Tópicos em Planejamento e Controle da Produção · demanda Políticas de mão de obra ......

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UFJF - Especialização em Engenharia de Produção junho 2013 Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 1 Tópicos em Planejamento e Controle da Produção 3. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO DE CURTO PRAZO Tópicos em Planejamento e Controle da Produção Prof. Márcio de Oliveira 159 Planejamento Estratégico Políticas de estoque Políticas de atendimento à demanda Políticas de mão de obra Perfil de recursos críticos e política de investimentos Planejamento Agregado Plano de Produção Agregado Marketing e Vendas Previsão de demanda Previsão de demanda desagregada Pedidos firmes Planejamento de Longo Prazo Planejamento de Médio Prazo Gestão de Estoques Estoques de produtos acabados Registro de estoques Planejamento Mestre da Produção (MPS) Plano Mestre de Produção RCCP Plano de vendas Estoque disponível para promessa (ATP) Estoque Projetado Desagregação Projeto do Produto Desenho do produto e especificações Lista Técnica (BOM) Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP) Plano detalhado de materiais e capacidade Planejamento de Curto Prazo CRP Roteiros e tempos de fabricação Listas de centros produtivos Projeto do Processo Parâmetros (estoques mínimos, lotes de fabricação, lead times Programação Detalhada da Produção Programa Detalhado de Fabricação e Montagem Necessidades de Produção (demandas independentes) Necessidades de compras Necessidades de fabricação Planejamento de Curtíssimo prazo Compras Programa de Recebimento de Fornecedores Fabricação Controle de Chão de Fábrica (SFC) Ordens de Compra Ordens de Fabricação Reprogramação Distribuição (DRP) Programa Detalhado de Distribuição Clientes Necessidades de Distribuição Produtos acabados Entrega Execução e Controle O contexto do PCP no âmbito dos diferentes níveis de planejamento. Fonte: Adaptado de LUSTOSA et al., 2008, p.6. PCP II – Prof. Márcio de Oliveira RRP

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Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 1

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção

3. PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 159

Planejamento EstratégicoPolíticas de estoque

Políticas de atendimento à demanda

Políticas de mão de obraPerfil de recursos críticos e política de investimentos

Planejamento Agregado

Plano de Produção Agregado

Marketing e Vendas

Previsão de demandaPrevisão de demanda

desagregadaPedidos firmes Planejamento

de Longo Prazo

Planejamento de Médio Prazo

Gestão de Estoques

Estoques de produtos acabados

Registro de estoques

Planejamento Mestre da Produção (MPS)

Plano Mestre de ProduçãoRCCP

Plano de vendas

Estoque disponível para promessa (ATP)

Estoque Projetado

Desagregação

Projeto do Produto

Desenho do produto e especificações

Lista Técnica (BOM)

Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP)

Plano detalhado de materiais e capacidade

Planejamento de Curto PrazoCRP

Roteiros e tempos de fabricação

Listas de centros produtivos

Projeto do Processo

Parâmetros (estoques mínimos, lotes de fabricação,

lead times

Programação Detalhada da Produção

Programa Detalhado de Fabricação e Montagem

Necessidades de Produção (demandas independentes)

Necessidades de compras

Necessidades de fabricação

Planejamento de Curtíssimo prazo

Compras

Programa de Recebimento de Fornecedores

Fabricação

Controle de Chão de Fábrica (SFC)

Ordens de Compra

Ordens de Fabricação

Repr

ogra

maç

ão

Distribuição (DRP)

Programa Detalhado de Distribuição

Clientes

Necessidades de Distribuição

Produtos acabados Entrega

Execução e Controle

O contexto do PCP no âmbito dos diferentes níveis de planejamento. Fonte: Adaptado de LUSTOSA et al., 2008, p.6. PCP II – Prof. Márcio de Oliveira

RRP

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PCP DE CURTO PRAZO

MRP – Material Requirementes Planning Planejamento das necessidades de material

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Até meados dos anos de 1950, a gestão de itens componentes era baseada em previsões de consumo futuro..

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Falta de ferramental computacional

Alocação de recursos extras, estoques... “Errar para mais!”

(CORRÊA, CORRÊA, 2009)

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PCP DE CURTO PRAZO

As empresas tratavam dois tipos de itens da mesma forma..

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(CORRÊA, CORRÊA, 2009)

Item que pode ter seu consumo futuro calculado

Não sujeito a erro

Item que tem que ter seu consumo futuro previsto

Sujeito a erro

DEMANDA DEPENDENTE DEMANDA INDEPENDENTE

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(ZATTAR, 2010)

Ponto de Reposição

MRP MRP II MRP II

MES

ERP

1960s 1970s 1980s 1990s 2000

Integração da produção

Melhoria da qualidade

Competitividade baseada no

tempo

Competição global

Forças impulsionadoras entre os estágios

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PCP DE CURTO PRAZO

Sistema empurrado (embora tenha características de sistema puxado – produzir o mais tarde possível) Decompõe os produtos (MPS) em

componentes → ordens de compra e ordens de fabricação

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Explosão de necessidades

brutas

PCP DE CURTO PRAZO

Principais inputs do MRPMPS: principal entrada para o MRP

O objetivo do MRP é transformar as necessidades de itens finais em necessidades de componentes individuais defasadas no tempo.

Outras entradas adicionais ao MPS: encomendas para componentes originários de fontes externas à planta e previsão para itens de demanda independente (como material de manutenção, solda, itens de reposição, etc.)

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(SIPPER, BULFIN, 1997)

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PCP DE CURTO PRAZO

Principais inputs do MRP Registro de estoque

Contém o status de todos os itens do inventário.Também contém informações sobre fatores de

planejamento como leadtime, estoque de segurança, tamanhos de lotes.

Esses fatores de planejamento são importantes para determinar o que deve, quanto e quando deve ser feito.

São determinados por políticas de estoque e restrições do sistema.

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(SIPPER, BULFIN, 1997)

PCP DE CURTO PRAZO

Principais inputs do MRP Lista de Materiais (BOM – Bill of Material)

Também chamada de estrutura do produtoEstrutura do produto é um diagrama que apresenta

em sequência em que cada matéria prima, componente e submontagem são manufaturados para formar o item final.

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(SIPPER, BULFIN, 1997)

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PCP DE CURTO PRAZO

Principais inputs do MRP Lista de Materiais (BOM – Bill of Material)

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(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Principais inputs do MRP Lista de Materiais (BOM – Bill of Material)

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(STEVENSON, 2001)

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PCP DE CURTO PRAZO

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LISTA INDENTADA

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PCP DE CURTO PRAZO

Principais outputs do MRPOrdens de Compra: para itens que são

comprados já manufaturados e para matéria prima.

Ordens de fabricação: para itens que são manufaturados na fábrica.

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(SIPPER, BULFIN, 1997)

PCP DE CURTO PRAZO

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Inputs do MRP Processamento do MRPOutputs do MRP

Programamestre

Arquivo-lista do

material

Arquivo deregistro de

estoque

SoftwareMRP

Mudanças

Emissões de ordens

Programas de ordens planejadas

Relatórios de exceçõesPlanejamentodos relatórios

Relatórios de controledo desempenho

Transação deestoques

Relatóriosprincipais

Relatóriossecundários

(STEVENSON, 2001)

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PCP DE CURTO PRAZO

Mas como saber QUANDO comprar ou fabricar um componente? Deve-se comprar/fabricar o mais cedo

possível? Não se deseja carregar estoques, mesmo

num sistema empurrado... Não se deseja comprar materiais

antecipadamente (antes da necessidade)...

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(CORRÊA, CORRÊA, 2009)

PCP DE CURTO PRAZO

A lógica então é comprar/produzir o mais tarde possível!

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OBJETIVOS DO MRP MINIMIZAR ESTOQUES ASSEGURAR DISPONIBILIDADE DE MATERIAIS PARA A

PRODUÇÃO PLANEJADA PLANEJAR OS ESQUEMAS DE PRODUÇÃO, OBTENÇÃO E

ENTREGA.

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PCP DE CURTO PRAZO

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DEFASAGEM NO TEMPO

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

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GRÁFICO DO TEMPO DE MONTAGEM

(STEVENSON, 2001)

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PCP DE CURTO PRAZO

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LapiseiraP207

Corpoexterno 207

PlásticoABS

Coranteazul

Presilhade bolso

Miolo207

Corpo daponteira

Guia daponteira

Tampa

Tira.1 mm

Borracha Capa daborracha

Grafite0.7 mm

Miolointerno 207

Tira.1 mm

Mola GarrasCorpo domiolo

Suporteda garra

Capada garra

PlásticoABS

Corantepreto

Fio deborracha

10g

7g

.01g

.05g

4x

3x2 cm

2g

2g

(CORRÊA et al, 2011)

PCP DE CURTO PRAZO

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M io loC o r p o d o m io lo

G r a f i te ( 4 )

B o r r a c h a

C a p a d ab o r r a c h a

F io d eb o r r a c h a

( 2 c m )

T i r a.1 m m ( 2 g )

M io lo in te r n o

P lá s t ic oA B S (7 g )

C o r a n t e p r e to( .0 5 g )

M o la

G a r r a ( 3 )

S u p o r t e d a g a r r a

C a p a d a g a r r a

L T = 1

L T = 2

L T = 3

L T = 1

L T = 1 L T = 1

L T = 1 L T = 1

L T = 3

L T = 1

L T = 1

L T = 2

L T = 2

O C c o r a n t e0 , 0 5 k g

O P m i o l o1 0 0 0 O P l a p i s e i r a

1 0 0 0

O P b o r r a c h a1 0 0 0

O P c a p a1 0 0 0

O P m i o l o in t .1 0 0 0

O C f i o2 0 m

O C t i r a2 k g

O C g r a f i t e4 0 0 0

O C m o l a1 0 0 0

O C g a r r a3 0 0 0

O P c o r p o1 0 0 0

O C s u p o r t e1 0 0 0

O C c a p a d a g a r r a1 0 0 0

O C A B S7 k g

L T = 2

2 01 91 81 71 61 51 41 31 2

L T = 1 L T = 1

T i r a.1 m m (2 g ) T a m p a

2 1

C o r a n t e a z u l( .0 1 g )

L T = 2L T = 1

L T = 1

L T = 2P lá s t i c oA B S ( 1 0 g )

L T = 2

L T = 1L a p is e i r a

C o rp o e x t e r n o

C o r p o p o n te i r a

G u ia p o n t

P re s i l h a

O C t a m p a1 0 0 0O C c o r p o

1 0 0 0

O P g u i a1 0 0 0

O C p r e s il h a1 0 0 0

L T = 1

P e d id ol a p i s e i r a

1 0 0 0

O C A B S1 0 k g

O C c o r a n t e0 , 0 1 k g

O C t i r a2 k g

(CORRÊA et al, 2011)

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PCP DE CURTO PRAZO

Parâmetros que influenciam no MRP Tamanho do lote

O tamanho do lote em um nível determina a necessidade do item imediatamente inferior.

Definido em função de custos, gargalos ou outras condições tecnológicas, conveniência.

Mas o objetivo deve ser reduzir o tamanho dos lotes...

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Parâmetros que influenciam no MRP Estoque de Segurança

Existe para absorver flutuações/incertezas.Mas o objetivo deve ser reduzir as incertezas...

LeadtimePrincipais componentes: tempo de emissão física da

ordem, tempo de transporte, tempo de fila, tempo de preparação e produção propriamente ditas, tempo com inspeções.

Mas o objetivo deve ser reduzir os leadtimes...

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

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PCP DE CURTO PRAZO

Procedimentos fundamentais do MRP Procedimento de explosão: determinar a

necessidade bruta para cada item da BOM a partir do MPS.

Procedimento netting: transformar a necessidade bruta em necessidade líquida, levando-se em conta os registros de estoque

Netting = Nec. Bruta + Estoque de Segurança + Recebimentos Programados – Estoque disponível

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Procedimentos fundamentais do MRP Procedimento de offsetting: determinar a

necessidade no tempo a partir do leadtime, ou seja, defasagem para trás.

Procedimento de determinação do tamanho do lote (LPO – liberação planejada de ordens): Lote por lote Lote econômico Lote conveniente Necessidade de período fixo Lote por lote com limite mínimo

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

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PCP DE CURTO PRAZO

Procedimentos fundamentais do MRP Recebimentos programados: recebimentos que

surgiram da LPO geradas quando o MRP foi rodado na vez anterior.

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

EXEMPLO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

CANETA

CORPO TUBO DE CARGA

CARGA

Nível 0

Nível 1

Nível 2

1x 1x

1,0g

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PCP DE CURTO PRAZO

EXEMPLO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Nível Item Quant/pai Descrição Tipo LT

0 I1 - Caneta Produto acabado 1

...1 I2 1 Corpo Componente fabricado 1

...1 I4 1 Tubo da carga

Submontagem 2

......2 I6 1,0g Carga Matéria-prima 1

PCP DE CURTO PRAZO

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Item: Caneta 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Demanda (Dt) 350 310 300 320 350 340 370 430

Estoque ( I0, It) 400 50 390 90 420 70 380 10 230

MPS (Qt) 0 650 0 650 0 650 0 650

EXEMPLO

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Lote mínimo para a caneta de 650 unidades Estoque atual = 400Há ociosidade de capacidade (não precisamos levar em conta

a capacidade no MPS)Para os itens no MRP, dimensionamento Lote por Lote

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PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CanetaLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 0 650 0 650 0 650 0 650

Receb. programados

Estoque ( I0, It) 0

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Estoque projetado para o final do período t

Estoque atual em t-1

Recebimentos Programados

em t

Necessidade bruta em

= + -

0

0

Semana 1

PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CanetaLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 0 650 0 650 0 650 0 650

Receb. programados

Estoque ( I0, It) 0

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

0 -650

Semana 2

Estoque projetado para o final do período t

Estoque atual em t-1

Recebimentos Programados

em t

Necessidade bruta em

= + -

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PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CanetaLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 0 650 0 650 0 650 0 650

Receb. programados

Estoque ( I0, It) 0

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

0 -650

Semana 2

650

Offsetting = defasagem no tempo conforme leadtime

Netting em t = Nec. Bruta t + ES + Receb. Programados t – Estoque t-1

650

PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CanetaLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 0 650 0 650 0 650 0 650

Receb. programados

Estoque ( I0, It) 0

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

0 -650

Semana 2

650

LPO = Lote por Lote (L4L)

650

650

Recebimentos Programados na semana 2 = 650 (LPO da semana 1)

650

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PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CanetaLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 0 650 0 650 0 650 0 650

Receb. programados

Estoque ( I0, It) 0

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

0 0

Semana 2

650

Recalcular o Estoque Projetado para semana 2

650

650

VAMOS CALCULAR PARAQ OUTRAS SEMANAS...

650

PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CanetaLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 0 650 0 650 0 650 0 650

Receb. programados

Estoque ( I0, It) 0

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

0 0

Semana 2

650

650

650

650

0

0 0

650

650

650

650

0

0 0

650

650

650

650

0

0 0

650

650

650

650

Agora vamos rodar o MRP para o item CORPO. A Necessidade Bruta do CORPO será a LPO da CANETA x 1 (conforme árvore do produto).

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CORPOLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 450

Estoque ( I0, It) 600

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Temos um Estoque inicial de 600 un. O lote mínimo é de 500 un. Há um Recebimento programado de 450 un para a semana 1. Deve ser mantido um Estoque de Segurança de 300 un.

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CORPOLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 450

Estoque ( I0, It) 600

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

400

0

400

550

-250

Netting = não esquecer de somar o ES LPO = não esquecer do lote mínimo

550

550

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CORPOLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 450

Estoque ( I0, It) 600

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

400

0

400

550

300

Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 2) Vamos atualizar o Estoque Projetado

550

550

550

VAMOS COMPLETAR AS OUTRAS SEMANAS!

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CORPOLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 450

Estoque ( I0, It) 600

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

400

0

400

550

300

Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 2) Vamos atualizar o Estoque Projetado

550

550

550

VAMOS COMPLETAR AS OUTRAS SEMANAS!

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CORPOLT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 450

Estoque ( I0, It) 600

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

400

0

400

550

300

550

550

550

0

300

650

300

650

650

650

0

300

650

300

650

650

650

300

Agora vamos rodar o MRP para o item TUBO DA CARGA. A Necessidade Bruta do TUBO DA CARGA será a LPO da CANETA x 1 (conforme árvore do produto).

PCP DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 200

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: TUBO DA CARGALT = 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 350

Estoque ( I0, It) 450

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Temos um Estoque inicial de 450 un. O lote mínimo é de 300 un. Há um Recebimento programado de 350 un para a semana 1. Deve ser mantido um Estoque de Segurança de 150 un.

Atenção para o Leadtime

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junho 2013

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PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: TUBO DA CARGALT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 350

Estoque ( I0, It) 450

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

150

0

150

650

-650

Netting = não esquecer de somar o ES LPO = não esquecer do lote mínimo

650

650

PCP DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 202

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: TUBO DA CARGALT = 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 350

Estoque ( I0, It) 450

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

150

0

150

650

150

650

650

Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 1) Vamos atualizar o Estoque Projetado

650

VAMOS COMPLETAR O MRP DAS OUTRAS SEMANAS!

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PCP DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 203

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: TUBO DA CARGALT = 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650 650

Receb. programados 350

Estoque ( I0, It) 450

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

0

150

0

150

650

150

650

650

650

0

150

650

150

650

650

650

0

150

650

150

650

650

650

150

Agora vamos rodar o MRP para o item CARGA. A Necessidade Bruta da CARGA será a LPO do TUBO DA CARGA x 1 (conforme árvore do produto).

PCP DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 204

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CARGALT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650

Receb. programados 1000

Estoque ( I0, It) 800

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Temos um Estoque inicial de 800 g. O lote mínimo é de 1000 g. Há um Recebimento programado de 1000 g para a semana 1. Deve ser mantido um Estoque de Segurança de 900 g.

Atenção para o Leadtime

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PCP DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 205

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CARGALT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650

Receb. programados 1000

Estoque ( I0, It) 800

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Atenção para o Leadtime

1150

0

Netting = não esquecer de somar o ES LPO = não esquecer do lote mínimo

1150 500

400

1000

1000

PCP DE CURTO PRAZO

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 206

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: CARGALT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650

Receb. programados 1000

Estoque ( I0, It) 800

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Atenção para o Leadtime

1150

0

1150 1500

400

1000

1000

Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 1) Vamos atualizar o Estoque Projetado

VAMOS COMPLETAR O MRP DAS OUTRAS SEMANAS!

1000

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junho 2013

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PCP DE CURTO PRAZO

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(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Item: TUBO DA CARGALT = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8

Necessidade bruta 650 650 650

Receb. programados 1000

Estoque ( I0, It) 800

Netting

Offsetting

LPO (dim. Lote)

Atenção para o Leadtime

1150

0

1150 1500

400

1000

1000

Vamos lançar o Recebimento programado (LPO da semana 1) Vamos atualizar o Estoque Projetado

VAMOS COMPLETAR O MRP DAS OUTRAS SEMANAS!

1000

1500

50

1000

1000

1000

1850 1850 1850 1850

PCP DE CURTO PRAZO

Exercício 1

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 208

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PRODUTO Z

A B

Nível 0

Nível 1

Nível 2

2x 4x

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Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 26

PCP DE CURTO PRAZO

Métodos para atualização do MRPMudanças que podem ocorrer: demanda,

BOM, atrasos dos recebimentos programados, leadtime → é preciso atualizar o MRP.

Dois métodos: De Regeneração e Da Mudança Líquida (net change)

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 209

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Métodos para atualização do MRPMétodos de Regeneração:Tudo é recalculado com os dados atuaisExige grande esforço computacionalÉ mais preciso

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 210

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 27

PCP DE CURTO PRAZO

Métodos para atualização do MRPMétodos da Mudança Líquida:Recalcula apenas as necessidades para os

itens afetados por mudançaExige menor esforço computacionalNão remove imprecisões

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 211

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

Recomenda-se rodar com frequência o Método da Mudança Líquida e, uma vez ou duas vezes por mês rodar

o Método de Regeneração.

PCP DE CURTO PRAZO

Pontos fortes do MRPNum ambiente de produção complexa (sistema

de produção repetitivo) o MRP, se comparado a outros sistemas que só podem lidar com variedade menor, apresenta vários pontos fortes.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 212

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 28

PCP DE CURTO PRAZO

Pontos fortes do MRP Possibilita maior controle das operações.Habilidade para avaliar a viabilidade dos MPS.Definição de prazos de entrega mais realistas. Facilita o cumprimento do prazo de entrega.Gera programas de compras e orçamentos que

podem ser ajustados.Habilidade em identificar faltas.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 213

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Pontos fortes do MRP Prescreve remédios para as situações:

Aceleração de ordens existentes (recebimentos programados)

Atrasos ou cancelamentos de ordens existentes (classificar fornecedores em termos de confiabilidade)

Facilidade em lidar com produtos de estrutura complexa.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 214

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 29

PCP DE CURTO PRAZO

Pontos fracos do MRPNão realiza cálculo de capacidade – “sistema de

capacidade infinita” – o MRP II realiza esta análise.

Considera que os leadtimes são fixos → mas os leadtimes reais dependem da carga de trabalho → tamanho do lote.

Necessita de acurácia nos dados (MPS, Estoques, BOM) igual ou superior a 92%.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 215

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Pontos fracos do MRPNecessidade de grandes investimentos em

softwares e consultoria para implantação. Instabilidade do sistema – “nervosismo do

sistema”. Falta de um planejamento e controle

integrados via MRP entre os setores da produção.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 216

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 30

PCP DE CURTO PRAZO

Método para reduzir a instabilidade e melhorar o desempenho do sistema MRPUma maior estabilidade propicia:

Redução de estoquesAumento da porcentagem de entregas no prazoRedução de custo de obsolescênciaAumento da confiança dos usuários do sistemaEntre outros...

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 217

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Parametrização do MRP para Estabilidadei. Time fence do MPS → quanto maior, mais

estável o sistema.ii. Frequência de replanejamento do MPS →

quanto mais frequente, maior a instabilidade. Recomenda-se que a periodicidade seja igual ou maior que o período de congelamento.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 218

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 31

PCP DE CURTO PRAZO

Parametrização do MRP para Estabilidadeiii. Horizonte de planejamento do MPS →

quanto maior o horizonte, menores serão os custos e maiores os níveis de serviço, porém mais instável será o sistema MRP.

iv. Erros de previsão→ aumentam o custo total e reduzem os níveis de serviço.

v. Estoques de segurança → diminuem a instabilidade mas aumentam os custos.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 219

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

PCP DE CURTO PRAZO

Parametrização do MRP para Estabilidadevi. Regras de dimensionamento de tamanho de

lotes → das diversas que existem a regra lote por lote é a melhor para itens finais no que se refere á estabilidade do MRP.

vii. Leadtimes → devem ser dimensionados com precisão e continuamente avaliados para refletir a realidade.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 220

(FERNANDES, GODINHO FILHO, 2010)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 32

PCP DE CURTO PRAZO

SISTEMAS JIT (Just in Time) e Produção Enxuta Sistema de produção no qual a

movimentação de materiais e suprimentos são sincronizados, geralmente em pequenos lotes. JIT é típico de sistemas de produção enxuta

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 221

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Objetivos do JIT Eliminar as paralizações Tornar o sistema flexível Reduzir os tempos de setup e leadtimes Eliminar o desperdícioMinimizar o material em processo Simplificar o processo

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 222

(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 33

PCP DE CURTO PRAZO

Fontes de desperdício Produção excessiva Tempos de espera Transporte desnecessárioDesperdício no estoqueDesperdício no processamento Perda na movimentaçãoDefeitos no produto

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 223

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Estrutura de um JIT Projeto do produto Projeto do processoQuadro de pessoas/elementos organizacionais Planejamento e controle da manufatura

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 224

(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 34

PCP DE CURTO PRAZO

Projeto do Produto Peças padronizadas Projeto modularQualidade

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 225

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Projeto do Processo Pequenos lotes Redução do tempo de setup (troca rápida de

ferramentas) Células de manufatura Limitação do estoque de material-em-processoMelhoria da qualidade Flexibilidade de produção Baixos níveis de estoque

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 226

(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 35

PCP DE CURTO PRAZO

Benefícios de pequenos lotes Reduz o estoque

Menos trabalho

Menos espaço para estoque

Problemas são mais visíveis

Aumenta a flexibilidade da produção

Facilita o balanceamento

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 227

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Flexibilidade da Produção Diminui o tempo de paralização reduzindo o tempo de

troca

Utiliza manutenção preventiva para reduzir as paralisações

Treina os trabalhadores para ajudar quando ocorrerem gargalos

Reserva capacidade para clientes importantes

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 228

(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

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PCP DE CURTO PRAZO

Pessoal Trabalhadores como ativo

Trabalhadores para múltiplas funções

Melhoria contínua

Contabilidade dos custos

Liderança/gerência de projetos

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 229

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Planejamento e Controle da Manufatura Carregamento nivelado

Sistemas de produção puxados

Sistemas de controle visuais

Estreito relacionamento com fornecedores

Número reduzido de transações a processar

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 230

(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

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Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 37

PCP DE CURTO PRAZO

KANBAN é o operador do JIT

Kanban é uma palavra japonesa para registro visível.

Sistema de controle de produção sem papelada

Autoridade para puxar ou produzir vem da demanda do passo seguinte.

Nada é produzido o transportado sem um Kanban.

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 231

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

Painel KANBAN

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(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 38

PCP DE CURTO PRAZO

Utilização do KANBAN

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 233

PCP DE CURTO PRAZO

Benefício do sistema JITNíveis de estoque reduzidos

Espaço necessário reduzido

Qualidade do produto melhorada

Lead times reduzidos

Maior flexibilidade no mix de produtos

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(STEVENSON, 2001)

UFJF - Especialização em Engenharia de Produção

junho 2013

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção - Prof. Márcio de Oliveira 39

PCP DE CURTO PRAZO

Benefício do sistema JIT Escoamento da produção mais suave

Níveis de produtividade aumentados

Participação dos trabalhadores na solução de problemas

Pressão para uma boa relação de venda

Necessidade de mão-de-obra indireta reduzida

Tópicos em Planejamento e Controle da Produção – Prof. Márcio de Oliveira 235

(STEVENSON, 2001)

PCP DE CURTO PRAZO

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RCCP MPS Gestão da carteira de pedidos

MRPLista de materiais simplificada

Programa de montagem final

Compras

Fornecedores

Estoque de componentes

Célula1

Célula2

Célula3

Montagem final

Integração MRP x JIT

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REFERÊNCIAS

CORRÊA, Henrique L. CORRÊA, Carlos A. Administração da produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2 ed. 4 reimp. São Paulo: Atlas, 2009.CORRÊA, Henrique L., GIANESI, Irineu G. N., CAON, Mauro. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2011.FERNANDES, Flávio Cesar Faria. GODINHO FILHO, Moacir. Planejamento e controle da produção: dos fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas, 2012.LUSTOSA, Leonardo. [et al]. Planejamento e controle da produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.NAHMIAS, Steven. Production and operations analysis. 4. ed. New York: McGraw-Hill, 2001.SLACK, Nigel. Et al . Administração da produção. Trad. Nilton Bonfim Brandão, Carmem Dolores, Henrique Corrêa, Sônia Corrêa e Irineu Gianesi. São Paulo: Atlas, 1997.SIPPER, Daniel. BULFIN, Robert L.. Production: planning, control, and integration. New York: McGraw-Hill, 1997.STEVENSON, Willian J. Administração das Operações de Produção. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.VOLLMANN, Thomas E. [et al]. Sistemas de planejamento e controle da produção para gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.ZATTAR, Izabel Cristina. Sistemas de administração da produção – sistemas de apoio à decisão. Notas de aula de Planejamento e Controle da Produção, UFPR, 2010. Disponível em <https://sites.google.com/site/gsapoufpr/disciplinas/pcp-i>.

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