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CURSO TCNICO EM MEC´NICA INDUSTRIAL Tornearia

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CURSO TÉCNICO EMMECÂNICA INDUSTRIAL

Tornearia

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© SENAI - PR, 2002

CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0202

Trabalho elaborado pela Diretoria de Educação e Tecnologiado Departamento Regional do SENAI - PR , através doLABTEC - Laboratório de Tecnologia Educacional.

Coordenação geral Marco Antonio Areias SeccoElaboração técnica Cláudio Alves Camargo

Equipe de editoração

Coordenação Lucio SuckowDiagramação José Maria Gorosito

Ilustração José Maria GorositoRevisão técnica Cláudio Alves Camargo

Capa Ricardo Mueller de Oliveira

Referência Bibliográfica.NIT - Núcleo de Informação TecnológicaSENAI - DET - DR/PR

S474t SENAI - PR. DET Tornearia Curitiba, 2002, 147 p

CDU - 674.77

Direitos reservados ao

SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional do ParanáAvenida Cândido de Abreu, 200 - Centro CívicoTelefone: (41) 350-7000Telefax: (41) 350-7101E-mail: [email protected] 80530-902 — Curitiba - PR

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SUMÁRIO

Principais partes de um torno paralelo horizontal ....................................................................... 05Facear ....................................................................................................................................... 07Tornear com luneta fixa .............................................................................................................. 10Tornear superfície cilíndrica externa na placa universal ............................................................... 13Fazer furo de centro ( no torno ) ................................................................................................. 17Tornear superfície cilíndrica na placa e ponta .............................................................................. 20Sangrar e cortar no torno ............................................................................................................ 23Tornear superfícies cônicas usando o carro superior ................................................................... 27Cálculo de inclinação da espera do torno ................................................................................... 32Recartilhar no torno .................................................................................................................... 34Tornear superfícies côncavas e convexas ................................................................................... 38Perfilar com ferramenta de forma ................................................................................................ 42Abrir rosca triangular externa por penetração perpendicular ........................................................ 44Cálculo de 4 engrenagens para se abrir rosca métrica - fuso em polegada ................................. 46Diâmetro menor do parafuso - rosca triangular métrica ............................................................... 52Altura do filete do parafuso - rosca triangular métrica ................................................................. 53Abrir rosca triangular externa por penetração oblíqua ................................................................. 54Abrir rosca múltipla ( interna e externa ) ..................................................................................... 57Abrir rosca quadrada externa ..................................................................................................... 64Rosca quadrada ......................................................................................................................... 68Abrir rosca quadrada interna ...................................................................................................... 70Altura e largura do filete - rosca quadrada .................................................................................. 72Diâmetro do furo da porca-rosca quadrada ................................................................................. 73Abrir rosca trapezoidal ( externa e interna ) ................................................................................ 75Roscas trapezoidais - Características e tabelas ......................................................................... 78Largura da ferramenta - Rosca trapezoidal Acme ....................................................................... 80Largura da ferramenta - Rosca trapezoidal Métrica ..................................................................... 81Desenho - peça 01 ..................................................................................................................... 84Furar usando o cabeçote móvel .................................................................................................. 85Roscar com machos no torno .................................................................................................... 89Centrar na placa de quatro castanhas independentes ................................................................ 93Tornear superfície cilíndrica externa entre pontas ....................................................................... 96Placa arrastadora e arrastador ................................................................................................... 99Desenho - peça 02 e 03 ........................................................................................................... 103Tornear superfície cônica desalinhando a contraponta .............................................................. 104Cálculo do desalinhamento da contraponta para se tornear superfície cônica ........................... 106Desenho - peça 04 e 05 ............................................................................................................ 111Tornear superfície cilíndrica externa ( passante ) ....................................................................... 112Tornear peças em mandril ......................................................................................................... 116Desenho - peça 06 e 07 ........................................................................................................... 121Desenho - peça 08 e 09 ........................................................................................................... 122Abrir rosca triangular direita interna .......................................................................................... 123Diâmetro menor da porca-rosca triangular métrica.................................................................... 126Desenho - peça 10 e 11 ........................................................................................................... 127Desenho - peça 12 e 13 ........................................................................................................... 128Desenho - peça 14 ................................................................................................................... 129Tabelas .................................................................................................................................... 130Bibliografia ............................................................................................................................... 147

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5SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

A - Cabeçote fixo

B - Cabeçote móvel

C - Avental

D - Barramento

E - Caixa de mudança (câmbio) das velocidades de avanço

F - Fuso

G - Vara

H - Placa

I - Carro transversal

Cabeçote fixo

É onde está montada a árvore principal ou eixo da árvore,

por meio do qual, a peça recebe o movimento de rotação

necessário à sua usinagem.

PRINCIPAIS PARTES DE UM TORNO PARALELO HORIZONTAL

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Facear é fazer no material uma superfície plana

perpendicular ao eixo do torno, mediante a ação de uma

ferramenta de corte que se desloca por meio do carro

transversal.

Esta operação é realizada na maioria das peças que se

executam no torno, tais como: eixos, parafusos, porcas e

FACEAR

buchas.

O faceamento serve para se obter face de referência ou,

ainda, como passo prévio à furação.

Processo de execução

1. Prenda o material na placa universal.

Observações

w Deve-se deixar para fora da placa um comprimento L,

inferior ou igual ao diâmetro do material.

w O material deverá estar centrado; caso contrário mude

sua posição, fazendo-o girar um pouco sobre si

mesmo.

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2. Prenda a ferramenta.

wwwww Coloque a ferramenta no suporte.

Observação

w A distância A da ferramenta deverá ser a menor possível

Observações

w A ponta da ferramenta deve situar-se na altura do

centro do torno. Para isso, usa-se a contraponta como

referência.

• A aresta de corte da ferramenta deve ficar em ângulo

com a face do material.

2.2 Prenda o suporte de modo que ele tenha o máximo

de apoio sobre o carro.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

3. Aproxime a ferramenta da peça, deslocando o carroprincipal, e fixe-o.

4. Ligue o torno.

Observação

w Consultar tabela de rotações.

5. Faceie.

wwwww Faça a ferramenta tocar na parte mais saliente da facedo material e tome referência no anel graduado do carro

superior.

w Avance a ferramenta até o centro do material.

w Faca penetrar a ferramenta aproximadamente 0,2 mm.

w Desloque lentamente a ferramenta até a periferia.

Observação

wwwww No caso de ser necessário retirar muito material naface, o faceamento se realiza da periferia para ocentro da peça, com a ferramenta indicada na figura.

w Repita as indicações b, c e d, até completar o

faceamento.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É tornear um material com extremo preso na placa, apoi-

ado na luneta fixada no barramento do torno.

Aplica-se no torneamento interno ou externo de peças

compridas, sujeitas a flexões.

Processo de execução

1. Monte a luneta.

w Fixe a luneta sobre o barramento.

Observações

a) Situe de modo que o material se apóie o mais próxi-

mo do extremo a tornear.

b) Limpe abase da luneta e o barramento, a fim de obter

bom apoio e centragem.

TORNEAR COM LUNETA FIXA

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2. Monte o material.

w Apóie o material sobre as pontas da luneta e coloque

o outro extremo na placa, ajustando levemente as

castanhas.

Observação

Verifique se a superfície de apoio do material sobre a

luneta está bem cilíndrica e lisa.

w Centre o material, deslocando as pontas da luneta, e

verifique a centragem com um graminho ou relógio

comparador.

Observação

Se a peça tiver furo de centro, utilize a contraponta, para

facilitar a centragem.

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3. Torneie a peça.

Observações

a) Trabalhe com baixa velocidade de corte e mantenha

os contatos bem lubrificados.

b) A luneta fixa pode também ser empregada como apoio

intermediário, no caso de torneamento em peças

muito longas.

w Lubrifique a superfície na placa, verificando a

centragem do material.

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Operação

É uma operação que consiste em dar forma cilíndrica a

um material em rotação, submetido a ação de uma ferramenta

de corte.

É uma das operações mais executadas no torno, com o

fim de obter formas cilíndricas definitivas (eixos e buchas) ou

também para preparar o material para outras operações.

Processo de execução

1. Prenda o material.

Observações

w Deixe para fora das castanhas um comprimento maior

que a parte que será cilíndrica , que não supere em três vezes

o diâmetro.

TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA EXTERNANA PLACA UNIVERSAL

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w O material deve estar centrado; caso contrário, mude

a posição girando-o um pouco sobre si mesmo, até conseguir,

melhor centragem.

Precaução

w Certifique-se de que o material está bem preso nas

castanhas.

2. Monte a ferramenta.

wwwww Deixe a ponta da ferramenta para fora o suficiente para

que o porta-ferramentas não toque na castanha.

3. Fixe o porta-ferramentas de modo que ele tenha o

máximo de apoio possível sobre o carro.

Observação

• A ponta da ferramenta devera estar à altura do eixo do

torno. Para isso, usa-se a contraponta do cabeçote

móvel como referência.

4. Marque o comprimento a tornear, sobre o material.

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••••• Desloque a ferramenta até o comprimento desejado,

medindo com régua graduada ou paquímetro.

w Ligue o torno e faça um risco de referência.

5. Determine a profundidade do corte.

w Ligue o torno e aproxime a ferramenta, até colocá-la

em contato com o material.

5.2 Desloque a ferramenta para a direita, para que ala

fique fora do material.

Acerte o traço zero do anel graduado pela linha de

referência e faça penetrar a ferramenta em uma determinada

profundidade.

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Torneie no diâmetro.

w Com avanço manual, faça um rebaixo deaproximadamente 3 mm.

w Recue a ferramenta.

w Desligue a máquina.

w Verifique, com o paquímetro obtido no rebaixo.

Precaução

Faça a medição com o torno parado.

w Torneie, completando o passe até a marca quedetermina o comprimento.

Observação

Usar fluido de corte, se necessário.

w Repita a indicação (e) tantas vezes quantas foremnecessárias para atingir o diâmetro desejado.

Vocabulário técnico

Régua graduada: escala

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Operação

Fazer furo de centro é abrir um orifício de forma e

dimensões determinadas, com uma ferramenta

denominadabroca de centrar.

Esta operação é feita geralmente em materiais que

necessitam ser trabalhados entrepontas ou na placa e na

ponta. As vezes, faz-se furo de centro como passo prévio para

se furar com broca comum.

Processo do execução

1. Centre e prenda o material.

2. Faceie.

3. Prenda a broca.

FAZER FURO DE CENTRO (NO TORNO)

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w Coloque o mandril porta-brocas no mangote.

Observação

w Os cones devem estar limpos.

Prenda a broca no mandril.

Observação

• A broca é selecionada em tabelas, de acordo com o

diâmetro do material.

Aproxime a broca do material, deslocando o cabeçote

.

Fixe o cabeçote.

4. Ligue o torno.

Observação

w A velocidade de corte é selecionada em tabelas.

5. Faça o furo de centro.

w Acione, com movimento lento e uniforme, o volante

do cabeçote, fazendo penetrar parte da broca.

Observações

wwwww A broca deve estar alinhada com o eixo do material.

Caso contrário, corrija o alinhamento por melo dos

parafusos de regulagem do cabeçote.

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w Usar fluido de corte conforme a tabela

Afaste a broca, para permitir a saída dos cavacos e para

limpá-la.

Observação

w A limpeza da broca se faz com pincel.

Repita os subpassos a e b, até obter a medida .

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Operação

É uma operação que consiste em tornear o material,

estando um dos seus extremos preso na placa universal e o

outro apoiado na contraponta.

Aplica-se quando o material a tornear é longo, pois este,

somente preso na placa universal, se flexionaria sob a ação

da ferramenta.

Processo do execução

1. Faceie e faça o furo de centro numa extremidade do

material.

2. Coloque a contraponta no mangote.

Observação

w Os cones devem estar limpos.

3. Prenda o material.

wwwww Aperte suavemente o material na placa universal.

wwwww Aproxime a contraponta, deslocando o cabeçote

móvel, e fixe-o.

TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA NA PLACA EPONTA

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Observações

w Verificar o alinhamento da contraponta pela referência

A e corrigir, se necessário.

w O mangote deve ficar fora do cabeçote duas vezes o

seu diâmetro, no máximo.

wwwww Introduza a contraponta no furo de centro, girando o

volante do cabeçote móvel.

Observação

• Lubrificar o furo de centro.

wwwww Verifique a centricidade do material e fixe

definitivarnente na placa universal.

wwwww Ajuste a contraponta e fixe o mangote através do

manípulo.

4. Prenda a ferramenta.

5. Verifique o paralelismo

w Ligue o torno.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w Determine a rotação em tabela:

wwwww Faça um rebaixo no extremo do material e tome

referência da profundidade do corte no anel graduado.

w Retire a ferramenta e desloque-a, para realizar o outro

rebaixo, com a mesma profundidade de corte anterior.

w Recue a ferramenta e meça os diâmetros dos rebaixos

com o paquírnetro.

Observação

Se o diâmetro do rebaixo próximo à contraponta for maior

desloca-se o cabeçote móvel no sentido X; se for menor, nosentido Y.

6. Torneie na medida.

Observações

• A peça somente deve ser retirada da placa depois de

terminada, para se evitar nova centragem.

• Verificar freqüentemente o ajuste da contraponta e a

lubrificação.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É aplicado principalmente na confecção de arruelas

especiais, polias e eixos roscados.

Processo de execução

1. Prenda o material.

Observação

w Fixe o material de modo que o canal a fazer fique o

mais próximo possível da placa, para evitar flexão

da peca.

2. Marque a largura do canal.

É uma operação que consiste em abrir canais através

da ação de uma ferramenta especial que penetra no material

perpendicularmente ao eixo do torno, podendo chegar a separar

o material, caso em que se obtém o corte.

SANGRAR E CORTAR NO TORNO

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

wwwww A marcação pode também ser feita diretamente coma ferramenta.

3. Prenda a ferramenta.

Observações

O balanço B deve ser o menor possível.

w O corte da ferramenta deve estar na altura do eixo dotorno.

w O eixo da ferramenta deve ficar perpendicular ao eixodo torno.

4. Prepare o torno.

w Localize a ferramenta entre as marcas do canal e fixeo carro principal.

w Determine a rotação adequada

5. Faca o canal.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Avance a ferramenta, até tocar de leve no material, etome referência no anel graduado do carrotransversal, para controlar a profundidade.

w Avance a ferramenta cuidadosamente, próximo à mar-

ca llimite deixando material para o acabamento.

w Afaste a ferramenta, desloque-a para o outro lado do

canal e repita a indicação anterior.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Termine o canal, faceando os flancos primeiramente

e depois o fundo.

Observação

w Verifique o corte da ferramenta e afie, se necessário

antes de terminar

6. Corte (se a operação é cortar)

Observação

w Para cortar, repita os subpassos a e b do 5o passo,

até que a peça se desprenda do material.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É dar forma cônica ao material em rotação, deslocandose

a ferramenta obliquamente ao eixo do torno, conforme a

inclinação dada ao carro superior.

Sua principal aplicação é na confecção de pontas de

tornos, buchas e redução, sedes de válvulas e pinos cônicos.

Processo de execução

Exemplo 1 - Tornear cônico externo.

1.Torneie cilindricamente o material, deixando-o no

diâmetro maior do cone.

Observação

w Usar fluido de corte.

2. Incline o carro superior.

w Solte os parafussos (A) da base.

w Gire o carro no ângulo desejado, observando a

graduação angular.

TORNEAR SUPERFÍCIE CÔNICAS USANDO OCARRO SUPERIOR

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

2. Aperte os parafusos da base.

3. Corrija a posição da ferramenta.

Observação

w A ferramenta tem que estar rigorosamente na altura

do centro a perpendicular a geratriz do cone.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

4. Coloque o carro principal em posição de tornear o

cone.

w Gire a manivela do carro superior, deslocando-a

totalmente para frente.

w Desloque o carro principal para a esquerda, até que a

ponta da ferramenta ultrapasse em 5 mm

aproximadamente, o comprimento do cone.

w Fixe o carro principal, apertando o parafuso B.

5. Ligue o torno.

6. Inicie o torneamento pelo extremo B do material, com

passes finos, girando a manivela do carro lentamente.

7. Verifique o ângulo do cone, quando ele estiver mais

ou menos na metade do torneado, e corrija, se necessário.

Observações

w Trocar de mão, na manivela, de modo que não se

interrompa o corte.

w Usar fluido de corte.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w Quando a verificação se faz com calibrador, deve-se

afastar a ferramenta transversalmente e limpar o

material e o calibrador.

Precaução

w Para evitar ferir-se, afaste a ferramenta e cubra sua

ponta com protetor de chumbo, couro ou madeira.

8. Repita as indicações das figuras acima, até terminar

a operação.

Exemplo 2 - Tornear cônico interno

1. Torneie cilíndrico interno no diâmetro menor do cone.

Observação

w Leve em conta o comprimento do cone.

2. Fixe o carro superior no ângulo de inclinação do cone.

3. Prenda a ferramenta de alisar interno.

Observação

w Movimente a ferramenta, girando-a no sentido das

flechas, para acertá-la na altura, utilizando, para isso,

o verificador.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

4. Situe o carro principal em posição de tornear o cone

e fixe-o.

Observação

w Sendo o comprimento do cone igual ao comprimento

da peça, a ferramenta deverá sair do lado da placa

aproximadamente 5 mm.

5. Determine a rpm, considerando o diâmetro maior do

cone.

6. Torneie o cone.

Observações

w As demais fases de execução são iguais as do

torneamento cônico externo com o carro superior.

w Para alisar, dê os passes no sentido de B para A e

repasse de A para B, sem dar profundidade de corte.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Vocabulário técnico

Carro superior - Espera, carro orientável.

Goniômetro - Transferidor.

Cálculo

Determinar o ângulo de inclinação da espera, para se

tornear o cônico indicado abaixo:

Convenções

I = Ângulo de inclinação da espera

(ângulo de inclinação do cone)

C = Comprimento do cone

D = Diâmetro maior do cone

d = Diâmetro menor do cone

tang. i = Tangente do ângulo i

Fórmula: tang. i = D - d2 x C

Dados

C = 110 mm

D = 80 mm

d = 74 mm

Pedido: i

CÁLCULO DE INCLINAÇÃO DA ESPERA DO TORNO

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Solução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores

numéricos dados, teremos:

Tang i = 80 -742 x 110

Tang i = 63= 3

21 X 110 110

3,0000 110

0800 0,027 2

0300

080

tang.i = 0,0272

Resposta: i = 1º 30´

Consultar a tabela de tangentes, onde encontrará tang.

1º 30' (um grau e trinta minutos)

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

RECARTILHAR NO TORNO

Operação

É produzir sulcos paralelos ou cruzados, sob

compressão dos dentes de uma ferramenta chamada

recartilha, sobre um material em movimento.

Executa-se o recartilhado para evitar que a mão deslize,

quando se manipula uma peça, em certos casos, para melhorar

seu aspecto. As figuras mostram exemplos de peças recar-

tilhadas.

Processo de execução

1. Torneie a parte que será recartilhada, deixando-a lisa,

limpa e com um diâmetro ligeiramente menor que a medida

final, dependendo do material da peça, do passo e do ângulo

das estrias dos roletes.

Observação

w Consultar a tabela de recartilhados.

2. Monte a recartilha.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w A altura da recartilha deverá ficar na altura do eixo da

peça..

O alinhamento (a recartilha deverá ficar perpendicular à

superfície que será recartilhada).

3. Recartilhe

w Desloque a recartilha até próximo ao extremo da parte

que será recartilhada

w Ligue o torno.

Observação

w Consultar a tabela e determinar o avanço e a rotação.

w Avance a recartilha transversalmente, até marcar o

material, e desloque-a, um pouco no sentido

longitudinal.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Desligue o torno e examine a zona recartilhada.

Observação

w Caso o recartilhado fique irregular, corrija, repetindo

os itens a, b, c e d desta fase, até ele ficar uniforme.

w Ligue o torno a engate o carro longitudinal.

w Recartilhe toda a superfície desejada

Observação

w Usar querosene, para remover todas as partículas de

material.

w Faça avançar o carro em sentido contrário e repasse

a recartilha.

Precaução

w A peça deve ficar bem fixada, a fim de evitar o perigo

dela escapar.

Observação

w Os recartilhados cruzados devem formar pirâmides

pontiagudas.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Os recartilhados paralelos formam estrias perfeitas.

Os recartilhados cruzados podem ser de diferentes

ângulos, conforme sua finalidade. Os paralelos, em

alguns casos, podem ser inclinados.

4. Afaste a recartilha e limpe o recartilhado com uma

escova de aço, movimentando-a no sentido das estrias.

5. Chanfre os cantos, a fim de eliminar as rebarbas.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

TORNEAR SUPERFÍCIES CÔNCAVAS E CONVEXAS

Operação

É obter superfícies côncavas e convexas sobre o

material, através de uma ferramenta que se desloca,

simultaneamente, com movimentos de avanço e penetração.

Realiza-se para obter a forma definitiva de peças sem

muita precisão, como manípulos e volantes ou como passo

prévio para se perfilar com ferramenta de forma.

Processo de execução

1. Desbaste e alise a peça.

2. Marque, com riscos de ferramenta, os limites da

superfície desejada.

3. Monte a ferramenta para o torneamento da superfície

côncava ou convexa, conforme o caso.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w A ponta da ferramenta deve ser arredondada, pois as

agudas dificultam a obtenção de bom acabamento.

4. Torneie a superfície

Exemplo I - Superfícies côncavas

w Penetre a ferramenta na parte mais profunda

da superfície.

w Desloque a espera até A, com os movimentos

simultaneamente de deslocamento (a1) e

profundidade (P1), e realize o primeiro passe.

w Desloque a espera até B e, os movimentos (a2) e (p2),

simultaneamente, realice o segundo passe.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Controle com o gabarito.

w Realize tantas vezes quantas forem necessárias,

corn os mesmos procedimentos do 1. e 2., até chegar

ao perfil desejado.

Exemplo II - Superfícies convexas

w Coloque a ferramenta em frente à parte mais saliente

da superfície A.

w Com os movimentos de avanço (a1) e profundidade

(P1) Simultâneos, realize o primeiro passe.

w Volte ao ponto A e, corn o avanço (a2) e a profundidade

(p2) simultâneos, realize o segundo passe.

w Controle corn gabarito.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Realize tantos passes quantos forem necessários,

corn o mesmo procedimento, até che gar ao perfil

desejado.

.

w Verifique com o gabarito

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Consiste em obter sobre o material uma superfície com

o perfil da ferramenta.

Realiza-se freqüentemente para arredondar arestas e

facilitar a construção de peças com perfis especiais.

Processo de execução

1. Prepare o material.

Observação

w Em caso de perfis grandes, é conveniente realizar urn

desbaste de aproximação do perfil.

2. Monte a ferramenta de forma.

w Coloque a aresta cortante da ferrarnenta na altura do

centro do material.

Cantos redondos Canais cõncavos Canais para saída de ferramentas de roscar

PERFILAR COM FERRAMENTA DE FORMA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Posicione a ferramenta com a ajuda de um gabarito e

fixe-a.

w Fixe o carro.

3. Perfile.

w Inicie o perfilado, fazendo a penetração da ferramenta

lentamente.

Observação

w Em casos de superfície de corte muito grande,

movimente lateralmente a ferramenta, ao mesmo

tempo que avança.

w Controle a execução com um gabarito da forma

desejada.

w Termine o perfilado, continuando lentamente a

penetração.

Observação

w Preste a atenção à concordância das curvas, quando

se aproxirnar da forma desejada (ponto A).

4. Verifique a forma final, com o gabarito.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

É dar a forma triangular ao filete da rosca, com uma

ferramenta de perfil adequado, conduzida pelo carro, com

penetração perpendicular à peça.

O avanço deve ser igual ao passo da rosca por volta

completa do material.

A relação entre os movirnentos da ferramenta e o

material se obtém com um jogo de engrenagens fixo na grade.

É uma operação necessária para a confecção das

roscas de peças e parafusos de precisão. É recomendada

para roscas de passo menor que 3mm.

Processo de execução

1. Torneie no diâmetro.

2. Posicione a ferrarnenta.

w Verifique se a espera (carro superior) está em posi-

ção paralela ao eixo da peça.

ABRIR ROSCA TRIANGULAR EXTERNA PORPENETRAÇÃO PERPENDICULAR

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0202 - TORNEARIA - CTMI

w Coloque a ferramenta na altura da linha de centro.

w Coloque-se com a bissetriz do ângulo do perfil

perpendicular ao materiaI.

Observação

Verifique com o escantilhão.

w Fixe a ferramenta.

3. Prepare o torno.

w Determine e regule o avanço.

Observação

Utilize a caixa de avanços; se o torno não a tiver, monte

o jogo de engrenagens calculado.

Precaução

Desligue a chave geral do torno durante a troca de

engrenagens.

w Determine a rotação para roscar, consultando tabela.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

4 - Verifique a preparação.

w Ligue o torno.

Precaução

Assegure-se de que a proteção das engrenagens está

colocada.

w Encoste a ferramenta na peça.

w Desloque a ferramenta fora do material e tome a

referência zero no anel graduado.

w Avance a ferramenta, dando uma profundidade de

corte de 0,3mm.

Tecnologia

Calcular as engrenagens para abrir uma rosca de 12 mm

de passo, em um torno cujo fuso tem 4 fios por polegada.

Engrenagens disponíveis: 20 - 25 - 30 - 35 - 40 - 45 - 50

- 55 - 60 - 65 - 70 - 80 - 90 -127.

Convenções:

P = Passo da rosca por abrir.

N = Numero de fios do fuso.

T = Engrenagem transmissora (condutora).

R = Engrenagem receptora (conduzida).

5 = Constantes 127

CÁLCULO DE 4 ENGRENAGENS PARA SE ABRIRROSCA MÉTRICA - FUSO EM POLEGADA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Dados:

P = 12mm

N = 4 fios p/pol.

Pedido: Jogo de engrenagens

Fórmula: T = P x N x 5

R 127

SoluçãoSubstituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores

numéricos dados, temos:

T = 12 X 4 X 4 = 240R 127 127

Como normalmente não é encontrada engrenagem de

número de dentes tão elevado como a 240, fazer cálculo para

4 engrenagens.

Decompor os termos da fração 240 em fatores:

127

240 4 x 60127 1 x 127

A fração 60 pode permanecer, porque existem

127engrenagens 60 e 127 disponíveis.

Multiplicar ambos os termos da fração 4 por um

1

mesmo número, de forma que o resultado coincida com as

engrenagens disponíveis.

40 x 20 80 1 x 20 20

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Engrenagens encontradas:

Transmissoras 60 x 80Receptoras 127 x 20

Disposição das engrenagens para a montagem:

Resposta: 80 x 60

20 x 127

w Engate o carro principal e deixe a ferramenta deslocar-

se um comprimento de, aproximadamente, 10 filetes.

w Afaste a ferramenta e desligue o torno.

w Verifique o passo com a ajuda do verificador de roscas

ou de uma escala.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

5. Desbaste a rosca.

w Retorne a ferramenta ao ponto inicial de corte.

Observação

Quando o passo da rosca que confecciona é submúltiplodo passo do fuso, pode o carro ser desengatado e des-locado manualmente. Caso contrario, para voltar ao pontoinicial de corte, o retorno se faz invertendo o sentido derotação do motor e com o carro engatado.

w Dê a profundidade de corte recomendada.

Observação

Controle com o anel graduado a profundidade dos

sucessivos passos, para saber quando chega à altura do filete.

w Ligue o torno e dê um passe, interrompendo quando

chegar ao comprimento previsto da rosca.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

Durante todo o roscamento, use fluido de corte conforme

tabela.

w Retorne ao ponto inicial, repetindo a indicação.

w Dê outro passe, com uma nova profundida de de corte,

deslocando a ferramenta.

w Repita as indicações dos pontos anteriores, porém

deslocando a ferramenta longitudinalmente em sentido

contrário à indicação anterior.

Observação

Continue dando passes com o mesmo procedimento,

até que faltem alguns décimos de rniIésimos de miIímetros

para a altura do filete.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

6. Termine a rosca.

w Coloque a ferramenta no centro do vão da rosca, com

o carro em movimento.

w Dê a menor profundidade de corte possível, até que a

ferramenta encoste nos flancos do filete, a fim de

reproduzir exatamente a sua forma, e tome a

referência no anel graduado.

w Repasse toda a rosca com a mesma profundidade

de corte, de acordo com a indicação anterior.

7. Verifique a rosca com uma porca-calibre ou com

calibrador tipo passa-não-passa.

Observações

Os calibradores devem entrar justos, porém não

forçados.

Se necessário, repasse a rosca, dando o mínimo

possíveI de profundidade de corte, até conseguir o ajuste.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Tecnologia

Calcular o diârnetro menor (núcleo) de um parafuso de

rosca triangular métrica, com os seguintes dados: d = 26 mm,

P = 3 mm.

Convenções:

d1 = Diâmetro menor do parafuso

d = Diâmetro maior do parafuso (nominal)

hc = Altura do filete do parafuso

P = Passo da rosca

Dados:

d = 26 mm.

P = 3 mm

Pedido: d1

d1 = d - 2 hc

Fórmulas:

hc = P x 0,694

Solução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores

numéricos dados, temos:

hc = 3 x 0,694 = 2,084

2hc = 2 x 2,084 = 4,168

d1 = 26 - 4,168 = 21,832 mm.

Resposta: 21,832 mm.

DIÂMETRO MENOR DO PARAFUSO - ROSCATRIANGULAR MÉTRICA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Calcular a altura do filete para um parafuso de rosca

triangular métrica de 5 mm de passo.

Convenções

hc = Altura do filete.

p = Passo da rosca.

0,694.5 = Constante.

Dados

P = 5 mm

Rosca métrica

Pedido: hc

Fórmula hc = P x 0,694

SoIução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores

numéricos dados, temos:

hc = 5 x 0,694

hc = 3,472 mm

Resposta: hc = 3,472 mm

ALTURA DO FILETE DO PARAFUSO - ROSCATRIANGULAR MÉTRICA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Com este procedimento se fazem as roscas de perfil

triangular, obtendo-se o flanco a por reprodução do perfil da

ferramenta e o outro, b, por geração com um movimento de

penetração.

Utiliza-se para confecção de roscas de passos grandesde urn modo mais rápido, pois a ferramenta corta somentecom uma aresta, não necessitando de maiores precauções.

Processo de execução

1. Torneie no diâmetro da rosca.

2 - Prepare o torno.

w Gire o carro superior em um ângulo igual à metade doângulo do perfil do filete.

w Elimine as folgas, ajustando as réguas da espera e

do carro transversaI.

ABRIR ROSCA TRIANGULAR EXTERNA PORPENETRAÇÃO OBLÍQUA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Monte a ferramenta, observando a altura e o

alinhamento.

Observação

A ferramenta deverá ter aproximadamente 5º menos que

o perfil da rosca.

w Disponha o avanço necessário

4 - Desbaste a rosca.

Observação

1. A penetração sucessiva de passes se faz com

manivela B do carro superior.

2. O recuo da ferramenta se faz com a manivela A do

carro transversaI.

3. A manivela A do carro transversal deve voltar ao 0,

através do anel graduado, antes do novo passe.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

4. Quando o passo da rosca que se executa é

submúltiplo do passo do fuso, pode o carro ser

desengatado e deslocado manualmente. Caso

contrário, para voltar ao ponto inicial de corte, o retorno

se faz invertendo-se o sentido de rotação do motor e

com o carro engatado.

5 - Termine a rosca.

w Calibre o ajuste da rosca com o calibrador, ou com

uma porca.

w Sendo necessário, dê outros passes, com o mínimo

de avanço na manivela B, até obter o ajuste da rosca.

Observação

Se o torno não possuir caixa “Norton”, monte as

engrenagens calculadas.

6. Dê um passe para ensaio.

w Ligue o torno e aproxime a ferramenta, até tomar

contato com o material.

w Posicione em O os aneis graduados A e B e marque

alguns filetes.

w Verifique o passo obtido.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É abrir rosca na superfície externa ou interna do material,

através de um sistema de divisões no avanço da ferramenta,

que permite fazer dois ou mais filetes.

São usadas, geralmente, em parafusos e porcas de

comando de movimentos ou de peças que exigern um

fechamento rápido. Exemp los: fusos para prensas, válvu las

hidráulicas, buchas roscadas e outros.

Processo de execução

1o. Rosca múItipla externa.

1. Prepare o torno para roscar.

w Disponha as alavancas para o avanço desejado ou

calcule e monte as engrenagens para roscar.

w Determine a rotação.

Observação

No caso de torno de mudança de engrenagens e para

divisão na grade, uma das engrenagens motoras deve ser

divisível pelo número de entradas

2. Prepare e prenda a ferramenta

Observação

Para roscas com ângulo da helice H inferior a 12º, a

aresta de corte deve ser horizontal; para ângulos maiores, o

gume deve ser perpendicular ao flanco do filete.

ABRIR ROSCA MÚLTIPLA (EXTERNA E INTERNA)

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0202 - TORNEARIA - CTMI

3. Inicie a primeira entrada, com diversos passes, até

próximo das medidas finais.

4. Faça as divisões na engrenagem e abra as 2a e 3a

entradas e assim sucessivarnente até próximo da medida final.

Precaução

Antes de mexer nas engrenagens, desligue o torno.

1º Processo de divisão na grade

Alguns tornos (em geral os de caixa Norton) possuern

na grade um dispositivo como o ilustrado que permite fazer

as 2a, 3

a e 4

a e demais entradas da forma seguinte:

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a) Afaste o anel dentado na direção de A.

b) Gire a roda motora até que a referência do anel

coincida com o número desejado.

Observação

Giro da roda motora =

=Nº de dentes internos

Nº de entradas da rosca

Exemplo

3 entradas

Anel dentado interno = 60

Giro da roda motora = 60 = 20 dentes

3

Portanto, para 3 entradas, gire a roda motora de vinte

em vinte dentes para cada entrada.

c) Encaixe o anel dentado movendo-o para B, faça a

outra entrada e, assim, sucessivamente.

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2º Processo de divisão na grade

Em tornos de mudança de engrenagem, para executar

as 2a, 3

a, 4

a e demais entradas, monta-se no eixo principal do

torno uma roda dentada motora que seja divisível pelo número

de entradas da rosca.

a) Divida a roda motora pelo número de entradas e

marque os pontos.

b) Marque referências nas duas outras rodas

(intermediária e conduzida).

c) Retire ou afaste a intermediária.

d) Gire a roda motora (acionando a placa), até a marca

seguinte tomar posição da anterior.

e) Recoloque a intermediária na posição anterior,

observando que as referências A e B venham a ocupar

o mesmo lugar.

f) Faça nova entrada e, assim, sucessivarnente.

Observação

As divisões, para roscas múItiplas, podem também ser

feitas através do carro superior: para cada nova entrada, avance

a ferramenta de um valor igual ao passo.

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5. Substitua a ferramenta desbastadora pela de

acabamento.

6. Acerte a ferramenta centrando-a em relação ao vão

de filete.

7. Repasse todas as entradas até a medida final,

seguindo os mesmos passos indicados para o

desbaste.

Observação

Quando se trabalha em tornos onde a rnudança de

entrada é mais difícil e demorada que a substituição da

ferramenta de desbaste pela de acabamento, é preferível

terminar completamente uma entrada para, depois, passar à

execução da outra.

2o - Rosca múltipla interna

1. Prepare o torno para roscar.

Observações

a) Em caso de rosca não passante, faça o canal de saída

da ferramenta.

b) A inclinação da ponta da ferramenta deve ser igual à

inclinação da hélice da rosca, conservadas as

respectivas folgas laterais. Convérn o uso de duas

ferramentas: uma para desbaste, mais estreita, com

o gume perpendicular ao flanco do filete; outra para

acabamento com medidas exatas e o gume

horizontal.

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c) A face de corte da ferramenta, no caso de rosca

trapezoidal ou quadrada, deve ficar paralela à parede do furo.

No caso da rosca triangular. ela é acertada conforme

indicado na figura a seguir.

2. Marque a referência de profundidade na ferramenta e

inicie o corte de uma entrada, deixando 0,1 rnrn de sobremetal.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

3. Faça a divisão, abra a 2a entrada e assim

sucessivarnente.

4. Substitua a ferramenta de desbaste pela de

acabamento, centrando-a bem, e repasse todos os filetes, dei-

xando-os na rnedida.

5. Verifique a rosca com a peça-macho ou corn urn

calibrador “tampão o filetado” e corrija, se necessário.

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e dente-de-serra.

Processo de execução

1. Torneie no diâmetro, faça o canal de saída e o rebaixo

de referência.

Operação

Consiste em fazer um filete com perfil quadrado, com

procedimento similar ao da execução de rosca triangular.

A diferença está na profundidade de corte, que deve ser

perpendicular ao eixo do torno, sem folga e na aresta cortante

da ferramenta.

Ernbora ainda se empregue na fabricação de porcas e

parafusos, seu uso está reduzido, sendo substituída pelas

roscas trapezoidal e dente-de-serra. Porém, utiliza-se antes

de se abrirem canais para a execução das roscas trapezoidal

ABRIR ROSCA QUADRADA EXTERNA

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

A largura do canal deve ser maior que a metade do passo

da rosca.

2. Escolha a ferramenta e o suporte.

Observações

w Usar ferramenta com ângulo de inclinação

conveniente, para haver folga ou incidência lateral

entre ela e os flancos dos filetes da rosca a executar.

Para rosca direita Para rosca esquerda

w Usar, de preferência, suporte flexível

w Verificar se o comprirnento da parte afiada da

ferramenta é suficiente para atingir a profundidade do

filete da rosca a executar, sem ser exageradamente

grande, o que enfraqueceria muito.

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3. Prenda a ferramenta, observando a altura e oalinhamento.

Observação

Verificar se a aresta cortante está paralela à peça.

4. Prepare o torno para roscar.

w Monte as engrenagens para roscar, ou disponha as

alavancas na posição, no caso de tornos com caixa

de mudanças de avanço.

Precaução

Caso seja torno de mudança de engrenagens, desligue

a chave geral, antes de trocá-Ias.

5. lnicie a rosca.

w Avance a ferramenta transversalmente.

w Engate o carro e ligue o torno para dar o primeiro

passe.

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w Desligue o torno, quando estiver no canal de saída ou

fora da peça.

6. Repita o passo anterior, até chegar próximo à medida.

7. Verifique o ajuste da rosca com calibrador ou com a

peça-fêmea.

Observação

Não forçar o calibrador.

8. Repasse, se necessário, até conseguir o ajuste.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Tecnologia

É uma rosca de perfil quadrado, usada em alguns ór-

gãos de máquinas, como também na abertura de canais para

a execução de roscas trapezoidal e em dentes-de-serra.

P = Passo da rosca.

N = Número de fios por polegada.

d = Diâmetro maior do parafuso (nominal).

T = Tolerância de ajuste (dada de acordo com a preci-

são exigida variando geralmente de 0,02 a 0,05 mm).

f = 0,125 a 0,130 = Folga do fundo do filete da porca

Dados a calcular

d1 - Diâmetro menor do parafuso (0 do núcleo):

d1 = d - 2he

d2 - Diâmetro efetivo do parafuso:

d2 = d - he

ROSCA QUADRADA

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L = Largura do filete do parafuso:

L = P2

L1 = Largura do filete da porca:

L1 = L - T

D = Diâmetro maior da porca:

D = d + 2f

D1 - Diâmetro menor da porca (0 furo):

D1 = d1 + 2T

D2 - Diâmetro efetivo da porca:

D2 = d2

he - Altura do filete do parafuso:

he = P

2

hi - Altura do filete da porca:

hi = P + f

2

Tang. i - Tangente do ângulo da hélice:

tang. i = P

π d2

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Consiste em dar forma quadrada ao filete com uma fer-

ramenta de perfil, conduzida automaticamente pelo carro. O

avanço deve ser igual ao passo da rosca por volta completa

do material; o avanço de profundidade de corte da ferramenta

atua no sentido do centro do material para a sua periferia. Uti-

liza-se preliminarmente na abertura de vãos, na construção

de roscas trapezoidal e dente-de-serra. Embora esteja em

desuso, ainda aplica-se em peças sujeitas a pancadas e gran-

des esforços.

Processo de execução

1. Prepare o material

w Fure.

w Broqueie.

w Faça o canal de saída e o rebaixo de referência.

2. Prenda a ferramenta de roscar interno.

Observações

a) Pode-se trabalhar com a ferramenta em posição nor-

mal, em cujo caso a profundidade se dá avançando-a em dire-

ção ao operador, ou em posição inversa, como mostram as

figuras a seguir:

ABRIR ROSCA QUADRADA INTERNA

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b) Marque na ferramenta uma referência para indicar a

profundidade que ela deve atingir.

3. Prepare o torno.

w Disponha as alavancas para o avanço ou monte as

engrenagens na grade.

w Determine a rotação.

4. Ligue o torno, aproxime a ferramenta até que a mes-

ma toque no material e tome referência no anel graduado.

5. Inicie a rosca.

w Desengate o carro ou desligue o torno quando a ferra-

menta chegar ao canal.

w Volte à posição inicial de corte e dê novo passe.

w Repita os últimos dois itens até chegar ao final da rosca.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

Usar fluido de corte.

6. Faça a verificação com calibrador ou com a peça-

macho.

Tecnologia

Calcular a altura e a largura do filete de um parafuso de

rosca quadrada que apresenta um passo de 6 milímetros.

Convenções:

L = Largura do filete do parafuso

hc = Altura do filete do parafuso

P = Passo da rosca

Dados:

P = 6 mm Pedido: hc e L

Fórmula:

hc = P

2

ALTURA E LARGURA DO FILETE - ROSCAQUADRADA

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Solução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valo-

res numéricos dados, tremos:

hc = 6 = 3 L = hc = 3

2

Respostas:

hc = 3 mm

L = 3 mm

Tecnologia

Calcular o diâmetroi menor (furo) de uma porca de ros-

ca quadrada com os seguintes dados:

D = 40 mm e P = 6 mm

Convenções:

D1 = Diâmetro menor da porca (furo)

D = Diâmetro maior da porca

hi = Altura do filete da porca

P = Passo da rosca

f = Folga radial (folga no diâmetro)

Dados:

D = 40 mm

P = 6 mm

f = 0,02 Pedido: D1

DIÂMETRO DO FURO DA PORCA - ROSCAQUADRADA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Fórmulas:

D1 = D - 2hi

hi = P + f 2

f = P x 0,02

Solução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valo-

res numéricos dados, teremos:

f = 6 x 0,02 = 0,12

hi = 6 + 0,12 = 3,12

2

2hi = 2 x 3,12 = 6,24

D1 = 40 - 6,24 = 33,76

Resposta:

D2 = 33,76 mm.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É produzir uma rosca sobre a superfície cilíndrica exter-

na ou interna de um material, através da ação de ferramentas

que dão forma trapezoidal ao perfil do filete.

Aplica-se na construção de parafusos e porcas que re-

sistem grandes esforços e nos que transmitem movimentos,

quais sejam: os de tornos, fresadoras e plainas limadoras.

Processo de execução

1. Monte e prepare o material.

2. Prepare o torno para roscar.

3. Monte a ferramenta e abra um sulco retangular.

w Tome referência no anel graduado do carro transversal.

w Inicie o corte como para rosca quadrada externa.

w Dê os passes necessários, até completar a rosca.

Observações

a) Para as roscas externas, é recomendável usar su-

porte flexível, a fim de seevitarem trepidações no

material.

b) Usar fluido de corte adequado.

ABRIR ROSCA TRAPEZOIDAL (EXTERNAE INTERNA)

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0202 - TORNEARIA - CTMI

c) A largura do bedame deve ser ligeiramente menor do

que a da ferramenta de perfil trapezoidal.

4. Monte a ferramenta e torneie os flancos da rosca.

w Posicione e fixe a ferramenta com o auxílio de um

verificador de ângulos.

w Tome referência no anel graduado.

w Dê os passos necessários, até completar a rosca.

Observações

a) Em roscas depassos maiores, é preferível o uso de

duas ferramentas, para perfilar os flancos da rosca,

um de cada vez.

w Engate o carro e posicione a ferramenta no centro

do canal.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

b) Para a abertura da rosca à direitas, deve-se utilizar

primeiro a ferramenta B.

5. Verifique a rosca com um calibrador ou com a

contrapeça.

6. Termine, fazendo chanfro e eliminando as rebarbas.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Tecnologia

É uma rosca com perfil trapezoidal, atualmente muito

usada em fusos de mâquinas, parafusos e porcas que exer-

çam grandes esforços.

Rosca trapezoidal métrica (aceita pela ABNT)

P = Passo da rosca

d = Diâmetro maior parafuso (0 nominal)

f = Folga do fundo do filete da porca (*)

F = Folga do fundo do filete do parafuso (*)

r = Arredondamento do fundo do filete do parafuso (*)

α = 30º ângulo de perfil

ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas

(*) Veja valor na tabela, de acordo com o diâmetro d.

ROSCAS TRAPEZOIDAIS (CARACTERÍSTICAS ETABELAS)

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Dados a calcular

d1 = diâmetro do parafuso (0 do núcleo):

d1 = d - 2he

d2 = diâmetro efetivo do parafuso (0 médio):

d2 = d - 0,5 P

Lre = largura do truncamento da raíz do parafuso:

Lre = P . 0,365 - 0,035

D = diâmetro maior da porca:

D = d + 2f

D1 = diâmetro menor da porca (furo):

D1 = d1 + 2F

D2 = diâmetro efetivo da porca:

D2 = d2

he = altura do filete do parafuso:

he = 0,5 P + f

hi = altura do filete da porca:

hi = 0,5 P + 2f - F

tgi = tangente do ângulo de hélice da rosca:

tgi = P

π d2

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Tecnologia

Calcular a largura da ponta da ferramenta para se abrir

uma rosca trapezoidal ACME, com o passo de 8 fios por pole-

gada.

Convenções:

L = Largura da ponta da ferramenta

P = Passo da rosca

Ne = Número de entradas

0,3707

0,132 Constantes

Dados:

P = 8 fios por polegada →→→→→ 25,4 = 3,175 8

Ne = Número de entradas

Pedido: L

Fórmula: L = = P x 0,3707 - 0,132

Ne

Solução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valo-

res numéricos dados, teremos:

L = 3,175 x 0,3707 - 0,1321

L = 3,175 x 0,3707 - 0,132

L = 1,176 - 0,132

L = 1,044 Resposta: L = 1,044 mm

LARGURA DA FERRAMENTA - ROSCATRAPEZOIDAL ACME

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Resposta: L = 0,96 mm

LARGURA DA FERRAMENTA - ROSCATRAPEZOIDAL MÉTRICA

Cálculo

Calcular a largura da ponta da ferramenta para se abrir

uma rosca trapezoidal métrica (DIN - 103), com um passo de

6 mm e 2 entradas.

Convenções:

L = Largura da ponta da ferramenta

P = Passo da rosca

Ne = Número de entradas da rosca

0,365

0,135 Constantes

Dados:

P = 6 mm

Ne = 2 Pedido: L

Fórmula: L = P x 0,365 - 0,135 Ne

Solução:

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valo-

res numéricos dados, teremos:

L = 6 x 0,365 - 0,135

2

L = 63 x 0,365 - 0,135

21

L = 3 x 0,365 - 0,135

L = 1,095 - 0,135

L = 0,96

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Dados a calcular

d1 = diâmetro menor do parafuso (0 do núcleo):

d1 = d - 2he

d2 = diâmetro efetivo do parafuso (0 médio):

d2 = D2 = d - P

2

Lce = largura do truncamento do filete:

Lce = 0,3707 P

Lre = largura do fundo do filete do parafuso:

Lre = 0,3707 P - 0,132

D = diâmetro maior da porca:

D = d + 2f

D1 = diâmetro menor da porca (furo):

D1 = d1 + 2F

D2 = diâmetro efetivo da porca (0 médio):

D2 = d2

he = altura do filete do parafuso:

he = 0,5 P + f

hi = altura do filete da porca:

hi = 0,5 P + 2f - F

tgi = tangente do ângulo de hélice da rosca:

tgi = P

πd2

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8 3SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Tecnologia

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Esta operação consiste em fazer um furo cilíndrico por

deslocamento de uma broca montada no cabeçote móvel,

com o material em rotação.

Serve, em geral, de preparação do material para

operações posteriores de alargamento e torneamento

e roscamento internos.

Processo de execução

1. Faceie.

2. Faca um furo de centro.

3. Verifique o diâmetro da broca com o paquímetro, me-

dindo sobre as guias, sem girá-la.

Observação

w No caso de broca de mais de 12 mm, às vezes é

necessário fazer um furo inicial de diâmetro um pouco

maior que o da alma da broca.

FURAR USANDO O CABEÇOTE MÓVEL

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0202 - TORNEARIA - CTMI

4. Fixe a broca helicoidal.

Observações

w A broca de haste cilíndrica é fixada no mandril.

w A broca de cônica é fixada diretamente no cone do

mangote ou com o auxílio de bucha de redução.

5. Prepare o torno.

w Determine a rotação, consultando tabela

w Aproxime o cabeçote móvel, de modo que a ponta da

broca fique a mais ou menos 10 mm do material, e

fixe-o.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

wwwww O mangote deve ficar o máximo possível dentro de

seu alojamento.

6. Inicie o furo, fazendo avançar a broca com giro do

volante do cabeçote móvel, até que comece a cortar.

Observação

w Caso a broca oscile, deve-se prender um material

macio no porta-ferramenta, fazendo-o avançar até

encostar suavemente na broca, à medida que a ponta

penetra na peça.

w Nesse caso, os gumes da broca devem estar em

posição vertical . Após a ponta da broca penetrar, retire

o material utilizado como apoio.

7. Continue a furar, fazendo penetrar a broca.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Observações

w Retirar freqüentemente a broca do furo para limpá-lacom um pincel.

w Refrigerar adequadamente.

8. Termine o furo na profundidade desejada

Observação

w A profundidade do furo pode ser controlada pela escala

existente no mangote ou com uma referência sobre a broca.

Verifique a profundidade.

w Afaste o cabeçote móvel.

w Limpe o furo.

w Verifique a profundidade do furo com a haste deprofundidade do paquímetro.

Observação

w Não leve em conta a parte cônica da ponta

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É fazer roscas internas, com uma ferramenta chamada

macho, em uma peça que antes foi furada adequadamente.

Aplica-se esporadicamente, aproveitando-se a

montagem no torno, em furos roscados de pequenos

diâmetros.

1 - Fure na furadeira

Observação

Consulte a tabela de brocas para machos.

2 - Prepare o torno.

Processos de execução

Caso 1 - Abrir roscas com machos sem furo de centro.

ROSCAR COM MACHOS NO TORNO

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w Monte o mandril no mangote.

w Prenda o macho nº 1 (desbastador) no mandril.

w Aproxime o cabeçote móvel, até que a parte cônica

do macho penetre no furo (fig. pág anterior).

3. Inicie a rosca

w Lubrifique o macho com fluido de corte adequado.

w Coloque a alavanca de mudança de velocidade na

posição neutra.

w Gire a placa com a mão e, simultaneamente, pressione

o macho através do cabeçote móvel, até que penetre

uns 4 filetes.

4. - Termine de passar o macho nº 1 (desbastador).

w Solte o macho do mandril e afaste o cabeçote móvel,

deixando o macho na peca.

w Coloque o desbastador no macho e engrene a menor

rpm.

Observação

Use desandador adequado ao tamanho do macho.

w Faça a penetração do macho, girando o desandador;

a cada volta de penetração, gire meia volta em sentido

contrario, a fim de quebrar o cavaco, lubrificando

constantemente.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

Tratando-se de furo não passante, marque no macho o

comprimento a roscar e tome cuidado, ao se aproximar do

final.

5 - Termine a rosca.

w Passe o macho nº 2 (intermediário) e o nº 3 (acabador),

repetindo os passos anteriores.

Observação

Introduza os machos, fazendo-os coincidir com os filetes

abertos anteriormente.

Caso 2 - Abrir rosca com machos com furo de centro.

1 - Prepare o torno.

w Prenda o macho nº 1 (desbastador) no desandador.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

Use desandador adequado.

w Coloque o macho no furo da peça, encoste-o na

contraponta e fixe o cabeçote móvel.

w Apoie um braço do desandador em uma parte fixa e

plana do carro superior, conforme a figura.

w Lubrifique o macho com fluido de corte adequado.

2 - Inicie a rosca.

w Gire a placa com a mão e acompanhe a penetração

do macho, girando o volante do cabeçote móvel.

w Faça penetrar o macho, repetindo a indicação 1.1, até

terminar de passar o macho nº 1 (desbastador); para

cada volta de penetração, gire o desandador meia volta

ao contrario, a fim de quebrar o cavaco.

Observação

Limpe e lubrifique freqüentemente o macho.

3 - Termine a rosca.

w Passe o macho nº 2 (intermediário) e o nº 3 (acabador),

repetindo os passos anteriores.

Observação

Introduza os machos em coincidência com os filetes

abertos anteriormente.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

A placa de castanhas independentes permite a

centragern de materiais ou peças, por rneio do deslocarnento

independente de cada castanha.

Utiliza-se para torneamento excêntrico, peças fundidas,

forjadas, tornearnentos preliminares e centragern de rnaior

precisão, o que permite a fixação de material ou peças

irregulares com rnaior firmeza.

Processo de execução

1. Prenda o rnateria! na placa.

w Abra as castanhas, tomando como referência as

circunferências concêntricas, que são geralmente

rnarcadas na face da placa.

CENTRAR NA PLACA DE QUATRO CASTANHASINDEPENDENTES

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Introduza o material na placa e aperte ligeirarnente as

castanhas.

2. Centre o rnaterial.

w Verifique a centragern com graminho.

w Gire com a rnão e observe o espaço entre o material

a a agulha do graminho.

w Solte ligeiramente a castanha do lado em que o material

mais se afastar da agulha e aperte a castanha oposta.

w Repita estes dois últimos itens, até que o material fique

centrado, e aperte firme as castanhas.

Observações

w No caso de peças usinadas, cuja centragem deve ser

rigorosa, deve-se usar um comparador, depois da

centragem com graminho.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w No caso de materiais ou peças brutas, pode-se fazer

a centragem usando-se giz. Para isso, prende-se o

rnaterial, liga-se o torno em baixa rotação e aproxima-

se o giz para marcar a região da peça que fica mais

afastada do centro; dai por diante, procede-se como

foi explicado na centragem com o graminho.

w Quando o material é muito comprido, faz-se a

centragem próximo a placa, por um dos processos já

indicados e, depois, centra-se a extremidade,

batendo-se com martelo de plástico antes do aperto

final.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É uma operação que se realiza em material montado

entre as pontas do torno, que giram arrastadas por um

arrastador.

Executa-se em peças que devem conservar os centros

para fácil centragem posterior.

Processo de execução

1. Faça furos de centro nos extremos.

2. Prepare o torno.

w Monte a placa de arraste.

Observação

w Limpar as roscas e os cones.

w Monte as pontas.

TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA EXTERNAENTRE PONTAS

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

Verifique a centragem e o alinhamento das pontas; corrija,

se necessário.

3. Monte o material e o arrastador.

w Afaste o cabeçote móvel e fixe-o na posição adequada.

w Coloque o arrastador, sem fixá-lo.

w Ajuste o material entre as pontas e fixe o mangote.

Observações

w Lubrificar os centros.

w A peça deve girar livremente, sem folga entre as pontas.

w Posicione e fixe o arrastador.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w Em caso de superfícies já usinadas, usar proteção,

entre o arrastador e a peça.

Precaução

wwwww Verificar se a placa e o arrastador estão bem

presos, e se não batem no carro superior.

4. Monte a ferramenta e cilindre.

Observação

Verifique o paralelismo, com parquímetro, e corrija, se

necessário.

Precaução

Verificar constantemente o ajuste das pontas e lubrificá-

las, pois, durante o torneamento, a peça se aquece e se dilata,

razão pela qual as pontas devem ser reajustadas.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

São acessórios do torno que servem para transmitir o

movimento de rotação do eixo principal às peças que devem

ser usinadas entre pontas.

Constituição e utilização

Placa arrastadora.

Tem forma de disco

É de ferro fundido cinzento.

Possui um cone interior e uma rosca externa para sua

fixação no eixo principal do torno.

PLACA ARRASTADORA E ARRASTADOR

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w Em caso de superfícies já usinadas, usar proteção,

entre o arrastador e a peça.

Precaução

wwwww Verificar se a placa e o arrastador estão bem

presos, e se não batem no carro superior.

4. Monte a ferramenta e cilindre.

Observação

Verifique o paralelismo, com parquímetro, e corrija, se

necessário.

Precaução

Verificar constantemente o ajuste das pontas e lubrificá-

las, pois, durante o torneamento, a peça se aquece e se dilata,

razão pela qual as pontas devem ser reajustadas.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Arrastador.

É feito de aço.

É fixado na peça a usinar.

Tipos

Placa com ranhura.

Com arrastador de haste curva.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Placa de pino.

É usada com arrastador de haste reta.

Placa de segurança.

Permite alojar o arrastador para proteger o operador.

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103SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Esta operação permite obter superfícies cônicas, com a

peça presa entrepontas, através do deslocamento da

ferramenta paralela ao eixo do torno, após haver desalinhado

a contraponta em uma dimensão calculada.

Esse processo é empregado para cones de pouca

precisão, pouca inclinação e de comprimento maior que o

deslocarnento do carro superior.

Procesao de execução

1. Desalinhe a contraponta.

w Determine a dirnensão em que deve ser desalinhadaa contraponta.

w Gire o parafuso C e faça o deslocamento (a) dacontraponta, controlando-o como indicam as figuras

a seguir.

TORNEAR SUPERFÍCIE CÔNICA DESALINHANDOA CONTRAPONTA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

2. Prenda o material entre pontas.

Observação

w O desalinhamento da contraponta provoca, nos furos

de centro da peça, certa deformação, quando se usam

pontas cônicas. Recomenda-se, por isso, usar pontas

esféricas.

3. Prenda a ferramenta.

4. Inicie o torneamento do cone.

Precaução

w As pontas esféricas são mais fracas que as cônicas.

Evite, portanto, esforços muito grandes, a fim de não

quebrá-las.

5. Verifique a conicidade, medindo os diâmetros e o

comprimento do cone ou, então, usando calibrador.

6. Corrija, se necessário, e termine o cone.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

É determinar o desalinhamento da contraponta com a

linha de referência do eixo principal do torno, para se tornear

cônico externo entre pontas.

L = cornprimento total da peça

C = comprimento da parte cônica

D = diâmetro maior do cone

d = diametro menor do cone

M = medida do desalinhamento

Emprego

Esse sistema é aplicado somente em:

w peças de cones externos de pouca conicidade (até

10º de conicidade);

w peças de grandes comprimentos;

w roscas cônicas externas.

CÁLCULO DO DESALINHAMENTO DA CONTRAPONTAPARA SE TORNEAR SUPERFÍCIE CÔNICA

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Cálculo

Para determinar o desalinhamento da contraponta, faça

assim:

Multiplique a metade da diferença dos diâmetros (D - d)

pelo comprimento total da peça (L) dividido pelo comprimento

da parte cônica ( C).

Fórmulas

M = maior - menor X comprimento total da peça

2 comprimento do cone

Exemplo

w Calcular o desalinhamento do cabeçote móvel, para

tornear cônico na peça da figura a seguir.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Resposta

O desalinhamento será de 3,6 mm do corpo do cabeçote

móvel na sua base.

Atenção

w Quando a peça for toda cônica, acha-se a distância

do desalinhamento do cabeçote na sua base, pela

diferença dos diâmetros, dividida por dois

M = D - d2.

Conicidade dada em percentagem (%)

Quando a conicidade é dada em porcentagem, a medida

do desalinhamento é obtida pela seguinte fórmula:

M = t x L M = t x L

100/2 200

t = taxa de conicidade (%)

L = comprimento total da peça

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Exemplo

Calcule o deslinhamento do cabeçote móvel, para tornear

a peça da a seguir.

M = t x L M = t x L M = 5 mm 200 200

DESLOCAMENTO DA CONTRAPONTA

Operação

Calcular o desalinhamento da contraponta para se tornear

o cônico da peça do croqui abaixo.

Convenções

D = Diâmetro rnaior do cone.

d = Diâmetro menor do cone.

C = Comprimento do cone.

L = Comprirnento da peça

M = Desalinhamento da contraponta

Dados

d = 56

d = 60

C = 100

L = 120

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

SoIução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores

numéricos dados, teremos:

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111SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

Consiste em fazer uma superfície cilíndrica interna, pela

ação da ferramenta, deslocando-se esta paralelamente ao eixo

do torno. É conhecida, também, com o nome de broquear.

Realiza-se para a obtenção de furos cilíndricos, precisos,

em buchas, polias e engrenagens, e outras peças.

Processo do execução

1. Prenda a peça

w Deixe a face da peça afastada da placa, o necessário

para a saída da ponta da ferramenta e dos cavacos.

w Centre a peça

2. Fure a peça num diâmetro aproximadamente 2mm

menor que o diâmetro nominal.

3. Monte a ferramenta

TORNEAR SUPERFÍCIE CILÍNDRICA INTERNA(PASSANTE)

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

w Deixe para fora do porta-ferramentas um comprimento

suficiente para broquear.

Observação

w A ferramenta deve ser a mais grossa possível.wwwww Ajuste a ferramenta na altura e no alinhamento.

Observação

w O corpo da ferramenta deve estar paralelo ao eixo do

torno, e a ponta da ferramenta, na altura do centro.

wwwww Fixe a ferramenta.

4. Prepare e ligue o torno.

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0202 - TORNEARIA - CTMI

Observação

w Consulte a tabela pare determinar a rotação e o avanço.

5. Inicie o torneamento.

wwwww Faça a ferramenta penetrar no furo e desloque-a

transversalmente, até que a ponta toque na peça.

w Faça um rebaixo na boca do furo, para servir de base

para a medição.

w Pare o torno, afaste a ferramenta no sentido longitudinal

e tome a medida com paquímetro.

w Calcule quanto deve tornear e dê os passes

necessários, até obter um diâmetro 0,2 mm menor

que o final, para o acabamento.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

6. Complete o torneamento.

w Reafie a ferramenta, se necessário.

w Consulte a tabela e determine o avanço, para dar o

acabamento.

w Faça um rebaixo com a profundidade final e verifique

a medida

w Termine o passe.

7. Verifique.

Observação

wwwww Os furos, conforme sua precisão, podem ser

verificados com paquímetro, micrômetro interno,

calibrador, tampão ou com a peça que entrará no furo.

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SENAI-PR

0202 - TORNEARIA - CTMI

Operação

O emprego do mandril no torno tem por final idade obter,

no torneamento externo ou interno, peças concêntricas, como

polias, engrenagens, buchas e peças de fabricação em série.

Processo de execução

1. Escolha o mandril apropriado.

w Para trabalhos externos em uma peça por vez.

Mandril paralelo fixo.

Mandril expansível ou reguláveL

w Para trabalhos internos.

Mandril expansível para trabalhos internos (pinça).

w Em trabalhos externos pare uma ou várias peças por vez.

TORNEAR PEÇAS EM MANDRIL

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Observações

w As peças devem estar faceadas em esquadro com o

furo, pare não forçar o mandril.

w A rosca da porca não deve ser justa.

2. Monte as peças no mandril.

Exemplo 1 - No mandril cilíndrico

w Limpe e lubrifique a peça e o mandril.

w Monte a peça no mandril, com pressão, usando uma

prensa.

Observações

w Verifique o lado de entrada do mandril.

w Fazer a penetração do mandril, observando o

esquadro.

Exemplo 2 - No mandril expansível

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w Limpe, lubrifique e monte o mandril.

w Limpe a peça e monte-a na bucha expansfvel.

w Aperte a porca dianteira, até que a peça fique bern

presa à bucha expansíveI.

w Aperte a porca de encosto.

Exemplo 3 - No mandril de aperto com porca

wwwww Limpe e lubrifique o mandril e as peças.

w Monte as peças.

w Coloque as arruelas a a porca.

w Aperte a porca.

Observação

w Verificar o alinhamento na montagem das peças.

3. Monte o mandril no torno.

Exemplo 1 - Para trabalhos externos

w Prenda o arrastador no mandril.

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w Coloque o mandril entre pontas.

Observação

w Verifique o alinhamento das pontas.

w Ajuste as pontas, dando aperto suave.

w Fixe o mangote.

Exemplo 2- Para trabalhos Internos.

w Lirnpe a rosca e monte a placa cônica no eixo principal

do torno.

w Limpe e monte o mandril no torno, roscando-o à vara

de tração.

w Limpe a peça a introduza-a no mandril.

w Aperte-a, acionando a alavanca que puxa a vara de

fixação.

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4. Torneie a peças.

Observações

w É aconselhável dar passes leves, para evitar

desajustes da peça no mandril.

w Determinar a rotação e o avanço, em tabela.

Precaução

w Veritique se a peça está bem presa.

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Operação

É dar forma triangular ao filete, com uma ferramenta

interna de perfil adequado, conduzida pelo carro. A relação

entre os movimentos da ferramenta e do material se obtém

com as engrenagens da grade, ou da caixa de avanços.

O avanço deve ser igual ao passo da rosca por volta

completa do material. O avanço de profundidade de corte da

ferramenta é inverso ao da rosca externa.

Processo de execução

1 - Fure e torneie na medida.

Observações

a) Quando a rosca é sern saída, deve-se fazer o canal

com ferramenta de sangrar interno.

b) Tornar referência e controlar a profundidade do canal,

com o auxílio do anel graduado do carro transversal.

2. Posicione a ferramenta

w Coloque na altura de centro e verifique o alinhamento.

ABRIR ROSCA TRIANGULAR DIREITA INTERNA

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Observação

Verificar se o corpo da ferramenta passa com folga no

furo, até o canal de saída.

3. Prepare o torno.

w Utilize o jogo de engrenagens da grade ou determine

o posicionamento da caixa de avanços, para obter o

avanço necessário.

w Determine a rotação para roscar.

4. Ligue o torno.

w Tome a referencia inicial com o anel graduado do carro

transversal.

w Avance transversalmente a ferramenta 0,3 mm.

w Limite o comprirnento da ferramenta de acordo com o

comprimento da rosca.

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w Engate o carro principal.

w Ao chegar ao comprimento da rosca, recue a ferramenta

e inverta o sentido de rotação do torno.

w Continue dando diversos passes, até obter a altura do

filete.

Observações

1) Controlar a altura do filete com o anel graduado do

carro transversal.

2) Usar fluido de corte adequado.

5. Termine a rosca, repassando-a com a mesma

profundidade, se necessário.

Observação

Verifique a rosca com parafuso-padrão ou calibrador

passa-não-passa.

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Tecnologia

Calcular o diâmetro do furo de uma porca de rosca

triangular métrica, com os seguintes dados: D = 32 mm, P =

3 mm.

Convenções:

D1 = Diâmetro menor da porca (furo).

D = Diâmetro maior da porca.

hj = Altura do filete.

P = Passo da rosca

Dados:

D = 32 mm

P = 3 mm

Fórmulas:

D1 = D x 2 hjhj = P x 0,694

Solução

Substituindo, na fórmula, os valores literais pelos valores

numéricos dados, teremos:

hj = 3 x 0,694 = 2,084

2 hj = 2 x 2,084 = 4,168

D1 = 32 - 4,168 = 27,832

Resposta: D1 = 27,832 mm.

DIÂMETRO MENOR DA PORCA - ROSCATRIANGULAR MÉTRICA

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TABELAS

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BIBLIOGRAFIA

SMO - SENAI

Apostilas do Telecurso 2000

Manual de cálculos e traçados