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DAIANE RODRIGUES DE SOUZA TERRA
TOPOGRAFIA DA MEDULA ESPINAL DE Alouatta belzebul
Jataí – GO
2018
DAIANE RODRIGUES DE SOUZA TERRA
TOPOGRAFIA DA MEDULA ESPINAL DE Alouatta belzebul
KLEBER FERNANDO PEREIRA
JATAÍ GO
2018
Dissertação apresentada ao Programa de Biociência Animal da Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, para obtenção do grau de Mestre em Biociência Animal.
vi
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a Deus por ter me proporcionado saúde,
capacidade e forças, para conseguir chegar até aqui, pois é uma caminhada dura.
Agradecer minha mãe Silvânia Sousa Lima que esteve comigo sempre, me
incentivando, custeando, e me encaminhou primeiramente a fazer a graduação,
onde me formei em Ciências Biológicas. Obrigada mãe sem a senhora ao meu lado
eu não teria conseguido me formar, e obrigada pelo incentivo em prestar o
Mestrado e por estar ao meu lado me ajudando a conseguir terminar o mestrado
mesmo tendo que trabalhar. Muito obrigada mesmo por tudo, te amo muito.
Agradecer ao meu esposo Maxwell Silva Terra Rodrigues que me
incentivou a prestar o mestrado, e esteve presente em todas as minhas crises de
“eu não vou conseguir terminar”, “eu vou parar o mestrado”, e ele estava presente
para me levantar e falar que eu iria conseguir, que eu era capaz e que tinha
orgulho do que eu estava fazendo. Muito obrigada amor por sempre estar ao meu
lado em todos os momentos, te amo muito.
Agradecer o meu orientador Professor Doutor Kleber Fernando Pereira que
esteve presente desde o inicio da minha graduação, realizando projetos e me
ensinando a dissecar peças anatômicas, e a escrever artigos para publicação.
Obrigada Kleber por estar ao meu lado sempre me empenhando a sempre ser
melhor no que fazemos e me cobrando muito, todos os seus ensinamentos que me
fizeram ter vários artigos publicados e a chegar no Mestrado.
Agradecer a todos do grupo da Anatomia, aos meus colegas que estiveram
junto comigo, me ajudando em dissecações durante a graduação para produção
dos artigos que publiquei, minha amiga Lorraine Silva Ferreira, e durante o
mestrado nas dissecações destes espécimes que utilizei, estes são: Osvaldo
Ferreira Neto, Daniele Camargo da Silva, Luís Felipe Ruffing França e Ana
Cláudia de Laet Segantine. E agradecer também ao apoio dos professores nas
correções e produção do artigo publicado desta dissertação: Dayane Kelly Sabec-
Pereira, Fabiano Campos Lima, Fabiana Cristina Silveira Alves Melo, Fabiano
Rodrigues Melo e Kleber Fernando Pereira. Muito obrigada a toda a equipe, sem
vii
vocês eu não teria chegado ao final com este trabalho publicado e defendido com
aprovação.
E agradecer também aos professores que compareceram a minha banca de
dissertação: Professor Doutor Valcinir Aloísio Scalla Vulcani e Professor Doutor
Ricardo de Mattos Santa Rita, obrigada pelas correções e considerações que vocês
fizeram ao meu trabalho, e por estarem presentes neste momento importante da
minha carreira para acrescentar ao meu conhecimento. E muito obrigada pela
aprovação e titulação de Mestre a eu concedida.
Por fim agradeço a eu própria por ter conseguido superar todas as
dificuldades, e ter conseguido passar por tudo, conseguindo a aprovação e o título
de Mestre em Biociência Animal. Parabéns para eu!!!!!!!!
Obrigada a todos!!!!!!!
viii
RESUMO: O gênero Alouatta compreende espécies popularmente conhecidas como
guariba ou bugio, possui ampla distribuição geográfica e pode ser encontrado em
vários biomas. O objetivo deste trabalho foi descrever a anatomia da medula espinal,
com enfoque na topografia do cone medular de espécimes de Alouatta belzebul,
destacando as intumescências cervical e lombar e cauda equina, a fim de
proporcionar conhecimentos da anatomia, e comparar com outras espécies para
auxiliar em procedimentos anestésicos e cirúrgicos. Foram utilizados quatro animais,
que vieram a óbito, recebidos do projeto de salvamento e aproveitamento científico
da fauna da Usina Hidrelétrica de Belo Monte-Pará, e fixados em solução aquosa de
formaldeído 10%. As estruturas como cone medular, intumescência cervical e
lombar, e cauda equina foram documentadas por meio de câmara fotográfica. Após
o descongelamento, mensurou-se a altura dos espécimes para ter uma proporção
do tamanho destes animais e observou-se tamanho de 80 a 82 cm da cabeça aos
pés. Após a remoção da pele e da musculatura, observou-se que a coluna de todos
os espécimes de bugio apresentaram a divisão em 7 vértebras cervicais, 13
torácicas, 5 lombares e 3 sacrais fundidas. Após a retirada dos arcos vertebrais para
a exposição da medula espinal, contastou-se que a medula tem comprimento de 22
cm para todos os animais, apresentando a intumescência cervical entre as vértebras
C3 e C6, com média de 2,2 cm e a intumescência lombar entre as vértebras T11 e
T12, com média de 1,65 cm. O cone medular situa-se entre as vértebras T12 e L1,
com média de 1,5 cm, e a cauda equina entre L1 e S3, com média de 15 cm. A
disponibilização deste estudo tem importante papel, servindo de base para a prática
das anestesias epidurais.
Palavras-chave: anatomia comparada, anestesias, cone medular, intumescência.
ix
ABSTRACT
The genus Alouatta hosts species popularly known as guariba or howler monkeys,
has a wide geographic distribution and can be found in several biomes. The objective
is to describe the anatomy of the spinal cord, focusing on the topography of the
medullary cone of Alouatta belzebul specimens, highlighting the cervical and lumbar
intumescences, and equine artery in order to provide knowledge of the anatomy, and
compare with other species to assist in anesthetic and surgical procedures. Four
animals, which died, were received from the salvage and scientific exploitation of the
fauna of the Belo Monte-Pará Hydroelectric Plant, and fixed in 10% aqueous
formaldehyde solution. Structures such as medullary cone, cervical and lumbar
intumescence, and equine artery were documented through. After thawing, we
measured the specimens to have a proportion of the size of these animals, a size of
80-82 cm from head to toe was observed. After removal of the skin and musculature,
it was observed that the column of all the specimens of howler monkeys presented
division into 7 cervical vertebrae, 13 thoracic vertebrae, 5 lumbar vertebrae and 3
molten sacral vertebrae. After removal of the vertebral arches for spinal cord
exposure, the medulla was 22 cm in length for all animals, presenting cervical
intumescence between the C3 and C6 vertebrae, with a mean of 2.2 cm and the
intumescence lumbar vertebrae between the T11 and T12 vertebrae, averaging 1.65
cm. The medullary cone was between the T12 and L1 vertebrae, with a mean of 1.5
cm, and the equine tail between L1 and S3, with an average of 15 cm. The
availability of this study has an important role, serving as the basis for the practice of
epidural anesthesia.
Keyword: comparative anatomy, anesthesia, medullary cone, intumescence.
x
SUMÁRIO
Página Resumo----------------------------------------------------------------------------- viii Abstract----------------------------------------------------------------------------- ix Sumário----------------------------------------------------------------------------- x
1 REVISÃO DE LITERATURA-------------------------------------------------- 1 2 INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------- 3 3 MATERIAIS E MÉTODOS----------------------------------------------------- 6 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO----------------------------------------------- 6 5 CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------- 13 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------- 13 REFERÊNCIAS------------------------------------------------------------------- 14 ANEXOS---------------------------------------------------------------------------- 20
1
REVISÃO DE LITERATURA 1
A ordem dos primatas é dividida em duas subordens, a primeira é a Prosimii, que 2
inclui os prossímios (primatas primitivos), são os primeiros primatas verdadeiros 3
(EUPRIMATES), conhecidos desde o início do Eoceno, são primatas de pequeno porte, 4
noturnos, com focinhos longos, os cérebros pequenos quando comparados aos 5
antropóides mais derivados, e tem uma dietas mais generalizadas, com poucos 6
herbívoros; e a segunda é a Anthropoidea, são maiores que os prossímios, tem os 7
cérebros maiores, os lobos olfatórios pequenos, e uma dieta frugívora ou folívora, 8
raramente onívora. A subordem Anthropoidea se subdivide nas infra-ordens Catarrhini, 9
primatas do Velho Mundo, e Platyrrhini, primatas do Novo Mundo (Figura 1) (CANELI 10
2014). 11
Os primatas do Novo Mundo são conhecidos como platirrinos ou primatas 12
neotropicais, vieram da África e habitam as Américas, são divididos em famílias Cebidae, 13
Callitrichidae, Atelidae. Os primatas do Velho mundo são conhecidos como catarrinos, 14
habitam a África, Ásia e Europa, são divididos em famílias Cercopithecidae, Pongidae, 15
Hominidae. Os primatas do novo mundo diferem dos primatas do velho mundo, pois os 16
platirrinos possuem suas narinas voltadas para os lados e seus focinhos são curtos, logo 17
os catarrinos possuem narinas voltadas para baixo e focinhos mais compridos (Figura 1) 18
(CANELI 2014). 19
20
21
22
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24
25
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27
28
29
30
31
32
Figura 1: https://pt.slideshare.net/salesianoparalelavestibular/evoluo-
humana-21542608
2
33
O gênero Alouatta pertence à Família Atelidae, é uma espécie com distribuição no 34
Brasil que ocorre tanto na Mata Atlântica nordestina, nos Estados do Piauí, Pernambuco, 35
Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, como na Floresta Amazônica, nos estados do 36
Amapá, Pará e Maranhão. E um dos fatores que contribui de forma direta para essa 37
ampla distribuição se deve pela simetria da espécie com outros gêneros, e é considerado 38
um Primata do Novo Mundo (FIALHO et al. 2014; GRECORIN, 2006; REIS et al. 2006; 39
CAMARGO, 2005; SOUZA, 1999; CROCKETT, 1998; BONVICINIO, 1989). 40
Mesmo o Alouatta belzebul tendo uma coloração da pelagem evidentemente 41
encontrada, existem alguns que não corresponde a aquele originalmente descrito, 42
podendo ser encontrados indivíduos totalmente negros ou completamente ruivos. Os 43
bugios são primatas de grande porte com até 1 metro de comprimento, incluindo a 44
cauda, pode pesar 6,5 a 8,0 kg os machos e 4,8 à 6,2 as fêmeas (GRECORIN, 2006; REIS et 45
al. 2006; SOUZA, 1999; FLEAGLE, 1998; BONVICINIO, 1989;). 46
Como à alimentação é basicamente folívora, os guaribas são animais de 47
comportamento lento e discreto passam a maior parte do seu tempo descansando, sendo 48
assim, considerados pouco ativos. Essa atuação está associada com a sua alimentação, de 49
forma que a dieta folívora proporciona baixos custos energéticos, devido à grande 50
disponibilidade de folhas no ambiente. A vocalização é uma marca desses bugios, a 51
importância desses roncos é de trazer para perto outras espécies de bugios distantes e 52
defender seu território. Eles são conhecidos pela sua capacidade de sobreviver em 53
fragmentos florestais de poucos hectares, vivem em grupos sociais geralmente de 2 a 14 54
indivíduos, liderados por um macho adulto, a reprodução dessa espécie ocorre com a 55
gestação de um único filhote em torno de 150 dias, estes atingem a maturidade sexual 56
com 36 a 40 meses de vida (SILVA, 2015; REIS et al. 2006; STEINMETZ, 2005; SOUZA, 57
2005; LIESENFELD, 2003; AGUIAR et al., 2003; MARTINS, 2002; SOUZA, 1999; 58
BONVICINIO, 1989; NEVILLE et al. 1988). 59
Estudo realizado por Machado (2011) descreve que o Alouatta se encontra 60
atualmente na lista de espécies ameaçadas de extinção, no entanto não muito 61
preocupante, pois apesar de encontrar-se amplamente distribuída, esta espécie habita a 62
Mata Atlântica, um dos ambientes mais fragmentados pela ação antrópica no Brasil, e 63
tem sido relatada uma alta capacidade dos indivíduos do gênero Alouatta de sobreviver 64
3
em ambientes altamente fragmentados quando não há pressão de caça. Seguindo a ideia 65
de estudos já realizados pode se perceber que a extinção não corre rapidamente devido 66
à sua distribuição. Segundo Fialho et al. (2014) a situação da população de Alouatta 67
belzebul no Centro de Endemismo de Pernambuco parece bastante crítica. A população 68
está restrita a poucos fragmentos, em sua maioria, relativamente isolados, e é a espécie 69
de primata mais caçada na região e parece ocorrer em um número menor de fragmentos 70
florestais. 71
Os estudos sobre o Alouatta belzebul são em geral, sobre os aspectos etológicos, 72
onde seu comportamento alimentar é interessante, pois o mesmo tem um papel 73
importante na manutenção da estrutura da floresta e as sementes de maior tamanho são 74
encontradas nas fezes, observando que este animal é um bom dispersor dessas 75
sementes. Passa uma grande parte do tempo em grupos de indivíduos, onde tem boas 76
socializações, seu comportamento e a distribuição geográfica são descritas por serem 77
endêmicos do Brasil e por serem encontrados em alguns estados do nordeste (SOUZA, 78
1999; REIS et al. 2006). 79
80
INTRODUÇÃO 81
Os avanços no conhecimento da anatomia animal comparada são de fundamental 82
importância devido à escassez de informações disponíveis na literatura. As descrições 83
anatômicas subsidiam estudos comparativos e evolutivos, pois é por meio delas que se 84
pode ter sucesso em procedimentos anestésicos, fundamentais em assistência de 85
processos diagnósticos e cirúrgicos (SLULLITELL, 2008). 86
As técnicas anestésicas regionais são utilizadas com boa margem de segurança 87
tendo por objetivo anestesiar nervos espinais da região lombar e sacral. Portanto o local 88
de aplicação do anestésico no espaço epidural varia conforme a espécie animal e com o 89
local do término da medula espinal. No entanto a utilização de sítios caudais ao cone 90
medular torna a técnica de aplicação mais segura, evitando-se, assim, lesões na medula 91
espinal, e contribuindo com os profissionais que vierem a realizar procedimentos 92
cirúrgicos (SOUZA, et al. 2014; GREGORES, et al. 2010). 93
O guariba-de-mãos-ruivas ou Alouatta belzebul (Figura 2) é endêmico do Brasil, 94
ocorrendo nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, 95
4
Paraíba, Pernambuco e Alagoas (RUSSELL et al. 2013; BONVICINO et al. 1989). É um 96
primata neotropical, pertecente à família Atelidae, sendo conhecido como guariba ou 97
bugio. Devido à alimentação fundamentalmente folhívora (NEVILLE et al. 1988), os 98
guaribas são animais de comportamento lento e discreto e passam mais de 70% do 99
tempo descansando (SOUZA, 2005). 100
Primatas do gênero Alouatta são mamíferos de médio porte, ainda assim, são 101
considerados animais robustos e notáveis pela vocalização de longo alcance. A 102
mandíbula destes animais acomoda um osso hioide bastante volumoso, principalmente 103
nos machos, que forma uma câmara de ressonância ovalada, responsável pelas 104
características das vocalizações relacionadas à localização do grupo e defesa de 105
território (HIRSCH et al., 1991). Estudos investigativos com esse grupo de primatas 106
envolvem dieta, vocalização, estilo de vida e ecologia das espécies (BICCA-MARQUES et 107
al. 2009; GRECORIN, 2006; CAMARGO, 2005; AGUIAR et al. 2003; BICCA-MARQUES, 108
2003; MARTINS, 2002; NEVILLE et al. 1988). No entanto, as informações relativas à 109
anatomia comparada e/ou evolutiva destes animais são escassas na literatura, assim 110
como as correlações clínicas com as estruturas descritas. 111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
A destruição e fragmentação dos habitats ocupados por Alouatta tem colocado 121
todas as espécies e subespécies na categoria de ameaçadas de extinção (RUSSELL et al. 122
2013; CHIARELLO et al. 2008; BICCA-MARQUES, 2003). Em função do grau de ameaça, 123
Figura 2: Alouatta belzebul. Fonte: https://terratributa-br.org/2012/11/14/natureza-e-tradicoes-na-ilha-de-marajo/.
5
cada vez mais são observadas ferramentas de manejo dos guaribas tais como 124
translocação e reintrodução, as quais têm sido utilizadas com sucesso em programas de 125
conservação de Alouatta (JERUSALINSKY et al. 2010; SOUZA, 2005). Para isso, a 126
realização das técnicas de manejo exige conhecimentos ecológicos, comportamentais e 127
morfológicos das espécies alvo de programas de manejo (STERLING et al. 2013). 128
A coleta e análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) são meios seguros, viáveis e 129
eficazes de acesso e avaliação do sistema nervoso, para o diagnóstico e prognóstico de 130
suas enfermidades, como encefalopatias e mielopatias que acometem os Alouattas 131
(TRANQUILIM et al. 2013; GAMA et al. 2005). De acordo com BAILEY & VERNAU (1997), 132
esse exame pode detectar doenças no sistema nervoso central com razoável 133
sensibilidade e baixa especificidade e assim, fornece um índice geral de saúde desse 134
sistema. 135
O emprego da anestesia no manejo da fauna silvestre é uma prática comum na 136
medicina veterinária, em que são utilizados fármacos seguros e eficazes na contenção do 137
animal durante as técnicas empregadas (WOLFE-COOTE, 2005). A anestesia epidural é 138
uma técnica utilizada com frequência devido à boa margem de segurança e facilidade, se 139
mostrando como uma alternativa efetiva e prática em casos de anestesia de animais que 140
apresentam fatores de risco aos anestésicos inalatórios ou intravenosos. Esta técnica é 141
utilizada com o objetivo de anestesiar nervos espinais da região lombar e sacral, onde 142
são necessários conhecimentos do procedimento de aplicação dos anestésicos e da 143
anatomia da espécie a ser manipulada (GREGORES et al. 2010; CARVALHO, 2004). 144
A região de aplicação do anestésico no espaço epidural varia conforme a espécie 145
animal de acordo com o término da medula espinal. No entanto, a utilização de sítios 146
caudais ao cone medular torna a técnica de aplicação mais segura, evitando-se, assim, 147
lesões na medula espinal (GREGORES, et al. 2010). 148
O objetivo do presente estudo foi descrever a anatomia da medula espinal de A. 149
belzebul, destacando em sua estrutura as disposições vertebrais e intumescências, assim 150
como a morfologia do cone medular, buscando contribuir com as bases anatômicas para 151
a prática das anestesias epidurais nesta espécie. 152
153
6
MATERIAL E MÉTODOS 154
No presente estudo foram utilizados quatro exemplares machos de A. belzebul 155
provenientes do Centro de Triagem de Animais Silvestres vinculado ao programa de 156
resgate de fauna do aproveitamento hidroelétrico de Belo Monte sob a autorização 157
nº473, congelados e posteriormente doados para a Universidade Federal de Goiás – 158
Regional Jataí. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal 159
(CEUA) com protocolo n°083/17. 160
Antes da fixação, realizou-se o descongelamento para a dissecação parcial dos 161
espécimes iniciando com a retirada da pelagem, através de incisão e afastamento da pele 162
na linha mediana dorsal, da região craniana até a base da cauda. Após retirada da 163
pelagem os animais foram fixados em solução de formaldeído 10% e acondicionados em 164
tanques com a mesma solução para conservação. Depois de estarem fixados, iniciou-se a 165
remoção da musculatura dorsal e posterior remoção dos arcos vertebrais para 166
exposição da medula espinal. Após remoção dos arcos vertebrais para a exposição das 167
intumescências cervical e lombar e do cone medular e cauda equina, os quais foram 168
medidos com paquímetro e fotodocumentados com câmera digital Sony α200-10.2 mpx. 169
Os dados descritos para intumescência cervical, intumescência lombar, cone 170
medular (base e ápice) e cauda equina, em seu comprimento e localização, foram 171
comparados com a literatura de outros primatas e mamíferos silvestres, de acordo com 172
a NAV, 2017. 173
RESULTADOS E DISCUSSÃO 174
As medidas do tamanho corporal dos espécimes de A. belzebul tem média de 48 175
cm do vértice da cabeça ao osso sacro do animal, e de 81 cm do vértice da cabeça aos 176
pés. A medula espinal do A. belzebul apresentou em média 22 cm de comprimento, do 177
limite da vértebra C1 até a vértebra T11 (Figura 4A). São poucas as descrições sobre a 178
mensuração da medula espinal de primatas na literatura. SILVA, et al. (2013) 179
encontraram para C. jacchus (sagui-de-tufo-branco) 10,04 cm para fêmeas e 10,59 cm 180
para machos. Apesar do C. jacchus e do A. belzebul apresentarem número de vértebras 181
similares, o C. jacchus é um primata de pequeno porte quando comparado ao A. belzebul, 182
o que está de acordo com o tamanho da medula espinal desse que é o dobro do tamanho 183
da medula daquele. 184
7
Após a dissecação da região dorsal, desde a região craniana até a base da cauda, 185
foi evidenciada para todos os espécimes a disposição da coluna vertebral de A. belzebul 186
em: 7 vértebras cervicais, 13 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares e 3 vértebras 187
sacrais fundidas (Figura 3). Resultado semelhante da disposição das vertebras da coluna 188
vertebral foram achados por SILVA, et al. (2013) para Callithrix jacchus e por CORDEIRO, 189
(2014) para Sapajus libidinosus. No entanto, LIMA, et al. (2011a) observaram um total de 190
9 vértebras lombares para Saimiri sciureus, e MARTINS, et al. (2013) observaram 7 191
vértebras lombares para Saguinus midas. 192
193 Figura 3. Exemplar de A.belzebul apresentando: 7 vértebras cervicais (1); 13 vértebras torácicas (2); 5 vértebras 194
lombares (3); 3 vértebras sacrais fundidas (4). Barra: 5 cm. 195
8
A intumescência cervical (IC) de A. belzebul está localizada entre as vértebras C3 196
a C6, medindo em média 2,2 cm de comprimento (Figura 4B e Tabela 1).197
198
Figura 4. A. Vista dorsal do A. belzebul, destacando a região da Medula Espinal (ME – média de 22cm de 199
comprimento) e região da Cauda Equina 15 cm (CE) Barra 5: cm. B. Região cervical destacando a 200
Intumescência Cervical (IC) Barra: 1 cm. 201
A tabela 1 descreve os resultados da mensuraçãodo IC de A. e outras espécies de 202
primatas e de mamíferos silvestres. Os resultados comparativos da IC de A. Belzebul não 203
apresentam similaridade em relação à topografia da IC de outros primatas e de 204
mamíferos silvestres observados na literatura. 205
Tabela 1. Mensuração da Intumescência Cervical de A. belzebul e outras espécies
de Primatas e de mamíferos silvestres.
Espécie Base Ápice Comprimento(cm) Referência
Bugio
(Alouatta belzebul)
C3 C6 2,2
9
Sagui-de-tufo-branco
(Callithrix jacchus)
C4 T5 1,34 para fêmeas e
1,39 para machos
SILVA et al.
2013
Veado- Catingueiro
(Mazama gouazoubira)
C4 T1 Não informado no
artigo
LIMA, et al. 2010
Quati
(Nasua nasua)
C4 T1 Não informado no
artigo
GREGORES,
2006
Jabuti de patas-
vermelhas
(Geochelone carbonaria)
C5
T1
Não informado no
artigo
CARVALHO, et
al. 2011
206
Em A. belzebul, a intumescência lombar (IL) está localizada entre as vértebras 207
T11 e T12, com uma média de tamanho de 1,65 cm de comprimento (Figura 5). Em 208
comparação tanto com a IL de irara e mão-pelada quanto com a de outras espécies de 209
primatas, a IL de A. belzebul apresenta uma localização mais cranial. No entanto, dentre 210
os primatas já estudados, observa-se certa similaridade quanto a posição e comprimento 211
da intumescência lombar (Tabela 2). 212
Tabela 2. Mensuração da Intumescência Lombar de A. belzebul e outras
espécies de Primatas e de mamíferos silvestres.
Espécie Base Ápice Comprimento (cm) Referência
Bugio
(Alouatta belzebul)
T11 T12 1,65
Macacos-de-cheiro
(Saimiri sciureus)
L6 L7/L8 3,3 LIMA et al.,
2011a
Sagui-de-tufo-branco
(Callithrix jacchus)
T12 L1 1,64 para
fêmeas e
1,73para
machos
SILVA et al.
2013
Irara
(Eira barbara)
L3 L4 Não informado
no artigo
BRANCO, et al.
2013
Mão-pelada
(Procyon concrivorus)
L3 L4 1,8 SOUZA, et al.
2014
10
Figura 5. A, B e C: Macrofotografia da vista dorsal da região toracolombar de A. belzebul, destacando a região 213
da Intumescência Lombar (IL); região do Cone Medular (CM); região da Cauda Equina (CE). Em vermelho 214
observa-se a posição das vértebras (T11, T12, L1, L5, S1 e S3) de acordo com a posição. Na figura B tem-se o 215
paquimetro para auxiliar na mensuração do CM. Barra: 1 cm. 216
O cone medular (CM) de A. belzebul localiza-se entre as vértebras T12 e L1, 217
medindo 1,5 cm de comprimento (Figura 4A e 4B). A cauda equina está localizada entre 218
as vértebras L1 e S3, possuindo comprimento de 15 cm (Figura 4A e 5C). 219
A tabela 3 descreve os resultados da mensuraçãodo CM de A. belzebul e de outros 220
primatas. Os resultados comparativos do CM de A. belzebul não apresentam similaridade 221
em relação à topografia do CM de outros primatas observados na literatura. 222
Tabela 3. Mensuração do cone medular de A. belzebul e outras espécies de
Primatas.
Espécie Base Ápice Comprimento(cm) Referência
Bugio
(Alouatta belzebul)
T12 L1 1,5
11
Macaco-prego
(Sapajus libidinosus)
L2 L5 Média de
2,47±0,57
CORDEIRO, 2014
Sagui-de-mãos-amarelas
(Saguinus midas)
L4 S2 5,14 MARTINS et al.,
2013
Macacos-de-cheiro
(Saimiri sciureus)
L7-L8 S3 ou Cc1 3,3 LIMA et al.,
2011a
Sagui-de-tufo-branco
(Callithrix jacchus)
L2
L4 - L5
1,64 para fêmeas
e 1,57 para
machos
SILVA et al. 2013
Sagui-de-tufo-branco
(Callithrix jacchus)
L3 L6 1,4 LA SALLES et al.
2017
223
A tabela 4 descreve os resultados da mensuração do CM de A. belzebul em relação 224
a outras espécies de mamíferos silvestres descritas na literatura. 225
Tabela 4. Mensuração do cone medular de A. belzebul e de mamíferos silvestres.
Espécie Base Ápice Comprimento (cm) Referência
Bugio
(Alouatta belzebul)
T12 L1 1,5
Preguiça
(Bradypus variegatus)
L3 S1 2,7 LIMA et al., 2011b
Gato mourisco
(Herpailurus yagouaroundi)
L6 S2 5 CARVALHO et al.,
2003
Ariranha
(Pteronura brasiliensis)
L2 L4 5,5 MACHADO et al.,
2009a
Irara
(Eira barbara)
L3-L4 L6 4,31 BRANCO et al., 2013
Lobo-guará
(Chrysocyon brachyurus)
L3 L5 6,5 MACHADO et al., 2002
Cachorro-do-mato
(Cerdocyon thous)
L6 S3 10,13 PINHEIRO et al., 2011
Cachorro-do-mato L5-L6 L6-L7 16,62 CARREIRO et al., 2017
12
(Cerdocyon thous)
Cachorro-do-mato-de-
orelhas-pequenas
(Atelocynus microtis)
L7 S3 3,9 SALDANHA et al.,
2011
Quati
(Nasua nasua)
L5-L6 S3 5,2 a 5,8 GREGORES et al.,
2010
Javali
(Sus scrofa scrofa)
L4 S3 34,16 mm ± 7,23
mm
SANTOS et al., 2013
Lobo-marinho
(Arctocephalus australis)
T5 T7 4,4 MACHADO et al., 2003
Ratão-do-banhado
(Myocastor coypus)
L3-L5 L4-L6 2 MACHADO et al.,
2009b
Jaguatirica
(Leopardus pardalis)
L4 S3 8,5 BRIGIDA et al., 2010
Mão-pelada
(Procyon cancrivorus)
L4 L7 5,35 ± 0,25 SOUZA et al., 2014
226
As diferenças morfológicas tanto da mensuração quanto da topografia da IC, IL, 227
CM e CE entre as espécies descritas na literatura, demonstram a importância do 228
conhecimento da localização destas estruturas para fins de aplicação de anestésicos em 229
procedimentos cirúrgicos, o que é específico para cada espécie. SILVA, et al. 2013 em 230
estudo com Callithrix jacchus, cita que as anestesias epidurais devem ser aplicadas na 231
região lombosacral, corroborando com os achados de LA SALLES, et al. 2017 para 232
Callithrix jacchus. Em Saguinus midas na região dos espaços interarqueados da região 233
lombosacral (MARTINS, et al. 2013), em Sapajus libidinosus no espaço epidural da região 234
lombosacral (CORDEIRO, 2014) e em Saimiri sciureus na cintura e membros pélvicos 235
(LIMA, et al. 2011a). Para A. belzebul, as anestesias epidurais devem ser aplicadas na 236
região lombosacral, especificamente entre as vértebras L2 e S3. 237
238
239
240
13
CONCLUSÕES 241
Concluí-se que a intumescência cervical (IC) de A. belzebul está localizada entre as 242
vértebras C3 a C6, a intumescência lombar está localizada entre as vértebras T11 e T12, 243
a cauda equina está localizada entre as vértebras L1 e S3. A anatomia do cone medular 244
do Alouatta belzebul demonstra que a base localiza-se na vértebra T12 e ápice na 245
vértebra L1, sugerindo que a anestesia epidural nesta espécie deva ser realizada na 246
região lombosacral entre as vértebras L2 e S3, diferindo de outras espécies de primatas 247
comparadas e descritas na literatura. 248
249
250
251
252
CONSIDERAÇÕES FINAIS 253
De acordo com a escassez de trabalhos produzidos sobre a morfologia em geral 254
dos animais silvestres, temos uma falta de atendimento nas clínicas veterinária para 255
estes animais, por não conhecer sobre sua anatomia. Portanto o intuito de descrever a 256
morfologia da medula espinal do Alouatta belzebul poderá vincular procedimentos 257
clínicos e cirúrgicos, a estes animais que podem ser tanto de cativeiro, zoológicos e de 258
vida livre. E este trabalho também vem para proporcionar futuras pesquisas na área 259
comportamental do animal, mostrando a diferença da medula espinal deste primata 260
para os outros primatas da mesma linhagem, e para os outros mamíferos silvestres, com 261
isso possibilita a hipótese de diferença do local da IC, IL e CM pelo fato do 262
comportamento que o animal exerce no seu habitat, como: se o animal carrega peso, se o 263
animal movimenta mais os membros superiores ou membros inferiores, pois estás 264
regiões estudadas da medula são cheias de inervações com isso elas se desenvolvem de 265
acordo com o que o animal mais utiliza, por isso a localização da IC, IL e CM varia para 266
cada espécies de animais. 267
268
269
14
REFERÊNCIAS 270
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20
ANEXOS
A – Aprovação do Comitê de Ética
21
B – Normas da revista - Acta VeterinariaBrasilica - ISSN 1981-5484
Normas e Diretrizes para autores 1. Tipos de artigo 1.1. Artigo científico
Os manuscritos submetidos deverão ser originais e poderão ser resultantes de pesquisa, casos clínicos, short communication, resumos e anais de eventos. Estes dois últimos somente podem ser submetidos após contato e acordo prévio com o Conselho Editorial deste periódico.
Os artigos resultantes de trabalhos de pesquisa deverão estar bem fundamentados teoricamente e sua execução deverá seguir metodologia científica e justificada para os devidos objetivos.
Todos os trabalhos que envolvam utilização de animais, independentemente de sua espécie, deverão apresentar o número de aprovação pelo Comitê de Ética da instituição de origem do trabalho, no corpo do manuscrito submetido, e a cópia do documento que comprova tal aprovação deve ser anexado como “Documento suplementar” durante a submissão. Para casos omissos favor consultar o Conselho Editorial deste periódico antes de iniciar o processo de submissão.
Todos os trabalhos que envolvam seres humanos deverão apresentar o número do parecer de aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) no corpo do manuscrito submetido e a cópia do documento que comprova tal aprovação deve ser anexado como "Documento suplementar" durante a submissão. • É o relato completo de um trabalho experimental. Baseia-se na premissa de que os resultados são posteriores ao planejamento da pesquisa;
• Seções do texto: Título, Autores e Filiação, Resumo, Palavras-chave, Introdução, Material e Métodos, Resultados, Discussão (ou Resultados e Discussão), Conclusões, Agradecimentos (quando houver) e Referências;
Os nomes dos autores deverão ser colocados por extenso abaixo do título, seguidos por números que serão repetidos a seguir para especificação da instituição à qual estejam filiados, sendo indicado o autor correspondente (informando o e-mail). Na primeira versão do artigo submetido, os nomes dos autores e suas respectivasfiliações deverão ser omitidos. Devem ser adicionados apenas na versão final do manuscrito e nos metadados da revista no momento da submissão; • O resumo deverá conter, no mínimo, 100 palavras e, no máximo, 250 palavras. O número de palavras-chave é de 3 a 5, não devendo repetir aquelas contidas no título;
• O total de páginas não deve exceder o número de 20 (formato de editor de texto), incluindo tabelas, gráficos e figuras;
• Sugere-se que as referências sejam, em sua maioria, atualizadas, ou seja, publicadas pelo menos nos últimos quatro anos. Recomenda-se, expressamente, a não utilização de referências de livros, apostilas e sites. As referências a partir de resumos simples ou expandidos e trabalhos completos em anais de eventos são, em muitas ocasiões, de difícil recuperação. Por essa razão, sugerimos que esse tipo de fonte não seja utilizada como referência. Com relação às teses, dissertações e monografias, solicitamos que sejam utilizados apenas documentos dos últimos quatro anos e quando não houver o respectivo artigo científico publicado em periódico;
• Recomendamos um máximo de 6 (seis) autores por manuscrito submetido. Caso este número seja superior ao recomendado, solicitamos que o coordenador da equipe ou autor responsável, envie no item “comentários ao editor”, justificativa para tal situação.
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Caberá à equipe editorial decidir se a tramitação deste manuscrito, nestas situações, ocorrerá normalmente. 2. Observações gerais (válidas para todas as seções) • Idioma: Os manuscritos poderão ser submetidos em português ou inglês, porém, para publicação, aqueles que estiverem em português, devem ser traduzidos para a língua inglesa após o aceite do manuscrito. Apenas manuscritos redigidos em inglês e acompanhados do certificado de tradução serão publicados. Deverão ser adotadas rigorosamente todas as normas de ortografia e gramática atualmente em vigor para estes idiomas. Em caso de autores não nativos destas línguas, o artigo deverá ser editado por uma empresa prestadora deste serviço ou nativo na referida língua e, o comprovante de revisão linguística, deve ser enviado no ato da submissão através do campo “Transferir Documentos Suplementares”. Recomendamos as seguintes empresas: - http://www.proof-reading-service.com;
• - http://www.academic-editing-services.com/;
• - http://www.publicase.com.br/formulario.asp;
• - http://www.journalexperts.com;
• - http://www.webshop.elsevier.com/languageservices;
• - http://wsr-ops.com;
• - http://www.journaleditorsusa.com;
• - http://www.queensenglishediting.com/;
• - http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html;
• - http://www.canalpage.com;
• - http://www.stta.com.br/servicos.php;
• - http://americanmanuscripteditors.com/.
•
A Acta VeterinariaBrasilica ressalta que os artigos que forem submetidos em Inglês, com certificação de revisão do idioma, terão tramitação prioritária, considerando as exigências quanto ao processo de internacionalização de periódicos científicos recomendado por importantes bases indexadoras.
• Formatação: Os artigos deverão ser apresentados em arquivo compatível com o programa editor de texto, preferencialmente Microsoft Word (formato DOC ou RTF). O tamanho da página deverá ser A4 (210 x 297 mm) com margens de 2,5 cm (direita, esquerda, superior e inferior). O texto deve ser digitado em espaçamento 1,5, fonte Cambria, estilo normal, tamanho doze e parágrafo sem recuo, com espaço entre os parágrafos. Páginas e linhas devem ser numeradas; os números de páginas devem ser colocados na margem inferior, centralizado e as linhas numeradas de forma contínua;
• Tabelas: De preferência com orientação em ‘’retrato’’. Serão numeradas consecutivamente com algarismos arábicos na parte superior. Não usar linhas verticais. As linhas horizontais devem ser usadas para separar o título do cabeçalho e este do conteúdo, além de uma no final da tabela. Cada dado deve ocupar uma célula distinta. Não usar negrito ou letra maiúscula no cabeçalho. Recomenda-se que as tabelas apresentem 8,2 cm de largura, não sendo superior a 17 cm;
• Figuras: Desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros, levarão a denominação geral de Figura. Sua identificação aparece na parte superior, seguida de seu número de
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ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere. Para a preparação dos gráficos deve-se utilizar “softwares” compatíveis com “Microsoft Windows”. A resolução deve ter qualidade máxima de, pelo menos, 300 dpi. As figuras devem apresentar 8,5 cm de largura, não sendo superior a 17 cm. A fonte empregada deve ser a Times New Roman, corpo 10 e não usar negrito na identificação dos eixos. Tabelas e Figuras devem ser inseridas logo após à sua primeira citação.
• Equações: devem ser digitadas usando o editor de equações do Word, com a fonte Times New Roman. As equações devem receber uma numeração arábica crescente. As equações devem apresentar o seguinte padrão de tamanho: Inteiro = 12 pt Subscrito/sobrescrito = 8 pt Subscrito/sobrescrito = 5 pt Símbolo = 18 ptSubsímbolo = 14 pt. Estas definições são encontradas no editor de equação no Word.
• Metadados: em hipótese alguma os metadados poderão ser alterados após o início da tramitação, ou seja, não será possível adicionar nome de novos autores após início do processo de tramitação ou aceite dos manuscritos.
3. Referências • As citações bibliográficas no texto serão feitas pelo sistema autor e ano. Ex.: Com 1(um) autor, usar Torres (2008) ou (TORRES, 2008); com 2 (dois) autores, usar Torres; Marcos Filho (2002) ou (TORRES; MARCOS FILHO, 2002); com 3 (três) autores, usar França; Del Grossi; Marques (2009) ou (FRANÇA; DEL GROSSI; MARQUES, 2009); com mais de três, usar Torres et al. (2002) ou (TORRES et al., 2002). No caso de dois trabalhos não se distinguirem por esses elementos, a diferenciação será feita pelo acréscimo de letras minúsculas ao ano, em ambos.
• No caso onde há mais de uma referência dentro nos parênteses, ela devem se apresentar em ordem alfabética e separadas por ponto e vírgula. Ex.: (FRANÇA; DEL GROSSI; MARQUES, 2009; TORRES, 2008; YAN et al., 1999).
• A referência à comunicação pessoal e a dados não publicados deverá ser feita no próprio texto, colocada em parênteses, com citação de nome(s) ou autor(es). A lista de referências deverá incluir somente a bibliografia citada no trabalho e que tenha servido como fonte para consulta direta.
• A lista das referências deverá ser ordenada alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor, registrando os nomes de todos os autores, o título de cada publicação e, por extenso, o nome da revista ou obra, usando as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
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C – Artigo Publicado