“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos”. Tiago 1:22

A verdadeira conversão produz atos de amor em favor do semelhante.

Não há nada de errado em dedicar-se a cuidar da aparência e de uma boa imagem. Mas jamais devemos deixar de ter um acurado senso de julgamento pessoal. Nossas virtudes só tem valor se colocadas sob a direção de Deus, de outra maneira, podem ser uma cilada que nos tornam arrogantes e presunçosos.

Em Mateus 19:16-22 O jovem rico se mostra habilidoso em descrever suas virtudes. Todavia quando orientado por Jesus a fazer o que era verdadeiramente importante, ele se afastou. Suas virtudes foram uma barreira para que entregasse sua vida ao Salvador.

Em Mateus 23:33-35, 69-75 Pedro aparece no relato afirmando categoricamente que jamais abandonaria a Jesus e poucas horas depois, vergonhosamente nega a Jesus. Sua lealdade não resistiu as indagações que o colocariam em situação comprometedora. É confortante saber que Pedro se arrependeu o que não ocorreu com o jovem rico.

Nosso inimigo a ser vencido diariamente está diante do nosso espelho. Vencer o “eu” é fundamental para exercer dependência de Deus.

Tiago não separa essas duas ações, uma depende da outra. São como dois lados da mesma moeda. Além disso, no texto de Tiago 1:22 a palavra ser é usada no sentido de que esta é uma ação que se espera do cristão no tempo presente e não para o futuro.

No Senhor nos tornamos novas pessoas. Isso vai muito além de apenas seguir regras. Cumprir normas, como citado na lição de ontem, o jovem rico fazia muito bem, mas não foi suficiente.

Ao nos tornamos novas pessoas, nossas virtudes são demonstradas como frutos do espírito que são produzidos como resultado dessa entrega. São fundamentais para o testemunho pessoal do cristão, pois são exercidos em favor do semelhante.

Ser e fazer são combinados adequadamente por Tiago.

Tiago não afirma que a lei tem poder de salvação e nem que o cumprimento dela nos habilita para tal. Ela nos mostra o ideal de Deus. Para seguir esse ideal precisamos do poder de Cristo em nossa vida.

Paulo afirma que os “simples ouvidores da lei não são justos

diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados” (Rm 2:13). Através dessa afirmação entendemos que somente mediante ação do Espírito Santo podemos nos tornar praticantes da verdade. Somente quando obedecemos de coração a lei pode ser para a liberdade.

Assim o problema não está na lei, mas em nós. Longe de Cristo apenas ouvimos a condenação da lei, mas nEle nos tornamos novos homens e mulheres libertos em Jesus. Observadores da lei pelo poder que Cristo nos oferece.

Em Tiago 1:25 o apóstolo afirma que o cumprimento da lei traz liberdade.

Ao dedicar-se a ajudar o semelhante em suas lutas, suprindo suas necessidades, visitando-os, demonstrando interesse pelo seu sofrimento, nos tornamos canais de bênçãos e comunicamos o amor de Deus de maneira eficaz.

“O mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável”. (Ellen White, A Ciência do Bom Viver, p. 470). Assim seremos cristãos úteis para os que tiverem contato conosco.

Em Tiago 1:26,27 é mencionada a palavra religião no

sentido de uma “devoção incomum”. Tal atitude tem consequências imediatas, as pessoas vão notar. Como citado no texto, pessoas que aparentemente nunca terão algo para retribuir como viúvas e órfãos, devem ser prioridade em nossas ações de generosidade.

Para Jesus, Paulo e Tiago ser um cristão útil para prestar auxilio aos que sofrem é de fundamental importância.

O maior problema com relação ao pecado não é o que está no exterior, mas o que se passa em nosso coração, é aí que a batalha é travada. Se permitirmos que a transformação que Cristo quer realizar aconteça de fato, teremos capacidade de ser influencia e não sermos influenciados.

Quanto mais buscamos a ação de Deus em nossa vida, mais necessidade sentimos de mudar. E somos motivados pelo Espírito Santo a compartilhar sobre esse evangelho. A verdadeira religião leva o cristão a ter uma “fome e sede” mais profunda das coisas de Deus. E conseqüentemente, terá sensibilidade e sabedoria para compartilhar dessas bênçãos.

Alguns cristãos pensam que a vida cristã seria mais fácil de ser praticada se o ambiente fosse favorável. Onde não existissem más influencias. E alguns até chegam ao ponto de se eximirem do convívio social.

1. Nossas virtudes longe de Deus não têm valor algum. Apenas nos tornam arrogantes e presunçosos. Não podem nos tornar aptos para a salvação. Apenas a graça de Cristo nos habilita para vivermos uma vida vitoriosa.

2. Praticar as verdades que professamos torna o nosso relacionamento com Deus genuíno. Observar sua lei nos traz liberdade, pois esta atitude só é possível mediante total dependência de Deus.

3. Como observadores da lei somos úteis para os outros, auxiliando aqueles que sofrem, demonstrando amor a fim de que os que buscam salvação em Cristo encontrem em nós canais de bênçãos que os aproximem dEle.

4. Devemos viver uma vida santa, de total dependência de Deus. Assim, onde quer que estejamos iremos influenciar pessoas para a salvação. E viveremos como vencedores diante das ciladas do pecado.

COORDENAÇÃO: Escola Sabatina USB/2014www.usb.org.br www.amissao.com

TEXTO: Pr. Daniel KaliczAssociação Sul RiograndenseDistrital Parque dos Anjos

PROJETO GRÁFICO:Marcos CastroDesigner gráficomarcosgularte@gmail.com

O Conteúdo de alguns slides foi resumido para otimizar a apresentação.

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