Tópicos Para a Defesa
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1 – Presentificação como conceito inaugural: unicidade do objeto performativo
Conformação da atmosfera vibrante à presentificação dos corpos em cena
Movimento do pensamento
Plano de imanência
2 – Colaboração: problematização da tensão entre composições coreográfica e musical
Unicidade expressiva
Dualidade idiomática
3 – Motivação da pesquisa: Divórcio operativo entre sujeitos
resultante do afastamento mútuo – circusntancia colaborativa
resultante da especificidade operativa - Domínio técnico das linguagens
4 – Campo de pesquisa: território comum, devir comum
Fronteiras que ultrapassam o âmbito da dança e da música - Vivência, poética,
saber, empatia e ânimo.
Espaço (bailarino/movimento) Reverso (música/som)
Interdependência de sentidos
5 – Eixos de pesquisa
Dramaturgia (objetividade – mundo de objetos)
estratégias operativas de composição
organização de nexos numa macro estrutura temporal
Experiência (subjetividade – mundo de presença)
Deslocação na direção do outro
Transformação interior
Sentidos (objetividade/subjetividade)
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Intepenetração dos sentidos/tráfego semântico
Poética – motivações que favorecem uma reação emotiva num sistema de
significação
Efeitos de presença – o que o sentido não transmite
6 – Peças analisadas – plataforma para uma epistemologia da colaboração
Dance Bailarina Dance – dramaturgia
Paisagens Propícias – Experiência
Era uma coisa mesmo muito abstrata – Transito dos sentidos
7 – Pergunta:
qual é o território da colaboração quando falamos do encontro entre um
coreógrafo e um compositor musical, num processo de composição partilhado?
E, antes de tudo, o que significa colaborar, o que implica e o que explica?
Hipótese:
Interseção destes três eixos
1. Apreensão empírica de um corpo expressivo plural
2. Exposição à alteridade na colaboração
3. Conceitualização do plano de imanencia dos sentidos e dos efeitos de
presença
Objetivo:
Se há um núcleo de sentido, perseguir um núcleo propositivo
8 – Eixo da dramaturgia
Sentidos concorrentes em espaço cênico
Cruzamento estratégio das operacionalidades dos recursos compositivos
Remissões –contrôle de funcionalidade da música e do movimento
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Intrínsecas – o próprio da música e do movimento
Extrínsecas – o caráter evocativo – a sua poética
9– “Dance Bailarina dance”
Revisitação da experiência colaborativa
Anamnese do processo de estruturação dramatúrgica
Coinceitualização do “Plano de colaboração”
10 – O eixo da experiência
Transformação interior – permeabilidade/sujeição à presença do outro
(se eu sou o sujeito, o outro é objeto do meu mundo)
Passividade receptiva – suspenção perante a presença (perder o contato
consigo mesmo)
Relação com o outro fenomenal (dentro do mundo), não com o que o outro
quer dizer (em frente ao mundo).
Mecânica: tempo de afeção/tempo de proposição- Conceitualização do “Estado
de Colaboração”
11 – “Paisagens Propícias”
Representação prévia (“Vou lá visitar pastores”)
Experiência (o deserto e a presença – tecido perceptivo partilhado)
Projeção compositicional (a incidência da experiência no labor compositivo).
12 – O eixo dos sentidos
A palavra – o mundo representado
A música –a discussão de Hanslik, a forma significante de Langer
O movimento – o corpo dual de Gil
A polifonia dos significados
O campo não hermenêutico- o que o sentido não transmite
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13 – “Era uma coisa mesmo muito abstrata”
Criação de movimento – perseguir um “narrativa abstrata”
A palavra e a representação - dispositivo subsidiário
Tensão sentido/presença – interpretação/imersão
14 – Considerações provisórias
Alicerces dos processos composicionais conceitualizados – edificação de uma
epistemologia da colaboração
Projeção da experiencia pessoal adquirida no desenvolvimento de uma
consciência mais alargada, que inclui as zonas de penumbra identificadas no
processo de pesquisa
Configuração do interesse em ensaiar a funcionalidade prática deste
conhecimento num ambiente pedagógico
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