDIANOS

Absorção de cálcio/ Absorção de cálcio/ Mobilização Mobilização de cálcio do esqueletode cálcio do esqueleto

• Ação direta no miocárdioAção direta no miocárdio• Vasodilatação periféricaVasodilatação periférica• Estímulo SNC Estímulo SNC

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AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA PELO IODOPELO IODO

• A tireóide mantém relativamente A tireóide mantém relativamente constante sua produção hormonalconstante sua produção hormonal

Depleção de Iodo: a captação é Depleção de Iodo: a captação é aumentada pelo estímulo à bomba aumentada pelo estímulo à bomba Na/I e síntese preferencial de T3 ( a Na/I e síntese preferencial de T3 ( a proporção T4/T3 <20:1)proporção T4/T3 <20:1)

Excesso de iodo: organificação é Excesso de iodo: organificação é inibida, efeito chamado inibida, efeito chamado Wolff-Wolff-Chaikoff, Chaikoff, que pode causar uma que pode causar uma queda real na produção hormonal.queda real na produção hormonal.

Page 49: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA PELO AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA PELO IODOIODO

• Indivíduos normaisIndivíduos normaisMecanismo fisiológico de escape, Mecanismo fisiológico de escape,

evitando que a ingestão excessiva de evitando que a ingestão excessiva de iodo provoque hipotireoidismo.iodo provoque hipotireoidismo.

• Pacientes com doenças auto-imunesPacientes com doenças auto-imunesO efeito O efeito Wolff-Chaikoff Wolff-Chaikoff é mais é mais

pronunciado,pois o escape é abolido.pronunciado,pois o escape é abolido.Na tireoidite auto-imune latente uma Na tireoidite auto-imune latente uma

ingestão excessiva de iodo, uso de ingestão excessiva de iodo, uso de amiodarona, contrastes iodados amiodarona, contrastes iodados podem desenvolver hipotireoidismo.podem desenvolver hipotireoidismo.

Page 50: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA AUTO-REGULAÇÃO TIREOIDEANA PELO IODOPELO IODO

• Efeito Jod-BasedowEfeito Jod-BasedowEm regiões de baixa ingestão de I, Em regiões de baixa ingestão de I,

alguns pacientes com doença de alguns pacientes com doença de Graves, BMN ou nódulo tireoideano Graves, BMN ou nódulo tireoideano autônomo só irão desenvolver autônomo só irão desenvolver hipertireoidismo quando expostos a hipertireoidismo quando expostos a suplementos suplementos ou drogas contendo ou drogas contendo iodo iodo

Page 51: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

Condições que afetam as PTNS Condições que afetam as PTNS carreadoras (TBG)carreadoras (TBG)

• Aumentam a TBG (↑ T4 total, T4 L Aumentam a TBG (↑ T4 total, T4 L N)N)

• Estados hiperestrogênicos:Estados hiperestrogênicos:Gravidez, Estrogenioterapia e Cirrose hepáticaGravidez, Estrogenioterapia e Cirrose hepática

• Hepatite infecciosa agudaHepatite infecciosa aguda• Uso de heroína, metadonaUso de heroína, metadona• Uso de clofibratoUso de clofibrato• Congênita (↑ TBG raro) Congênita (↑ TBG raro)

Page 52: TIREÓIDETIREÓIDE. TIREÓIDE TIREÓIDE HISTOLOGIA formada por folículos esféricos, revestidos por um epitélio de células cubóides (células foliculares tireoideanas).

Condições que afetam as PTNS Condições que afetam as PTNS carreadoras (TBG)carreadoras (TBG)

• Diminuem a TBG (Diminuem a TBG ( T4 total, T4 L N) T4 total, T4 L N)• Estados hiperandrogênicos:Estados hiperandrogênicos:

Androgenioterapia e corticóides (doses Androgenioterapia e corticóides (doses farmacológicas)farmacológicas)

• Desnutrição protéicaDesnutrição protéica• Doença graveDoença grave• Síndrome nefróticaSíndrome nefrótica• Insuficiência hepáticaInsuficiência hepática• Deficiência congênita (ligada ao X)Deficiência congênita (ligada ao X)