Titânio E SEU GRUPO ORGANIZADO

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Titnio

Pedra de Rutilo: mineral que imita diamante.

O elemento qumico Titnio possui smbolo Ti, nmero atmico 22 (22 prtons e 22 eltrons) e massa atmica 47,90 u, situa-se no 4 grupo da Tabela Peridica, classifica-se como metal de transio, sendo o segundo mais abundante. Caractersticas fsicas do Titnio: metal leve de alta resistncia, de colorao branca metlica que se encontra no estado slido temperatura ambiente. extrado de minerais, sendo as principais fontes o rutilo (TiO2) e a Ilmenita (FeTiO3). Propriedades qumicas: no oxidvel, ou seja, possui resistncia corroso. O Titnio no um bom condutor trmico, mas possui uma alta condutividade eltrica. No estado puro, este metal dctil e, por isso, fica fcil de ser trabalhado. A maior vantagem do Titnio que to forte quanto o ao, mas 45% mais leve. Utilizao do Titnio O titnio, por sua leveza, muito utilizado em ligas para aplicao na indstria aeronutica e aeroespacial, e ainda possui a vantagem de suportar altas temperaturas, o que ideal para msseis e naves espaciais. A aplicao de Titnio em implantes dentrios e prteses sseas explicada pela leveza do material que garante conforto ao paciente. Mas a maior aplicao do metal (95% de todo o titnio) na forma de dixido de titnio (TiO 2) que tem origem no mineral Rutilo. Veja como esta aplicao acontece: Por ser um pigmento intensamente branco, o TiO2 usado na obteno de tintas, estas possuem a caracterstica de serem refletoras de radiao infravermelha, alm de possurem um alto poder de fixao, os astrnomos utilizam desta tinta. O Rutilo (TiO2) na forma de cristais tem uma interessante utilidade: fabricao de pedras preciosas artificiais que imitam o diamante.

ARTIGOS

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Titnio

O titnio foi descoberto em 1791 por William Gregor quando investigava a areia magntica (menachanite) existente em Menachan na Cornualha. Denominou-o "menachin". Trs anos mais tarde, M. H. Klaproth descobriu o que supunha ser uma nova terra no rutilo. Chamou-lhe "titnio" (do latim titans, os filhos da Terra) e mostrou que era idntico ao "menachin" de Gregor. O metal foi pela primeira vez isolado numa forma impura por J. J. Berzelius em 1825. Hunter preparou titnio puro em 1910 aquecendo tetracloreto de titnio e sdio numa bomba de ao

OcorrnciaO titnio no aparece livre na Natureza. No entanto, combinado com outros elementos bastante abundante, aparecendo em pequenas quantidades na maioria das rochas eruptivas, sedimentares e metamrficas. Os seus minrios mais vulgares so a ilmenite, o rutilo, a arizonite (titanato de ferro), a brookite, a anatase, o

leucocheno (ilmenite, o rutilo, a arizonite (titanato de ferro), a brookite, a anatase, o leucocheno (dixido de titnio), a perovskite (titanato de clcio), e outros. Os dois primeiros tm importncia comercial, encontrando-se em depsitos espalhados por todo o globo. Encontram-se importantes depsitos de rutilo e ilmenite na Austrlia, Argentina, EUA, frica Central, Brasil, Canad, Egipto, ndia e Noruega. Os maiores depsitos de rutilo conhecidos situam-se na Austrlia.

Titnio

Permutadores de calor Motores de avio prteses Pigmentos para pinturas e papel

AplicaesO composto de titnio mais importante sob o ponto de vista industrial o dixido de titnio que, pela sua extrema brancura e elevada reflectncia, encontra largo uso como pigmento no fabrico de tintas, lacas, esmaltes, papel, borracha, txteis, plsticos, cermicas e cosmticos. Cristalizado, o rutilo emprega-se tambm no fabrico de pedras preciosas artificiais que imitam o diamante. Entre os restantes compostos merecem referncia especial o sulfato de titnio (IV), intermedirio no fabrico do dixido, e o sulfato de titnio (III), de cor azul, poderoso redutor. Os halogenetos de titnio (IV) so empregues na produo de cortinas de fumo; os sais de cidos

orgnicos so utilizados como mordentes para corantes e tambm na indstria de curtumes. Os titanatos, em especial os de ferro, so matrias-primas importantes para a obteno do metal; o titanato de brio possui propriedades piezoelctricas e encontra algumas aplicaes derivadas deste facto. O metal encontra a sua maior aplicao no fabrico de equipamento que exige condies de leveza e resistncia mecnica e corroso, sobretudo na indstria aeronutica militar (hlices, turbinas, motores a jacto, msseis, etc.), chassis de mquinas fotogrficas, etc. Na maior parte dos casos utiliza-se na forma de ligas com outros metais como o alumnio, ferro, mangansio, crmio, molibdnio e vandio. Estas aplicaes consomem 90% da produo total de titnio; o restante destina-se construo de equipamento para a indstria qumica (bombas, permutadores de calor, etc.).

Aco BiolgicaO dixido de titnio comprovadamente um composto no txico. Contudo, vrios outros compostos deste elemento apresentam graus considerveis de toxicidade, salientando-se os compostos orgnicos. Os compostos de titnio actuam como catalisadores nas reaces de oxidao das clulas vegetais, sabendo-se tambm que o elemento essencial formao dos solos a partir das rochas. O tetracloreto de titnio um forte irritante da pele e a inalao do seu vapor extremamente perigosa.

Elemento

Nome: Titnio Nmero Atmico: 22

Smbolo Qumico: Ti Configurao Electrnica: [Ar]3d24s2 Abundncia: o Terra: 5600 ppm 5 12 o Sistema Solar: 1.12x10 (rel. a [H]=1x10 ) Ocorrncia

rtilo TiO2 antase TiO2 brookite TiO2 FeTiO ilmenite3

perovskit e pirofanite titanite ramsayite

Atmicas

Massa Atmica: 47.88 Electronegatividade:

Energias de Ionizao Sucessivas: + -1 o Ti - Ti : 658 kJ mol

Pauling: 1.54 o Allred: 1.32 o Absoluta: 3.45 eV Afinidade Electrnica: 7.6 kJ mol-1 Polarizabilidade: 14.6 3 Carga Nuclear Efectiva: o Slater: 3.15 o Clementi: 4.82 o Froese Fischer: 6.37 Raio: 2+ o Ti : 80 pm 3+ o Ti : 69 pm o Atmico: 144.8 pm o Covalente: 132 pmo

Ti+1 - Ti+2 : 1310 kJ mol-1 +2 +3 -1 o Ti - Ti : 2652 kJ mol +3 +4 -1 o Ti - Ti : 4175 kJ mol +4 +5 -1 o Ti - Ti : 9573 kJ mol +5 +6 -1 o Ti - Ti : 11516 kJ mol +6 +7 -1 o Ti - Ti : 13590 kJ mol +7 +8 -1 o Ti - Ti : 16260 kJ mol +8 +9 -1 o Ti - Ti : 18640 kJ mol +9 +10 o Ti - Ti : 20830 kJ mol-1 Ies Comuns : Ti 2 +, Ti 3 +o

IstoposAbund. Modo de Dec. En. da Part. Massa MeiaNat. /Energia /Intensidade Atmica vida (%) (/MeV) (MeV/%)41 42

Secco Ef. Spin Mom. Dip. Neut. (h/2 Magntico Term. pi) (nm) (b) 3/2+

Mom. Quad. Elctrico (b)

En. dos Gamas /Intensidade (MeV/%) rad. an. rad. an.

Ti Ti

40.98315 80ms +,p/ 12.94 41.973031 0.2s / 7.001+

6

0.6107/ 5643 44

Ti Ti Ti Ti Ti Ti Ti Ti Ti

42.968523 43.959689

0.5s / 6.867 67a C.E./ 0.265

+

5.8

7/2 0

-

rad. an. 0.06785/ 91 0.07838/ 97 0.095 nm 0.015 b rad. an. 0.36 - 1.66

+

45

44.958124 3.078h +/ 2.063 C.E. 8 % 45.952629 7.3 % 46.951764 73.8 % 47.947947 5.5 % 48.947871 5.4 % 49.944792 50.946616 5.76m -/ 2.472

1.04 0.6 b 1.6 b 7.9 b 1.9 b 0.179 b 1.4/ 92 2.13 1.8/ 100 2.2 - 3

7/20+ 5/20+ 7/20+ 3/2-

46 47

-0.78848 nm -1.10417 nm

0.29 b

48 49

0.24 b

50 51

0.3197/ 93 0.6094 0.9291 0.017/ 100 0.12445/ 100 0.1008/ 20 0.1276/ 45 0.2284/ 39 1.6755/ 45 1.72 - 2.8

52

Ti Ti

51.946898 52.94973

1.7m -/ 1.97 33s -/ 5.02

0+ 3/2-

53

54

Ti

53.95112

Substncias Elementares

Substncia Elementar mais comum : Ti Classe de Substncias Elementares : Metal Origem : Natural Estado Fsico : Slido Densidade [298K] : 4540 kg m-3 Preo (100g) : ~ 976 $00 Rede Cristalina : hexagonal de empacotamento compacto Ponto de Fuso : 1933 K Ponto de Ebulio : 3560 K Condutividade Elctrica[298K] : 2.38x106 Ohm-1m-1 Condutividade Trmica [300K] : 21.9 W m-1K-1 Calor de : -1 o Fuso: 20.9 kJ mol -1 o Vaporizao: 428.9 kJ mol -1 o Atomizao: 470 kJ mol

Substncias CompostasEstado de oxidao Substncias

Ti-I Ti0 TiII TiIII TiIV

raro [Ti(bipiridil)3 ]raro [Ti(bipiridil)3 ] TiO, TiCl2 , TiBr2 , TiI2 , nenhuma soluo qumica (reduz H2O ), complexos Ti2O3 , [Ti (H2O)6 ]3+ (aq), TiF3 , TiCl3 , etc., complexos TiO2 , TiO2+ (aq), [Ti (OH)3 ]2+ (aq), TiF4 , TiCl4 , etc., titanatos (TiO44- , TiO32- ), complexos

Processo para a obteno de titnio ou outros metais usando ligas lanadeiraPatente de inveno: "processo para a obteno de titnio ou outros metais usando ligas de lanadeira". A presente inveno refere-se a um processo para obteno de metais a partir de xidos usando-se ligas de lanadeira, particularmente metal de titnio a partir de dixido de titnio na forma de ilmenita, rutlio. O processo pode ser adaptado para se obter metal elementar ou ligas de metais tal como zircnio, cromo, molibdnio, tungstnio, tntalo, ltio, cobalto e zinco. O processo da presente inveno compreende dois estgios, um primeiro estgio no qual um xido de metal reduzido na presena de material shuttle primrio, o qual forma uma liga de lanadeira com o metal reduzido, e um segundo estgio onde o metal reduzido separado da liga de lanadeira como um metal ou liga. Tipicamente o material shuttle primrio compreende bismuto ou antimnio ou uma mistura dos dois e opcionalmente chumbo. A reao de reduo pode ser realizada atravs de meios qumicos ou meios eletroqumicos ou atravs de uma combinao dos dois. O processo permite que os dois estgios sejam ligados e o processo ocorre continuamente de modo que a energia recuperada do segundo estgio pode ser transferida para o primeiro estgio e usada para conduzir a reduo do xido de metal ou outras reaes, tal como a descarbonizao de carbonato de clcio usado como um agente de fuso. A adio de materiais tal como slica ao processo pode facilitar a recuperao de subprodutos tal como cimento de alumnio.

xido de titnio IV TiO2

Tambm denominado titnia, um slido cristalino branco, de estrutura tetragonal, insolvel em gua, no txico e quimicamente bastante estvel. Algumas aplicaes: a mais importante como pigmento, para dar cor branca e opacidade a tintas, esmaltes, plsticos, papis, fibras, alimentos, cosmticos. o pigmento branco mais usado. Tambm como material fotossensvel em clulas fotovoltaicas. A resistividade varia com o teor de oxignio da atmosfera e, por isso, pode ser usado em sensores de oxignio. De forma impura, encontrado no mineral rutlio. Tambm produzido a partir do mineral ilmenita (titanato ferroso, TiFeO 3). Massa especfica: 3900 kg/m3. Temperatura de fuso: 1830-1850C. Temperatura de ebulio: 2500-3000C. Resistividade a 25C: 1012 ohm cm. Rigidez dieltrica: 4 kV/mm. Constante dieltrica: 85. Coeficiente de expanso trmica a 1000C: 0,9 105. Condutividade trmica a 25C: 11,7 W m / C. O titnio o elemento qumico de nmero atmico 22 e massa atmica 47,867 u. Foi descoberto pelo clrico ingls William Justin Gregor atravs de um isolamento de ilmenita (FeTiO3). Posteriormente ocorreu uma redescoberta pelo qumico alemo Martin Heinrich, agora atravs do mineral rutilo (TiO2). atribuda a Martin a autoria da denominao titnio.

Possui como uma das principais funes, a indicao para seu uso em

ambientes que propiciem a corroso, pois se trata de um metal bastante resistente. Apesar de ser um pouco reativo, possui tal resistncia devido a uma pelcula de xido capaz de realizar uma proteo em sua superfcie. Quando submetido a uma presso de 298 K apresenta-se no estado slido, dotado de uma cor prateada. Possui ponto de fuso de 1941K, ponto de ebulio de 3560 K e baixa densidade. Trata-se do nono elemento mais abundante da Terra, pode ser encontrado no sol, meteoritos e em diversos minerais, como a ilmenita (FeTiO3) e o rutilo (TiO2). Estima-se que suas reservas no planeta ultrapassem a faixa de 600 milhes de toneladas.Aplicaes

bastante utilizado na indstria aeroespacial (o titnio s comeou a ser explorado em larga escala depois do crescimento desse setor), onde formam ligas com outros metais para originar diversos tipos de estruturas. recomendado por ser conjuntamente forte, resistente e leve, alm da capacidade de suportar altas temperaturas. Devido a essas caractersticas tambm explorado pelo setor automobilstico (fabricao de conexes) e marinho (turbinas e hlices). A rea da segurana tambm tira proveito de suas propriedades, onde o metal matria importante na fabricao de carros blindados, cofres e portes de segurana. O titnio utilizado para fazer prteses com a finalidade de substituir articulaes. Outra aplicao essencial feita em implantes dentrios, onde pinos de titnio substituem as razes dos dentes. O uso indicado devido a sua alta biocompatibilidade, alm de possuir alta resistncia corroso, que pode ocorrer devido aos fluidos humanos.

Dixido de Titnio

Tem como composto mais famoso o dixido de titnio (TiO2), tanto que aproximadamente 95% de todo titnio produzido tem como objetivo a obteno desse composto, usado como um pigmento branco muito importante na produo de tintas e papis. Usa-se tambm na indstria cosmtica, pois um constituinte de quase toda marca de protetor solar. Existem tambm utilizaes menos conhecidas e at certo ponto, curiosas, como a demarcao de linhas de quadras de tnis, e boa contribuio para a indstria cinematogrfica na aplicao de cenas com neve artificial.Resumo: Tetracloreto de Titnio (TiCI4) foi heterogeneizado sobre dixido de titnio quimicamente reduzido (TiO2 red) com n-butil-ltio (BuLi). O catalisador de Ziegler-Natta assim obtido foi testado na polimerizao de propeno. Estudos das variveis de sntese do sistema mostraram que propriedades catalticas como atividade e seletividade para polipropileno (PP) isottico, bem como as concentraes de cloreto de titnio e Ti(III) no catalisador, so funes determinadas basicamente pelo grau de reduo do TiO2 red empregado na sntese. Mudanas de cor ocorridas durante a sntese do catalisador permitem uma previso qualitativa sobre qual ser seu desempenho, e mostram que a interao do TiCI4 com o TiO2 red resulta na formao de b- TiCI3. A reduo do TiO2 provocada pela ao do BuLi foi determinada pela quantidade de Fe(II) formada na oxidao quantitativa do TiO2 red com uma soluo padro de Fe(III). O grau mximo de reduo atingido pelo xido corresponde a aproximadamente 1300 mmol Ti(lII)/g TiO2. A quantidade de cloreto de titnio heterogeneizada no catalisador foi determinada por trs mtodos

analticos e mostrou-se diretamente proporcional ao grau de reduo do TiO2 red. A quantidade mxima de TiCl4 heterogeneizada foi 1400 mmol/g de catalisador. A anlise da concentrao de Ti(III) no catalisador mostrou que, quando se utiliza TiO2 com baixo grau de reduo em sua sntese, a reduo do TiCl4 heterogeneizado a TiCI3 quase quantitativa. Essa reduo torna-se menos eficiente com o aumento no grau de reduo do TiO2 empregado, e acompanhada por queda na atividade cataltica. A utilizao de 1,5 mmol de BuLi/g de TiO2 na sntese do catalisador proporcionou as melhores propriedades catalticas e estereosseletivas. Nessas condies o catalisador possui 500 mmol Ti(III)/g, 600 mmol TiCI4/g e atividade de 20 kg PP/mol Ti h bar. O ndice de isotaticidade do PP foi 78% para o polmero bruto e 96% para a frao de PP insolvel em n-heptano em ebulio.

Ilmenita Areia e Ilmenita P (FeTiO3) de READE

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) Sinnimos: Ilmenita, xido de ferro, titnio FeTiO3, Ilmenita areia, p de ilmenita, Basanomelane, Cibdelophane, CAS # 12168-52-4

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) Designaes:

Nome qumico: xido de ferro titnio Frmula qumica: FeTiO 3

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) Descrio: Umas naturalmente minadas xido de titnio mineral de ferro. geralmente negros, como areia, inodoro, opaco, inspido sob um microscpio, no inflamvel e insolveis em 20 graus. C.

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) propriedades qumicas tpicas disponveis: TiO2 = 63,5-65,2%, Cr2O3 = 0,07-0,12%, Fe2O3 = 28 - 30,6% e MnO = 1,25-1,35%.

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) Propriedades fsicas tpicas disponveis: Nominal de 30 x 270 mesh USS, 200 malha por baixo e 325 mesh por granulaes baixo disponvel. Ilmenita pode ser fornecida numa base personalizada to pequeno como um ponto D50 de 1 mcron.

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) tpica Constantes fsicas: Solubilidade em gua Aparncia Densidade (kg/m3) Reatividade Ponto de Fuso ( C) Ponto de ebulio ( C) pH Condutividade trmica a 20 C (cal/s-cm- C) Inflamabilidade Cor Gravidade Especfica ngulo de Repouso (grau.) Cristalografia Estabilidade Qumica No inflamvel Black 4,3-4,6 30 Hexagonal Estvel Insolvel Black 2400-2700 Inerte 1050 No aplicvel Neutro

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) Aplicaes tpicas: Importante como fonte de xido de titnio branco, o teor de titnio, e para aplicaes de pigmentos

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) opes de embalagem: 50. sacos, 100. , sacos, a granel e em massa solta

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) (SARA) Ttulo III Status TSCA: Desconhecido. Em comum com muitos produtos minerais que ocorrem naturalmente, Ilmenita contm nveis muito baixos de ocorrncia natural de elementos radioativos, urnio e trio, principalmente. Por favor, verifique com a Agncia de Proteo Ambiental em direo a ele o status TSCA.

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) Nmero do CAS:

CAS # 12168-52-4

Ilmenita Areia e P (FeTiO3) EINECS: 308-551-1A

Ilmenita ( FeTiO3 ) um mineral de magnetismo fraco encontrado em rochas metamrficas e intruses geolgicas de rochasgneas. Deve o seu nome ao local onde foi descoberta, os Montes Il'Menski, perto de Miass, Rssia.

A maior parte da ilmenita minerada obtida de fontes secundrias tais como areias de praia. um xido de ferro e titnio na forma cristalina. A maioria da ilmenita usada como material para a produo de pigmentos. O produto, no caso, o dixido de titnio, que uma substncia branca utilizada como base em pinturas de alta qualidade. O mineral ilmenita geralmente macio, porm tambm encontrado como cristais rombodricos. Nas areias de praias encontrado normalmente como partculas arredondadas com um dimetro entre 0.1 e 0.2 mm.

Titanita

Titanita: s. f. - Min. Silicato de titnio e clcio (CaTiSiO5), tambm conhecido como esfnio.

Autor: Pablo Alberto Salguero Quiles Titanita

Autores:Tom Epaminondas e Eurico Zimbres Titanita

Propriedades Fsicas

Brilho:vtreo gorduroso Clivagem: imperfeita Cor: marrom avermelhado, cinza, amarelo mel, verde. Fratura: sub-conchoidal Transparncia: transparente, translcido, opaco Dureza (Escala de Mohs):5 a 5,5 Densidade: 3, a 3,5g/cm3 Hbito: formato esfenoidal (cunha), macla Tenacidade: frgil, frivel Trao: branco avermelhado

Propriedades ticas e Cristalogrficas

Sistema Cristalino: Monoclnico Sob luz polarizada: biaxial positivo

Propriedades Qumicas:

Classe: silicato, nesossilicato Composio: Silicato de titnio e clcio Frmula Qumica - CaTiSiO5 Elementos Qumicos: Clcio,titnio, silcio e oxignio

Outras informaes

Histria: Usos: Forma de ocorrncia:comum como mineral acessrio em granitos e rochas alcalinas, Em pegmatitos, como qualidade gema. Paragnese: IMA:espcie vlida Outras observaes: Muito comumente contm terras raras, o que lhe confere certe radioatividade. Apresenta um tpico formato de cunha achatada e normalmente aparece geminada. Tem partio.

TITNIO

Anunciar no Ache Tudo e Regio certo que ser visto.

O Titnio um elemento qumico de smbolo Ti, nmero atmico 22 (22 prtons e 22 eltrons) com massa atmica 47,90 u. Trata-se de um metal de transio leve, forte, cor branca metlica, lustroso e resistente corroso, slido na temperatura ambiente. O titnio muito utilizado em ligas leves e em pigmentos brancos. um elemento que ocorre em vrios minerais, sendo as principais fontes o rutilo e a Ilmenita. Apresenta inmeras aplicaes como metal de ligas leves na indstria aeronutica, aeroespacial e outras. Este metal foi descoberto na Inglaterra por William Justin Gregor em 1791, a partir do mineral conhecido como ilmenita. Caractersticas principais Titnio (concentrado mineral) Titnio fabricado em conformidade com o processo Van Arkel-de Boer O Titnio um elemento metlico muito conhecido por sua excelente resistncia corroso (quase to resistente quanto a platina) e por sua grande resistncia mecnica. Possui baixa condutividade trmica e eltrica. um metal leve, forte e de fcil fabricao com baixa densidade (40% da densidade do ao). Quando puro bem dctil e fcil de trabalhar. O ponto de fuso relativamente alto faz com que seja til como um metal refratrio. Ele to forte quanto o ao, mas 45% mais leve. 60% mais pesado que o alumnio, porm duas vezes mais forte. Tais caractersticas fazem com que o titnio seja muito resistente contra os tipos usuais de fadiga. Esse metal forma uma camada passiva de xido quando exposto ao ar, mas quando est em um ambiente livre de oxignio ele dctil. Ele queima quando aquecido e capaz de queimar imerso em nitrognio gasoso. resistente dissoluo nos cidos sulfrico e clordrico, assim como maioria dos cidos orgnicos. Experimentos tm mostrado que titnio natural se torna notavelmente radioativo aps ser bombardeado por deutrio, emitindo principalmente postrons e raios gama. O metal dimrfico com a forma hexagonal alfa mudando para um cbico beta muito lentamente

por volta dos 800 C. Quando incandescente ele se combina com oxignio, e ao alcanar 550 C capaz de combinar com o cloro. Quanto fabricao do titnio metlico, existem atualmente seis tipos de processos disponveis: "Kroll", "Hunter, reduo eletroltica, reduo gasosa, reduo com plasma e reduo metalotrmica. Dentre estes, destaca-se o processo Kroll, que o responsvel, at hoje, pela maioria do titnio metlico produzido no mundo ocidental. Na forma de metal e suas ligas, cerca de 60% do titnio so utilizados nas indstrias aeronuticas e aeroespaciais, sendo aplicados na fabricao de peas para motores e turbinas, fuselagem de avies e foguetes. Aplicaes Relgio de pulso com tampa de titnioNa engenharia Indstria qumica, devido sua resistncia corroso e ao ataque qumico; Indstria naval: o titnio metlico empregado em equipamentos submarinos e de dessalinizao de gua do mar; Indstria aeronutica: usado na fabricao das ps da turbina dos turbofans, turbojatos e turbohlice; Indstria nuclear: empregado na fabricao de recuperadores de calor em usinas de energia nuclear; Indstria blica: o titnio metlico sempre empregado na fabricao de msseis e peas de artilharia; Na metalurgia, o titnio metlico, ligado com cobre, alumnio, vandio, nquel e outros, proporciona qualidades superiores aos produtos. Outra aplicao, que se d somente com o rutilo, no revestimento de eletrodos de soldar. Outras Aplicaes Aproximadamente 95% de todo o titnio consumido na forma de dixido de titnio (TiO2), um pigmento permanente intensamente branco. Tintas feitas com dixido de titnio so excelentes refletores de radiao infravermelha sendo assim muito utilizadas por astrnomos;

Aplicaes em produtos para consumo como bicicletas, culos e computadores esto se tornando bem comuns. As ligas mais comuns so com alumnio, ferro, mangans, molibdnio e outros metais; Tetracloreto de titnio (TiCl4), um lquido incolor, usado para iridizar vidro; Dixido de titnio tambm usado em protetores solares devido sua capacidade de proteger a pele; Por ser considerado fisiologicamente inerte, o metal utilizado em implantes. Histria O titnio (chamado assim pelos Tits, filhos de Urano e Gaia da mitologia grega) foi descoberto na Inglaterra por William Justin Gregor em 1791, a partir do mineral conhecido como ilmenita (FeTiO3). Este elemento foi novamente descoberto mais tarde pelo qumico alemo Heinrich Klaproth, desta vez no mineral rutilo (TiO2), que o denominou de titnio em 1795. Matthew A. Hunter preparou pela primeira vez o titnio metlico puro (com uma pureza de 99,9%) aquecendo tetracloreto de titnio (TiCl4) com sdio a 700-800 C num reator de ao. O titnio como metal no foi utilizado fora do laboratrio at 1946, quando William J. Kroll desenvolveu um mtodo para produzi-lo comercialmente. O processo Kroll consiste na reduo do TiCl4 com magnsio, mtodo que continua sendo utilizado atualmente. Abundncia e obteno O titnio como metal no encontrado livre na natureza, porm o nono em abundncia na crosta terrestre e est presente na maioria das rochas gneas e sedimentos derivados destas rochas. encontrado principalmente nos minerais anatasa (TiO2), brookita (TiO2), ilmenita (FeTiO3), leucoxeno, perovskita (CaTiO3), rutilo (TiO2) e titanita (CaTiSiO5); tambm como titanato em minas de ferro. Destes minerais, somente a ilmenita, o leucoxeno e o rutilo apresentam importncia econmica. So encontrados depsitos importantes na Austrlia, na Escandinvia, Estados Unidos e Malsia. O titnio metlico produzido comercialmente a partir da reduo do tetracloreto de

titnio (TiCl4) com magnsio a 800 C em atmosfera de argnio. Em presena do ar reagiria com o nitrognio e oxignio. Este processo, desenvolvido por William Justin Kroll em 1946, conhecido como "processo Kroll". Deste modo obtido um produto poroso conhecido como esponja de titnio que, posteriormente, purificado para a obteno do produto comercial. Com o objetivo de atenuar o grande consumo energtico do processo Kroll (1,7 vezes maior que o necessrio para o alumnio) encontram-se em desenvolvimento procedimentos de eletrlise com sais fundidos, ainda sem aplicao comercial. Para a obteno de titnio com pureza maior, em pequenas quantidades (escala de laboratrio), pode-se empregar o mtodo de van Arkel-de Boer. Este mtodo baseia-se na reao do titnio com iodo a uma determinada temperatura para a obteno do tetraiodeto de titnio (TiI4) que, posteriormente, decomposto numa determinada temperatura para devolver o metal com pureza maior. Istopos So encontrados 5 istopos estveis na natureza: Ti-46, Ti-47, Ti-48, Ti-49 e Ti-50, sendo o Ti-48 o mais abundante (73,8%). Tm-se caracterizados 11 radioistopos, sendo os mais estveis o Ti-44, com uma meia-vida de 5,76 minutos e o Ti-52, de 1,7 minutos. Para os demais, suas meia-vidas so de menos de 33 segundos, e a maioria destes com menos de meio segundo. A massa atmica dos istopos varia desde 39,99 u (Ti-40) at 57,966 u (Ti-58). O primeiro modo de decaimento antes do istopo mais estvel, o Ti-48, a captura eletrnica, e aps este a emisso beta. Os istopos do elemento 21 (escndio) so os principais produtos do decaimento antes do Ti-48, os posteriores so os istopos do elemento 23 (vandio). Precaues O p metlico pirofrico. Por outro lado, acredita-se que seus sais no sejam especialmente perigosos. Entretanto, seus cloretos, como TiCl3 e TiCl4, so considerados

corrosivos. O titnio tem a tendncia de acumular-se nos tecidos biolgicos. Em princpio, no se conhece nenhum papel biolgico. Geral Nome, smbolo, nmero Titnio, Ti, 22 Classe, srie qumica Metal, transio Grupo, perodo, bloco 4, 4, d Densidade, dureza 4507 kg/m3, 6 Cor e aparncia Prateado Propriedades atmicas Massa atmica 47,867(1) u Raio mdio 140 pm Raio atmico calculado 176 pm Raio covalente 136 pm Raio de van der Waals Sem dados Configurao electrnica [Ar]3d4s Estado de oxidao (xido) 4 (anftero) Estrutura cristalina Hexagonal Propriedades fsicas Estado da matria Slido Ponto de fuso 1941 K (1668 C) Ponto de ebulio 3560 K (3287 C) Entalpa de vaporizao 421 kJ/mol Entalpa de fuso 15,45 kJ/mol Presso de vapor 0,49 Pa a 1933 K Velocidade do som 4140 m/s a 293,15 K Informaes diversas Eletronegatividade 1,54 (Pauling) Calor especfico 520 J/(kgK) Condutividade eltrica 2,34 x 106/m

Condutividade trmica 21,9 W/(mK) Potencial de ionizao 1 ="658,8" kJ/mol 6 ="11533" kJ/mol 2 ="1309,8" kJ/mol 7 ="13590" kJ/mol 3 ="2652,5" kJ/mol 8 ="16440" kJ/mol 4 ="4174,6" kJ/mol 9 ="18530" kJ/mol 5 ="9581" kJ/mol 10 ="20833" kJ/mol Istopos mais estveis iso. AN Meia-vida MD ED MeV PD 44Ti {sinttico} 63 anos 0,268 44Sc 46Ti 8,0% Ti estvel com 24 neutrons 47Ti 7,3% Ti estvel com 25 neutrons 48Ti 73,8% Ti estvel com 26 neutrons 49Ti 5,5% Ti estvel com 27 neutrons 50Ti 5,4% Ti estvel com 28 neutrons Unidades SI e CNTP exceto onde indicado o contrrio.

O titanato de chumbo, estrncio e clcio, (Pb, Sr, Ca)TiO3 (PSCT), um material slido, que apresenta sua estrutura como prottipo do mineral perovisquita (CaTiO3) e frmula geral ABO3. A soluo slida de PSCT foi obtida atravs do mtodo dos precursores polimricos e caracterizada por diferentes tcnicas. Muitas das propriedades observadas para os titanatos se relacionam diretamente estrutura do material, principalmente no que se refere sua organizao. Assim sendo, conhecer o grau de organizao estrutural de um material pode ajudar a prever suas propriedades e possveis aplicaes. Neste trabalho, apresentada uma srie de ensaios experimentais que nos possibilitaram avaliar a ordem estrutural do material a curta, mdia e longa distncia. Dentre eles citamos DRX, FT-Raman,

XANES, espectroscopia na regio do UV-Vis e a prpria emisso de fotoluminescncia. Avaliando o estudo da ordem e desordem estrutural no material PSCT, foi possvel caracterizar a influncia dos modificadores de rede na estrutura, associando os resultados s condies favorveis a emisso de FL.Caracterizar & Especificar Tricloreto Titanium (TiCl3), soluo da gua

Ns fazemos e vendemos o tricloreto Titanium (TiCl3), soluo da gua Indicadores 1. Aparncia e cor: uma soluo da cor escuro-violeta 2. Uma frao macia do cloreto do tit (iii) (Cl3), %, no menos: 15.0 3. Uma frao macia de substncias insolveis na gua, %, no mais: 0.002 - 0.005 4. Uma frao da massa do ferro, (Fe), %, no mais: 0.001 - 0.003 5. Densidade da soluo 20 no C, kg/m3 no menos: 1.2

CATALIZADORES DE ZIEGLER-NATTANa Alemanha ps-guerra no havia petrleo disponvel. A nica fonte para a base da indstria qumica era o carvo nacional. Em outros pases e principalmente nos EUA, o petrleo dominava todos os setores produtivos. Em 1953, Phillips inventou um catalisador a base de xido de cromo que permitiu pela 1 vez a produo de PE a presses relativamente baixas (anteriormente este processo era realizado a 5000 atm). Karl Ziegler pesquisava uma reao Aufbau para obter alquilas de alumnio mais compridas. Ele obteve uma mistura de alquenos cujo nmero de C no conferiu com os alquenos usados. A causa apontada para o ocorrido foi uma impureza no seu reator identificada como nquel metlico. Ele percebeu que o composto obtido polimerizava etileno quando usava cloretos de

titnio a hora do nascimento do PE HD. Em 1954 na Itlia Giulio Natta descobriu que catalisadores Ziegler polimerizam propeno.

Polimerizao Vinlica Ziegler-NattaA polimerizao de Ziegler-Natta uma forma de polimerizao vinlica. Ela importante porque permite que se faa polmeros de taticidade especfica. Foi descoberta pelos dois cientistas que lhe emprestam o nome. Ziegler-Natta especialmente til porque pode produzir polmeros que no podem ser feitos de nenhuma outra forma, tal como polietileno linear no-ramificado e polipropileno isottico. A polimerizao vinlica de radical livre s pode resultar em polietileno ramificado, e o polipropileno no ir polimerizar por polimerizao de radical livre. O conhecimento sobre como a polimerizao Ziegler-Natta funciona, e porque um sistema iniciador funciona melhor que outro bastante limitado. Sabe-se que envolve um catalisador de metal de transio, como TiCl3. Sabe-se tambm que esto envolvidos co-catalisadores, e estes geralmente so metais do grupo III, como alumnio. Na grande maioria dos casos o par catalisador/co-catalisador TiCl3 e Al(C2H5)2Cl, ou TiCl com Al(C2H5)3.

Ser analisado o sistema TiCl3 e Al(C2H5)2Cl. Entender como o sistema funciona para fazer polmeros ajuda a conhecer alguma coisa sobre TiCl3. Esta molcula pode arranjar-se em vrias estruturas cristalinas. A que nos - TiClinteressante a chamada 3. Esta a sua forma:

Como pode ser visto, cada tomo de titnio coordenad o com seis tomos de cloro, com geometria octadrica. Esta a forma mais estvel do titnio, quando est coordenad o com outros seis tomos. Isto apresenta um problema para os tomos de titnio na superfcie do cristal. No interior do cristal, cada tomo de titnio cercado por seis tomos de cloro, mas na superfcie o tomo de titnio circundado de um lado por cinco tomos de cloro, mas do outro lado por um espao em branco.

Esta situao deixa o titnio instvel, porque, como metal de transio, o titnio possui seis orbitais vazios em sua camada eletrnica mais externa. Para que fique estvel ele deve estar coordenado com um nmero suficiente de tomos para colocar dois eltrons em cada orbital. O tomo de titnio na superfcie do cristal possui tomos vizinhos suficientes para preencher cinco dos seis orbitais. Teremos um orbital vazio, mostrado como um quadrado vazio na figura abaixo.

Este estado da molcula no pode perdurar; o titnio precisa ter os seus orbitais preenchidos. Primeiro, entretanto, surge o Al(C2H5)2Cl. Ele doa um de seus grupos etila para o titnio, e expulsa um dos tomos de cloro no processo. Ainda h um orbital vazio.

Como pode ser visto na figura, o tomo de alumnio est em uma posio no favorvel. Ele permanece coordenado, ainda que no covalentemente ligado, ao carbono do CH 2 do grupo etila recm doado ao titnio. No somente isto, mas ele tambm se coordena a um dos tomos de cloro adjacente ao titnio. Diz-se que o propileno e o titnio formam um complexo, representado abaixo.

A polimerizao

Parte 1: Polimerizao Isottica A natureza precisa do complexo entre titnioe propileno complicada. O complexo (mostrado na figura acima) resolve o problema do titnio no ter eltrons suficientes em seus orbitais. Mas esta situao no ser permanente. Vrios pares de eltrons trocaro de posio. Estas trocas so mostradas na figura abaixo:

O que acontece a seguir chamado de migrao. No se sabe por que este processo ocorre, apenas sabe-se que ocorre. Os tomos se rearranjam para formar uma estrutura ligeiramente diferente, como esta:

O alumnio est agora complexado com um dos carbonos do nosso monmero de propileno, como pode ser visto. O titnio est de volta onde comeou, com um orbital vazio, precisando de eltrons para preench-lo. Ento outra molcula de propileno interage, o processo completo comea novamente, e o resultado final algo como isto:

Est claro que mais propileno reage, e a cadeia polimrica cresce. Como mostra a figura, todas os grupos metila no polmero esto do mesmo lado da cadeia. Atravs deste mecanismo obtm-se polipropileno isottico. Por alguma razo, a molcula de propileno que se aproxima reage somente se est apontando na direo correta, a direo que forma polipropileno isottico. No se sabe ao certo o motivo disto acontecer. Parte 2: Polimerizao Sindiottica O sistema cataltico visto anteriormente resulta em polmeros isotticos. Entretanto, outros sistemas podem fornecer polmeros sindiotticos. Ser analisado um que baseado em vandio ao invs de titnio. O sistema VCl4/Al(C2H5)2Cl. Ele se parece com a figura mostrada esquerda, no muito diferente do sistema de titnio. Por motivo de simplificao ser mostrada a figura direita no decorrer deste trabalho.

Este complexo atuar de forma muito semelhante ao do sistema de titnio quando interage com uma molcula de propileno. Primeiramente, o propileno forma um complexo com o vandio, ento os eltrons movem-se como anteriormente, e o propileno inserido entre o metal e o grupo etila, como antes. Isto mostrado na figura abaixo.

Entretanto, pode-se ver uma importante diferena nesta figura. Ao contrrio do que acontece no sistema de titnio, a cadeia polimrica no troca de posio no tomo de titnio. A cadeia polimrica crescente permanece em sua nova posio, isto , at que outra molcula de propileno interaja. Este segundo propileno reage enquanto a cadeia crescente ainda est em sua nova posio, como pode ser visto abaixo:

Note, entretanto, que quando o segundo propileno se adiciona cadeia, a cadeia muda de posio novamente. A sua posio de volta a posio na qual comeou. Os grupos metila do primeiro e segundo monmeros esto em lados opostos da cadeia polimrica. Quando a cadeia polimrica crescente est em outra posio, o polipropileno s pode ser adicionado de forma que o grupo metila solte o outro lado. No se sabe exatamente o motivo disto. Mas sabe-se que que devido cadeia polimrica troca de posio com cada monmero de propileno adicionado, os grupos metila acabam em lados alternados da cadeia, resultando em um polmero sindiottico. Limitaes

A polimerizao de Ziegler-Natta uma excelente maneira de obter-se polmeros a partir de monmeros de hidrocarbonetos como etileno e propileno. Mas ela no funciona com outros tipos de monmeros. Por exemplo, no possvel fazer-se policloreto de vinila. Quando o catalisador e o cocatalisador se combinam para formar o complexo iniciador, so produzidos radicais durante os passos intermedirios de reao. Isto pode iniciar uma polimerizao de radical livre do monmero cloreto de vinila. Acrilatos tambm so formados, porque os catalisadores Ziegler-Natta freqentemente iniciam polimerizao vinlica aninica nestes monmeros.

Metais Pesados / TransioZircnio03/11/2003

O zircnio um metal azul escuro, refratrio, com elevada resistncia trao, alta dureza e resistente a corroso. zircnio um metal de transio e pertence ao grupo 4 da tabela peridica. Embora formas de zircnio fossem conhecidas desde os tempos bblicos, o qumico alemo Klaproth s isolou o xido do elemento zircnio em 1789, de um material originrio do Ceylo. O

qumico Werner chamou-o de "Zircon" (silex circonius) e klaproth, de Zirkonertz (zirconia). O metal ou impuro baddeleyta foi isolado por ZrO Berzelius , mais os tarde, mais em 1824.4

O zircnio ocorre na litosfera, (aproximadamente 0,2%) na forma do minrio zirco ZrSiO2

importante.

Em temperatura ambiente o zircnio no reage com inmeros reagentes qumicos e resistente corroso. Uma pelcula de xido (ZrO ) formada na superfcie quando em contato com o ar, agindo como2

protetora

de3

superfcie.4

Em temperaturas elevadas ele lentamente atacado por cido fosfrico (H PO ), cido fluordrico (HF), cido sulfrico (H SO ) e gua-rgia e reage facilmente com o hidrognio (H ), oxignio (O ), nitrognio (N ) e halognios.2 2 2 4 2

Propriedades fsicas e qumicas do zircnio:Nmero atmico: Peso atmico: Ponto de fuso: Ponto de ebulio: 5 91,224 1.852 C 3.580 C

Densidade: Estados de oxidao: Configurao eletrnica:

6,49 +4

(Kr) 4d25s2

Tabela peridica

IMPORTANTE Procure o seu mdico para diagnosticar doenas, indicar tratamentos e receitar remdios. As informaes disponveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas carter educativo.

Zirco

Zirco: s.m. Min. Silicato de zircnio (ZrSiO4). Tambm conhecido como zirconita, no deve ser confundido com zircnia, que um xido de zircnio artificial (ver baddleyta). O zirco incolor muito usado como imitao de diamante. comumente radioativo por conter impurezas de urnio e trio. Mineral acessrio frequente em rochas gneas e metamrficas cidas, bem como em aluvies.

Autor: Eurico Zimbres e Tom Epaminondas Zirco

Autor:Werner Lang Zirco ao microscpio (250m de comprimento

Propriedades Fsicas

Brilho: adamantino, resinoso Clivagem:indistinta Cor:incolor, marrom, amarelo dourado, avermelhado,verde Fratura:irregular a subconchoidal

Transparncia:transparente a translcido.A variedade malacon opaca Dureza (Escala de Mohs):7,0 a 7,5 Densidade:4,6g/cm3 Hbito:prismtico,bipiramidal Tenacidade: frivel Trao: branco

Propriedades ticas e Cristalogrficas

Sistema Cristalino: tetragonal Sob luz polarizada:uniaxial positivo

Propriedades Qumicas:

Classe:Silicato, nesosilicato Composio:Silicato de zircnio. Comumente contm at 4% de hfnio substituindo tomos de zircnio Frmula Qumica -ZrSiO4 Elementos Quimicos:Zircnio, silcio e oxignio

Outras informaes

Histria:

Usos: Devido a seu alto ponto de fuso, este mineral de grande aplicao industrial, sendo usado em revestimento de moldes de fundio e na confeco de blocos e tijolos refratrios. Finamente modo usado em pinturas refratrias. Em menor proporo, o zirco fonte dos metais zircnio e hfnio. As variedades usadas como gema tambm recebem o nome de jacinto. Forma de ocorrncia: mineral acessrio comum em grande variedade de rochas gneas e metamrficas cidas. Devido s suas propriedades fsicas e resistncia qumica, um encontrado em quase todos os sedimentos detrticos, sendo importante mineral rastreador. No Brasil produzido a partir de concentrados de minerais pesados de depsitos arenosos, nos Estados da Paraba e Rio de Janeiro. Paragnese: Em depsitos aluvionares est associado a outros minerais de alta densidade e grande resistncia ao intemperismo qumico e fsico, como a magnetita, ilmenita, monazita, rutilo, entre outros. Etimologia: Seu nome vem do rabe zarkun, em referncia cor dourada do jacinto, uma variedade de uso gemolgico. De mesma etimologia a palavra zarco, xido de chumbo, cor de abbora, muito usado como base antioxidante em ferro. IMA: espcie vlida Outras observaes: Apesar de ser usado para imitar o diamante, o zirco incolor, quando lapidado pode ser diferenciado daquele por ter arestas arredondadas, enquanto no diamante as arestas so agudas. Para esta observao deve ser usada uma lupa de mo com aumento de 10 a 20 vezes.

HfnioPara acessar o desenho artstico do elemento hfnio, clique aqui.

Mapa da chave

72 178,49 5.400 2.222 13,1 4

HfHfnio

O hfnio um metal prateado brilhante, dctil, suas propriedades so influenciadas por impurezas de zircnio, resistente a corroso e tem excelentes propriedades mecnicas. um metal de transio e pertence ao grupo 4 da tabela peridica. A descoberta do hfnio se deu em 1913. Quando Moseley Amostra de hfnio. teve acesso s tcnicas dos mtodos de raios X, uma srie de elementos tornou-se evidente. Numa pesquisa, ficou evidente a presena de um elemento desconhecido, de nmero 72, entre o elemento do grupo dos lantandeos ou terras-raras lutcio (71) e o elemento tntalo (73). Mas Moseley no descobriu o elemento na prtica. O elemento 72 possua propriedades diferentes dos outros membros, no podendo ser considerado como um metal terra rara. Dirk Coster e George Charles von Hevesy pesquisaram os minerais de zircnio a fim de identificar o elemento desconhecido (72) e, em 1923, anunciaram sua presena, evidenciada pelo espectro de raios X. Chamaram o metal de Hafnium (Hfnio), em homenagem Copenhaguem, chamada de hafnia na poca dos Romanos. O zircnio e o hfnio so muito idnticos quimicamente e ocorrem juntos na natureza. O hfnio ocorre nos minerais de zircnio com uma mdia de Hf=2r, onde r, a razo atmica, igual 0,02 e poucos desses minerais so ricos em hfnio. Os principais produtores de hfnio (minrio de zircnio) so Estados Unidos, Austrlia, Brasil, ndia e Rssia. Propriedades fsicas e qumicas do hfnio:

Nmero atmico: Peso atmico: Ponto de fuso: Ponto de ebulio: Densidade: Estados de oxidao: Configurao eletrnica:

72 178,49 2222 C 5400 C 13,1 4 (Xe) 4f145d26s2

Balano Mineral Brasileiro 2001 1

ZIRCNIO* Mnica Beraldo Fabrcio da Silva

BEM MINERALO zircnio um metal cinza prateado, que pode ocorrer na tonalidade azul escura, dctil, refratrio, com elevada resistncia trao, alta dureza e resistente corroso. Na tabela peridica de elementos qumicos, est situado no grupo IV e tem as seguintes caractersticas: smbolo, Zr; nmero atmico (Z), 40; massa atmica (MA), 91,224 u; massa especfica, 6,4 g/cm3; energia de ionizao, 659,2 kJ/mol; ponto de fuso, 1.850C; ponto de ebulio, 4.377C; raio atmico, 155pm; eletronegatividade, 1,33; e distribuio

eletrnica, 2-8-18-10-2. Seu estado fsico apresentado na forma slida. possvel que formas de zircnio sejam conhecidas desde os templos bblicos, mas somente em 1789 o qumico alemo M. H. Klaproth isolou o xido do elemento zircnio de um mineral proveniente do Ceilo (atualmente Sri Lanka), conhecido como zirco ou zirconita (ZrSiO4). A origem do nome zircnio uma derivao do rabe, zargun, que significa cor dourada, que uma caracterstica do silicato. Em 1824, o estudioso J.J. Berzelius isolou o metal por reduo de K2ZrF6 com potssio, embora de forma ainda impura, sendo que a obteno da primeira amostra dctil do metal, com razovel grau de pureza, aconteceu na Alemanha em 1914, realizada por Lely e Hamburger. Em 1925, foi desenvolvido pelos pesquisadores van Arkel e de Boer o primeiro processo de refinao na busca de um zircnio mais puro. Na crosta terrestre, o zircnio ocorre normalmente associado ao hfnio, na proporo de 50 para 1. A principal fonte de zircnio a zirconita, que tambm conhecida como zirco. Trata-se de um silicato de zircnio de frmula ZrSiO4, cuja apresentao pode variar nas seguintes cores: marron, verde, azul, vermelho, amarelo e incolor. Em termos tericos, a composio da zirconita formada de 67,2% de ZrO2 e 32,8% de SiO2. Outros minerais de zircnio conhecidos so a baddeleyta e o caldasito ou zirkita. A baddeleyta (xido de zircnio) o segundo minrio mais importante de zircnio. Contm teores de xido de zircnio contido que variam entre 96,5% a 98,5%. Como esse minrio apresenta teores to significativos, conhecido como uma fonte de extrema pureza na obteno de zircnio metlico e compostos qumicos. O caldasito, tambm conhecido como zirkita, cuja ocorrncia s tem registro no Brasil, um minrio de zircnio que se apresenta como uma mistura de zirconita e baddeleyta, idntica a uma massa compacta homognea acizentada, podendo variar, quando oxidado, para as cores marron ou vermelho. Conhecidos como outros minrios de zircnio, a malaconita e a zirquelita ocorrem com menor freqncia, e suas exploraes econmicas no so viveis, at o momento. No que concerne a propriedades fsico-qumicas, o zircnio pouco reativo. Sofre transformao quando atacado pelo cido clordrico e pela gua-rgia (trs partes de HCL

para uma parte de HNO3). Quando submetido a altas temperaturas, h reao com o oxignio, formando o ZrO2, e com o nitrognio e o carbono, resultando, respectivamente, em nitreto (ZrN) e carbeto (ZnC). Pelo baixo poder absorvente de nutrons, o zircnio usado, principalmente, na indstria nuclear, para recobrir as barras de urnio nas pilhas nucleares. Na indstria qumica usado em equipamento resistente corroso, e na indstria eletrnica compe-se em placas e filamentos. Aplica-se o zircnio, tambm, em ligas de ferro, estanho e nibio, e como metal puro, junto com o hfnio.ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 2

Nos setores de fundio, cermica e de refratrios, a zirconita amplamente utilizada por causa de seus teores de ZrO2, TiO2 e Fe2O3. A indstria cermica utiliza a zirconita moda nos opacificantes e cermicas, esmaltes vitrificados e materiais cermicos especiais. Na indstria de refratrios, o minrio utilizado na fabricao de tijolos para fornos de alumnio, vidro e no revestimento de peas para fuso na indstria siderrgica. No setor de fundio, usa-se o minrio adicionado confeco de moldes em fundio de ligas especiais devido alta refratariedade, baixo coeficiente de expanso trmica, boa estabilidade qumica e elevada difusibilidade trmica. Na indstria de vidros, tintas e soldas, aplica-se a zirconita como abrasivo. A substituio da zirconita na indstria de fundio faz-se pela cromita ou olivina; na indstria siderrgica podem ser substituda pela alumina slica em revestimentos, em panelas de ao; na pigmentao das tintas pode ser utilizado o xido de estanho. O xido de zircnio, tambm conhecido como zircnia, um composto que vem sendo usado, nos ltimos anos, no setor de cermica avanada.

1. RESERVAS

As maiores reservas conhecidas no mundo esto localizadas na Austrlia, frica do Sul, Ucrnia e EUA, e totalizam cerca de 84%. As reservas brasileiras de minrio de zircnio referem-se a zirconita (ou zirco) e caldasito. Geralmente, a zirconita brasileira ocorre associada a depsitos de areias ilmenomonazticas. Mundialmente conhecida pelo grande porte de suas reservas estanferas, a Mina de

Pitinga, localizada no Municpio de Presidente Figueiredo, Amazonas, sob a responsabilidade da Minerao Taboca S/A (Grupo Paranapanema), constituda por um complexo polimetlico com reservas em avaliao de zircnio (cerca de 1,7 milho de toneladas de zirconita), nibio, tntalo e trio, com perspectiva de aproveitamento econmico em anlise. A zirconita, nesse caso, uma substncia mineral secundria proveniente do minrio de saprolito, e suas reservas representam 74,5 % do total do Brasil. O litoral brasileiro abriga a ocorrncia de zirconita associada a depsitos de areias ilmeno-monazticas, com predominncia de ilmenita. As ocorrncias conhecidas esto localizadas no Cear, Maranho, Piau, Paraba, So Paulo, Rio Grande do Norte, Paran e Santa Catarina. No Municpio de Mataraca, no Estado da Paraba, est localizada a Mina do Guaju, com os maiores depsitos desse tipo de zirconita, cujos direitos minerrios pertencem empresa Millennium Inorganic Chemicals. No passado, os direitos pertenceram empresa RIB Rutilo e Ilmenita do Brasil. Juntamente com as reservas localizadas em Baa Formosa, no Estado do Rio Grande do Norte, a participao no total das reservas brasileiras representa 11,2 %. As reservas conhecidas e aprovadas da INB Indstrias Nucleares do Brasil, que sucedeu NUCLEMON-Mnero-Qumica, esto distribudas nos Estados da Bahia (Alcobaa e Prado), Esprito Santo (Anchieta, Guarapari e Aracruz) e Rio de Janeiro (So Francisco de Itabapoana e So Joo da Barra), e referem-se a 6,0 % das reservas brasileiras conhecidas. No macio alcalino de Poos de Caldas, nos Municpios de guas da Prata/SP e Poos de Caldas/MG, esto localizadas as reservas de caldasito pertencentes empresa CBA ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 3

Cia. Brasileira de Alumnio (Grupo Votorantim), que outrora pertenceram empresa MINEGRAL, com participao da ordem de 2,2 % no total nacional. A empresa SAMITRI S.A Minerao da Trindade detm 2,2 % das reservas no Estado de Minas Gerais, onde a ocorrncia de zirconita est associada ilmenita e

monazita encontradas no leito, aluvies e drenagens do Rio Sapuca. Aspectos legais ambientais esto em anlise no plano de aproveitamento econmico a ser aprovado para lavra. Reservas menores, sem previso de produo, pertencem s empresas Rio Brilhante Minerao Ltda., Multiquartz Minerao Ltda., Minerao Catol Ltda., Arev Patrimonial Ltda., Minerao Curimbaba Ltda. e Minerao Porto Real Ltda. No Estado do Rio Grande do Sul, a empresa Paranapanema detm uma reserva onde pretende explorar e industrializar minerais pesados, conforme prev o seu projeto denominado Jaburu. Estima-se uma produo de concentrados de ilmenita, rutilo e zirconita No Estado do Tocantins, a empresa Mito-Minerao Tocantins Ltda. solicitou autorizao ao DNPM para pesquisar zirconita naquele Estado. A ocorrncia mineral caracterizada por colvios ricos em zirconita. O cadastro mineiro do DNPM registra, ainda, outros pedidos de requerimento e autorizao de pesquisa de zirconita nos Estados do Rio Grande do Sul, Tocantins, Par, Minas Gerais, Amap, Amazonas, Roraima, Bahia, Esprito Santo e Rio de Janeiro.ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 4

Tabela 01 Resserrvvass Offiiciiallmentte Aprrovvadass de Ziirrcniio 2000Medidas UF Minrio Contido (ZrSiO4) Teor(%) EmpresasAM 195.000.000 1.657.500 0,85 Minerao Taboca S.A. BA 19.377 12.595 65,0 INB-Indstrias Nucleares do Brasil BA 34.620 22.157 64,0 Rio Brilhante Minerao Ltda. BA 64.722 42.069 65,0 Minerao Catol Ltda.

BA 24.366 15.594 64,0 Multquartz Minerao Ltda. MG 68.568 39.502 57,6 CBA-Cia. Brasileira de Alumnio MG 4.233 2.667 63,0 Arev Patrimonial Ltda. MG 79.112 49.841 63,0 SAMITRI-S.A. Minerao da Trindade MG 820 517 63,0 Minerao Porto Real Ltda. MG 3.000 1.800 60,0 Minerao Curimbaba Ltda. PB 310.295 210.380 67,8 Millennium Inorganic Chemicals RJ 161.477 115.468 64,7 INB-Indstrias Nucleares do Brasil RN 61.620 40.053 65,0 Millennium Inorganic Chemicals SP 15.646 9.388 60,0 CBA-Cia. Brasileira de Alumnio ES ... 5.765 ... INB-Indstrias Nucleares do Brasil Total 119955..884477..885566 22..222255..229966Unidade: t Fonte: DNPM/DIRIN

As reservas medidas brasileiras de zircnio aprovadas pelo DNPM, no ano de 2000, totalizaram 195.847.856 toneladas de minrio, com teor mdio de 59%, resultando em 2.225.296 toneladas de zirconita contida, concentradas, principalmente, nos Estados do Amazonas (74,5 %), Paraba (9,5 %), Rio de Janeiro (5,2 %), Minas Gerais (4,2 %) e Bahia (4,1 %).ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 5

Tabela 02Desscrriio dass Resserrvvass Brrassiilleiirrass no perrodo 1988 -- 2000 ((Reesseerrvvaass Meediidaass eem Meettaall Connttiido)) Ano Metal Contido (ZrSiO4)1988 1.079,0 1989 1.081,8 1990 1.144,7 1991 1.526,6 1992 1.782,3

1993 2.027,8 1994 2.014,3 1995 1.853,8 1996 1.858,7 1997 1.841,9 1998 1.903,4 1999 1.887,9 2000 2.225,3Unidade: 103 t Fonte: DNPM/DIRIN

Grfico 01 - Evoluo das Reservas de Zirconita (Metal Contido - ZrSiO4) - 1988 - 20000 500 1.000 1.500 2.000 2.500 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Fonte: DNPM/DIRINEm mil toneladas Metal Contido (ZrSiO4)

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2. PRODUOOrigem da Produo/Estrutura de Mercado Lder no mercado mundial, a Austrlia detentora de 45% das reservas terrestres, dividindo com a frica do Sul o primeiro lugar em produo (37,8% cada). Em seguida, esto os EUA (9,4%) e Ucrnia (6,2%, a partir da dcada de 90). O Brasil produziu 30.000 toneladas de concentrado de zirconita em 2000, que representaram 2,8% do total mundial. A produo brasileira de concentrado de zirconita em 2000 foi efetuada somente por duas empresas: Millennium Inorganics Chemicals S.A, no Estado da Paraba (64%), apesar do seu produto apresentar um teor de ferro contido no minrio de sua reserva, que diferencia a qualidade de seu produto no mercado interno; e Indstrias Nucleares do Brasil INB, no Estado do Rio de Janeiro (36%).

No perodo objeto da anlise da evoluo da produo (88/2000), ocorreu um discreto crescimento na produo do concentrado de zirconita. No final da dcada de 80, em virtude da entrada em operao do Projeto Mataraca, na Paraba, ento pertencente empresa RIB Rutilo e Ilmenita do Brasil, a demanda era, ento, suprida pelos produtos da RIB, NUCLEMON e Minerao Taboca. Em 1990, a queda na produo do concentrado de zirconita foi conseqncia do ano difcil para a economia brasileira: queda do PIB em 4,6%, decrscimo do setor industrial da ordem de 7%. Nesse cenrio, a Minerao Taboca no produziu o concentrado de zirconita e comercializou apenas o seu estoque. A produo daquele ano ficou restrita s empresas NUCLEMON, RIB e Minegral. J em 91, as empresas Multquartz, Rio Brilhante e SAMITRI procuraram ocupar o mercado do zircnio, aguardando outorgas de suas portarias de lavra. Alm disso, a minerao Taboca paralisou sua produo por problemas de mercado e a SAMITRI passou a aguardar a aprovao do RIMA para incio de sua lavra. At 93, apesar do aumento das reservas de zircnio no Brasil e no mundo, no houve impacto significativo na produo. Naquele ano, das cinco empresas detentoras de ttulos de lavra para minrios de zirconita, apenas duas produziram: RIB e Minegral, que no comercializou sua produo por ter sido pequena. Paralisaram suas lavras: Taboca/AM (devido a problemas tecnolgicos do minrio e mercado), SAMITRI/MG (produo paralisada em Minas Gerais por motivos ambientais; a rea de vrzea considerada antieconmica, alm da ocorrncia do mineral zircnio vir associada com ilmenita, monazita e ouro) e NUCLEMON/BA, ES e RJ (a Usina de Santo Amaro/SP foi fechada em 92 devido a problemas econmicos e ambientais, pois o processamento da zirconita envolvia material radioativo e a usina era localizada prxima a bairros residenciais na cidade de So Paulo). Com o incio do plano real em 1994, registrou-se um crescimento da economia brasileira em cerca de 5%, ao mesmo tempo em que o setor industrial registrou um crescimento da ordem de 6%. Notase a recuperao na produo de concentrado de zirconita, deixando o mercado mais otimista. Os efeitos da crise mexicana em 95 reduziram aplicaes e investimentos no mercado latino-brasileiro. O mercado interno sofreu algumas conseqncias e passamos a ter somente a RIB como produtora de zirconita. Naquele ano, a empresa Minegral, j com

suas lavras paralisadas, repassou seus direitos minerrios para a CBA Cia. Brasileira de Alumnio, do grupo Votorantin. Em 96, a ex-NUCLEMON, agora INB, retornou ao vido mercado de zircnio, produzindo para os setores cermico e refratrios. Em 1997, sofrendo os efeitos da crise econmica que atingiu o Sudeste da sia, o Brasil evitou a perda de seus investimentos e de suas reservas cambiais elevando as taxas de juros. Apesar desse cenrio de incertezas, o mercado foi abastecido pela produo das empresas RIB eZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 7

INB. A crise econmica russa e a desvalorizao do real em 1998 no prejudicaram a recuperao na produo do concentrado de zircnio. A dcada de 90 chegou ao fim com duas empresas produzindo zirconita, Millennium e INB, e mesmo com a insero de novas reservas, a produo desse final de milnio no atende ao mercado, que continua vido por zircnio, notadamente o setor cermico, cujas empresas do setor industrial vm desenvolvendo projetos ao longo da dcada de 90.

Tabela 03Evvolluo da Prroduo do Concenttrrado de Ziirrconiitta -- 1988 2000 Anos Concentrado de Zirconita1988 28.000 1989 32.900 1990 16.900 1991 18.600 1992 17.000 1993 13.200 1994 17.000 1995 16.300 1996 17.000 1997 19.200 1998 21.400

1999 27.160 2000 29.805Unidade: t FONTE: DNPM/DIRIN

Grfico 02 - Evoluo da Produo de Concentrado de Zirconita - 1988 - 20000 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Fonte: DNPM/DIRIN Em toneladas

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Mtodos de Produo e/ou Processos Tecnolgicos Atualmente, a produo nacional obtida pelo total produzido por duas empresas: Millennium e INB. A empresa Millennium Inorganic Chemicals do Brasil, com capital acionrio inicial formado pela Andrade Gutierrez e Bayer do Brasil, uma subsidiria da Millennium Chemicals, Incorporation. Sua importncia mundial por ser reconhecida como a maior produtora de dixido de titnio. Sua empresa matriz est localizada em Hunt Valley, Maryland, EUA, com filiais na Inglaterra, Frana, Austrlia e Brasil. Em nosso pas, a empresa sucedeu RIB Rutilo e Ilmenita do Brasil, ento uma subsidiria da TIBRS Titnio do Brasil SA, que iniciou suas operaes no Municpio de Mataraca, na Paraba, numa mina localizada a 96 km de Joo Pessoa, em fevereiro de 1978. A jazida de Mataraca contm uma reserva mineral de 227 milhes de toneladas de areia bruta e 4,4 milhes de toneladas de minerais pesados. Segundo informaes da empresa, a vida til da jazida est prevista para os prximos vinte anos. A mina comeou a produzir ilmenita em 83, atingindo sua plena capacidade de produo em 86. O incio da produo de zirconita e rutilo ocorreu em 88. A mina foi comprada pela Millennium em julho/98, quando o capital

acionrio passou a pertencer ao grupo, sendo que a integrao legal ocorreu em outubro/98. Conhecida como a Mina do Guaju, a planta est localizada no litoral paraibano, cujas maiores atraes so a recreao martima, o surfe e o lazer. Turismo e a produo de cana de acar so as principais atividades econmicas da rea. De forma a cultivar boas relaes com a comunidade de Mataraca e Municpios vizinhos, a gerncia da mina do Guaju, atendendo programao de sua matriz intitulada Atuao Responsvel (Responsible Care), tem investido ostensivamente em programas comunitrios, segurana, sade e meio ambiente, a partir da capacitao de seus funcionrios e conscientizao de seus familiares. Apesar de j ter sido agraciada por certificados de qualidade, a empresa tem como principio bsico a melhoria constante de seus meios de processamento e de seus produtos. A capacidade anual de produo da mina a seguinte: 100.000 toneladas de ilmenita (usada na produo de pigmento branco de dixido de titnio, que matria-prima para fabricao de plsticos, tintas, borrachas, papel, cosmticos); 2.000 toneladas de rutilo (matria-prima para fabricao de eletrodos de solda e ligas metlicas), cianita (matriaprima para fabricao de refratrios); e 16.000 toneladas de zirconita, matria-prima que abastece a indstria de cermica, refratrios e fundio de elevada preciso. O processo de extrao e beneficiamento da mina inicia-se em lavra a cu aberto com desmonte mecnico, utilizando-se tratores de esteiras. Na base da duna, ocorre o preenchimento das calhas vibratrias mveis gravimtricas. Da, o material enviado para a usina de beneficiamento atravs de correias. No beneficiamento, h quatro etapas: duas plantas via mida e duas plantas via seca, a saber: 1) via mida de minerais pesados - por processos gravimtricos, os minerais pesados so separados da areia bruta, gerando dois prconcentrados, magntico (ilmenita) e no magntico (zirconita, rutilo e cianita); 2) via mida de zirconita, rutilo e cianita a produo de pr-concentrados ricos em zirconita, rutilo e cianita proveniente dos pr-concentrados no magnticos da via mida de minerais pesados; 3) via seca de zirconita, rutilo e cianita - quando ocorre a produo final da zirconita, rutilo e cianita atravs de separadores magnticos e eletrostticos; e 4) finalmente, a via seca de ilmenita recebe o pr-concentrado magntico produzido na via mida de minerais pesados, alimentando o concentrado de ilmenita, utilizando-se

separadores magnticos e eletrostticos. No processo de beneficiamento mineral no h adio de produtos qumicos. Depois de devidamente processados e secos, os concentrados so transportados em caminhes e carretas. A ilmenita alimenta a fbrica da Millennium localizada em Camaari, na Bahia, enquanto zirconita, rutilo e cianita abastecem clientes localizados no eixo Rio-So Paulo, dentre eles as empresas JohnsonZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 9

Matthey Cermica Ltda., Trebol Brasil Ltda. (antiga Atofina Brasil Qumica Ltda.), Colorobbia Brasil Produtos para Cermica Ltda., Cinco Emmes Indstria e Comrcio Ltda. e Esab SA Indstria e Comrcio. A distncia entre o produtor e consumidores de menos de 1.500 km. A empresa denominada INB Indstrias Nucleares do Brasil SA uma sociedade de economia mista que, pela legislao vigente, a empresa autorizada a explorar urnio no Brasil, desde a minerao e o beneficiamento primrio, at a colocao dos elementos combustveis que acionam os reatores de usinas nucleares. A prospeco e pesquisa, a lavra e a industrializao e a comercializao das areias monazticas brasileiras que contm minerais pesados tambm da competncia da INB. Dessas areias, so obtidos os produtos ilmenita, rutilo, zirconita e monazita, amplamente utilizados pelo parque industrial brasileiro. Essas aes so realizadas em Buena, no Municpio de So Francisco de Itabapoana, localizado ao norte do Estado do Rio de Janeiro. At o inicio dos anos 90, a produo de minerais pesados era realizada na Usina de Santo Amaro USAM, localizada no bairro do Brooklin Paulista, na cidade de So Paulo. Por questes ambientais, em 1994 a INB liberou a rea da Usina para outros usos, atravs de processo de descomissionamento, que significa, segundo a Agncia Internacional de Energia Atmica AIEA, tomar todas as providncias necessrias para a desativao de uma instalao nuclear ao final de sua vida til, observando-se todos os cuidados para proteger a sade e a segurana dos trabalhadores e das pessoas em geral, e ao mesmo tempo, o meio ambiente. Com efeito, a minerao, o beneficiamento e a comercializao de minerais pesados, dentre eles a zirconita, passaram a ser realizados na Usina de Buena/RJ. Por se tratar de atividade

nuclear, todas as aes da Usina so rigorosamente acompanhadas e fiscalizadas por autoridades regulatrias de proteo do meio ambiente e pela CNEN- Comisso Nacional de Energia Nuclear, no que concerne proteo radiolgica e licenciamento. A capacidade de produo da mina, em termos de concentrado de minerais pesados, de 5.000 toneladas por ms. No processo de extrao e beneficiamento em mina a cu aberto, a areia retirada da reserva em caminhes e transportada at a usina de Buena. Atravs de processo hidrogravimtrico, feita a concentrao de minerais pesados: o que estril retorna para recomposio do solo lavrado, enquanto o concentrado segue para unidade de separao seca. Por processo de separao magntica e eletrosttica, feita a separao em quatro produtos: 1) ilmenita (20.000 toneladas por ano: matria-prima usada na fabricao de pigmentos de dixido de titnio, abrasivos, ferros-liga e revestimento de altos fornos; 2) rutilo (720 toneladas por ano: produo de solda eltrica e como matriaprima para a fabricao de derivado de titnio; 3) monazita (1.000 toneladas por ano: elementos de terras raras para produo de componentes de alta tecnologia para telefones celulares, tubos de imagem de televisores, cermica de alto desempenho); e 4) zirconita (9.000 toneladas por ano: opacificante para cermica industrial de louas, pigmentos para esmalte porcelanizado, moldes para fundio, tintas de faceamento para moldes de fundio, polimento de lentes, fabricao de isolantes trmicos e eltricos, tijolos refratrios). O minrio transportado em caminhes, principalmente para indstrias localizadas nos Estados de So Paulo e Santa Catarina. A empresa transportadora Mato Verde, cuja sede est localizada na BR-101, facilita as exigncias dos clientes, quando o minrio tem que ser transportado para as regies Sudeste e Sul. A INB tem como seus principais clientes as empresas ZIRCONBRAS Ind. e Com. Ltda (SP), Trebol Brasil Ltda.(SP) (antiga Atofina Brasil Qumica Ltda.) e Caravaggio Beneficiamento e Moagem (SC). Na indstria de transformao, a Johnson Matthey Cermica Ltda. uma multinacional inglesa, que est no Brasil desde 1996, e sua unidade de produo est localizada em Vargem Grande Paulista/SP. Trabalhando com sua capacidade plena, seus produtos areiaZIRCNIO

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de zircnio, farinha de zircnio e zircnio micronizado, processados por vias mida e seca, so consumidos pelos setores cermico (80%) e fundio (20%). A Trebol Brasil Ltda. uma empresa mexicana que adquiriu a diviso de zircnio da francesa Atofina Brasil Qumica Ltda., localizada no Municpio de Rio Claro/SP. O processamento da zirconita fsico, por via mida, resultando num opacificante que atende os setores cermico de revestimento (90%) e de metalurgia e fundio (10%). Na nova gerncia, h uma previso de investimentos na modernizao fsica da planta, bem como na sua capacidade de produo, que atualmente gira em torno de 50%. A ZIRCONBRAS Indstria e Comrcio Ltda. uma empresa nacional e est localizada no Municpio de Tiet/SP. A moagem da zirconita por via mida e a tecnologia especfica da empresa direciona sua produo a vrias finalidades: revestimentos cermicos, louas sanitrias, colorficios cermicos, refratrios especiais, microfuso de ao, fundio, polimento tico e siderurgia.

3. COMRCIO EXTERIOR

IMPORTAO No final dos anos 80, havia uma expectativa de diminuio das importaes de zircnio, por conta da entrada no mercado domstico dos produtos de zircnio das empresas RIB e SAMITRI. De fato, registrou-se queda nos itens concentrados e compostos qumicos at 1992. Com o fechamento da Usina de Santo Amaro (NUCLEMON) em 92, a dependncia externa voltou a aumentar, principalmente de concentrados. Ao longo do perodo objeto deste estudo (1988/2000), o Brasil importou concentrados (zirconita, baddeleyta e areia de zircnio micronizada) e compostos qumicos (principalmente xido de zircnio). Os gastos com as importaes s no foram maiores em virtude de queda gradativa dos preos, registrado no mercado mundial na dcada de 90. Os principais pases fornecedores, de 1988 a 2000, foram: Espanha, frica do Sul, Austrlia, EUA e Frana. EXPORTAO No era esperado crescimento expressivo das exportaes de produtos de zircnio (concentrado e compostos qumicos) durante a dcada de 90, em vista da sada do cenrio

exportador de empresas produtoras como a M&T, Paranapanema, NUCLEMON, RIB, entre outras. Ainda em 1990, apesar da recesso sofrida pelo setor produtivo brasileiro, as empresas RIB e Marzicon chegaram a exportar zirconita e areia de zircnio micronizada, principalmente para a Espanha. Porm, registrou-se queda de pequena variao at meados de 90, chegando ao final da dcada com valores pouco expressivos. Exportaram-se, nesse perodo, principalmente concentrados e compostos qumicos, para Espanha, Argentina, Uruguai e Frana.ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 11

Tabela 04 Comrrciio Exxtterriiorr de Ziirrcniio -- 1988//2000CONCENTRADOS EXPORTAO (A) IMPORTAO (B) SALDO (A - B) ANOS Quantidade (t) Valor (103 US$) Quantidade (t) Valor (103 US$) Quantidade (t) Valor

(103 US$)1988 991 794 15.057 7.470 (14.066) (6.676) 1989 10.354 7.362 8.908 6.463 1.446 899 1990 2.993 947 7.179 6.759 (4.186) (5.812) 1991 4.166 851 3.289 2.144 877 (1.293) 1992 2.137 761 3.551 1.244 (1.414) (483) 1993 1.104 535 10.058 3.370 (8.954) (2.835) 1994 930 443 10.526 3.413 (9.596) (2.970) 1995 817 496 9.435 3.624 (8.618) (3.128) 1996 1.004 1.140 8.841 5.581 (7.837) (4.441) 1997 712 627 10.109 6.503 (9.397) (5.876) 1998 280 263 9.745 6.212 (9.465) (5.949) 1999 230 180 6.902 3.757 (6.672) (3.577) 2000 362 278 16.321 5.805 (15.959) (5.527) Total 26.080 14.677 119.921 62.345 (93.841) (47.668)Fonte: SRF SECEX DNPM/DIRIN

Grfico 03A - Balana Comercial Brasileira de Concentrado de Zirconita - 1988 - 2000(20.000) (15.000) (10.000) (5.000) 0 5.000 10.000 15.000 20.000 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Fonte: DNPM/DIRIN Em toneladas Exportao Importao Saldo

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Tabela 04 Comrrciio Exxtterriiorr de Ziirrcniio -- 1988//2000COMPOSTOSQUMICOS EXPORTAO (A) IMPORTAO

(B) SALDO (A - B) ANOS Quantidade (t) Valor (103 US$) Quantidade (t) Valor (103 US$) Quantidade (t) Valor (103 US$)1988 1.111 839 125 492 986 347 1989 9 42 1.144 2.342 (1.135) (2.300) 1990 21 115 2.335 4.176 (2.314) (4.061) 1991 144 235 1.106 2.176 (962) (1.941) 1992 209 290 1.582 2.527 (1.373) (2.237) 1993 62 109 2.471 3.064 (2.409) (2.955) 1994 24 37 1.046 1.701 (1.382) (1.664) 1995 148 158 2.014 2.343 (1.866) (2.185) 1996 510 580 2.689 3.683 (2.179) (3.103) 1997 141 334 717 1.795 (576) (1.461) 1998 550 3.296 821 3.078 (271) 218 1999 161 774 501 1.793 (340) (1.019) 2000 497 2.365 1.073 3.112 (576) (756)

Total 3.587 9.174 17.984 32.282 (14.430) (23.117)Fonte: SRF SECEX DNPM/DIRIN

Grfico 03B - Balana Comercial Brasileira de Compostos Qumicos de Zircnio - 1988 - 2000(3.000) (2.000) (1.000) 0 1.000 2.000 3.000 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Fonte: DNPM/DIRIN Em toneladas Exportao Importao Saldo

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4. CONSUMO APARENTENa evoluo do consumo aparente de concentrado de zirconita (tabela abaixo) registrou-se queda acentuada at o incio dos anos 90, quando a minerao Taboca deixou de produzir o concentrado e destinou pequena quantidade ao mercado externo. Nesse perodo, a produo da RIB foi toda destinada ao setor cermico, enquanto a NUCLEMON atendeu a demanda dos setores cermico, metalurgia e fundio. O caldasito da MINEGRAL abasteceu os setores de ferro-ligas, soldas e cermica. At 1995, o consumo aparente no apresentou significativas variaes, com o mercado interno sendo suprido pelas importaes em virtude do desaquecimento da produo domstica. A partir de 96, com a volta da produo da INB, o consumo volta a registrar aumentos expressivos.

Tabela 05Conssumo Aparrentte ((**)) de Concenttrrado de Ziirrconiitta 1988 2000 ANOS Concentrado de Zirconita1988 42.066 1989 31.554 1990 21.186 1991 17.123 1992 18.414 1993 21.954 1994 26.596

1995 24.618 1996 34.837 1997 22.397 1998 22.465 1999 33.672 2000 45.959Unidade: t Fonte: DNPM/DIRIN (*) Produo + Importao - Exportao

Consumo Setorial Brasileiro de Concentrado de Zirconita - 200010% 4% 86% Cermica Fundio Refratrios

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5. PREOSOs preos internacionais da zirconita praticados nos EUA, que tm como referncia a cotao do mercado australiano, reconhecidamente o maior exportador desse mineral, apresentaram discretas variaes no perodo compreendido entre 87/97. Nos ltimos trs anos da dcada de noventa, o preo mdio ficou em torno de US$ 341 a tonelada. No Brasil, os preos da zirconita, no perodo compreendido entre 88/93, foi determinado com base nos custos de produo da ento NUCLEMON (hoje INB). A partir de 94, com a paralisao da Usina de Santo Amaro, utilizaram-se os preos praticados pela empresa RIB (hoje Millennium). A queda expressiva at 1993 acompanhou a desacelerao da economia brasileira, principalmente do setor industrial (indstria de transformao), que no alcanou o desempenho esperado. A partir de 1994, com a implementao do Plano Real na economia brasileira, os preos estabilizaram-se at 1998, em virtude do controle inflacionrio brasileiro e aumento de competitividade e produtividade da economia, porm acompanhados da elevao das taxas de juros brasileiras, aumento das dvidas interna e externa, dficit da balana comercial, entre outros.

O mercado brasileiro chegou ao final do ano de 2000 registrando US$ 378 para o preo da tonelada do concentrado de zirconita. No mesmo ano, estimou-se em US$ 340/t a comercializao do produto no mercado domstico americano. -

Tabela 06Evvolluo doss Prreoss do Concenttrrado de Ziirrconiitta 1988--2000 Anos Valor Corrente (US$/t) Valor Constante* (US$/t)1988 685 1.008 1989 1.199 1.683 1990 806 1.074 1991 684 874 1992 551 683 1993 282 340 1994 195 229 1995 409 467 1996 559 620 1997 508 550 1998 474 503 1999 327 338 2000 378 378Fonte: DNPM/DIRIN * Valores deflacionados com base no IGP-DI USA (ano base: 2000 = 100)

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6. BALANO CONSUMO PRODUONos anos derradeiros da dcada de 80, 88/90, a produo de concentrado de zirconita

atendeu modestamente a demanda, em virtude de uma possvel diminuio do consumo, resultante do chamado Plano Collor e seus reflexos. A partir de 1991 at 93, a produo mostrou uma tendncia a equilibrar-se com o nvel de consumo, que foi efetivamente prejudicada pela paralisao de produo de algumas empresas. Em 1994, o plano de estabilizao da moeda brasileira gerou o fortalecimento do real perante o dlar americano, resultando em importaes expressivas para atender a demanda domstica. Esse cenrio projetou-se at 1997, quando a crise econmica do Sudeste asitico resultou em desvalorizao do real e alta das taxas de juros, prejudicando sobremaneira as importaes. Porm, o discreto aumento da produo equilibrou o saldo do balano. O ano de 2000 registrou um dficit na relao consumo/produo, resultando num aumento expressivo do consumo, atendido principalmente pelas importaes. Este dficit s no foi maior porque as empresas consumidoras do concentrado, principalmente o setor cermico, no colocaram em prtica seus projetos de expanso. Nas projees de produo efetuadas para 2005 e 2010, consideramos os seguintes fatores: 1) a empresa Millennium tem uma previso de produo de zirconita em torno de 20.000 toneladas em 2010, tendo como meta um aumento desse valor em torno de 20%, incluindo a modernizao de sua planta de beneficiamento, preservao do meio ambiente e inovao no processo tecnolgico. Essas aes de expanso tem um oramento previsto da ordem de US$ 1,18 mil; 2) a empresa INB prev restries ao aumento da produo, principalmente em funo da no descoberta de novas jazidas economicamente viveis. Portanto,Grfico 04 - Evoluo dos Preos Constantes e Correntes de Concentrado de Zirconita (US$/t) - 1988 - 20000,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00 3.000,00 3.500,00 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Fonte: Empresas do Setor. Elaborado DNPM/DIRINEm US$/t Valor Corrente (US$/t) Valor Constante (US$/t)

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h uma previso de investimentos na reavaliao de suas reservas minerais e na modernizao de sua planta de beneficiamento em torno de US$ 300.000.

Tabela 07Ballano Conssumo--Prroduo de Concenttrrado de Ziirrconiitta 1988 2010 Anos Produo (A) Consumo (B) Saldo (A B) HISTRICO1988 28.000 42.066 (14.066) 1989 32.900 31.554 1.346 1990 16.900 21.186 (4.286) 1991 18.600 17.123 1.477 1992 17.000 18.414 (1.414) 1993 13.200 21.954 (8.754) 1994 17.000 26.596 (9.596) 1995 16.300 24.618 (8.318) 1996 17.000 34.837 (17.837) 1997 19.200 22.397 (3.197) 1998 21.400 22.465 (1.065) 1999 27.160 33.672 (6.512) 2000 29.805 45.959 (16.154)

PROJEO2005 31.400 32.367 (967)

2010 33.000 49.114 (16.114)Unidade: t Fonte: DNPM/DIRIN

Grfico 05 - Balano Comsumo-Produo de Concentrado de Zirconita - 1988 - 2010(30.000) (20.000) (10.000) 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2005 2010

Fonte: DNPM/DIRINEm toneladas

Produo Consumo Saldo Produo Consumo Saldo

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No perodo histrico objeto deste estudo, 1988/2000, o investimento mdio na minerao por tonelada a mais produzida foi de US$ 22. Para atender o consumo interno, faz-se necessrio investir cerca de US$ 487 mil. Esse valor estimado dever ser aplicado diretamente no bem mineral zircnio. importante lembrar que outros investimentos devero ser direcionados na produo de minerais pesados, j que o zircnio geralmente ocorre associado a eles. Nos nmeros do balano produo/consumo projetados para o perodo 2001/2010 h indicativo de que a produo prevista de zirconita para os prximos dez anos dever permanecer insuficiente, tanto para atendimento do mercado como para subsidiar projetos que aguardam um cenrio econmico mais atrativo, apesar da avidez do setor por esse bem mineral e das taxas de crescimento indicando percentuais de at 5%. Investimentos em pesquisas mineral e tecnolgica, descobertas de novas jazidas economicamente viveis, polticas pblicas voltadas para o incremento da produo e desenvolvimento do mercado de minerais pesados, entre outras, podero ser algumas das medidas a serem tomadas de modo a equilibrar o cenrio econmico para a produo e

consumo de zirconita. ZIRCNIA CBICA No ramo joalheiro, a forma cbica do xido de zircnio, a zircnia cbica, um produto sinttico que tem sido usado na substituio do diamante. Essa forma de ZrO2 instvel, sendo necessria a combinao com outros xidos, como CaO ou Y2O3. Quando ocorre essa combinao, chega-se a um ndice de refrao de 2,17, 0,060 de disperso e dureza 8,5 na escala Mohs. Esses nmeros, quando combinados com a transparncia e falta de cor, tornam a zircnia cbica apta para compor com ouro e prata, amplamente utilizada no ramo joalheiro. Conforme descreveu B.W. Anderson, para diferenciar a zircnia cbica do diamante natural, devem-se observar na primeira as junes levemente arredondadas nas facetas das pedras lapidadas. Alm disso, um gemologista pode identificar a diferena pela dupla refrao que a zircnia apresenta, que duplica as quinas das faces anteriores da pedra. Esses so alguns procedimentos que devem ser conjugados com outros testes, em aparelhos de alta preciso. No mercado, outros nomes so dados para a zircnia cbica: diamante Z, diamonair II, diamonesque, diamonita, djevalita, diamante sinttico (errneo), zirco (errneo).

7. APNDICE

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ABREU, Sylvio Fres Recursos Minerais do Brasil, vol. I, MIC/INT, Editora Edgar Blcher Ltda., So Paulo/SP, 1973. ANDERSON, B.W., Gem Testing, Butler & Tanner Ltd, 1988, England. HEDRICK, James B. Mineral Commodity Summaries, 1988/2001, USGS/USA. SCHOBBENHAUS, Carlos e SANTANA, Paulo Ribeiro de Principais Depsitos Minerais do Brasil, vol. IV, Parte C, ZIRCNIO, DNPM/CPRM, BSB/DF, 1997.ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 18

SILVA, Mnica Beraldo Fabrcio da, REIS, Ananias Esteves dos, SANTANA, Paulo Ribeiro de, SUMRIO MINERAL, 1988/2001, DNPM/MME, BSB/DF.

___DNPM/MME. Anurio Mineral Brasileiro. 1988/2001, BSB/DF. ___Brasil Mineral. Revista. Diversas Edies. So Paulo/SP. ___UFRJ. Instituto de Fsica. 2000. Material de Divulgao. ___Millennium Inorganic Chemicals. SETRE: Setor de Treinamento. Material de Divulgao. 2001. ___INB Indstrias Nucleares do Brasil. Material de Divulgao. 2001. ___DNPM/IBGM, Manual Tcnico de Gemas, 1998, BSB/DF. ___ZIRCONBRAS Indstria e Comrcio Ltda. Tiet/SP. ___TREBOL Brasil Ltda. Rio Claro/SP. ___Johnson Matthey Cermica Ltda. Vargem Grande Paulista/SP. POSIO DA TAB ( Tarifa Aduaneira Brasileira) Bens Primrios: 25309020 areia de zircnio micronizada 26151090 outros minrios de zircnio e seus concentrados 26151010 badeleita ( minrio de zircnio) 26151020 zirconita (minrio de zircnio) Compostos Qumicos: 28256020 dixido de zircnio 28273940 cloreto de zircnio 28399030 silicato de zircnio 28274912 oxicloreto de zircnio 28369912 carbonato de zircnio 32071010 pigmento, opacificante a base de zircnio. GLOSSRIO DE SIGLAS E SMBOLOS AIEA: Agncia Internacional de Energia Atmica DIRIN: Diretoria de Desenvolvimento Mineral e Relaes Institucionais DNPM: Departamento Nacional de Produo Mineral EUA: Estados Unidos da Amrica FOB: Mercado livre a bordo, sem frete, seguro e taxas (free on bord)

IGP-DI: ndice Geral de Preos Disponibilidade Interna INB: Indstrias Nucleares do Brasil M&T: M&T Produtos Qumicos Ltda.ZIRCNIO Balano Mineral Brasileiro 2001 19

MINEGRAL: Cia. Brasileira de Mineraes, Ind. e Comrcio NUCLEMON: Nuclebrs de Monazita e Associados Ltda. RIB: Rutilo e Ilmenita do Brasil As SAMITRI: S.A Minerao da Trindade SECEX: Secretaria de Comrcio Exterior SRF: Secretaria da Receita Federal TIBRS: Titnio do Brasil S.A USAM: Usina de Santo Amaro ZIRCONBRAS: Zirconbras Indstria e Comrcio Smbolos: ZrSiO4: zirconita; silicato de zircnio ZrO2: xido de zircnio; zircnia cbica CaO: xido de clcio Y2O3: xido de trio METODOLOGIA DAS PROJEES Com base em estudos desenvolvidos pela Secretaria de Minas e Metalurgia/Ministrio de Minas e Energia e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais-CPRM utilizaram-se, para as projees da demanda, anlises de regresso simples e mltipla, cujas variveis foram o PIB (Produto Interno Bruto), PIB per capita, preo do bem mineral, preo do bem substituto, intensidade de uso e indicadores setoriais da indstria de transformao.*Economista do DNPM Braslia Tel. (61) 226-9025, (61) 312-6879 E-mail [email protected] [email protected]

AplicaesO principal composto de zircnio, o zirco, utilizado como material refractrio para moldes de fundio, como abrasivo e como constituinte de isolantes, esmaltes e outros materiais resistentes temperatura. tambm utilizado como pedra semi-preciosa artificial, imitando o diamante. O xido de zircnio empregue como material refractrio no fabrico de cristais piezoelctricos e de anis para bobinas de induo de alta frequncia, devido sua baixa resistividade a alta temperatura. Utiliza-se ainda como pigmento na indstria cermica. Mais de 80% do zircnio produzido consumido na forma destes dois compostos. Outros compostos de zircnio tm contudo propriedades de interesse e aplicaes importantes. Assim, o carboneto e o nitreto so materiais de elevada dureza que se utilizam no fabrico de abrasivos e instrumentos cortantes; o hidreto uma fonte de hidrognio e pode utilizar-se como moderador em reactores nucleares; o carboneto duplo de amnio e zirconilo utilizado na preparao de fluidos hidrfobos e de revestimentos prova de gua; o fosfato, o molibdato e o tungstato empregam-se como permutadores de ies, especialmente selectivos para metais alcalinos e alcalino-terrosos. O zircnio metlico o melhor material de construo para reactores nucleares devido sua baixa seco eficaz para neutres, alta resistncia mecnica e qumica, fcil maquinabilidade e adequada condutibilidade trmica. Para este efeito, e como material de construo, utiliza-se sobretudo na forma de ligas zircaloy, que contm estanho, ferro e crmio em percentagens reduzidas. Outras aplicaes menores incluem o fabrico de lmpadas de flash para fotografia, explosivos, fogo de artifcio, balas traadoras, foguetes de sinais, etc.

O zircnio foi descoberto, como xido, por M. H. Klaproth, em 1789, no mineral zirco (ZrSiO4), presente em pedras semi-preciosas provenientes do Ceilo. O seu nome deriva do rabe zargun que significa "cor dourada", caracterstica do silicato. J. J. Berzelius isolou o metal, embora bastante impuro, em 1824 por reduo de K2ZrF6 com potssio. A primeira amostra dctil do metal com razovel grau de pureza foi obtida por Lely e Hamburger em 1914 na Alemanha. Em 1925, van Arkel e de Boer desenvolveram um processo de refinao para produzir zircnio muito puro

OcorrnciaO zirco (ortosilicato de zircnio) a nica fonte comercial deste elemento. Encontra-se em depsitos aluviais, nas praias ocenicas e no leito de lagos antigos. Normalmente obtm-se como produto secundrio na extraco do rtilo, na Austrlia e da ilmenite na Florida. Existem cerca de 35 minerais de zircnio, embora a maior parte no tenha interesse comercial. A badeleyite (dixido de zircnio) outro minrio importante do elemento, que se encontra sobretudo no Brasil.

Aco BiolgicaO zircnio considerado um elemento de baixa toxicidade, pelo que no so necessrios cuidados especiais no seu manuseamento. O principal perigo deste metal reside na sua elevada afinidade para se combinar com oxignio, a temperaturas relativamente baixas, em reaces espontneas e exotrmicas. Por esta razo, as

poeiras ricas em zircnio so extremamente explosivas.

Elemento

Nome: Zircnio Nmero Atmico: 40 Smbolo Qumico: Zr Configurao Electrnica: [Kr]4d25s2 Abundncia: o Terra: 190 ppm 12 o Sistema Solar: 560 (rel. a [H]=1x10 )

Atmicas

Massa Atmica: 91.224 Electronegatividade: o Pauling: 1.33 o Allred: 1.22 o Absoluta: 3.64 eV Afinidade Electrnica: 41.1 kJ mol-1

Energias de Ionizao Sucessivas: + -1 o Zr - Zr : 660 kJ mol +1 +2 -1 o Zr - Zr : 1267 kJ mol +2 +3 -1 o Zr - Zr : 2218 kJ mol +3 +4 -1 o Zr - Zr : 3313 kJ mol +4 +5 -1 o Zr - Zr : 7860 kJ mol

Polarizabilidade: 17.9 3 Carga Nuclear Efectiva: o Slater: 3.15 o Clementi: 6.45 o Froese Fischer: 9.2 Raio: 2+ o Zr : 109 pm 4+ o Zr : 87 pm o Atmico: 160 pm o Covalente: 145 pm

Zr+5 - Zr+6 : (9500) kJ mol-1 +6 +7 -1 o Zr - Zr : (11200) kJ mol +7 +8 -1 o Zr - Zr : (13800) kJ mol +8 +9 -1 o Zr - Zr : (15700) kJ mol +9 +10 o Zr - Zr : (17500) kJ mol-1 Ies Comuns : Zr 2 +, Zr 4 +o

Substncias Elementares

Substncia Elementar mais comum : Zr Classe de Substncias Elementares : Metal Origem : Natural Estado Fsico : Slido Densidade [298K] : 6506 kg m-3 Preo (100g) : ~ 2560 $00 Rede Cristalina : hexagonal de empacotamento compacto Ponto de Fuso : 2125 K Ponto de Ebulio : 4650 K Condutividade Elctrica[298K] : 2.5x106 Ohm-1m-1

Condutividade Trmica [300K] : 22.7 W m-1K-1 Calor de : -1 o Fuso: 23 kJ mol -1 o Vaporizao: 581.6 kJ mol -1 o Atomizao: 609 kJ mol

Substncias CompostasEstado de oxidao Substncias Zr-II [Zr (CO)6 ]2Zr0 [Zr (bipiridil)3 ], [Zr (CO)5 (Me2PCH2CH2PMe2 )] I Zr ZrCl ? II Zr ZrO, ZrCl2 III Zr ZrCl3 , ZrBr3 , ZrI3 , Zr+3 reduz H2O ZrIV ZrO2 , Zr (OH)3+ (aq), ZrF4 , ZrCl4 , etc., ZrF62-,ZrF73-, ZrF84-, ziconatos, complexosDixido de Zircnio

Dixido de zircnio (ZrO2), tambm conhecido como zircnia (para no ser confundido com zirco), um xido de zircnio cristalino branco. A sua forma mais natural, com uma estrutura cristalina monoclnica, o mineral raro baddeleita. A forma cbica cristalina a alta temperatura raramente encontrada na natureza como o mineral tazheranite (Zr, Ti, Ca) O2 (e um mineral duvidoso arkelite). Esta forma, tambm chamada de zircnia cbica, sintetizada em vrias cores para uso como uma pedra preciosa e um simulador de diamante. Propriedades na Engenharia O dixido de zircnio um dos materiais mais estudados em cermica. O ZrO2 puro tem uma estrutura cristalina monoclnica na temperatura ambiente e transies para tetragonal e cbica em temperaturas crescentes. A expanso de volume causada pela cbica para tetragonal para monoclnica induz a transformao de grandes tenses, e far com que o ZrO2 se quebre ao se refrigerar em altas temperaturas. Diversos xidos so adicionados zircnia para estabilizar o tetragonal e / ou fases cbicas: xido de magnsio (MgO), xido de trio (Y2O3), xido de clcio (CaO), e de crio (III) xido (Ce2O3), entre outros. A Zirconia muito til no seu estado "estabilizado. Em alguns casos, a fase tetragonal pode ser metaestvel. Se quantidades suficientes da fase metaestvel tetragonal esto presentes, ento um esforo aplicado, aumentado pela concentrao de tenses em uma ponta da trinca, pode fazer a fase tetragonal se converter para monoclnica, com a expanso associada de volume. Esta transformao de fase pode ento colocar a rachadura em compresso, retardando seu crescimento e melhorar a tenacidade fratura. Esse mecanismo conhecido como transformao de endurecimento, e aumenta significativamente a confiabilidade e a vida til dos produtos feitos com zircnia estabilizada. Um caso especial de zircnia a tetragonal poli cristalina ou TZP, que indicativo de zircnia poli cristalina composta apenas na

fase metaestvel tetragonal. A fase cbica da zircnia tambm tem uma condutividade trmica muito baixa, o que levou ao seu uso como um revestimento de barreira trmica ou TBC em motores a jato e motor diesel para permitir a operao em altas temperaturas. Termodinamicamente mais elevada a temperatura de operao de um motor, maior ser a eficincia possvel (ver mquina trmica de Carnot). A partir de 2004, um grande esforo de investigao est em curso para melhorar a qualidade e a durabilidade desses revestimentos. usado como material refratrio, em isolamentos, abrasivos, cermicos e esmaltes. A zircnia estabilizada utilizada em sensores de oxignio e nas membranas de clulas de combustvel, porque tem a capacidade de permitir que os ons de oxignio movam-se livremen