Toca filmes DVD ...Miramar (, sem repre-sentante no Brasil). Para fazer isso você pre-cisará de...

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ANO 6 Nº65 1999 R$ 5,00 WWW.MACMANIA.COM.BR ISSN 1414-4395 respostas para detonar seu amigo pecezista Como configurar seu email Faça tabelas maneiras no Quark Testamos: ATM 4.5, SimCity 3000 e Toast 4.0 iMac Novo Toca filmes DVD É mais barato Edita vídeo É menor 10

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ANO6Nº651999

R$5,00

WWW.MACMANIA.COM.BR

ISSN 1414-4395

respostas paradetonar seu

amigo pecezistaComo configurar seu email

Faça tabelas maneiras no QuarkTestamos: ATM 4.5, SimCity 3000 e Toast 4.0

iMacNovo

Toca filmes DVDÉ mais baratoEdita vídeoÉ menor

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Pura coincidênciaVocês vão se divertir, do jeito que vocês ado-ram os PCs ...Vejam só:O Brasil é uma nação PC (País Continental)Descoberto por PC (Pedro Cabral)Teve sua primeira carta escrita por PC (Pero Caminha)Por muito tempo ficou conhecido como PC(País do Carnaval)Já teve sua sede no PC (Palácio do Catete)E hoje tem sua sede no PC (Planalto Central)Foi governado por PC (Presidente Collor)Que estava envolvido com PC (PC Farias),E foi denunciado por PC (Pedro Collor)Não esquecer que já tivemos um PC (Plano Collor)Outro PC (Plano Cruzado) e mais um PC(Poupança Confiscada)Por isso o Brasil continua sendo um PC (País Conturbado)E os brasileiros são cada vez mais PC (Pobres Coitados)Que continuam entrando PC (Pelo Cano).

José Pedro Fonseca [email protected]

A gente jura que essa carta foi apenas PC(Pura Coincidência) e não uma tentativade PC (Provocação Cretina).

Fugindo do AutoCADSou usuário de PC e, por trabalhar com ar-quitetura, uso o programa AutoCAD. Masalém do trabalho no CAD ser algo “pesado”,eu também me cansei de ver meu micro darpane diversas vezes quando trabalho horas afio. Fui me informar com um amigo que usaMiniCAD há mais de um ano. Todos sabe-mos que a qualidade dos produtos da Appleé superior. Porém, sempre houve o proble-ma da compatibilidade. Gostaria de saber onível de compatibilidade desses dois progra-mas. Acho meu micro realmente um “fran-kenstein” e já perdi volumes razoáveis de tra-balho por causa dos travamentos. Gostariade saber se vocês saberiam me dizer se exis-te algum lugar onde eu poderia conhecer oMiniCAD. Gostaria de vê-lo trabalhando e defazer algo nele, para sentir as diferenças.

José Pedro Fonseca Guimarães [email protected]

Sim, o MiniCAD VectorWorks (que atual-mente está na versão 8) é um software CADmuito profissional, estável e bastante utili-zado profissionalmente por milhares dearquitetos no mundo inteiro. No Brasil,destacamos nomes de conceituados arqui-tetos, como: Roberto Candusso, Luiz Fer-nando Rocco, Roberto Loeb, Cândido Mal-ta, Carlos Bratke, João Armentano, EdisonMusa, entre muitos outros. Além dos avan-çados recursos de desenho orientado aobjetos e parametrização, que tornam arealização de projetos arquitetônicosmuito mais fácil (inclusive em 3D), o Vec-torWorks também possui a grande vanta-gem de ter versão para Power Macintosh,que, como você mesmo disse, é uma plata-forma muito mais estável para aplicaçõesde computação gráfica. Um outro ponto devantagem do MiniCAD VectorWorks sobre oAutoCAD é o seu preço, que além de ser bemmenor (US$ 995), também oferece descon-

As Cartas Não MentemGive PC a chanceAcho que a revista de vocês deveria parar dese preocupar com o Pentium, com os PCs, oWindows etc. e focar suas matérias no pro-duto da Apple. Esquecer a dor de cotoveloque todo applemaníaco tem do sucessoindiscutível do Pentium e sempre lembrarque hoje a Apple só existe porque Bill Gates(graças a seu sucesso na plataforma PC) deuum troco para o Jobs não ir à falência.Essas coisas de “Esmaga Pentium”, tabelas decomparações pejorativas entre o G4 e o Pen-tium III, não passam de dor de cotovelo dosucesso que nunca tiveram (apesar de tecno-logicamente o produto ser melhor, mas nemtanto). Já tive uma rede com cinco Macin-toshi (sic), que deu tanto problema quanto aminha primeira rede com cabo coaxial dePCs. Hoje tenho quinze PCs em uma rede de155 Mbps que funciona como um relógio.Tenho disponibilidade e variedade de soft-wares para comprar e a vantagem de estar namesma plataforma de 90% da Humanidade,bem diferente do tempo de nossa rede comos Macintoshi. Porém, leio a revista e meatento às qualidades do produto, não aosincontáveis defeitos, a começar pelo preço,as travadas de três em três minutos doPowerBook e até o PB que pegou fogo.

[email protected]

Acho melhor você pular as páginas 20 a 32desta edição…

Índice

tos significativos em pacotes de cinco oumais licenças.Com relação à compatibilidade: o MiniCADVectorWorks (tanto a versão Mac como aWindows) permite exportar e importararquivos em formato DXF e DWG (Release14). Assim você poderá tanto ler como sal-var arquivos de/para outros usuários queutilizem o AutoCAD (ou qualquer outro soft-ware CAD). Para conhecer mais sobre oMiniCAD VectorWorks, basta ligar para aCAD Technology (11-820-4485) e marcarsua presença em uma de nossas apresenta-ções, que são realizadas quinzenalmenteem nosso auditório.

David OliveiraCAD [email protected]

PC e iMac em redeEstou planejando comprar um iMac 333.Tenho um PC e gostaria de saber como ligaros dois computadores em rede, de formaque eu possa usar somente um scanner, umaimpressora e um Zip Drive para os dois. Porfavor, me informem as especificações daplaca de rede que deverei colocar em meuPC (o iMac já vem com essa placa, não émesmo?), bem como o cabo que precisareipara ligar as duas máquinas. Vocês teriamalguém para indicar que pudesse analisar aminha situação e ver qual é a melhor formade fazer isso?

Flávia Jorge [email protected]

O melhor jeito é ligá-los por uma rede Ether-net e instalar o software PC MacLan, daMiramar (www.miramarsys.com, sem repre-sentante no Brasil). Para fazer isso você pre-cisará de uma placa Ethernet 10/100 Base-Tpara o seu PC, alguns cabos par trançado eum hub, itens fáceis de encontrar em qual-quer loja de informática.

Bootando a partir do ZipTenho um Performa 6230 com Zip (obvia-mente externo). Criei um Zip com uma pastade sistema e utilitários. Até aí tudo bem, nãofosse um detalhe: quando tentei testá-lo, oMac ligava normalmente lendo o HD, e nãoo meu Zip. Para forçar o computador a ini-ciar com o CD, tenho de pressionar a tecla C.Como faço para iniciar a partir do Zip?

Vitorio Machado [email protected]

Ou você escolhe o Zip no painel StartupDisk ou segura [Ω][Option][Shift][Delete] duran-te o restart para forçar a partida pelo driveexterno.

Placa de captura de vídeo Tenho um Power Mac 7300 e meu amigotem um G3 266 com uma placa de capturade vídeo. Pensei em comprar dele essa placa,já que ele não usa, mas a Apple me disse quenão posso usá-la no meu velho Mac porcausa do barramento de bus, que é diferen-te. Já procurei em toda a Internet, mas agoraeles só vendem placas para USB. Será queainda não existem placas PCI para o meuMac que possam fazer esse input e output devídeo e áudio como faz a do meu amigo?Se vocês pudessem me dizer alguma home

Get InfoEditor: Heinar Maracy

Editores de Arte: Tony de Marco e Mario AV

Conselho Editorial: Caio Barra Costa,Carlos Freitas,Carlos Muti Randolph,Jean Boëchat, Luciano Ramalho,Marco Fadiga, Marcos Smirkoff,Oswaldo Bueno, Rainer Brockerhoff,Ricardo Tannus

Gerência de Produção: Egly Dejulio

Gerência Comercial: Francisco Zito

Contato: Kátia Regina Machado

Gerência de Assinaturas: RodrigoMedeiros, fone/fax (011) 253-0665,253-3176, 284-6597

Gerência Administrativa:Clécia de Paula

Fotógrafos: Andréx, Edilson G. deOliveira, J.C.França, Hans Georg,Ricardo Teles, Tony de Marco

Capa: Mario AV

Redator: Márcio Nigro

Revisora: Danae Stephan

Assistente de Arte: Pavão

Colaboradores: Alberto Alerigi Jr, AleMoraes, Carlos Eduardo Witte,Carlos Ximenes, Celso Reeks,Cláudia Tenório, Daniel de Oliveira,David Drew Zingg, Dimitri Lee,Douglas Fernandes, EvertonBarbosa, Fargas, Gian AndreaZelada, Gil Barbara, J.C.França,João Velho, Luis Carlos Zardo, LuizF. Dias, Marcello Gaú, Mario JorgePassos, Maurício L. Sadicoff, NériaDejulio, Ricardo Cavallini, RicardoSerpa, Roberta Rabelo Zouain, Ro-berto Conti, Rodrigo Martin, SilviaRichner, Tibo, Tom B, Viviane Rocha.

Fotolitos: Postscript

Impressão: Copy Service Ind. Gráfica

Distribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia DistribuidoraS.A. – Rua Teodoro da Silva, 577 –CEP 20560-000 – Rio de Janeiro – RJ – Fone (021) 575-7766Opiniões emitidas em artigos assinados nãorefletem a opinião da revista, podendo atéser contrárias à mesma.

Find...Macmania é uma publicação men-sal da Editora Bookmakers Ltda.Rua Itatins, 95 – Aclimação –CEP 01533-040 – São Paulo/SP

Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e reclamações para os nossos emails:[email protected]@[email protected]

Macmania na Web:www.macmania.com.br

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Cartas

Tid Bits

Novo iMac

Mac x PC

Simpatips

Bê-A-Bá: Domine seu email

Sharewares:MacHack

Workshop:QuarkXPress

MacPRO

Monica 2.1

SimCity 3000

Toast Deluxe 4.0

ATM 4.5

Ombudsmac

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O iBook na mídia

Show de bola da Apple Brasil. Conseguiram transformarum acidente infeliz em uma propaganda maravilhosa.Agilidade, oportunismo, coragem e elegância. Tudo oque se espera da Apple, sintetizado em um anúncio demeia página de jornal.Lamentavelmente, o site da revista Info noticiou ofato com as seguintes palavras: “Enquanto os execu-tivos da Apple e os jornalistas almoçavam, um mac-maníaco inescrupuloso não perdeu tempo. Desconectou

o equipamento da tomada e saiu de fininho.”Como os únicos macmaníacos na coletiva eram oscolaboradores da Macmania, nos sentimos particular-mente ofendidos. Jamais um macmaníaco sacanearia aApple dessa maneira. E, óbvio, jamais um macmaníaco(mesmo um inescrupuloso) roubaria um iBook sem afonte de força. Para nós o crime só pode ter sidocometido por um pecezista invejoso.

Tony de Marco

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page com esse tipo de informação ou algu-ma empresa no Brasil que venda essas pla-cas, eu agradeceria, pois não gostaria de terque comprar um adaptador de USB.

Pedro [email protected]

Não existe placa USB, apenas aparelhosexternos que podem ser acoplados na portaUSB. Todas as placas de digitalização de ví-deo que existem para Mac são PCI. No seucaso, seria ideal optar por modelos baratos,como a Xclaim TV, da ATI, e o Buz, da Io-mega, ou um pouco mais caros e semi-profis-sionais, como a MiroMotion DC30, da Pin-nacle, e a Targa 2000. Infelizmente, nenhumdesses produtos tem distribuidor no Brasil.

Vida de iMacTenho algumas dúvidas, e peço que vocêsme ajudem a resolvê-las:1 - Tem algum jeito de substituir o Zip Driveinterno do G3 B/W ou do G4 por um driveImation SuperDisk interno? A estética fica amesma? Posso dar um boot a partir de umdisquete?2 - Onde posso encontrar um cable modemexterno para plugar no meu iMac? Gostaria

de acessar o @Jato, mas não tenho como.3 - Em casa, planejo montar uma rede com 2iMacs Rev. A, 1 G3 B/W e, futuramente, um G4.Gostaria de saber se existe um software degerenciamento de rede tipo Netware paraMac. Acho o AppleTalk muito lento, e precisode algo mais eficiente, mais profissional.4 - Possuo uma impressora Epson StylusPhoto 700 USB. Não consigo conectá-la àrede, e a Epson me informou que para isso énecessário uma placa a ser instalada dentroda impressora. Por quê? É necessáriomesmo? Quanto custa?Gostaria de sugerir uma matéria que falassesobre overclock, como fazer e até onde éseguro. Muito obrigado pela atenção, e des-culpe incomodar vocês.

Paulo Eduardo de Barcellos [email protected]

1 - Teoricamente sim, mas a Imation nãovende esse drive interno no Brasil. Não dápra dar o boot pelo disquete do Imation.2 - A própria @Jato deve começar a venderesse modem em breve. A Globocabo tambémjá está testando seu serviço com Macs.3 - Você pode tentar o AppleShare IP, softwa-re servidor da Apple, mas para uma rede

tão pequena talvez não valha a pena.4 - Pelo USB, a impressora não fica disponí-vel na rede; a Epson deve estar se referindoa uma placa Ethernet. Existe um softwarepara compartilhar impressoras Epson, cha-mado Epson Share (www.ses.fr/epsonsha-re), mas não é suportado pela empresa. Nóstentamos aqui, mas ele não rolou.

Tomando uma resoluçãoComo faço para o meu monitor ficar comresolução 1024 x 768? Meu monitor é umMultiscan 15” e tenho um Performa 6230.

João Carlos C. C. [email protected]

No way, João. Seu Mac só aceita resoluçãoaté 832 x 624, mesmo assim com milharesde cores (16 bits).

Como calibrar o iMacEstou escrevendo para ver se vocês podemsanar algumas dúvidas... Como vocês traba-lham com editoração eletrônica, talvez pos-sam me ajudar:1 - Tenho um iMac e gostaria de fazer unstrabalhos gráficos com ele. Sei que o moni-tor é pequeno, mas mesmo assim, gostaria

de saber se é possível calibrá-lo para fazertratamento de imagens. Se for possível,como poderei fazer essa calibração? Existealguém especializado que pode calibrá-lo(com calibrador ou não), ou eu mesmaposso fazer? Vocês conhecem alguém quefaça isso (eu pago!)?2 - Gostaria de saber as melhores marcas descanners USB disponíveis no mercado e seexiste algum(s) que seja bom para fazerscans para uma saída legal em fotolito.3 - Por último, quando vocês da Bookmakersvão fazer mais lançamentos impressos deHQ? Aliás, parabéns por terem colocado aversão Flash das HQs no CyberComix (atéque enfim dá pra ler mais rápido!!! E de umavez!). Só falta mesmo levar o site pra ler nobanheiro. Parabéns também pelo HQMIX!

Andréia [email protected]

1- Do jeito que o monitor veio de fábrica, jádeve estar bom. Mas se você quer ter certe-za, abra o painel de controle Monitors &Sound, clique no botão Color, selecione operfil iMac Display na lista que aparece, cli-que em Calibrate e siga o passo-a-passo. Emmenos de 10 minutos, o monitor estaráimpecavelmente calibrado, sem necessida-de de procedimentos complicados nem ins-trumentos especiais.2 - Agfa ou Umax. Os dois são muito bons.Nada de Genius, por favor.3 - Aguarde para breve um livrinho comtiras do Laerte, semelhante ao que lança-mos com o Niquel Náusea.

KD meu ComVC?Sou leitor assíduo desta revista e solicito avocês que me permitam fazer um protestoatravés deste veículo. O Universo Online estápromovendo a maior campanha para o seuprograma ComVC e disponibilizou, emwww.comvc.com.br, uma versão deste pro-grama somente para o “Ruindows”, digo,Windows. O que eles estão pensando? So-mos usuários dos melhores computadoresdo mundo e ficamos renegados ao segundo,ou até ao terceiro plano! Infelizmente, o pes-soal da UOL caiu no meu conceito. Achavaque eles se preocupavam com os usuários deinformática em geral, e não tão somente comos discípulos de Bill Gates. Nós, usuários demicrocomputadores (os que possuem Ma-cintosh, porque os que possuem PCs nãopossuem micros), devemos ser respeitados.Queremos providências urgentes por partedo pessoal do UOL.

Karlo Murillo Honotó[email protected]

Entramos em contato com o UOL e eles afir-maram que já estão desenvolvendo umaversão para Mac do programa, mas que elaainda não tem data de lançamento.

O scanner com mau GeniusEstou com problemas com meu scanner. Háuns três anos comprei um scanner SCSIGenius CS 4800 e, até comprar meu PowerMac, eu o estava usando no meu PC com o“Ruindows” e tudo que tinha direito. Masresolvi tentar instalá-lo no meu Macintosh5500/250 MHz. Eu não sabia que precisariade softwares adicionais para instalá-lo. Nahora de colocar o disquete que acompanha-va o scanner para instalação do mesmo noMac, apareceu um aviso de que o Photoshop

Polícia:Portátil da Apple é roubado em coletivaTerminou em roubo a coletiva deimprensa da Apple realizada ontem,no Hotel Intercontinental, em SãoPaulo. O iBook – versão portátil docomputador iMac, colorido e trans-parente –, que era apresentado,sumiu do corredor onde estava, en-quanto os jornalistas e diretores daempresa se reuniam em outra sala.“Não descobrimos quem roubou por-que as câmeras do hotel não gra-vam imagens”, diz Tomas Fischer.“A pessoa que levou não vai con-seguir usar, porque esqueceu aextensão com o fio. A bateria durasó seis horas”, afirmou Fischer.O computador tinha sido compradopela Apple Brasil nos EstadosUnidos a R$ 1.599, mais 100%de impostos.Apresentado na cor tangerina, comvisual translúcido (incluindo o te-clado) e sistema sem fio, o iBookpode ser considerado o mais bonitocomputador portátil da atualidade.“Dá vontade de levar para casa”era a frase mais ouvida entretodos que estavam no evento.

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Bomba do leitor

Da minha coleção particular de bombas.Renato [email protected]

não havia sido encontrado; então, euinstalei o Photoshop 5.0 e tentei insta-lar o disquete, mas não consegui.Algumas vezes aparece um aviso deque não há nenhum scanner instaladoou que ocorreu um erro inesperadoType 1 (ou às vezes 2) e que o Pho-toshop será fechado e que eu precisoreiniciar o computador. O manual do scanner é nojento.Existem três manuais ensinando a ins-talar e a configurar o bendito nos PCsque rodam o sistema do tiozinhoGates, mas sobre a instalação no Macexiste só uma página bem safada quenão contém nada de esclarecedor.O arquivo Readme do disquete diz queeu deveria copiar o disquete para o fol-der Plug-ins do Photoshop 2.5 ousuperior. Foi o que eu fiz. Eu copieipara o folder, mas não adiantou. Des-culpem a ignorância, eu não entendomuito dessas coisas e gostaria de umaajuda urgente. Tenho três PCs e estoumuito traumatizada com aqueles avisosconstantes: “Este programa executouuma operação ilegal e será fechado” ou“Erro fatal número trocentos mil e qui-nhentos etc., etc.”Será que é algum problema na conexãodele? Eu utilizei o cabo que acompa-nhou o scanner e não possuo nenhumoutro periférico SCSI instalado, que eusaiba. Tenho um terminador externoconectado ao cabo do scanner, os LEDsacendem normalmente, mas nada delefunciona. Pelo amor de Deus, me acu-dam!!! Tudo o que eu quero é usar meuMac e meu scanner sossegada e quemsabe comprar logo, logo um iMac.Respondam-me logo, assim quem sabeeu consiga dormir à noite...

Ana Paula [email protected]

A gente nem sabia que o Genius tinhasoftware para Mac. Tente copiar oplug-in do scanner (tem o ícone de umtridente escrito plug-in embaixo) paraa pasta Acquire dentro da pasta deplug-ins do Photoshop. Se isso não fun-cionar, veja no site do fabricante seexiste um plug-in mais recente. Se

mesmo assim o Photoshop não encon-trar o scanner, experimente mudar decabo SCSI. Se ainda não estiver rolan-do, troque de scanner.

Gamepad não funcionaComprei um GamePad Pro USB, daGravis, para o meu iMac. Instalei o soft-ware, mas nada aconteceu. Na instala-ção, o programa já avisa que o Game-Pad não poderá ser usado com MDK eNanosaur. Tudo bem, mas eu não con-sigo fazer ele funcionar com nenhumjogo. Além de instalar o software, eupreciso fazer alguma configuração nocomputador, como nos PCs? No painelde controle não achei nada.

[email protected]

Como foi dito na matéria, o GamePadsó funciona com jogos que usam oApple Game Sprockets. Basta instalarum jogo como Quake ou Unreal queele passa a funcionar.

Word 98 ou Office 98?Recebi dia 29/09 esta grande revista e liuma nota que falava sobre uma ediçãoespecial do Word 98 (full) para Mac, aum incrível preço de US$ 99. 1- Só serve para conquistar os usuáriosde iMac ou iBook, ou também parameu antigo Performa 5215? Algo a vercom sistemas, coisas do tipo? 2- Será que poderei trazê-lo de fora,sem problemas de incompatibilidade?Se puderem me ajudar, ou me infor-mar onde posso obter maiores infor-mações, agradeço desde já.

Cristiano Sirley – Belo [email protected]

A tal edição especial do Word 98 é sóum golpe de marketing. É o mesmoWord de sempre; compre sem medo.

Ethernet não apareceComprei uma placa de rede EthernetAsanté Fast 10/100 PCI para meu MacPerforma 6360 com Mac OS 8.5.1. Ins-talei o driver da placa e reiniciei o com-putador. Após o restart, entrei no con-trol panel TCP/IP e não encontrei a

opção Ethernet, somente AppleTalk(MacIP) e PPP. Entrei em contato com aApple Line e me disseram para reinsta-lar somente a parte de rede do sistema;reinstalei a parte de rede com o CD do8.5, reiniciei o computador e nada.Quando entro no control panel TCP/IP, aparece a seguinte mensagem:The previously selected connection,“Ethernet”, is not available. Theconnection has been changed to“AppleTalk (MacIP)”.Todas as extensões relacionadas à redeEthernet estão habilitadas. E continuosem a opção Ethernet, que gostaria deutilizar para conectar meu Mac com omeu NT Server através de um cabocrossover. Me disseram também que: •Devo reinstalar todo o sistema nova-mente.•Devo retirar a placa e colocar nova-mente (mau contato).•O problema é físico na placa de rede.Pode ser? O que tenho de fazer?

Helton [email protected]

Tá com cara de problema com o dri-ver da placa. Cheque no site da Asan-té, depois siga as recomendações. Es-tão certíssimas.

Captura de vídeoGostaria de saber se uma câmera devídeo normal (tipo VHS) ou similarsem ser digital pode ser adaptada aoiMac. Porque gostaria de usar meuiMac como vídeo para ver as imagens,e se possível capturar as imagens comofilmes QuickTime e como fotos tam-bém. Sei que no PC e só colocar umaplaca de captura de vídeo e OK. Comoposso fazer isso? É necessário umaplaca de vídeo para captura ou algoespecial? Agradeço a ajuda a este ini-ciante no lado bom da Força.

Pablo [email protected]

Não tem como botar uma placa decaptura de vídeo no iMac, mas exis-tem algumas soluções externas paravídeo. Infelizmente, nenhuma delasainda é vendida no Brasil.

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vários obstáculos,como ventiladoresno chão, que abreme fecham a emintervalos regulares,e barreiras que po-dem sumir se vocêfizer com que umpit droid passe porcima de um “botão”específico. Emalguns níveis, os pit

droids vêm em cores diferentes evocê deve usar setas coloridaspara organizá-los. Uma versãodemo, disponível no site Down-load.com (www.download.com), traz alguns níveis para você sentir o gostinho.Pit Droids:www.starwars.com/pitdroids

Maior revenda Applepede concordata

Alta do dólar foi o motivo principal

Tid Bits

E a Apple mostra o seu punhoforte contra os clonadores ilegaisdo iMac. Uma liminar concedidapela Justiça japonesa para-lisou a venda e a pro-dução do e-One,imitação do iMaclançada pela Sotece revendida nosEUA pelaeMachines. A Apple acusa a fabri-cante de PCs deter roubado odesign do iMac.A Sotec refez cor-rendo o designdo seu computador, para que elenão possa mais ser confundidocom o iMac, numa tentativa deescapar da liminar. A cor domicro passou de azul para cinza.

Justiça japonesadecide a favor da Apple

Liminar impede a venda e produçãodo e-One, clone do iMac

Agentes do FBI prenderam umrapaz de 19 anos por ter hackeadoo site do Exército americano efeito alterações maliciosas. GreenBay foi identificado como co-fun-dador de uma organização de hackers conhecida como GlobalHell. A prisão deu fim a uma inves-tigação de dois meses, iniciadadepois que um invasor conseguiuacesso ilegal ao servidor Web dasforças armadas e modificou seuconteúdo em junho passado.Christopher Unger, administradordo site, disse que o exército ameri-

A maior revenda Apple do país, aMacWorld, que controla a princi-pal loja de rua de produtos Apple,a AppleStore1, pediu concordatano final de setembro, alegandoprejuízos com a crise econômica,com um roubo ocorrido no iníciodo ano e com mudanças na políti-ca comercial da Apple. Segundo aproprietária, Valdete Sena, as duasrevendas vão continuar operando eatendendo seus clientes, que deforma alguma serão prejudicados,seja na entrega dos produtos ou naassistência técnica. “Antes de tomar essa decisão, ten-tamos achar outra saída, comoconseguir novos investidores. Jun-to com outras revendas profissio-nais Apple, colocamos anúnciosnos maiores jornais de São Paulo,mas não se conseguiu nenhumaparceria. Sendo assim, após tentati-va de composição geral sem suces-so, tomamos a decisão de entrarcom pedido de concordata, visan-do única e exclusivamente honrarcom todos os nossos compromis-sos. Temos certeza de que nossosfornecedores, clientes e até mesmonossos concorrentes vão com-

Hacker leva Exército dosEUA a adotar o Macintosh

LucasArts lança Pit DroidsJogo cabeça lembra o velho e bom Lemmings

Quem gostava de jogar o clássicoe saudoso Lemmings vai achar oPit Droids, baseado nos persona-gens do universo Star Wars, bas-tante divertido. A partir de uma visão superior,você pode direcionar os pit droidsao seu destino usando setas colo-cadas no solo. É claro que há

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preender”, diz Valdete. “Quem dita as margens de lucronão é o fabricante, é o mercado”,disse Luciano Kubrusly, gerentegeral da Apple Brasil. “A Mac-World utilizava um modelo denegócio de alto risco, importandodiretamente equipamentos dosEUA. A alta do dólar inviabilizouesse modelo”.Valdete concorda que a alta do dó-lar teve um grande impacto, masreclama da falta de apoio do fabri-cante. “Nao é uma situação só nos-sa. Todas as revendas estão comproblemas, e a Apple está fechandoos olhos a essa realidade. É inviáveltrabalhar com as margens atuais e otipo de atendimento que o consu-midor Mac exige”.Mesmo assim, ela afirma que nãodeixará de trabalhar com o merca-do Macintosh. “Sou macmaníaca e continuo acreditando no po-tencial do mercado. A atitude que tomamos foi apenas preventi-va, para garantir a sobrevivênciada empresa”.AppleStore:www.applestore1.com.br

11-535-6161

cano decidiu colocar seu site emuma plataforma mais segura, dei-xando de lado o Windows NT eadotando servidores Mac OSrodando o software WebSTAR.Segundo Unger, a razão da escolhaé fato de o World Wide WebConsortium (WC3), órgão quedetermina os padrões da Internet,afirmar que essa combinação deservidor e software configura umsistema mais seguro do que ossimilares, uma vez que não possuiuma interface de linha de coman-do, impedindo logins remotos.

O valor das ações das empresasligadas à Sotec desabou, comquedas de até 25% desde o anún-

cio da decisão judicial. A Apple também

entrou com açõessemelhantes con-tra a Future Power e a Dae-woo, que fazem o

ePower, outra cópiado iMac, e contra

a eMachines, a distribuidoraamericana do e-One. Essesprocessos ainda

estão pendentes na Corte ameri-cana. Mas as ações dessas empre-sas também acumularam perdas,de até 15% só na primeira sema-na de outubro.

Para evitar o processo, aSotec mudou a cor do seu PCpara cinza. Mas a Apple tam-bém lançou um iMac cinza...

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A BitJazz anunciou que está lan-çando a tão esperada versão paraMac do PhotoJazz 2.0, juntamen-te com a versão Windows. A tecnologia da BitJazz oferececompressão de 2,5 vezes para ima-gens de alta definição, com degra-dação zero na qualidade da ima-gem. A versão 2.0 adiciona supor-te a QuarkXPress, QuickTime ecanais de 16 bits. A primeira edição só era acessívelatravés de um plug-in para Photo-shop. Agora, a nova extensão Pho-toJazz XT traz a tecnologia BitJazzpara o QuarkXPress, e os compo-nentes PhotoJazz QT QuickTimepermitem utilizar a tecnologia emvirtualmente qualquer programa.

AMD, quem diria,poderá fazer chips G4 A Motorola e a Advanced MicroDevices (AMD), fabricante dechips clones da Intel, estão emconversação para ampliar umacordo já existente que passaria aincluir a fabricação dos processa-dores da Motorola na nova insta-lação da AMD na Alemanha. Talacordo pode dar à Motorola acapacidade de aumentar a produ-ção de seu chip G4, que não estásuprindo a enorme demanda daApple com a rapidez necessária.AMD: www.amd.com

Programa pirataA Voget Selbach Enterprises (VSE)anunciou o lançamento do VSEFile Pirate 3.0, uma ferramentaque extrai sons, imagens, pa-drões, ícones e textos de jogos,aplicações e documentos. O programa possibilita encontrar a“biblioteca multimídia escondida”que está no HD de todo mundo eem CD-ROMs de sharewares, edisponibilizar esses arquivos paraoutros programas. A versão 3.0do File Pirate foi completamentereescrita, está muito mais fácil deusar e oferece performance duasvezes maior que as versões ante-riores. Além disso, o produto éum shareware (US$ 19,95), quepode ser distribuído livrementesem qualquer custo.VSE: vse-online.com

O maior disco USB do mundoA Fantom Drives lançou o discorígido USB de maior capacidadedo mercado, com nada menos doque 25 GB. Com as mesmasdimensões físicas das suas ver-sões de 10 GB e 16 GB, o 25 GBUSB Hard Disk Drive traz visualazul translúcido e vem com softwares de instalação para Mace Windows. O preço sugeridodessa maravilha é de US$ 500,nos Estados Unidos. Com custo de US$ 0,20 por MB, o produto é uma boa opção para quem pre-cisa realizar backups de grandesvolumes de dados.Fantom Drives:www.fantomdrives.com

WordPerfectpara download

Conforme prometido, a Coreldisponibilizou em seu site oWordPerfect 3.5 EnhancementPack, que pode ser baixado gra-tuitamente. Apesar de apresentaralgumas incompatibilidades coma versão mais recente do Mac OS,o produto ainda é uma boa op-ção para quem quer um eficienteprocessador de texto de graça. Opacote inclui o WordPerfect ealguns utilitários. As imagens declip art, gráficos para a Web,sons, modelos e algumas fontesincluídas no produto em CD-ROM não fazem parte desse paco-te. Outro detalhe: o suporte téc-nico estará disponível apenas até29 de outubro de 1999. Mas, degraça, até WordPerfect na testa.Corel: www.corel.com

As lojas especializadas em Macs e produtos relaciona-dos à plataforma estão começando a surgir fora do circuito Rio-São Paulo. Localizada em Curitiba, a Sek Mac Shop é a mais nova loja especializada emMacintosh do Brasil e a primeira da região Sul. Inaugurada no último dia 4 de outubro, a loja imediatamente atraiu a atenção dos consumidorescuritibanos, que “agora podem ver de perto tudoaquilo que eles viam apenas nas revistas”, como dizCarlos Palmeira, diretor da Sek Mac Shop.

Região Sul ganha primeira lojaespecializada em Macintosh

Sek Mac Shop já faz sucesso em Curitiba

PhotoJazz 2.0 comprime sem perdas

Tid Bits

A principal atração é o iMac, é claro. “As pessoas vêemo iMac e percebem que é muito melhor do que imagi-navam. Elas gostam tanto que, quando descobrem opreço, não acham que está caro. No final das contas, asvendas estão indo melhor do que a gente imaginou”,diz Palmeira. Além das máquinas da Apple, a Sek traba-lha também com produtos da Belkin, Iomega, Epson,Tektronix, Agfa, Adobe e Corel, além de vários jogos.O diretor da Sek Mac diz que, se tudo continuar a cor-rer bem, devem ser aberta uma loja em Santa Catarina

e outra em Porto Alegre. A empresa também planejaapostar no mercado educa-cional. “Já existem algumasescolas de Curitiba interes-sadas em colocar iMacs à dis-posição dos alunos. Tenhocerteza que, depois que umadelas estiver com as máquinasfuncionando, as outras vãoquerer também”, acrescentaPalmeira. A Sek Mac Shop ficana Av. Cândido de Abreu,526, loja 8. O telefone é 41-353-3222. Outras informaçõespodem ser obtidas no site.Sek Mac Shop: www.sek.com.br

A sua missão é ir audaciosamente aonde nenhuma loja jamais esteve…

Mantendo a integridade da ima-gem original, incluindo perfis ICCe oferecendo verificação de inte-gridade CRC, o compressorBitJazz resolve os problemas dedegradação da imagem, confiabili-dade e fidelidade de compressoresconvencionais, como o JPEG.O PhotoJazz Reader/Tryout é gra-tuito e está disponível para down-load. O PhotoJazz Expert custaUS$ 99 e inclui compatibilidadecom todos os modos de cores. O PhotoJazz Pro custa US$ 79 eoferece apenas saída em canais de8 bits. E o PhotoJazz Lite (US$ 29) é compatível apenas com omodo RGB.BitJazz: www.bitjazz.com

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mais bonitomais baratonovoApple arrebenta mais uma vez! Chegou a nova ger

•Design reformulado•Tão rápido como o G3 azul•Modelo básico custará US$ 999•iMac DV vem pronto para editar vídeo

O que já era bom, ficou melhor. E maisrápido, mais prático e mais silencioso.A Apple lançou nos EUA, no início de

outubro, a nova geração de iMacs. Em apresen-tação à imprensa e convidados, o iCEO daempresa, Steve Jobs, mostrou os novos mode-los, recheados de novidades.O lançamento dos novos iMacs veio em boahora, abafando as más notícias que vinhamaparecendo sobre a Apple na imprensa, como

a escassez de chips G4 (que a Motorolanão consegue fabricar no ritmo necessá-rio) e o atraso nas entregas do iBook devi-do ao terremoto que ocorreu em Taiwan eafetou a fábrica.O lançamento dos novos iMacs provou quea Apple conseguiu realizar um feito que osanalistas de mercado consideravam impossí-vel. Ela renovou toda a sua linha de produ-tos com três lançamentos fantásticos(iBook, G4 e iMac) em pouco mais de doismeses. As ações da empresa, que devido àcrise dos chips G4 haviam sofrido a sua pri-meira queda depois de meses de ascençãocontinua, subiram quase 5% após a apre-sentação de Jobs.O design do iMac foi revisto e melhorado.

iMacpor Heinar Maracy

O novo iMac tem o mesmo volume frontal do antigo, mas é mais curto e tem a traseira

mais alta. A simplificação do design tambémdeterminou a eliminação da portinhola lateral

O design da tampa superior foi substancialmente alterado.Deram sumiço nas fileiras de furos de ventilação do modelo

original (abaixo) e furaram a própria alça, com melhor resultadoestético. O tubo de imagem é visível através do plástico liso,

dando ao computador um intrigante ar retrô-high-tech

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ação do iMac Exigências atendidas

Os macmaníacos não têm do quereclamar. Todos os problemas dodesign original do iMac foram eli-minados (não estamos falando dafalta do drive de disquete: issonão é um problema, é uma quali-dade). Não acredita? Entãovamos a eles:• Memória – Os novos iMacs vêmcom um mínimo de 64 MB deRAM, chegando a 128 MB nomodelo grafite. Esse era um pro-blema básico dos modelos ante-riores, que vinham com 32 MB,quantidade irrisória nos dias dehoje. Além disso, o tipo dememória mudou. A nova geraçãousa memória tipo PC-100 (128pinos, 100 MHz). A mesma me-mória do G3 e dos PCs comuns,que pode ser encontrada emqualquer loja de informática.• Som – Convenhamos, o somque sai das caixinhas laterais dosprimeiros iMacs deixa muito adesejar. Já nos novos, a coisamuda de figura. Uma parceriaentre a Apple e a Harman Kardonpermitiu a criação de um sistemade áudio no iMac que abrangetoda a gama de sons audíveispelo ouvido humano. Para ampliarainda mais a experiência sonorade games e filmes em DVD, a

Como se fosse um automóvel, oiMac muda de frente a cada

revisão do design. A nova “boca”que puxa e ejeta os CDs é novi-

dade em um computador

A Apple aposta que todo mundovai querer editar seus próprios

filmes em casa (acima, um anúnciode TV do novo iMac). Para isso,incluiu portas FireWire no novoiMac, e as séries DV e SE vêm

com um novo programa de ediçãode vídeo, o iMovie (abaixo)

Um raio-X? Uma água-viva?Não, é o subwoofer do iMac

Um olho eletrônico? Não, é oalto-falante interno do iMac, pro-jetado pela reputadíssima firma

de áudio Harman Kardon

Agora ele é praticamente transpa-rente, graças a mudanças em seuscomponentes internos que possi-bilitaram a retirada das placasmetálicas de vedação eletromagné-tica do modelo anterior. “Vocêpode ver todos os componentesinternos e até a sua mão do outrolado do iMac”, disse Jobs.Outra grande mudança foi a elimi-nação da ventoinha que refrigerao chip, um elemento que Jobs ¡

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Apple vai lançar o iSub (US$ 99),um subwoofer que, quando ligadopela porta USB aos novos iMacs,re-equaliza o som que sai pelascaixas automaticamente.• Reset – Não é mais precisoenfiar um clipe em um buraquinhopara restartar o iMac quando eletrava. Tanto o buraco de resetquanto o que aciona a janela doprogramador foram substituídospor botões.• Upgrade – Colocar mais memó-ria no iMac era uma tarefa trau-mática que envolvia arrancar àforça o gabinete e retirar trêsparafusos. Agora basta girar umachave e abrir a portinha traseirapara ter acesso aos slots dememória e da placa AirPort.Correm boatos de que haveria atéa possibilidade de upgrade paraG4 nos novos iMacs, mas não hánada provado a respeito. • Drive de CD-ROM – A gavetinhafrágil e complicada do iMac foisubstituída por um sistema seme-lhante ao de CD players de auto-móveis. Você encosta o CD-ROM(ou DVD) e ele é puxado paradentro do Mac. E também é eje-tado automaticamente. Simples e elegante, como um Mac deve ser.

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Corrigidos todos os defeitos do iMac originalCompare as gerações do iMacPelo mesmo preço do iMac original, você agora vai poder comprar um iMac que roda DVD e muito mais. Compare:

iMac 98 iMac 99Chip G3 233 MHz 400 MHzCache Level 2 512K 512KBus do sistema 66 MHz 100 MHzMemória instalada 32 MB 64 MB (128 MB no SE)Memória máxima 128 MB 512 MBMemória de vídeo 2 MB 8 MBAceleração gráfica ATI RAGE IIc ATI RAGE 128 VRResolução máxima Milhões de cores a Milhões de cores a

800 por 600 pixels 1024 por 768 pixelsDisco rígido 4 GB 10 GBDrive óptico CD-ROM de 24x DVD-ROMUSB Duas portas Duas portas independentes,

compartilhando 12 Mbps cada uma com 12 MbpsOutras Portas IrDA (só no Rev.A) Duas FireWireSaída de vídeo para Não Sim (no DV)segundo monitorAirPort opcional Não SimSubwoofer externo opcional Não Sim

bits, o mesmo dos Power Macs G3 azuis. Com8 MB de memória de vídeo, ele permite resolu-ção de milhões de cores a 1024 x 768 pixels.Os gamemaníacos que andavam reclamandoque o iMac não dava conta de games comoUnreal, Quake III e outros comedores de pro-cessador, podem meter a viola no saco.Segundo a Apple, não existe nenhum outrocomputador doméstico que saia de fábrica comuma aceleração gráfica igual a essa.Com a chegada da segunda geração de iMacs,todos os produtos da Apple (menos os Power-Books) podem se comunicar rápida e livremen-te, sem o uso de fios. Os novos iMacs já vêmprontos para utilizar a tecnologia AirPort, quefaz a comunicação por ondas de rádio na mes-ma velocidade de uma rede Ethernet, bastandopara isso adquirir uma plaquinha de US$ 99.

Desktop Video para o resto de nósMas a grande surpresa foi deixada para o fimda apresentação. Uma daquelas surpresas quesó poderia ser feita por uma empresa que fabri-ca tanto o hardware quanto o software de seusequipamentos. Com o iMac DV, Jobs pretenderepetir a revolução que a Apple começou quan-do lançou o Mac original, só que em vez daeditoração eletrônica, o mercado emergenteagora é o de vídeo digital.Com o iMac DV, a Apple reuniu todas as suasprincipais vantagens em um único produto.Pegue uma camcorder digital e plugue-a naporta FireWire de seu iMac DV. Imediatamente,o filme que está na câmera pode ser aberto noiMovie, um programa de edição de vídeo light,da própria Apple. Com interface semelhante aodo Final Cut Pro, totalmente baseada em dragand drop, você pode adicionar trilha sonora,

iMac, sempre um passo à frente dos PCs

Conectores compactos

Números de desempenho obtidos pelo teste de benchmark BYTEmarkiMac 400 MHz 13,1 iMac 350 MHz 11,5

PC Pentium III 550 MHz 7,4PC Celeron 500 MHz 6,7

PC AMD K6-2 400 MHz 5,5

Desempenho em games 3D: Quadros por segundo obtidos no Quake IIIiMac 400 MHz (RAGE 128 VR AGP 2X) 27,9

PC Celeron 500 MHz (RAGE Turbo Pro AGP 2X) 22,0

sempre demonstrou detestar. Os primeirosMacs não tinham ventoinhas, o que fazia comque os usuários tivessem que comprar mode-los externos para refrigerar seus Macs 128k ePlus, estragando o seu design compacto. AgoraJobs conseguiu o que queria. Como resultado,o novo iMac pode ser considerado o computa-dor mais silencioso do mundo.Mas com certeza, a mudança mais radical foi noitem que mais importa na hora de qualquerconsumidor decidir por um produto: o preço.O modelo mais básico de iMac custa agora ape-nas US$ 999 nos EUA. E os usuários que quise-rem assinar um contrato de três anos com oprovedor de acesso CompuServe podem levar

BP*

*Botão do programador

USB

Ethernet

Audio In Reset

FireWire ModemAudio Out

a belezinha para casa por US$ 600! O iMacbásico vem com CD-ROM e disco rígido de 6GB, sendo vendido apenas na cor azul.É claro que essa boiada toda só acontece nosEUA. Segundo Luciano Kubrusly, gerente geralda Apple Brasil, o modelo mais barato deveráchegar aqui com preço ao redor de R$ 2.500. Osnovos iMacs chegarão ao Brasil em dezembro.Além de colocar um chip mais rápido (G3 de350 MHz no modelo mais básico e 400 MHznos mais caros), o bus da placa dos iMacs sal-tou de 66 MHz para 100 MHz, o que deve darum ganho expressivo de velocidade em relaçãoaos modelos atuais. Os novos iMacs trazemtambém o chipset de vídeo ATI RAGE de 128

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Pegou mal

letreiros e transições, criando seu própriofilme. Depois é só passar de volta para a câme-ra e transferir para uma fita VHS. Ou salvar emQuickTime e mandar para os amigos por email.Ou deixar no formato digital e enviar para aestação de TV mais próxima. Ou montar umservidor de QuickTime Streaming e criar suaprópria estação de TV na Internet. Ou…O iMac DV (US$ 1.299) vai ser vendido nascinco cores dos modelos anteriores, realçadaspelo plástico transparente do novo design. Ele vem com disco de 10 GB, drive de DVD,duas portas FireWire e um conector de saídapadrão VGA para um segundo monitor, opçãofundamental para uma máquina que pretende

Durou pouco, mas foi o suficiente. Umasemana antes de seu lançamento, um siteholandês colocou no ar fotos dos novosiMacs. Imediatamente, o site foi reproduzidocom uma tradução meia-boca para o inglêsno Mac OS Rumors, que dizia ter as imagensjá há algum tempo, mas não as divulgava apedido de suas fontes. A notícia se espalhou pela comunidade Mac:de um dia para o outro, quase uma dezenade sites ostentava as fotos.No dia seguinte, os advogados da Apple jáestavam em ação, convidando os responsá-veis pela divulgação indevida de seus produ-tos a retirarem suas páginas do ar. Até aMacWEEK, pertencente ao grupo de comuni-cação ZDNet, dono também da Macworld,tomou uma ameaça de processo por colocar areprodução de um dos sites censurados emuma matéria sobre a censura aos sites.Foi a primeira vez que o bloqueio informativoda Apple foi burlado. Desde o lançamento do

Sites “mutilados” após a blitz da Apple: cor-reram rumores de que as fotos seriam falsifi-cações feitas para se descobrir quem vaza as

informações secretas da Apple. Só que asfotos eram mesmo do novo iMac

Um dos melhores aperfeiçoamentos no iMac étambém um dos menos visíveis: a porta naparte de baixo, que dá acesso aos compo-

nentes internos. Basta girar o botão colorido eé possível adicionar memória RAM (as duas pla-cas no centro) ou um cartão AirPort (acima dasplacas de RAM). Melhor ainda: a memória agora

é de um tipo comum e barato

iMac, ela vinha conseguindo manter total-mente em segredo seus novos produtos, oque provou ser uma estratégia muito benéfi-ca para a empresa. Só que não pegou nadabem a truculência com que ela caiu em cimados webmasters nanicos que têm sites derumores, novidades e evangelismo de suaprópria plataforma.

ser uma pequena ilha de edição.Mas é bem provável que aqueles que quiseremrealmente usar o iMac DV como solução devídeo acabem optando pelo iMac DV SpecialEdition (US$ 1.499). Vendido apenas na cor gra-fite, combinando com a linha profissional(Power Macs G4), ele virá com disco de 13 GB e

128 MB de RAM. A RAM extra vem a calhar, jáque o iMovie precisa de 64 MB para rodar a con-tento. E alguns gigas a mais de HD também nãofazem mal quando se trabalha com vídeo.Com o lançamento dos novos iMacs, a Appleconseguiu provar que consegue tirar quantoscoelhos forem precisos da cartola para conti-nuar na liderança tecnológica da indústria deinformática de consumo. Quando os fabrican-tes de PCs já estavam se movimentando paraimitá-la no design, ela deu mais um passo,aumentando o espaço que existe entre as duasplataformas. Os macmaníacos só têm o quecomemorar. E preparar os bolsos para as novassurpresas que certamente virão por aí. µ

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Junte meia dúzia de nerdsmacmaníacos e pecezistas emvolta de uma mesa e batata!Rapidamente a discussão caipara o tema ''por que a mi-nha plataforma é melhor quea sua''. Como nem todo mac-maníaco tem o dom da ora-tória como um Rui Barbosa,um Antônio Carlos Magalhãesou um Tony de Marco, deci-dimos rebater aqui as princi-pais acusações feitas à nossaamada plataforma por pecezistas pouco esclarecidosou mal-intencionados.É claro que, mesmo levandoem conta o enfoque comba-tivo e patriótico deste artigo, tudo foi feito com a objetividade característicada Macmania. Sabemos que

boa parte do nosso leitoradousa as duas plataformas e é da Paz, repudiando qualquer tipo de guerra,mesmo entre sistemas operacionais. Mesmo assim,não podemos deixar de fornecer alguns argumentosde peso para os macmanía-cos se darem bem nessasdiscussões. Vamos a eles!

o confronto final

texto MARIO AV*, ilustrações TOM B

Se você está pensandoem migrar do PC para oMac, ou tem um Mac eprecisa de argumentospara converter os pecezistas, leia isto!

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1“PC é mais barato que Mac”Por mais que a Apple baixe o preço dos iMacs, sempre vaihaver um PC mais barato, com especificações de hardware(disco, memória, CD-ROM) iguais ou até melhores. Issoacontece porque o PC tem uma arquitetura aberta, o quepermite às montadoras comprar componentes de diversasprocedências, pelo menor custo possível.Só que esse barato sai caro para o consumidor final não-nerd. Abrir a máquina várias vezes porquecomponentes refugados em Taiwan pifaram émole para escovadores de bits, mas para umdono ou dona de casa significa uma sangriapermanente de dinheiro em peças e mão-de-obra. Você pode montar um PC na garagem, mas quandoele pifar, é por sua conta. E os PCs de griffe não estão livresde problemas na qualidade da manufatura, área em que a

Apple tem se sobressaído com o uso de novos materiais e novas técnicas de construção.Uma vantagem do PC é que as montadoras não têm que arcar com os custos de pesquisae desenvolvimento do hardware e do sistema operacional, como é o caso da Apple.Felizmente, ela já percebeu que o caminho não é tentar brigar com os PCs no preço pormegahertz ou megabyte. A grande sacada do iMac é trazer algo que osPCs não têm (design inovador e facilidade de ligar e sair surfando naInternet) por um preço competitivo. Os modelos topo de linha (G3 e G4) ofe-recem uma performance imbatível para quem quiser pagar por isso. O iBook é o primei-ro computador a trazer uma tecnologia eficaz e barata de comunicação sem fio. O novoiMac DV vem com portas FireWire, permitindo a qualquer um editar vídeo em casa comqualidade digital, pronto para ser veiculado pela TV.Isso sem falar que os custos de propriedade, manutenção e obsolescên-cia são drasticamente menores no Mac que no PC. Ao contrário dos PCs,que são eminentemente descartáveis, muitos Macs de seis ou oito anos de idade não sóainda são úteis como nunca precisaram ir para o conserto. Cerca de 80% dosMacs fabricados até hoje estão em uso. A retrocompatibilidade dos programas também existe. Softwares de até dezanos atrás ainda rodam sem problemas nas máquinas atuais.

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O Mac é imune ao bug do ano 2000 • O proce

3“PC existe em todo lugar; Mac é um gueto”É verdade, mas e daí? Até algum tempo atrás, fazia sentido você dizer que o com-putador bom para ter em casa era aquele que o seu vizinho tinha, pois qualquerproblema era só bater na porta dele. Com a Internet, isso mudou de figura.Mesmo sendo uma minoria quase insignificante (3% do mercado brasileiro,segundo a própria Apple), os macmaníacos se organizam em comu-nidades online.Os usuários de Mac em geral são mais solidários: por serem umaminoria, eles demonstram um senso de comunidade muito mais afiado que odos pecezistas e sempre têm boa vontade em ajudar os companheiros de plata-forma em dificuldades.Somos uma minoria, sim, mas uma minoria que está na vanguarda. A Appleinventa, a indústria de PC copia. Isso não vale apenas para o Windows,que é 90% cópia do Mac OS. Vale também para o design do hardware. Até o surgi-mento do iMac – simples, elegante e colorido – os fabricantes de PC não seimportavam em fazer coisas melhores que a surrada “caixa bege cheia de fios”,com exceção das caras workstations. Um ano depois, toda a indústria de PC estáquerendo “inovar”, apresentando gabinetes escancaradamente chupados do iMac(e-One e ePower) ou idéias simplesmente ridículas (o PC-puff da Intel). Para com-pletar, estão aparecendo PCs com portas USB no lugar das seriais, sem disquete ecom rede sem fio similar à AirPort, o que prova uma de duas coisas: a indústriade PC está prestando muita atenção no que a Apple faz, ouseja, a Apple está fazendo a coisa certa antes da concorrência.A fidelidade dos usuários ao Mac é muito grande, não só no ramo da informática,mas na indústria em geral. O próximo computador de mais de 90%dos usuários de Mac é outro Mac.Existe uma área em que o Mac é maioria e o PC é minoria: as artes gráficas. Aprincipal razão é que o Mac simplesmente criou esse mercado. E até hoje ogerenciamento de cores do Mac ainda é muito superior ao dequalquer outra plataforma, graças ao ColorSync, o que torna o Mac funda-mental no trabalho gráfico.

2“Cadê o software para Mac?”Não confunda disponibilidade de software nas lojas no Brasil(que realmente é precária) com ausência de software. A gran-de maioria dos programas pode ser baixada oucomprada pela Internet.Não há um aplicativo significativo para PC que nãotenha versão no Mac. Atualmente, a maior lacuna existenteé a falta de uma versão oficial decente do ICQ, mas essa situaçãodeverá virar em breve, graças a um acordo recente entre a Applee a America Online, que comprou a empresa criadora do ICQ. Asituação dos games para Mac melhorou bastante nos últimos tem-pos, gracas à explosão do iMac. O Quake 3 Test até saiu para Macprimeiro. Mas, de vez em quando, ainda somos obrigados a espe-rar que games de sucesso no PC sejam lançados para Mac.Outro fator que conta pontos a favor do Mac é a possibilidadereal de emulação do Windows. Se você precisar mesmo rodaralguma coisa que só existe para Windows, o Mac tem exce-lentes emuladores de PC, com destaque para o Virtual PC,que roda qualquer coisa criada para rodar em chips Pentium. OPC tem emuladores de Mac, mas são toscos e incompatíveis comos sistemas recentes.

Ops!

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ssador G4 é mais rápido que qualquer Pentium

¡ ¡

4“O PC é mais rápido que o Mac”Até agora, era uma afirmação difícil de comprovar, dependendo de benchmarks nemsempre reproduzíveis na vida real. Quem usa o Office nas duas máquinas, por exemplo,diz que no Windows ele é mais rápido que no Mac, o que não quer dizer muita coisa,posto que ele é feito pela mesma empresa que faz o sistema operacional.Mas agora, com o processador G4 não há discussão sobre quem é maisrápido. Os pecezistas não conseguem acreditar que o G4 tem o dobro da velocidadedo Pentium III. Com razão, já que, na vida real, o G3 não tem o dobro da velocidade doPentium II, como a Apple divulgava. Só que está comprovado que o G4 é o primei-

ro chip para computador pessoal a alcançar 1 gigaflop (umbilhão de operações em ponto flutuante por segundo). Quanto aos

chips da Intel e seus clones, qualquer um que já rodou asversões para Mac e PC do Photoshop (programa que

exige o máximo de qualquer computador)pode dar o seu testemunho de

qual funciona melhor.

O Macintosh, essa coisa estranhaUsuários de PC que pegam num Mac pela primeiravez chegam a achar o Mac mais complicado que oWindows. As principais queixas:

• O mouse tem um só botão – Um dos pontos unanime-mente atacados pelos pecezistas. Só que um botão é me-nos confuso para os não-especialistas, e o menu contex-tual ainda existe, via Control-clique. Médicos afirmam queo mouse de dois botões agrava problemas de tendinite.

• Onde fica o botão de ligar? – No teclado! Se você tema CPU embaixo da mesa, por exemplo, por que se aga-char para ligar uma chave? Todo Mac moderno tem umbotão no teclado para ligar e desligar. PCs de griffe tam-bém têm essa tecla; portanto, não deveria ser de estra-nhar. Desligar o PC pelo menu Start é que é de estranhar.

• Não tem botão para ejetar disquetes; é preciso jogá-los na lixeira – Usuários de Mac e PC concordam: usar oLixo para ejetar discos é, no mínimo, estranhíssimo. Oprincipiante pergunta: “Mas, jogando o disco fora, eu nãoperco o que está dentro dele?” É melhor usar os atalhosde teclado [Ω][E] e [Ω][Y], que também ejetam discos. No Windows você sempre ejeta o disco manualmente,apertando um botão, e a janela com seu conteúdo conti-nua estupidamente aberta na tela. Por alguma razão,muitos pecezistas acham isso mais prático.

• Não aparecem as características da máquina quandoda inicialização (no PC aparece aquela tabela preta feia,mas aparece) – Para que você quer isso no startup?Melhor abrir o About This Computer ou o Apple SystemProfiler quando der na telha.

• Onde vejo os programas e janelas abertos? – O menude programas e a paletinha de programas do Mac OSmostram apenas os aplicativos correntemente carregados.

• O programa não fecha sozinho – Pecezistas confusosusando o Mac dão Quit no programa inteiro para fecharcada documento. Depois, reclamam que o Mac é lento“até para abrir janelas”. O normal no Mac OS é os progra-mas ficarem disponíveis mesmo sem terem documentosabertos, o que é mais lógico para aplicativos grandes.

• A barra de menu muda sem aviso; os menus são muitoparecidos uns com uns outros – Isso não é bug, é umfeature. A barra de menus mostra só os menus do progra-ma que está na frente; ninguém poderia clicar em menusde dois programas diferentes ao mesmo tempo. Os menussão parecidos para que seja fácil aprender programas no-vos baseando-se na experiência anterior – uma lei básica,ignorada em vários programas para Windows.

5 “O Windows é melhor para trabalhar em rede”A Microsoft conseguiu comer um bom espaço do Mac em bureaus com o Windows NTcomo servidor de arquivos, numa época em que a Apple não tinha uma solução para ser-vidores. Isso começou a mudar com a chegada do Mac OS X Server e com a fantásticarevigorada que a Apple deu em seu AppleShare Server. Hoje, o AppleShare IP 7tem desempenho equivalente ao sistema de redes do NT e é infini-tamente mais fácil de se configurar e manter. O NT, entretanto, dá supor-te a um número maior de protocolos de rede.A padronizacão das placas-mãe dos Macs também ampliou a facilidade de colocá-los emrede. Hoje qualquer Mac, incluindo todos os portáteis, tem embutidauma conexão Ethernet 10/100Base-T. Isso, somado ao fato de que todosos Macs têm software de rede embutido, torna possível que você cheguecom um computador novo e o ponha para “conversar” com os outros na rede local emmenos de 10 minutos. Tente o mesmo com um PC.

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6“O Windows é multitarefa, o Mac não é”Uma simplificação grosseira que acaba transformando uma verdadenuma mentira. O Mac apenas utiliza uma implementação de multitarefa cooperati-va, diferente da do Windows, que é preemptiva para os aplicativos de 32 bits.Quando o Windows 95 saiu, apontavam como uma grande vantagem o fato de ele teruma implementação razoável da multitarefa preemptiva e da memória protegida, duascaracterísticas que o Mac OS jamais teve e cuja ausência era responsável direta pelaincrível quantidade de bombas que o sistema dava naquele tempo. E agora, comoficou?O Mac OS 8 trouxe um nível de estabilidade muito superior. O Finder passou a ser genuinamente multithreaded, isto é, pode executar várias cópiasde arquivos, lançar programas e esvaziar o lixo ao mesmo tempo. As bombas e amáquina “presa” deixaram de ser as principais queixas dos usuários. Mas isso ainda nãoé a tal da multitarefa preemptiva, que extrai o máximo rendimento do processador. O futuro Mac OS X terá um núcleo (kernel) totalmente novo, que incorporará o tãosonhado recurso. Outra característica importante atualmente ausente no Mac OS é a memória protegida.Nesse esquema, o sistema administra a divisão da memória entre os programas, de talmaneira que eles nunca interferem um com o outro e fica impossível que um pau emum programa trave o sistema inteiro. Isso existe no Windows NT, no Linux e no MacOS X Server, e deverá existir no Mac OS X também. Mesmo com a implementação parcial da multitarefa preemptiva no Windows 95/98, atéhoje aplicativos produzem paus inesperados e mensagens de erro indecifráveis, cujaorigem é impossível determinar, e cuja única solução é a reinstalação completa do sis-tema! Outras vezes, programas que funcionavam bem no Windows degringolam semrazão aparente. A grande pergunta que os pecezistas estão fazendo sobre o Windows2000 é: “Mas ele vai mesmo ser mais estável que o 98?”

7“Periféricos para Mac custam mais”Com a substituição do SCSI e do ADB pelo USB, essa história acabou. Hoje você pode usar mou-ses, hubs, impressoras, joysticks, Zips, scanners, câmeras digi-tais e uma infinidade de periféricos de PC no Mac, bastandoque eles tenham o driver apropriado (às vezes, nem isso).Curiosamente, apesar de ter sido inventado pela Intel, o USB funciona melhor no Mac que no PC,graças ao driver genérico embutido no Mac OS, que muitasvezes dispensa o próprio driver do dispositivo, bastandoplugar o dito e sair usando.Discos rígidos, memória RAM e monitoresde PC também podem ser utilizados no Mac.Até placas de aceleração gráfica, como as Voodoo3 da 3Dfx,podem ser instaladas no Mac. A Apple continua com a políti-ca de adotar padrões de mercado, como o barramento devídeo AGP e saídas de vídeo VGA.Quanto aos upgrades de chip, eles são bem mais caros noMac, mesmo com os avanços que a Apple deu nessa área.Em compensação, hoje é possível transformar emG3 mesmo os Power Macs mais antigos, lança-dos há mais de cinco anos. Tente fazer isso com umPC Pentium 33 MHz.

Os usuários de Mac em geral são mais solidár

Escolha o seu sistema, parte 1 – No caso de dar pau,você pode carregar o Windows (acima) em safe mode

(com um mínimo de drivers) ou no modo DOS. No Mac OS(abaixo) há muito mais opções. Você seleciona, uma a

uma, as partes do sistema a serem carregadas

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8“E segurança, vírus, bug do ano 2000…?”Nem precisaria citar o caso do Exército norte-americano, que trocou o Windows NT peloMac OS para se proteger da invasão de hackers (ver Tid Bits desta edição). Ou falar doBack Orifice, programinha simpático que permite a qualquer pessoa administrar os PCsdos outros à distância, sem o conhecimento nem o consentimento dos donos. Ou dasfalhas de segurança causadas pela integração do Internet Explorer com o Windows.O Mac é mais seguro e ponto. Aliás, uma das vantagens de ser uma plataformaminoritária, baseada em um OS gráfico sem interface de linha de comando, é que os hackers do Mal e desocupados em geral não dão a menor pelota para ela. Se isso vaimudar com o Mac OS X, que é baseado em Unix, só o tempo e a Apple poderão dizer.O Mac é imune ao bug do ano 2000. Os Macs atuais lidam corretamente comdatas até o ano 29.940. Mesmo os modelos mais antigos, que hoje são itens de colecio-nador, funcionariam corretamente até 2040.O Mac tem pouquíssimos vírus. As estimativas giram em torno de 4 mil vírus dePC contra 40 de Mac. A plataforma Windows tem muitos “buracos” de segurança e é maisatraente para hackers maldosos. O usuário de PC vive sob o terror de ter seu HD escan-galhado por um vírus a qualquer instante. Enquanto isso, o macmaníaco nem tem osprogramas antivírus como prioridade – afinal, podem se passar anos atéaparecer um Mac infectado. Os usuários de Mac não tomaram conhecimento doMelissa nem do Happy99. Outra grande pergunta que os pecezistas estão fazendo sobreo Windows 2000 é: “Mas ele vai mesmo ser mais seguro que o NT?”

• O iMac não tem disquete! – Os PCs deixarão de terdisquete em questão de meses...

• Acentuação completamente diferente – As combina-ções de teclas com [Option] para digitar letras acentuadasno Mac são intragáveis para muitos pecezistas, os quaispodem “catar milho” teclando os acentos e letras separa-damente, como em uma máquina de escrever. Em com-pensação, os caracteres especiais são mais acessíveis noMac. No Windows, você tem que digitar [Alt] seguido detrês algarismos decorados, ou apelar para uma esdrúxulatabela de caracteres. No Mac, os caracteres especiaissão obtidos por combinações de [Option] com as outrasteclas e podem ser vistos no Key Caps, que mostra omapa do próprio teclado.

• O iMac não tem Delete para a frente – Essa é umafalha grosseira da Apple, mas o site da Macmania tempara download um layout de teclado “salvador da pátria”,que muda a tecla [Clear] para Delete para frente no iMac.

ios • O custo de manutenção do Mac é menor

9“O Mac OS oculta as entranhas do computador”Outra “crítica” comum dos pecezistas é de que a interface do Mac é muito bonitinha,mas é uma caixa preta que não deixa você realmente saber o que acontece no computa-dor. Como se editar o arquivo AUTOEXEC.BAT (para conseguir ajustes simples que, noMac, são feitos pelos painéis de controle) fosse uma coisa muito transparente.Para esses, a resposta é simples: ResEdit e AppleScript. Essas duas ferramentas gratuitaspermitem um nível de automação, personalização e fuxicação do sistema operacional queseria simplesmente impensável no Windows. E tudo de um jeito muito fácil, visual e intui-tivo – ou seja, sem a menor graça para um hacker que adora decorar comandos arcanos.É claro que tudo isso vai mudar. O Mac OS X, segundo as promessas da Apple, unirá arobustez e confiabilidade do Unix (e sua linha de comando) à interface amigável do Mac.Um sistema capaz de agradar aos hackers e aos pokaprátikas. Serápossível? Bom, só há uma empresa no mundo capaz de criar algo assim.

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Escolha o seu sistema, parte 2 – Toda vez que você liga oPC (acima), os dados da configuração do sistema correm

loucamente pela tela. No Mac OS (abaixo), o Apple SystemProfiler dá mais informação, e de maneira civilizada

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O Mac tem pouquíssimos vírus • O Mac OS não

diferençasentre o Windowse o Mac OS

10“O Windows é igual ao Mac”Este capítulo merece uma análise mais profunda. A semelhança (ou não) das interfaces é o ponto polê-mico que faz macmaníacos e pecezistas pegarem empaus e pedras para defenderem seu modo de ver ascoisas. Geralmente os usuários de Mac se saem comafirmações mais subjetivas, dizendo que a interface doMac OS é mais bonita, mais elegante e mais intuitiva.Mas afirmações subjetivas não ganham discussões.Então, vamos aos fatos. Leia o box ao lado, compare etire suas conclusões.

10

Mac OSTodas as pastas – até mesmo o System Fol-der – podem ser rearranjadas de qualquermaneira, a qualquer momento. Se o HD es-tá muito cheio, você pode mover a pasta deum programa para outro disco e o progra-ma vai continuar funcionando normalmen-te. Isso vale até para o sistema operacional:pode-se copiar o System Folder para outrodisco e assinalá-lo como drive de partidaem um simples painel de controle.

2 Mudando as coisas de lugar

“Quer saber o que existe dentro do seu Windows? Na-na-ni-na-não...”

Mac OSO Mac OS proporciona total liberdade depersonalização do ambiente operacional. No Finder, você pode determinar um esti-lo de visualização (ícones, botões ou lista)para cada uma das janelas, ou um estilogeral para todas.Nas vistas por ícones e botões, é possívelrearranjar os ícones à mão. Nas vistas porlistas, qualquer alteração faz os ícones serearranjarem automaticamente.Se você arrasta algo para o ícone de umdisco ou pasta, o seu conteúdo se abresozinho. É possível navegar por todo o sis-tema dessa maneira.

1 Visualizando os arquivos

Escolha o seu sistema, parte 3 – No Windows (acima),você vê misturados ícones de drives que incluem

removíveis sem nada dentro e coisas que realmente nãoexistem onde são mostradas, como o painel de con-trole, impressoras e a rede. No Mac OS (abaixo), os

ícones correspondem ao que existe na máquina e a suaapresentação pode ser personalizada infinitamente

Linha de comando por linha de comando, a do Unix é bem melhor que essa

WindowsO Windows desestimula a personalizaçãodo seu espaço de trabalho. É dificil que umusuário se perca no PC de outra pessoa,porque tudo é muito parecido. O sistematem pouca coisa que valha a pena persona-lizar. Para os macmaníacos isso é umafalha, não uma vantagem.No Windows, para navegar nos discos vocêtem que escolher entre Explorer, MyComputer e Internet Explorer, cada qualcom interfaces e funções diferentes. Se você inclui ou altera um item em umalista, ainda precisa teclar [F5] para que eleocupe o seu lugar devido.

WindowsTem várias pastas reservadas que você nãopode mudar de lugar nem mexer: Win-dows, Program Files, Arquivos de Programas(sim, é a mesma coisa, mas os sistemas emportuguês por vezes têm as duas pastas) evárias outras. Qualquer coisa alterada eparte do sistema ou de um aplicativo ficaráescangalhada. Nem vale a pena usar o seuHD como ponto de partida para a navega-ção no disco. Melhor criar no desktop umatalho para a sua pasta pessoal e não fuçarno resto. No Windows, você sempre temque desinstalar e reinstalar o aplicativo,mesmo se for para mudá-lo apenas depasta e não de disco.No PC, para mudar o disco de partida vocêtem que reconfigurar o BIOS, atravésdaquela interface de texto que aparece brevemente cada vez que o PC é ligado. Os arquivos de configuração do sistema edos programas referenciam os volumesindividualmente, por letras (A, B, C, Detc.); assim, sempre é necessária uma ins-talação de sistema do zero para cada disco.Ou mudar a letra do disco no BIOS.

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é sujeito a hacks do tipo do Back Orifice

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Onde o Windows émelhor que o MacAntes que os adeptos da paz entre as plataformascomeçassem a jogar mísseis e obuses sobre nós,resolvemos nos adiantar e mostrar preemptivamenteo que o Windows tem de melhor que o Mac.

• Melhor gerenciamento de memória - Você não precisaajustar a memória virtual, nem a quantidade de memóriaa ser usada por cada programa. E no PC não existe oinfame bug do Mac OS em que, ao dar Quit, certos pro-gramas não liberam a memória para o sistema.

• Multitarefa melhor – O computador não fica completa-mente parado enquanto você está com o botão domouse pressionado, puxando um menu ou abrindo umprograma, como ocorre no Mac.

• Variedade – No mundo PC há muitas marcas para esco-lher, maior variedade de software, preços mais baixos eassistência técnica mais difundida.

• Penetração corporativa – Muitos gerentes de sistemasde empresas não querem nem considerar a possibilidadede terem Macs misturados ao seu parque instalado dePCs. Você pode até ter um Mac em casa, mas vai serdifícil ter um no trabalho se não for publicitário ou artis-ta gráfico.

• Games – Embora o Mac seja uma plataforma espetacu-lar para games, é limitado em títulos disponíveis. Vocêpode achar um bom game para PC à venda no jornaleiroda esquina. Pode ser que o mesmo game simplesmentenunca seja lançado para Mac.

• Maximização – Para telas pequenas, os botões demaximizar e minimizar janelas do Windows são melhoresque os botões de zoom e persiana do Mac OS.

• Menus contextuais pervasivos – São melhor implemen-tados, desde a facilidade de acesso (via clique-direito) àenorme variedade de subcomandos, disponíveis em qual-quer programa.

• Menu Start – É editável arrastando-se os itens direta-mente dentro dele; cada programa instalado coloca neleum atalho automaticamente, o que o torna um bom lan-çador de programas.

• Barra de Tarefas (Taskbar) – É feia, mas funciona. NoMac OS não há meio de pular direto de uma janela de umprograma para certa outra janela de outro programa. Paraos incontáveis usuários que precisam fazer dez coisas aomesmo tempo, o método da Taskbar é melhor.

Mac OSBasta jogar fontes, sons, painéis, extensõese arquivos de preferências sobre o íconedo System Folder, que o Mac se encarregade colocá-los no lugar. Praticamente todas as desinstalações noMac OS se resumem a jogar a pasta doprograma no lixo.

Mac OSA lixeira tem o mesmo comportamento deuma pasta normal.

Mac OSVocê pode mudar o ícone de qualquercoisa – e voltar para o ícone original quan-do quiser. Pode até montar coleções depastas com ícones para copiá-los paraonde der vontade.

“Eu não instalei só o WinZip! Como façopara desinstalar os outros programas?”

“Não quero ver as propriedades da pasta. Quero abri-la. Isso é tão difícil?”

3 Instalando e desinstalando

4 Lixo

5 Ícones

WindowsVocê até vai conseguir instalar itens no sis-tema, ainda que via comandos de menu oucom aplicativos instaladores em vez dearrastando ícones. Mas corre o perigo constante de que algum instalador burrograve um arquivo auxiliar (DLL, VXD etc.)sobre uma versão mais recente delemesmo, causando um pau naquilo queestava funcionando.E tente desinstalar as coisas depois. No Windows, remover algo é tão complica-do que quase todos os aplicativos que sãoinstalados vêm acompanhados de progra-mas especiais de desinstalação, cuja fun-ção é localizar os componentes do aplicati-vo espalhados pelo disco e deletá-los, eli-minar os atalhos do programa no menuStart, apagar todas as linhas do Registro earquivos de configuração que referenciamo programa etc.Existe um control panel do próprioWindows que se chama Adicionar/RemoverProgramas, mas não se espante em consta-tar que somente um ou dois programasinstalados são listados pelo sistema comosendo desinstaláveis.

WindowsA Microsoft criou um lixo que não funcio-na direito (sem trocadilho). Por exemplo,você até pode ajustar a lixeira para quetenha um tamanho máximo automático,mas não pode desinstalar programas jogando-os nela, nem ver o conteúdo depastas que estejam dentro dela.

WindowsVocê simplesmente não pode alterar oícone de uma pasta, disco ou arquivo indi-vidualmente. Os ícones só podem ser alte-rados de maneira global: um mesmo íconepara todas as pastas. Qual é a graça?

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Até capturar telas é mais fácil no Mac

Mac OSO sistema sempre abre o item originalinstantaneamente e sabe achar itens emdiscos de outras máquinas, através da rede.O alias sempre pode ser redirecionado.

Mac OSBasta arrastar um texto ou uma imagem deuma janela para o desktop para criar umclipping (arquivo que pode ser visualizadosem o uso de nenhum aplicativo). Tambémexistem clippings que servem como aliasespara endereços na Internet. Basta arrastarqualquer endereço (Web, FTP, email etc.)para o desktop: surge um alias que só pre-cisa ser clicado para conduzir para o ende-reço. A coisa certa, feita do jeito certo.

Mac OSOs labels do Mac OS, coitados, simples-mente não foram chupados pela Microsoft,mas bem que mereciam. Os pecezistas nãosuspeitam do inestimável benefício quedeixaram de ter devido à ausência noWindows da capacidade de aplicar catego-rias por cor a qualquer ícone, o que per-mite a organização dos arquivos por qual-quer critério imaginável.

Mac OSAlém dos clippings-atalhos de Internet, oMac vem com a capacidade de fazer buscasna Internet sem ter que abrir um browsere depois ir para os sites de busca. É sóabrir o Sherlock, especificar quais searchengines deverão ser usados simultanea-mente e pronto! Surge a lista dos sitesencontrados, com um resumo do texto decada um. Existem dezenas de mecanismosde busca disponíveis para o Sherlock, e onúmero aumenta todo dia.

Labels: uma verdadeira mão na roda que você só encontra no Mac OS

Mais vantagens do Mac•Sistema mais compacto(o Mac OS 8.5 ocupa 160MB de HD; o Windows 98Second Edition, 229 MB)•Centenas de modifi-cações do sistema sãodisponíveis na forma deextensões e painéis decontrole de terceiros•Seletor de cores incor-porado ao sistema

Escolha o seu sistema, parte 5 – O que é melhor: uma palete de aplica-tivos abertos (ao lado) ou uma barrade nomes de janelas (abaixo)? Essadivide o eleitorado. Os macmaníacos

acham que a elegância da palete com-pensa. Os pecezistas privilegiam a fun-cionalidade da fileira de botões feios

com nomes interrompidos

“Quando o PC também tiver aliasesde Internet, nós

conversamos”

6 Aliases (atalhos)

7 Clippings (recortes)

8 Labels (etiquetas)

9 Integração com a Internet

¡

Escolha o seu sistema, parte 4 – Se você move algoe clica no seu alias, o Windows fica procurando o

original, com resultados vexatórios (acima). No Mac OS (abaixo), o sistema só intervém para

reassinalar o alias se o original tiver sumido

Control Strip e sele-tor de cores comple-

to para todos osaplicativos: dois

triunfos do Mac OS

WindowsAtalhos no Windows 98 não encontram automaticamente o item original se ele forrenomeado ou movido. No 95, simples-mente não encontram.

WindowsTambém tem clippings, mas são compatí-veis com poucos programas, e os pecezis-tas mal sabem que existem.

WindowsComo dissemos, não tem labels.

WindowsA Microsoft tentou desastradamente domara Internet colocando a possibilidade denavegar pelo seu disco em uma visãosemelhante ao das páginas Web. Foi recha-çada pelos usuários, assim como os canaisdo Explorer que criavam links diretos desites com o desktop. Por outro lado, os updates automáticospela rede, que muita gente associa aoGrande Irmão, foram rapidamente copia-dos pela Apple.

•Rede sem fio AirPort•Fazer capturas de telasé mais fácil•Control Strip•Síntese de fala embutida•Final Cut Pro•iMovie•Sincronização automáti-ca do relógio interno•Facilidade para mudar aconfiguração da Internet

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Mac OSQualquer ícone no seu Mac pode ter qual-quer qualquer nome, não importando se éde arquivo, pasta, disco, programa etc. OMac sempre sabe a natureza de cada item,porque o código de tipo de arquivo éembutido nele. O Mac OS também sabeassociar automaticamente os programasinstalados a uma grande leva de tipos dearquivos vindo de fora. Abrindo um discovindo de um PC, o sistema mostra osarquivos com os ícones correspondentesno Mac. Se precisar mudar alguma associ-ação, abra o painel de controle File Ex-change, mude o aplicativo associado e só.Quanto aos nomes de arquivos, o Mac OSsempre permitiu usar caracteres (, ? * > !/) que não podem fazer parte de nomesno Windows. Os arquivos de nomes mais“misteriosos” no Mac são, ironicante, par-tes de softwares portados do PC.

MARIO AVTem vários PCs à disposição, mas capturou as telas paraeste artigo no Virtual PC no seu G3. Assim, não travavaa máquina inteira quando o Windows dava pau.

*Colaboraram: Heinar Maracy, Carlos Eduardo Witte, Tony de Marco, Maurício L. Sadicoff, Ricardo Cavallini,Ricardo Tannus, Jean Boëchat, Tom B, DouglasFernandes, Devils, Ricardo Serpa, Mario Jorge Passos,Dejanir e Rodrigo Martin.

10 Formatos e nomes de arquivos

Não convenceu?Com a Apple de volta à crista da onda, é bom estarmossempre prontos para mostrar às pessoas por que oMac ainda é a plataforma mais bacana que existe. Você pode dizer: “Mas quem tem que vender os pro-dutos é o fabricante, não os usuários.” É verdade. Mas a Apple sempre foi uma das poucasmarcas que inspiram tal admiração nos seus consumi-dores que eles mesmos fazem a “evangelização” dosnovos usuários. Isso atualmente só acontece com umoutro sistema operacional: o Linux.À parte as preferências pessoais e as necessidades deaplicações específicas, não existe um motivo indiscutí-vel para preferir o Mac ao PC. A não ser que você façacomo nós fizemos: leve em conta o efeito cumulativode uma porção de detalhes que contribuem para umagrande diferença. Senão, só lhe restarão os motivossubjetivos de sempre, como “o Mac é mais elegante”,que não convencem ninguém. µ

Situações nas quais nãodá para se livrar do PCAté recentemente, os pecezistas tinham ummonte de desculpas para não considerar o Macuma plataforma viável. Elas diminuíram muito, mas algumas pedras permanecem no sapato:

•Fazer home banking com bancos que oferecemserviços não disponíveis pela Web no Mac ou usam pro-gramas proprietários, como o Itaú e o Citibank•Trabalhar com advocacia•Aplicações altamente especializadas, como redes decaixas de supermercados etc.•Aplicações críticas, como sistemas de controle indus-trial, baseadas em programas de PC desenvolvidos háanos e que dependem de algum periférico especial•AutoCAD, Maya, 3D Studio, Access e alguns outrossoftwares só existem para PC e não é exatamenteesperto rodá-los via emulação no Mac•Não dá para emular no Mac programas que precisam dechave de hardware (dongle) nem usar periféricos espe-cíficos, só disponíveis para PCs, como as multi-máqui-nas da HP (que combinam copiadora, impressora e fax)

A Apple inventa e a indústria de PCs copia

O Windows 98 permite mudar as associa-ções dos arquivos, mas a interface éescondida e tipicamente complicada

“O que é o MSDFMAP.INI? E o JAUTOEXP.DAT? E o LMHOSTS.SAM?

Eu pensava que esse sistema podia usar nomes inteligíveis...”

WindowsFalam muito dos nomes de arquivo longosno Windows. Mas as extensõezinhas detrês letras ainda mandam. Se você reno-mear qualquer arquivo sem elas, ele ficasem significado para o sistema. Se o arqui-vo está OK mas a extensão não aparece, éapenas porque o sistema está ajustado pa-ra não mostrá-la, numa medida cosmética.Uma herança pré-cambriana do DOS éque, abrindo-se a pasta Windows ou qual-quer pasta de programa no PC, apareceuma infinidade de arquivos cujos nomesnunca foram traduzidos para algo com-preensível por seres humanos. Que querdizer DC21X4.DOS? E para que serve oINETMIB1.DLL? E o LWNTX470.WPX? A únicacoisa que se sabe é que, se algum delesnão funcionar, também não se saberá. Asúnicas opções são deixar o HD do PCentulhado desses troços, ou usar a prefe-rência Hide files of these types na aba Viewda função Preferences do WindowsExplorer – trocando em miúdos: varreresses arquivos para debaixo do tapete.No Windows existe um banco de dadosinterno, chamado Registro, que associacada tipo de arquivo (conforme determina-do pela extensão de três letras) a um apli-cativo para abri-lo. Funciona assim: você játem um programa favorito para abrir seusJPGs. Um dia, resolve testar um programanovo. Surpresa! Todos os seus JPGs pas-sam a abrir no outro programa – sem asua permissão! Para restaurar a ordem, ouvocê desinstala o programa novo (se tiverdesinstalador) ou se vira nos meandros dafunção Opções de pasta ¡ Tipos de arquivodo My Computer. Boa sorte!

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Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

Easter Egg doApplication Switcher

O Application Switcher,aquela palete para transi-tar entre programas aber-tos que apareceu no MacOS 8.5, tem uma diversão-zinha escondida. Para ver,crie um clipping de texto com as palavrassecret about box. Arraste esse clipping para oApplication Switcher e veja o que acontece.

Trocando caixa no Word

Se você quer mudaras letras de minúscu-las para maiúsculasno e vice-versa, émuito simples. Sele-cione uma ou maispalavras do seu textoe aperte [Shift][F3]. Na primeira vez que isso éfeito, todas as letras selecionadas são converti-das para maiúsculas. Apertando [Shift][F3] denovo, todas as letras são convertidas paraminúsculas. E, por fim, apertando [Shift][F3]uma terceira vez, apenas as primeiras letras decada palavra ficam em caixa alta, enquanto oresto fica em caixa baixa. Bico!

PowerBook com insônia? Eis a explicação

Se você costuma deixar oEnergy Saver do seu Power-Book configurado paraentrar em sleep num deter-minado horário, usando afunção Scheduled Wakeup &

Sleep, e ele não desliga, o motivo é o que sesegue. A parte do sistema operacional que con-trola essa função não permite que oPowerBook vá dormir se ela pensar que a

máquina ainda está em uso. Isso significa que,quando você está trabalhando no seuPowerBook perto do horário marcado, eleainda vai esperar por 20 minutos de inativida-de para se achar em condições de tirar umasonequinha. Portanto, se você pretende que oseu PowerBook desligue num certo horário dodia, deve parar de usá-lo (e não deixar nenhumprograma rodando) durante no mínimo 20minutos antes da hora marcada.

Em 1998 a Apple cancelouseu programa de garantiaestendida para os monito-res AppleVision 1710 e1710AV. Então, se você forum feliz possuidor de um

e ele falhar, vai precisar se virar. Mas esta dicapode ajudar. Se um belo dia você acordar eencontrar a luzinha verde do seu monitoracesa, mas a tela toda preta, é possível resolver

o problema simplesmente dando um “reset”no monitor. Para fazer isso, conecte o monitor,desligado, a um Power Mac com a versão 1.5.5ou posterior da extensão AppleVision. Conectetudo e ligue o computador, apertando fundoas teclas [Ω][Option][A][V] até o bip do sistematocar. Esse som indica que o seu monitor foiresetado. Se você tiver sorte, essa medida jádeverá ter sido suficiente para colocar o moni-tor de volta à ativa.

Dica para acordar monitores dorminhocos

Transições no PowerPoint

Você criou uma apre-sentação no Power-Point, com mais de100 telas e cheia detransições. Aí, resolvedar uma conferidausando o modo de

visualização Slide Sorter, e de repente começaa se indagar sobre que tipos de transição vocêusou e onde usou, porque o PowerPoint sóexibe um ícone genérico que indica que umatransição foi usada entre dois slides, mas nãoinforma qual. Um modo simples de lembrar o tipo de efeitode transição é clicar no slide que contém oefeito usado e então clicar no ícone que indi-ca a transição. O PowerPoint executa o efeitono thumbnail (miniatura) do slide.

Se você quiser, é possíveltornar o game Unreal maisirreal ainda. Para isso, duranteo jogo aperte [Tab] e digite osseguintes códigos no console:allammo – Munição completabehindview 1 – Visão em terceira pessoabehindview 0 – Visão em

primeira pessoaflush – Conserta gráficos ruinsghost – Permite andar pelas paredesgod – Modo Deus(invulnerabilidade)invisible –Invisibilidadekillpawns – Mata todos osmonstrosopen [nomedomapa] – Pula

para o mapa especificadoplayersonly – congela o temposummon [objeto] – Invoca arma, item ou monstro

slomo [número] – velocidade do jogo

(o normal é 1.0 )Fly – Modo voadorwalk – Volta para omodo normal

Rodrigo Scotti

[email protected]

Unreal aindamais irreal

Se você usasse os códigos, teria conseguido chegar a tempo...

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Bê-A-Bá do Mac MÁRCIO NIGRO

T er um endereço próprio de email hojeem dia é praticamente um imperativo.Sem um endereço eletrônico, você acaba

virando um pária da sociedade cibernética e sóreceberá olhares de surpresa, indignação,reprovação ou um misto disso tudo. Junto coma necessidade de ter um endereço eletrônico,também é preciso saber lidar com os progra-mas de email, os nossos carteiros virtuais.Configurar esses aplicativos é uma tarefa sim-ples, mas, em geral, muito pouco intuitiva, por-que alguns programas usam nomes diferentespara a mesma coisa. Para que ninguém se sinta um “foragido” daWeb, mostraremos a seguir como configurarseu cliente de email e outras dicas úteis. Paraisso, tomaremos como exemplo os quatro maispopulares programas do gênero: Eudora, ClarisEmailer, Communicator e Outlook Express.

Configuração básicaA primeira coisa é dizer para o programa deemail quem é você e onde está a máquina quecapta suas mensagens, o tal servidor de email.Para poder configurar qualquer programa destetipo a fim de enviar e receber mensagens, vocêprecisa ter à mão os seguintes dados, forneci-dos pelo seu provedor de acesso:•Endereço de email: geralmente, [email protected]

•Login (ou User Name) e senha (password):duas palavrinhas (ou seqüências de números eletras) necessárias para você ter acesso ao seuservidor de email. Não confundir com o login ea senha que você usa para acessar o provedor.•Endereço SMTP e POP do seu servidor: oSMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é o pro-tocolo que permite enviar email a partir deuma determinada conexão. POP (Post OfficeProtocol) é o que permite retirar suas mensa-gens armazenadas no servidor. Geralmente é opróprio domínio do seu provedor (comouol.com.br ou zaz.com.br). Alguns programaspedem que eles sejam precedidos pelas siglaspop ou smtp.Algo que nem todos sabem é que não é precisoestar conectado diretamente ao seu provedorde Internet para poder pegar email do seu ser-vidor POP. É possível acessar sua caixa postalde qualquer computador (Mac, PC, Palm-Pilot…) que tenha um programa para tal (ocliente de email) e esteja conectado à Internet. Mas o SMTP varia de acordo com o provedorutilizado. Se você quer enviar mensagens a par-tir do computador do seu escritório, por exem-plo, terá de saber qual o SMTP do provedor queoferece o serviço de acesso à Internet – se hou-

Domineseu email

parte 1

POP, SMTP, Login, Account, User Name...aprenda a configurar esses bichos

ver um gerente de informática ou suporte técni-co, ele provavelmente saberá lhe informar. Vejamos agora como configurar cada um dosprogramas de email.

Claris Emailer Apesar de ter saído de linha, oClaris Emailer ainda é um ótimo

cliente de email. No entanto, sua configuraçãoé meio esquisita e pode confundir o usuário.Isso porque a janela com os dados de suaconta não é lá muito didática. Vamos lá.Selecione Setup ¡ Account. A Janela Account List

vai aparecer. Para criar uma nova conta, clique no botãoNew. Para editar uma já existente, apenasduplo-clique a conexão desejada. Você iráencontrar os seguintes campos:

•User Name – Por incrível que pareça, não é olugar onde você põe o seu login. É apenas onome que identifica o usuário de uma determi-nada conta. Muito útil se vários usuários, cadaum com várias contas, utilizam o mesmo pro-grama, mas inútil para quem usa o programaexclusivamente. O normal é colocar seu pró-prio nome, mas nada impede que você escrevao que quiser.•Email account – Outra pegadinha do Emailer.Nesse campo você escreve seu login seguido daletra @ e, em seguida, o servidor POP. Porexemplo, se seu login for abracadabra e seu POPfor mandrake.com.br, você terá de escrever [email protected].•Email password – Digite sua senha.•SMTP server – Coloque o SMTP do provedorusado para enviar as mensagens, sempre prece-dido da sigla smtp (smtp.mandrake.com.br).•Email address – Seu endereço de email.•Use Internet Config – Caso você tenha instala-do o Internet Config e já tenha todos essesdados nele, habilite essa opção para não preci-sar digitá-los de novo.Na janela Account List você pode criar diferen-tes contas, caso você utilize mais de uma ou

•Account Name – Coloque qualquer nome queidentifique essa conexão; pode ser o nome doprovedor ou outra coisa.

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compartilhe o programa com outras pessoas.Para isso, basta clicar no botão New e sele-cionar a opção Internet do menu popup dajanela seguinte. Clique OK e, finalmente, insiraos dados referentes a cada conta na janelaInternet Account Entry.

EudoraO Eudora é um dos programaspioneiros no reino dos emails. Ele

vem nas versões Pro e Light, mas a configura-ção funciona basicamente do mesmo modo nasduas. Para entrar com seus dados, selecioneSpecial ¡ Settings. A janela que aparece possuium grande leque de opções de configuração,mas vamos nos concentrar no que interessa. Selecione primeiro o ícone Getting Started epreencha os seguintes campos:•Real name – Seu nome real, mas pode ser umapelido, se quiser. É o nome que vai constarcomo o remetente no programa de email dequem receber a mensagem.•User name – O user name é, na verdade, o seulogin (e vice-versa).•Mail Host – Digite o endereço POP.•Return Address – Se por algum motivo você

Agora clique no ícone Hosts. Se você seguiu ospassos anteriores, o campo Mail já deverá estarpreenchido, restando apenas completar ocampo SMTP (ex.: smtp.mandrake.com). Não pre-cisa perder tempo com os outros itens.Por fim, clique no ícone Checking Mail. Os doisprimeiros campos já estarão preenchidos. Sótenha certeza de selecionar a opção POP emServer Configuration (as outras opções ficampara a próxima edição).Quem for criar mais de uma conta de In-ternet no Eudora tem que tomar cuidadopara não se embananar. Isso porque o pro-grama usa os dados acima para criar a chama-da “personalidade dominante”, mas também

quiser receber as mensagens de resposta emoutro endereço (conta de email) que não oque você está utilizando, especifique-o nessecampo. Se não, ignore-o.

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Outlook ExpressO cliente de email da Microsoft é um dos mais fáceis de configu-

rar e de criar novas contas. Selecione o itemno menu Edit ¡ Preferences e, na janela quesurge, clique na opção E-mail na coluna situada à esquerda. Ao lado, você já encon-trará tudo o que precisa. Clique no botão New Account para criar uma conta ou editeuma já existente e preencha os campos daseguinte maneira:•Full Name – Nome completo (tá bom, não pre-cisa ser completo).•E-mail address – Endereço de email.•Organization – Não é preciso preencher. Servepara colocar o nome da empresa onde vocêtrabalha, mas não tem utilidade prática.•SMTP Server – Digite o endereço do servidorSMTP a partir do qual você enviará mensagens.•Account ID – Coloque seu login.•POP Server – Defina o servidor POP.

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Bê-A-Bá do Macpossibilita criar outras personalidades (usuá-rios) “recessivas”. Você adiciona mais umusuário, mas os dados colocados em Getting

Started, Hosts e demais seções não se alteram.No entanto, o Eudora vai usar os dados refe-rentes à personalidade selecionada paraenviar e baixar mensagens. Enfim, é meioesquisito, mas funciona.Para criar um usuário, clique no ícone Perso-

nalities e no botão New. Escreva o nome da personalidade em Pers. Name e, então, preen-cha os campos de acordo com o que dissemosanteriormente. De resto, procure não mexer no que você nãosouber o que é.

•Save Password – Digite a senha e depois sele-cione o quadradinho ao lado para salvá-la.Desse modo, o programa não pedirá sua senhasempre que for acessar sua caixa postal. Sevocê compartilha a máquina com outras pes-soas, talvez seja interessante não habilitar essaopção, por razões de segurança.•Account Name – Coloque o nome que querdar a essa conta.Para criar novas contas, volte a clicar no botãoNew Account e depois selecione a conta que vaieditar no menu Mail Accounts. O único proble-ma do Outlook Express em relação a múltiplascontas é que ele baixa as mensagens de todasas contas cadastradas automaticamente, nãohavendo a opção de selecionar quais você queracessar e quais não.

CommunicatorO cliente de email do Commu-nicator, também conhecido como

Messenger, é o único que está embutido nopróprio browser, o que é bastante prático.Para configurá-lo, abra a janela de preferên-cias no menu Edit ¡ Preferences. Depois, sele-cione o item Identity na coluna à esquerda(abaixo de Mail & Newsgroups). À direita, vocêencontrará os seguintes campos:•Your name – O nome que vai aparecer comoremetente.•Email address – Seu endereço de email.•Return Address – Digite o endereço para ondecada resposta (reply) será enviada, caso queirarecebê-la em outro endereço que não o quevocê está usando. Não há problema em deixaresse campo em branco.•Organization – Não serve para nada.Teoricamente, é para colocar o nome daempresa onde você trabalha.

menu pull-down e ponha seu login ao lado deUser Name. Se você habilitar a opção Remember

Password, o Messenger só vai pedir a sua senhana primeira vez que conectar à sua caixa postal.Clique em OK.•Outgoing mail (SMTP) server – Digite o SMTPa ser usado para enviar mensagens.•Outgoing mail server user name – Escreva oseu login.

Agora, selecione a categoria Mail Servers na listaà direita e, em seguida, preencha os campos:•Incoming Mail Server – É onde vão os dadosdo servidor POP. Clique no botão Add (se jáhouver algum endereço POP no campo quenão seja o que vai ser utilizado, será precisodeletá-lo, selecionando-o e clicando o botãoDelete) e digite o endereço POP no campoServer Name. Em Server Type, escolha POP no

Infelizmente, nas configurações de preferênciasdo Communicator não há como incluir novascontas de email. O único modo de fazer isso éutilizar o User Profile Manager, encontrado napasta do aplicativo, para criar um novo perfilde usuário. Isso significa que, se você quiserpegar emails de outra conta, terá que sair e ini-ciar novamente o Communicator e selecionar operfil desejado na lista que aparece.Por outro lado, a vantagem disso é para quemdivide o computador com a família, amigos,amantes, cúmplices etc., pois as mensagenspessoais de cada pessoa só aparecem quando éselecionado seu próprio perfil. Assim, os usuá-rios não vão ver as mensagens dos outros e apaz reinará até o final dos tempos.

Você não deverá ter problemas em receber eenviar email de qualquer Mac conectado àInternet. Na próxima edição, mostraremoscomo criar os chamados filtros de email, alémde outras dicas para permitir que você domineseu email como um deus. Pagão, é claro. µ

MÁRCIO NIGRO

[email protected]

Tornou-se um deus do email, mas é

pouco venerado.

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Sharewares da Hora DOUGLAS FERNANDES

O melhor da MacHackTodo ano, durante os últimos 15 anos, tem acontecido um encontronos EUA onde se reúnem cobras da programação no Mac de todas aspartes do mundo. O ponto alto da MacHack é a competição para verquem é que faz o programa mais interessante usando técnicas obscu-ras de programação. Nada pode ser muito básico; vence aquele quemostrar criatividade, talento e principalmente conhecimento profundodo sistema operacional do Macintosh. Detalhe: os programas devem sercriados em 24 horas. O resultado é um monte de programas inúteis,absurdos (alguns até úteis, dependendo do ponto de vista) e muitoengraçados. A seguir, alguns exemplos do que foi apresentado nessasreuniões nesses dois últimos anos. Todos são freeware. Divirta-se!

Conheça as criações desses hackersmalucos e seus Macs maravilhosos

Pegue os links para os downloads no site da Machack, www.machack.com

Out of Context Menus

Maravilhoso programinha queinclui algumas opções malucas nosmenus contextuais do Finder. Por exemplo, há o absurdoGaussian Blur, um filtro usado emprogramas de edição de imagempara embaçar fotos. O resultado éum monte de ícones e textos forade foco, que deixam a impressão deque você teve um acesso repentinode miopia. Você também pode inverter o con-teúdo das janelas ou dar scroll no

Role de rir com os incríveis MenusContextuais Fora de Contexto!

interior de uma janela como sefosse uma TV com problema no ver-tical. Se a janela estiver muitobagunçada, você sempre pode darum “restart” nela para que as coisasvoltem ao normal, com direito a um“Welcome to Macintosh” de dentroda janela. Há também um jogo detênis no estilo Telejogo para serjogado dentro das janelas. Sur-preenda seus amigos!

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Desktop DoublerPara os que acham que espaço natela é tudo, o Desktop Doubler caicomo uma luva, duplicando a telacom um segundo monitor virtual.Leve o mouse até a lateral direita

da sua tela e umanova tela aparece-rá, com mais espa-ço para armazenarjanelas, paletes ou

ícones. Funciona muito bem paraquem não tem grana para comprarum segundo monitor ou tem umMac que não suporta outro moni-tor (como o iMac). Use sem medo!

Num passe de mágica, o seu Mac “pensa” que tem dois monitores!

Reverse MouseEssa é para fazer oseu colega de traba-lho jogar o mousena parede (ou nasua cabeça, quandodescobrir que o culpado é você). Éuma extensão que inverte os movi-mentos do mouse: se você o movepara cima, a setinha vai para baixo;se você puxa o mouse para a direi-ta, a setinha vai para a esquerda. Sóexistem dois jeitos para consertarisso: ou você se concentra paraconseguir chegar até a pasta dasextensões e arrastar a extensão atéo lixo (ou seja, para o canto superi-or à esquerda!) ou operando océrebro para trocar os hemisfériosde lugar. Não funciona com osteclados dos iMacs e dos G3/G4.

Talking KeyBoardSegundo o autor,existe uma utilida-de real para esseprograma, que faz

o Mac “falar” as teclas que estãosendo tecladas. Teoricamente, issopoderia ajudar pessoas com defi-ciência visual. Mas, cá entre nós,isso foi feito por pura diversão domaluco que escreveu o programa. Mesmo assim, é bem interessante edivertido, se bem que enche o sacose você tiver que escrever umlongo texto. Depois de algumasletras tecladas, ele diz umas boba-gens também. Funciona somentecom o Speech Manager instalado.

UnfinderExcelenteextensão que faz algoque a Apple injustifi-cavelmente deixou deimplementar nos sis-temas recentes: põeum comando de Undo(desfazer) no Finder.Se você fez umacópia, moveu um arquivo, mudouo nome de um ícone, jogou algu-

ma coisa no Lixoou criou um novofolder e quer des-fazer essa opera-ção, você só preci-

sa de dois dedos para apertar [Ω][Z]e voltar ao que era antes.Infelizmente, não dá para desfazero comando Empty Trash, mas aí

também seria esperarmuito de uma meraextensão. Campeãdeste ano como“Melhor Hack” e feitapor uma garota, queacabou recebendo elo-gios de toda a mídia

especializada e o assédio de váriasempresas de software. Para o bemde todos, sua autora, Lisa Lippin-cott, resolveu deixá-la de graçapara quem quisesse usá-la. O maiscurioso é que a Apple já havia feitoalgo parecido nos primeiros siste-mas e depois deixou o comandoUndo desativado por anos. Maisuma vez: excelente. Use e passepara os seus amigos.

Spell It – Don’t Yell It!“Soletre, Não Grite” é um programa feitopor um dos programadores da AladdinSystems, a mesma que faz o StuffIt. Tudo oque ele faz é escrever mensagens na suatela com ícones, aproveitando-se dos íco-nes existentes no seu desktop. Se você tiverpoucos ícones, pode usar um conjunto de128 ícones de pastas que vêm com o pro-grama para formar a frase que você quiser.Interessante e inútil ao mesmo tempo.

Ainda não descobrimos direito para que esse programa serve, mas quem sabe, um dia pode ser o ideal para chamar

a atenção de alguém

O próprio site da MacHack informa:todos esses softwares foram feitosem poucas horas, por malucos quenão testaram os programas sufi-cientemente bem para serem livre-mente usados por aí. A maiorianem ícone próprio tem. Portanto,cuidado com os efeitos colaterais!Valem as seguintes recomendaçõesantes de instalar qualquer um deles:tenha à mão um backup recentedos seus dados, verifique o seu HDcom um programa de manutenção(Disk First Aid ou Norton) e nãomis ture painéis de controle e/ouextensões com funções conflitan-tes. E, claro, o seu uso (ou mauuso) é por sua conta e risco.

Bugs? Imagine!

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Sharewares da Hora

Spotlight Hack Sabe quando você está em umprograma com várias janelas aber-tas e precisa ir até o Desktop, masbate aquela preguiça? Para essashoras, você pode usar o SpotlightHack. Com uma combinação deteclas, aparece um “buraco”redondo na janela, ao redor dasetinha do mouse, pelo qual você

WackyWindows

WackyWindows é uma extensãoque faz com que todas as janelas ecaixas de diálogo em geral, quandoabertas e fecha-das, voem pelatela e emitamalgum som oumusiquinha pen-telha (aquelas que

Esses são alguns exemplos de programas que você pode encon-trar no site da MacHack, todoseles de graça. É muito bom saber que existemdesenvolvedores amadores e pro-fissionais envolvidos nessas com-petições que têm interesse emdesenvolver coisas legais como oUnfinder, por exemplo, que é comoum tapa de luva de pelica na

“This is your Mac.This is drugs.

This is your Mac on drugs...”

O Mac OS do Super-Homem

MacJiveTraduz todo o texto da sua telapara uma espécie de dialeto de“mano” america-no, incluindo-se aío texto das caixasde avisos, menus eaté o texto quevocê está tentando escrever.Finder vira “Finda’”, “the” vira“da” e assim por diante. Às vezes

Aê mano, tá ligado? Mó comédia!Que cê acha de fazer uma versão

brasileira desse bagulho?

ele também inclui algumas frasesde ordem no meio das frases, dei-xando os textos quase impossíveisde serem lidos sem ao menos sairpor aí falando gírias. Inútil, mas engraçado.

É um protetor de tela que funcio-na enquanto você trabalha. Ele substitui o fundoda tela por animaçõesque rolam enquantovocê faz outras coisas,sem atrapalhar muitoo desempenho damáquina. As anima-ções que vêm com elenão são nada excep-cionais e até podemtirar a sua concentra-ção de coisas mais

PhaseShift

na primeira e na segunda vez sãoengraçadas, mas depois se tornamchatas demais). Pode ser divertido para brincarcom a máquina de alguém (e saircorrendo logo em seguida).

importantes. Mas, ainda assim, ébastante interessante.

Apple, mostrando que é possívelfazer coisas simples que podemmelhorar muito algo que já existe.Quem sabe você não se sentemotivado também e participa deuma conferência dessas? µ

DOUGLAS [email protected]

Cansou de travar o seu iMac testando programas de nerds.

consegue enxergar o Desktop. Aívocê consegue renomear arquivos,mover ícones e várias outras coisasque se faz normalmente quandonão tem janela aberta por cima.Funciona também com as janelasdo Finder. Só funciona com os sis-temas 8.0 e 8.1.

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C omeçar a mexer em um programa deeditoração, como o QuarkXPress, é umacoisa relativamente fácil, difícil é domi-

nar todos os meandros e macetes do programa.Uma tarefa que faz qualquerdetepista iniciante empacaré a execução de tabelas. Oprimeiro impulso de al-guém que nunca fez umatabela é sair separando ascolunas de texto com espacinhos, a coisa maiserrada que se pode fazer. Aqui damos umpasso-a-passo para você aprender o básico ealguns truques para executar facilmente lindastabelinhas. Mãos à obra!Antes de começar, fica combinado que todomundo usará a fonte Helvetica no corpo 12, OK?

Primeiros tabsComeçaremos falando da tabulação, peça-chavede uma tabela. Primeiro, vamos ver como fun-ciona essa função. Abra uma caixa de texto com15 cm de largura por uns 2 cm de altura; use abarra de medidas para checar (View ¡ ShowMeasurements). Digite:

Aprendendo a tabular no QuarkXPress

Agora dê um [Tab] antes do “a” e outro antesdo “no”. Copie e cole isso mais duas vezes,nas linhas de baixo.

É importante que você deixe um zoom com oqual seja possível visualizar toda a sua caixa natela. Assim, ficará mais fácil fazermos nossa pri-meira tabulação; mais para frente você enten-derá o porquê. Selecione tudo ([Ω][A]), vá ao menu Style eescolha a opção Tabs [Ω][Shift][T]. Surgirá umacaixa Paragraph Attributes, com a abinha Tabsativa. Repare que sobre a sua caixa de textosurgiu uma régua; é justamente por causa delaque a visualização da caixa de texto deve sercompleta – fica difícil trabalhar enxergandoapenas meia régua.

Perceba que na caixa existem várias setinhas(Left, Center, Right, Decimal, Comma e Align On).Hoje, vamos nos prender apenas às três primei-ras setinhas – já é o suficiente para você criarsuas tabelas.Selecione a setinha Left e clique na régua sobrea medida 4 cm (utilize a caixa Position paraacertar). Clique em OK.

Opa, já houve um avanço no texto, certo? Maisuma vez: selecione tudo e dê [Ω][Shift][T].Clique novamente na setinha Left e, desta vez,simplesmente digite 10 (uma setinha deveráaparecer sobre os 10 cm). Utilize o botão Applypara visualizar o resultado. (Dica: clique umavez em Apply com [Option] pressionado e a atua-lização passará a ser automática.)

É, ficou muito longe; precisamos consertarisso. Clique bem em cima da setinha dos 10 cme arraste-a para 8 cm. Bem, melhorou. Cliqueem OK.

Para entender melhor o que se passa, vá aomenu View e escolha Show Invisibles ([Ω][I]).

Aparecerão marcas indicativas de final de pará-grafo, espaços e setas antes das tabulações.Volte à caixa de ajuste e experimente mudar asmedidas (clicando nas setinhas da régua earrastando-as) para 3,5 cm e 6,5 cm. Depois,experimente as medidas 6,5 cm e 11 cm.Desabilite a opção Invisible (View ¡ HideInvisibles ou [Ω][I]).

Workshop MARCOS RS

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Criando tabelas no QuarkComo desempenhar facilmente uma das tarefas mais chatas da editoração

Resumo da ópera: cada seta “invisível” daque-las diz pro seu texto aonde ele deve ficar. Nãoimporta se sua tabela tem duas ou quinhentaslinhas: tudo o que for selecionado vai ficar ali-nhadinho. Muito bem, agora que você já pegouo espírito da coisa, vamos engrossar esse caldo.

Tabulando listasAbra uma caixa de texto com 18 cm de largurapor 4 cm de altura e dê um Get Text (File ¡ GetText) no arquivo filmes. Digite o seguinte texto,sem quebrar as linhas (a não ser onde estáindicada a tecla [Return]):

126 [Tab]O Império Contra-Ataca [Tab]Ficção[Tab]George Lucas [Tab]11,00 [Return]1636 [Tab]Dias Melhores Virão [Tab]Musical [Tab]Cacá Diegues [Tab]9,80 [Return]2365 [Tab]Assassinos por Natureza [Tab]Ação [Tab]Oliver Stone [Tab]7,50 [Return]3265 [Tab]New Wave Hookers [Tab]Pornô [Tab]The Dark Bros.[Tab]10,50 [Return]366 [Tab]As Amazonas na Lua [Tab]Comédia [Tab]Joe Dante e outros [Tab]11,80 [Return]4698 [Tab]Marte Ataca! [Tab]Comédia [Tab]Tim Burton [Tab]10,20

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Perceba que entre o código, nome, gênero,diretor e preço existe um [Tab]. A partir daí,vamos montar nossa primeira tabela. Selecionetodo o texto ([Ω][A]), chame a caixa Tabs([Ω][Shift][T]) e vamos começar a colocar nossasamigas setinhas. Clique na seta de alinhamentoà esquerda e digite 2. Clique em Set. Repita aoperação, digitando 8 e 11. Agora, clique emApply para ver o resultado.

D [Tab]T [Tab]Q [Tab]Q [Tab]S [Tab]S [Return]01 [Tab]02 [Tab]03 [Tab]04 [Tab]05 [Tab]06 [Tab]07 [Tab]08 [Tab]09 [Tab]10 [Tab]11 [Tab]12 [Tab]13 [Tab]14 [Tab]15 [Tab]16 [Tab]17 [Tab]18 [Tab]19 [Tab]20 [Tab]21 [Tab]22 [Tab]23 [Tab]24 [Tab]25 [Tab]26 [Tab]27 [Tab]28 [Tab]29 [Tab]30 [Tab]31

Agora ficou fácil. Chame a caixa de Tabs. Cliquena setinha Left e coloque as tabulações nasseguintes posições: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Prontinho!

Agora vamos experimentar trocar o alinhamen-to dos gêneros dos filmes por um centralizado.Selecione todo o texto e abra a caixa Tabs nova-mente. Para eliminar uma setinha, basta clicarsobre ela e arrastá-la para fora da régua.Elimine a setinha de alinhamento à esquerda ecoloque no seu lugar uma de alinhamento cen-tralizado, mais ou menos em 8,5 cm.

Por último, vamos ensinar como colocar coron-del, que são aqueles pontinhos de preenchi-mento entre um tab e outro, usados em índicese tabelas de preços. Na caixa de Tabs, clique naúltima setinha de alinhamento (a do preço, àdireita). No campo Fill Characters (caracteresde preenchimento), digite um ponto (.). Cliqueem Apply para ver o resultado. Troque o pontopor um asterisco e veja o que acontece.

Experimente também fechar o alinhamento donome dos diretores para mais ou menos 10 cme o gênero para uns 8 cm (clique sobre as seti-nha e arraste-as). Clique em OK.

Agora o resto é purpurina: fundos, fios etc.Não vá fazer suas tabelas que nem a minha;confio no seu bom gosto.

Pronto!Você já está apto a criar tabelas cabeludas. Napróxima oportunidade, vamos falar um poucodas Rules, que quebram um galhão em tabelasmais complexas. µ

MARCOS RSPilota o Quark diariamente, mas gosta mesmo é de pilotar uma churrasqueira.

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Falta apenas alinharmos o preço, e para issovamos usar o alinhamento à direita, comomanda o bom senso. Mete bala: clique na seti-nha Right e digite 17. Clique em OK. Tcharam!Se você não pulou nenhuma etapa, o resultadodeverá ser este:

Tabulando um calendárioQue legal, você já está ficando craque nessenegócio de tabulação. Então, vamos complicarum pouco mais a coisa. Vamos deixar essatabela um pouco e partir para a próxima. Umadas coisas mais legais de se fazer é um calendá-rio. Então, mãos à obra.

É bem provável que, ao pegar uma tabela emformato texto, ela venha cheia de sujeiras comodezenas de espaços em branco separando ascolunas ou vários tabs em vez de um só.Lembra aquela opção que mostra os caracteresinvisíveis (Show/Hide Invisibles)? Pois então; usee abuse dela para eliminar esses caracteres ecriar os tabs corretamente. Lembre-se: apenasum tab antes de cada avanço de texto. Abra uma caixa de texto com 7 cm de largurapor 5 cm de altura. Quem digitar vai ter queativar a opção Invisibles. O caractere ¶ no Quark representa quebra deparágrafo ou [Return].

Experimente colocar quatro tabs antes do dia1. Agora apague dois desses tabs. Viu quemaravilha? O texto recorre alinhadinho. Dica: coloque o dia 1º no sábado, insira umJaneiro 2000 ali em cima e distribua mini-calen-dários para seus amigos pecezistas, só paralembrá-los de que no Mac não existe o bug davirada do ano 2000.

Embelezando as tabelasPara finalizar, vamos voltar à tabela dos filmes.Duplique a caixa e prepare-se para mexer emalgumas coisinhas. Primeiro, que tal alinharos códigos dos filmes à direita? Selecionetodo o texto e chame a caixa de Tabs. Agora, crie uma setinha de alinhamento àdireita em 1 cm.Clique em OK.

Epa, parece que tem alguma coisa errada aí.Mas não tem. Para arrumar isso, basta colocarum tab antes dos códigos dos filmes. Vai lá, tenta.

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MacPRO•51

Ω

Três anos depois do seu lançamento e passa-do cerca de um ano de sua primeira avaliaçãona Macmania (edição 53), surge a versão 2.1do Commotion, mantendo a tradição de bonsupgrades da Puffin Designs. Para esta versão,um legítimo major upgrade, foram adiciona-dos alguns recursos de peso, que não apenaspotencializam ainda mais o alto poder defogo do software como tornam a suaoperação mais prática e confortável.A versão 2.1.1 é um update gratui-to para a versão 2.0, compequenas adições, como osuporte para OMF, formatopadrão de mídia da Avid. Aliás,não por acaso, a Avid e a Puffin tam-bém acertaram um bundle doCommotion 2.1 com quase todos os siste-mas de edição da Avid.

Pintando com texturas e efeitosUm dos pontos fortes do Commotion conti-nua sendo o preview em tempo real dos clipsatravés da memória RAM. Quem já conheceo software sabe que, dependendo da quanti-dade de memória alocada, é possivel trabalharclips com maior ou menor resolução e dura-ção. O After Effects 4.0 já incorporou esserecurso, mas exige renderização prévia paraqualquer situação. No caso do Commotion, orender só é necessário quando há a aplicaçãode algum filtro ou máscara.Como nas versões anteriores, as ferramentaspara pintura de imagens em movimento doCommotion seguem o estilo Photoshop e ser-vem a diversas finalidades, como desenhar,limpar, retocar e clonar. A grande novidadenessa área é o recurso FX Brushes – um tipo

de brush baseado em arquivos de textura.Além das quase duzentas opções de presets,novos brushes podem ser criados a partir detexturas originais em arquivos PICT.Os FX Brushes possuem seis propriedadesdinâmicas (padrão, cor, opacidade, tamanho,espacejamento e feather), que podem ser

alteradas pelo usuário de acordo com atéquatro parâmetros (velocidade, direção,

pressão e inclinação). Os parâme-tros de pressão e inclinação fun-

cionam apenas quando usadoscom tablets Wacom ArtPad

ou Intuos. Existem ainda qua-tro tipos de efeitos (diffuse, bleed,

spin e shake) para os FX Brushes.Até dois deles podem ser aplicados

simultaneamente em um mesmo brush.

Pequenas e boas novasOutro destaque do Commotion, a criação demáscaras em movimento através de rotosco-pia e múltiplos splines, ficou mais simplesnesta versão. Agora é possível criar splinesclicando diretamente sobre a ferramenta Pene iniciando o desenho de um path sobre aimagem. Dessa maneira, um novo spline égerado automaticamente sem precisar passarpela palete de Rotospline.

MacPROo suplemento dos power users

Ano 2 - Nº13Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

Autor de Nanosaur libera o código,desde que não seja para o WindowsO desenvolvedor de jogos Brian Greenstone infor-mou que o código fonte do seu game Nanosauragora pode ser utilizado por outros desenvolve-dores. Para quem não conhece o jogo, nele vocêassume o papel de um dinossauro do futuro, geneti-camente modificado, que é mandado para o passa-do com a missão de coletar ovos de seus ancestraisa fim de preservar seus legados para a posteridade.Embora nunca tenha aparecido nas lojas, o Nano-saur é familiar para todos os usuários de iMac, umavez que o jogo vem na caixa de cada máquina. Osoftware também está disponível para download nosite da Pangea Software, como um charityware, ouseja, quem baixar o jogo deve fazer uma doaçãocomparável à taxa de registro de shareware.A tecnologia usada para desenvolver o produto estádisponível há algum tempo (a Pangea licencia essatecnologia para outros desenvolvedores por US$ 5mil). Porém, esta é a primeira vez que o código fonteestá disponível para o público.“Eu estava cansado de só ver código fonte de jogosde PC na Web; então, percebi que já era tempo dealguém colocar o código de algum jogo que poderiaser compilado para rodar em Mac”, disse Green-stone. No entanto, há condições para o uso do códi-go: os usuários podem alterá-lo e recompilá-lo paraseu próprio uso apenas, e também podem usar pe-quenas amostras do código (não mais do que millinhas) nas suas aplicações comerciais, sharewareou freeware. Mas não é permitido postar ou dis-tribuir suas próprias versões do Nanosaur e – omais importante – é estritamente proibido portar ocódigo fonte para Windows. E não adianta discutir.Pangea Software: www.pangeasoft.net

Linux já roda no G4A TerraSoft Solutions afirmou que seu Yellow DogLinux já é compatível com o chip PowerPC 7400(G4). A distribuição desse sistema open source paraMac está disponível na versão para servidor, batiza-da de Champion Server. O update mais recente(1.1) adiciona suporte à versão 2.2.6 do kernelLinux , glibc 2.1.1, egcs 1.1.2, KDE 1.1.1 e Gnome1.0. A companhia informou que está trabalhandopara otimizar o Linux para o Velocity Engine, o quedeve lhe dar grande aumento de performance.A PowerPC Linux também lançou nestes dias amais recente versão do LinuxPPC 1999, que rodaem Power Macs com placa de upgrade G4 e pro-vavelmente no próprio G4, se bem que a informaçãoainda não foi confirmada oficialmente.Terra Soft Solutions: www.terrasoftsolutions.com

ProNotas

Commotion2.1

Chega a nova edição do softwareusado para retocar cenas de “Star Wars: A Ameaça Fantasma”

Ω

A novaversão do

Commotionprocura ampliar o

seu alcance nomercado

por João Velho

Onde encontrarPuffin Designs: www.puffindesigns.com

Preço de lista (EUA): US$ 2.495Update para a versão 2.1.1(para os usuários da versão 2.0):ftp://ftp.webcom.com/pub4/puffin2/www/files/

Commotion_2.1.1_Updater.smi.bin

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Commotion 2.1continuação

Falando em facilitar a vida do usuário,vale a pena citar ainda a habilidade dereposicionar um clip no modo HideScreen (no qual o clip é centralizado natela sobre um fundo preto, rodeado pe-las paletes de pintura e efeitos). Real-mente, era muito chato ter que reposi-cionar todas as paletes para a novaarrumação com a tela centralizada.A versão 2.0 tem outro novo recursoútil para quem usa várias estações detrabalho ou precisa trabalhar com pre-cisão na resposta dos monitores.Trata-se do uso de arquivos de lookuptable, criados no formato padrão doCurves do Photoshop, e que alinha omonitor do computador de acordocom os ajustes de curvas de cor cria-dos pelo usuário.

Junto com os novos atalhos de tecla-do, as pequenas melhorias se comple-tam com os undos múltiplos. O senãofica por conta do tempo, memória edisco gastos para escrever a informa-ção a ser preservada, que cresce namedida que se opta por mais níveisde undo. Isso sem falar nas limita-ções: os undos múltiplos valem ape-nas para alterações intra-frame e nãohá undo para efeitos de filtro.

Commotion com filtroNas versões anteriores, o Commotiontrazia alguns efeitos um tanto quantolimitados, com o agra-vante de que não eramdinâmicos. A versão 2.0mudou radicalmenteessa situação. De cara,agora o Commotion é

Além de suportar os filtros compatíveiscom o After Effects, o Commotion2.1 já vem com alguns produzidos

pela ICE. E todos podem ser animadospor keyframes múltiplos

compatível com filtros no formatopadrão do After Effects 4.0. Alémdisso, o pacote vem com mais de 20novos filtros, incluindo 14 da ICE FX,que ficam acelerados em até 10 vezesna presença da placa BlueICE.Na nova versão, os filtros podem seranimados ao longo do tempo, e paraisso contam com interface baseadaem timeline, permitindo definir key-frames múltiplos para cada um dosparâmetros incluídos. A mesma inter-

face também ofereceajustes comuns a todosos filtros, que abran-gem propriedadescomo os modos detransferência, compo-sição, canal alfa, cam-pos de vídeo, qualidadedo efeito e formas depreview.Quase todas as pro-priedades dos filtrostrazem menus contex-tuais, acionáveis poratalho de teclado, quepermitem até a aplica-ção de dados de trac-

king. Já os keyframes possuem ummenu contextual próprio, com asopções Hold, Linear, Ease In/EaseOut e valor numérico. No final, como efeito ajustado, o usuário deve deci-dir se o aplica ao clip original ou criaum novo.Uma das estrelas dopacote de efeitospreparado pelaPuffin deveria ser oMotion Text, paragerar textos anima-dos de forma bas-tante similar à do

After Effects. Nota-se, no entanto, quea interface do filtro ainda não foi sufi-cientemente trabalhada. Devido àslimitações de flexibilidade e interativi-dade (como a entrada de posição dospontos de spline fora da imagem), pro-vavelmente será usada apenas paracoisas simples.

ConclusãoO Commotion continua campeão. O preço é salgado, vem com dongle etem algumas coisas mal-implementa-das que ainda precisam melhorar.Mas o que ele faz bem, e não é pouco,justifica o investimento para o usuáriosério. Aparentemente, a Puffin estáaté tentando ampliar o alcance do seuproduto para além da rotoscopia,motion tracking e pintura animada. Omanual e os tutoriais estão excelentes.Enfim, indispensável em qualquerestação de trabalho voltada para vídeodigital high-end. M

JOÃO [email protected]

É sócio da Digiworks, empresa de cria-

ção de projetos de animação, vinhetas

e pós-produção de vídeo digital.

Enfim, texto em movimento no Commotion, com direito a uma porção de parâmetros ajustáveis

A interface dos FX Brushes exibe controles comuns a programas

gráficos, junto a opções de efeitosdinâmicos e suporte a tablets

Os FX Brushes oferecem presets com tex-turas das mais úteis às mais improváveis.O melhor é que dá para transformar as

que existem ou criar novas

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MacPRO•53

por Maurício L. Sadicoff

Curso de AppleScript, parte 5Automatize o

QuarkXPressOi, pessoal! Só lembrando, estamos destrin-chando um arquivo chamado “DocumentConstruction” que vem com o QuarkXPress.Nós vamos seguir esse documento passo apasso e entender como as coisas funcionam.Depois disso, fazer scripts para o Quark vaidepender apenas da sua própria vontade. Naaula passada (MacPRO 11, Macmania 63)vimos o que aconteceu até a linha 41 doscript. Hoje vamos seguir o resto.Mas, antes, a resposta do “dever de casa” daúltima aula. Era para descobrir o que faziamo at beginning e o at end do comando make naslinhas 34 e 35. A resposta é: referências. Essesparâmetros existem para dizer ao script ondedevem começar as guias horizontais e verti-cais: no começo (beginning) ou no final (end).O começo é o topo à esquerda, ou seja: paraas guias horizontais é no topo, para as verti-cais à esquerda.

Linhas 42-48

Vamos criar uma caixa de texto na primeirapágina. Quem mexe com diagramação já deveestar sentindo cócegas pra fazer isso. Então, lávai. Primeiro, um tell para garantir que esta-mos no lugar certo. Queremos escrever na pri-meira página do primeiro documento. Agorausamos o nosso velho conhecido, o comandomake. Tá bom, não tão conhecido assim… Osparâmetros passados para esse comando defi-nem o que será criado em seguida. Neste caso,uma caixa de texto com referência no topo e àesquerda (no começo do documento. Eminglês: beginning). Por que com referência?Porque, se você notar, estamos passando tam-bém as propriedades da caixa de texto. Todasas propriedades? Não, só aquilo que interessa:a posição dos vértices (bounds) da caixa. Se vo-cê se lembra da sua geometria básica, para de-finir um ponto é necessário definir duas coor-denadas, x e y. O parâmetro bounds define X1,Y1, X2, Y2, onde X1, Y1 são as coordenadasdo vértice superior e à esquerda e X2, Y2 sãoas coordenadas do ponto inferior e à direita.Depois, dizemos para a caixa de texto que

queremos tudo alinhado ao fundo e não que-remos cor nenhuma. Note que esses coman-dos, como dizem respeito a propriedadesespecíficas da caixa de texto, não são direcio-nados ao documento, e sim à caixa de textoem si.

Linhas 50-63

Se você entendeu tudo até agora e conhece umpouquinho de Quark, essas linhas não intro-duzem novidade alguma. Estamos escrevendoe brincando com as propriedades da caixa 1.

Linhas 64-77

Aqui também não há muita coisa nova. Aúnica novidade é o aparecimento de umverbo do qual ainda não falamos, mas que étão útil quanto canivete suíço. Estamos falan-do do gerenciador de erros, o try, que vemsempre acompanhado do on error, seu escu-deiro de confiança. Toda vez que você estivermandando o script fazer algo que pode nãodar certo, ou seja, que no seu computador ena sua configuração funciona, mas pode nãofuncionar em outro lugar, é sempre bomusar o try. O pessoal que escreveu esse scriptdo QuarkXPress se lembrou de que, emboraeles tenham o arquivo ASB Text lá no compu-tador deles, pronto e funcionando no lugarcerto, nada garante que em outro computa-dor o arquivo vá estar lá. Vai que oJoãozinho, na ânsia de aprender a mexercom o seu Quark, apagou o arquivo. Ou

mexeu no bicho e o mudou de lugar.A solução é colocar um try antes da chamadaao arquivo (que usa a variável thepath, definidana linha 3 do script, como parte do caminho)para que, se der zebra (on error), o script nãotermine, mas faça algo que permita ao usuá-rio continuar trabalhando. No caso, abre umacaixa de diálogo perguntando: onde foi quevocê enfiou o tal ASB Text, Joãozinho?!Após importarmos o conteúdo do arquivo ASBText, definimos algumas propriedades da caixa2 e pronto.

Linhas 78-82

Veja quanto domínio o QuarkXPress permite!Dá para determinar propriedades de um pará-grafo específico, sem modificar o resto dodocumento. Mais impressionante ainda: noteque, na linha 81, estamos mudando a cor doprimeiro caractere da primeira palavra. Aívocê pergunta: “Dá para mudar a cor da pala-vra toda?” E eu respondo: “Claro, ué. O co-mando é: set color of word 1 to <nome da cor>.”

O resto do script

Daqui até o final, se você leu com cuidadoesta aula e a anterior, não deverá aparecernada de novo. A esta altura, se você acompanha a colunadesde o começo, já domina o suficiente deAppleScript pra tirar onda com muita gente ese considerar um aprendiz de brio.Na próxima aula, iremos começar a destrin-char as famosas Scripting Additions e, se dertempo, falaremos dos Folder Actions. M

MAURÍCIO L. SADICOFFTem saudades da praia, dos barzinhos à beira-

mar e das garotas de Ipanema. Para matar as

saudades, ele vai à praia de Deerfield Beach, o

único lugar na Flórida onde se joga futevôlei.

—CREATE FIRST TEXT BOX.tell page 1 of document 1

make text box at beginning with properties bounds:..2 cm

.., ..

5 cm..,

..8 cm

..,

..19 cm

..

tell text box 1set vertical justification to bottom justifiedset color to

..none

..

end tellend tell

tell story 1 of text box 1 of page 1 of document 1set contents of it to

..Biking Gear

..

set font to ..Times

..set size of word 1 to 30

set style of word 1 to all capsset base shift of word 1 to 60set track of word 1 to 50set kern of last character of word 1 to -100set size of word 2 to 120set color of word 2 to

..Mountain Purple

..

set style of word 2 to italicset kern of character 1 of word 2 to -5set kern of character 2 of word 2 to -5

end tell

—CREATE SECOND TEXT BOX.tell page 1 of document 1

make text box at end with properties bounds:..8.5 cm

..,

..5

cm..,

..29.959 cm

..,

..18.472 cm

..

tell text box 2try

set story 1 to alias (thepath & ..ASB Text

..)

on errorset story 1 to (choose file with prompt

..Please select

the file \....

& ..ASB Text

..&

..\....

)end tryset size of story 1 to 11set leading of story 1 to 43set justification of story 1 to fully justifiedset font of story 1 to

..Times

..

end tell

tell paragraph 1 of story 1 of text box 2set drop cap characters to 1set drop cap lines to 3set color of character 1 of word 1 to

..Mountain Purple

..

end tell

tell last paragraph of story 1 of text box 2set rule on of rule above to trueset text length of rule above to trueset width of rule above to 0.5set position of rule above to

..1 cm

..

set color of rule above to ..Cyan

..

set shade of rule above to 100end tell

end tell...

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No final da década de 80, Brad Grantham ealguns amigos tiveram uma brilhante idéia:escrever um sistema unixóide que rodassenos Macs II e ganhar algum dinheiro comisso. Aproveitando-se dos requerimentos bási-cos do curso de Ciência da Computação daUniversidade de Virgínia — um Mac II com 2MB de RAM e 80 MB de HD, rodando A/UX1.0 (o Unix da Apple) —, eles começaram aescrever o tal sistema alternativo. Estava nas-cido o MacBSD.Com um bom esforço e se utilizando de par-tes do código do Berkeley Networking Release2 (Net/2) e do 386BSD, eles conseguiramfazer com que o sistema rodasse em algunsmodelos da série Mac II, mas sem muitosrecursos. Em 1993, o projeto foi passadopara as mãos da NetBSD Foundation,e Allen Briggs assumiu o posto demantenedor da distribuição.Hoje, o sistema suporta váriosmodelos de Mac e vem melho-rando a cada versão, incorporandonovos recursos e se tornando cada vezmais “utilizável”.Meu primeiro contato com o sistema foiquando procurava uma versão do Linux querodasse no meu Performa 630. Descobri queprecisaria de um upgrade de CPU ou de umMac II com FPU. Mas o MacLinux 68k estavanum estágio de desenvolvimento muito atra-sado… Foi quando descobri a existência doNetBSD/mac68k. Comprei um Mac IIsi poruma ninharia e descolei uma FPU com umamigo (por um preço não tão baixo assim :-) ).E lá fui instalar o sistema. Difícil? Eu nãodiria. Não que seja uma barbada, mas qual-quer usuário de Macintosh com uma certaexperiência é capaz de fazer a instalação em

Vida nova para o seu Mac velhoNetBSD

Continuamos aqui a série sobre outros sistemasoperacionais no Mac. Agora falamos do

NetBSD, variante do Unix que tem parentescocom o Mac OS X Server e pode ser instalado em

Macs 68K com FPU

por Flavio Donadio

login: é só digitar root e teclar [Enter]. Se vocêchegou até aí, parabéns! Bem-vindo aomundo dos sistemas Unix! Se alguma coisaestranha ocorrer, leia todos os ReadMes esimilares e veja onde errou. Aliás, você devefazer isso antes mesmo de decidir instalar osistema, e seguir atentamente todas as instru-ções nele contidas. Conselho de amigo…

Mas para que serve?Agora você deve estar se perguntando: “E daí?O que eu faço com essa m…?”. Os sistemas Unix são usados para diversasfinalidades, como servidores de Web, FTP ouemail, gateways ou roteadoras para redes, oucomo plataforma de desenvolvimento de soft-ware. Todas as ferramentas para esses finsestão disponíveis de graça pela Internet.Algumas delas já vêm com o sistema. A confi-guração não é fácil. Você tem de lidar comarquivos texto e editá-los. Mas você se acostu-ma com o tempo…Quando olhei para aquela tela cheia de men-sagens correndo, fiquei maluco. Sabia quenão faria grandes coisas logo de começo, masa empolgação tomou conta de mim. Depoisde algumas semanas, eu já podia instalar apli-cativos, configurar o acesso à Internet e usaro famoso X Window System — a interfacegráfica do Unix.Tudo é extremamente rápido. Observando omonitor de uso da CPU, percebi que, com oNetBSD rodando apenas os serviços básicos eo sistema de janelas, só 28% do tempo doprocessador (em média) era exigido. Issonum Mac IIsi com 17 MB de RAM e 350 MBde HD. A memória virtual é usada somenteem momentos críticos — quando se abre um

MacPRO•54

Onde encontrarPágina oficial do Port Mac 68k do NetBSD:www.netbsd.org/Ports/mac68k

Site não-oficial do projeto MacBSD(NetBSD/Mac68k): www.macbsd.com

Esse site tem links para mais informações sobreo sistema, manuais e how-to’s para instalaçãode software, hardware etc.

Site de FTP para download:ftp://ftp.netbsd.org

Não deu pau, não: em alguns Macsantigos, o X Window no BSD só roda

assim mesmo, em preto e branco. Em compensação, tudo é muito rápido

questão de minutos. Um pouco deconhecimento de sistemas Unix érecomendado. Mesmo com todos osrecursos modernos dos quais o Unixdispõe (multitarefa preemptiva,memória protegida, multithreadingetc.), a userland (interface com o usuá-rio) ainda é hostil. São pelo menosuns trinta comandos que devem ser

memorizados e mais uma batelada de opçõese atalhos de teclado usados em vários aplicati-vos. Ter conhecimento da língua inglesa tam-bém é muito importante, principalmente paraler a documentação online.

Loteria da instalaçãoSe você tiver sorte (como eu tive), vai acertar ainstalação na primeira tentativa. O primeiropasso é formatar e particionar um HD. Vocêpode usar uma partição (um pedaço) do HDSCSI interno da sua máquina, ou usar umexterno (como fiz). É necessário deixar umpedaço do HD com o Mac OS instalado, poisvocê vai precisar dele para dar boot na

máquina. Uns 250 MB são suficientespara uma instalação completa, mas

recomendo pelo menos uns 350 MB.Para compilar um kernel custo-

mizado ou um aplicativo comoo Emacs, por exemplo, você

vai precisar de uns 500 MB. Osrequerimentos de RAM são

modestos: 4 MB são suficientes, masrecomendo pelo menos 8 MB.

Depois de particionado o HD, usa-se oMkfs, uma ferramenta que vem com o siste-ma para formatar as partições num formatoque o NetBSD possa entender. Depois, é sórodar o instalador, decidir quais pacotes ins-talar e esperar o processo acabar. Num IIsi,esse processo leva umas três horas. Para pas-sar o tempo, recomendo um bom livro sobreUnix (se você é do tipo nerd) ou um bomfilme e uma mulher sentada no colo, numsofá bem espaçoso.Depois da sessão de leitura (ou de cinema),restarte a máquina. Daí é só rodar o Booter eesperar o sistema carregar. Quando aparecer

Aumentea vida útil

do seu Mac antigosem pôr a mão

no bolso: bote Unix

nele

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aplicativo pesado como o GIMP(GNU Image ManipulationProgram, o Photoshop doUnix), por exemplo. E quememória virtual!Vários periféricos podem serusados com o sistema: HDs,Zip, Jaz, SyQuest, drives de CD-ROM, DAT e outros removíveis(desde que sejam SCSI); scan-ners e impressoras; mouses detrês botões; modems, placas derede; outros dispositivos decomunicação; e mais uma infi-nidade de dispositivos. E a listade hardwares compatíveis cres-ce a cada momento.Com tudo isso, o sistema aindafica a dever em alguns aspectos.O suporte a cores ainda não épadrão no sistema. Algumasplacas de vídeo NuBus podemfuncionar no modo de 8 bits(256 cores), mas precisam deum kernel específico para fun-cionarem nesse modo. A emula-ção de FPU ainda não funcionaem máquinas com processador68LC040 (o que me obrigou afazer um upgrade de processa-dor no Performa 630). HDsIDE ainda não são suportados, o

que impede o uso do HD inter-no da maioria dos Performas.Só os drives de floppy de 800KB funcionam (os drives maiscomuns, de 1,4 MB, estão fora).Mas, pouco a pouco e com osesforços de uma equipe incan-sável de programadores, o siste-ma vai se aproximando da suaforma final.Para quem tem um Mac IIci ouum Quadra sobrando por aí etem uma rede TCP/IP no escri-tório, vale muito mais a penausá-lo como servidor de emailou como gateway para distribuiro acesso à Internet do que usarum PowerPC com o EudoraInternet Mail Server ou oVICOM Internet Gateway, porexemplo. O desempenho dessasmáquinas antigas cresce assus-tadoramente, mesmo com poucamemória, aumentando aindamais a vida útil, e pelo menorpreço possível: de graça! M

FLAVIO [email protected]

É fotógrafo, web designer e,

nas horas vagas, edita arquivos

de configuração no vi.

MacPRO•55

ProNotas continuação

Chip PowerPC da IBM de 550 MHz não é para Power MacsA IBM está lançando um chip PowerPC de alta velocidade, voltado para a área decomunicações; mais uma mostra de que a empresa está decidida a diversificar ouso do seu chip, cuja maior aplicação atual é servir de coração para os computa-dores da Apple. Segundo a empresa, o PowerPC 440 não é um processadorpadrão. Ele possui apenas um mecanismo básico. Outros recursos deverão seracrescentados pelo cliente.O anúncio vem logo após o lançamento do “processador de rede” (network proces-sor) da IBM, que também tem como alvo a indústria de comunicações, ou seja,empresas como Cisco, 3Com e outros fabricantes de roteadores e switchers quelidam com grande volume de dados que circulam através da Internet.Enquanto o “processador de rede” tem um design de hardware fixo, o novo chip éapenas o “miolo” desenhado para servir como base para designs customizados. Noentanto, os dois processadores podem ser utilizados no mesmo dispositivo, poiseles servem a dois propósitos diferentes.O PowerPC 440 roda a 550 MHz, velocidade bem rápida para esse tipo de apli-cação (cerca de um bilhão de instruções por segundo), e utiliza a tecnologia decobre, que pode oferecer melhor performance que chips baseados em alumínio,como os da Intel. Para suportar essa performance, a IBM ainda criou o barramentoCoreConnect de 128 bits, que oferece métodos padrões para conectar rapidamenteas partes do design de chips vindos de vários fabricantes.A notícia veio apenas alguns dias depois que a Apple anunciou que o faturamentodeste trimestre será menor do que o esperado, devido à escassez de chips G4 pro-duzidos pela Motorola. Muitos acreditam, porém, que ausência da IBM nessahistória é uma das razões para a pouca oferta de chips G4. A Apple costumava com-prar processadores das duas companhias, mas, devido a diferenças estratégicas, aIBM decidiu não oferecer suporte à tecnologia AltiVec (Velocity Engine) inventadapela Motorola. Até agora, a IBM não manifestou interesse em mudar de posiçãosobre esse assunto. Será um adeus ou até logo?IBM: www.ibm.com

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B aixar arquivos e programas da Internet éalgo que todo navegante virtual faz. Etodos igualmente sofrem quando a co-

nexão cai no meio ou Deus do céu! – no finalzi-nho do download. Você pode argumentar queos programas de FTP estão aí para isso mesmo,

permitindo que se retome umatransferência de qualquer pontosem problemas. Nós até podería-mos concordar, dizendo que o

FTP é lindo, maravilhoso, mas ofato é que grande parte dos arquivos

que baixamos da Web vêm via protocolo HTTP,e nem sempre é possível retomar uma transfe-rência. Aí você tenta explicar que o DownloadManager do Internet Explorer tem essa capaci-dade. Mas aí a gente diz que esse recurso, infe-lizmente, nem sempre funciona e que isso épara deixar qualquer um p... da vida. Uma dasperguntas mais freqüentes feitas por leitores ex-pecezistas em suas cartas à Macmania é seexiste no Mac um programa semelhante aoGetRight do PC.A resposta é: sim, existe. O shareware Monica2.1 (US$ 20) pode seruma bênção para quemsofre as dores do down-load. Com ele, você podecriar uma lista de linksque podem ser baixadosum após o outro ou atémesmo simultaneamente. O Monica permiteque você faça transferências de servidoresHTTP, FTP e Hotline. Enfim, cobre nossasnecessidades diárias de download.Na janela principal do programa, há um campoonde você pode arrastar ou colar a URL ondese encontra o arquivo. Feito isso, o endereçoserá acrescentado automaticamente à lista dedownloads. O esquisito é que não é permitidoescrever diretamente nesse campo, o que seria

mais prático. Para adicionar manualmente umaURL, é preciso clicar no botão Add, que faz sur-gir uma janela onde você pode escrever todosos dados necessários (porta, login, senha, tem-po de timeout, a pasta de destino e ainda onome do arquivo local).

Arraste e baixeClicando no botão Show, aparece uma pequenajanela com uma boca aberta, simplesmente hor-rorosa – o ícone do Monica, por sinal – para on-de é possível arrastar os links a partir de outrosprogramas. É um recurso bem útil, mas seriamelhor se houvesse a opção de tornar essa jane-la flutuante, para que sempre estivesse visívelenquanto o usuário navega no browser.

O programa possibi-lita realizar até qua-tro downloads aomesmo tempo. Se, por um acaso, aconexão cair duran-te a transferência, o

Monica fica tentando se reconectar automatica-mente ao seu provedor para retomar o proces-so. Outro recurso bem legal é o Queue Times,uma janela onde é possível agendar o início etérmino dos downloads. Assim, se você quiser,pode determinar, por exemplo, que o programabaixe os arquivos das 2 às 4 da manhã, a fim deaproveitar o horário de menor tráfego da Inter-net e não pagar impulsos telefônicos.Um ponto fraco do Monica, porém, é o fato de

não trazer um recurso embu-tido para browsear a estrutu-ra de diretórios dos servido-res. Em vez disso, ele trazdois programas à parte – oHTTP Loader e o HotlineLoader (nada de FTP Loader)– que, na verdade, foram fei-tos para realizar uploads dearquivos, mas podem ser uti-lizados para encontrar oslinks dentro dos servidores.

Servidores HotlineE por falar no assunto, a inclusão de suporte aservidores Hotline é bastante curiosa. Como sesabe, a versão cliente do Hotline já se encarre-ga sozinha de continuar as transferências dearquivos após uma interrupção, não sendonecessário outro aplicativo para isso. Mas, seanalisarmos bem, veremos que há situações emque ele pode ser útil. O Hotline Loader, que acompanha o Monica,oferece algumas das funções do Hotline, taiscomo a possibilidade de listar e acessar trac-kers, bem como criar bookmarks com senha elogin. Sem esse programa, fica difícil digitarcorretamente a URL do arquivo que se encon-tra no servidor Hotline. Com ele, você podeinvestigar a estrutura de diretórios do servidore depois arrastar o arquivo desejado para ajanela do Monica, que adicionará o endereço àsua lista de download. Desse modo, você pode-rá iniciar e interromper o download de umarquivo sem burocracia e sem precisar abrir oHotline. Entretanto, o arquivo Read Me do pro-grama faz questão de deixar claro que a inten-ção não é substituir o Hotline, inclusive porqueo produto não é autorizado pela HotlineCommunication. O autor sugere que você peçaautorização do administrador do servidor parausar o Monica.O Monica certamente é um programa quevale a pena, mas saiba que ele não é umapanacéia para downloads HTTP. Pode havercasos em que o servidor simplesmente nãovai permitir que se retome uma transferência.Mas aí não será culpa do Monica. O share-ware permite realizar 50 transferências. Apósisso, será preciso registrar o produto e pagara taxa de US$ 20 – certamente menos do quevocê vai acabar gastando a mais na conta tele-fônica por ter que ficar recomeçando do zeroseus downloads. µ

Resenha MÁRCIO NIGRO

MONICA 2.1

¡™£Preço: shareware (US$ 20)

URL: www.ziggy.speedhost.com

56

Uma boa opção para baixar arquivos via HTTPMonica 2.1

Arraste o link até a boca hor-

rosa para adicioná-lo à sua

lista de downloads

Pró: Capacidade de retomar downloads

feitos via HTTP e de rediscar automatica-

mente para o servidor

Contra: Não possui recurso embutido para

browsear o conteúdo do servidor

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Q uase seis meses depois da versãoPC, sai para Macintosh o gameSimCity 3000, o simulador cabe-

çudo que faz de você o todo-poderoso,ou se preferir, uma espécie de prefeito

responsável pelaprosperidade oudecadência/desgraçade uma cidade. Como diferencialdas últimas versões,

SimCity 3000 apresenta centenas denovos edifícios, e você verá pessoas selocomovendo, além de ônibus, cami-nhões, carros de passeio, do Corpo deBombeiros e da Polícia, dentre vários elemen-tos de sua cidade.Também foram acrescentados vários novos edi-fícios especiais, dados como prêmios. Se vocêatingir um certo nível de população, vai rece-ber uma universidade, um campo de golfe, umcentro de pesquisas médicas e muito mais.Você terá todo o controle, mas esse poder denada adiantará se você não for ao mesmotempo zen e um excelente estrategista paraenfrentar a guerra da vida urbana e proporcio-

nar bem-estar aos seus munícipes. Nunca baixea guarda nesta versão de SimCity, mais difícilde jogar e menos condescendente com oserros, mesmo nos níveis mais fáceis.Pense em tudo, do lixo à Arte. Além do tráfego,desenvolvimento, energia e água, agora vocêtem de administrar o lixo. Se deixado de lado,vai se acumular nas ruas e poluir suas águas.Esse é um dos novos grandes desafios a sedominar no desenvolvimento de uma cidadebem-sucedida. Os habitantes, quando não estão satisfeitos, dei-xam você e sua cidade num total abandono.Isso sem falar em greves, rebeliões, doenças,altos índices de criminalidade e poluição, alémde catástrofes e até um ataque alienígena. Mas ésempre possível aprender com os erros. Prin-

Construa cidades muito mais realistas

SIMCITY 3000

¡™£Electronic Arts: 11-5505-3713

Preço: R$ 82

57

SimCity 3000Erguer cidades não é tarefa para qualquer Mac

Pró: Cenários bem mais detalhados; novos

desafios administrativos

Contra: Lento; impossível de jogar em

Macs não-G3; exigência absurda de HD

cipalmente quando estão em jogo vidas virtuais.Estão presentes réplicas de edifícios famososde todo o mundo. Há o complexo das NaçõesUnidas, a catedral de Notre Dame e as pirâmi-des do Egito, dentre outros marcos. Você podecolocar até dez marcos em qualquer cidade.Um outro grande desafio é fazer negócios comas cidades vizinhas. Você pode vender a elasseu lixo, por exemplo, ou aceitar o de outrascidades – por um preço.Mas fique sabendo que é preciso cacife para serprefeito de SimCity. O jogo exige, no mínimo,um chip PowerPC de 180 MHz em sua máquina(603, 604 ou G3). O simulador ainda exigeuma capacidade de processamento que pedememória virtual de 128 MB e ocupa 257 MB dedisco (você pode jogar pelo CD, mas aí o jogofica muito lento). Lamentável.Não quero depreciar, mesmo porque não dápara fazer isso com um jogo que tem, na suaversão 3000, um produto muito bem idealiza-do, sofisticado e tão cheio de sutilezas em suacompreensão da vida urbana moderna que dápara jogar seguidas vezes e ainda assim se sur-preender com seu aspecto desafiador. µ

CLÁUDIA TENÓRIO

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Q ueimar CDs está se tornando uma tare-fa cada dia mais simples e prática. Enenhum programa se desincumbe dela

melhor que o Toast, da Adaptec. Sua nova ver-são vem num pacote com vários adendos, quetransformam qualquer usuário em um queima-

dor de CDs compulsivo.Quem tem um gravador deCD em casa já deve conhe-cer o Toast, que possibilitagravar seu becape de dados,

criar um CD com suas músicas favoritas oufazer um disco híbrido Mac/PC, entre outrasopções de formato. O Toast Deluxe 4.0 é com-patível com gravadores USB e IDE, no caso devocê usar um interno em seu Mac, e tambémsuporta discos de 80 minutos.

MP3 sem segredo Adaptando-se à nova era da música digital, oToast aderiu completamente ao formato MP3.Digamos que você queira converter um montede arquivos MP3 para oformato AIFF com a inten-ção de gravar um CD deáudio. Antes, seria neces-sário utilizar primeiro umdecodificador MP3 paraessa tarefa, que poderia demorar muito tempo.Agora isso não é mais necessário. O Toast 4.0permite que você arraste um arquivo MP3 dire-tamente para a janela do programa e o resto ficapor conta dele. É tão simples que parece menti-ra. Mas o fato é que realmente funciona. E vocêpode jogar no mesmo CD de áudio arquivosMP3, AIFF, WAV, Sound Designer II e até mesmoLiquid Audio, sem problemas. Outro recurso acrescentado, que interessa aquem grava discos de áudio, é o Disc-At-Once,que até então a Adaptec só oferecia no Jam, pro-grama profissional para gravação de CDs deáudio. Com isso, as músicas podem contar inter-valos de tempo variáveis até 8 segundos entre asfaixas, ou inclusive espaçamento zero, o que é

importante, por exemplo, no caso de gravaçõesao vivo. No entanto, não são todos os gravado-res de CD que suportam essa característica.Outra novidade legal é o recurso de acessar abase de dados do site CDDB (Internet CDDatabase) para baixar o nome das músicas deum determinado álbum. Já é possível darnomes aos CDs de áudio. Isso é bom porque,além de não ser preciso mais gastar seusdedos digitando o nome das músicas, muitosCD players mais modernos podem ler as infor-mações sobre o título do disco e das faixas.Além disso, o Toast oferece integração com abase de dados de seu AppleCD Audio Player,

de modo que asinformações dos quejá tiverem sido cata-logados por eleserão aproveitadas.

Dando um trato em LPsNo pacote do Toast Deluxe 4.0 encontram-sealguns programas extras, além do Toast AudioExtractor, software para puxar músicas de CDsque já acompanhava a versão anterior do pro-duto. O CD Spin Doctor é um aplicativo paragravar músicas de fontes analógicas como LPs efitas cassetes. Ele tem recursos para retirar chia-dos e “pocs” de gravações e ainda possui algunsfiltros para dar uma “energizada” no áudio. O PhotoRelay serve para catalogar arquivosmultimídia. Pode-se adicionar etiquetas parafacilitar depois a procura, criar slide shows eautomaticamente criar páginas Web a partir deseu catálogo. O software é bastante fácil deusar e bem simpático.

Ao que parece, a idéia do ToastDeluxe 4.0 é mesmo oferecer um con-junto completo de utilitários para quevocê possa fazer até o rótulo de seuCD. Assim, a Adaptec colocou mode-los (templates) já na medida paraserem utilizados com o AppleWorks(ou FreeHand ou QuarkXPress) paraquem quer criar os rótulo e capinhasapropriados para o seu CD. Uma idéia

boa, mas as templates do Quark e do FreeHandsão fraquinhas. Como o Toast suporta AppleScript, foramincluídos vários scripts, como o Toast & Shut-down – permite que você queime um CD dei-xando que o script se encarregue de desligar ocomputador – e o Hybridizer, que facilita oprocesso de criação de CD híbridos.

Com o pé na WebEm relação à interface, o programa entra naonda dos MP3 players e oferece opções deskins. Fora o visual tradicional, foram incluídosdois skins que, cá entre nós, não são nada de-mais. Também foi acrescentado o menu Inter-net, onde é possível acessar o Web-CheckUp,que verifica se há alguma atualização do pro-grama disponível. Além disso, pode-se ter fácilacesso ao site da CDDB e às páginas de supor-te, notícias e outros serviços da Adaptec.Na caixa vem um cabo RCA para ligar seu gra-vador de CD à entrada de som do computador.Resumindo, o Toast Deluxe 4.0 é um pacotecompletíssimo para a criação de CDs. E pareceque não há nenhum concorrente à altura. µ

Resenha MÁRCIO NIGRO

Dá para baixar o nome das músicas do CDDB

Um dos skins caídos do Toast

TOAST DELUXE 4.0

¡™£¢Adaptec: www.adaptec.com

Preço: US$ 99 (nos EUA)

58

Toast Deluxe 4.0O mais conhecido programa para

queimar CDs agora oferece suporte a MP3

Pró: Suporta arquivos MP3, CDs de 80

minutos, gravadores IDE e acessa CDDB

Contra: Suporte à tecnologia DAO não é

tão bom quanto o do Jam 2.5

Page 38: Toca filmes DVD ...Miramar (, sem repre-sentante no Brasil). Para fazer isso você pre-cisará de uma placa Ethernet 10/100 Base-T para o seu PC, alguns cabos par trançado e um hub,

H á muito tempo, o ATM – Adobe TypeManager – é um dos utilitários maisbásicos para os usuários que precisam

das fontes no seu dia-a-dia. Tem gente queacha que ele já deveria vir junto com o sistema,principalmente acertando os conflitos comcada update novo do Mac OS.

Antigamente, o ATM serviaapenas para desenhar asfontes PostScript com quali-dade na tela. Hoje a coisa édiferente. Além da sua fun-ção original, ele também

administra o uso das fontes. Com ele, vocêpode procurar todas as fontes existentes na suamáquina e organizá-las em diferentes conjun-tos, de acordo com a sua preferência, tudo viadrag and drop. Para quem tem muita fonte,nada melhor do que organizar por família,font house ou apenas por ordem alfabética.As vantagens em usar o ATM não ficam sónisso. Ele possui um cache configurável para asfontes na RAM, o que faz com que os progra-mas abram mais rapidamente, além do recursode ativar fontes somente quando necessário.Além disso, o ATM faz a verificação dos confli-tos e de maletas de fontes incompletas. Umamão na roda de quem é meio desorganizado.Com o ATM, você não precisa colocar todas asfontes dentro do System Folder. O ideal é criar

uma pasta para as suas fontes, deixando no sis-tema apenas as que vêm instaladas ali mesmo. A interface do ATM é meio feia, mas extrema-mente funcional. Nela você encontra uma listacom todas as fontes detectadas (ou instaladaspor você) e a lista com os conjuntos de fontes,na qual você cria sua própria organização.Clicando em qualquer fonte, você abre uma ja-nela de demonstração, onde pode digitar qual-quer texto, em qualquer corpo, para ter umaidéia de como ela é.Desde a versão 4.0, o ATM vem com outroótimo recurso, que é o anti-alias (suavização)

das fontes PostScript. Com ele,as beiradas das letras ganhamuma aparência de maior reso-lução. Em fontes TrueType,isso não funciona, mas essafunção acabou aparecendo noMac OS 8.5, dentro do controlpanel Appearance, somentepara as fontes TrueType.Assim, o ATM cuida das fontesTipo 1 e o próprio Mac OS das

fontes TrueType.O ATM Deluxe vem como seu primo Adobe TypeReunion, que basicamen-te serve para você versuas fontes exatamentecomo elas são, nosmenus de qualquer pro-grama. Se você usa mui-tas fontes no seu dia-a-dia, esse recurso podedeixar o desenho do

menu meio lento. Nesse caso, a melhor coisa afazer é desencanar dessa função e usar apenasa coisa mais legal que o ATR tem: ele guarda asfamílias recentemente usadas no topo domenu, o que facilita muito na hora do trabalho.

Arestas a polir Uma coisa que descobrimos é que o Type Reu-nion 2.5 é incompatível com o QuarkXPress,mas o 2.0 não é. Portanto, se você já tem oType Reunion 2.0, deixe-o quieto onde está enão instale o 2.5; instale apenas o ATM 4.5.Na nova versão, a primeira grande novidade doATM é o Help online, que simplesmente nãoexistia nas versões anteriores. Além disso, eletem pequenos features bem bacanas. Umdeles é perfeito para quem trabalha combureau e precisa separar as fontes utilizadasnum arquivo. Com o novo ATM, você pode

Resenha JEAN BOËCHAT

ADOBE TYPE MANAGERDELUXE 4.5

¡™£¢Adobe: www.adobe.com, 11-3061-9525

Preço: US$ 75

60

Fonte Tipo 1 com ATM ligado e anti-aliasing

Fonte Tipo 1 com ATM ligado

Fonte Tipo 1 sem ATM

ATM Deluxe 4.5Gerenciador de fontes

da Adobe ajuda a mandar tudo para o bureau

Pró: ATM permite dar Collect de

fontes; funcionamento irretocável;

anti-alias sensacional

Contra: o Type Reunion 2.5 não

funciona com o QuarkXPress; o ATM

não funciona com o Mac OS 9

A interface é a mesma da versão

anetrior. Em time que ganha...

Page 39: Toca filmes DVD ...Miramar (, sem repre-sentante no Brasil). Para fazer isso você pre-cisará de uma placa Ethernet 10/100 Base-T para o seu PC, alguns cabos par trançado e um hub,

arrastar um conjunto de fontesdiretamente da lista para o HD doseu Mac, criando uma pasta comuma cópia das fontes, pronta paramandar para o bureau. Uma coisaque era um saco na versão anteriorera não poder utilizar a seleção deárea (como no Finder) para selecio-nar os itens na lista de fontes e deconjuntos. Finalmente eles resolve-ram essa mancada na interface.Cada vez mais, o ATM e o ATR estãomais compatíveis com as fontes comcaracteres de dois bytes (fontes japo-nesas e chinesas, por exemplo), per-mitindo o seu gerenciamento e aimpressão, se o sistema suportá-las.Para facilitar ainda mais a organiza-ção delas, os dois programas orde-nam as listas separando fontes comcodificação de caracteres diferentes,

separando, por exemplo, as fontesromanas das japonesas. Enfim, oATM Deluxe é a ferramenta perfeitapara se trabalhar com fontes. Mas ésempre importante ter muito bomsenso com elas. Não adianta entupirseu Mac com fontes e querer mantê-las todo o tempo abertas em qual-quer programa. Existe no Mac um limite de 128 fon-tes ativadas simultaneamente, e ébom não abusar. Quanto mais fontesabertas, mais demoram os programaspara abrir. Fora isso, o ATM apresen-ta pouquissímos problemas em rela-ção ao seu funcionamento. A únicaressalva fica em relação ao Mac OS 9.Até o fechamento desta edição, obug mais grave em relação ao novosistema dizia respeito justamente aoATM, e estava ainda sem solução. µ

JEAN BOËCHAT

Adora fontes e tem uma empresa que

virou fonte.

Você não precisa ativar uma fonte

apenas para ver a sua aparência

Page 40: Toca filmes DVD ...Miramar (, sem repre-sentante no Brasil). Para fazer isso você pre-cisará de uma placa Ethernet 10/100 Base-T para o seu PC, alguns cabos par trançado e um hub,

Ombudsmac MARIO AV

As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a opinião da revista,

podendo até ser contrárias à mesma.

66

Só agora, depois que a Apple ressuscitou,publicamos na Macmania um artigo quedevíamos aos leitores há anos (e que eu me

preparei para escrever durante os meus quatroanos na revista), mostrando aonde o Mac OS émelhor que o Windows. Enquanto aguardava oinício da chuva de emails de pecezistas e mac-maníacos detonando o artigo, ocorreu-me queboa parte dessas críticas deverá ser pautada pelomesmo tema que dominou a comparação dos sis-temas: a interface. A maneira como a pessoainterage com a máquina e o jeito dela fazer ascoisas por ele. A cara e a personalidade do com-putador, determinada pelos seus programadores.O Mac, em geral, é o melhor em interface porquea Apple criou, antes que todo mundo (há 15anos), um departamento de Design de InterfaceHumana para pesquisar e estabelecer os padrõesbásicos da interface dos programas no Mac OS –e que influenciou positivamente todos os outrossistemas operacionais gráficos, principalmente oWindows. Os padrões de interface patrocinadospela Apple – ícones, menus, janelas e botões –são simplesmente os melhores inventados atéhoje, tão funcionais e cômodos como o são ospedais e o volante para um automóvel.O problema é que somos viciados em modismose novidades. Uma nova geração de designers estáentediada com a interface “tradicional” e propõea sua substituição radical pelo que chamam de“interfaces naturais”. Desenvolvedores pequenoscriam tocadores de MP3 que parecem aparelhosde som “de verdade”; atégente graúda como aIBM investe a sério emidéias similares. Não fazmal que os programas se-jam mais difíceis de usare limitados pela própriaconcepção “hiper-realista”: o importante é quesejam visualmente chocantes e possam mudar de“pele” (skin) a qualquer momento. A forma obli-tera perigosamente a substância. O que nos levaao principal assunto desta coluna: esse ver-dadeiro desastre chamado QuickTime Player.

O que há de erradoHá muitas coisas erradas no bonitinho masordinário QuickTime Player, o substituto doMoviePlayer no QuickTime 4. Vamos por partes:•A janela de aparência metálica (igual nas versõesMac e Windows) ignora completamente os pa-drões de aparência do sistema. Até a fonte dotítulo é diferente. Não existe nem mesmo o nor-malmente onipresente botão de persiana.•Enorme espaço é gasto pela janela, pois ela temuma largura mínima maior que o tamanho de

muitos movies – só parapoder mostrar um en-feite inútil: o mostradorde volume por bandas.•O controle de volumeimita um controle de rá-dio. Isso faz todo o senti-

do em um aparelho real, no qual se mexe com odedo, mas é absolutamente inadequado e contra-intuitivo para usar com o mouse.•Os botões cinzentos não dão a menor indicaçãode quando estão disponíveis para clicar. O botãoPlay se ilumina quando o movie está tocando, oque é uma redundância.•Em vez de janelas auxiliares ou paletes, a janelaobriga a arrastar para baixo três “gavetas” comcontroles adicionais. Não dá para usar todas jun-tas, pois duas delas se encobrem mutuamente.•A gaveta de favoritos é um absurdo completo.Os ícones não têm nome, o que já é suficiente-mente estranho. Como os ícones de sons e músi-cas são todos iguais, você precisa clicar em cadaum deles para saber qual é. A mesma falha ocorrecom os ícones de movies, porque eles mostram oprimeiro frame de cada movie – que costuma ser

A moda das interfaces“ruins mas bonitinhas” vira praga no Mac OS

Devolvam o meu

QuickTime!uma tela preta. A coisa que seria verdadeiramenteútil no programa – uma playlist – não existe.•O programa não lembra os ajustes de volume,graves e agudos do último movie ou MP3 tocado,obrigando a refazê-los sempre.•A versão Windows enfia os menus numa bizarrabarra de título flutuante.Como a Apple pôde errar tanto em um só progra-ma, e justamente em um que funcionava bem? E como o erro pôde vir justamente da Apple, atradicional guardiã da boa interface?

Maçã podreHá uma gambiarra salvadora. Se você jogar fora oQuickTime Player e usar um MoviePlayer de qual-quer versão anterior, ele funcionará, com a inter-face antiga e os recursos novos – exceto osfavoritos e os controles de graves e agudos. Claro que essa não é a solução ideal. O ideal seriaque a Apple nos desse o simples e devido direitode escolher entre a interface nova e a padrão.Só que a maior ameaça ainda está por vir. O mo-dismo das interfaces vai se espalhar por outrosprogramas. O Final Cut já nasceu assim. O Sher-lock do Mac OS 9 tem uma gaveta de favoritosigual à do QuickTime Player, com os mesmos de-feitos. Outros itens do sistema certamenteaderirão à moda. Quando isso ocorrer, a grandevantagem do Mac OS – interface inteligente – teráse perdido em meio à voragem de invencionicesvisuais que pululam nos Microsoft Offices e KPTsda vida e não ajudam os usuários para nada.Dizem que a decisão da “maquiagem” dos progra-mas partiu diretamente de Steve Jobs. Pelo tantoque devemos a esse homem – a criação e a sal-vação da plataforma de computador que adora-mos –, eu gostaria sinceramente de não crer nis-so. Significaria que a arrogância que quase matoua empresa no passado ainda corre solta. µ

MARIO AV [email protected]

Acha que os programadores têm que se

preocupar em tirar os bugs dos programas antes

de “viajarem” na estética.