Tormenta RPG - Guerras Táuricas

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    Gustavo raunerLeonel aldeia

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    Criao: Gustavo Brauner e Leonel Caldela.Edi:o: Guilherme Dei Svaldi.

    Capa: Rod Reis.Arte: Andr Vazzios, Edu Francisco, Erica Awano, EricaHorita,leonel Domingos, Luiz Eduardo Oliveira, MarcoPoli Arajo, Patricia Knevitz, Rod Reis, Roger Medeiros.

    Diagramao: Guilherme Dei Svaldi.Reviso: Gustavo Brauner.EditorChefe: Guilherme Dei Svaldi.

    Gerente-Geral: Rafael Dei Svaldi.Os minotauros de Tonnenta so uma criao de Marco Poli deArajo. Tonnenta uma criao de Marcelo Cassara, RogrioSaladino e ].M . Trevisan. Todos os direitos reservados.Baseado nas regras originais do jogo Dungeons Dragons,criadas por E. Gary Gigax c Davc Arneson, e nas regras da nova edio

    do jogo Duogeons Dragons, desenvolvidas por Jonaman Tweet,Mame Cook, Skip Williams, Richard Baker e Petet Adkison.Este livro publicado sob os termos da Opco Game Liccnse.Todo o contedo Open Game explicado na pgina 80.

    Esta Lima obra de fico. Qualquer semelhana comconflitos existentes ter sido causada por um excesso dejogos de tiro baseados na 20. GuerraMundial.Todos os direitos r e . ~ r v a d o s e protegidos pela Lei 9610 de 19/02/98

    f proibida reproduo rotai ou pardal, por quaisquer meios existentes ou quevenham a ser criados no futuro sem autorizao prvia, por escrito, da editora.Todos os direitos desta edio r< :servado$

    Rua Sarmento Leite, 627 Porto Alegre, RSCEP 90050-170 Fone/F", (51) [email protected] www.jamboeditora.com.brPublicado em agosto de 2010ISBN: 978858913451-4CIP - BRASIL. CATALOGAO NA PUBUCAOBIBUOTECRIA RFSPONSVEL: Denise Se1bach Machado CRB 10/720

    8825g Brauner, GustavoGuerras turicas 1 GUStavO Brauner e Leonel Caldela; ilustradopor Patricia KnevilJ : e Roger MedeilOs let a .]. -- -- Pono A1egr.::Jamb,201O.80p. iI.

    1. Jogos detrnicos - RPG . l . Brauner. Gustavo. iI Caldeia,Leonel. li . Ttulo. CDU 794:681.31

    .' :.--.: - ' ~ ' , ~, , ' Ao.

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    umrio Ahasureus, SacerdoteGuerreirode Tauron ........................................ 28 Equipamento ....................................... 50Armas .............................................. 50Cap tulo 1: Invaso ............................. 4Sementes da Guerra ............................... 6Tapisra.,,, ................................................ 6

    Histri a ............................................. 6Revoluo .......................................... 7O Nascimento de um Reino .............. 8Tiberus ........... ", ................................ 8O Avano do Reino ......................... 10

    As Guerras Turicas .............................. 10P r ~ u e r r a ................... ,." ............... 10

    A Gazeta do Reinado " .. 0 0 0 0 0 0 I OCaptulo 2: O Dia Seguinte ............... 18O Ps-Guerra ....... ,' ........................... 19

    Aurakas, Imperator ......................... 28Galran Silverson, Bardo ................... 30Mark Silver, Paladinode Khalmyr . . ............. " ..... .31Razthus QuebraMuros ................... 31

    PdMs Genricos ................................... 32Centurio ........................................ 32Clrigo da Legio ........................... , 33Gladiador ..... ".... . . . . "... " ... . 33Gover nador ..................................... 34Legio Auxilia Magica ....................... 34Legionrios...................................... 34Lder da Resistncia ......................... 34Membro da Resistncia ................... 36

    Armaduras ...................................... 5Classes de Prestgio ............................... 52

    Arqueiro Escravo ............................. 52Centurio ........................................ 53Clrigo Clandestino ........................ 55Engenheiro de Guerra ..................... 56Filsofo de Tauron ........................... 58Guerrilheir o .................................... 60Legio Auxilia Magica ....................... 61Sabotador Arcano ............................ 62Senador ........................................... 64

    Novas Magias ....................................... 65Itens Mgicos ....................................... 66

    O Despertar de uma Nova Era .... , . , .... 19A Vida sob Domnio ..... , ..................... 21

    Unidades Militares ............................... 36Misses ................................................ 38

    Apndice: A Gazeta do Reinado ......... 68O Prximo Inimigo? ............................. 69

    Religio, ................................, ........ .... , 21Os Territrios Conquistados ... " ...... , . , 22

    Fortu na , ............... ........................ 22Hershey ................ " .. , ...... " ... , . , .... 22Lomatubar ...................................... 24Petrynia .......................................... 24Tollon ....................... .." ......... 25

    O Forte do Triunfo .......................... 38Refugiados ........ " ............................ 41Amigo ou Inimigo? ......................... 41Letra Msica ............................... 42O Segredo do Cen turio ................. 43A Relquia do Senador .................... 44

    Ganchos"." . " . " ... " .. . . ....... " ..... " 45

    Pirata Desafia Minotauros .................... 70Guerra Prxima .................................... 71GUERRA " .." ."." ..."." . ".""."."" . ". 71Petrynia - Nossos enviadosespeciais trazem notcias bombsticas ... 72Devastao no Oeste do Reinado ......... 74Folha do Imprio ." 7

    Captulo 3, Annas .. . . . " . .26Personagens .......................................... 27

    Captulo 4, RebeldesConquistadoces ................................ .48Direto do Fronte .................................. 77O Fim ou um Novo Comeo ............... 79

    Abelardus, Legio do Inverno .......... 27 Novos Talentos ..................................... 49 Open Gante License ........................... 80

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    oque voc tem nas mos um novo comeo.As Guerras Munem foram criadas como muita coisa em Tormen-

    ta: casualmente, no meio de uma conversa, e com vrias mudanas pelocaminho. Durante uma viagem l So Paulo, h vrios anos, estvamoseu, o Guilherme Dei Sva/d, o Gustavo Brauner, o Cassam, o Saladinoe o Trevisan, reunidos num supermercado - comprando refrigerante,suco, sorvete e salgadinhos para passar uma tarde na casa do Cassaro.Algum veio com l idia e um conflito. entre Tapista e o Reinado. Re-almente no lembro quem foi, ento j icam aqui as minhas desculpas.

    Imediatamente pensei em razes polticas intrincadas ptlra aguerra: e e uma pequena escaramua desse origem a um mal-entendido, quefosse interp retado como um ato de guerra e exigisse retaliaio?E se os minotauros tivessem razo em atacar o Reinado? E se os doislados tivessem seus motivos, sem heris e viles definidos?

    Segundo o Cassara, S mesmo o on lpam pensar que os minasprecisam de algum motivo complicado pra sair destruindo tu o :Nessa poca, nossa maneira de trabalhar era bem diferente. Eu

    j escrevera O inimigo do mundo mas os outros romances ainda noexistiam. J terminara rea de Tormenta mas ainda precisava dedicas dos autores mais experientes o tempo todo . O Gustavo ainda noescrevera nada para Tormenta, apenas para a revista DragonSlayer.Era , essencialmente, um o e amigo dos autores. Nenhum de ns aindaparticipava regularmente da revista.

    Enquanto voltvamos do supermercado, eu pedi para escrever aGazera do Reinado na DragonSlayer Ficou acertado ento: as taisGuerras Turicas seriam desenvolvidas por mim, como minha r i m e i ~ra atribuio regular na revista.

    No aconteceu bem assim. Os romances, suplementos e outrostrabalhos acabaram ocupando muito tempo, e eu negligenciei azeta. Acabei mexendo em Tormenta muito mais atravs da trilogia edos suplementos do que das Guerras. Enquanto isso, o Gustavo o n t i ~nuava colaborando, mas sem um papel fixo na equipe.

    Tudo mudou quando o Cassara ficou ocupado demais para tocara DragonSlayer (que ele fazia praticamente sozinho), e eu, o Gustavoe o Guilherme assumimos. Enfim, as Guerras Turicas receberam otratamento merecido, nas mos daquele que mais se entusiasmou coma trama e mais trabalhou para que ela funcionasse: Gustavo Brauner.Ele desenvolveu o enredo no como uma srie de manobras e malentendidos polticos, mas como o resultado de um longo planejamento de

    Tapista. Incorporou elementos de todas as aparies dos minotauros emArton, e unificou tudo em uma progresso coesa. Fico feliz em dzer quea viso do Gustavo bem mais interessante que a minha.Hoje, ele um autor fixo do cenrio. Portanto, o que voc temnas mos um novo comeo: o primeiro fruto de uma equipe expandida, e um novo autor, e o primeiro suplemento para Tormenta RPG(enquanto escrevemos Guerras Turicas o livro bsico aindil. nem foifinalizado ). As Guerras Turicas foram uma porta de entrada i m p o r ~tante, assim como a trilogia de romances foi h alguns anos. Ento,

    seja bem-vindo a essa nova era. o momento idealpara conhecer oureencontrar Arton.

    E para chacinar uns minotauros na parede de escudos.- Leonel Calde/a

    No tenho certeza de quem teve a idia de uma guerr entreTapista e o resto e Arton. S lembro que eu j pensava em um enredo

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    parecido h muito tempo. Mas, na trama que eu tinha em mente, asGuerras Turicas eram apenas parte de algo maior.

    Na poca daquela conversa.na casa do Cassaro, regada a salgadi.nhos, sorvete e refrigerante, eu j tinha todo um esboo de como seria oconfronto. Sabia como e por que comearia e onde tenninaria. Sabiainclusive quais seriam seus desdobram entos e a trama que viria depoisque era o meu foco na poca). Quando o Leonel assumiu o papel de

    escritor das Guerras 7auricas, fiquei tranqilo - oprojeto estava emboas mos. No eram as minhas mos, nem O meu projeto, mas eutinha certeza que ficaria bom.

    Nessa poca eu era pouco mais que um f era um amigo ecolaborador, trabalhando nos bastidores, revisando os livros de Tormenta e dando idias para o cenrio em batepapos em Porto Alegre enos encontros com o Trio em So Paulo. t tinha publicado um oudois artigos e algumas notas na DragonSlayer, mas ainda no tinhaum papel fixo na equipe.

    Entretanto, a quantidade de trabalho d LeQnel, do Cassara edo Guilherme s aumentou. O tempo comeou a ficar curto para todomundo. O Leonel tinha a trilogia de romances e os suplementos eseus outros trabalhos na jamb, o Cassara tinha a DragonSlayer, ossuplementos e depois a Turma da Mnica Jovem, o Guilhenne tinhaseus muitos afazeres como autor e editor mltiplo. Logo as GuerrasTuricas foram ficando de lado.

    Ento O Cassara ficou ocupado demais para continuar tocando aDragonSlayer, que ele fazia quase sozinho, e o Guilhenne, o Leonele eu assumimos a revista .

    Antes de assumir a DragonSlayer como um dos editores, euj tinha revisado (quase) todos os livros de Tormenta d jamb, eacompanhava o cenrio desde antes de ele existir de verdade quando Mestre Arsenal, Malpetrim e Triumphus eram apenas umaspoucas matrias sem qualquer ligao entre si na antiga DragoBrasil . Fora isso, eu jogava RPG h quase duas dcadas, e estavaacostumado com as mudanas de regras, de edies e com o contextod jogo no Brasil e no exterior.

    Logo na primeira reunio d nossa DragonSlayer decidimosquem faria o qu. Tanto o Leonel quanto o Guilherme conheciamos meus planos para as Guerras Tduricas, e eu fiquei responsvel pordesenvolv-Ias na Gazeta do Reinado. Vawriumdo alguns ganchosque o Leonel jd tinha escrito. comecei a apresentar a minha ver oda Guerra: mais do que um conjunto de malentendidos polticos,uma verdadeira apoteose dos minotauros de Tauron. E que comearaa ser planejada h muito mais tempo que (quase) qualquer criaturaviva e Arton pudesse lembrar.

    O resultado foi que, junto com O terceiro deus e Cont ra Arsenal, as Guerras Turicas ajudaram a manter o cenrio vivo durantemais de um ano. Nesse perodo. Tormenta teve vrias mudanas: oretorno de Kallyadranoch, a queda de Glrienn, a primeira vitria deArton sobre a Tormenta, a batalha contra Mestre Arsenal, a invasodo Reinado por Taputa, a queda do Reilmperador 7hormye, claro,a ascenso de Muron liderana do Panteo.

    junto com o mduw bsico Tormenta RPG, Guerras Turicas um novo comeo. Um novo comeo para o RPC brasileiro e para ocenrio mais querido do Brasil E a boa notcia que ainda h muitomais por vir.

    Bemvindo a Arton.- Gustavo Brauner

    ementes da uerraAs Guerras Turicas so o ponto culminante de scuJos de

    planejamentos cuidadosos e estratgias refinadas.O ataque que deu incio ao conflitO comeou a ser planeja

    do pelos minotauros muito antes que qualquer habitante de Artontivesse nascido, quando o continente norte era quase inabitado.Havia alguns povos brbaros, formados por humanos, goblins, hobgoblins, bugbears e outros, no que viria a ser o Reinado. E existiamapenas duas civilizaes: os anes e os tamuranianos. Entretanto, osanes logo deixaram os vales e plancies da superfcie de Arton paraos subterrneos do continente. Os tamuranianos viviam isolados emsua ilha, afastados e desinteressados da situao do resto do mundo.

    Alm desses, uma raa exclusivamente pasrorillevava a vidano isolamento do Outro lado do Rio dos Deuses: eram os minotautos, criaturas fortes, resistentes e trabalhadoras, que viviam daagricultura e do artesanato. Quem diria que um dia aquele povoisolado at mesmo entre si viria a erigir um grande reino, chegando at mesmo a invadir o restO do continente?

    TapistaTapista o maior reino em extenso de Arton - pelo menos

    na superfide - e uma das mais slidas civilizaes do mundo.A populao de minotamos, descendente de simples tribos

    pastoris, hoje uma potncia cultural e militar exemplo para todosos outros povos. Formada quase que exclusivamente por minotauTOS, a populao de Tapista uma das mais refinadas em termosculturais, apesar da aparncia brutal de seus membros. Acreditar queas metrpoles de Tapista no podem equipararse a cidades comoValkaria prova do mais puro pensamento provinciano.

    HistriaNingum sabe de onde vieram os minotauros. Sabe-se

    hoje que eles foram criados por Tauron. quando este ainda noera um dos vinte Deuses Maiores do Panteo. Mas se vieramde fora de Arton - como os elfos - ou se foram criados diretamente neste mundo nem mesmo os maiores historiadores earquelogos sabem precisar.

    Entretanto, os relatos mais antigos remontam a um vale naregio entre o norte das Montanhas Uivantes e o leste da Florestade Naria, do lado do Rio dos Deuses, onde hoje fica Tapista. OVale de Naria uma vasta regio pastoril, de plancies verdes efauna e flora abundantes. Era nele que viviam os primeiros minotauros, em pequenas tribos familiares.

    Os minotauros ento eram poucos e levavam uma vida tpicados habitantes do campo, plantando, lavrando, colhendo, criandotrobos e pequenos animais e enfrentando perigos tpicos, comolobos e aranhas gigantes. No havia grandes cidades, apenas vilas ealdeias de pequeno porce.

    As tribos nem sempre foram aliadas, e muitas vezes guerreavamentre si principalmente quando um lder mais jovem conquistava achefia atravs do combate. Mas O estado geral era de paz principalmente devido grande distncia entre cada uma. A falta de inimigosna regio permitia que os minotamos gozassem de dias tranqilos.

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    Mas o perigo rondava j nessa poca. Vindo das MontanhasUivances wn ambicioso rei ore decidiu expandir seus domnios ato outro lado do Rio dos Deuses . Espalhados e sem liderana, oscficos minorauros rornaram-se presas fceis para os invasores. Logo,quase todas as tribos hav iam sido subjugadas e escravizadas pelos ores.

    Sendo grandes e fortes - alm de bons trabalhadores - osminorauros serviram bem aos planos do Rei Ore. Sob o estalo doschicores, erigiram acampamentos e fortificaes para os inimigos,plantaram para aliment-los, e at mesmo escavaram o solo embusca de riquezas para enfeit-los. E quando o esforo da escravido era demais e um minotauro caa doente aleijado, muriladoou invlido, na maioria das vezes ainda servia como diverso cmarenas, enfrentando guerreiros, an imais ou irmos min orauros.

    Foi nessa poca de necessidadeextrema, quando rudo parecia perdido, que nasceu um heri. Algum queno tinha mais nada a perder, disposto a libertar seus irmos e reagir aosinvasores. No um general, no umguerreiro. mas um simples fazendeiro. Seu nome era Goratikis.

    RevoluoGoratikis no era diferente

    nenhum dos minotauros da regiodo Vale de Naria. Era um fazendeiro como os outrosplantando colhendo e trocando sua produo porbens que sua famlia no produzia. Mas foi diferente de seusirmos em uma coisa: sobreviveu brutalidade do ataque de umpeloto ore. Quando sua fazendafoj atacada, viu sua mulher e filhosserem mortos e seu lar, queimado.Apesar de gravemente ferido e dadocomo morto sobreviveu. Desnorteado Goratikis fugiu para a Florestade Naria. Aps recompor-se e voltar aoque restara de sua fazenda, onde recolheu e enterrou os cadveres de suafamlia fez um juramento: os orcs pagariam por aquilo

    Os primeiros a sofrer a fria da vingana de Goratikis fo-ram os membros do peloto. Seguindo seus rastros. o minotauIOemboscou-os durante a noite, armado apenas de um forcado. Matou os ores um a um em silncio, com prazer. Mas aquela vitriadeixou apenas um vazio que exigia mais: a libertao de outros paisde famlia como ele, de esposas e filhos como os se us de mais doque seus amigos e companheiros de tribo - minotauros de todasas tribos do Vale de Naria. Era o incio do fim da Liga dos Oresdas Montanhas Uivantes.

    Goratikis no e ra um soldado. Nem tinha qualquer treinamento marcial mais refinado. Entreranto. emboscando aquele peloto. havia percebido que os ores e goblinides da Liga no erampreos para a fora de um minotauro. Nem para sua inteligncia.

    Assim. passou a habicar a Flores ta de Naria e vigiar suas fromeiras,emboscando e matando rodos os inimigos que se aproximassem.Com o tempo, os membros da Liga passaram a ver a Floresta cornoum lugar amaldioado.

    Nessa poca Goratikis j havia libertado oueros minorauros.que juncaram-se a ele em sua luta. No apenas membros de suatribo, mas indivduos de locais d istantes. Trabalhando em conjunto, logo os revoltosos no es tavam limitados apenas Floresta deNada mas tambm a suas cercanias. Com o tempo, uma comunidade acabou sendo criada nas profundezas da Floresta, formadapor membros de vrias tribos, algumas at inimigas nos temposallleriores chegada dos invasores.

    As foras dos revoltosos cresce ram e cresceram. agregando minorauroslibertados de campos de prisioneiros e de pelotcs errantes queviajavam pelo Vale. At a chegada do inevitvel. Temerosos dafloresta e arredores. os membrosda Liga no mais aventura-

    vam-se nas proximidades daregio. Assim, os revolrososde Goratikis tiveram de levar

    a baralha at des.Usando a mo-de-obra de

    seus muitos escravos minocauros.a Liga dos Ores havia erigido umreino de vilas e aldeias de mdioporre - mais parecidos com

    grandes acampamentos militares. O Rei Ore morava em umacidadela-fortaleza, ve rdadeira capital do seu "reino". E foi para lque os revoltosos marcharam.

    Mais organizados e experientes devido s muitas batalhas

    e de esprito alto e renovado dev ido spalavras de um ltimo discurso de Gora

    tikis os minorauros de todas as tribosformavam o exrcito dos revoltosos

    partiram da Floresta de Naria decididos a libertar seu povo. Nenhuma vilaou aldeia conseguiu fazer frente for

    a dos minotauros unidos.Aonde chegasse a lodcia de que o exrcito ap:oximava-se. os

    minorauros rebelavam-se e fUgiam para unirem-se ao general Gora[ikis. Logo. quase rodos os acampamentos dos ores e goblin6ides haviam sido destrudos, e Goratikis marchou para a fortaleza-capical.

    A batalha foi longa - mas para os minotauros cm fria, foicurta demais. Com Goratikis sempre freme, eles tomaram o local. Enquanto a capital ardia, Goratikis perseguia o Rei Ore, quehavia fugido por uma passagem secreta. Mas em vo. Uma vezmorto, o Rei Ore teve a cabea decepada, que passou a adornaro cinturo do general minotauro. Terminava ass im o domnio daLiga dos Ores das Monranhas Uivantes e do Rei Ore. To grandeera o d io de Goratikis e seus aliados pelo Rei Ore e sua liga queseu nome foi esquecido, apagado de todas as referncias.

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    Aclamado como o grande idealizador da revoluo e general vitorioso, Goratikis foi saudado como lder de todos os minotauros agora livres. Entretanto, ele mostrou que a vitria nopertencia somente a de, um fazendeiro tornado rebelde, mas aosminotauros como um todo - pois s atravs da unio eles haviam tornado-se fortes. Como o fazendeiro que era, Goratikis nosentiu-se vontade com a liderana despejada sobre seus ombros.Pregando a unio entre os membros das diversas tribos, partiu emperegrinao para as montanhas m busca de sabedoria, deixandocomo regente um grupo de minotauros, formado por pelo menosum representante de cada tribo presente.

    o Nascimento de um ReinoAps a revoluo, seguiu-se um perodo de prosperidade.

    No incio, Tiberus era uma pequena cidade chamada Gorakis,s margens do Rio dos Deuses. Com o passar dos anos, tornou-se uma metrpole e cidade-estado que dominava toda a regioe alm, fruto do trabalho de Goratilds e seus irmos. Poucoa pouco a populao aumentou e houve contato com outrascivilizaes, o que levou construo de outras cidades, outrasmetrpoles, e unio de todas as cidades-estado. Nascia Tapista, o Reino dos Minotauros.

    Goratikis retornou um ano depois. O caminho de sua peregrinao at hoje permanece um mistrio. Para sua surpresa, enCOntrou as fundaes de uma grande cidade s margens do Riodos Deuses, suas casas de madeira cobrindo toda a paisagem. A

    capital no de uma rribo, mas de um reino. Em homenagem a seuheri e libertador, essa cidade foi batizada Gorakis. Reunido comseu povo, Goratikis foi finalmente aclamado rei dos minotauros.

    Feliz com o crescimento e a unio de seu povo, Goratikispde compartilhar com seus irmos minorauros a viso que tiveradurante sua peregrinao: um imprio de todos e para todos osminorauros. Reunindo os mais sbios de sua raa, enviou-os aostrs cantos de Arton, em grandes expedies para recolher informaes e descobrir o que havia alm do Rio dos Deuses. Sua tarefano era simples: mapear as rerras prximas e distantes, identificarrios, florestas e montanhas, encontrar rotas e aproximar-se de outros povos para aprender sobre seus hbitos e cultura. Ao final deste trabalho deveriam voltar e dividir todo seu conhecimento comos membros do Reino dos Minotauros. Goratikis e seu povo haviam sofrido com a invaso do Rei Orc e sua Liga, e o rei preferiaestar preparado para o que quer que existisse alm das fronteiras.

    Enquanto isso Gorarikis, agora devidamente coroado, tratoude unificar as tribos restantes. Acompanhado de seu force exrcito, a Primeira Legio de Gorakls, visitou as aldeias e tribos quehaviam sido intocadas pelos ores e convidou-as a fazer parte doemergente reino dos minotauros. Quando a resposta era negariva,o prprio Goratikis desafiava e enfrentava o chefe, assim consolidando sua regncia sobre todos os minotauros. Por combate ouaclamao, logo tornou-se o lder de todas as tribos. Alm disso,a Primeira de Gorakis ainda visitou as Montanhas Uivantes e destruiu os ltimos resqucios da Liga, dos orcs e assemelhados, asse-gurando a proteo do povo. Nessa poca surgiram os primeirosacampamentos avanados dos minotamos.

    Anos depois, quando os sbios retornaram, encontraram umGoratikis mais velho, sbio e poderoso. O que era uma cidade smargens do Rio dos Deuses havia se tornado uma metrpole, deonde partiam esquadras para vigiar a costa e navios para pescare comercializar, caravanas rumo s aldeias e vilas mais distantese legies para salvaguardar os pontos mais longnquos do reino.

    O relatrio dos sbios tranqiliwu Goratikis e seu Conselho.Do outrO lado do Rio dos Deuses havia um continente imenso,mas parcamente habitado. Os poucos povos do outro lado eramformados por tribos de brbaros com pouco cantata entre si Havia apenas duas civilizaes mais avanadas. Uma ficava a milharesde quilmetros, do outro lado do mundo: uma ilha cujos habitantes humanos (cujos homens eram frgeis como as mulheresdos minotauros) no tinham nenhum interesse pelos assuntos docontinente. A outra era formada por um povo bravo e trabalhadorque, assim como os minotauros, nutria um dio tremendo dosores, goblins e criaturas semelhantes: eram os anes.

    Logo, os minotauros estreitaram seus laos com os anes, queficaram felizes em encontrar um povo que, apesar da aparnciabestial e fora extrema, buscava a prosperidade e a cultura, vivendode maneira ordeira. Assim, os ffiinotauros e os anes logo formaram alianas forces e duradouras. Essa amizade dura at hoje.

    TiberusA aliana com os anes foi mais do que benfica para os

    minotauros. Os anes mostraram-se fontes quase inesgotveisde conhecimento. Mesmo que, por uma questo de segurana,os professores no revelassem tudo a seus discpulos, estes acabavam por desenvolver algumas das tcnicas secretas.

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    Dentre os muitos conhecimentos adquiridos pelos minotauros, a arquitetura e engenharia se destacavam. Assim, baseados noconhecimento dos anes e em suas prprias experincias, eles ptOjetaram prdios de grande altura e resistncia. Entretanto, dada alimitao dos minotauros com relao altura, precisavam erigirprdios e construes ao mesmo rempo ahas e extremamente largas, no s para aproveitar o espao e a vantagem que a vista dasalturas oferecia, mas rambm para que um minorauro, quandoolhando na linha do horizome no alro de um prdio, sentisse queestava no solo, com seus ps firmes no cho.

    Durante esse perodo de grande prosperidade, Gorakis cresceu tanto horizontal quanto verticalmente. Seus prdios atingemalturas at hoje quase desconhecidas no resto do continente. Suasmuralhas so intransponveis, e aqueles que caminharam sobreelas e outros prdios turicos afirmam que na verdade acreditavampassear sobre plancies ou colinas.

    Quando a amizade entre anes e minotauros atingia seu augee os frutos das primeiras trocas de conhecimentos comeavam asurgir, Goratikis j estava em idade avanada. Adoeceu, vindo afalecer pouco depois. Seu reinado durou cinqenta anos.

    Em seu leito de morte, Goratikis nomeou como sucessorTiberus, um de seus mais fiis companheiros e seu mais queridoamigo - alm de engenheiro-chefe do reino. Alm disso, mudouo nome da capital de Gorakis para Tiberus. O novo lder adotouo prpura como a cor dos reis dos minotauros e colocou Gorarikiscomo seu maior heri, erigindo esttuas por todo reino. Tiberustornou-se o maior dos reis minotauros.

    Embora Goratikis tivesse o sonho de um imprio para todosos minotauros, foi Tiberus quem o tornou realidade. Sob sua tutela, outras grandes cidades foram construdas, e o reino, ampliado.Pouco a pouco, medida que os laos entre anes e minotaurosficavam mais fortes, o povo turico derrubava quarteires inteiros da capital, cobrindo a cidade com prdios novos e de umaarquitetura mais moderna e funcional. Os planos de urbanizaoespalharam-se por todo o territrio. Ligando cada cidade, estradaslargas e extensas. Tudo projetado pelos engenheiros e arquitetoscuricos, que j semiam ter superado seus amigos mestres, sob atutela e superviso do Rei Tiberus. Assim surgiram as cidades deCalacala, na costa, e Marma, na fronteira com a Grande Savana.

    Alm da amp la urbanizao do reino, Tiberus tambm organizou o exrcito. Se ames os minotauros contavam com poucomais do que milicianos de boa vontade, passaram a contar comforas armadas profissionais. A partir do reinado de Tiberus, todominotauro precisava servir no exrcito ou na marinha por um perodo mnimo de um ano, garantindo que o povo estaria semprepronto para o combace, para a guerra, para receber e rechaar osinimigos. Foi quando surgiram novas legies e novos generais.

    om o domnio de algumas das tcnicas de metalurgia dosanes, e com o desenvolvimento de outras prprias, os minotauros passaram a forjar e usar armas, armaduras e escudos de metal,aumentando a proteo e eficincia das Hopas. Tambm desenvolveram armas de cerco capazes de romper muralhas e paredescomo aquelas da cidadela-fortaleza do Rei Ore. Embora o inimigotivesse sido apagado da histria, sua sombra para sempre guiou osesforos dos minotauros.

    Tiberus tambm foi o responsvel pela elaborao de leis. estabelecimento de cortes, juzes c de rodo o primeiro sistema legal

    do reino. Tambm fundou escolas e hospitais. Quando morreu,nenhum minotauro sentiu-se apto a reinar sozinho e eles entocriaram uma repblica, governada pelo Senado - que nos governos de Gorarikis e Tiberus era o Conselho das Tribos. Sua funoera administrar o reino e apontar um rei m tempos de guerra. Umdesses reis, Tellos, usou de sua fora e prestgio para ser nomeadoregente vitalcio, denominando-se Primeiro Cidado - ou Prin-ceps no idioma dos minorauros. Este sistema perdura at hoje.

    Igreja e TauronNo passado, os arranianos acreditavam que os minotauros adoravam uma deusa chamada Divina Serpente (ou pelomenos uma de suas facetaS). A Divina Serpente, uma divindade primitiva cultuada por tribos na misteriosa ilha de Galrasia, tinha os mesmos dogmas de Tauron, e era consideradaa verdadeira Deusa Maior da Fora e da Coragem, membrodo Panteo. Isso deixava os telogos confusos - afinal, comopoderia uma divindade to obscura fazer parte dos vinte Deu

    ses M a i o r ~ Essa teoria caiu por terra quando os humanosconheceram melhor os minorauros. 95 telogos encao passaram a acreditar que a Divina Serpente era uma impostoq,usurpando o lugar de Tauron como Deus da Fora.Agora existe uma nova teoria: Tauron nem sempre foi

    um dos vinte Deuses Maiores de Arcon. Embora tivesseos mesmos domnios que a Divi.na Serpente, esta ltimaera uma divindade mais antiga, adorada h milnios pelospovos-dinossauro da distante ilha de Galrasia e por alguns .povos brbaros de Arton. Tauron no passava de um deusmenor, que cobiava um lugar entre os,maiores do Pame9.E conseguiu. Mas no sem batalhas ou intrigas.Durante a pr-histria de Tapista, os minotauros doVale de Naria cultuavam deuses comuns a fazendeiros' epescadores: Alihanna, Azgher, Lena e Oceano . Alguns pou-cos, mais belicosos, veneravam Keenn e Megalokk. om aformao do reino, passaram a venerar tambm Khalmyr)o Deus da Justia. Mas Tauron, o Touro em Chamas, prin cipal divindade dos minotauros, s teria sido trazido paraTap ista por Goratikis, depois de sua peregrinao.Ningum sabe afirmar com cateza, quem ou o queGoratikis enconaou durante sua peregrinao. Alguns historiadoresafirmam que ele encontrou Tauroo. que foi quemlhe presenteou uma viso do futuro, de um imprio dos minotauros, que poderia ser alcanado apenas atravs da f em

    Tauron, seguindo seus dogmas e preceitos. omo Tauronpregava idias muito parecidas com as do prprio Goratikis,a ligao entre ele e o deus foi mais do que natural. Assim, oprimeiro rei dos minotauros tambm teria sido o responsvelpor levar ao povo a crena em Tauron e seus dogmas.om a prosperidade do Reino dos Minotauros, a f emTauron cresceu e logo suplantou aquela daDivina Serpente,que acabou sendo relegada a segundo plano. Uma vez entreos vinte Deuses Maiores do Panteo, Tauron ento voltou-se

    pa.ra um novo objetivo: conquistar a liderana do Panteo,suplantando Khalmyr. omo Deus da Justia recusou _todos Os desafios de combate, talvez Tauron mais uma vezprecisasse contar com a ajuda de s:us fiis -no Plano mortal.

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    o Avano do ReinoEntre os feitos do Princeps Tellos esto a expanso do rei

    no at a fronteira com o Deserto da Perdio e expedies sMontanhas Lannestull. Mas to importante quanto todosfeitos de Tellos foi a manuteno dos hbitos dos governantesdo passado.

    Construindo sobre as fundaes dos primeiros reis, a naocresceu e tornou-se muito maior e mais forte. Foi durante esteperodo que assentou-se o esprito turico ) a sensao de queos minotauros eram uma civilizao completa em si mesma, decultura e feitos prprios. Ser minotauro deixou de indicar umaraa para significar que algum era parte da maior, mais forte emais prspera civilizao de Arton. Faro comprovado pelas vitriasconsecutivas sobre rodos os inimigos do reino.

    Havia a sensao de que o reino e a cultura eram muito m i o ~res que apenas um minotauro, por mais glorioso que fosse. O r i ~no no era de um minotauro, mas de todos. Em conjunto, Tellose o Senado decidiram deixar de usar o nome Gorakis (que atento designava o reino todo). Nascia assim Tapista, o Reino dosMinorauros, baseado nos preceitos antigos e nos feitos presentes,preparando o futuro.

    Hoje, Tapista governada por Aurakas, um descendente direto de TeBas. Embora no tenha obtido conquistas to grandes emexpanso e domnio de terras, Aurakas obteve vitrias diferentes:em seu governo, Tapista enfrentou disputas polticas e diplomticas como em nenhum outro. Foi no governo de Aurakas queplanos traados sculos atrs finalmente puderam ser executados.Levando s Guerras Turicas e aos feitos que realmente colocaramno como w dos maiores dentre os governantes de Tapista.

    s Guerras TuricasAs Guerras Turicas so um dos maiores eventos militares

    da histria de Arton. Tambm so o maior exemplo da eficinda de um exrcito deste mundo. Em uma investida sincronizada de maneira impossvel para os outros povos de Arton, osminotauros atacaram ao mesmo tempo diversos reinos, conquistando-os de surpresa. A concluso da guerra no poderiaser outra: a conquista de novos territrios e o reconhecimento por parte do Reinado de que Tapista agora mais do queapenas mais um dentre tantos reinos. um imprio, o nicoimprio da superfcie de Arton: o Imprio e Tauron

    Pr-GuerraCom o passar dos sculos, Tapista tomou-se uma das

    maiores e mais arrojadas civilizaes de Arton. Os minotauros dominaram toda a regio a oeste do Rio dos Deuses, desbravando at as Montanhas Lannestull, e dominando toda aregio que vai do Mar Negro at a fronteira com o Deserto dPerdio. Enquanto isso. novas civilizaes surgiam do outrolado do Rio dos Deuses.

    Vindos de Lamnor, no sul de Arton, os humanos desbravaram o continente da mesma forma que os sbios enviados porGoratikis no comeo de seu governo. Tambm fundaram reinose erigiram suas prprias civilizaes. No final, fundaram uma co-

    alizo de todos os reinos humanos que ficou conhecida como oReinado. Seu trabalho no passou despercebido.

    Seguindo o exemplo de Goratikis, wdos os governantes deTapista mantiveram as expedies por Arwn Mapeando, t o m n ~do notas e mantendo as informaes daquelas primeiras incursesatualizaclas, os minotauros sempre mantiveram relatrios d e t a l h a ~dos da expanso humana, suas rusgas e avanos. Mais do que isso,entraram em cantata com os recm-chegados e abriram telaespolticas e diplomticas com eles, estabelecendo rotas comerciaise firmando contratos duradouros. Muiws minotauros acabaramdeixando Tapista para viver em algum reino humano. Alguns f i z ~ram isso por livre e espontnea vontade; outroS, por deveres r l i ~giosos. E alguns por motivos militares

    Os minotauros preparavam suas sempre crescentes legiespara proteger as fronteiras e ampli-las. Mas, do lado do Rio dosDeuses onde viviam, no havia mais nada que valesse a pena c o n ~quistar. Assim, os olhos de Tapista v o l t a r a m ~ s e para o outro ladodo Rio - para o Reinado.

    Os minotauros sempre foram um povo religioso, e nenhumadivindade jamais teve tanta importncia quanto Tauron, Deus daFora e da Coragem. Um dos dogmas de Tauron diz que o fortedeve dominar e proteger fraco, enquanto ao fraco cabe r e c o n h ecer esta fora superior e entregar sua lealdade ao forte. At ondesabiam, os minorauros eram os mais fortes de Arron. Contudo,o surgimento de uma coalizo como o Reinado poderia ameaarsua supremacia; afinal, sendo os membros do Reinado em maiornmero, por que no invadiriam Tapista? Para os minotauros, essaseria a oportunidade de provar quem realmente era mais forte:Tapista ou o resto de Arton.

    Alm deste novo desafio, os tapistanos tambm viviam com apromessa de um imprio desde a poca de Goratikis. Emborapista fosse o mais vasto reino de Arton (pelo menos na superfcie),a populao e suas necessidades nunca pararam de crescer. Assim,logo Tapista precisaria de mais espao, de mais territrio - queexiste em abundncia ao leste do Rio dos Deuses. O que levaria aapenas uma sada: ampliar o reino, invadindo Arton. Assim, m u ~nidos de um desafio e da mais pura necessidade, os governantesminotauros traaram planos para a invaso. Planos que levaramanos e consumiram um esforo quase sem fim. O momento decoloc-los em prtica surgiu apenas no governo de Aurakas, amaIPrinceps de Tapista.

    Gazeta o ReinadoA Gazeta do Reinado um dos nicos veculos de infor

    mao impressos de Arron. Embora sua circulao seja restrita,os exemplares so passados de mo em mo por todo o continente, levando notcias mesmo que desatualizadas) aondequer que as pessoas saibam ler.

    A Gazeta noticiou as Guerras Turicas desde seus primeirosindcios. Entretanto, s informou aquilo que estava acontecendono momento presente, revelando pouco a pouco pequenos i n d ~cios de que os planos para a guerra haviam sido elaborados muitotempo antes. Assim, apresentaremos as informaes publicadas naGazeta na o rdem cronolgica dos acontecimentos, ao invs de suaordem de publicao no maior jornal de Arton. Voc pode ler asmatrias na ntegra no apndice no final deste livro.

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    A Folha do ImprioRecentemente, a Gazeta do Reinado reproduziu wna entre

    vista publicada na Folha do Imprio o maior veculo de notciasdo Reino dos Minotauros. A edi:o tambm marcou a mudanado nome do jornal (antigamente chamava-se Folha de Tapista .

    Nela, o regente minQ(auro revelou que a campanha de Tapista conrra o Reinado no algo novo, no surgiu nos dias dehoje; na verdade, a invaso de Arron pelo Reino dos Minoraurostem suas razes nos primeiros dias da formao de Tapista, aindana poca de Goratikis. Coisa que o Princeps, o Senado e o clerode Tauron sempre souberam. E para o qual sempre dedicaram-se.Entretanto, todo o trabalho envolvido na invaso tomou sculos.Envolveu geraes de minorauros, cada uma desenvolvendo eacrescentando sobre o trabalho da anterior.

    Depois que Goratikis brindou os minorauros com o sonhode um imprio, eles sempre trabalharam para torn-lo realidade.Embora Tiberus, Tellos e OUtrOS governantes tenham urbanizado e desenvolvido Tapista enquanto reino, ainda no havia umimprio. Estabelecer e proteger as fronteiras, erigir metrpoles efortificaes, construir estradas, teatros, escolas e hospitais ... Tudoisso quase que no passava de infra-estrutura dentro de um planomuiro maior. Pelo menos para os regentes de Tapista.

    claro que, embora os governantes do reino conhecessem etrabalhassem pata esse grande plano, o povo e as pessoas comunsseguiam suas rotinas de maneira normaL Nem todos os mino tauros sabiam que Tapista um dia invadiria o resto de Arron, e nemtodos trabalhavam (ou sabiam que trabalhavam) para esse objetivo. Mesmo os soldados na hierarquia intermediria das legiessabiam tanto quanto o povo - o verdadeiro objetivo dos regentessempre foi mancido em segredo.

    O primeiro passo rumo invaso foi o envio dos sbios paraalm do Rio dos Deuses. Eles no viajavam sozinhos; eram acompanhados de cartgrafos, batedores, desbravadores e guerreiros.Enuetanto, as primeiras expedies no conseguiram cobrir todoo territrio do que viria a se tornar o Reinado; por isso, a cadapequeno intervalo de tempo - em torno de dois anos - , novasexpedies partiam, refazendo os passos de uma expedio anterior e testando novos caminhos e rotas. Alm disso, cada novaexpedio conferia as informaes, anexando novos comentriose sugestes com relao a uma ou outra descoberta. Se uma ex-pedio encontrava um rio e sugeria a construo de uma ponte,a prxima sugeria tambm um pequeno pOStO disfarado, e umaterceira sugeria um moinho movido pelas guas desse mesmo rio.

    Nem sempre as expedies confirmavam as descobertas anteriores. Um rio secava, uma cidade era abandonada, uma mina desabava .. importante perceber a mincia do trabalho das expediesdos minotauros - as bibliotecas de Tapista hoje talvez contem comos maiores e mais precisos relatos da migrao dos povos e animaisde Arton, o surgimento e runa de muitas comunidades e conhecimentos impressionantes para qualquer historiador, arquelogo ousimples curioso - e tambm para um clrigo de Tanna-Toh.

    Alm das expedies, os tapiscanos enviavam cidados paraestudar as tcnicas e conhecimentos dos outros povos de Arton. Oque comeou como curiosidade verdadeira e fome de aprendizadotornou-se uma necessidade. Aprendendo e dominando aquilo queos outros povos de Arton sabiam, os minotauros estariam sempre

    um passo frente de seus futuros adversrios. Era possvel encontrar tapistanos em qualquer instituio de ensino do Reinado: escolas de medicina em Salistick, mosteiros em Tamura e, depois daTormenta, Nitamu-ra), conservatrios em Petrynia e at mesmocm haras em Namalkah.

    Cada novo conhecimento, tcnica ou aprendizado adquiridopelos minotauros era levado para Tapista e passado adiante. Se umminotauro aprendia uma nova tcnica para forjar espadas com ummestre de outrO reino, dividia esse conhecimento com os mestresda forja de Tiberus, Calacala e ouuas metrpoles. Esses ento levavam o conhecimento para os membros das guildas de ferreirosde sua cidade e de aldeias prximas, que passavam para seus aprendizes, e assim por diante. om o tempo, os prprios minotaurosacabariam aprimorando esses conhecimentos e dividindo-os unscom os outros.

    Ao mesmo tempo, os tapistanos precisavam planejar o quefazer a segui r: construir pontes, abrir estradas, erigir aldeias e assimpor diante. Tambm testavam e treinavam tendo em vista possveis contra-ataques; seus exrcitos estavam sempre em exercciosde guerra. Embora isso fosse normal e esperado, o que ningumjamais percebeu que os exerccios dos minotauros envolviam rricas e estratgias de campanha onde um exrcito representava asforas de Tapista e, o outro, as de algum reino vizinho. Os minotauros es tavam se preparando para enfrentar os exrcitos dos reinos que pretendiam invadir, mas com a simples diferena de queesses, embora usassem as mesmas estratgias, eram interpretadospor legies muito mais fortes, resistentes e bem-treinadas.

    Outra importante revelao de Aurakas em sua entrevista envolve a Igreja de Tauron. O Deus da Fora criou os minotauros,concedendo-lhes a fora, o tamanho e o poderio para libertaremse de seus feitores na poca de Gorarikis. Mais do que isso, Tauronsempre impeliu seus 61hos a provar sua fora e manter-se fortes.Para isso, necessrio ficar em constante aperfeioamento. Assim,a Igreja de Tauron prega que Tapista deve invadir o Reinado, omaior adversrio do mundo, para testar e comprovar sua fora.Caso os minotauros sejam mais fortes, eles logo conquistaro oresto do continente, ou parte dele. Pelo menos o suficiente paramostrar do que so capazes.

    Segundo os dogmas de Tauron, uma vez comprovada a forade Tapista pela invaso e conquista, quem quer que seja dominado deve prestar respeito aos conquistadores. Os minotaurosno buscam apenas dominar os outroS povos de Arron - elesprometem proteg-los, respeitando-os e garantindo que se jambem tratados. Desde que aceitem os minotauros como os maisfortes dentre todos.

    Aurakas fez questo de salientar que Tapista no busca conquistar outros territrios por motivos mesquinhos. Os minotaurosso motivados por suas crenas, e o regente chegou a afirmar queeles no odeiam o Reinado. Na verdade, eles enxergam o Reinadocomo um oponente capaz, liderado por um homem inteligente,carismtico e justo, respeitado por todos. Assim, enFrentando -e vencendo - tal adversrio, reforam a crena em suas capacidades. O Imperator acredita que, com o tempo, os outros povoscompreendero que os minotautos no so motivados por emoes pequenas e vazias.

    Os tapiscanos em nenhum momento tornaram-se malficosou malignos. Lutam no para dominar e escravizar, mas para pro-

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    var suas capacidades. Aurakas diz a verdade: os minotauros no sotiranos ensandecidos. So, antes de tudo, um povo guerreiro queexige um teste para si mesmos. E se isso significar a conquista deourros povos, que assim seja.

    Palavras do Inimigo:a arta de AbelardusConfirmando o que o Imperator Aurakas viria a dizer

    na edio seguinte, a Gazeta do Reinado publicou uma mensagem interceptada do exrcito de Tauron. Nela, o GeneralAbe1ardus, da Legio do Inverno, revela a verdade sobre aManada. Alm disso, faz importantes revelaes sobre a es-tratgia das legies de Tapista para tomar Petrynia, Fortuna,Lomatubar, Tollon e Ahlen.

    Por muitO rempo pensou-se que a Manada fosse apenas umatribo de minorauros nmades que habitavam as Monranhas Uivantes. Entretanto, a carta do General Ahelardus mosrrou que na verdade composta por legionrios tapistanos experienres, que tinhampor misso mapear uma rora por dentro das Uivantes, indo de Tiberus, s margens do Rio dos Deuses, at Deheon, o Reino-Capital.Mais do que isso a Manada tambm estabeleceu rotas secundriassaindo da rota principal, a chamada Rota das Uivantes at cada umdos reinos ao sul: Petrynia, Fortuna, Lomarubar e ToUon.

    A rota da Manada no era inteiramente nacural: os minocauros precisaram construir pontes e estradas, e erigiram acampamentos e prepararam cavernas para facilitar a movimentao, alimentao e descanso das legies. A Rota das Uivantes tambm foiestabelecida de modo a escond-la de olhos curiosos, tendo sidoaberta entre colinas, montanhas e geleiras de maneira que um viajante incauto no conseguisse encomr-Ia, ou que um observadoratento ou casual no conseguisse localiz-la sem uma investigaomais profunda. Foi elaborada para que as legies pudessem proteg-la de maneira eficiente em caso de ataque, a partir de trincheirasem sua extenso, ou de acampamentos escavados nas montanhasou erigidos em reas mais abertas. Ames da invaso dos reinos aosu e tambm de Deheon - as legies passaram boas noites dedescanso aqui, preparando-se para as batalhas por vir.

    Outra informao de suma importncia revelada na carta doGeneral Abelardus foi sobre a natureza do ataque dos rnnotauros:sincronizado, lanado ao mesmo tempo e do mesmo modo emtodos os reinos. O primeiro passo foi posicionar os navios peloMar Negro na costa de Petrynia, Fortuna, Lomarubar e Tollon.Ao mesmo tempo, as legies colocavam-se em posio em cadarota secundria da Rota das Uivantes. Em cada reino havia legies prontas para invadir por mar, e outras mais para invadir porterra. As que vinham pelo mar foram despejadas dos navios, quetambm asseguravam que nenhuma embarcao conseguiria fugire alertar o resto do Reinado. As que vinham por terra desceram asUivantes marchando, espalhando-se pela regio do reino invadido.Isso fez com que os habitantes no tivessem para onde ir a no serque corressem para reinos vinhos, que tambm haviam sido invadidos pelos minotauros. Assim, apenas um mnimo de fugitivosconseguiria alcanar Outros reinos.

    Enquanto isso uma fora principal, maior e mais poderosa, seguia pela Rota das Uivantes rumo a Oeheon, a fim de sitiarValkaria e assegurar a criao do Imprio de Tauron.

    Palavras do Inimigo:o Dirio de AhasureusOs jornalistas do Reinado publicaram uma enteada do dirio de Ahasureus, um clrigo de Tauron e general das legies deTapista radicado na cidade de Ninbarann, no reino de Fortuna.Em seu dirio, o sacerdote-guerreiro afirma, da mesma formaque o Imperator Aurakas faria mais tarde, que para aquele quedeseja ser forte e comprovar sua fora, no basta faz-lo uma vezmas manter-se sempre em forma e preparado para faz-lo de novoe de novo, reforando sua posio. Seja no ambiente que for -poltico, social, cultural. Na arena ou no campo de batalha.Ahasureus tambm revelou que sabia dos planos de invasodo Reinado desde que fora ordenado clrigo de Tauron, dcadasatrs. Subindo na hierarquia do clero do Deus da Fora e crescendo tambm na das foras armadas de Tapista, Ahasureus tomouparte importante na guerra: radicado fora de Tapista, cabia a elepregar a palavra do Deus dos Minotauros para o povo da regio

    e prepar-los para a invaso - fosse tomando parte do exrcitoinvasor, fosse entregando sua liberdade voluntariamente. claroque essa converso deu-se de maneira sutil e discreta; qualquerpalavra mais direta poderia gerar comentrios e sussurros, atraindoas autoridades do Reinado para os clrigos e a Igreja de Tauron.

    Isso demonstra um fato at ento desconhecido: que os clrigos de Tauron sempre fizeram mais do que pregar a palavra doDeus da Fora, preparando seus fiis para tomar parte da invaso.No se sabe quantos clrigos estavam envolvidos nisso, ou se todoo clero de Tauron fazia parte do plano. Assim, cada templo e cadaclrigo minotauro podia ser um espio, mensageiro ou guerreiroinvasor em potencial.Mais do que o clero, essa situao tambm pode ser generalizada ainda mais, expandindo-a para cidados comuns . Qualquerminotauro vivendo fora das fronteiras de Tapista podia ser umsoldado disfarado, esperando apenas por uma ordem.

    Estas crs reportagens estabelecem as bases da invaso doReinado por Tapisra. Revelaram para o pblico o'longo caminhotraado pelos minorauros, com seu ponto culminante nos dias dehoje. E tudo acomeceu de maneira imperceptvel a possveis espies, dada a astcia dos generais e governantes minorauros. Entretanto, um faro quase ps tudo a perder: a revolta em Hershey.

    o Prximo Inimigo?Bem antes de tudo isso, a Gazeta do Reinado trouxe a primeirssima reportagem sobre as Guerras Turicas. Embora napoca a guerra ainda no fosse aberta e declarada, a situaoem Hershey mostrava indcios do que estava por vir. Abaixosegue a notcia divulgada na Gazeta complementada por informaes sobre as relaes entre Hershey e Tapista.Tudo comeou muitos anos atrs, quando um grupo demercadores minorauros foi atacado enquanto comercializavaem Hershey, o Reino da Guloseima. Os saqueadores mataram

    os tapistanos, e o governo do Reino dos Minotauros retaliou deimediato, perseguindo e aniquilando os criminosos. Entretanto,os minotauros perceberam que Hershey no sabia - nem tinha

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    o uro e o m l t e l a V i t r i a < ~ ...

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    condies para - lidar com seus inimigos. Tarista iniciou entouma campanha para eliminar os bandidos em Hcrshey.

    Assim, Tapista acabou limpando a regio dos criminosos, edeclarou o Reino da Guloseima como seu reino protegido, criandoum protetoraclo. Muitos temiam que a populao acabasse escrava dos minotauros, mas isso no aconteceu; o Princeps Aurakasexigiu apenas um aho tributo. O regente Jedmah Roclclenphordacabou aceitando a presena de legies. A parti r de ento, legionrios podiam ser vistos patrulhando as principais rotas comerciais,enquanto navios de guerra vigiavam as rotas martimas.

    Embora a "protco" dos minorauros tivesse quase exauridoos cofres do Reino da Guloseima, Hershey conseguiu reerguer-segraas ao comrcio do gorad (o famoso doce produzido no reino) e prpria proteo de Tapista. Afinal, com a segurana garantida, noforam poucas as companhias mercantis que entraram em contatocom o Reino da Guloseima. Alm disso, os prprios minoraurosso os melhores clientes de Hershey, e muitos tapistanos acabavammesmo morando no Reino da Guloseima depois de aposentar-se.

    Mas as imposies do Reino dos Minotauros no pararam nastaxas de proteo; sendo um protetorado, Hershey viu-se obrigadoa aceitar as leis de Tapista, o que significa que a escravido passoua fazer parte do dia-a-dia. No incio, limitava-se a umas poucaspropriedades dirigidas por minotauros - mas logo tornou-se umaprtica muito mais comum, usual para todos os fazendeiros e mercadores de gorad mais ricos. Logo, alguns mercadores e comerciantes de Petrynia tambm passaram a fazer uso de mo-de-obraescrava em seus negcios - fossem eles ligados ou no ao gorae --.E esse foi o estopim da revoluo contra a "proteo" de Tapista.

    O baro Fhellet Raurin, um senhor de terras menor do Reinoda Guloseima, viajou ao Reino-Capital, onde fez um pronunciamento pblico ao Rei lhormy exigindo represlias captura e usode escravos. Alegando a falta de moral de muitos dos habitantesde Hershey e o abuso desses na hora de comprar e fazer novos escravos, o baro pediu o fim da escravido em Hershey e arredores.

    Entretanto, o nobre foi rechaado por um renomado diplomata tapistano chamado Kurathus, que lembrou que os governantes do Reinado haviam aceitado a incluso de Tapista em suacoalizo, mesmo cientes das prticas escravagistas do Reino dosMinotauros. O regente de Hershey, Jedmah Roddenphord, nodeu declaraes, enquanco o Princeps Aurakas e o Rei-ImperadorThormy apenas declararam na poca que "uma soluo pacficaser encontrada".

    Aps muico tempo, o baro Fheller Raurin pareceu ter cansado da espera por uma atitude das autoridades do Reinado. Desapareceu de sua propriedade, levando os dois filhos e codos os seusguardas. Alm dele, vrios outros senhores de rerra da regio tambm desapareceram, todos levando armas e soldados. Toda essamovimentao s poderia indicar uma coisa: a formao de umamilcia armada, voltada para o fim da escravido.

    Apesar de permanecer recluso, o baro vinha ganhando popularidade entre os nobres locais, cansados das taxaes da coroa.No bastasse o crescente apoio da nobreza local, os escravos tambm revoltaram-se, atacando propriedades rurais (principalmenteaquelas notrias pelo uso de escravos) e casas de comrcio de gorad. Sobreviventes apontaram o lder do movimento como sendoum ex-escravo chamado Razthus Quebra-Muros, um humano defora e inteligncia acima da mdia.

    Guerra PrximaA prxima azeta do Reinado na ordem cronolgica dos

    acontecimentos trouxe uma notcia dramtica: a morte do baro Fheller Rautin em uma batalha contra as legies tapistanasacampadas em Hershey

    Aps desaparecer de sua propriedade, no houve mais nenhuma notcia sobre o baro Fheller Raurin ou dos outros senhores deterras durante algum tempo. At que eles atacaram, em conjunto,um acampamento curico ao norte de Hershey.

    Mas o enorme acampamento, chamado Cratus era mais parecido com uma cidade militar. Assim, os guerreiros de Hershey noforam preo para 0$ milhares de legionrios aquartelados no local.O massacre foi apenas o estopim de uma batalha diplomtica.

    Os tapistanos demonstraram indignao com o ataque dobaro e seus aliados, considerando-o um insultO ao modo de vidae cultura do Reino dos Minotauros. Insulto que levou Aurakas aexigir desculpas formais ao Rei-Imperador Thormy. O senhor doReinado apenas rechaou O Primeiro Cidado, explicando que asaes do baro tratavam-se de atos ilegais, no-sancionados por eleou qualquer outrO membro de seu Conselho.

    Outros senhores de terras em Hershey responderam s aesdos minorauros com declaraes de outra natureza - embora aatitude do baro e seus companheiros renha sido violenta e desesperada, a resposta dos tapistanos foi mais do que exagerada. Afinal,Fheller Rautin e os outros poderiam ter sido apenas capturados.Os resmungos de ambos os lados serviram apenas para alimentara discrdia e a crescente tenso no Reino da Guloseima e entreTapista e o Reinado.

    Pirata Desafia MinotaurosA prxima azeta do Reinado na ordem cronolgica dos

    acontecimentos no menciona a guerra diretamente. A reportagem trata do envolvimento de uma capit pirata do Mar Negro - Izzy Tarante.

    A pirara vinha ajudando os escravos caados pelas legiesde Tapista e os soldados dos senhores de terra de Hershey. Ela osconduzia em seu navio, acelerando a travessia, permitindo ataquesrelmpago e evitando assim o exrcito e a poderosa marinha do Reino dos Minotauros. Segundo relatos, Izzy dividia os lucros de seussaques com os aldees das cidades costeiras e litorneas mais pobres.To grande era seu carisma que, dizia-se, at mesmo o caador depiratas John-de-Sangue permitira sua fuga em mais de .uma ocasio.

    GUERRASe a tenso causada pelo ataque do baro FheUer Rau

    tio deixou todos preocupados na questo Tapista-Reinado,a azeta do Reinado tratou de pesquisar a questo a fundo.Enviando agentes disfarados e mwtidos de magia ilusria, a

    azeta averiguou a real situao do Reino da Guloseima. Queno poderia ser pior: havia sido conquistado

    Se durante anos Hershey fora um pro tetorado do Reino dosMinotauros, a investigao acabou com a farsa: Hershey tOrnara-seum enorme campo de escravos servindo s legies. Os fazendeirosde gorad pla ntam, principalmente, para os tapiscanos, enquanto as

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    mulheres so usadas em quartis. Os meninos enfrentam animaisem jogos para provar sua fora, e as meninas so levadas de suasfamlias, vendidas em leiles de escravos. Conhecendo os dogmasde Tauron, pode ser que haja exagero nesses relatos, e que a situao dos escravos no fosse ro ruim. Ou ento alguns oficiaisminotauros foram mesmo cruis demais, contrariando at mesmoseus superiores.

    Os agentes da Gazeta procuraram ento o regente de Hershey, mas no conseguiram uma audincia - seus assessoresdisseram que Jedmah Roddenphord encontrava-se ocupado comassuntos tangentes "economia intern do Reino da Guloseima.Esses "assessores" eram todos minotauros.

    No satisfeitos, os agentes da Gazeta continuaram sua buscapela verd< de, e acabaram encont rando o filho de Jedmah, o prncipe Judah Roddenphord. Durante a entrevisra, o herdeiro do Reinoda Guloseima revelou a verdade: os minotauros invadiram Hershey da noite para o dia. As tropas presentes no reino capturaramo rei e sua famlia, ao mesmo tempo em que navios de guerra cercavam os portos, arrasavam a frota e impediam a entrada ou sadade qualquer embarcao. Novas legies desembarcaram, cercandoe tomando as cidades do Reino da Guloseima uma a uma. Aospoucos, os tapistanos erigiram campos de prisioneiros, recolhendorodos os que tentavam resis tir.

    O jovem Judah, que estava fora da capital Hockly no momento do ataque, reuniu-se ento com o baro Fheller Rautinquando soube do que aconteceu com seu pai e famlia e, juntos,buscaram organizar uma resistncia. Enquanto o baro viajava aoReino-Capital para implorar por ajJ-da, o herdeiro permaneceu emHershey liderando a revoluo. Desgostoso com o descaso do ReiImperador e dos outros nobres de Arton, o baro decidiu atacar osminorauros. O res ultado foi o massacre noticiado anteriormente.

    Do Dirio de Galtan Silversong:as Primeiras InvestigaesA Gazeta publicou excertos do dirio de Galtan Silver

    song. um bardo famoso por suas composies.Galmn viajava pela costa de Petrynia em busca de inspirao,

    chegando at a margem leste do Rio dos Deuses. Em sua viagem,acabou por avistar navios no horizonte. Navios que aproximavamse mais e mais da costa do Reino das Histrias Fantsticas. Investigando, descobriu que os navios pertenciam a Tapista, e que traziam milhares e milhares de legionrios. Em pouco tempo, todosos legionrios desembarcaram, junto de muitos animais de cargae mais material blico ainda, comeando a invaso do Reinado.

    Petrynia - A Verdade Est MaisPerto do que Parece

    A Gazeta do Reinado continuou com a publicao dos relatrios de seus enviados ao Reino da Guloseima.

    Como os agentes do jornal encontravam-se em Hershey, nosabiam da verdade: a invaso do Reinado comeara Enquantoisso, na sede da Gazeta em Valkaria, os reprteres continuavamfirmes sobre os diplomatas, que afirmavam no saber nada sobre aconquista de Hershey ou a invaso de Petrynia ..

    A verdade que os diplomatas realmente no sabiam de nada.N o tinham nenhuma informao sobre a verdadeira situao deH ershey ou sobre a invaso dos minotauros a Petrynia, Fortuna,Lomatubar e Tollon. Entretanto, nos bastidores da Cidade-Capital, espies e batedores comeavam a mobilizar-se, mesmo que empequena escala, para averiguar os rdatos publicados na Gazeta

    A Carta de um PaladinoA Gazeta publicou uma carta redigida por Mark Silver,

    um paladino de Khalmyr radicado na cidade de Malpetrim. Acarta foi repassada ao jornal por clrigos do Deus da Justia.Nela, o paladino falava sobre a invaso de Petrynia.

    O primeiro movimento do Reino dos Minotauros - atonde Mark sabia - foi o ataque simultneo a todas as grandescidades costeiras do Reino das Histrias Fantsticas. Em um mo vimento sincronjzado, a armada tapistana surpreendeu as cidadesde Altrim, Trandia, Malpetrim e Fauchard. Ao mesmo tempo osnavios curicos desembarcavam legies, que logo (ratavam de assegurar pontos estratgicos e impedir qualquer organizao e contra-ataque das tropas locais. Mas isso s o que o paladino sabia- a verdade era bem pior, pois os mino rauros atacaram tambmpor terra, descendo das Montanhas Uivantes rumo s cidades aonorte do reino. Isso tambm aconteceu em Fortuna, Lomatubare Tollon. fu; cidades nos extremos sul e norte de cada um destesreinos caram ao mesmo tempo.

    e acordo com o relato de Mark Silver, os minotauros capturaram o rei Godin Idelphart, de Petrynia, e sua famlia. Mas nomataram-nos, nem causaram qualquer mal a eles. Havia tropas designadas a marchar para a capital de cada reino e capcurar a famliareal, assegurando o fim do conflito no reino invadido.

    Voltando a Malpetrim, a Capital dos Aventureiros do Reinado, a situao no foi to grata para os minotauros quanto elesplanejavam. A grande quantidade de aventureiros experientes garantiu que a primeira onda de ataques fosse rechaada. A cidadefoi sitiada, mas resistiu at o final da guerra.

    Devastao no Oeste do ReinadoEnquanto a guerra tomava todos os reinos do sudoeste

    do Reinado ao mesmo tempo, os enviados especiais da Gazetaviajavam de Hershey para Deheon disfarados, usando tambm magia de iluso. Assim, cada vez que deparavam-se comas legies turicas, era quase como uma surpresa, pois no conseguiam compreender como os minotauros haviam marchadoto rpido. A verdade que eles no o fizeram.

    No houve uma marcha de um reino para o outro; havia legies destacadas para atacar e conquistar cada reino de maneiraespecfica - vindo tanto por terra quanto por mar. Assim, emboraos enviados da Gazeta acreditassem que os capistanos estivessemmarchando de Tapista para Petrynia, ento para Fonuna e assimpor diante, quando eles chegavam a um reino mais para o leste, aslegies dos minorauros j estavam l.

    Havia tambm legionrios disfarados entre os habitantes decada cidade, e os clrigos de Tauron (ra(aram de liderar os fiisna insurreio contra as foras policiais e militares de sua cidade,revelando que muitos decidiram mesmo entregar-se aos invasores.

    Cl;;C

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    A azeta reportou pouqussimos avistamentos de legies turicas em Lomatubar, o Reino da Praga. Entretanto, havia ores portodos os lados. Embora os agentes da azeta do Reinado no so u-bessem disso na poca, a verdade que os ores, imunes praga queinfesta Lomatubar, pouco a pouco reestruturaram-se e finalmentedecidiram atacar os humanos da regio. Assi m, embora os minotauras estivessem preparados para enfrentar os habitantes que es-peravam, acabaram surpreendidos pelos orcs locais. Ao invs defora r o ataque, as legies vindo da Rota das Uivantes decidiramacampar e esperar por novas ordens.

    Mesmo assim, as legies turicas que desembarcaram na costatomaram a capital, Barud, e a cidade de Sordh. As legies vindodas Uivantes no conseguiram tomar cidade alguma; deveriamchegar at Ral an dar, mas no conseguiram desce r para muito maisao sul das Uivantes.

    Do Dirio de Galtan Silversong:Terra ConquistadaA azeta do Reinado trouxe mais excertos do dirio dobardo GaJtan SiJversong. Fugindo do avano das legies tapistanas em Petrynia, Gahan no conseguiu chegar capital doReino da Guloseima, nem voltar para Malpetrim, onde o paladino Mark Silver um antigo companhei.ro de aventuras) ajudava na organizao das defesas da cidade. Assim, partiu rumoa Deheon, buscando avisar o Reino-Capital sobre a invaso.

    Embora Galtan tenha primeiro tentado chegar aos centrospopulacionais, logo percebeu que seria impossvel entrar em qualquer cidade. Ass im, partiu para os ermos, ap roximando-se dosBosques de A1ihanna. L, fo i abordado pelos cemauros da regio,comando as ms notcias a Odara, lder da u ibo. Escoltado porcentauros at a fro meira, Galtan decidiu viajar sempre afastadodas maiores cidades, ev itando as legies. E, assim, percebeu que osmnotauros talvez no estivessem marchando de Tapista ou Petrynia, m a ~ que poderiam ter vindo das Uivantes - alm das bviasrotas martimas.

    o dirio de Galtan tambm confirmou que os minotaurosoptaram pela cautela a respe ito de Lomarubar; o bardo no avis-tOU nenhuma legio tu rica, apenas muitos orcs. EGa ltan foi ainda mais longe, atravessando tambm Tollon - onde encontroumais do mesmo; legionrios tapistanos por roda parte. Concluiuque os minorauros haviam mesmo encontrado uma rota por enereas Momanhas Uivantes. Seus planos envolviam partir de Tollonpara AhIen, subindo ento para Deheon - mas esses planos logoviriam a mudar.

    A Queda de ValkariaA ltima reportagem d azeta do Reinado sobre as

    Guerras Turicas trouxe a notc ia da derrota. Sua nica reportagem um excerto do dirio Gal tan Silversong, contando suajornada de Tollon at Deheon. Uma vez no Reino-Capital, obardo relatou o que l presenciou: o stio de Valkaria, o ataquede Tapista e o aprisionamento do Rei-Imperador lhormy.

    Ga ltan concluiu que os minorauros haviam mesmo enconrrado uma ro ta por entre as Montanhas Uivances, levando do

    Reino Ge lado at os reinos do sudoeste de Arton - e provavelmence at o prprio Reino-Capital. Deci diu tes ta r sua hiptese.Em Tollon, virou para o nOrte, para as Montanhas U ivantes, eencontrou mesmo a tal rOta , pela qual decidiu seguir. Evitandoou enfrentando leg ionrios durante todo o caminho, GaItan acabou por encontrar uma estrada escondida, fortes e acampamentos das legies e, principalmente, um caminho saindo do ReinoGelado direco para Deheon.

    Embora pensasse es tar prximo das legies de Tauron, o bardo estava muito atrs das foras de Tapista. Seu cavalo morreu deexausto, deixando-o a p nos ltimos e fatdicos dias de viagem,o que distanciou-o ainda mais do avano das legies.

    O ataque a Deheon comeou no muito depois da invasodos re inos a sudoeste. Com exceo de umas poucas legies queguardam as fronteiras e o imerior de Tapista. o Reino dos Minotauros fo i quase que esvaziado de suas foras armadas. Assim,quando Galtan enControu os primeiros indc ios de que uma grande fora marc hava rumo a capital, ra tarde; as legies turicas jbatiam porta de Valkaria.

    O ataque capital do Rei nado foi rpido e, [ai como todo oresto da invaso, extremamente eficiente. No hav ia como convoca r o Ex rcito do Reinado ou reunir fo ras suficie ntes para repelir a invaso da ca pital a tempo. Ass im , os defensores de Va lka riaforam pegos de surpresa, da mesma forma que os habitantes dePetrynia, Fortuna, Lomatubar eToUon.

    Entretanto , a capital do Reinado conta com algumas das maisimpressionantes ordens. guildas e organizaes de Arton; assim,reunidas s pressas, todas essas foras reagiram da maneira maisorganizada e eficiente que puderam. Reu nidos sob uma mesmabandeira, heris do Pcotetorado do Reino e membros dos Mosqueteiros Imperiais lutaram ao lado dos muitos gladiadores daArena Imperial e de criminosos das muitas famlias e membros dosubmundo que [anta combateram em tempos de paz.

    Mas os defensores de Valkaria logo viram-se atacados em doisfrontes. O primeiro, vindo de Tapista atravs das Uivantes, nosportes da cidade. Eram as leg ies de Tauron. O segundo, dentrode seu prptio lar, atacados por membros do clero de Tauron e minorautos que aparentavam ser cidados comuns, alm dos muitosnoMminotauros convertidos, que batalharam por sua f no Deusda Fora e da Coragem. Semindo-se trados, os valkarianos, naspalavras de GaItan, de ram aos tapistanos a bacalha de suas vidas .E tambm deram suas vidas por esta baralha .

    Diferente do que acontece u nas ourras cidades e reinos inva-didos , as legies de Tauron foram rechaadas peloS defensores deValkaria, e o combate foi duro. Res tou o st io , mas os (apistanossabi am que no podiam demorar a tomar a capi tal de Arton, poisreforos pod iam chegar do resto de Reinado a qualquer momento. Assim, colocaram suas muitas mquinas de guerra no ca mpode batalha. Atacaram pOrtes, escoraram escadas, aproximaramse com torrees. Balestras e catapultas cuspiram suas cargas. Aderes bateram de novo e de novo nas portas da capital. At elasfinalmente cederem.

    Tropas de clrigos e membros da legio auxilia magica encarregaram-se de evitar que os magos da Academia Arcana pudessem voltar cidade. Tambm enfrentaram os demais usurios de

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    magia arcana. A Primeira Legio de Gorakis o c o u ~ com osMosquetei tos Impe riais. A Guarda Preto riana enfrentou o Proretorado do Re ino e suas lideranas . Eq uipes bem treinadas traIaram de conter e reprimi r heris e aventureiros. Os minotaurosestavam mesmo preparados. Sculos de planejamenro cu idadosoe [reinamenco exaustivo compensaram seu preo. Pouco a pouco,a cidade foi sendo dominada.Mas O objetivo dos minocauros no era destruir a cidade,nem conquistar Deheon. Na verdade, s legies buscavam assegurar uma rota at o Palcio Imperial, de onde o m p c r d o rThorm.y comandava as fora dos defenso res. Cortando a cabea, oresto do corpo no resistiria mui to tempo, bem sabiam os mino(auras. Tomando zona aps wna da cidade, eles logo alcanaramseu intento. E ento, s panas do Palcio Imperial, f e z ~ s e o silncio. Cessu a guerra. Pa s o Princeps Aurak:as regente do Reinodos Minocauros, entrou em Valkaria, em direo ao Palcio Imperial. nde fo i receb ido, junto com sua guarda de el ite. $oo.u ocessar-fogo, h a s t e a as bandeiras brancas: trgua.

    O Princeps e o Rei-Imperador ento conversaram. O regente turico e seus assessores apresentaram seus termos a Thormye seu Conselho: dali em diante Tapisca n50 seria mais ummembro do Reinado. JuntO com os reinos conquistados seria

    )

    proclamado um imprio. Have ria todo um ro l de novos reatadoseorre o novo imprio e o Rei nado, e a p seria feira. Mas paraassegurar que no have ria qualquer retaliao, O Rei-Imperadore sua esposa seriam levados como refns para T iberus, a capita ldo novo Imprio de Tauron.Thormy sabia que, mesmo que pudesse vencer a guerra, ocusto seria alto. Muito te rritrio j fora dominado, e a populao inocente pagaria o preo de mais batalhas. Enco, tomou umadeciso: parrir sua coroa em duas. Enquanto ele fo sse refm dosminotauros - o que, sabia ele cerramente seria para sempre -algum re inaria em seu lugar. Reunindo-se com seu Conselho eouvindo rambm aos muitos diplomatas presenres na capital doReinado, ficou decidido que Shivara Sharpblade, a carismtica rainha de Trcbuck e Yuden, reinaria sobre o Reinado de Anon, sendoproclamada Rainha-Imperatriz.Reso lvida a poltica, a guerra acabou. As legies do Imprio,levando lho rmy. sua esposa Rhavana e rodos os seus assessores,partiram pela Rota das Ui vantes em direo a TIberus. Para rrs ,

    Va lka ria e todo o Re inado ainda escupefatos, em choque com aoperao militar de Ta pisra. u melhor do Imprio de Tauron.

    ;.c

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    Ps Guerra& Guerras Turicas terminaram oficialmente com aproclamao do Imprio de Taueon e a diviso do Reinado.

    Entretanto os minotauros ainda levaram algum tempo paraassegurar de vez seu imprio e impor suas leis sobre os reinosconquistados durante a invaso.

    Alm disso, a reao geral ao ataque de Tapista prejudicoupara sempre a confiana dos outros povos de Arton em rdao aosminorauros. Na verdade, a nica confiana que os habitantes doReinado hoje tm no povo turico de que, a qualquer momen-to, eles podem decidir atacar e conquistar aqueles que considerammais fracos .

    Embora a avanada diplomada tap istana tenha estabelecidonovos tratados polticos, sociais e comerciais com o Reinado, mui-t do que foi resolvido nas salas de reunio dos diplomacas jamaischegou ao povo de Arton. O sentimento de traio - principalmente contra minmauros que h muito habitavam outras partesdo Reinado - levou a linchamentos, assassinatos e perseguiesimplacveis. O Reinado deixou de ser um bom lugar para os minotauros viverem, e a maioria mudou-se para um dos reinos recmconquistados por Tapista.

    Mas a verdade que a sensao geral sobre o ataque dos minotauros de que no foi totalmente inesperado. Afinal, os mino-tauros no fizeram mais do que seguir seus prprios preceitos, quenunca fizeram questo de esconder. Mesmo assim, a compreensodo pensamento turico no rornou-o mais aceitvel para ningum.Os minorauros hoje no so bcm-vindos em nenhum reino Fora

    das fronteiras do Imprio. Mesmo os templos de Tauron so hojemuito mais parecidos com fortalezas.

    Embora os diplomatas tenham assegurado que os minotaurospossam continuar a conduzir escravos mesmo fora do Imprio,no existe lei que impea um grupo determinado de atacar umtapisrano cercado de mulheres humanas elfas ou meio-elfas elibert-las. A segurana de qualquer cidado do Imprio viajandopor Arcon hoje dobrada. Aventureiros minorauros so menoscomuns do que antes da guerra, mas ainda ex istem - e a grandemaioria demonstra enorme fora de personalidade para agenraras provocaes e perseguies dos no-minotauros.

    Em suma, a relao entre os minorauros e no-minotauroshoje , na melhor das hipteses, extremamente tensa.

    Despertar deuma ova raormenta RP situa-se no ano de 1410, quatro anos de-

    pois do fim das Guerras Turicas. Neste perodo, os minotau-ros trabalharam - e mu to - para garantir a uni6.cafo deseu novo imprio.

    Nos do is primeiros anos, 1407 e 1408, enfrentaram todo tipode revolta, alm de trabalhar para remediar situaes imprevistasque surgiram durante a guerra, como os ores de Lomatubar. Vejamais sobre as revoltas logo abaixo. De 1408 a 1410, o controle deTapisca sobre os novos territrios cornou-se mais do que assegu-

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    rado (s vezes at bem-vindo), garantindo O domnio de toda aregio sudoeste de Artoll. Hoje, em 1410 no restam dvidas deque o Imprio de Tauron divide com o Reinado o podet sobre omundo conhecido.

    Neste perodo de qu atro anos de tranSlao, os minoraurosinvestiram em infra-escrumra para suas tropas. Fizeram cudo issocom mo-de-obra escrava. Uma das primeiras aes dos tapiscanosfoi esvaziar as prises de Hershey, Petrynia, Fortuna, Lomatubare Tollon. Ao mesmo tempo, declararalll guerra ao crime, perseguindo e prendendo grandes e pequenos criminosos, lderes deguildas, cmplices, capangas e piratas. Tambm caaram mendigos, indigentes e pedintes. At mesmo nobres com conexes criminosas foram presos, indo parar em celas ao lado de punguistasplebeus. Seus bens foram confiscados, revertidos em verba para ainfra-estrutura exigida pelos minotauros. Depois de julgamentosrpidos, todos foram postos ao trabalho.

    Os novos escravos construram fortes para os tap isranos nasprincipais cidades de cada reino, erigiram torres de guarda empontos estratgicos das estradas e abriram campos de treinamen-to em cada um dos reinos conquistados. Os

    minotauros tambm planejaram reformas urbanas, construindo esgotos eaquedutos e escolas. Nenhum cidado honesto sofreu na mo de qualquer membro do Imprio de Tauron.G O que causou espanto.

    Logo que a criao do Imprio foi assegurada, e que os reinosdo sudoeste enfim perceberam que no havia mais o que fazer parareverter o domnio comeou um perodo de desespero l ev n do muitos a tentar fugir de seu reino de origem, deixando tudopara trs. Em casos extremos, houve suicdios. Todos pensaramque virariam escravos sob o chicote dos minotauros. Mas isso noaconteceu os tapistanos no escravizaram ningum que no tivesse quebrado a lei, ou cuja desonestidade no fosse comprovada.Embora muitos novos sditos tenham tentado ganhar a confianados minotauros apontando inimigos polticos, vizinhos ou quemquer que fosse o alvo de sua inveja, os prprios delatores acabarampresos (por m f .

    Nos primeiros anos, o Imprio de Tauron proibiu a entradade agentes da Gazeta o Reinado mensageiros e quaisquer tipode espies ou olheiras . Os minotamos no desejavam que oReinado soubesse detalhes do que acontecia nos territrios conquistados (talvez porque seu domnio ainda era frgil, ou talvezporque no quisessem compartilhar suas tcnicas). Isso aumentouainda mais o temor.

    Com o passar dos anos, as polticas dos tapistanos comearam a tocar de leve os desconfiados povos conquistados. As obraspblicas, a diminuio na criminalidade e a transparncia dos minorauros acabaram criando certa aceitao por parte do povo. Em-bora no comeo houvesse um toque de recolher e os minotaurosno hesitassem em usar de fora bruta para manter a paz ou fazervaler suas leis , no demorou para que os cidados entendessemque no eram escravos eram parte de Tapista, um reino commodos e cultura prprios, mesmo que diferentes.

    Muita coisa mudou em relao s estruturas do poder. Todosos reis foram mantidos em seus cargos, pelo menos de maneira

    simblica. Mas seus filhos e filhas foram levados paraTapista como refns, para estudar e aprender

    com os minorauros , assegurandoque os regentes no se envolveriamem qualquer revolta. O primog

    nito de cada famlia nobre - fossemenino ou menina - tambm foilevado para Tapista, assegurandosua lealdade.

    Apesar dos reis terem sidomantidos, cada reino passou acontar tambm com um governador - na prtica, o verdadeiropoder local, respondendo direcamente ao Senado eao Imperator.Foi criada uma burocracia extensae organizada, outrora inexistentena maior parte dos reinos. Todasas chefias dos novos rgos pblicos esto nas mos de funcionriosminotauros, assim como as prin-cipais secretarias. Nenhum mino[auro nascido fora do reino-capitaldo Imprio pode ascender a qual-

    quer cargo importante. Os outroscargos contam com funcionrios locais,

    nascidos (ou no) no reino em questo.

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    paz so contrrios aos preceitos de Tauron) e Hyninn (o Deus dosladres visto como uma inBuncia negativa sobre a populao).

    Em algumas regies, existem outras restries, de acordo comO governador local. Nunca h liberdade completa, e sempre maisseguro cuhuar Tauron.

    Os TerritriosonquistadosEmbora o domnio do Imprio de Tauron sobre os reinos

    conquistados hoje seja completo, isso no aconteceu sem rusgas ou revoltas. Os dois primeiros anos de governo dos mino-tauros viram todo tipo de rebddia, e o processo de adaptaono aconteceu do dia para a noite. Hoje em dia h mais aceitao do estilo de vida dos minotauros, mas isso est longe deser uma unanimidade. Abaixo vocvai encontrar as mudanas emcada um dos reinosconquistados.

    Fortunas Guer-

    ras Turicas serviram para provar que nem todos 'os amuletos comercializados em For-tuna trazem boa sorte.Na verdade, muitosserviram nem paraespantar o azar.

    Enquantoo regente Ho sur Allim protegia-se de todas asmaneiras de mausespritos, quem trouxe a derrocada de seureino e governo foramcriaturas muito fsicas e reais . O idoso rei (que tem mais de 90anos) parece ter finalmente enlouquecido, repetindo de novo e denovo que "o Reinado deveria ter me ouvido Viram o que aconreceu? Eles no quiseram as leis de Fortuna, as leis da Boa Sorte, eagora o pior abatelHe sobre todos ns Pobre Thormy". Entretan O , os minotauros mantiveram o reino prspero e funcionando.

    A populao do Reino da Boa Sorte foi uma das que maissofreu para adaptar-se aos modos dos tapistanos; sua natureza catica demorou a se encaixar - se que realmente o fez - nasmuitas leis e cdigos do Imprio de Tauron. De todos os reinosconquistados por Tapista, Fortuna o que mais fonemente resiste escravido. Os fortunianos sofrem com os minotauros, principalmente por seus dogmas de fora e estoicismo, enquanto que osnativos do Reino da Boa Sorte buscam a proteo em amuletos,talisms, supersties e pequenos rituais.

    Fortuna tornou-se o refgio de muitos dos criminosos deAltrim, capital de Petrynia, por sua grande quantidade de vilase aldeias de pequeno porte muito afastadas entre si. Os minotauros concentram-se nos grandes centros ou em acampamentosprximos a rotas e estradas, o que facilita aos bandidos encomrarrefgios e esconderijos.

    HersheyO Reino da Guloseima um protetorado do Imprio de

    Tauron h muito tempo . Tudo que os minotauros vieram a fazer nos reinos recm conquistados j havia sido feito - aindaque em menor escala - em Hershey. De muitas formas, o do-mnio do Reino da Guloseima pelos minotauros serviu comoum teste para o que os tapistanos viriam a fazer nos outrosreinos conquistados durante as Guerras Turicas.

    Com a criao do Imprio de Tauron, o domnio turicosobre Hershey tornou-se aberto e declarado. No

    houve mais qualquer tipo de reprimendaaos mensageiros e jornalistas do Reinado(alm da proibio de que adentras-

    sem o imprio durame os primeiros anos da conquista). O controledos minotauros passou a ser maisforte, com tapistanos assumindocargos pblicos ames pertencentes a cidados nativos do Reino

    da Guloseima.Nos primeiros

    anos do imprio, osminorauros tiveram de lidar coma revolta dos es-

    cravos. Em umaao mais contundente as legies mataramquase todos osrevoltosos aps

    investigaes mais profundas e detalhadas. Sabe-se

    que Razthus Quebra-Muros no foimorto nem capturado, mas que provavelmente fugiu com a ajudada capit pirata Izzy Tarante. Razmus juntou-se a outros indivduosque no aceitam o domnio dos minorauros no continente, preparando uma nova revoluo, desta vez em maior escala.

    A cidade que mais sofreu transformaes com a conquistafoi a decadente Ashven. No s pela reesuututao do poderpblico, mas tambm pela morte do pauiarca da antiga famliareal, Duraan Hershey. Sua herdeira, Almond, muito mais ativae dinmica. Desde antes da formao do Imprio j vinha trabalha ndo juntO aos tap isranos para melhorar as condies de suacidade. Dizem as ms lnguas qu e Almond na verdade faz jogoduplo: auxilia.os minotauros durante o dia e colabora com os escravos revoltosos na calada da noite. Sua aparente amizade com ogoverno tapiscano no passaria de uma forma de corroer as forasdo Imprio por dentro.

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    Mas to ruim assim?"Muitos perguntam-se: "por que resistir aos minotau

    ros? . Durante as C;uerias " auticas, havia o temor de escravido generalizada, crueldade e demais ar(ocidade$. Chegou-se a fomemar esse medo, para impedir que os nativosdo Reinado coJabrassem com os invasores, e impulsionlos a lutar com mais fervor. No entanto, depois da guerra,pode parecer que a vida sob os minorauros no to ruim.Pode at parecer .. Melhor

    eIsso uma 'iuesto complexa. Muitas pessoas realmen-te vivem melhor depois' da conquista. A criminalidade diminuiu, as construes so mais slidas, a sociedade maisorganizada. Sempre houve lardes e reis. Qual a diferena seforem humanos ou minotauros? Esses cidados argumentamque a e s i ~ ; t n c i a uma rebeldia sem sentido. atitude de loucos radicais que no pensam nas o n s e q n c ~ s de seus atas.

    Mas tambm h outro lado. Existe escravido nos territrios conquistados. Mesmo que quase todos os escravosse;'am c r i m i n ~ s o s essa uma prtica considerada atroz porboa parte do Reinado. Se antes um ladro poderia ser punidoe mudar sua vida, agora est condenado escravido parasempre. Alm disso, os minotamos precisam de mulhereshumanas ou elfas para procriar. Se no houver criminosas suficientes, eles n;1o deixaro de mamer sua raa viva ..

    m muitas regies, o governo no to honesto ecorrera quanto parece na teoria. Vrios governadores mi- notauros declaram cidados honestos "suspeitos" quandoh falta de mio-de-obra escrava. Um dos problemas com aautoridade ilimirada que , quando ela mal utilizada, noh o que fJ.Zr, a no ser lutar. Embora o Imprio tenha sidocriado a partir dos preceiros de Tauron, tolice imaginarque todos os minotauros so devoras fiis e nunca contrariam seus dogmas.

    A falta de liberdade religiosa tambm incomoda muitoscidados do novo Imprio. Para des, a rentativa de concrolede sua alma e sua conscincia um crime imperdovel. Asimples imposio de uma outra cultura intolervel para -guns. Pouco importa se os minotauros oferecem segurana econforto: quando isso vem acompanhado de uma obrigaoe da mudana de um modo de vida, pode no valer l pena.

    lu prprias Guerras Turicas so fonte de grande ressentimento. Certo, os minotauros so justos e comedidosagora Mas h poucos anos estavam chacinando os filhose irmos de seus novos sditos Em muitos lugares, existe asensao de que os crimes dos tapistanos ficaram impunes,e h necessidade de retaliao.

    Alm disso, no se pode descartar o simples ouro. Comos invasores) vieram novos impostos e taxas. Os mais ricosacham injusto ter seus lucros diminudos fora.

    Portamo, existe resistncia, e existe espao para herisrebeldes. Apenas importante lembrar que os minotaurosno so malignos O Imprio de Tauron no um covil detiranos ensandeddos. E, mesmo que aventureiros rebeldesestejam tenra'ndo ajudar a populao, podem ser vistos nocomo heris, mas como criminosos e terroristas.

    LomatubarOs minotauros encontraram no Reino da Praga algo que

    no esperavam: oposio pesada, resistncia armada. No dosnativos, mas dos antigos ocupantes do reino: os ores.

    Quando os tapistanos desceram das Montanhas Uivantesrumo a Ralandar, no centro do reino, chocaram-se com outras leg i-es viajando e atacando as cidades de Lomatubar. Os orcs, imunes Praga Coral, h anos vinham preparando-se para dar o traco contraos humanos. Com sua horda finalmente proma, eles aproveirarama delicada situao do re ino - a maioria dos habitantes j haviapartido para Outra paragens, buscando condies melhores de vida.

    Surpresas, as legies que vieram pelo norte do reino acamparam, buscando reformular suas estratgias e desenvolver novos pIanos. Enquanto isso, as tropas desembarcadas pelo mar tomavam oReino da Praga da costa at quase Ralandar.

    Mas as legies no ficaram paradas por muito tempo. Logomarcharam comra os ores, buscando destruir os inesperados guerre iros. Isso tomou muito mais tempo do que o domnio da parte"civilizada" do reino. Alm dos ores, os tapistanos tiveram de enfrentar outro desafio: o Culto Vermelho, responsvel pela Praga Coral.

    Rumores dizem que algumas pessoas, quando expostas Praga, no morrem. Em vez disso, tornam-se canalizadores de poderarcano, como os feiticeiros. Gregor, o lder do Culto, acossadotanto por minotauros quanto por orcs, passou a ajudar os fugitivosda invaso - mas seu auxlio tem um preo: ser exposto Praga etornar-se pane do Culto (a rriscando a morte). Entretanto, o CultoVermelho no um foco de resistncia; na verdade, Gregor buscaestabelecer para si um "imprio secreto", existindo alm da vista deseja l quem for que conquiste o reino.

    Embora Tapista tenha acabado por assegurar o domnio deLomatubar, ainda ex istem muitos orcs vivendo nos subterrneos,mais uma vez esperando para atacar os habitantes .Ao mesmo tempo, Gregor e o Culto Vermelho analisam a situao com cautela,aprendendo mais sobre os clrigos de Tauron, a verdadeira linhade defesa dos minotauros contra usurios de magia.

    PetryniaLogo que os minotauros atacaram, o rei Godin Idelphratt

    conseguiu escapar graas a uma magia de teletransporte de suaesposa. O casal real do Reino das Histrias Fantsticas e suafilha recm-nascida hoje residem em Valkaria, implorando denovo e de novo que a Rainha-Imperatriz Shivara Sharpbladef3fa alguma coisa para libertar o reino das garras do Impriode Tauron. Na ausncia do rei, Petr}rnia est sendo governadapelo Conselho - mas o verdadeiro poder reside com o governador mmotauro local. Os muitos aventureiros aposentadosvivendo no reino planejam mais uma revolta contca o domniodos minotauros.o crime foi quase varrido da capital, Altrim. Praticamentetodas as organizaes criminosas foram destrudas na guerra aocrime declarada pelos minotauros. Mas atravs dos amigos tne ishoje usados como esgoto, os criminosos resistem perseguio.So auxiliados e orientados por uma figura conhecida apenascomo "o Rastejante". A verdadeira identidade - e natureza - doRastejante seguem desconhecidas.

  • 8/13/2019 Tormenta RPG - Guerras Turicas

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    A famosa Malpetrim, a Capital dos Aventureiros, jamais foiconquistada; os inmeros grupos de heris recha.'uam as legies enavios sitiando a cidade. Malpetrim tampouco rendeu-