Torneira Elétrica

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DIOGO DAVID OLIVEIRA LUCAS MANTUAN AYRES MATHEUS JORDÃO DE JESUS TORNEIRA ELÉTRICA Vitória, ES 2015

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Trabalho desenvolvido por aluno do IFES - Instituto Federal do Espírito Santo que aborda aspectos construtivos de uma torneira elétrica.

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

DIOGO DAVID OLIVEIRA

LUCAS MANTUAN AYRES

MATHEUS JORDÃO DE JESUS

TORNEIRA ELÉTRICA

Vitória, ES

2015

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DIOGO DAVID OLIVEIRA

LUCAS MANTUAN AYRES

MATHEUS JORDÃO DE JESUS

TORNEIRA ELÉTRICA

Projeto final, apresentado ao Instituto Federal do Espírito Santo, como parte das exigências da disciplina Introdução a Engenharia Elétrica. Orientador: Prof. Mário Mestria.

Vitória, ES

2015

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Lista de Figuras

Figura 1 - Torneira Elétrica Lumen ------------------------------------------------- 7

Figura 2- Etiquetas de Consumo --------------------------------------------------- 8

Figura 3 - Torneira LorenEasy ------------------------------------------------------ 8

Figura 4 - Torneira Bica Alta e Móvel ---------------------------------------------- 9

Figura 5 - Etiquetas de Consumo ------------------------------------------------ 10

Figura 6 - Partes Constituintes ---------------------------------------------------- 12

Figura 7 - Partes Constituintes ---------------------------------------------------- 12

Figura 8 – Circuito Elétrico – Torneira ------------------------------------------- 13

Figura 9 – Instalação ---------------------------------------------------------------- 14

Figura 10 – Quadro de Distribuição ---------------------------------------------- 14

Figura 11 – Classificação dos Condutores ------------------------------------- 14

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Lista de Tabelas

Tabela 1 - Especificações Técnicas ----------------------------------------------- 9

Tabela 2 - Grau de Proteção (Primeiro Dígito) -------------------------------- 16

Tabela 3 - Grau de Proteção (Segundo Dígito) ------------------------------- 16

Tabela 4 - Características Técnicas --------------------------------------------- 17

Tabela 5 – Substâncias Presentes Consideradas Prejudiciais à Saúde 18

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO- EVOLUÇÃO HISTÓRICA ................................................................................. 5

2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO - FENÔMENOS ENVOLVIDOS .................................... 6

3. ALGUNS TIPOS EXISTENTES E RESPECTIVOS FABRICANTES ...................................... 7

3.1 Torneira Elétrica Lumen (Marca — Hydra): ........................................................................... 7

3.2 Torneira Elétrica LorenEasy (Marca — Lorenzetti): ............................................................. 8

3.3 Torneira Elétrica Bica Alta e Móvel (Marca — Fame): ......................................................... 9

4. COMPONENTES - PARTES CONSTITUINTES ...................................................................... 10

5. CIRCUITO ELÉTRICO .................................................................................................................. 13

5.1 Observações ............................................................................................................................. 13

6. RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GRAU DE PROTEÇÃO.................................................. 15

7. SUBSTÂNCIAS PRESENTES CONSIDERADAS PREJUDICIAIS À SAÚDE ................... 18

8. QUANTITATIVO APROXIMADO DOS MATERIAIS PRESENTES NO EQUIPAMENTO 19

9. QUANTITATIVO APROXIMADO DOS MATERIAIS PRESENTES PARA DESCARTE .. 20

10. TECNOLOGIAS PARA O TRATAMENTO DOS RESÍDUOS.......................................... 21

11. POLÍTICAS ADOTADAS NO MUNDO E NO BRASIL PARA O DESCARTE NO MEIO

AMBIENTE .......................................................................................................................................... 22

12. SUGESTÃO DE MELHORIA TECNOLÓGICA ...................................................................... 23

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................. 24

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 25

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1. INTRODUÇÃO- EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Muito se sabe da importância da água para a criação e manutenção da vida humana

e dos outros seres vivos da Terra, fauna e flora, por exemplo. Pouco se destaca,

entretanto, ao caminho que a água percorre para chegar a nossas residências. As

tubulações de bombeamento de água compõem grande parte do caminho citado,

porém nesse trabalho daremos destaque ao equipamento que nos permite acesso

fácil à água das tubulações, mais especificamente, a torneira elétrica.

A torneira convencional tem sua criação datada da desde a Roma Antiga.

Certamente, muito mais rústica que a atual, a torneira era composta por um cilindro,

ligada as tubulações de água, com um orifício perpendicular ao seu eixo.

Dependendo de como o cilindro era manuseado, a água escorria do orifício. Não é

difícil supor que o acesso a esse equipamento era restrito para pequenas porções

da sociedade. No século XIX, a água começou a ser fornecida por bombas à vapor,

por isso um novo tipo de torneira foi desenvolvido para suportar esta pressão.

Somente no ano 1800 na Inglaterra, foi criada, por Thomas Gryll, a torneira que mais

se aproxima da torneira convencional atual.

Apesar do conforto e da praticidade advindas da criação da torneira convencional,

as inovações não cessaram. Por volta do final do século XIX, os primeiros

termostatos foram criados e, também, as primeiras torneiras elétricas termostáticas.

Desenvolvida especialmente para regiões mais frias — mais utilizadas nas cozinhas.

E menos frequentemente nas áreas de serviço — ou para residências que possuem

banheira, a torneira termostática utiliza um circuito elétrico interno que é possível

regular a temperatura de saída da água ajustando um manípulo. Podem ainda,

mesmo que não seja convencional em nosso país, serem usadas para regulação de

temperatura de ambientes, contudo esse tipo de torneira não é o tipo convencional e

mais se assemelha com um registro. O tubo de saída da torneira, seja ela do tipo

convencional ou não, é usualmente único não havendo separação entre água

quente e fria. Com o desenvolvimento do trabalho, iremos explicar o funcionamento

destas torneiras.

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2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO - FENÔMENOS ENVOLVIDOS

O princípio de funcionamento da torneira elétrica é similar ao do chuveiro elétrico. A

torneira elétrica possui um circuito elétrico simples que será abordado mais

detalhadamente no decorrer dor trabalho. O funcionamento da torneira elétrica se

baseia no Efeito Joule (ou Lei de Joule) que expressa a lei física da relação entre o

calor gerado e a corrente elétrica que percorre um condutor em determinado período

de tempo. Um resistor, por exemplo, é um dispositivo que transforma a energia

elétrica em calor. A fórmula que expressa essa relação vem a seguir:

𝑃 = 𝑄

𝑇= 𝐼2 ∙ 𝑅

Onde:

P é a potência dissipada;

I é a corrente elétrica em Ampère (A);

R é o resistor em Ohms (Ω);

T é o período de tempo em segundos (s);

Q é o calor gerado por uma corrente constante percorrendo uma determinada

resistência elétrica por uma determinada faixa de tempo. Caso a corrente não seja

constante então Q define-se por: 𝑄 = 𝑅 ∫ 𝐼2 ∙ 𝑑𝑇𝑇2

𝑇1.

Quando a água chega das tubulações e passa para dentro da torneira, a água se

acumula e é esquentada pelo resistor, logo após ela escorre já aquecida, para fora

da torneira para atender as necessidades do usuário.

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3. ALGUNS TIPOS EXISTENTES E RESPECTIVOS FABRICANTES

Devido à competitividade na busca da melhor tecnologia com o menor custo, há, no

mercado, uma grande variedade de diferentes modelos de torneiras elétricas. Para

melhor confiabilidade das informações, as informações e imagens dos modelos que

serão apresentados a seguir terão como fontes seus respectivos manuais. Também

será apresentada a etiqueta de consumo de cada modelo, visto a importância

dessas informações para o setor elétrico.

Como a experiência para o usuário é semelhante para os três modelos

apresentados, suas características gerais serão apresentadas aqui:

a) Capacidade de giro da torneira para os dois lados, cerca de 175º;

b) Ajuste da temperatura por meio de um manípulo;

c) LED’s indicadores de temperatura;

d) Presença de arejador.

3.1 Torneira Elétrica Lumen (Marca — Hydra):

Figura 1 - Torneira Elétrica Lumen

Fonte: Hydra1

1 Disponível em:<http://www.hydra.eco.br/upload/produtos/lumen-eletronica-g.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2015

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Figura 2- Etiquetas de Consumo

Fonte: Hydra2

3.2 Torneira Elétrica LorenEasy (Marca — Lorenzetti):

Figura 3 - Torneira LorenEasy

Fonte: Lorenzetti3

2 Disponível em: <http://www.hydra.eco.br/produtos/torneiras-eletricas/lumen-eletronica (Seção Manual do Produto)>. Acesso em: 10 ago. 2015. 3 Disponível em:< http://www.lorenzetti.com.br/storage/upload/pdf/TE0001_arq1.pdf >. Acesso em: 10 ago. 2015.

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Tabela 1 - Especificações Técnicas

Fonte: Lorenzetti4

3.3 Torneira Elétrica Bica Alta e Móvel (Marca — Fame):

Figura 4 - Torneira Bica Alta e Móvel

Fonte: Lojas Mel5

4 Disponível em: <http://www.lorenzetti.com.br/storage/upload/pdf/TE0001_arq1.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2015. 5 Disponível em: <http://lojasmel.vteximg.com.br/arquivos/ids/156115-1000-1000/837615.jpg >. Acesso em: 10 ago. 2015.

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Figura 5 - Etiquetas de Consumo

Fonte: Fame6

4. COMPONENTES - PARTES CONSTITUINTES

São partes constituintes de uma torneira elétrica:

a) Arejador: Peça que proporciona economia de água e torna o jato dirigido e

suave;

b) Bica Móvel: A bica móvel permite direcionar o jato, oferecendo maior

mobilidade que a torneira de bica fixa;

c) Bojo (Câmara de Aquecimento): Seção que armazena e aquece a água;

d) Tampa/chave seletora de temperatura: Manopla que permite estabelecer o

controle de temperatura da água, normalmente entre Quente, Frio e Morna.

Obs.: A temperatura de saída da água também pode ser regulada através do

registro da Torneira, aumentando-se ou diminuindo-se a vazão da água;

e) Condutor Verde/Amarelo (Aterramento): Para evitar riscos de choques

elétricos, conecte o fio terra (fio verde ou verde/amarelo) deste produto a um

sistema de aterramento, conforme norma brasileira NBR-5410;

6 Disponível em: < http://www.fame.com.br/produto/921/torneira-eletrica-bica-alta-e-movel-127v-

4800w-clima-temperado>. Acesso em: 10 ago. 2015.

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f) Condutores branco-azul (Circuito elétrico): Conexão elétrica (Fase/Fase ou

Fase/Neutro) que energiza o equipamento; Obs.: É importante certifica-se que

a tensão do produto, indicada na capa da torneira, corresponda à tensão da

rede elétrica (127V~ ou 220V~);

g) Manípulo de registro: Registro da torneira que permite aumentar o diminuir a

vazão da água;

h) Corpo do Registro: Verifique imagem abaixo;

i) Canopla: O acessório tem a função de dar um melhor acabamento aos

buracos que podem permanecer na parede após a instalação de alguma peça

hidráulica, garantindo, dessa forma, um acabamento mais preciso;

j) Niple de entrada de água (rosca de ½” GÁS): Conexão cilíndrica, ou cilindro-

cônica, com roscas externas em ambas as extremidades e colocada entre

dois tubos, ou entre um tubo e uma válvula ou outro acessório. Obs.: Os

tubos de aço soldados, de aço preto ou galvanizados por imersão, também

chamados de rosca gás, são utilizados principalmente na condução de

fluidos, embora estejam presentes em maior ou menor nível em sectores

muito diferentes;

k) Redução de ¾” para ½” GÁS: A bucha de redução reduz por exemplo um

encanamento de 3/4" para um de 1/2" polegada de diâmetro;

l) Redutor de vazão em termoplástico: Os redutores são pequenos anéis que

controlam a quantidade de água na saída das torneiras de banheiros,

cozinhas e tanques.

Além desses, a torneira elétrica possui como componente essencial a resistência

elétrica, similar ao do chuveiro elétrico. Essa por sua vez, permanece imersa na

câmara de aquecimento e quando é percorrida por corrente elétrica, superaquece e,

portanto, troca calor com a água, aquecendo-a.

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Figura 6 - Partes Constituintes

Fonte: Fame7

Figura 7 - Partes Constituintes

Fonte: Hydra8

7Disponívelem:<http://www.fame.com.br/uploads/produtos/produtos/898/manual_produto_path_pt.pdf>Acesso em: 10 ago. 2015. 8 Disponível em: <http://www.hydra.eco.br/produtos/torneiras-eletricas/lumen-eletronica>. Acesso em: 10 ago. 2015.

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5. CIRCUITO ELÉTRICO

Figura 8 – Circuito Elétrico – Torneira

Fonte: Eletrônica do Vestibular9

Basicamente, o circuito da torneira elétrica é como na representação acima. De

acordo com o modelo e características do fabricante, as torneiras podem ser

conectadas às tensões de 127 V~ (Fase-Neutro) ou 220V~ (Fase-Fase). No

esquema, “R” representa a resistência dos condutores do circuito, considerada

praticamente nula, enquanto “r” indica a resistência interna da torneira. Todo o

circuito é ligado em série, e assim que a corrente começa a fluir pelos condutores, “r”

superaquece e por meio do Efeito Joule troca calor com a água, aquecendo-a.

5.1 Observações

Verifique ou providencie uma linha direta e exclusiva do quadro de distribuição (Fig.

02) usando condutores (fios) e proteção (disjuntor ou fusível), levando em

consideração os valores de tensão, potência e distância da torneira até o quadro de

distribuição, conforme tabela de características técnicas do fabricante.

Utilize disjuntor bipolar para 220 V~ (fase-fase) e disjuntor unipolar no condutor fase

para 127V~ ou 220 V~ (fase-neutro).

9 Disponível em: <http://www.revista.vestibular.uerj.br/questao/questao-discursiva.php?seq_questao=1722 >. Acesso em: 10 ago. 2015.

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Figura 9 – Instalação

Fonte: Lorenzetti10

Figura 10 – Quadro de Distribuição

Fonte: Lorenzetti10

Figura 11 – Classificação dos Condutores

Fonte: Lorenzetti10

10 Disponível em: <http://www.lorenzetti.com.br/storage/upload/pdf/8587950554335981299_MANUAL_TORNEIRA_CLEAN.pdf >. Acesso em: 10 ago. 2015

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6. RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO - GRAU DE PROTEÇÃO

Para evitar riscos de choques elétricos:

a) Conecte o fio terra (fio verde ou verde/amarelo) deste produto a um sistema

de aterramento, conforme norma brasileira NBR-5410;

b) Recomenda-se que a instalação elétrica e o sistema de aterramento para este

aparelho sejam executados por pessoas qualificadas;

c) Não utilize o fio neutro como aterramento

O sistema de aterramento garante sua segurança durante a utilização de aparelhos

eletrodomésticos.

Ao se adquirir um equipamento elétrico independentemente se ele será aplicado em

uma atmosfera explosiva ou não, é necessário e de praxe que ele possua uma

proteção inerente, capaz de evitar principalmente danos físicos as pessoas

(exemplo: choque elétrico; ferimentos causados por partes móveis, etc.) e danos ao

próprio equipamento quer seja pela penetração de corpos sólidos estranhos, quer

seja pela penetração de água.

Esta proteção é definida pela norma brasileira: ABNT NBR IEC 60529 - Graus de

proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP). Assim sendo, Grau

de Proteção IP (Index of Protection) é um parâmetro que define quais as

características do invólucro de um equipamento elétrico, visando:

a) Proteção de pessoas contra o contato a partes energizadas sem isolamento,

contra o contato as partes móveis no interior do invólucro e proteção contra a

entrada de corpos sólidos estranhos;

b) Proteção do equipamento contra o ingresso de água em seu interior. Os

invólucros são designados por uma simbologia que é composta de uma sigla

“IP”, seguido de 3 dígitos, sendo o primeiro, o índice de vedação contra

poeira, o segundo contra água e o terceiro contra impactos mecânicos, porem

esse último quase nunca é utilizado pelos fabricantes.

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Tabela 2 - Grau de Proteção (Primeiro Dígito)

Fonte: Assessoria Industrial11

Tabela 3 - Grau de Proteção (Segundo Dígito)

Fonte: Assessoria Industrial11

11 Disponível em: <http://assessoriaindustrial.com.br/wpcontent/uploads/2014/09/GraudeProtecao.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2015.

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Em 2012, o INMETRO estabeleceu os requisitos essenciais que devem ser

atendidos pelos Equipamentos de Aquecimento Solar de Água, com foco na

segurança, no meio ambiente e desempenho energético, visando à prevenção de

acidentes e à eficiência energética.

Nesse regulamento técnico de qualidade (RTQ) foi definido IP24 como o grau de

proteção de invólucros de equipamentos elétricos como a torneira e chuveiro

elétricos.

Desta forma, analisando a especificação de determinada torneira elétrica (Lorenzetti)

na figura abaixo, destaca-se o grau de proteção IP24. Ou seja, o invólucro prevê o

impedimento do acesso dos dedos às partes perigosas, a proteção contra corpos

com diâmetro maior ou igual a 12 (doze) mm e a proteção contra aspersão de água

em todas as direções.

Tabela 4 - Características Técnicas

Fonte: Lorenzetti12

12 Disponível em:<http://www.lorenzetti.com.br/storage/upload/pdf/TE0001_arq1.pdf >. Acesso em: 10 ago. 2015.

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7. SUBSTÂNCIAS PRESENTES CONSIDERADAS PREJUDICIAIS À

SAÚDE

A seguir algumas substâncias presentes nas torneiras elétricas e seus riscos à

saúde em casos extremos de contato humano. Deve-se destacar que dificilmente

uma torneira elétrica causará esses problemas de saúde, visto que as quantidades

dos materiais nocivos presentes nela são pequenas.

Tabela 5 – Substâncias Presentes Consideradas Prejudiciais à Saúde

Substância Utilização Formas de

Contaminação

Efeitos

Prejudiciais à

Saúde

Níquel

Material do

resistor elétrico da

torneira

Ingestão e

contato em

excesso

Doenças

respiratórias,

alergias,

dermatite e danos

no estômago e

rins.

Cromo

Material do

resistor elétrico da

torneira

Ingestão em

excesso e

inalação do vapor

do metal

Úlceras,

inflamação nasal,

câncer de pulmão

e intoxicação.

Ferro

Material do

resistor elétrico da

torneira

Ingestão de água

contaminada pelo

metal

Vômitos, diarreias

e problemas

intestinais.

Fonte: Elaborada pelo autor

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8. QUANTITATIVO APROXIMADO DOS MATERIAIS PRESENTES NO

EQUIPAMENTO

Dependendo dos materiais utilizados nas torneiras e do fabricante as quantidades

de cada um deles pode mudar. De modo aproximado, diz-se que a torneira elétrica

tem cerca de 75% de seu volume formado por plástico, 20% formado por cobre e 5%

para os outros metais, que constituem o resistor elétrico.

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9. QUANTITATIVO APROXIMADO DOS MATERIAIS PRESENTES

PARA DESCARTE

Para descarte, caso a torneira toda seja descartada, as quantidades se mantêm as

mesmas. No caso de descarte somente do resistor possivelmente queimado, caso

mais comum, as quantidades serão as dos materiais do próprio resistor.

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10. TECNOLOGIAS PARA O TRATAMENTO DOS RESÍDUOS

Todos os resíduos da torneira elétrica podem ser reciclados. Os metais podem ser

reciclados por meio do derretimento deles, tornando-os utilizáveis em outros

produtos. O plástico pode ser reciclado de três formas:

a) Pela reciclagem mecânica, a mais comum, na qual ocorre a separação dos

tipos de plástico e depois a granulação, para utilização em outros produtos;

b) Pela reciclagem química, na qual o plástico passa por um processo químico

que o transforma em matéria petroquímico básico, matéria prima para

produtos de ótima qualidade;

c) Pela reciclagem energética, na qual o plástico é usado como combustível

para a obtenção de energia.

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11. POLÍTICAS ADOTADAS NO MUNDO E NO BRASIL PARA O

DESCARTE NO MEIO AMBIENTE

As políticas adotadas no mundo e no Brasil para o descarte do aparelho são as

mesmas das adotadas para o descarte do lixo doméstico. Em alguns estados

brasileiros e em alguns países ocorre a coleta seletiva desse material e ele é

reciclado. Em outros estados e países a torneira acaba indo para aterros sanitários,

onde, juntamente com mais lixo, é compactada e enterrada. Em outras regiões do

país e em outros países do mundo, principalmente subdesenvolvidos, o

equipamento acaba indo para a pior destinação: os lixões.

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12. SUGESTÃO DE MELHORIA TECNOLÓGICA

A torneira elétrica, como qualquer outro dispositivo, deve estar sempre passando por

um processo de melhoria para aumento de eficiência. Essa eficiência está

diretamente ligada a potência inserida e a potência de saída. Um aparelho térmico

tem eficiência máxima quando sua potência de entrada é igual a potência de saída.

Assim, a eficiência da torneira elétrica poderia ser melhorada por meio da redução

de perdas no processo de aquecimento.

Atualmente a maioria das torneiras tem suas câmaras de aquecimento feitas de

plástico, o que permite a troca de calor entre a água aquecida e o meio externo. Um

modo de evitar essa troca e maximizar a quantidade de energia que é transmitida

para a água seria a isolação térmica da câmara. De modo semelhante ao utilizado

em garrafas térmicas, a câmara seria feita de um material espelhado para evitar

radiação. Seria planejado um espaço, entre a câmara e o meio externo, que se

assemelharia ao vácuo por meio da diminuição da pressão, para evitar perdas por

convecção e condução.

Em relação a valores, para que essas melhorias fossem feitas e a eficiência

aumentada o custo extra seria de aproximadamente R$ 15,00 o que, comparado

com o valor da torneira convencional que fica entre cem a duzentos reais, não seria

um grande aumento.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a modernização da vida doméstica, opções que antes eram usadas apenas em

empresas e centros comercias migraram para os lares. Esse é o caso da torneira

elétrica que traz consigo praticidade e modernidade alinhados. A torneira elétrica

fornece água quente sem a necessidade de um aquecedor central e possibilita a

regulagem de temperatura, o que impede o choque térmico do usuário ao entrar em

contato com o jato d’água nos dias mais frios. Há no mercado diferentes formatos de

torneiras elétricas, e alguns modelos as transformam em excelentes itens

decorativos. Além disso, a maioria delas conta com regulagem para temperaturas

frias, mornas e quentes. Cada um é ideal para eliminar determinado resíduo ou

gordura, assim diminuindo o tempo de limpeza e economizando muito mais água e

produtos.

As torneiras elétricas mais modernas contam com uma resistência de aquecimento

blindada, para que além da garantia de segurança, o acionamento também seja

suave, e apresente maior durabilidade.

Portanto, analisando todos os aspectos e vantagens da torneira elétrica, este é um

equipamento com características satisfatórias para persuadir um possível

comprador. Porém, ressalta-se que se não apresentar instalação hidráulica e elétrica

adequadas, o produto pode manifestar problemas como choque elétrico e

vazamentos, por exemplo. E acima de tudo, o uso responsável do aparelho deve ser

contínuo, já que a torneira elétrica consome a mesma quantidade de energia que o

chuveiro elétrico.

Com isso, considerar um eletricista ou profissional habilitado para realizar a

instalação da torneira é o ideal, para que o produto funcione em seu estado máximo

de excelência.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT CATÁLOGO. ABNT NBR IEC 60529:2005 Versão Corrigida 2:2011.

Disponível em: <http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=87342>. Acesso

em: 10 ago. 2015.

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Elétricos.Disponívelem:<http://assessoriaindustrial.com.br/wpcontent/uploads/2014/

09/GraudeProtecao.pdf>Acesso em: 10 ago. 2015.

Disponível em: <http://www.fame.com.br/produto/921/torneira-eletrica-bica-alta-e-

movel-127v-4800w-clima-temperado>. Acesso em: 10 ago. 2015.

ECYCLE. Níquel: conheça sua importância, os riscos e como lidar com este

metal. Disponível em: <http://www.ecycle.com.br/component/content/article/67-dia-a-

dia/1840-niquel-caracteristicas-consumo-contato-bijuterias-alimentacao-exposicao-

impacto-efeito-riscos-toxico-saude-sensibilidade-doencas-cancer-contaminacao-

extracao-mineracao-poluicao-degradacao>. Acesso em: 11 ago. 2015

ECYCLE. Plásticos: como se dá a reciclagem e no que se transformam?

Disponível em:< http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/711-

plasticos-como-se-da-a-reciclagem-e-no-que-se-transformam.html>. Acesso em: 11

ago. 2015

FAME. Torneira Elétrica – Bica Alta e Móvel. Disponível em:

<http://www.fame.com.br/uploads/produtos/produtos/898/manual_produto_path_pt.p

df>. Acesso em: 10 ago. 2015.

FAME. Torneira Elétrica Bica Alta e Móvel 127V~ 4.800W – Clima Temperado.

HYDRA. Lumen Eletrônica. Disponível em:

<http://www.hydra.eco.br/produtos/torneiras-eletricas/lumen-eletronica>. Acesso em:

10 ago.2015.

LEGISLAÇÃO INMETRO. Portaria INMETRO / MDIC número 437 de 21/08/2012 –

Em vigor. Disponível em:

<http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/rtac001845.pdf >. Acesso em: 10 ago.

2015.

LORENZETTI. Manual de Instruções de Instalação e Garantia. Disponível em:

<http://www.lorenzetti.com.br/storage/upload/pdf/TE0001_arq1.pdf>. Acesso em: 10

ago. 2015.

LORENZETTI. Manual de Instruções de Instalação e Garantia. Disponível em:

<http://www.lorenzetti.com.br/storage/upload/pdf/8587950554335981299_MANUAL_

TORNEIRA_CLEAN.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2015.

MUNDOEDUCAÇÃO.OLixo.Disponívelem:<http://www.mundoeducacao.com/geogra

fia/o-lixo.htm>. Acesso em: 11 ago. 2015.

Page 27: Torneira  Elétrica

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MUNDOESTRANHO. O que são metais pesados e por que fazem mal à saúde.

Disponível em:<http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-sao-metais-

pesados-e-por-que-fazem-mal-a-saude>. Acesso em: 11 ago. 2015

PORTALELETRICISTA. Torneira elétrica – Dicas de uso e instalação. Disponível

em:<http://www.portaleletricista.com.br/torneira-eletrica-dicas-de-uso-e-de-

instalacao/>. Acesso em: 10 ago. 2015.

RECICLOTECA. Metal. Disponível em: < http://www.recicloteca.org.br/material-

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