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• Raio X

• Método raiológico primário

• TC

• Vantagens:

• Cortes seccionais, maior contraste e demonstração de estruturas de diferentes densidades: partes moles, parênquima, tecidos moles e osso.

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• TC é melhor que o RX convencional pois suas imagens são obtidas pela maior sensibilidade dos detectores sobre sistemas filme ecran, e, rejeição da dispersão na técnica de tomografia com colimação fina

• O contraste iodado opacifica estruturas vasculares.• Melhor contraste entre o pulmão aerado e anormalidades

do parênquima.

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• Em virtude das pressões econômicas a participação do radiologista no processo tornou-se obrigatória.

• Conhecimento de riscos e benefícios;

• Indicações ;

• A especificidade de TC/RM;

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• Indicações :• TC:Natureza e extensão de tumores

pulmonares e torácicos;• RM avaliação de lesões cardiovasculares,

tumores de sulco superior, anormalidades da parede torácica, massas torácicas que toquem a coluna e possam envolver a medula;

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• A TC é mais indicada em casos de suspeita tumoral (pré e pós tratamento);

• A RM reconhecida pela capacidade de demonstrar fluxo sanguíneo e alto contraste entre as estruturas de partes moles (e o melhor: sem uso de radiação ionizante).

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• RM• O obstáculo mais significativo à RM é o

parênquima aerado (baixa DP e tempo de relaxamento transversal curto (T2)).

• Além disso interfaces múltiplas ar-parênquima e respiração criam artefatos múltiplos;

• Calcificações muito baixo sinal são perdidas.

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• Indicações específicas da RM no tórax:

• Dissecção, aneurismas e coarctação, tumores de sulco superior, lesões de plexo braquial, massas mediastinais, e algumas lesões pulmonares.

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• Preparação para o exame:• Reduzir o tempo na sala de exame;• Fora da sala: conseguir consentimento

informado, realizar entrevista, planejar a estratégia/protocolo de aquisição de imagens;

• A disponibilidade do radiologista é fundamental para uma operação tranquila;

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• Na RM: fundamental o tempo de exame;

• Se possível ajustar a sala da RM para vários exames semelhantes em sequência;

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• Na RM: cuidado com implantes metálicos, cirurgias recentes, marca-passos,e, traumatismos.

• Pacientes com histórico de trabalho com laminas de metal ou lesão ocular, devem realizar um raio x simples que inclua órbita ( risco de lesões térmicas).

• Aparelhos ortopédicos em sua maioria podem ser submetidos, a menos que durante o exame a área fique quente ou morna.

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• RM

• Fazer apnéia;

• Orientar quanto ao ruído;

• Ansiedade e crises do pânico não são incomuns;

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• Parâmetros de Exame pela TC• Posicionamento do Paciente:• Decúbito dorsal• Braços elevados• Regiões póstero –basais hiperatenuantes (se for

pesquisa de doença intersticial: realizar estudo em decúbtio ventral);

• Exame em decúbito lateral : mostrar material pendente em cavidade; distinguir processo pleural de anomalia do parênquima;

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• RADIOGRAFIA DIGITAL PRELIMINAR

• Topograma reconstruído a partir de múltiplas imagens se possível incluindo o abdome superior.

• COLIMAÇÃO• Convencional:7 a 8 mm sem intervalo.• Helicoidal:Colimação geralmente 7 a 8 mm, com

Pitch de 1 e reconstrói também com 7 a 8 mm. • Multidetectores: 1- 1,5 mm.

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• ESPAÇAMENTO ENTRE OS CORTES

• Regra geral: aquisição volumétrica sem intervalos.

• Em doenças intersticiais podem ser obtidos cortes finos com intervalos.

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• CAMPO DE VISÃO (FOV-FIELD OF VIEW)

• Geralmente o limite é 512x512• Compensação:• Quanto maior o FOV, maior o PIXEL, e

portanto menor a resolução espacial.• Portanto ajuste o FOV para atender

apenas o diâmetro da caixa torácica.

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• DOSE DE RADIAÇÃO• A dose é alta • Mulheres jovens (mama) e pediátricos.• A dose é determinada por: voltagem, corrente,

tempo de exame, campo de exame, ângulo de rotação, filtração, colimação, espessura do corte, e, espaçamento.

• Dose média 10 a 40 mGy.

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• Reduzir a duas vezes a corrente do tubo de 400 mA, com redução análoga da dose de radiação, não produz alterações significativas em anormalidades de mediastino ou pulmão (pacientes médios).

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• Ajustes da janela• No tórax há uma grande faixa de valores de densidade em UH• Estruturas ósseas densas (+600 UH) até o parênquima pulmonar (-

700UH-ar);• Como os ajustes ultrapassam limites, devem ser empregadas

janelas únicas para o estudo de estruturas específicas;• Devem seguir orientações gerais , a janela deve estar no meio da

densidade da estrutura a ser estudada e seu envoltório(pex:um nódulo de 100 UH, circundado de pulmão -700 UH, um bom nível de janela : -300 UH),

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• A ADMINISTRAÇÃO DO MEIO DE CONTRASTE• Jejum Sólidos 4-6 horas, líquidos 2 horas- vômitos;• Se possível acesso venoso pré-sala de exames;• Quando usar contraste:• Gordura mediastinal insuficiente• Diferenciar estrutura vascular ou aneurisma de outras

lesões;• Realce específico de massas;• Diferenciar atelectasias de consolidações;

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• A bomba injetora:• Use agulhas 18, 20 ou 22;• Prefira veia antecubital, segue pela

basílica e VCS;• Até 150 ml sendo 2-3,5 ml / segundo por

25 segundos e o restante 1 ml / segundo em bolo;

• Delay: retardo 20-30 segundos;

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• TCMD

• Utilize o Bolus Track

• Quando atinge 120 UH o disparador segue automaticamente;

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• TC DE ALTA RESOLUÇÃO

• Indicações:

• Determinação de doença intersticial, sua extensão , atividade e distribuição;

• Local exato de biópsia;

• Evolução de doença e tratamento;

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• TCAR• Radiografias normais e clientes sintomáticos ;• Asbestose e enfisema iniciais;• Técnicas: Obtidas com apnéia em inpiração completa,

cliente em decúbito dorsal;• Decúbito ventral se necessário;• Imagens em expiração podem mostrar o air trapping em

doenças de vias aéreas (asma pex.);Nestes casos o pulmão aumenta sua atenuação e a porção que aprisiona o ar fica Hipoatenuante.

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• Não necessita imagens contíguas;

• A colimação deve ser de 1,0 mm.

• Na maioria das vezes é um complemento da aquisição volumétrica linear;

• Intervalos de 10 a 40 mm;

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• Cortes Finos

• Diferente da TCAR serve para lesões e áreas de interesse;

• TC Helicoidal (espiral)

• Movimento contínuo da mesa sob o feixe de raios x permitindo aquisições volumetricas ininterruptas, que são reconstruídas no plano axial .

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• Nódulos Pulmonares:• A TC helicoidal aumentou em 40% a detecção

de nódulos em relação à convencional;• Os nódulos são melhores detectados á medida

que o intervalo de reconstrução diminui abaixo da colimação. Produz um maior número de imagens.

• Pitch maior que 1,0 não diminui a detectabilidade.Porém o limite é 1,5.

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• Reformatação Bidimensional e Imagem Tridimensional

• Avaliação da origem de grandes massas• Lesões adjacentes ao diafragma;• Estudo da árvore traqueobrônquica;• Colimação fina (1 a 3mm);• Pitch1,0-1,5• Superposição de cortes helicoidais

reconstruídos a 25-75% suprime o artefato de degrau.

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• As reformatações tridimensionais são realizadas em MIP (maximum intensity projection).

• MIP: Imagens criadas pela projeção de raios imaginários através do volume de dados do exame.

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• Angiotomografia por TC helicoidal e TCMD• São melhores as imagens com 60 ml de contraste a

60% , do que as imagens com 120 ml.• Empírico o delay a partir de 15 segundos.• Ou técnica do teste em bolo.• Injeta 10 a 15 ml na velocidade prevista e realiza

imagem sequencial dinâmica, no arco aórtico ou na artéria pulmonar principal.

• Após atraso apropriado injeta a 3 a 4 ml / s , colimação de 3mm e velocidade da mesa de 6mm/s. Reformatações multiplanares a partir de imagens reconstruídas a intervalos de 2mm.

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• Após atraso apropriado injeta a 3 a 4 ml / s , colimação de 3mm e velocidade da mesa de 6mm/s. Reformatações multiplanares a partir de imagens reconstruídas a intervalos de 2mm.

• Aplicação em TEP, aneurismas da aorta e dissecção.

• Apnéia e aquisições em sentido cranial.

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• Vias aéreas:• Colimação 2-3mm;• Pitch de 1-2;• Recosntruir com 1 a 2 mm;• Utilizar Min-ip - imagens com projeção de

intensidade mínima (imagem mínima através de raios imaginários- adquiridos e mapeados para uma imagem em escala de cinza;

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• Geral RM• Fazer uma sequencia T1-excelente

representação da anatomia-mediastino e sua gordura brilhante, vasos e seu flow-void e intensidade intermediária dos linfonodos;

• T2 auxílio na detecção de patologias em partes moles (sensibilidade aumentada à água);

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• Vantagem da RM: aquisição mulltiplanar direta (coronal, sagital oblíquo, sagitais e axiais);

• A RM é possível em qualquer plano;• O movimento respiratório e o cardíaco são

os maiores desafios;• COPE e ROPE-técnicas exorcistas de

reordenação de fase;

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• Controle cardíaco

• Através de monitorizaçõ por ECG;

• Deflagra o sinal através do intervalo R-R.

• Monitores ventrais ou dorsais.

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• Bobinas

• Duas bobinas mais usadas:

• Corporal de gradiente padrão e a bobina de superfície em fase;

• Pode usar a de ombro.

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• Agentes de contraste

• Quelatos de gadolíneo EV (0,1mmol/kg ou 1ml/10kg);

• Poucas reações adversas.

• Cuidado na IRC.