T&N Veículos Comerciais

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Edição de Agosto 2010

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JULHO - AGOSTO 3 |

Renault anuncia Access para recolha de resíduos urbanos 4

IAA de Hannover privilegia inovação e ecologia 5

CF85 galardoado no R.U. pelo terceiro ano consecutivoDAF tem novo director de ComunicaçãoMAN Porto de portas abertas 6

Irizar vende mais de 2 000 autocarros até JunhoMarcopolo melhora previsões para 2010 7

Alsa encomenda 120 Scania para Agadir 8

José Soares (Director-Geral) ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS // Sika Portugal prevê facturar 34 milhões em 2010 9

Vem aí o Fiat Doblò Natural PowerPeugeot cresce o dobro do mercado europeu VCL 10

Mercedes renova Vito e Viano 11

Matrículas de camiões voltam a cair 12

Daimler fabrica camiões na R.P. ChinaScania compra 30% da Laxa 13

Produção nacional de comerciais continua a recuperar 14

Auto Sueco compra maioria da Express Glass…… e Auto-Sueco Coimbra compra Volvo Otomotiv Turk 15

Nuno Pinto de Sousa (Grandestak Pneus)ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS // Objectivo é atingirmos 5% de quota de mercado 16/17

AutoPower reforça presença em AngolaPirelli muda responsável de vendas na PenínsulaEcotechnics lança novas máquinas de A/C para pesadosGoodyear Marathon LHT II chega em Setembro 18

FICH

A TÉ

CNIC

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Índice Nota Abertura

Registo na D.G.C.S. Nº 123054Depósito Legal N.º 164047/01

T&NTRANSPORTES & NEGÓCIOS

Redacção, administração,Redacção, administração,Redacção, administração,Redacção, administração,Redacção, administração,assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:assinaturas e publicidade:Apartado 304580 RecareiTel: 22 433 91 60/1. Fax 22 433 91 [email protected]

Propriedade:Propriedade:Propriedade:Propriedade:Propriedade: José Fernando Araújo GonçalvesApartado 30 • 4580 RecareiEditora:Editora:Editora:Editora:Editora: Riscos - Sociedade Editora, LdaDirecção:Direcção:Direcção:Direcção:Direcção: Fernando GonçalvesRedacção:Redacção:Redacção:Redacção:Redacção: João Cerqueira, Susana MarvãoEdição Electrónica:Edição Electrónica:Edição Electrónica:Edição Electrónica:Edição Electrónica: Paulo CostaDepartamento comercial:Departamento comercial:Departamento comercial:Departamento comercial:Departamento comercial: Ana Paula Oliveira

Queimar dinheiroem lumebrando…Com o Verão voltaram os incêndios, e comeles reacenderam-se as dificuldades dos bom-beiros em cumprirem a sua nobre missão comos meios de que dispõem.Ora aí está, aí poderá estar, mais uma for-ma de dar um “empurrão” à economia, in-vestindo os dinheiros públicos em projectosde retorno garantido, ainda que muitas ve-zes intangível.Não sei se alguma vez se fez o levantamentodas necessidades das corporações de bom-beiros nacionais no que toca a viaturas (deincêndio, socorro e de transporte de feridos/doentes). Mas seguramente serão umas cen-tenas de unidades, para renovação e am-pliação da frota.Investir aí permitiria um enorme salto quali-tativo na actuação dos bombeiros, com van-tagens e ganhos óbvios para a comunidade.Mas representaria também uma importanteoportunidade de negócio para as marcasautomóveis e para as empresas especializa-das na transformação de veículos e no for-necimento de equipamentos especiais.Dir-se-á que não há dinheiro para tal. Con-tabilizem-se, então, os prejuízos que poderi-am ser evitados com melhores meios de ata-que aos fogos, os sobrecustos resultantes dautilização de equipamentos decrépitos, osimpactes ambientais dos veículos obsoletose, last not not the least, as perdas em vidashumanas, e digam-me lá se somos, ou nãosomos, um país rico!

FERNANDO GONÇALVES

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63ª edição do salão IAA deHannover, o maior certamemundial de veículos comerci-ais, realiza-se entre 23 e 30

de Setembro próximo. Uma vez mais, aprotecção do meio ambiente e a inova-ção serão as apostas do certame, tra-duzidas no tema de fundo “Veículos co-merciais eficientes e flexíveis - a provado futuro”.Depois do retumbante êxito de 2008,com um recorde de mais de dois milexpositores, cerca de metade estrangei-ros, e uma área de exposição de 275mil metros quadrados, a edição desteano é aguardada com acrescida expec-tativa.Matthias Wissmann, presidente da VDA,a associação germânica da indústriaautomóvel organizadora do certame, játratou de refrear os ânimos, lembrandoque este IAA se realizará num contextoeconómico totalmente diferente do de2008. Pelo que “não será muito útilmedir a edição de 2010 apenas em ter-mos do número de expositores e espaçoocupado, sendo muito mais importanteenviar um sinal claro para um novoimpulso na indústria global de veículoscomerciais”, sublinhou.No workshop internacional de apresen-tação do IAA à imprensa, que decorreuem Frankfurt, Wissmann realçou que aindústria de veículos industriais emergelentamente da “mais severa crise dosúltimos 60 anos, tendo em 2009, emalguns casos, sofrido quebras de 80%”.Em 2010 os sinais são positivos “mas acrise ainda não acabou”, uma vez queapesar do crescimento da produção “osvolumes na Europa Ocidental, Américado Norte e Japão ainda se encontram30% a 40% abaixo de 2008. Teremosde esperar até ao próximo ano para veruma recuperação consistente do sector”.Para além das entregas dos tradicionaistroféus “Camião do Ano”, “Autocarrodo Ano” e “Comercial do Ano”, e dumvasto conjunto de conferências e inicia-tivas promocionais, o IAA de Hannover

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IAA de Hannov

Renault Trucks prepara-separa lançar o Access, um novomodelo de camião de cabina

rebaixada vocacionado para serviçosde recolha de resíduos urbanos. O su-cessor do Puncher é o fruto dum acor-do de colaboração com o carroçadorDennis Eagle.Numa primeira fase, o Access estarádisponível apenas no mercado francês,estendendo-se depois, progressivamen-te, aos restantes países da Europa. Aoferta integrará configurações rígidas4x2 de 18 t de PMA e 6x2x4 de 26 tcom terceiro eixo directriz.Entre as principais características doAccess, realce para a cabina rebaixa-

da, com um único degrau de acesso aapenas 435 mm do chão. A base inte-rior do habitáculo é totalmente planao que permite aceder à cabina porambos os lados com igual facilidade.O banco do motorista vem equipadocom suspensão pneumática e a cabi-na pode transportar até um máximode quatro ocupantes.Do ponto de vista mecânico, o Accessvem equipado com o conhecido motorDXi7 Euro 5, com motorizações de 270cv e 310 cv. Completa a cadeia cine-mática a caixa automática de 6 veloci-dades Allison 3000, possibilitando doismodos distintos de condução: econó-mica e dinâmica. O Access integra ain-da de série novos sistemas de travõesABS e de antiderrapagem ASR, os quaispermitem controlar facilmente o veícu-lo mesmo em piso escorregadio.

Renault anuncianovo camiãopara recolhade resíduos urbanos

AAccess sucedeao Puncher

T&N preparaEdiçãoEspecial

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ver privilegia inovação e ecologia

estreará nesta edição de 2010 a atri-buição do prémio “Telematik”, dirigidoàs soluções telemáticas mais inovadoras,numa cerimónia que contará com a pre-sença do ministro da Economia da Bai-xa Saxónia.Há apenas uma década o conceito detelemática embarcada era praticamentedesconhecido; presentemente, dois emcada três veículos vêm equipados comsistemas de navegação, o que faz comque as múltiplas soluções telemáticastenham adquirido uma importância vi-tal nos veículos comerciais. São ferra-mentas que permitem reduzir os custoscom pessoal, os consumos, as necessi-dades de reparação e de manutenção,que no seu conjunto representam maisde 70% dos custos totais das empresasde transportes.O TRANSPORTES & NEGÓCIOS edita-rá a propósito do IAA de Hannover umsuplemento especial.

Presente na apresentação do próximo IAA,o CEO da MAN Nutzfahrzeugeaproveitou para deixar um aviso sobre os riscos da insistência na redução dasemissões poluentes.Georg Pachta-Rehyofen considera que há limites para a luta contra as emissõesde gases nocivos, e avisa que “um novo reforço das regras de emissões poderáser contraproducente, porque fará aumentar o consumo de combustível”: seráesse o caso já dos motores que cumprem a norma Euro 6.Além do que, sublinhou, o desenvolvimento destes novos motores custa entreseis e oito milhões de euros aos fabricantes de veículos pesados.Daí que o “patrão” da MAN aconselhe os responsáveis políticos europeus anão se fixarem tanto na redução das emissões, mas mais na economia dosmotores.

Reduzir emissões não é tudo…

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| 6 JULHO - AGOSTO

DAF CF85 foi galardoado peloterceiro ano consecutivo como “Fleet Truck of the Year”, um

feito inédito, no âmbito dos “MotorTransport Awards” atribuídos pela indús-tria do Reino Unido. Com esta, é já dé-cima vez que a DAF é galardoada comum destes importantes troféus.Como habitualmente, os prémios foramentregues num jantar de cerimónia, emLondres, que teve lugar no passado dia13 de Julho. Ray Ashworth, director daDAF Trucks UK, recebeu o troféu napresença de 1 400 personalidades daindústria, tendo referido na ocasião:“estamos muito orgulhosos pela atribui-ção de mais este prémio. Para vencer-mos em 2008, 2009 e 2010, três dosmais difíceis anos que a indústria dos

O

transportes viveu até hoje, há que des-tacar a excepcional economia de com-bustível e a eficiência global do CF85,

CF85 galardoadono Reino Unidopelo terceiro ano consecutivo

DAFtem novodirector deComunicação

Rob Appels é o novo director de Co-municação Corporativa da DAF Tru-cks N.V., sucedendo a Ron den Engel-sen, que desempenhava estas mesmasfunções desde o início da década de90, e decidiu prosseguir a sua vida pro-fissional fora da organização.Appels já era o número dois da divi-são de Comunicação Corporativa daDAF desde 2002, desempenhando fun-ções de chefia. Acumula uma longa ex-periência em jornalismo automóvel eem relações públicas, tendo sido ge-rente de relações públicas na Toyota eLexus holandesas.

juntamente com o excelente apoio dosserviços prestados pela nossa rede deconcessionários”.

MAN Portode portasabertasMais de 200 pessoas, entre clientes e co-laboradores, participaram numa jornadade portas abertas promovida pela MANPorto, em Perafita, onde se puderam fa-miliarizar com as diversas gamas de ca-miões e autocarros da marca.As gamas TGX/TGS e TGM estiveram ex-postas com inúmeras variantes, desdecarros de estaleiro, contentores frigorífi-cos, veículos de recolha de resíduos, etc.Por sua vez, as marcas de autocarrosMAN e Neoplan patentearam versões parao transporte urbano e o de longo curso,incluindo um autocarro de dois pisos, as-sim como modelos de chassis para auto-carro, num evento onde marcou presen-ça o camião de Elisabete Jacinto, que re-centemente venceu o Rally da Tunísia.Como nem só de trabalho vive o homem,os visitantes tiveram oportunidade de sedeliciarem com uma churrascada e parti-cipar em diversas actividades de entrete-nimento. Neste evento participou tambémo clube de motoristas profissionais MANTrucker’s World.

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Irizar, construtor espanhol deautocarros, anunciou um au-mento de actividade de 20% no

primeiro semestre, quer em número deunidades vendidas, quer em volume denegócios.Na primeira metade do ano, a empresavendeu mais de dois mil veículos (300em Espanha e 1 700 nos mercados ex-ternos) e facturou cerca de 200 milhõesde euros.A marca reforçou a sua quota nos mer-cados espanhol e europeu, apesar daquebra que ainda se nota nas matrícu-las de autocarros.Fora do Velho Continente, a Irizar estáa crescer rapidamente no Brasil (preven-do para breve um novo incremento deprodução), e no México (mais castiga-do pela crise) conseguiu ganhar 50%sobre o segundo semestre de 2009.Em Marrocos, onde também possui umaunidade industrial, o construtor espanholdetém 100% do mercado de turismosde luxo, um segmento que continua emexpansão, e iniciou a produção de au-tocarros urbanos.

Irizar vende mais de 2 000autocarros até Junho

Marcopolomelhora previsõespara 2010A Marcopolo prevê atingir este ano umaprodução de 26,5 mil autocarros emtodo o mundo e uma receita líquida de2,8 mil milhões de reais.A revisão em alta dos objectivos do car-roçador brasileiro, número um mundi-al, segue-se à divulgação dos resultadosdo segundo trimestre, que mais do queduplicaram os alcançados no períodohomólogo de 2009.No Brasil, a Marcopolo propõe-se agoraconstruir cerca de 17 mil autocarros, aque se juntarão seis mil na Índia e 1 200no México. Em África, a Marcopolo de-verá produzir mil veículos, divididos entreas unidades da África do Sul e do Egipto.No primeiro semestre, a Marcopolo re-gistou um lucro líquido de 148,1 milhõesde reais, que comparam com os 55,1milhões de há um ano. A receita líquidaconsolidada atingiu os 1 407 milhões dereais (mais 50%) e o EBITDA cresceu127para os 210,7 milhões de reais.Entre Janeiro e Junho a Marcopolo pro-duziu 13 007 autocarros, dos quais 8516 no Brasil.

O primeiro semestre de 2010 fica ain-da marcado pelo arranque da novaunidade de produção na Índia, preven-do-se para este ano o fabrico de maisde 1 200 unidades.Ao nível do produto, a marca envioupara a Austrália os primeiros protótiposde um autocarro urbano e está a ulti-mar um protótipo para o mercado daÁfrica do Sul.Para o final de 2010 está prometido olançamento de um novo autocarro deturismo.

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| 8 JULHO - AGOSTO

Alsaencomenda120 Scaniapara AgadirA empresa espanhola de transportede passageiros Alsa e a Scania fir-maram em Madrid um contrato decompra de 120 autocarros da mar-ca sueca para operarem no transpor-te urbano e suburbano da cidademarroquina de Agadir.O valor deste negócio ascende aos15 milhões de euros, devendo as pri-meiras 80 unidades entrar ao servi-ço já no próximo mês de Setembro.O contrato abrange os modelos dechassis Scania K270 IB4x2, K230UB4x2 e K230 IB4x2, 40 dos quaisserão urbanos de piso baixo, 53 ur-banos de piso convencional e 27 su-burbanos de piso convencional. Osveículos de piso baixo serão equipa-dos com rampa de acesso para pes-soas de mobilidade reduzida.Todas as unidades cumprem a nor-ma de emissões Euro 3 actualmentevigente em Marrocos.O carroçamento será feito pela em-presa espanhola Tata Hispano na suafábrica de Casablanca, em Marro-cos.A Alsa ganhou este ano o concursopara operar durante 15 anos o ser-viço de transporte público na áreametropolitana de Agadir, onde vivemcerca de 1,2 milhões de pessoas. Aempresa espera transportar anual-mente cerca de 40 milhões de passa-geiros numa rede concessionada de22 linhas.A Alsa opera também uma frota de200 autocarros Scania na cidade deMarraquexe..

ngola será o primeiro merca-do-alvo para a internaciona-lização da Sika Portugal. Porcá, a empresa prevê facturar

este ano 34 milhões de euros, adian-tou ao TRANSPORTES & NEGÓCIOSo director-geral José Soares.O grupo Sika comemora este ano oseu centenário, tendo assinalado estefeito em Portugal com um evento de-nominado “Sika Open Day”, na suaunidade de produção de Ovar. Umaoportunidade para o TRANSPORTES& NEGÓCIOS conhecer as activida-des e tecnologias ali desenvolvidas.“Desta fábrica chegámos a fornecer alinha de montagem da Toyota. A Cae-tano Bus é nosso cliente há mais de 15anos, e em termos de linhas de monta-gem temos clientes como a SalvadorCaetano Ovar, a Irmãos Mota, ou aCamo, e na indústria de transforma-ção de veículos temos clientes como aHonório e a AutoRibeiro”, referiu JoséSoares A Carris e a Metro do Portofiguram entre os grandes clientes paraas aplicações após-venda, acrescen-tou.Ainda segundo José Soares, “em Ovaré produzido cerca de 55% de tudoaquilo que facturamos no mercadointerno. Para 2010 estimamos um vo-lume de negócios na ordem dos 34milhões de euros, e cerca de 15% des-se valor será resultante de exporta-ções”.A indústria em Portugal tem um pesode cerca de 10% no volume de negó-cios da Sika. Uma evolução em baixaresultante do encerramento de clientesimportantes, como a Bombardier ou,mais recentemente, a Marcopolo: “eraum dos nossos grandes clientes, den-tro da indústria estaria seguramente notop cinco; Portugal era a porta de en-trada da Marcopolo para o mercadoeuropeu”.A Sika Portugal tem em curso projec-tos de internacionalização para Angola

José Soares (Director-Geral) ao TRANSPORTES & NEGÓCIOS

Sika Portugal prevê factura

e Cabo Verde. “Em Angola vamos abriruma sucursal da companhia portugue-sa já no próximo mês de Setembro. Seráem Luanda. Angola tem uma enormedimensão, vamos criar uma rede de dis-tribuição dos nossos produtos em todoo país e iremos ter também o fabricolocal de alguns produtos”, revelou o di-rector-geral.

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JULHO - AGOSTO 9 |

ar 34 milhões em 2010

Internacionalizaçãoem Angolaavançaem Setembro

De Ovar para o mundoA Sika tem origem numa empresa fundada em 1910 pelo austríaco KasparWinkler, na cidade suíça de Zurique, operando na actualidade quatro unidadesde negócio distintas: betão, aplicação, distribuição e indústria, sendo esta últi-ma direccionada para a indústria automóvel (linhas de produção e após-ven-da), e indústrias de construção ferroviária e naval.A sua incursão na indústria automóvel surge no final dos anos 70,com o lança-mento do Sikaflex, um produto elástico de colagem à base de poliuretano. OGrupo Sika tem hoje mais de uma centena de subsidiárias em 74 países de todoo mundo, tendo o ano passado registado um volume de negócios de 4,6 milmilhões de francos suíços, 25% deste montante resultante exclusivamente daárea indústria.A Sika Portugal tem origem na Sital, uma empresa fundada em 1957 que foiadquirida pela Sika em 1982, Para além das instalações fabris em Ovar, pos-sui também delegações em Vila Nova de Gaia e Alfragide.Em Ovar são fabricados produtos para a construção, indústria e aftermarket,tanto para os mercados nacional como internacional. Existem também labora-tórios afectos às áreas de Investigação & Desenvolvimento onde são testadosprodutos e um centro logístico de armazenagem e gestão operacional de distri-buição.Uma das principais marcas para a indústria automóvel produzidas em Ovar éo Sikalastomer, um selante de base química butílica, especialmente adequadopara selagens com possibilidade de desmontagem posterior. É muito usado tan-to em autocarros como em camiões. A Sika Portugal exporta este produto paramais de 30 países, inclusivamente para a indústria automóvel espanhola.

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| 10 JULHO - AGOSTO

nova versão Fiat Doblò IINatural Power já começou achegar a alguns mercadoseuropeus.

Na segunda geração deste utilitário damarca italiana destaca-se o bloco 1.4T-Jet de 120 cv, que combina gasolinacom gás metano. Trata-se dum motorEuro 5 turbocomprimido de alto desem-penho, eco-amigável com apenas 134g/km de emissões de CO2. O modeloconta com um tanque de gasolina de22 litros e depósitos adicionais de me-tano que, completamente cheios, po-dem transportar 16,2 kg daquele gás.Segundo a marca, o metano é o com-bustível mais rentável do mercado nosdias que correm, podendo encher-se odepósito do Doblò Natural Power comapenas 15 euros e fazer uma viajemde 600 km com apenas 25 euros de

combinação combustível. Para além dis-so, o metano não emite partículas e os

Vem aí o Fiat Doblò Natural Power

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A Peugeot alcançou no primeiro semes-tre a sua melhor performance de sem-pre, com uma quota de mercado deveículos comerciais de 10,9% (mais0,5% relativamente a 2009).No conjunto dos mercados de veículoscomerciais da UE, EFTA e Croácia, aPeugeot cresceu 14,5% entre Janeiro eJunho, relativamente ao período homó-logo de 2009, enquanto o próprio mer-cado avançou apenas 9,4%.Para a segunda metade do ano, a mar-ca pretende consolidar as suas quotasde mercado na Europa e acelerar oseu crescimento fora do Velho Conti-

nente, na China, na Rússia e na Améri-ca Latina, região onde lançou no mêsde Maio o Hoggar, desenvolvido no Bra-sil, tendo por objectivo alcançar 10%do mercado das pick-up compactas em2010.A primeira metade de 2010 ficou ain-da marcada pelo lançamento da nova

oferta de serviços ligados, o PeugeotConnect, associado a três conjuntos deserviços acessíveis em dez países eu-ropeus: o Peugeot Connect SOS, parachamadas de emergência; o PeugeotConnect Assistance, para assistênciaem viagem; e o Peugeot Connect Fleet,para a gestão de frotas.

Peugeotcresce o dobrodo mercadoeuropeu VCL

óxidos de nitrogénio são inferiores emcerca de 90% em relação ao gasóleo.

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Mercedes-Benz renovou asgamas Vito e Viano. O co-mercial ligeiro Vito recebeuma nova família de moto-

res Euro 5, com ordens de potênciacompreendidas entre os 95 e os 258cv, garantindo a marca uma reduçãode consumo e de emissões de CO2até 15% comparativamente com agama antecessora.A nova família de motores inclui tam-bém uma motorização opcional de-nominada BlueEfficiency, ainda maiseconómica e ecológica, integrandoesta o sistema ECO start/stop e vindoassociada a pneus de baixa resistên-cia ao rolamento.Os motores diesel de quatro cilindrosrecebem uma nova caixa de seis ve-locidades. Também o sistema de sus-pensão foi revisto de modo a ajustar-se, maximizando as prestações decada aplicação profissional. Em al-gumas variantes a capacidade de car-ga foi aumentada de forma significa-tiva.Em matéria de design e equipamen-

tos, o Vito recebe igualmente novosgrupos ópticos e pára-choques, no ex-terior, e um restyling dos controlos doveículo e outras melhorias no interiordo habitáculo.Por seu turno, a gama Viano, paraalém de compartilhar todas as inova-ções referidas no Vito, recebe uma re-modelação mais profunda ao níveldos interiores: um novo conceito deiluminação do habitáculo (que incluiluzes de leitura individuais LED e uni-dades de fibra óptica), novos extrasopcionais como o sistema Rear SeatEntertainment (que aumenta o nível deconforto), estofos redesenhados, ac-tualização do tablier e painel de ins-trumentos, um novo volante de qua-tro raios e direcção multifuncional.No exterior, o Viano diferencia-se dagama antecessora pelos novos gruposópticos e por uma traseira redesenha-da.Ambas as gamas serão apresentadasem primeira mão no IAA de Hanno-ver, ficando de imediato disponíveisem todos os mercados europeus.

Mercedes renova Vito e Viano

Variocom facelifte motores Euro 6Também a gama Vario, a mais antigae pesada da família VCL da Merce-des-Benz, será remodelada em termosvisuais e receberá um novo sistema detransmissão e um bloco Euro 6 queincluirá uma nova tecnologia de es-cape em conjunto com o sistema SCR.A marca alemã esclarece assim umadúvida do mercado, onde corriam ru-mores que a gama se encontrava nasua recta final de vida ao fim de 15anos de história, garantindo a suaprodução na unidade de Ludwigsfel-de para além de 2013.A longevidade deste modelo deve-sesobretudo à sua enorme mais-valiapara as cargas mais pesadas, tantonas versões de furgão como de caixaaberta, uma vez que é disponibiliza-da no mercado até às 7,5 t de PMA.

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epois de um Junho a zeros,em Julho o mercado nacionalde pesados de mercadoriasregressou às quedas. E com

isso agravou as perdas acumuladaspara perto dos 18%, ou 357 veículos amenos que em 2009.Em Julho matricularam-se apenas 322pesados de mercadorias, contra os 354de há um ano. Desde Janeiro contabili-zam-se 1 670, contra 2 027.Em Julho foi a DAF a liderar o ranking,com 96 matrículas (mais 13% em ter-mos em homólogos), mas foi a Volvoque cresceu mais entre as principaismarcas: 121%, de 29 para 64 veícu-los. Em alta esteve ainda a Mitsubishi,com 25 registos (mais 32%).A Iveco liderou as quebras, a “afundar”83% para apenas dez matrículas. AScania perdeu 50%, também com dezregistos, e a Mercedes recuou 42% paraos 19 veículos. A MAN cedeu 15% esomou 28.A Renault matriculou em Julho 44 uni-dades, menos 22 que há um ano, masmantém-se líder de vendas em Portugalem 2010. Soma agora 315 matrículas(190 há um ano). E é a única marca acrescer, entre os principais players (aoutra é a Toyota, com 62 matrículas).A DAF está agora mais perto do primei-ro lugar, e mais longe do terceiro, comum acumulado de 290 veículos (menos27% em termos homólogos). A Volvoreforçou o terceiro posto, com 239 re-gistos (menos 25%).A Iveco lidera o ranking das perdas acu-muladas, com uma quebra de 61% e114 veículos registados, seguida daMercedes, com 163 matrículas (menos35%). Entre as duas situam-se a Mitsu-bishi, a MAN e a Scania, com 151, 149e 141 matrículas, respectivamente, equebras homólogas de 3%, 8% e 7%.

Matrículas de camiões voltam a cair

DAFmais pertoda Renault

Comerciais ligeiros avançam 15%Em Julho, a Renault reforçou a liderança no mercado nacional de comerciaisligeiros. Matriculou 562 veículos, o melhor resultado absoluto (mais 24% quehá um ano) e soma 3 813 registos desde o início do ano (mais 54%), com umaquota de mercado de perto de 15%.Em Julho, as matrículas de comerciais ligeiros em Portugal totalizaram 3 615unidade, mais 14,6% que no mesmo mês de 2009.Desde o início do ano o mercado sobe 23%, ou cerca de cinco mil unidades,para as 25 540 matrículas.Entre as principais marcas, apenas a Opel continua em terreno negativo, comuma perda de 19% em Julho e de 6% desde o início do ano.A Citroën e a Peugeot mantiveram as segunda e terceira posições no ranking,com 486 e 481 matrículas em Julho, respectivamente, que elevaram para 3643 e 2 969 os registos acumulados desde Janeiro (crescimentos homólogosde 18% e 17%, respectivamente).A Ford protagonizou a única mexida no topo do ranking nacional, tendo ultra-passado a Fiat na disputa pelo quarto lugar, mas com uma vantagem de apenascinco unidades em 2 600.

Mercedes líder nos autocarrosA Mercedes e a Volvo mantêm acesa a luta pela liderança no mercado nacionalde autocarros, reclamando ambas a supremacia sobre a concorrência.Em Julho, e de acordo com os números da ACAP, a vitória da Mercedes foiclara, com 17 matrículas num total de 33 registos (menos 55% que há umano). A Volvo ficou-se pelas três unidades, atrás da Iveco, com seis, e da Sca-nia, com quatro.Desde Janeiro, as matrículas de pesados de passageiros em Portugal recuam31%, de 454 para 312 unidades.A liderança absoluta é da Mercedes, a subir 24% para as 87 matrículas. Se-guem-se-lhe a Volvo, com 67 matrículas (menos 14%), a Iveco, com 62 (menos46%) e a Toyota, com 28 (mais 8%).A MAN, tradicionalmente um forte player no mercado luso, é quem mais perde(68%), com apenas 27 matrículas, ao passo que a Scania cai 60% para 17registos apenas.

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A Scania adquiriu uma participação de30% no capital da Laxa Special Vehi-cles, empresa que coopera com a mar-ca sueca desde longa data, nomeada-mente na adaptação de veículos especi-ais, como camiões de combate a incên-dios e de longo curso.“Fortalecer os nossos laços com um par-ceiro competente é de importância es-tratégica para o nosso objectivo de au-mentar as vendas globais de veículos

especiais”, justificou Martin Lundstedt,vice-presidente executivo e responsávelde Franchise e Factory Sales da Scania.Por sua vez, Dan Ekholm, director geralda Laxa, referiu que “com a Scaniacomo co-proprietária teremos um par-ceiro que apoia a nossa estratégia deaumentar as possibilidades de desenvol-ver o negócio e de crescimento no mer-cado internacional de veículos especi-ais”.

Scania compra 30% da Laxa

o cabo de anos de negocia-ções, a Daimler formalizoucom a chinesa Beiqi FotonMotor a criação de uma

joint-venture de 6,35 mil milhões deyuans (937 milhões de dólares).A nova empresa, chamada de DaimlerTrucks, produzirá camiões pesados emédios na R.P. China. “A joint-venturerepresenta outro marco importante naimplementação da nossa estratégia naChina. O acordo fortalecerá ainda maisa nossa posição em direcção a todosos segmentos do mercado”, afirmou oexecutivo-chefe da costrutora, DieterZetsche, em comunicado.

“Planeamos usar o know-how tecno-lógico da Daimler Trucks para expan-dir ainda mais as nossas actividadesde veículos comerciais. O estabeleci-mento de nova joint-venture marca onosso primeiro passo rumo aos negó-cios globais e cooperações”, afirmou,por sua vez, o CEO da Foton Motor,Wang Jingyu.Os camiões produzidos pela joint-ven-ture ostentarão a marca Auman, daFoton, e serão equipados com motoresda Mercedes-Benz. A empresa terá umacapacidade de produção anual de 100mil veículos e 45 mil motores diesel pe-sados.

Daimler fabrica camiões na R.P. China“A joint-venture oferece-nos um exce-lente trampolim para podermos alcan-çar o crescimento, rentabilidade e ex-pansão na China”, disse em comuni-cado Andreas Renschler, membro doconselho de administração da Daim-ler e director da Daimler Trucks eDaimler Buses.As vendas de veículos na R.P. China,incluindo autocarros e camiões, au-mentaram 23% no mês passado, para1,41 milhões unidades, disse a asso-ciação chinesa de fabricantes de auto-móveis. Nos primeiros seis meses, ataxa de crescimento média do merca-do atingiu os 48%.

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A Laxa Special Vehicles emprega 75pessoas, tendo centralizado a sua acti-vidade desde os anos 60 na adaptaçãode cabinas e chassis de veículos especi-ais. A Scania tem sido o cliente maisimportante desta empresa que é respon-sável, entre outras coisas, pela prepa-ração das cabinas de tripulação (Crew-Cab) da Scania para a sua linha demontagem de produção em série de ca-miões em Södertälje.

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produção nacional de veícu-los comerciais cresceu 77%nos primeiros sete meses do

ano, tendo atingido as 26 259 unida-des, divulgou a ACAP. Na compara-ção com 2008, porém, ainda se veri-

A fica uma quebra de produção de 1,4%.Em Julho, os construtores automóveisinstalados em Portugal produziram 4 279veículos comerciais, 68,5% mais do queno mês homólogo de 2009. E melhortambém que em 2008 e mesmo 2007.

Os comerciais ligeiros continuam aser o “motor” da recuperação do sec-tor. Em Julho produziram-se 3 842(2 360 em 2009) e desde o início doano já se chegou aos 23 625 (13238, idem). Em ambos os casos épreciso recuar a 2006 para encon-trar resultados melhores. Mas esse,pode-se dizê-lo, foi o último dos anosdourados da história recente da acti-vidade em Portugal.Em Julho produziram-se 432 cami-ões (167 há um ano), o que elevoupara 2 574 veículos a conta de 2010(1 543 entre Janeiro e Julho de2009). Mas os números de 2008 fo-ram substancialmente melhores.Já no que toca aos autocarros, estefoi o pior Julho dos últimos anos, comapenas cinco unidades construídas,para um total de 60 veículos fabrica-dos desde Janeiro (mais 11%).A Peugeot-Citroën destaca-se entre osfabricantes de comerciais ligeiros, ejá contabiliza 20 215 veículos pro-duzidos desde o início do ano (mais82% em termos homólogos), contra1 690 da Mitsubishi Fuso Truck Eu-rope (mais 85%), 1 402 da ToyotaCaetano (mais 24%) e 318 da VNAutomóveis/Isuzu (mais 231%).Nos comerciais pesados domina a uni-dade do Tramagal da Mitsubishi, comuma produção acumulada de 1 832veículos (mais 65%), seguida a largadistância pela VN Automóveis/Isuzu,com 662 unidades (mais 112%). AToyota Caetano destoa, com uma que-bra acumulada de 20%, com apenas140 veículos construídos.Os mercados de exportação foram odestino de 22 345 comerciais ligei-ros e de 2 223 pesados produzidosem Portugal desde o início do ano.Em ambos os casos, os aumentos sãosignificativos, ainda que nos pesadoso peso das exportações tenha recua-do um pouco relativamente ao mer-cado interno.A Europa concentrou a quase totali-dade das exportações, com a excep-ção de 175 veículos produzidos noTramagal e que tiveram como destinoo continente asiático.

Produção nacional de comerciaiscontinua a recuperar

Com as encomendas a subir, a Peugeot-Citroën (PSA) de Mangualde vai criarum novo turno de laboração, que em-pregará cerca de 300 trabalhadores.Os cerca de 300 novos colaboradores,que se vão juntar aos 900 já existentes,entrarão em funções efectivas a partirde Novembro, com contratos de dura-ção mínima de seis meses. A formaçãodos trabalhadores decorrerá em Setem-bro e Outubro.A decisão de alargar a laboração da em-presa de Mangualde foi tomada com basenas perspectivas de evolução do mercadodos modelos ali produzidos, particularmentea Berlingo First e a Peugeot Partner.Com o novo turno, a referência de pro-

dução diária passará a ser de 260 veí-culos.No ano passado, por causa da crise queafectou o sector, a PSA de Mangualdedispensou cerca de 500 trabalhadores,400 dos quais contratados e temporári-os e 80 efectivos que negociaram a res-cisão amigável.O grupo PSA anunciou em Março últi-mo a ampliação em 80 mil metros qua-drados da unidade de Mangualde. Oinvestimento previsto é de 21,3 milhõesde euros, com apoios públicos de 7,3milhões de euros.Este ano, a unidade de Mangualde pre-vê produzir cerca de 40 mil comerciaisligeiros.

PSA de Mangualdecontrata mais 300

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ove milhões de euros foi o in-vestimento do Grupo AutoSueco na compra de 66,67%do capital do Grupo Express

Glass.Em Portugal, a Express Glass possuiuma rede de 87 centros de reparaçãoe substituição de vidros automóveis,dos quais 25 são próprios. A empre-sa emprega cerca de 120 trabalha-dores e facturou no ano passado 19milhões de euros.Tomás Jervell, CEO do Grupo Auto Su-eco, justificou o investimento com o “re-forço da nossa actividade de distribui-ção e retalho automóvel” e avançou que“a nossa ambição é apostar forte nainternacionalização desta marca a curtoprazo, de modo a tornarmos a mesmauma marca mundial”.

O Auto Sueco já detinha as operações daExpress Glass no Brasil, onde a marcaopera com uma rede de mais de 1 200postos de atendimento, que cobre prati-camente todos os estados daquele país.

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Auto Sueco compramaioria da Express Glass…

A Auto-Sueco Coimbra comprou aVolvo Otomotiv Turk (VOT), um ne-gócio onde investiu mais de 50 mi-lhões de euros e que lhe permitiráimportar, distribuir e vender veícu-los e equipamentos da Volvo Cons-truction Equipment na Turquia, ummercado com um enorme potenci-al.Este negócio inclui toda a gama de

produtos da VOT, uma empresa comcerca de 150 funcionários, três uni-dades de negócio, duas das quais emIstambul e uma em Ancara, e umarede de cinco agentes.A empresa adquirida passará a de-signar-se ASC Turk Makina, tendo aAuto-Sueco como objectivo alcançarum volume de negócios de 200 mi-lhões de euros naquele território, num

horizonte temporal de três anos.Para o exercício em curso está pre-vista uma facturação na ordem dos120 milhões de euros.A Auto-Sueco Coimbra é o distribui-dor oficial da Volvo ConstructionEquipment em Portugal, Espanha eEUA (cinco estado), representadotambém as marcas de pesados Vol-vo e Mitsubishi na região Centro.

… e Auto-Sueco Coimbraadquire Volvo Otomotiv Turk

A relação entre os grupos Auto Suecoe Express Glass iniciou-se há cerca dequatro anos com a criação da AS Parts,que também já opera em Angola, CaboVerde e Brasil.

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montar, equilibrar, onde têm conjuntosde pneus; os carros param e são lá tro-cados).Também em termos de margens, os gran-des frotistas exigem preços mais reduzi-dos. Para se entrar numa grande frotaé preciso oferecer mais – nós estamosentre os últimos cinco distribuidores in-dependentes que existem em Portugal e,se calhar, não podemos oferecer tantocomo as marcas que estão cá directa-mente.

T&N - Os pneus da GT para pesados ecomerciais ligeiros já se encontram con-formes às normas europeias que vãoentrar em vigor em 2012?Nuno Pinto de Sousa - Todos os pneusTBR para pesados e PCR para comerci-ais ligeiros produzidos pela GT Radialpara exportação para a Europa satisfa-

vendas rondam as seis mil unidades.Temos vindo a crescer sempre de formasustentada e existem boas perspectivas,mas ainda há um longo caminho a per-correr.

T&N - Porque é que em Portugal, con-trariamente a muitos outros mercados,a GT Radial tem maior penetração nomercado de ligeiros?Nuno Pinto de Sousa - O mercado depesados é mais difícil do que o dos li-geiros porque o custo do pneu é bas-tante mais elevado, logo o risco em ter-mos de crédito é maior.Por outro lado, as grandes frotas cadavez mais compram directamente ao im-portador, passam por cima das casasde pneus porque têm as suas oficinas eos seus mecânicos (onde fazem os ser-viços rápidos, onde têm as máquinas de

Objectivo é atingirmos 5% Nuno Pinto de Sousa (Grandestak Pneus) ao TRANSPORTES & NEGÓC

ssumindo-se como um dos úl-timos distribuidores indepen-dentes de pneumáticos em Por-

tugal, a Grandestak aposta em crescernum mercado dominado pelas marcasglobais. A empresa representa a GTRadial, produtor indonésio númeroquatro mundial.Em entrevista ao TRANSPORTES & NE-GÓCIOS, Nuno Pinto de Sousa, admi-nistrador da empresa, falou dos objec-tivos e dos resultados já alcançados.

T&N - A GT Radial já se considera umplayer de topo no mercado global depneus?Nuno Pinto de Sousa - A GT Radial temhoje uma presença global. Inicialmen-te começou com pneus de camião dia-gonais, cresceu rapidamente e entrounas outras dimensões. No ano 2000não produzia qualquer pneu radialpara pesados, mas em 2010 já é oquarto maior produtor do mundo.É a marca líder na Ásia e na R.P. Chi-na em pneus para pesados e ligeiros.Nos pneus para pesados, a nível glo-bal só tem à sua frente os grupos Mi-chelin, Bridgestone e Goodyear Dun-lop (que concorrem com mais de umamarca), superando mesmo o grupoContinental.

T&N - Quais são os objectivos de ven-das em Portugal da Grandestak para2010?Nuno Pinto de Sousa - O nosso objec-tivo é atingirmos um volume de vendasde 90 mil pneus para ligeiros, 4x4 eveículos comerciais ligeiros, o que cor-responderá a um volume de negóciosde cerca de 4,3 milhões de euros. Noano passado atingimos as 60 mil uni-dades e um volume de facturação de2,8 milhões de euros, num mercadoonde foram vendidos 3,2 milhões depneus.O nosso objectivo para os próximosquatro anos é atingirmos 5% de quotade mercado em Portugal, neste segmen-to.

T&N - E a nível de pesados?Nuno Pinto de Sousa - O objectivo daGT Radial é atingir 10% de quota emtodos os mercados onde está presente.Nós estamos ainda um bocadinho lon-ge desses objectivos, uma vez que emPortugal se vendem à volta de 230 milpneus de camião por ano e as nossas

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JULHO - AGOSTO 17 |

zem as exigências de todas as directri-zes regulamentares da União Europeia.

São testados e acreditados pela TÜVNord.

de quota de mercado

Maxmiler EXem PortugalA Grandestak Pneus acaba de lançara nova geração de pneus para veícu-los comerciais ligeiros Maximiler EX,em substituição dos Maximiler X e CX.O EX é um pneu totalmente novo, des-tacando-se pela maximização dos ní-veis de conforto e pelo seu maior índi-ce de carga em relação aos anteces-sores. Está disponível em 21 medidasdistintas para jantes de 14, 15 e 16polegadas, na rede de agentes ClubeGT48 - que conta presentemente com85 casas de pneus espalhadas umpouco por todo o território nacional einsular.Sendo um pneu cujas característicasde construção foram optimizadas paraa carga, o Maximiler EX oferece van-tagens em termos de economia e con-forto, dando um forte contributo paraa redução do consumo de combustí-vel, factor essencial no transporte pro-fissional. Também a construção dascintas reforçadas em aço com protec-tor totalmente em nylon proporcionamais capacidade para carga, veloci-dades elevadas e excelentes índices desegurança.A GT Radial apostou mais uma veznum composto baseado em sílica, com-ponente que combina um bom manu-seamento tanto em piso seco comomolhado, com uma excelente perfor-mance em toda a vida útil. O novodesign do piso foi concebido em fun-ção do factor economia, reduzindo oaquecimento mesmo em condições deexcesso de carga e prolongando a vidado pneu.O novo pneumático será vendido“30% mais barato que as marcas Pre-mium”, avançou Nuno Pinto de Sou-sa.

CIOS

Número quatro no mundoparticipado pela MichelinO Grupo GT Radial já é o quarto maior produtor mundial de pneus para pesados.De origem indonésia, possui uma grande fábrica naquele país e seis na R.P. Chi-na, uma das quais afecta exclusivamente ao fabrico de pneus para veículos pesa-dos.O grupo possui ainda duas unidades complementares para a produção de telametálica e borracha sintética.Em 2004, a Michelin adquiriu 10% do capital social da empresa. Desde então, aGT Radial também fabrica anualmente cerca de seis milhões de pneus para asdiversas marcas do grupo Michelin.A Grandestak Pneus é o importador exclusivo da GT Radial para Portugal.Sediada em Fajozes, Vila do Conde, é uma empresa familiar, fundada em 2007,com base em mais de quatro décadas de experiência no ramo dos pneus.

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A Lusilectra acaba de lançar em Portu-gal as novas máquinas de carregamen-to e reciclagem de ar condicionado paraveículos pesados Ecotechnics ECK BUS-PRO e ECK BUS.Partindo dos actuais modelos da ECKTruck, especificamente desenvolvidospara veículos industriais, e graças à ex-periência acumulada durante váriosanos, a Ecotechnics desenvolveu doisnovos modelos distintos para veículos pe-sados.Ambos os modelos estão equipados com

uma garrafa de 40 litros, a qual satis-faz todas as exigências dos sistemas A/C de grandes dimensões, incluindo umcompressor de 21 cc e uma bomba devácuo de 170 L/min.Tal como na ECK Truck Evolution, a ECKBUS PRO vem equipada com uma bom-ba de 1 Kg/min, o que torna possívelobter procedimentos rápidos de carga,vantagem indispensável em sistemas deA/C de grandes dimensões.Ambos os modelos são totalmente auto-máticos.

Ecotechnics lança novasmáquinas de A/C para pesados

Andreu Olmedo é o novo responsávelde vendas da Divisão de Camião e En-genharia Civil da Pirelli para Espanhae Portugal. Substitui Carlos Viñas que,depois de uma longa e frutífera carrei-ra na Pirelli, abandonou a empresapara empreender outros projectos pro-fissionais.Andreu Olmedo, 43 anos de idade, li-cenciou-se como engenheiro técnico in-dustrial pela Universidade Politécnicada Catalunha, especializando-se emelectrónica. Em 1989 entrou na PirelliEspanha como técnico de engenhariae qualidade, tendo desde então traba-

Pirelli mudaresponsávelde vendasna Península

AutoPower, empresa do GrupoAuto Sueco, reforçou recente-mente a sua presença em Ango-

la com a representação das máquinasPiquersa e SDLG. E assim posiciona-secomo um dos mais importantes fornece-dores de equipamentos para a constru-ção naquele mercado.A Piquersa, cujo fornecedor é a Soma,outra empresa do Grupo Auto Sueco, dis-põe de uma gama completa de betoneiras,

dumpers e varredoras, enquanto a SDLGtem uma gama completa de pás carrega-doras, escavadoras e retroescavadoras, quesão equipadas com motores Cummins. ASDLG é também um dos cinco maioresconstrutores mundiais de máquinas para aconstrução e obras públicas.Estas duas representações vêm reforçar deforma determinante a oferta da AutoPower,que é já representante no mercado angola-no de geradores e motores Cummins.

lhado nas áreas de produção, logísti-ca e comercial até à sua mudançapara Barcelona, em 2009, quandopassou a integrar o departamento deMarketing como responsável da divi-são de Camião e Engenharia Civil.Como novo chefe da área de vendasde camião, Andreu Olmedo passa aser responsável pela implantação naPenínsula Ibérica do novo processo derecauchutagem da Pirelli, a Novate-ck, assim como o desenvolvimento eampliação da nova gama de produtoda marca, renovada na sua maiorparte no ano passado.

AutoPower reforça presençano mercado angolano

GoodyearMarathon LHT IIchega emSetembroA Goodyear vai lançar em Portugal,no próximo mês de Setembro, o Ma-rathon LHT II, uma nova geração depneu de reboque para operações delongo curso, que a marca garante pro-porcionar grandes poupanças de con-sumo combustível e redução de emis-sões de CO2. Inicialmente, estará dis-ponível em três dimensões distintas.Graças a uma resistência excepcional-mente baixa ao rolamento, o Mara-thon LHT II promete um excepcional de-sempenho e poupança energética emconsumos e meio ambiente. Por exem-plo, uma frota constituída por cami-ões 4x2 de 40 toneladas com semi--reboque de eixo triplo, com uma com-binação de pneus de direcção LHS II,traseiros LHD II e reboque LHT II podereduzir os custos anuais com combus-tível até 2 300 euros por camião, ga-rante a marca. Testes realizados pelatransportadora austríaca Zeller reve-laram 3,7% de redução no consumode combustível.Por outro lado, o novo pneumático écerca de 7,5 kg mais leve do que oseu antecessor, permitindo maximizara capacidade de carga até 45 kg porconjunto articulado. Também permiteuma quilometragem excelente e níveisde ruído reduzidos, devido à densida-de de distribuição do pneu.O LHT II foi desenvolvido com novosmétodos de construção, banda de ro-dagem e compostos, integrando com-posto de sílica e lonas de aço na ban-da de rodagem e um formato multisul-cos para uma utilização multiforme.O Marathon LHT II integra a famíliaMax Technology FuellMax, juntando-se ao Marathon Long Haut Steer II eao Marathon Long Haut Drive II.

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