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ANO XCV N.º 4990 4 de julho de 2014 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00382014RL/RCMC Domingo, dia 6 de julho: Almoço Paroquial no Salão de S. Pedro Open Internacional de Judo de Cadetes levou centenas de atletas ao Palácio dos Desportos Professor Acácio Neto tomou posse como diretor do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves Pág. 6 Funcionários da Turrisespaços foram à Assembleia Municipal pedir apoio contra o encerramento da empresa Pág. 7 Ação de protesto frente aos hospitais do distrito de Santarém para reclamar Saúde de proximidade Festa dos Padroeiros saiu à rua Pág. 4 Colocada a primeira pedra do novo edifício da Escola Manuel de Figueiredo Pág. 3 Pág. 5 Pág. 5

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ANO XCV — N.º 49904 de julho de 2014

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00382014RL/RCMC

Domingo, dia 6 de julho: Almoço Paroquial no Salão de S. Pedro

Open Internacional de Judo de Cadetes levou centenas de atletas ao Palácio dos Desportos

Professor Acácio Neto tomou posse como diretor do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves

Pág. 6

Funcionários da Turrisespaços foram à Assembleia Municipal pedir apoio contra o encerramento da empresa

Pág. 7

Ação de protesto frente aos hospitais

do distrito de Santarém para reclamar Saúde

de proximidade

Festa dos Padroeiros saiu à rua

Pág. 4

Colocada a primeira pedra do novo edifício da Escola Manuel de Figueiredo Pág. 3

Pág. 5

Pág. 5

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REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Messias Martinho, Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo e Atlético Riachense.

Propriedade: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Contribuinte N.º 500 618 909Administração: Progresso e Vida – Empresa Tipográfica e Jornalística, Lda.Serviços Administrativos e Redatoriais: Travessa da Cerca, N.º 35 – Apartado 242 – 2354-909 TORRES NOVAS – Telefone 249812499 – Fax 249812446.Receção de original: Até ao meio dia de terça-feira; ou de segunda, no caso de ocorrer feriado nos dias de quarta, quinta e sexta.Execução: Gráfica Almondina de Progresso e Vida, Lda. – Rua da Gráfica Almondina, Apartado 29 – 2354-909 TORRES NOVAS.Tiragem média semanal: 4 900 ex.Assinatura:

Anual (52 números), 20,00 ÊSemestral (26 números), 11,00 Ê

Depósito Legal N.º 222/82. Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesade Imprensa

FériasEditorial

Aproxima-se o tem-po de férias. Das

férias grandes de Verão, repartidas por Julho e aAgosto, que põem o País a trabalhar a meio gás e os Portugueses, que podem ir a férias, a gastar mais, não dire-mos mais do que têm, mas mais do que gastam habitualmente.

E durante aqueles dois meses mais se de-sertifica o interior e se acumulam, no litoral, carros aos milhares, a pejar todos os cantos, a dar mostra de riqueza que não há.

As férias são uma ne-cessidade. Se é legítimo e saudável interromper o ritmo do trabalho todas as semanas, as férias gran-des são oportunidade de recobrar forças, enri-quecer o espírito, fortale-cer o convívio familiar, conviver com amigos e conhecidos, ter tempo para ler, escrever e pensar, saborear visitas a monu-mentos e lugares aprazí-veis, gizar planos, esque-cer a penosidade do tra-balho.

As férias são para re-temperar forças e não es-gotá-las, para encher e

não esvaziar. Ou volta-se de férias mais fortalecido, mais animoso e mais di-nâmico, ou fora férias perdidas.

O gozo de férias não deve esquecer quem as não tem. Quem, apesar de cansado e carecido de re-pouso, tem de trabalhar para acrescer o pecúlio com que há-de colmatar a insuficiência mensal. E mais ainda aqueles que nem trabalho alcançam para realizar o seu projec-to de vida, ter o seu lar e olhar o futuro com con-fiança.

É tão frequente ouvir

perorar sobre a igualda-de de oportunidades, de género, de direito e de quanto mais, que nos esquecemos de milhares, se não milhões, que nada disso têm. Que nos deve-mos calar, portanto? De modo nenhum. Mas, simplesmente, que fale-mos menos e façamos mais.

A organização social e económica do País exige intervenção e reformas de fundo. Que não se fazem com enxertos, com medi-das avulso. Como manta curta que tapa aqui e des-cobre acolá.

Mas é preciso que os homens se entendam, projectem planos e adop-tem comportamentos que tenham por fim abranger o todo, esquecendo, ob-viamente, os seus interes-ses pessoais e de grupo. Mentores da ordem so-cial, serão também veícu-lo de crescimento huma-no, construtores de paz, de fraternidade.

Há tantos homens que se arrogam de possuir esses predicados. Pois se talento têm, que o po-nham a render em benefí-cio da comunidade.

As últimas décadas

vêm distanciando, cada vez mais, os homens entre si. Já não é a luta entre o capital e o traba-lho, entre os patrões e os trabalhadores. Mas a luta mesquinha pelo dinheiro, pela ascenção individual, pelo poder pessoal, sem olhar ao que vai à sua volta, sem projecto de equilíbrio social, de solidarieda-de.

As férias são uma boa oportunidade para pensar. Do que temos e somos, do que quere-mos e somos capazes de alcançar.

Realizaram-se a 18 e 19 de junho passado, duas edi-ções de um Workshop de Ajudas Técnicas, com

demonstração em casos reais, organizado pelo CRIT – Centro de Reabilitação e Integração Torrejano.

Este Workshop tinha por objetivos divulgar os produtos de apoio existentes no mercado, junto de técnicos de saúde e de reabilitação e outros profis- sionais de intervenção direta, com a possibilidade de verificar a funcionalidade dos mesmos, em casos reais.

Estas atividades decorreram no ginásio do CRIT e contaram com a presença de 56 participantes, distri-

CRIT organizou workshop de ajudas técnicas

Realiza-se no dia 6 de julho, domingo, a 5ª edição do Trail do Almonda, uma das 10 provas de Trail

Running que integram o Circuito Nacional de Trail! Organizado pela Turrisespaços, E.M., visa reunir num único evento amantes da natureza e do desporto em lugar privilegiado como a Serra D’Aire.

O TRAIL DO ALMONDA, prova de aventura per-corrida em trilhos sinalizados, de pé posto, pequenos estradões, em autonomia pedestre, visando percorrer todo o percurso no menor tempo possível, vai para a quinta edição consecutiva. Evento cuja organização e logística cabe à TurrisEspaços, E.M., em parceria com diversas associações nomeadamente a Junta de Fregue-sia do Pedrogão, os Bombeiros Voluntários de Torres Novas e a Associação Desporto e Lazer do Pedrogão, tem como objetivo a promoção e divulgação turística e ambiental da região, bem como o fomento da práti-ca desportiva num meio natural privilegiado como é aquele onde se localiza o percurso.

Paralelamente ao TRAIL, que compreende um per-curso de 30 Km, e integrado na mesma organização, terá lugar um Mini-Trail com aproximadamente 12 km e um Passeio Pedestre com aproximadamente 12 km também.

Como novidade, este ano, o local de início e fim da prova vai ser o Centro Escolar da Serra d’Aire (CESA) em Pedrógão, no termo do concelho de Torres Novas. Esta alteração deve-se ao facto de se pretender dar res-posta num mesmo local a todas as necessidades dos

Trail do Almonda realiza-se este domingo

buídos pelos dois dias, oriundos de diversas organiza-ções do distrito de Santarém, da área da reabilitação e de intervenção com idosos e não só, tendo as expeta-tivas da equipa organizadora e dos participantes sido superadas.

O CRIT contou ainda com a especial colaboração de duas empresas de comercialização de produtos de apoio: Ergométrica (Lisboa) e Ortoribatejana (Santa-rém), a quem deixamos o nosso muito obrigado!

CRIT – Centro de Reabilitação e Integração Torrejano

Tendo em conta a proximidade da realização da Feira Medieval 2014 – Na Senda de Gil Paes e a

própria dimensão e projeção regional e nacional do evento, e fruto também do período de fortes constran-gimentos que as autarquias estão a passar, este ano a Câmara Municipal de Torres Novas vai optar por um formato diferente. Em vez das Festas da Cidade, teremos uma animação de verão – as «Tasquinhas no Jardim».

Trata-se de uma celebração de caráter verdadei-ramente popular, em que ganham total destaque as coletividades do concelho, através da utilização de tasquinhas.

O evento vai decorrer nos dias 4, 5 e 6 de julho e de 10 a 13 de julho, no Jardim das Rosas.

Sexta, 4 de julho 10h30 – Opostos Bem-Dispostos | Lab Criativo - Teatro do Bolhão (+info www.teatrovirginia.com)23h00 – Bandalheira

Sábado, 5 de julho 10h30 – Opostos Bem-Dispostos | Lab Criativo - Teatro do Bolhão (+info www.teatrovirginia.com)21h30 – 36º Festival de Folclore do Rancho Folclórico de Torres Novas 00h00 – Vic James

Domingo, 6 de julho 9h00 – V Trail do Almonda (+info www.turrisespacos.pt)21h30 – Big Band Sociedade Velha Filarmónica Riachense

Quinta, 10 de julho19h00 – Clarinetíssimo 22h30 – Pedro Dyonysyo & Amigos

Sexta, 11 de julho 23h00 – Prova de Fogo

Sábado, 12 de julho10h30 às 19h00 – FIT MOVE (+Info www.turrisespacos.pt)17h00 – XXXI Sarau de Ginástica da Zona Alta . Palácio dos Desportos 23h00 – In-the-cisos

Domingo, 13 de julho17h00 – Orquestra Académica do Médio Tejo - Teatro Vir-gínia | Entrada Gratuita 18h30 – Encontro de Bandas Filarmónicas

Programa do “Tasquinhas no Jardim”

atletas e equipa organizativa, visando a melhoria de condições em relação à edição do ano passado.

Em relação à escolha das provas que em cada época desportiva integram o Circuito Nacional de Trail Run-ning é da responsabilidade da ATRP – Associação de Trail Running de Portugal. Os critérios de seleção têm a ver com as características de cada prova, mas sobre-tudo e fundamentalmente com a sua qualidade orga-nizativa. Nesse particular, é com orgulho que a Turri-sespaços vê reconhecido todo um trabalho de exceção que tem envolvido o Trail do Almonda, ao ver incluída esta prova uma vez mais e pelo 2º ano consecutivo no Circuito Nacional de Trail.

ATUALIDADE2 4/junho/2014

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XXXVI Festival de Folclorede Torres NovasNeste sábado, dia 5 de julho, o Rancho Folcló-rico de Torres Novas vai organizar o seu XXXVI Festival de Folclore de Torres Novas.A chegada dos grupos participantes está marca-da para as 17 horas no largo do Teatro Virgínia.Depois do jantar na Escola Prática de Polícia, às 20:30 horas deverá acontecer a concentração dos Ranchos e às 21 horas terá início o desfile do Teatro Virgínia ao Jardim das Rosas.O XXXVI Festival de Folclore tem início marcado para as 21:30 horas.Participarão neste festival o Rancho Folclórico de Torres Novas, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Leomil, o Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo e o Rancho Folclórico Os Camponeses de Vila Nova.

Festa tradicional de Verãode Pena e Casal da PenaO Centro Cultural e Recreativo de Pena e Casal da Pena vai realizar a sua habitual “Festa Tradicional de Verão”, nos dias 5 e 6 de julho, com o propósito de angariar fundos para “melhoramentos e obras em curso” na coletividade. No sábado, dia 5, a aber-tura do arraial acontece pelas 18 horas, com bares e quermesse e pelas 19 horas é a vez do serviço de restauração abrir. Às 21:30 horas atua o grupo mu-sical “Banda T”. No domingo, dia 6, haverá peditório pelas ruas da aldeia logo pelas 10 horas e às 15:30 horas uma mis-sa festiva. Às 19 horas abre o serviço de restauração e à noite, pelas 21:30 horas, atua o grupo musical “Rui Feliciano”.

Andamentos na Biblioteca MunicipalNa próxima terça-feira, dia 8 de julho, pelas 21:30 horas a Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes vai acolher mais uma sessão de Andamentos, um recital da Classe de Canto do Conservatório de Mú-sica Choral Phydellius.Esta iniciativa terá a duração de cerca de uma hora e é aberta a todos os públicos.

XXXI Sarau de Ginástica no Palácio dos DesportosNo próximo dia 12 de julho, o Palácio dos Desportos, em Torres Novas acolhe o XXXI Sarau de Ginástica. Este festival tem início às 17 horas e é uma organização da União Desportiva e Recreativa da Zona Alta.

FIT MOVE no Jardim das RosasNo próximo dia 12 de julho,terá lugar no Jar-dim das Rosas, em Tor-res Novas, um mega evento de fitness - FIT MOVE. Os participantes poderão praticar des-de zumba, jump, step, spinning entre outras modalidades, neste dia que promete ser reple-to de atividade física e muita animação.

Churrasco no CB“Os Amigos de Torres Novas”O Clube CB Os Amigos de Torres Novas vai reali-zar neste sábado, na sua sede, um churrasco, a par-tir das 15 horas.Da ementa farão parte febras e entremeadas, sar-dinhas assadas, batatas fritas, fruta e direito a uma bebida.

ATUALIDADE 34/julho/2014

O engenheiro Vicen-te, da Câmara Mu-nicipal, deu conta

da intervenção que ali irá ter lugar, numa obra que será comparticipada em 85% pelo Plano + Centro e em 15% pelo Ministério da Educação, cabendo apenas um valor muito residual ao município de Torres Novas, para os ar-ranjos exteriores.

A obra irá orçar em 3,7 milhões de euros, a que se soma o valor do equi-pamento, que rondará o milhão de euros, estiman-do-se um valor final entre 4,6 a 4,8 milhões de euros. Hoje em dia existem três blocos de sala de aula, a que se junta o recinto desportivo e o refeitório. A nova construção será compacta, com um só edifício, permitindo que toda a atividade lá se de-senvolva, numa solução que será muito parecida com o que existe na es-cola Chora Barroso, em Riachos, com dois blocos interligados.

Apresentou-se um pro- blema que urgia resolver para que a obra pudesse avançar: Como a exe-cutar? Como conjugar a construção e a atividade pedagógica? Foi por isso que se optou em fazer o novo modelo no espaço onde hoje está o atual re-cinto de jogos, para que se minimize o impacto sobre a atividade peda-gógica.

A nova escola irá ser composta por 19 salas de aulas, 7 laboratórios, 4 sa-las de música, 3 salas de informática e 3 salas de educação visual, a que se acrescenta a biblioteca, gabinetes, centro de re-cursos, espaços para reu-niões e um outro espaço multifunções. O edifício irá ocupar 3,300 m2 de implantação e 5,500 m2 de área de construção. O engenheiro explicou que o empreiteiro está consciente de que have-rá necessidade e remover

Colocada a primeira pedra do novo edifício da escola Manuel de FigueiredoEscola velha, nova escola. Na velha escola Manuel de Figueiredo teve, no sá-bado, dia 28, a cerimónia de colocação da primeira pedra do novo edifício. A nova escola, que terá um custo de 4,7 milhões de euros, vai ser construída no mesmo espaço, com o edifício principal a si- tuar-se onde hoje existe o recinto de jogos, permi-tindo assim que as aulas continuem enquanto a construção avança.

ainda algum material de fibrocimento. Depois do edifício principal ser fei-to será a altura de cuidar dos arranjos exteriores, de fazer 2 campos de jogos, com pista de atletismo e dois courts de ténis.

Paulo Renato, o Diretor Geral do Agrupamento Gil Paes, a que pertence a Manuel de Figueiredo, recordou que há cinco anos, quando tomou pos-se como diretor daque-la escola, uma das suas preocupações devia-se à precariedade dos labora-tórios da escola. À época conversou com a Câmara e esta ficou alertada, pro-curando soluções junto da “Parque Escolar”. A Câmara foi em busca de financiamento e o assunto passou por vários secretá-rios de estado e ministros. Fez-se um “forcing final” com o novo executivo camarário e com o papel «determinante» de José Alberto Duarte, tudo se «desbloqueou» e a pri-meira pedra da obra pôde ser colocada. Paulo Rena-to sublinhou que a classi-ficação de triplo “muito bom” do agrupamento terá contribuído para que a obra pudesse arrancar, pelo que havia que reco-nhecer o mérito dos pro-fessores e funcionários. O diretor do agrupamento formulou o desejo de que a futura escola possa pros-seguir no sentido de dar aos alunos «qualidade de ensino de excelência» e

assim os alunos possam ter as ferramentas para poder trabalhar «no seu país e emigrem apenas por opção».

António Rodrigues, na qualidade de presidente da Assembleia Munici-pal, explicou que aquela obra surgiu no segui-mento de uma política definida pelo município há alguns anos, tanto que Torres Novas já tem quase todos os seus Centros Es-colares, razão porque por cá não se vive o mesmo drama que o país agora enfrenta, com o encerra-mento de escolas primá-rias. Recordou que ainda falta fazer o Centro Esco-lar da Cidade e atribui o mérito do arranque desta nova escola a José Alberto Duarte, que sendo mem-bro do governo atual deu seguimento a um projeto anterior. Dirigindo-se-lhe declarou: «O senhor já colocou em Torres Novas duas pedras, mas olhe que ainda vai ter de colo-car uma terceira». A brin-cadeira tinha um fundo sério, pois António Ro-drigues desafiou o diretor dos estabelecimentos es-colares a dar seguimento à obra da Maria Lamas.

José Alberto Duarte contou que quando assu-miu o lugar não haveria, em todo o país, concelho com mais projetos como Torres Novas, enaltecen-do «o trabalho de con-junto de todos» a que se sentiu obrigado a dar se-

guimento. Deu conta do bom relacionamento com o executivo, atual e an-terior, pedindo para ser convidado para a inau-guração da futura escola Manuel de Figueiredo – pedido prontamente ace-dido por Pedro Ferreira. Sobre a Escola Maria La-mas informou que há um problema: Que o edifício novo «ainda hoje não foi rececionado», apresentan- do-se um problema «ju- rídico de difícil resolu-ção».

Pedro Ferreira, o Pre-sidente da Câmara, des-tacou a natureza simbó-lica daquela cerimónia e numa pequena resenha histórica lembrou que da Escola Manuel de Fi-gueiredo «sobressai um percurso de sucesso e de participação ativa na sociedade de Torres No-vas», classificando-a co- mo uma escola «de su-cesso» que interage com a sociedade. A Manuel de Figueiredo, continuou, desenvolve uma série de parcerias importantes e projetos, com o ROSTO, com o projeto Eco-Esco-las, entre outras. Os seis Centros Escolares de Tor-res Novas são «motivo de orgulho para autarcas e população», mas o cená-rio «está incompleto sem o Centro Escolar de Santa Maria», declarou referin-do-se ao Centro Escolar que falta fazer na cidade. Informou que a Escola Ar-tur Gonçalves e Maria La-mas também terão obras de requalificação. Para o final deixou uma palavra de agradecimento a José Alberto Duarte que deu força a todo o processo que ambos sabiam «que estava em risco de cair», dizendo que foi «uma ba-talha ganha» e que Torres Novas lhe deve um gran-de «obrigado».

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ATUALIDADE4 4/julho/2014

À “Solenidade de S. Pedro e S. Paulo”,

que se celebrou no do-mingo, dia 29, associou--se a “Procissão dos Pa-droeiros”, que percorreu a Avenida, com toda a solenidade. À frente a fanfarra dos Bombeiros, depois os estandartes das paróquias de Torres Novas, os escuteiros, em seguida os andores, con-frarias e irmandades e por fim a Banda Operária Torrejana, que também se associou à manifesta-ção popular de fé, onde seguiram um número que deverá ter ficado a rondar as 500 pessoas.

E a procissão foi festa, de cor, de celebração e de enaltecimento dos Santos padroeiros. A solenidade de S. Pedro e S. Paulo, santos unidos na mesma solenidade simbolizando as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, escolhi-do por Jesus Cristo como chefe dos doze apóstolos. E Paulo, que ao longo de 30 anos pregou o Evan-gelho, consolidando a fé com as suas “Cartas”, foi

Festa dos Padroeiros de Torres Novassaiu à rua

o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja ao mundo.

Na parada da Escola de Polícia celebrou-se a Eucaristia, pelo Padre António José, “Tozé”, e concelebrada pelo Pe. Pe-dro Marques, Pe. Fanha e Pe. Frutuoso. Na homilia o Pe. Tozé lembrou que S. Pedro foi escolhido para presidir à Igreja e que S. Paulo foi um gran-de missionário. Ambos tinham feitios muito di-ferentes, quer pelo tem-peramento, quer pela cultura, mas estavam «ir-manados pela mesma fé», sendo por isso «exemplos a seguir pelo amor a Cris-to». A Igreja decidiu ce-lebrar os dois santos no mesmo dia, pois ambos são pilares fundamentais da expansão e consolida-ção da Igreja. «Os dois, por caminhos diferen-tes, realizaram a mesma missão» e ambos foram «instrumentos da Pala-vra do Senhor». E com a sua vida deram prova do seu testemunho, o que é também pedido aos cris-

tãos, que transmitam o pouco que sabem, «não devendo ter vergonha de comunicar». Por fim apelou a que a Festa dos Padroeiros seja «um si-nal que vivemos mais em comunhão e unidade entre nós».

No final da Eucaristia o Pe. Tozé fez questão de agradecer a todas as enti-dades envolvidas, Escola da PSP, pela cedência do espaço, à PSP, por colabo-rar com a procissão, aos Bombeiros, Banda Operá-ria Torrejana, à Câmara, à Misericórdia e a todas as comunidades paroquiais representadas.

O Pe. Pedro Mar-ques fez ainda questão de agradecer ao Choral Phydellius (ver texto) que realizou um concer-to naquele mesmo dia, associando-se à Festa dos Padroeiros, felici-tando o Choral, como uma obra cultural «que engrandece a cultura da cidade».

A procissão arrancou da Escola da Polícia, percorreu a Avenida

João Martins de Aze-vedo e findou no Salão Paroquial. Houve muita gente que passeava no jardim que se associou à

Concerto pelo Choral PhydelliusIgreja do Carmo

Inserido na Festa dos Pa-droeiros, uma organiza-

ção das Paróquias de Torres Novas, teve lugar na Igreja do Carmo, no passado do-mingo, dia 29 de junho, um Concerto Coral pelo Choral Phydellius que apresentou um programa diversificado, mas condizente com aquele espaço.

Na primeira parte do Concerto o Choral Phy-dellius apresentou-nos algu-mas obras mais importantes da música sacra, tais como: Ave Maria de Jacob Arca-delt; Alma Redemptoris Ma-ter de Giovanni Pierluigi da Palestrina; Exsultate Justi de Ludovico Viadana; Ave Verum Corpus de Camille Saint-Säens; Notre Père de Maurice Duruflé.

A segunda parte foi de-dicada, quase toda ela a

espirituais negros: Ev'ry Time I Feel the Spirit (Arr.: William Dawson); Were you there (Arr.: Brian Trant); Down to the River to Pray (Arr.: Phillip Lawson); Uyingcwele Baba (Cancão Zulu – África do Sul – (Arr.: Lorenz Maierhofer); Hal-lelujah (Leonard Cohen – Arr.: Jens Johansen); a can-ção tradicional portuguesa esteve presente através de Senhora Santa Catr'rina (Beira-Baixa) de Fernando Lopes-Graça.

O Choral Phydellius fina-lizou a sua apresentação in-terpretando ainda: The Roo-ad Home (Michael Dennis Browne – Arr.: Stephen Pau-lus); Hymne à la nuit (Jean Philippe Rameau); MLK (U2 – Arr.: Bob Chilcott), uma homenagem do autor a Martin Luther King Jr.

Está de parabéns este Grupo Coral que se apresen-tou com um elevado nível artístico, mas descontraí-do, ao ponto de o Maestro João Branco fazer interagir o Coro com os assistentes que corresponderam em conformidade, cantando em conjunto o cântico tradicio-nal zulu Uyingcwele Baba («Sanctus» nas cerimónias religiosas).

O programa foi do agra-do geral do público presente (em menor número do que é habitual), talvez devido à fraca publicidade e à trans-missão pela RTP, à mesma hora, de um desafio do Cam-peonato do Mundo de Fute-bol, mas que no final aplau-diu o Choral Phydellius com uma merecida e entusiástica ovação.

PRG

manifestação popular de fé, que fez o trajeto para honrar os padroeiros de Torres Novas, a procis-são que, ano após ano,

se vai tornando num im-portante acontecimento de celebração de fé da comunidade torrejana.

LML

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ATUALIDADE 54/julho/2014

Em todo o distrito, na sexta-feira, dia 27, realizou-se uma

ação de protesto frente aos hospitais de Santarém, Torres Novas, Abrantes e Tomar, promovida pela Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo, em conjunto com o Movi-mento de Utentes de Saú-de de Santarém, a que se associaram as comissões locais de utentes. O pro-testo serviu para aprovar uma moção, que foi lida em todos os locais de pro-testo, onde se pede que haja serviços de Saúde de proximidade e de quali-dade em todo o distrito de Santarém. Em Torres Novas, frente ao hospital, concentraram-se cerca de 80 pessoas.

O porta-voz da Comis-são de Utentes de Saúde do Médio Tejo, José Au-gusto Paixão, leu a moção, que pede a revogação da Portaria 82/2014, a ma-

Ação de protesto frente aos hospitais do distritode Santarém para reclamar Saúde de proximidade

nutenção e dinamização das valências hospitala-res de “Urgência”, “Me-dicina Interna”, “Pedia-tria” e “Cirurgia Geral” em todos os hospitais, a articulação dos cuidados de saúde (entre hospi-tais e centros de saúde), a defesa da manutenção das duas maternidades existentes no distrito, em Abrantes e Santarém, e pede mais médicos e ou-tros profissionais para os centros de saúde, farmá-cias nas zonas rurais, para que a população possa ter acesso a cuidados de saúde de proximidade e de qualidade. A moção aprovada insta os uten-tes a «não se resignarem» perante um cenário que «coloca em causa a digni-dade e em alguns casos a própria vida» das pessoas que necessitam dos cui-dados de saúde.

Cristina Tomé, repre-sentante dos sindicatos

de Santarém, que se as-sociou à ação de protes-to, apelou ao empenho de todos para que a luta possa ser bem sucedida, pois esta luta é «em defe-sa do Serviço Nacional de Saúde». Com a aplicação da portaria, alertou, vão acontecer «muitos en-cerramentos, perdas de valências» acrescentando

que será difícil de imagi-nar as consequências. De-pois, fazendo críticas ao rumo escolhido pelo go-verno, declarou: «Quan-do se aplica soluções que resultam mal só há um caminho, acabar com o que está mal e exigir que se volte às origens», re-clamando que o governo emende o caminho esco-

lhido. O direito à saúde, recordou, «está na cons-tituição» e de um direito não se abdica em favor de um negócio. Falando so-bre os trabalhadores dos hospitais disse que eles são merecedores do res-peito de todos e também do governo, pelo que também eles têm de ser defendidos, apelando por

isso por uma luta «contra a portaria».

Helena Pinto, a deputa-da do Bloco de Esquerda, sublinhou o trabalho de-senvolvido pela Comis-são de Utentes para infor-mar as pessoas, dizendo depois que o que está em causa é «a destruição do Serviço Nacional de Saú-de» e informou que obte-ve a confirmação do mi-nistro de que o governo está a estudar a hipótese de avançar com o Grupo Hospitalar de Santarém, unindo os quatro hospi-tais do distrito e redistri-buindo valências, o que, acrescentou, o ministro não soube responder, de como irão ficar as valên-cias dos hospitais. Por fim deixou o alerta para um plano «contra a saúde e contra a acessibilida-de das pessoas à saúde», pedindo à população que fique «atenta».

CLASSIFICAÇÕES

Masculinos- 46 Kg: 1º, Pedro Antunes (Sociedade Filarmónica Gualdim Pais-Tomar); 2º, Oleksandr Borody (Sporting Clube de To-mar); 3º, Bernardo Oliveira (Judo Clube de Coimbra); 3º, Ai-tor Goikotxea (Hondarribia).

- 50 Kg: 1º, Emanuel Martins (SCS Sabugal); 2º, Francisco Costa (JUBA); 3º, Gonçalo Correia (Sport Algés e Dafundo) 3º, Alison Quaresma (CCD Pragal).

- 55 Kg: 1º, Clement Bundy (Toulose-França) 2º, Tiago Almei-da (Sport Algés e Dafundo) 3º, Afonso Oliveira (Sport Algés e Dafundo) 3º, Alejandro Prieto (Federacion Extremeña).

- 60 Kg: 1º, Alberto Rego (Vitória Futebol Clube-Setúbal); 2º, João Pinha (Sport Algés e Dafundo); 3º, Gonçalo Brito (Sport Algés e Dafundo); 3º, Oier Goikoetxea (Hondarribia). + 90 Kg: 1º, Alexandre Teodósio (Judo Clube de Lisboa); 2º, Leon Glied (SFUA); 3º, João Madeira (Escola de Judo Ana Hormigo-Castelo Branco).

Femininos- 44 Kg: 1º, Lara Condesso (Judo Clube de Viseu); 2º, Soraia Ribeiro (Sport Club Operário de Cem Soldos-Tomar); 3º, Lei-la Gonçalves (CCD Montijo).

- 48 Kg: 1º, Célia Ledo (Federacion Extremeña-Espanha); 2º, Elena Ledo (Federacion Extremeña-Espanha); 3º, Eve Rechignat (Saint Genevieve-França); 3º, Patrícia Matias (Vitó-ria Futebol Clube-Setúbal).

- 52 Kg: 1º, Nina Linné (Gimnasio Lee-Espanha); 2º, Eloise Taille (Toulose-França); 3º, Ariadna Morales (Gimnasio Lee-Espanha); 3º, Marta Leal (Clube de Judo dos Riachos).

- 57 Kg: 1º, Carolina Silva (Judo Clube de Lisboa); 2º, Cata-rina Aleixo (Sport Club Operário de Cem Soldos-Tomar); 3º, Joana Vale (JUBA-Barcelos); 3º, Inês Ascensão (Escola de Judo Ana Hormigo-Castelo Branco).

- 70 Kg: 1º, Inês Moreira (Escola de Judo de Coimbra); 2º, Joa-na Correia (Judo Clube de Lisboa).

L M L

A segunda edição do “Open Internacio-nal de Judo de Ca-

detes”, organizado pela Associação de Judo do Distrito de Santarém, no domingo, dia 29, no Palá-cio dos Desportos, contou com centenas de atletas, nacionais e estrangeiros, onde se contava com atle-tas de nível olímpico.

Foram 244 atletas par-ticipantes, representando 37 equipas, de Portugal, Espanha e França, con-tando a competição ain-da com um representante Suíço na arbitragem. Este

Open Internacional de Judo de Cadeteslevou centenas de atletas ao Palácio dos Desportos

“open” surgiu na sequên-cia da política de desen-volvimento da associação, no escalão de cadetes, que para além da prova de do-mingo promoveu durante a semana que se seguiu uma série de workshops de judo, explicou a “O Almonda” António Leal, histórico representante do judo de Torres Novas. A par da iniciativa desporti-va decorreu também uma “tertúlia do judo” que serviu para que novos e velhos confraternizassem em torno de histórias com sabor português na com-

petição judoca, pondo a par os mais novos sobre a evolução do judo em Por-tugal.

Na cerimónia de aber-tura da competição mar-caram presença represen-

tantes dos municípios da região (Tomar e Abrantes) que apoiaram o evento, cuja influência ultrapassa o concelho de Torres No-vas.

O “open” teve lugar em Torres Novas pela se-gunda vez o que será para «continuar», até porque o Palácio dos Desportos e a localização da cidade – central, a que se acres- centa a colaboração da Escola de Polícia onde muitos atletas ficam ins-talados, apresentam «con-dições excelentes para a modalidade».

Filipe Lopes, coordena-dor técnico do judo distri-tal, explicou que o evento desportivo serve para promover o Judo, «para além do resultado despor-tivo», oferecendo expe- riência competitiva de ní-vel internacional aos atle-tas participantes de todo o distrito de Santarém.

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L M L

ATUALIDADE6 4/julho/2014

Teve lugar no final da tarde do dia 1 de julho a cerimónia da

tomada de posse do Dire-tor do Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves, professor Acácio Neto, na Escola Secundária que dá nome ao Agrupamento.

Um momento simples, nas palavras do presiden-te da Câmara Municipal de Torres Novas, Pedro Ferreira, mas e ainda se-gundo este “verdadeira-mente importante” quan-do se trata de um ato que contribui para uma “so-ciedade melhor”.

Pedro Ferreira dis-se ainda que esta irá ser “uma guerra difícil” por-que os “desafios são mui-tos e grandes e prendem-se com apostas em obras de vulto com que quere-mos avançar”, salientou o autarca, certo de que tendo em conta a história deste agrupamento, “to-dos juntos conseguiremos alcançar os objetivos”.

O agora empossado diretor do Agrupamen-to, que irá permanecer nestas funções durante quatro anos começou a sua intervenção, fazen-do o juramento em como se compromete cumprir com fidelidade as funções que lhe foram atribuídas.

“Quatro anos é muito tempo, mas em conjunto com toda a comunidade educativa, vamos conse-guir”, começou por dizer.

O Professor Acácio Neto dirigiu-se em seguida ao presidente da Câmara Municipal: “agradeço-lhe

Professor Acácio Neto tomou posse como diretor do Agrupamento Artur Gonçalves

ter posto na agenda políti-ca a criação do Centro Es-colar de Santa Maria, não esquecendo a construção de uma biblioteca e de um anfiteatro, nesta escola onde nos encontramos. Es-tas são as prioridades des-te Agrupamento. Não po-demos esquecer a cidade. O Centro Escolar de Santa Maria é uma prioridade”, palavras que mereceram uma ovação por parte dos presentes, destacando-se o grande número de pro-fessores.

Acácio Neto falou ain-da do lema que presidirá a este mandato: “crescer em conjunto”, um lema que já vem do Agrupa-mento anterior, mas que agora com a junção dos dois agrupamentos faz ainda mais sentido.

Para tal, o diretor con-ta com a “colaboração de toda a comunidade edu-cativa de forma a maxi-mizar as potencialidades dos alunos, isto é, poten-ciando as capacidades de cada aluno”, explicou.

Por fim, o professor agradeceu a colaboração de todos os que colabora-ram neste último ano na já referida união dos dois Agrupamentos.

“Foi um ano de agre-gação difícil. Havia e con-tinua a haver diferenças, mas não as queremos anular, vamos antes po-tenciar o que elas têm de bom”, concluiu.

O presidente do Con-selho Geral do Agrupa-mento, António Noguei-ra, falou da caminhada de “aprendizagem” que o

Agrupamento Artur Gon-çalves tem vindo a fazer, salientando o último ano, em que ocorreu a fusão dos dois Agrupamentos, Artur Gonçalves e Gene-ral Humberto Delgado, de Riachos.

“Estamos a construir um Agrupamento com uma grande unidade. Esta é uma nova etapa, com mais trabalho, mas também com mais opor-tunidade de crescimento e com uma identidade maior. Esta é uma nova etapa muito proveitosa”, afirmou.

A cerimónia terminou com um Porto de Honra, para o qual foram convi-dados todos os presentes.

Vão fechar 12 escolasno distrito

O Ministério da Educação e Ciência vai encerrar 12 escolas no distrito de Santarém. Cartaxo, Chamusca, Rio Maior e Tomar, com duas es-

colas, cada, são os concelhos mais atingidos, havendo encerramentos também em Alcanena, Almeirim, San-tarém e Torres Novas.

Em todo o país o Ministério da Educação (MEC) vai encerrar este ano 311 escolas, mas a reorganização da rede irá prosseguir no próximo ano letivo.

“O processo foi conduzido pela Secretaria de Esta-do do Ensino e Administração Escolar, tendo por base propostas feitas pelos serviços regionais do ministé-rio e pelos municípios”, informou em comunicado o ministério, que acrescenta que se tentou “sempre que possível encontrar consensos”, tendo para isso sido realizadas “múltiplas reuniões” com as autarquias.

No entanto, o processo de encerramento de esco-las não foi pacífico para as autarquias, com trocas de acusações entre a Associação Nacional de Municípios Portugueses e o ministério, em que as autarquias acu-saram o ministério de Nuno Crato de “conduta impró-pria” e de falta de diálogo no processo, tendo o MEC, na resposta, manifestado a sua surpresa perante estas acusações e rejeitado qualquer imposição de fecho de escolas ao longo do processo.

“A reorganização [escolar] não tem custos diretos para o Estado. Podem haver algumas poupanças e, em algum caso ou outro, algum acréscimo de custos por causa de transporte, mas não é isso que nos move. O que nos move, acima de tudo, é dar melhores condi-ções de educação e sociabilização aos alunos”, afirmou o Ministro.

O distrito de Viseu é aquele onde se vão encerrar mais escolas do 1.º ciclo do ensino básico já no próximo ano letivo, com 57 estabelecimentos a fechar portas. Entre os distritos mais atingidos pelos encerramentos estão também Aveiro e Porto, com 49 e 41 escolas a fechar em 2014-2015.

Lisboa e Bragança são os distritos onde encerram menos escolas – duas em cada um dos distritos – se-guindo-se Faro e Viana do Castelo, com três encerra-mentos anunciados.

Das restantes escolas que não voltam a abrir no próximo ano letivo, 17 são em Braga, 13 em Vila Real, 11 em Castelo Branco, 24 em Coimbra, 13 na Guarda, 24 em Leiria, 7 em Setúbal, 12 em Évora, 9 em Beja e 12 em Portalegre.

Está em cursoa construção de passagempedonal na ponte do Nicho

A criação de um acesso para passagem de peões em segurança na ponte da Ribeira da Boa Água (Nicho) está já em curso. A obra é da responsa-

bilidade do município de Torres Novas, por adminis-tração direta, e deverá ficar concluída durante o mês de julho.

q

Célia Ramos

Câmara cedeu antigo Jardim de Infância na Lamarosaao Rancho Folclórico da Olaia e Lamarosa

Em protocolo, assi-nado no sábado, dia 28, o município de

Torres Novas e o Rancho Folclórico de Olaia e La-marosa acordaram a ce-dência do antigo edifício.

A razão desta cedência ao Rancho é explicada pela falta de condições de trabalho na sede da cole-tividade, que pediu por isso o espaço à Câmara. A Junta de Freguesia de Olaia e Paço serviu como intermediária e procurou sensibilizar a autarquia para a necessidade do Rancho, que necessitava de um espaço adequado.

A cedência é por tempo indeterminado e o pro-tocolo foi assinado entre o Presidente da Câmara, Pedro Ferreira, e o Pre-

sidente do Rancho, Má-rio Delgado. Caberá ao rancho a manutenção do bom estado das instala-

ções e a responsabilidade pelo pagamento da ele-tricidade, água, telefone (caso se aplique) e seguro

das instalações durante o tempo em que o protoco-lo estiver em vigor.

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ATUALIDADE 74/julho/2014

Como “O Almonda” no-ticiou na edição da se-

mana passada, o Tribunal de Contas pediu ao mu-nicípio que «pondere» o encerramento da empresa municipal Turrisespaços. A Câmara reuniu com os funcionários no mes-mo dia em que recebeu a informação do Tribunal, pondo-os a par dos pos-síveis cenários de futuro. Um bom número de fun-cionários resolveu ir à reu-nião da Assembleia Muni-cipal, de quarta-feira, dia 25, pedir o apoio dos di-ferentes partidos políticos contra o encerramento da empresa.

Nessa assembleia todos os partidos com assento na Assembleia assumi-ram uma posição. O PS fez uma declaração onde assume «de forma clara e inequívoca que defen-de objetivamente não só a manutenção da em-presa, como e muito em particular, jamais votará processos em que impli-citamente ocorram despe-dimentos de funcionários. Os municípios, como o de Torres Novas tem sido re-ferência, lutam, trabalham e promovem processos conducentes à criação de riqueza e de postos de tra-balho, não lhes competin-do pois, serem atores de despedimentos». Alerta ainda o PS que o já falado processo de internalização dos funcionários é «uma falácia», pois, alertam, «após a entrada de cada funcionário na autarquia, a lei obriga a que de ime-diato se abra concurso pú-blico para esse mesmo lu-gar», com os funcionários

Funcionários da Turrisespaços foram à Assembleia Municipal pedir apoio contra o encerramento da empresa

a irem auferir um salário inferior. Defende ainda o PS que em 2013 a empresa «conseguiu o exigido pelo TC» com um «rácio de vendas sobre as despesas de 49,78% o que, na práti-ca equivale a 50%».

O PSD, lembrando que O PAEL – Programa de Apoio à Economia Lo-cal, quando foi instituído pela Câmara Municipal de Torres Novas previa a internalização da empresa Turriespaços, propôs que «face ao incumprimento do plano de saneamento fi-nanceiro, por parte da Câ-mara Municipal, que não cumpriu com o PAEL, e na senda do proposto pelo ROC entende que deverá ser dado cumprimento ao proposto por este, devendo efectuar-se comunicação ao Ministro das Finanças e Ministro que Tutela as Au-tarquias Locais».

A CDU, apesar de sem-pre se ter manifestado contra a constituição da empresa Turrisespaços, «não abdica do direito de contribuir no sentido de encontrar as soluções que melhor salvaguardem os interesses do município e dos trabalhadores», pelo que considera que o PS deve assumir as suas res-ponsabilidades políticas num processo «que cor-reu mal (do qual é o prin-cipal responsável) e que apesar de há meses vir a ser alertado por sucessi-vos ofícios do Tribunal de Contas, não tomou as medidas necessárias para a resolução do problema com ponderação, reflexão cuidada e sem pressas. Como tal não aconteceu,

agora por imposição do Tribunal de Contas tem que resolver a situação em seis meses».

O BE já apresentara a sua posição, em confe-rência de imprensa, onde lembrou que sempre foi contra a empresa munici-pal, pedindo que seja en-contrada uma solução in-termédia, com um “voltar atrás”, à antiga empresa municipal “Teatro Virgí-nia”, de modo a assegurar a qualidade dos espetácu-los, internalizando os res-tantes funcionários afetos à Turrisespaços.

António Rodrigues, o Presidente da Assembleia Municipal, decidiu tam-bém fazer uma interven-ção, defendeu a continui-dade da Turrisespaços, enaltecendo o trabalho desenvolvido. Lembra que a empresa municipal, ao contrário do que aconteceu em muitos outros sítios do país, «nunca foi alforge para políticos» e que nun-ca nenhum político auferiu qualquer rendimento da empresa. Com um discur-so emotivo lembrou que as funções podem ser in-ternalizadas, mas que «os funcionários não». Depois, em relação a 2013, disse que a empresa «cumpriu

todos os critérios», e mes-mo os 0,22% que faltam para atingir o rácio de 50% teria sido atingido se a fórmula para contabilizar receitas não tivesse sido alterada pelo TC. Depois, em tom de desafio, per-guntou se na assembleia haveria eleitos «capazes de levantar o braço para des-pedir pessoas» e recordou que a Turrisespaços traba-lha para um universo de 80 mil pessoas, nas esco-las, para a população, não sendo «uma empresa fan-tasma». A empresa, conti-nuou, fez-se «para servir as pessoas do concelho», não foi para «fazer viga-rices». À esquerda pediu «coerência», terminando dizendo que se baterá por salvaguardar o emprego e o trabalho.

Pedro Ferreira, o pre-sidente da Câmara, co-meçou por dizer que na política «não vale tudo», pedindo «contenção nas palavras». Explicou que reuniu com os funcioná-rios da Turrisespaços no dia em que soube da in-formação, pois até se iria ausentar do país, e queria que ficassem a saber por ele a situação com que se deparam. Defendeu que a empresa municipal é

Em representação dos funcionários da Turris-

espaços foi lida uma carta que deu conta do conheci-mento do ofício do Tribunal de Contas, decidindo por isso os funcionários alertar a Assembleia Municipal para as implicações que a decisão de encerramento da empresa possa ter «na vida familiar de 70 funcio-nários e colaboradores».

Apelaram para que a assembleia municipal che-gue a um consenso que possibilite a viabilidade da empresa, evitando os des-pedimentos. Alertam ain-da que o serviço público «ganha eficácia e eficiência ao ser desenvolvido numa estrutura ágil e não presa à entropia que, infelizmente, ainda existe nos procedi-mentos da administração pública». O possível encer-ramento, dizem, «põe em causa o serviço de exce-lência que tem vindo a ser

A carta dos funcionários da Turrisespaçosà Assembleia Municipal

prestado à população local e regional, comprometen-do o apoio cultural e des-portivo que a empresa tem dado nos últimos anos». Dizem ainda que a em-presa tem sido «o garante da vitalidade cultural e desportiva, tal como na or-ganização de eventos em-blemáticos», como a Feira Medieval, Feira dos Frutos Secos e Trail do Almonda. O Teatro Virgínia, lem-bram, «tem-se afirmado (…) como pólo de referên-cia cultural da cidade e da região». A área desportiva «ganhou particular desta-que quando passou a ser integrada na empresa, pois os equipamentos «pas-saram a ser mais vividos pela população». Todos os eventos, alertam, serão «impossíveis de se con-cretizar caso a empresa se dissolva», pois, «a agilida-de possibilitada por uma equipa pequena, motivada

e eficaz, dificilmente resis-tirá à internalização que se avizinha». Com a interna-lização o modelo «terá ine-vitáveis alterações, na sua entrega e empenhamento, que sempre se moveram por este projeto, sem olhar a horas ou compensações, além de anular os anos de trabalho que têm dado à empresa desde 2007». Perante o cenário pedem à assembleia e à câmara uma «tomada de posição unânime e célere na defe-sa do interesse público e manutenção dos postos de trabalho».

Assinaram a carta 26 fun-cionários, mas os represen-tantes disseram que muitos mais gostariam de ter assi-nado, só que, pela urgên-cia de entregar a carta na Assembleia Municipal nem todos puderam assinar.

LML

«um bom produto para o município», mais «equili-brada financeiramente (na contratação de espetácu-los, gestão de equipamen-tos, entre outros itens» e que, este ano, ainda não recebeu qualquer ver-ba da Câmara e que tem condições para continuar a laborar normalmente até agosto. O assunto ain-da terá de ser discutido em reunião de Câmara e depois subirá de novo à Assembleia Municipal. Declarou que acredita no trabalho dos funcionários da Turrisespaços e que irá «continuar a lutar» para que se encontre «a melhor saída para esta situação».

José Luís Jacinto, do PSD, criticou a gestão da Turrisespaços, dizendo que se esta não cumpriu os critérios, cumprindo a lei, foi porque «não houve capacidade» e que agora o PS «não pode enjeitar res-ponsabilidades». Para José Luís Jacinto a adminis-tração «foi descuidada» e – numa direta a António Rodrigues – «não vale a pena fazer discursos emo-tivos», pois, defendeu, «a solidariedade tem de ter dois sentidos», lembrando que o PSD anda há «dois ou três anos» pediu um estudo sobre viabilidade da empresa municipal que «nunca foi apresen-tado». Disse acreditar que a melhor solução para a Turrisespaços passa pela internalização.

Ramiro Silva, da CDU, também se referiu ao «discurso inflamado» de António Rodrigues dizen-do que ele não se aplica à CDU, mas sim para o

Tribunal de Contas. Disse ainda que, enquanto elei-to, tem todo o direito de fazer um trabalho de fis-calização.

António Gomes, do BE, disse por sua vez que a Câmara teve uma primei-ra decisão de internalizar há dois anos, com o PAEL que a Câmara subscreveu, ainda no tempo de An-tónio Rodrigues na pre-sidência. De pronto este declarou: «É mentira». Em seguida disse que o TC ao recusar o visto prévio está a afirmar que o programa da Turrisespaços «não é legal». Por fim defendeu que os 49,78%, ao contrá-rio do que afirma a Câma-ra, já está «muito inflacio-nado». Alertou para a ju-risprudência do TC nesta matéria, lembrando que a EPUL, de Lisboa, interna-lizou 148 trabalhadores, de forma que a Câmara de Torres Novas deve conse-guir internalizar um me-nor número sem grandes dificuldades.

António Rodrigues in-terrompeu o vogal do BE, corrigindo a afirmação, dizendo que o visto do TC não foi recusado, mas sim que os documentos foram devolvidos, sustentando que há uma diferença. De-pois quis ainda fazer uma observação, de que ao de-fender os funcionários da Turrisespaços não esquece que há «gente muito boa na câmara municipal» e que há muitas tarefas que a empresa só pode desen-volver com o apoio dos funcionários municipais.

LML

Por causa da carta dos trabalhadores da em-

presa municipal Turri-sespaços (ver texto ao lado) os funcionários da câmara sentiram necessi-dade de expressar o seu desagrado por algum do conteúdo, enviando uma carta, que reuniu perto da centena de assinaturas, à Câmara Municipal no dia 27. Criticam o reclamar de louros dos funcioná-rios da Turrisespaços so-bre a organização da Fei-ra Medieval, entre outros eventos, lembrando que também eles contribuem para a sua realização.

A carta manifesta a sua «inevitável solida-riedade» pela angústia provocada pela incerteza quanto ao futuro da Tur-

Funcionários da Câmaraescrevem ao Presidentepor causa da Turrisespaços

risespaços, mas não deixa de criticar a forma «auto-centrada e arrogante» ex-pressa na carta dos fun-cionários da empresa mu-nicipal, para sustentar a sua situação profissional, negando «de forma vela-da, a eficácia do desem-penho dos trabalhadores do município». Lembram que foram contratados por concurso público e que não beneficiam de isenção de horário, nem de ajudas de custo, nem beneficiam dos níveis salariais praticados, nal-guns casos, pela Turrises-paços. Recordam ainda que sempre existiu cultu-ra e desporto no concelho e que parte importante continua a ser desenvol-vida pelos serviços muni-

cipais, considerando ser «chocante» que os funcio-nários da Turrisespaços façam crer que a «vitali-dade cultural e despor-tiva de Torres Novas se deve à empresa».

Por fim dizem que, pese os condicionalismos, bem como as circunstân-cias difíceis em que hoje desenvolvem a atividade, continuam a «prezar» o seu posto de trabalho na autarquia, prometendo ao Presidente, a quem di-rigem a carta, que poderá contar com a sua «total entrega e empenhamen-to», apesar de não auferi-rem o mesmo nível sala-rial.

LML

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Carro para a carne

Graças à boa vontade e dinamismo do Sr. Pre-sidente da Câmara e dos que o auxiliam no governo do concelho, nota-se uma modernização dos serviços da Câmara.

Nesse sentido foi adqui-rido um carro para remoços de lixos da Vila, dois carros de carga para transporte de materiais e agora um carro para transporte de carnes que veio substituir o antiquado carro puxado por mulas.

Há deste modo possi-bilidades de levar a carne rapidamente à maior parte do concelho.

Os animais poderão as-sim ser mortos quase na totalidade no Matadouro Municipal que em virtude das obras de remodelação

ali realizadas oferece as condições indispensáveis para satisfazer as necessi-dades da Vila e parte do concelho.

Placa de circulação

Há mais de um mês que no pequeno largo em frente da Casa Nery foram colocados uns bidões e um sinal a indicar que aquele dispositivo funciona como placa de circulação. Na verdade o trânsito ali por vezes tornava-se difícil e dava lugar a hesitações que podiam ocasionar de-sastres. Foi boa medida a tomada pela Câmara, que depois de algum tempo de experiência se vai tor-nar definitiva. Em breve teremos ali a substituir os bidões, a placa de cir-culação.

A Cidade em Festa

Não passa despercebido a ninguém que a cidade está em festa. Há indícios disso mesmo no rosto das pessoas com quem nos cruzamos; so-bretudo quando as horas de trabalho terminam e os pas-sos convergem para a Praça 5 de Outubro, ou a outros sí-tios onde a programação das Festas da Cidade faz incidir acontecimento cultural ou desportivo. Destaque para o grupo “Quinta do Bill”, muito carinho recebeu o gru-po “Dança Trupe” e o grupo de cantares tradicionais de Zamora – Espanha.

Escola Prática de Políciaprepara chefias

Realizou-se na Escola Prá-tica de Polícia o encerramen-to do 6º Curso de Promoção a Subchefe-ajudante e o 30º Curso de Promoção a Sub-

chefe. As cerimónias tiveram lugar na parada da EPP e en-volveram cerca de duas cen-tenas de elementos da PSP. Os que concluíram o curso fizeram o seu compromisso de honra, disponibilizando--se a servir o país e a honrar as suas gentes.

O fim do heliporto

A pedido da adminis-tração do Hospital Distrital de Torres Novas esteve na cidade, no dia 5 de Julho, uma equipa do Estado Maior da Força Aérea Portuguesa para avaliar as condições de segurança e de aterragem no heliporto do Largo das Forças Armadas. O “Puma” da Força Aérea aterrou em espaço da Escola da Polícia, por falta de visibilidade e condições do heliporto. O projeto de heliporto foi re-jeitado por não ter o mínimo de condições de segurança.

Perspetivas

há 50 anos

há 20 anos

Numa tarde de domingo, com um sol entrecortado de nuvens

viveu-se o dia de São Pedro em Porto de Mós. Assistimos a uma missa campal em pleno jardim daquela vila. Seguiu-se a procissão, plena de

reflexão e emoção sob o olhar do castelo S. Pedro, meu rico santo.

Mais tarde vieram as marchas com as suas canções dedilhadas em vozes sonantes. Foi bonito de ver a marcha do Coro Gaudia Vitae de Mira de Aire com os seus cinquenta e um elementos traja-dos com fatos maravilhosamente bem feitos, pelas mãos da costureira criativa Dona Piedade. Valeu a pena o esforço, as horas de ensaio, a vontade de participar naquele evento. É sempre gratificante poder observar e ver de perto o trabalho, a dedi-cação e o orgulho que todos ostentam. É caso para dizer que quando queremos muito uma coisa, te-mos de nos unir para apresentar um bom resultado.

Com o sol a esconder-se e os estômagos a tremerem de fome nada melhor que procurar

uma mesa nas vá-rias tasquinhas ali existentes. Após uma longa hora de espera lá nos sentamos a petis-car umas iguarias. Para finalizar cor-remos para a fila do café das “ve-lhas” e as filho-ses, que em Porto de Mós se servem grandes e redon-das, estavam uma verdadeira delícia.

Deixamos os carrocéis brilhan-tes, os gritinhos das jovens aos so-lavancos, o cheiro

a porco no espeto, as barraquinhas de artesanato e agradecemos ao rico São Pedro que foi muito generoso, pois não verteu uma única lágrima de chuva durante todo o tempo que lá estivemos.

[email protected]

VÁRIA8 4/julho/2014

São Pedromeu rico santo

Por Madalena Monge

Após 4 anos de interregno, decorreu na manhã de domingo, 22 de junho, a 20ª edição do Grande Pré-

mio de Atletismo – Museu Nacional Ferroviário e a 1ª Caminhada José Canelo.

Com um percurso de 10 km pelas ruas da Cidade do Entroncamento, a prova de Atletismo contou com a participação de 180 atletas de clubes de vários locais do país e também de individuais. Paralelamente decorreu a 1ª Caminhada José Canelo, que contou com a participa-ção de cerca de meia centena de caminheiros de todas as idades, e em especial com a participação do atleta que dá o nome a esta atividade desportiva, José Canelo, atleta veterano do CLAC, medalhado em inúmeras competi-ções nacionais e internacionais.

Organizado pela Câmara Municipal do Entronca-mento e com a colaboração técnica do Clube de Lazer, Aventura e Competição do Entroncamento - CLAC, o Grande Prémio Nacional Ferroviário teve como vence-dor, em masculinos, Paulo Fernandes, do C.C.D. Alvi-tejo, em 36,06 minutos e a vencedora, em femininos, foi Alexandra Oliveira, dos Pastéis de São Martinho, em 40,36 minutos.

No site www.20gpmnf.com, poderá consultar as classificações deste Grande Prémio de Atletismo - Museu Nacional Ferroviário.

Atendendo às caraterísticas deste evento, o Municí-pio do Entroncamento irá iniciar em breve a preparação da próxima edição.

Câmara Municipal do Entroncamentoretoma a organização do Grande Prémio Museu Nacional Ferroviário em Atletismo

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Louvores e Puxões de Orelha

Aquilo e daquilo, a propósito do sauvignon blancPor Victor Pereira

da Rosa

OPINIÃO 94/julho/2014

Ainda…

O concerto comemorativo do 57.º aniversário do Choral PhydelliusChoral Phydellius e Orquestra de Câmara da GNR

em concerto de excelente nível artísticotes interpretou a Sinfonia n.º 5, em Sib Maior, D 485, do compositor austríaco Franz Schubert nascido em 1797. Esta Sinfonia es-crita em forma de Sonata, datada de 1816, segue o plano clássico de quatro movimentos estabeleci-dos por Haydn, Mozart e Beethoven.

I. Allegro; II. Andante com moto; III. Menuetto. Allegro molto – Trio; IV. Al-legro vivace

A segunda parte des-te Concerto contou com a presença da Orquestra de Câmara da GNR e do Choral Phydellius que interpretaram sucessiva-mente:

• Laudate Dominum (5.º Movimento de “Vespe-rae Solennes de Confessore” K. 339, de W.A. Mozar (1756), sendo solista a So-prano Mónica Antunes (elemento do Choral Phydel-lius e formada no seu Con-servatório);

• Der 42. Psalm de Felix Mendelsshon Bar-tholdy (1809); uma Can-tata para Coro, Solistas e Orquestra, op. 42, com-posta em 1839. O tex-to baseia-se no Antigo

HWV 56; esta Oratória composta em 1741, está dividida em três partes: O texto começa na primeira com as profecias de Isaías e outros e move-se para a Anunciação aos Pastores, a única “cena” tirada dos Evangelhos; na segunda parte, Haendel, concen-tra-se na Paixão e termina com “Hallelujha Chorus”; na terceira parte ele co-bre a Ressurreição dos mortos e a glorificação de Cristo no Céu.

No final, o público pre-sente, premiou com uma forte e demorada ovação todos os intervenientes neste extraordinário Con-certo que certamente irá perdurar por muito tem-po nas suas memórias.

Efetivamente o Choral Phydellius está de para-béns pelo Concerto a que tivemos o prazer de assis-tir.

Pelo trabalho que ao longo dos seus 57 anos de vida tem vindo a de-senvolver, prestigiando a Cidade, no País e no Estrangeiro, o Choral Phydellius deveria ser merecedor, por parte das entidades oficiais e

As comemorações do 57.º Aniversário do

Choral Phydellius termi-naram no passado sába-do, dia 14 de junho, com um Concerto de excelente nível, em que participa-ram o Choral Phydellius e a Orquestra de Câmara da Guarda Nacional Re-publicana.

Na verdade assistiu-se a um Concerto de eleva-do nível artístico, invejá-vel às melhores casas de espetáculos e porque não dizê-lo aos canais de Tele-visão que proliferam no nosso País, mas que para as “coisas da Cultura”, principalmente para os eventos culturais que vão ocorrendo pela Província, este são completamente votados ao ostracismo.

Certo é que o Choral Phydellius há muito nos habituou a excelentes Concertos, mas este supe-rou em muito as expetati-vas de quantos tiveram o privilégio de a ele assistir e merecia mais público.

O Choral Phydellius, sob a direção do Maestro João Branco, foi o anfi-trião, apresentando-se em excelente forma, nas duas

peças que interpretou: a primeira: Down to the River to Pray, canção tradicional americana, um espiritual Afro-Americano, num ar-ranjo de Philip Lawson nascido em 1957 e que fez parte, como barítono, do célebre Grupo inglês “The King’s Singers”, substituindo o membro fundador Simon Carring-ton; durante muitos anos foi o principal arranjador do grupo; atualmente é um dos arranjadores mais procurados para conjun-tos a cappella; Hallelujah, de Leonard Cohen, nas-cido em 1934 no Cana-dá, com arranjo de Jens Johansen. De referir que Leonard Cohen, mais co-nhecido por suas canções, que alcançam notorieda-de tanto na sua voz quan-to na de outros intérpre-tes, passou a dedicar-se à música apenas depois dos 30 anos, já consagra-do como autor de roman-ces e livros de poesia.

A Orquestra de Câma-ra da GNR, dirigida pelo Maestro Jean Sebastian Béreau foi uma admirá-vel surpresa. Constituída por excelentes executan-

Testamento – Salmo 42, numa tradução de Mar-tinho Lutero. Esta obra comporta 7 movimentos:

1. Coro – Wie der Hirsch schreit; 2. Aria (Soprano) – Meine Seele dürstet nach Gott; 3. Recitativo (Sopra-no e Coro) – Meine Thränen sind mein Speise; 4. Coro – Was betrübst du dich, meine Seele; 5. Recitativo (Sopra-no) – Mein Gott, betrübt ist meine Seele; 6. Quinteto (Soprano, Tenor I, II e 2 Bai-xos) – Der Herr hat des Ta-ges verheissen; 7. Coro Fi-nal – Was betrübst du dich meine Seele.

Impressionante esta obra, pelos diálogos entre a Solista (Soprano), Coro e Orquestra com o final verdadeiramente empol-gante por parte do Coro e Orquestra, que teve como Solista, a Soprano Manuela Moniz e a Orga-nista Rute Martins, pro-fessoras no Conservató-rio de Música do Choral Phydellius.

A finalizar, estes dois agrupamentos, interpre-taram, de Georg Friedrich Haendel (1685), o célebre Hallelujah, do “Messiah”

dos Torrejanos, do maior respeito e consideração; incluímos, também, a imprensa local, que nas suas edições do passado dia 16 de maio, não pu-blicaram qualquer notí-cia sobre o seu Aniversá-rio, a comemorar no dia seguinte.

As autoridades deste País, bem como os órgãos de informação locais e na-cionais deveriam apoiar e divulgar mais as ativida-des culturais de tantos agrupamentos, ainda que amadores, mas que apre-sentam obras com um grande profissionalismo. Como nota final, friso a opinião insuspeita de um dos elementos da Orques-tra de Câmara da GNR que nos assegurou e que muito nos apraz registar: “Temos participado e cola-borado com agrupamentos vários; mas aqui, no Choral Phydellius, apesar de estar-mos perante um Coro ama-dor, noto que há trabalho e rigor no que fazem, o que nem sempre os profissionais conseguem apresentar”.

PRG

Ainda faltam uns me-ses para se ouvir o

cricri dos grilos, mas o pôr-do-sol do 1° de Julho, Dia do Canadá, serve de desculpa para conviver com os amigos. Um dos convidados trouxe um sauvignon blanc neoze-landês e um vizinho pre-parou gambas marinadas em ervas aromáticas.

Ora bem, o vinho está para a comida como o cavalo para a charrete. Assim, não surpreende-remos ninguém se come-çarmos por afirmar que os pratos emblemáticos de uma determinada região devem ser acom-panhados com vinhos do mesmo sítio. Com a ampliação do interesse pelos ingredientes dispo-níveis localmente, surgiu a sedução das produções da enologia da terra. E, como sabemos, um dos

prazeres do consumo do vinho é casá-lo com co-midas que lhe dêem mais carácter e vice-versa.

Há uns anos, escreve-mos neste jornal algumas observações efectuadas durante uma viagem à Nova Zelândia. À se-melhança do Canadá, trata-se de um país se-guro dele mesmo, onde residem pessoas descon-traídas, empreendedoras e ainda marcadas pelo espírito dos pioneiros. O povo espelha auto-confiança e esta, por sua vez, permeia tudo o que se faz. O Movimento Locavore, que defende a utilização de produ-tos regionais adquiridos directamente dos agri-cultores, caracteriza a gastronomia local. Desde os legumes e hortaliças ao cordeiro criado em li-berdade e só alimentado com o pasto natural.

O multiculturalismo também lá chegou. A comida é variada e inte-ressante. Na rua onde es-

tivemos alojados, encon-travam-se restaurantes e cafés de diversas etnias: chinês, italiano, grego, tailandês, japonês, turco, americano, etc. Era só es-colher. Embora a comida se tenha internacionali-zado, o prato nativo que talvez sirva de denomi-nador comum é o “han-gi”. É confeccionado com carne de porco e de bor-rego, batatas, inhames e abóbora.

A vinicultura da Nova Zelândia enquadra-se na sua própria categoria, pois beneficia de uma im-pressionante selecção de vinhos. São em número de dez as principais re-giões vinícolas que criam alguns dos melhores néc-tares que tivemos o pra-zer de degustar. O cam-peão deve ser o ”sauvig-non blanc” de Otago (Ilha do Sul).

E se os maoris (mino-ria de origem polinésia) ou os pakehas (de origem europeia), buscarem mais do que água para matar a

sede, a nação produz cer-ca de 310 milhões de litros de vinho, o que dá cerca de 80 litros por pessoa (incluindo bebés, crianças e abstémios). Não é de estranhar que o país te-nha alcançado um lugar ao sol entre os principais exportadores. Em menos de meio século, começou a competir em grande. A qualidade é hoje de tal ca-libre que justifica preços elevados quando compa-rados, por exemplo, com a média dos portugueses, argentinos, chilenos ou italianos.

Sempre admirámos e divulgámos os tintos de Portugal. Como mui-tos outros apreciadores, pensamos que os brancos portugueses não conse-guem concorrer nos mer-cados mundiais. Basta andar pelas enotecas de qualquer continente para comprovar. Prateleiras atulhadas de pinot gri-gio, típico do Alto Adi-ge/Südtirol italiano, de chardonnay australiano

ou de riesling alemão. Até o verde passa des-percebido.

Em geral, os grandes brancos são secos e os mais caros vêm de França e da Califórnia. Os con-sumidores gostam deles frutados, com paladar metálico e com um ligei-ro sabor a especiarias. O universo olfactivo e gus-tativo dos brancos famo-sos é complexo, quer ele seja oriundo dos Vales do Loire, do Reno ou de Napa, quer do Condado de Sonoma.

Porém, para bebericar nas longas tardes esti-vais, à beira de um lago ou debaixo do pára-sol do jardim, não há casta que supere o “sauvig-non blanc” neozelandês. Frisante e perfumado, herbáceo e refrescante. É imbatível para acompa-nhar mariscos ou um pei-xinho grelhado com ervas aromáticas e um toque de limão. O nosso preferido é atum fresco, temperado com limão e “dill” (endro

ou aneto). Também com-bina com salmão sazo-nado com sumo de lima, pimenta e “chives” (cebo-linha).

Na referida viagem aos antípodas, um primo e torrejano de Sydney serviu-nos Oyster Bay, uma marca de “sauvig-non blanc”, das mais vendidas à escala mun-dial. Já conhecíamos esta super-heroína das castas brancas na qual aposta-ram, a partir da década de setenta, os viticultores neozelandeses. Combi-nou perfeitamente com as gambas em molho pi-cante. Ainda em Agosto, em companhia de uma garrafa com o mesmo rótulo cavaqueámos so-bre o Vale da Serra com a Maria Cremilde e o Peter Butler.

Bem, já é hora de con-cluir. Não falemos mais nisto e muito menos da-quilo. Como disse o irre-vogável vice-primeiro--ministro: estamos a en-trar na “silly season”.

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Assim, deve V. Ex.ª providenciar para que o valor anual de 20,00 E ou semes-tral de 11,00 E chegue tão breve quanto possível ao nosso jornal por cheque, vale de correio ou transferência bancá-ria para o NIB 001800002137933600159 ou IBAN PT50001800002137933600159.Se utilizar esta via por favor informe- -nos, para podermos identificar o assi-nante e emitir recibo.

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Alteração ao Alvará de Loteamento N.º 72/78sito em Outeiro Grande

Pedro Paulo Ramos Ferreira, Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas vem, de harmonia com o disposto no n.º 6, do artigo 11.º do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, notificar todos os proprietários dos lotes sitos no Outeiro Grande, freguesia de Assentiz/ /Alvará de Loteamento n.º 72/78, referente à alteração do lote 3 / proces-so n.º 1413/13.

Para no prazo de 10 dias, se pronunciarem nos termos do n.º 3 do artigo 27.º do DL 555/99 de 16 de Dezembro, com alterações.

Durante este período os interessados poderão consultar o processo, apresentar por escrito, as suas sugestões e reclamações no Departamento de Administração Urbanística da Câmara Municipal, durante as horas de expediente (8.30h/16.30h).

PARA CONSTAR se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos locais de estilo e publicado num jornal de nível lo-cal.

Paços do Município de Torres Novas, 30 de maio de 2014.O Presidente da Câmara,

Pedro Paulo Ramos Ferreira

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Alteração ao Alvará de Loteamento N.º 5/88

Nos termos do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de Dezembro, com a nova redação que lhe foi conferida torna-se público que a Câmara Muni-cipal de Torres Novas emitiu em 20 de maio de 2014, o aditamento n.º 1 ao Alvará de Loteamento n.º 5/88 em nome de Zulmira Marques Bento Magalhães Matias, relativo ao prédio descrito na Conservatória do Registo Predial com o número 461/19880429.

O presente aditamento consiste na alteração das áreas de implanta-ção e construção do lote 9.

Torres Novas, 30 de maio de 2014.

O Vereador do Pelouro do Urbanismocom Poderes Delegados e Subdelegados por

despacho do Presidente da Câmara de 25/10/2013,

Manuel Paulo Mendes Tojo

EDITALDepartamento de Administração

Urbanistica

JÚLIO MANUEL DOS REIS CLÉRIGO, Presidente da União das Freguesias de Torres Novas (São Pedro), La-pas e Ribeira Branca, informa que esta edilidade se en-contra a fazer a regularização do cemitério do Carvalhal da Aroeira.

Assim, solicita-se a todos os concessionários de se-pulturas no referido cemitério que devem até dia 1 de se-tembro de 2014, dirigir-se aos serviços da secretaria da União das Freguesias de Torres Novas (S. Pedro), Lapas e Ribeira Branca, para regularizar a situação. Devem fazer--se acompanhar por alvará se o possuírem, recibo ou outro documento que comprove concessão das sepulturas.

Mesmo campas não concessionadas devem dirigir-se à União das Freguesias os familiarea de pessoas sepulta-das para identificação das referidas campas.

Torres Novas, 30 de junho de 2014.

O Presidente,

Júlio Manuel dos Reis Clérigo

EDITAL

JOVEM ATIVOAventura-te nas férias!A Câmara Municipal do Entroncamento vai pro-

mover de 30 de junho a 17 de julho, um projeto de férias com atividades de ar livre: “Jovem Ativo – Aventura-te nas Férias!”

Dirigido a jovens do 3º Ciclo e Ensino Secundário, residentes no Concelho do Entroncamento, este projeto que tem como principal objetivo proporcionar a ocupa-ção dos seus tempos livres através da prática de ativi-dades desportivas, radicais e formativas, das quais des-tacamos as seguintes: Escalada, Jogos Team Building, Canoagem, BTT, Jogos Aquáticos, Corrida e Paintball e um passeio à praia fluvial de Olhos d´Água.

As atividades decorrem em duas semanas, de se-gunda a sexta-feira, das 09h às 12h e das 14h às 17h30 e são limitadas a 25 participantes por semana. Os inte-ressados devem efetuar a sua inscrição na receção das Piscinas Municipais.

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N.º 27 — 31.º Ano — 4-7-2014Suplemento da edição n.º 4990 do Jornal

[email protected]ção de: Joaquim Canais Rocha

Manuel Cajuda“deslumbrado”

Ver página 5 do Jornal

Pág. III

Pág. IV

Pág. II

Patinagem do CDTNregressa do Alentejocom duas medalhas

Campeonato Nacionalde Juvenis

David Sénica Campeão Nacional

Consagram-se campeõesNacionais de GAM

Ginastas da UDRZA

Equipa de Infantisda Casa do Benficade Torres Novascom participação brilhante na Copa do Guadiana

Manuel Cajuda, técnico português que vai orientar o Tianjin Songjang, justificou a escolha de rumar à 2.ª divisão chinesa, mostrando-se impressionado com o que encontrou: “Fiquei deslumbrado com a excelência das condições. É o único clube da 2.ª divisão com um estádio próprio, completamente modernizado. Tem um centro de estágios integrado, quatro campos com relva de primeira para treinar. 80% dos clu-bes portugueses não têm estas condições.

Atletismo / Zona Alta

Open Internacionalde Cadetes da Associação

de Judo do Distritode Santarém

judo

Organização da Secção de Veteranosde Futebol do Clube Desportivo

de Torres Novas

PROGRAMA

No dia 5 de Julho de 2014, realiza-se no Es-tádio Municipal Dr. Alves Vieira em Torres Novas, o torneio referido em epígrafe, cujo sorteio decorreu na sede da Secção de Veteranos, tendo ditado o seguin-te calendário de jogos:

1.° Jogo – 16h 30mUnião Veteranos de Almeirim

União Desportiva Atalaiense

10.º Torneio Amizade de Futebolde Veteranos

2.° Jogo – 17h 30mClube Desportivo de Torres Novas

União Veteranos de Almeirim

3.º Jogo – 18h 30mClube Desportivo de Torres Novas

União Desportiva Atalaiense

Venha até ao Estádio Municipal! Divirta-se a ver futebol de Veteranos.

A Secção de Veteranos do Clube Desportivode Torres Novas

Os bons resultados continuam na mira do CDTN. A Secção de Patinagem Artística

do Clube Torrejano participou no V Torneio de S. João, em Évora, que se realizou no passado fim-de-semana, de 21 e 22 de junho. A represen-tar o Clube de Torres Novas estiveram as atletas: Beatriz Conde, Catarina Batista e Daniela Duque no escalão de Iniciação; Mafalda Reis no esca-lão de Benjamins; Mariana Moreira, Rita Oliveira, Matilde Fernandes e Leonor Esteves no escalão de Infantis; Ana Clara Honorato no escalão Ini-ciados A; Marta Oliveira nos Iniciados B e Inês Santos, Solange Vieira e Ana Maria Vieira no es-calão de Cadetes.

O CDTN mostrou superioridade, neste tor-neio, nos escalões de Iniciação e Infantis quando a atleta Beatriz Conde, depois de uma belíssima prova, alcança o primeiro lugar no escalão de Iniciação; Já no escalão de Infantis, Rita Olivei-ra sobe ao pódio pela primeira vez para receber a merecida, medalha de segundo lugar, fruto do

seu trabalho ao longo de vários anos de patina-gem artística.

O Torneio de S. João acolheu, para além do Clube Ribatejano, vários clubes do Alentejo e Al-garve, nomeadamente: Clube Amparo Recreati-vo e Desportivo (Portimão), Patinagem Clube de Almodôvar, Clube Patinagem Artística de Cuba, Roller Lagos Clube de Patinagem, Futebol Clu-be Castrense, Patinagem Clube de Tavira, Clube de Patinagem de Beja, Grupo Desportivo Diana (Évora) e atletas individuais. Em dez clubes pre-sentes a equipa verde e amarela alcançou um ex-celente quinto lugar, fruto do trabalho e empenho das atletas, orientadas pela treinadora Florbela Ramos.

As patinadoras do CDTN estão todas de pa-rabéns!

Secção de Patinagem Artística do CDTN

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Página II 4 de julho de 2014

Uma questão de opinião…

Até chega a ter piada, mas aqui e agora tam-

bém e com certeza temos a nossa opinião.

Há uns anos atrás e não foram muitos, mas foi por altura dos êxitos, se é que foram, da Seleção Nacional de Futebol. Era uma pessoa já madurinha, mas de um dia para o outro faziam--se adeptos do Desporto--Rei. De tal maneira que encontramo-nos por acaso e voltamos a falar da Seleção. Encontramos muitos ami-gos e muitos com a mesma opinião, não nos passava pela cabeça que alguns ad-

tos. Não sabemos até como é possível aguentar com tanta coisa e até de uma maneira que se diz por aí no Futebol o que hoje é branco, amanhã ou antes é preto. Já por isso muitos esqueceram a maneira como foi aquele jogo quase de vida ou de morte; seja qual for o res-peito pelo Futebol e pelas pessoas o que conta é que a bola é redonda e só porque é do contra entra só onde ela quer. Pensando bem não é por acaso que apenas num jogo aconteça tanta coisa má em tão poucos minutos. Mas por tudo isso vamos

mitiam ser sócios. Explica-mos a maneira como tudo gira à volta do Desporto e mais concretamente do Fu-tebol. Recordamos e bem a febre que se apoderou de quase todos os Portugueses.

As Bandeiras nas va-randas e nas janelas, de tal maneira que até já os velhos sabiam o que era uma gran-de penalidade. Mais ainda, os penaltis tal como as ou-tras faltas que para os que ganham é só alegria, para os outros a tristeza.

Sendo assim, uma coisa é certa: o Futebol é mesmo o maior de todos os Despor-

dizer como a nossa amiga, vamos ser da Seleção. Nada é com certeza o que nós queremos mas… que obra nasce ou renasce para os la-dos da Caveira?

Ficamos de boca aberta e não é caso para tal. Como diria Fernando Nuno Mar-tins da Cunha há grandes obras que se fazem só que muitos munícipes não se apercebem. Como em tudo o bom é sempre inimigo do mau… Nascem viven-das por todo o lado mas da Estrada são o que nos diz a História. Faziam gigantes passar por ali.

Desporto fora das quatro linhas

Por Matias PedroPor Matias PedroPor Matias PedroPor Matias Pedro

XXXVII Grande Prémiode S.to António

Classificação Geral - 9000m Masculinos – 1.º - João Va-lente, CAFZ-Ferreira do Zêzere - Seniores, 0:29:19m; 2.º - Joel Martins, CUAB-Benavente - Seniores, 0:29:41m; 3.º - Luís Lima, (CUAB-Benavente), Veteranos A, 0:29:53; 19.º - Ricar-do Moreira, Zona Alta - Torres Novas, Seniores; 21.º - Ruben Violante, Zona Alta - Torres Novas, Seniores; 23.º - Joaquim Santos, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos A; 24.º - José Go-mes, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos B; 31.º - João Sousa, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos A; 40.º - Vítor Gomes, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos B; 43.º - Carlos Pereira, CA Riachense, Veteranos A; 45.º - Bernardino Clemente, Zona Alta Torres Novas, Veteranos B; 51.º - João Costa, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos A; 65.º - José Garrafão, CLAC, Vete-ranos B; 66.º - João Santos, Zona Alta - Torres Novas, Seniores; 74.º - Nuno Rodrigues, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos A; 81.º - Rui Estanqueiro, Zona Alta - Torres Novas, Seniores; 83.º - Raul Santos, Zona Alta - Torres Novas, Seniores; 84.º - Jorge Formiga, Zona Alta - Torres Novas, Veteranos A.

Classificação Geral 6000m – 1.ª - Alexandra Oliveira, Zona Alta - Torres Novas, Seniores, 0:24:01; 2.ª - Carina Ma-tias, C.A. Barreira, Seniores, 0:25:27: 3.ª - Vanessa Rosa, ADR Águas Belas, Seniores, 0:25:39; 4.ª - Fátima Gomes, Zona Alta - Torres Novas, Seniores; 5.ª - Joana Oliveira, Zona Alta - Torres Novas, Juniores; 6ª - Sílvia Jorge, Zona Alta - Torres Novas, Veteranas; 15.ª, Filipa Vedor, Zona Alta - Torres Novas, Se-niores.

Atletismo / Zona AltaCampeonato Nacional de Juvenis

•  Medalha de Ouro nos 300m•  Medalha de Bronze nos 200m•  Nova melhor marca do ano em Portugal em 300m•  Novo recorde distrital da AAA nos 300m

Por Prof. Raul Santos

David Sénica Campeão Nacional

Outros torrejanos presentes: Carlos Carvalho, Catarina Rainha, Eva Carvalho, Fabiana Sousa, Marcelo Gameiro, Mónica Nunes, Nuno Sénica e Rafael Trole

A participação dos atletas da Zona Alta no Campeonato Nacional de Juvenis disputado durante o fim de semana na pista de atletismo do Estádio Mu-nicipal de Abrantes pode-rá considerar-se excelente pois, para além da conquis-ta de duas medalhas, houve atletas que conseguiram melhorar as suas marcas

pessoais, isto para além da ex-periência adquirida por outros, já que para alguns se tratou da sua primeira presença numa prova de índole nacional. Um dos objetivos passava pela con-quista de uma medalha, o que de facto foi atingido e ultrapassado por David Sénica. Este atleta ti-nha ainda muito recentemente sido Campeão do Olímpico Jo-vem Nacional na mesma prova e palpitava-se a sua vitória na prova dos 300m do Campeonato Nacional já que no ranking na-cional detinha a melhor marca/tempo na distância. David con-seguiu mesmo baixar a melhor marca do ano e derrubar o pró-prio recorde distrital dos 300m que também lhe pertencia. Na final dos 200m disputada no do-mingo, os três primeiros atletas apenas ficaram separados por 9

centésimos de segundo, com David a conquistar a Medalha de Bronze e a realizar melhor marca pessoal, apesar de não ser vá-lida uma vez que tinha vento favorável.

Marcelo Gameiro, atleta ainda nos iniciados participou também nas provas de 200 e 300m onde obteve a 11.ª e 9.ª po-sições respectivamente. Eva Carvalho, atleta também iniciada participou nas provas de 300m e 800m classificando-se nas 19.ª e 15.ª posições. A estafeta feminina de 4x100m foi constituída por Mónica Nunes, Catarina Rainha, Fabiana Sousa e Eva Car-valho tendo obtido a 14.ª posição da geral. Quanto à estafeta masculina a Zona Alta apresentou, Nuno Sénica, Marcelo Ga-meiro, Carlos Carvalho e Rafael Trole, classificando-se em 17.º da geral.

Milha dos Tabuleiros / Tomar•  Nádia Carvalho obtém melhor tempo absoluto 

feminino•  Rafael Trole vence em iniciados

A Zona Alta voltou a estar presente na cidade do Nabão em mais uma edição da Milha dos Tabulei-ros, prova organizada pela secção de atletis-mo do União de Tomar. Devido à realização de muitas outras provas nesta mesma data, o número de atletas diminuiu em relação a anos transatos. A Zona Alta apresentou ape-nas alguns dos seus atletas disponíveis, mas mesmo assim acabou por dar nas vistas, ao colocar vários atletas nas primeiras posi-ções. A vitória mais empolgante foi alcan-çada pela infantil Nádia Carvalho ao gastar apenas 5´27´02´´ nos 1609m, superiorizando todas as outras marcas realizadas nos vários escalões por atletas femininas. Outra boa vitória foi a de Rafael Trole, que depois de uma luta acesa, se superiorizou nos últimos

David Sénica, Medalha de Bronzenos 200m

David Sénica CampeãoNacional dos 300m

Afonso GonçalvesCDTN-OAB

Marcelo Gameirona prova de 200m

Estafeta F da Zona Alta

David Sénica com as Medalhas de Ouro e Bronze conquistadas no Nacional

de Juvenis

150m ao atleta de Almeirim. Nos escalões mais jovens de real-çar Micael Silva em Benjamins (prova de 500m) onde obteve a 2.ª posição e Nuno Sénica em iniciados que se classificou no 6.º lugar. Na prova “rainha” masculina o sénior Ruben Violante obteve a 4.ª posição enquanto que os veteranos Joaquim Santos e Rui Estanqueiro obtiveram respetivamente a 3.ª e 6ª posições.

Coletivamente a Zona Alta foi 3.ª classificada.

Grande Prémio do Chouto

•  Alexandra  Oliveira  vence  prova  feminina e José Gomes ganha em Veteranos 4

Na manhã de domingo, 29 de junho realizou-se na povoa-ção do Chouto/Chamusca o grande prémio em atletismo englo-bado nos festejos tradicionais da feira de S. Pedro. Os atletas torrejanos presentes obtiveram as seguintes posições:

Alexandra Oliveira, 1.ª séniorJosé Gomes, 1.º Vet 4Rui Estanqueiro, 6.ºVet 1Joaquim Santos, 2.º Vet 2Bernardino Clemente, 4.º Vet 4

Equipa M da Estafeta

NOTÍCIAS

Afonso Gonçalves e Aline Cabaço na Selecção Distrital de Sub-12 Mista

Os atletas torrejanos Afonso Gonçalves (CDTN-OAB) e Aline Cabaço (CDTN), foram convocados para a Selecção de Sub-

-12, da Associação de Basquetebol de Santarém, que participará na 4ª Edição da Festa do Minibasquete, em Paços de Ferreira, que se realizará nos dias 3 a 6 de julho de 2014.

A ambos, que começaram juntos no Minibasquete do CDTN-OAB, este clube deseja muito sucesso nesta participação e sobretudo, que se divirtam e façam muitos amigos entre as seleções participantes.

O Afonso Gonçalves, de Paços de Ferreira vai seguir para Paredes de Coura onde, também em representação da Associação de Basquetebol de Santarém e do CDTN/OAB, vai participar no 25.º

Jamboree, que se realizará de 6 a 13 de julho de 2014.

Clinic Internacional de Treinadoresde Basquetebol – Cantanhede 2014

Os treinadores do CDTN/OAB, Isa-bel Mendes, Nuno Mendes e Carlos

Marques, participaram neste último fim de semana de junho, no Clinic Internacio-nal de Treinadores de Basquetebol, onde mais uma vez aumentaram os seus co-nhecimentos com as preleções de Carles Duran, Lorena Torres, Milos Obrenovic, Tatiana Iourtaeva e Xavier Silva, treina-dores e preparadores físicos convidados pela Escola Nacional do Basquetebol.

Carlos Ventura Marques

Aline Cabaço - CDTN

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4 de julho de 2014 Página III

Totobola

9 480 414

31 - 33 - 34 - 39 - 45 + 2 - 10

6 - 22 - 24 - 33 - 37 + 2

Concurso n.º 27/2014 / 06-07-2014

1. Kalmar-Mjallby ....................... 1 2. Falkenbergs-Halmstads ........... 1 3. Gefle-Hacken .......................... 1 4. Orebro-Norrkoping ................. 1 5. Brommapojkarna-Malmö ........ 1 6. Molde-Sogndal ........................ 1 7. StrOmsgodset-Sandnes ........... 1 8. Sarpsborg-BodO/Glimt ........... 1 9. Viking-Brann ........................... 110. Stabaek-Aalesund ................... 111. Start-Lillestrom ....................... 112. Rosenborg-Haugesund ............ 113. IFK Mariehamn-FCInter ......... 2

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado)

Lotaria Nacional

EUROMILHÕES

A «CHAVE» DO TOTOBOLA O NOSSO PALPITEConcurso n.º 25/2014 / 26/06/2014

1. Portugal-Gana ......................... 1 2. Holanda-Chile ......................... 1 3. Austrália-Espanha ................... 2 4. Croácia-México ....................... 2 5. Camarões-Brasil ...................... 2 6. Costa Rica-Inglaterra .............. X 7. Japão-Colômbia ...................... 2 8. Grécia-Costa do Marfim ......... 1 9. Nigéria-Argentina ................... 210. Bósnia Herzegovina-Irão ........ 111. Equador-França ....................... X12. Honduras-Suíça ....................... 213. Estados Unidos-Alemanha ...... 2Super 14: Itália, 0 - Uruguai, 1

66 931 – 1.º09 716 – 2.º55 598 – 3.º

Natação

Rio Maior e Almeirim foram os respetivos palcos do “Tor-neio Inter-Regional Especialista” e do “X Torneio de Nata-

ção Cidade de Almeirim” que tiveram lugar nos dias 21 e 22 de junho. O CNTN teve presença de destaque em ambos.

A convocatória para os estágios distritais de Cadetes e Infantis também destacou o CNTN como o clube com maior número de nadadores selecionados!

Rita Oliveira e Guilherme Reisvencem Torneio Inter-Regional Especialista!

Este Torneio é organizado pela ANDS e é aberto a clubes de fora do distrito. Participaram 227 nadadores em representa-ção de 18 clubes.

O regulamento impõe que os nadadores nadem os 50, 100 e 200 metros do mesmo estilo, sendo a classificação obtida pela soma da pontuação das 3 provas do mesmo estilo e ordenada de acordo com o género e escalão.

Os nadadores em destaque do CNTN foram o Guilherme Reis, que venceu o Torneio no escalão de Juniores, no estilo de

bruços, e a Rita Oliveira, que obteve o primeiro lugar na cate-goria de Infantil no estilo livre.

Miguel Frade (2º em bruços), João Carvalho e Dário Matias (ambos 3º em livres) estiveram igualmente em destaque.

Rita Morais, Andreia Alves, Inês Novo, Diana Vital, Inês Cunha, Beatriz Simões, Carolina Neves, Inês Conde, Leonor Gaudêncio, Diogo Dias, Nuno Simões, Tomás Ri-beiro, João Simões, Filipe Ramos, Henrique Cruz, Marco

Clube de Natação de Torres Novas

Miguel e João Santos, juntamente com os colegas de equipa já referidos foram os nadadores que representarem Torres Novas neste evento.

Última referência relativa a esta competição, para a ob-tenção de um recorde distrital por parte da Marta Oliveira, que se encontra em fase de recuperação, e por isso competiu só nos 50 livres, e obteve novo recorde distrital! O CNTN teve de resto duas nadadoras abaixo do anterior recorde nos 50 livres, Marta e Rita Oliveira (30.31 e 30.34).

X Torneio de Natação Cidade de Almeirim

A A20K de Almeirim organizou a 10ª edição do Torneio de Natação Cidade de Almeirim. Estiveram presentes cerca de 130 nadadores em representação de 10 clubes.

Esta prova destinada aos cadetes, infantis e juvenis permi-tiu a junção de nadadores de escalões que raramente competem juntos, e que treinam em grupos distintos. O CNTN convocou apenas os cadetes de último ano para acompanhar os Infantis e Juvenis, facilitando assim a integração no grupo de treino da próxima época. Esta prova foi também a primeira em que o CNTN participou em piscinas descobertas na presente época, facto importante uma vez que os Nacionais de Infantis vão ter lugar em Loulé, piscina também ela descoberta.

Pedro Lopes, Bernardo Simões, Nuno Neves, Erica Leote, Joana Simões, Inês Ramos, Beatriz Casal, Beatriz Si-mões, Carolina Neves, Rita Oliveira, Lara Delgado, Hatira Guseinova, Henrique Cruz, João Carvalho, Miguel Frade, Filipe Ramos, Marco Miguel, João Santos, João Lopes e Dá-rio Matias alcançaram o 2º lugar coletivo, neste Torneio em que os nadadores do CNTN subiram ao pódio em quase todas as provas!

CNTN domina convocatória para estágio distritalde Cadetes e Infantis!

Nos dias 28 e 29 de junho, em Mação, vai ter lugar um estágio de âmbito distrital para Cadetes e Infantis.

Inês Ramos, Beatriz Casal, Bernardo Simões, Pedro Lopes, Paulo Vakulyuk, Diogo Matreno, Rita Oliveira, Mar-ta Oliveira, Carolina Neves e Miguel Frade são os 10 nada-dores selecionados pela ANDS, nesta convocatória em que o CNTN é por larga margem, o clube mais representado!

O novo projeto de ginástica da Zona Alta começa a dar frutos. Os ginastas de Artística Masculina consagraram-se Cam-

peões Nacionais da Divisão Base em todos os escalões onde participaram.

Decorreu no dia 28 de junho no Centro de Alto Rendimento da Anadia o Campeonato Nacional da 1ª divisão para os escalões iniciados e juvenis e o Campeonato Nacional da Divisão Base para todos os escalões. A UDRZA fez-se representar pelos gi-nastas Joel Catarino, Tiago Maia, João Maia, Francisco Santos e Guilherme Vital que obtiveram uma prestação brilhante.

O nosso ginasta da 1ª divisão, Joel Catarino, que competiu pela primeira vez no escalão de juvenis alcançou um fantástico 6º lugar nacional. Este ginasta que tinha conquistado o título de Campeão Distrital numa prova realizada em Torres Novas, mostrou nesta competição que está preparado para iniciar uma carreira internacional. Para a próxima época fará a sua estreia numa prova internacional.

Na divisão base a UDRZA conquistou quatro títulos na-cionais. O ginasta Tiago Maia consagrou-se Campeão Nacional no escalão de iniciados, ficou em 1º lugar no solo, paralelas e barra e em 3º lugar no cavalo com arções e saltos. O ginasta João Maia conquistou o título de Campeão Nacional em todos os aparelhos no escalão juvenil. No escalão de juniores, o ginas-ta Francisco Santos conquistou o título de Campeão Nacional, obteve o lugar mais alto do pódio nas argolas e paralelas, alcan-çou a medalha de prata no solo e na barra e a medalha de bronze no cavalo com arções. Ainda neste escalão, o ginasta Guilherme Vital conquistou o título de Vice-Campeão Nacional, alcançan-do o primeiro lugar no solo e o segundo no cavalo com arções.

Os nossos ginastas apurados para o Campeonato Nacional deslocaram-se à Anadia em representação da UDRZA e da As-

Escola de Ginástica da UDRZA

Ginastas da UDRZA consagram-se Campeões Nacionais de GAMsociação de Ginástica de Santarém, tendo alcançado o melhor resultado de sempre desde que se iniciou o projeto de Ginástica Artística Masculina. Só com muito trabalho, persistência e so-bretudo com a ajuda dos pais dos nossos ginastas conseguimos cumprir os nossos objetivos. O nosso sincero agradecimento por toda a dedicação e por toda a colaboração prestada.

No próximo dia 12 de junho terminamos a época des-portiva com o nosso sarau anual que se realiza no Palácio dos Desportos a partir das 17h com entrada gratuita. Aguardamos a vossa presença.

Secção de Ginástica

Clube Columbófilo Argense

Sociedade Columbófila Torrejana

Sociedade Columbófila Meiaviense

Concurso de TRUGILLO I, realizado em 14-06 e a contar para o Campeonato de VELOCIDADE.

Hora da solta: 06:00:00; Hora de chegada do 1.º Pombo: 08:39:27; Média do vencedor: 1440.785.

Classificação: 1.º, 3.º, 6.º e 9.º, Ruivo & Bento; 2.º, Edu-ardo Jorge Martins Félix; 4.º, 5.º e 8.º, Manuel Augusto M. Gon-çalves; 7.º, Simões & Paulo; 10.º, Daniela Sofia Paulino Cachola.

*** *** ***Concurso de MIRANDA DE EBRO (PANCORBO), re-

alizado em 22-06 e a contar para o Campeonato de FUNDO.Hora da solta: 07:00:00; Hora de chegada do 1.º Pombo:

15:47:47; Média do vencedor: 1100.532.Classificação: 1.º e 5.º, Diogo Henrique e Conde; 2.º, Si-

mões & Paulo; 3.º, Adelino António Fonseca Maria; 4.º, Ruivo & Bento; 6.º e 7.º, Manuel Augusto M. Gonçalves; 8.º, Eduardo Jorge Martins Félix; 9.º, Carola & Armindo; 10.º, José Martins Félix.

Concurso de MIRANDA DE EBRO (PANCORBO), rea-lizado em 22-06 e a contar para o Campeonato de FUNDO.

Hora da solta: 07:00:00; Hora de chegada do 1.º Pombo: 15:48:27; Média do vencedor: 1105.249.

Classificação: 1.º e 7.º, Francisco Neves Alves; 2.º, Dio-go Alexandre Soares Ramos; 3.º e 9.º, Henrique Manuel Santos Cepo; 4.º e 8.º, Afonso, Ramos, Melro & Marto; 5.º, Malhão & Malhão; 6.º, Emanuel Lopes Rodrigues; 10.º, Jorge Manuel Moita Lopes Faria.

** ** **Concurso de TRUJILLO II, realizado em 28-06 e a contar

para o Campeonato de VELOCIDADE.Hora da solta: 06:30:00; Hora de chegada do 1.º Pombo:

09:41:31; Média do vencedor: 1216.234.Classificação: 1.º, 4.º, 7.º e 9.º, Afonso, Ramos, Melro &

Marto; 2.º, Francisco Neves Alves; 3.º e 5.º, Nuno Miguel Cam-bé Freitas; 6.º, Augusto Lourenço Bernardino; 8.º, João Maria Vicente Guerra; 10.º, Custódio Hipólito Santos.

Concurso de MAQUEDA II, realizado em 08-06 e a con-tar para o Campeonato de MEIO-FUNDO.

Hora da solta: 06:00:00; Hora de chegada do 1.º Pombo: 10:51:23; Média do vencedor: 1269.620.

Classificação: 1.º, 2.º e 3.º, Vítor Manuel Bento Silva; 2.º, 5.º, 7.º e 9.º, José Maria Gonçalves Santos; 6.º, Manuel Dias Duarte Caetano; 8.º e 10.º, José Carlos Timóteo Gomes.

** ** **Concurso de TRUJILLO II, realizado em 14-06 e a contar

para o Campeonato de VELOCIDADE.Hora da solta: 06:00:00; Hora de chegada do 1.º Pombo:

08:25:40; Média do vencedor: 1561.449.Classificação: 1.º, 3.º e 6.º, José Carlos Timóteo Gomes;

2.º e 9.º, Rui Manuel Horta; 4.º, 8.º e 10.º, Natário & Natário; 5.º, Augusto Mendes Heleno; 7.º, Manuel Dias Duarte Caetano.

** ** **Concurso de MIRANDA DE EBRO, realizado em 22-06

e a contar para o Campeonato de FUNDO.Hora da solta: 07:00:00; Hora de chegada do 1.º Pombo:

15:50:28; Média do vencedor: 1121.112.Classificação: 1.º, 4.º, 9.º e 10.º, José Maria Gonçalves

Santos; 2.º, Manuel Dias Duarte Caetano; 3.º, António Gabriel Nunes Brites; 5.º, Augusto A.G. Gambino; 6.º, José Luís Lapei-ro Lopes; 7.º, Asas da Aroeira; 8.º, Augusto Mendes Heleno.

C.B.

Columbofilia

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Página IV 4 de julho de 2014

O Futebol com nova Linguagem?Todos os mundiais de

futebol apresentam sempre novidades e sur-presas. As chamadas se-lecções fortes por vezes são derrotadas por outras de menor qualidade. O Futebol, por não ser uma ciência exacta, tem destas particularidades.

Ora este mundial de fu-

melhor sistema para con-trariar a maior valia do ad-versário. As selecções da América Latina estão a dar lições aos senhores da Eu-ropa, Espanha e Inglaterra, etc. O seu futebol é prático e assenta na velocidade e acima de tudo os seus dez jogadores estão sempre em movimento, dando a en-

tebol mostrou que existe uma nova linguagem no desporto-rei, assente em duas vertentes, física e mental. O que significa que a filosofia de jogo torna-se atraente para os jogadores que com facilidade assimi-lam a vontade do treinador. E para responder a toda essa temática o 3X5X2 é o

tender que têm mais joga-dores. E com este sistema os tecnicistas brilham na condução do esférico.

O futebol colectivo mar-ca pontos, em relação ao futebol que outras selec-ções praticam porque têm craques no seu seio.

** ** **

Brilhante participação da Equipa de Infantisda Casa do Benfica em Torres Novas

PorCanais Rocha

Pontapé de Saída

Campeonato Nacional de PatinagemArtística/Iniciados 2014

Patinagem

José Manuel Tuna

Leiriacom

«Humor»

881

Muito perto de onde eu resido em Leiria, um ex-colega bancário do antigo Banco Pinto & Sotto Mayor – eu trabalhei no Banco de Portugal (Leiria) – pintou a sua moradia.

Ele como ferrenho adepto do Futebol Clube do Porto (FCP) optou pela cor azul e branca, por sinal muito bonitas.

Cheguei junto dele e disse:– Meu caro amigo. Este ano devia ter pintado a sua casa

de branco e vermelho!Ele desconfiou da brincadeira de um benfiquista, sorriu,

e respondeu:– Deixa lá. Na próxima época já fica actualizada porque

vamos ser outra vez campeões nacionais!Aguardamos.

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A equipa de Infantis da Casa do Benfica em Torres No-

vas efetuou um excelente cam-peonato na Copa do Guadiana 2014, no escalão de 2002, que se realizou em Vila Real de Sto. António, no Algarve, de 22 a 28 de junho de 2014, num total de 196 equipas, e que é considerada a maior festa do futebol infantil português.

O grande desempenho da nossa equipa fez o nome e as cores da nossa cidade voarem bem alto, numa prova onde normalmente predominam as equipas dos grandes clubes portugueses e espanhóis, a equipa torrejana demonstrou sempre uma enorme ambição e força de vontade de vencer, colocando-se entre os grandes clubes do futebol Ibérico e jogando ombro a ombro com essas grandes equipas, classi-ficando-se em 9º lugar numa prova ganha pelo Sporting Clube de Portugal.

Mas falando um pouco do que foi o nosso desempenho, sabíamos antecipadamente que o apuramento não iria ser fácil, e embora passassem à fase seguinte as duas primei-ras equipas de cada escalão, o nosso Grupo (Grupo E), não seria tarefa fácil.

Este Grupo E era constituí-do pelas equipas do Loures, Academia Fusco (Seixal), Ge-ração Génios (Loulé) e Casa do Benfica em Torres Novas.

No dia 22 de junho, pelas 21H00, dia do desfile inaugu-ral (ver foto), a equipa recebeu uma enorme ovação ao ser anunciado nos altifalantes o nome da Casa do Benfica em Torres Novas, desfilando a par de equipas como o Benfica, Sporting, FC Porto, Atlético de Madrid, Sevilha, entre mui-tas outras, num total de 196 equipas.

Dia 23, pelas 17H00, o CBTN iniciou a sua participa-ção com a poderosa equipa do Loures, tendo perdido por 4-2. O resultado é bastante enga-nador, porque ainda com zero a zero, tivemos 3 flagrantes oportunidades, já com toda a

gente a gritar golo, mas o ex-celente guarda-redes do Lou-res conseguiu defender bolas quase impossíveis. Os 2 golos do adversário em 2 minutos quebraram um pouco a equipa, mas conseguimos recuperar para 1-2, resultado ao interva-lo. No cômputo geral, tivemos as melhores oportunidades, mas o grande guarda-redes adversário fez a diferença. O nosso marcador de serviço neste jogo foi o Artur Cotrim com 2 golos.

Seguiu-se a Academia Fus-co, do Seixal, no dia 24 de junho, pelas 09H00. A nossa equipa fez um grande jogo, com entrega total e estando proibida de cometer erros para passar à fase seguinte, venceu justamente por 5 a 1, resultado que até poderia ter sido mais dilatado. O sonho da passagem à fase de apura-mento de campeão começava a desenhar-se. Os golos foram marcados pelo Bernardo Maia, Paulo Vakulyuk, Artur Cotrim, Nuno Afonso e Miguel Lopes.

No dia seguinte, 25 de ju-nho, às 17H00, jogo decisivo contra a Geração Génios de Loulé (Escolas do Benfica do Algarve), jogo que estávamos obrigados a ganhar para ma-terializar a tão desejada pas-sagem à fase de apuramento de campeão. Vencemos por 3-2, mas tivemos de lutar con-tra um equipa de arbitragem que inventou penalties, foras, livres, enfim, de tudo serviu para que a equipa adversária passasse em detrimento do CBTN, mas no final passou a melhor equipa e fomos nós a fazer a festa. Os golos foram marcados pelo Zé Faria e Ber-nardo Maia (2).

O CBTN estava na fase de apuramento de campeão, ten-do sido o 3º melhor 2º classi-ficado, tendo o sorteio ditado jogar os 1/8 final com o Po-voense (Póvoa Sta. Iria), no dia 26 de junho, pelas 18H00, uma das grandes equipas do distrito de Lisboa.

Este jogo foi intenso desde o primeiro ao último minu-

to, completamente impróprio para cardíacos, onde a Casa do Benfica aos 10 minutos de jogo já ganhava por 2 a 0. Con-tudo, a excelente equipa do Po-voense (um dos pólos de for-mação das Escolas de Futebol do Sporting) conseguiu, quase a terminar o encontro, ven-cer por 3 a 2. Contudo, numa atitude de grande cortesia do árbitro no final do encontro, o mesmo admitiu que come-teu 3 erros graves que preju-dicaram a equipa do CBTN, ao anular dois golos limpos à nossa equipa, e outro quando marcou um livre inexistente contra o CBTN, resultando daí o 2º golo da equipa adversária. Neste jogo, marcaram para a equipa torrejana o Zé Faria e o Tiago Amado.

Para apuramento do 9º lu-gar, calhou no sorteio a San-joanense à equipa da Casa do Benfica de Torres Novas, num jogo realizado em 27 de junho, pelas 12H00, debaixo de um intenso calor. A equi-pa torrejana, realizou um jogo fantástico, tendo vencido por 3 a 1, com golos de Zé Faria (2) e Tiago Amado, conquistando um brilhante 9º lugar e entran-do no lote das 10 melhores equipas do Torneio.

Os atletas da Casa do Ben-fica em Torres Novas jogam juntos desde à 5 anos, e é as-sim que nascem equipas de su-cesso, mas para isso é preciso criar estabilidade e garantir o apoio necessário a estes miú-dos que já nos deram e certa-mente continuarão a dar mui-tas alegrias.

Para esta participação da equipa de Torres Novas não poderemos deixar de salientar, mais uma vez, o nosso agrade-cimento aos diversos patroci-nadores, à Casa do Benfica em Torres Novas, à Câmara Muni-cipal e aos pais dos atletas de Torres Novas, que muitos se deslocaram ao Algarve para apoiar a equipa, sem os quais não teria sido possível esta participação, a todos o nosso grande obrigado.

Por último, é justo enalte-cer os nossos pequenos gran-des heróis, que engrandece-ram muito o nome da nossa cidade.

PARABÉNS AOS NOS-SOS ATLETAS TORREJA-NOS.

Jorge Amado

Quando ouvimos dizer que iamos vencer o Mun-dial, ainda que isso fosse um sonho, é preciso descer à Terra e olhar para a rea-lidade portuguesa. Somos um pequeno País com uma população igual a qualquer cidade das grandes potên-cias, como seria possível nós vencermos o Mun-dial? É pura ilusão e não sabemos se é aceitável as pessoas pensarem nisso. O Mundial de Futebol está predestinado às grandes po-tências. O resto é paisagem para inglês ver. Mas é bom acreditar, senão não valia a pena estar no Mundial.

Há factores que sabe-mos são importantes nes-tas competições de cariz mundial. Estão em jogo milhões e milhões de eu-ros, nos negócios paralelos ao Mundial e que por essa razão tem muitas pessoas metidas na engrenagem. O estar presente no Mundial já é uma grande aventura. Portugal esteve mais uma vez. E isso é que é impor-tante.

* Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

As atletas Maria Beatriz Louro e Inês Daniela Candeias re-presentaram o Clube Desportivo de Torres Novas no Cam-

peonato Nacional de Patinagem Livre, Escalão Iniciados, que se realizou no passado fim de semana 28 e 29 de junho, na cidade de Tomar. Em 52 atletas, as patinadoras do Clube Torrejano,

Inês Candeias e Maria Louro, alcançaram o 26º e 32º lugar, res-petivamente. A qualidade técnica e artística deste Campeonato apresentou-se muito elevada mas as atletas do CDTN, prepara-das pela treinadora Florbela Ramos, responderam com a quali-dade que este Campeonato exigia e defenderam muito bem as cores verde e amarelo, conseguindo um 20º lugar por equipas.

Estão de parabéns as atletas que participaram neste Cam-peonato Nacional, Inês Candeias e Maria Louro, bem como a treinadora Florbela Ramos e seccionista Fátima Antunes.

Parabéns Secção de Patinagem Artística do CDTN!!

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PorCarlos Pinheiro

Por: Vitor Antunes

OPINIÃO 114/julho/2014

Um Torrejano no mundodas Revistas Literárias em Portugal

O Mistério do Ministério da Dívida Pública

Há muito que se sabe que o Minis-tério da Dívida

Pública é o maior minis-tério deste país. Tem pa-recido mistério a muita gente boa, mas ainda bem que aparece alguém a es-clarecer as razões de tal aberração.

Foi preciso, recentemente, numa televisão privada, vir Bagão Félix, que foi Ministro das Finanças de outro governo da mesma cor do actual, dizer o que há muito se desconfiava. Disse ele, para quem quis ouvir, que Portugal está a pagar uma taxa de juro en-tre 3 a 4% do empréstimo da Troika ao passo que os nossos vizinhos espanhóis estão a pagar 0,5%.

Nós já sabíamos que não somos todos iguais nesta Europa que deveria ser solidária. Mas diferen-ças destas não se imagina-vam. E tudo isto acontece, certamente, porque os espanhóis souberam ne-gociar e os portugueses, enquanto bons alunos, deixaram-se ir na conver-sa e por isso o dinheiro nunca mais chega. Assim, não.

Podem continuar a aumentar os impostos como sejam o IRS, a so-bretaxa do IRS, a chama-da Contribuição Extraor-dinária de Solidariedade com que os reformados estão a ser brindados, o IVA, o IMI, que com ta-xas como as que estamos a pagar, as únicas coisas que sobem é a dívida, a fome, a miséria e a emi-gração.

Se tivéssemos um go-verno que soubesse de-fender os interesses do país, tudo seria diferen-te.

Mas também se tivés-semos uma oposição que funcionasse, denuncian-do escândalos deste tipo, como seria sua obrigação, talvez as coisas fossem diferentes.

Mas vá lá, se o governo não tivesse a sua oposição

interna, continuaríamos a viver na ignorância.

Ainda bem que, de vez em quando, há al-guém que põe a boca no trombone. Não dá resul-tados práticos, mas fica-mos esclarecidos acerca da origem do mal que nos apoquenta.

Portanto, enquanto a política for esta, escusa-mos de ficar descansa-dos.

O nome de Augus- to Moita de Deus (1889-1961) ins-

creve-se na história tor-rejana como um dos grandes promotores de ac-tividades culturais, ocor- ridas na vila do Almon-da. Figura destacada do nosso meio, coube-lhe o papel de dinamizar o projecto de cariz artísti-co “Uma Hora Útil”, que trouxe a Torres Novas conhecidas individuali-dades do panorama lite-rário e político do país.

Por um breve período de tempo (1928 e 1929), o desaparecido Centro Republicano “5 de Outu-bro”, foi palco de momen-tos sublimes e de enorme paixão pelas artes cultu-rais. Nos seus dois anos de existência, nos meses de Abril a Junho, o sarau literário contou com as presenças, entre outros, de Hernâni Cidade, Brito Camacho, João Barreira, Artur Gonçalves, Bivar Pinto Lopes, Maria La-mas e Rafael Duque. Em cada uma das semanas, o orador convidado expu-nha um assunto sujeito à reflexão do público-ou-vinte.

As palestras incidiram sobre os mais variados temas, como: “A influên-cia da arte na educação”, “Torrejanos ilustres na história pátria”, “A cri-se Política Portuguesa”, “Portugal de além-mar e África”, “A Mulher”, “O povo na literatura portu-guesa”, os “Direitos das crianças”, etc. O Grupo Musical Torrejano era presença assídua nas ses-sões, através da actuação dos seus músicos.

Este apego de Augusto Moita de Deus pelas coi-sas do espírito já vinha de longe. Remonta ao tempo de estudante de Direito na Universidade de Coimbra. Altura em

que o ilustre torrejano de-senvolve a sua actividade nos meios académicos, colaborando em jornais e, principalmente, nas re-vistas.

É integrado neste últi-mo género de publicações que, hoje em dia, o nome de Moita de Deus se ins-creve no mundo literário da cultura portuguesa. O ilustre torrejano faz parte do grupo de companhei-ros de uma geração que editou em Coimbra, a cé-lebre revista “A Rajada”, na segunda década do sé-culo XX, em 1912.

Na história da litera-tura portuguesa, este pe-ríodo reveste-se de uma enorme importância para a compreensão dos emer-gentes movimentos lite-rários e estilos. Foram as revistas o meio escolhido pelos jovens poetas e au-tores para a difusão das suas ideias e afirmação no plano cultural portu-guês. Numa década ines-quecível, assinalada com as publicações da “Alma Nova” (1914), “Renascen-ça” (1914), “Atlântida” (1915), “Orpheu” (1915), “Centauro” (1916), “Exí-lio” (1916), “Portugal Fu-turista” (1917) e “Ícaro” (1919).

Mas antes de conse-guirem vingar, as revis-tas enfrentaram diversos problemas. Algumas tive-ram uma existência efé-mera. Mal compreendi-das e, por vezes, alvo de chacota, soçobraram por falta de apoios financei-ros e pela indiferença do público. Caso flagrante, deu-se com a revista mo-dernista “Orpheu”. Des- ta celebérrima publica-ção, apenas foram edi-tados dois números e o terceiro não passou das provas tipográficas. Facto que, em parte, envergo-nha o país. Os seus poe-tas – outrora rejeitados –,

são hoje estrelas maiores dos cânones da literatura. Nomes como os de Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa e Almada Negrei-ros, integram o imaginá-rio colectivo das letras e artes.

A revista mensal “A Ra-jada”, não fugiu ao mes-mo destino. Publicado o número 1 em Coimbra, no dia 1 de Março de 1912, a sua existência prolongou--se até ao mês de Junho, não chegando a atingir os previstos seis números, necessários para efeitos de assinatura. Ficou-se pelas quatro publicações (em diversas monogra-fias locais, como é o caso dos “Anais Torrejanos” de Artur Gonçalves, re-ferem-se a existência de seis números o que, na verdade, julgamos estar incorrecto), mais um nú-mero especial de apresen-tação, dedicado à gran-

de actriz italiana, Mimi Aguglia. Em torno desta famosa vedeta do tea-tro e do cinema, há uma história singular: a actriz nasceu num palco de tea- tro em 1884, quando a sua mãe representava o papel de Desdémona, personagem feminina da peça “Otelo”, de William Shakespeare.

Os novos poetas pre-tendiam com a revista falar “aos corações em rajadas de emoção… por-que com eles tudo vive.” (Rajada, nº 3, pág. 22). O estilo literário aproxima os autores dos textos das correntes decadentistas e simbolistas (exemplos das poesias “O elogio dos sons” e “Coimbra - Ao ritmo da Saudade” de Casimiro de Brito, A Ra-jada, nº 1 e nº3). Há quem os associe ao movimento saudosista pelo facto de muitos dos seus colabo-

radores também terem participado na conhecida revista “A Águia” (1910). Como são os casos do seu director literário Afonso Duarte, Manuel Laranjei-ra (faleceu uns dias antes do aparecimento do nº 1 da revista “A Rajada”), Jaime Cortesão, Mário Beirão e Veiga Simões. Os poemas, “Alegoria da Tarde” e “ Crepúsculo” de Afonso Duarte, traduzem essa estética saudosista, na linha de um Teixeira de Pascoaes.

Nota-se no periódico um elevado apuro gráfico e formal, motivado pela excelente colaboração de alguns conhecidos artis-tas plásticos, nomeada-mente, o seu responsável artístico, Correia Dias. Ao longo da sua curta exis-tência, a revista brindava os leitores com desenhos saídos da pena do cita-do director artístico, de Christiano Cruz, Balha e Melo, Luís Filipe e do ge-nial Almada Negreiros.

Para tentar diminuir os custos de edição, no peri-ódico havia espaços onde eram divulgados anún-cios comerciais, muitas vezes estranhos ao pro-pósito da publicação. Na contracapa dos três pri-meiros números, “A Raja-da” faz o reclame de uma alfaiataria. Na parte in-terior da revista, aparece

publicitado o Depurativo Assis. Uma tisana que ti-nha por objectivo curar os indivíduos “das do-enças sifilíticas em todas as suas manifestações”. Este artificialismo não conseguiu colmatar o fracasso financeiro do pe- riódico.

Apesar da sua curta duração, Moita de Deus conseguiu reunir na re-vista uma plêiade de co-laboradores que mais tar-de singrariam nas letras e no jornalismo nacional. Além dos citados nomes, poderíamos referir: Artur Ribeiro Lopes, Joaquim Manso, Nuno Simões, João de Barros, Acácio Leitão, Alves Martins, etc. Os seus méritos de grande dinamizador cul-tural reflectiram-se no importante papel que de-sempenhou ao assumir as funções de proprietário e editor d’ “A Rajada”. Sem o contributo e entu-siasmo de Augusto Moita de Deus, a literatura não abordaria nos nossos dias esta importante aventu-ra de alguns dos nossos conceituados escritores. Numa publicação que ocupa um lugar indelével na apaixonante história do mundo das revistas li-terárias em Portugal.

Texto escritocom a antiga grafia.

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ECLESIAL12 4/julho/2014

À Mesa da Palavra

Ano A 6 de Julho de 2014

I LeIturA Zacarias 9, 9-10

Leitura da Profecia de Zacarias

Eis o que diz o Senhor: «Exulta de alegria, filha de Sião, solta brados de júbilo, filha de Jerusalém. Eis o teu Rei, justo e salvador, que vem ao teu en-contro, humildemente montado num jumentinho, filho duma jumenta. Destruirá os carros de comba-te de Efraim e os cavalos de guerra de Jerusalém; e será quebrado o arco de guerra. Anunciará a paz às nações: o seu domínio irá de um mar ao outro mar e do rio até aos confins da terra».

Palavra do Senhor.

SALMo reSPonSorIAL 144 (145), 1-2.8-9.10-11.13cd-14 (R. 1 ou Aleluia)

refrão: Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor, meu Deus e meu Rei.

ou: Aleluia

Quero exaltar-Vos, meu Deus e meu Rei, e bendizer o vosso nome para sempre. Quero bendizer-Vos, dia após dia, e louvar o vosso nome para sempre.

O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas.

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas e bendigam-Vos os vossos fiéis. Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos.

O Senhor é fiel à sua palavra e perfeito em todas as suas obras. O Senhor ampara os que vacilam e levantam todos os oprimidos.

II LeIturA Romanos 8, 9.11-13

Leitura da epístola do apóstolo São Pauloaos romanos

Irmãos: Vós não estais sob o domínio da car-ne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas se alguém não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence. Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mor-tais, pelo seu Espírito que habita em vós. Assim, irmãos, não somos devedores à carne, para viver-mos segundo a carne. Se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito fizerdes morrer as obras da carne, vivereis.

Palavra do Senhor.

eVAnGeLHo Mateus 11, 25-30

evangelho de nosso Senhor Jesus Cristosegundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus exclamou: «Eu Te bendi-go, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escon-deste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelastes aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos ali-viarei. Tomei sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e en-contrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

Palavra de Salvação.

XIV Domingo do tempo ComumPor MariaFernanda Barroca

entrevista do Papa Francisco à rr

O Papa Francisco re-jeita a ideia de que a

sua preocupação com os pobres tenha algum tra-ço de comunismo.

Dias depois de a in-fluente revista «Econo-mist» ter afirmado que o Papa fala como Lenin no que diz respeito às criti-cas ao comunismo, o Papa recordou que a causa dos pobres era cristã muito antes de ser de qualquer tendência política.

«O que eu digo é que os comunistas roubaram a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. A pobreza está no centro do Evangelho. Os pobres estão no centro do Evan-gelho», afirma Francisco, aludido à passagem de Mateus, 25: «Tive fome, tive sede, estava preso,

estava doente, estava nu».

«Podemos ver também as bem-aventuranças, outra bandeira. Os co-munistas dizem que tudo isto é comunismo. Pois, só que chegou vinte sé-culos mais cedo», conclui o Papa, em entrevista ao jornal «II Mesaggero».

Durante a conversa, publicada na edição des-te domingo, solenidade de São Pedro e de São Paulo, os padroeiros da Igreja de Roma, a entre-vistadora abordou ainda o tema da posição das mulheres na Igreja.

A resposta de Francis-co é clara: «A mulher é a coisa mais bela que Deus fez».

Para Francisco, é im-possível fazer teologia sem ter em conta a femi-nilidade da própria Igre-ja: «A Igreja é mulher. Igreja é uma palavra

feminina. Não se pode fazer teologia sem esta feminilidade. Dito isto, tem razão, não se fala o suficiente. Concordo que se deve trabalhar mais sobre a teologia das mu-lheres. Já o disse, e está--se a trabalhar neste sen-tido».

Noutro ponto da en-trevista o Papa comenta as baixas taxas de natali-dade na Europa, dizendo que parece que esta se cansou de ser mãe, prefe-rindo ser avó.

«Começar uma famí-lia é um compromisso, às vezes o salário não chega, não se chega ao fim do mês. Se há medo de perder o emprego, de não se poder pagar a ren-da. A política social não ajuda.

Itália tem uma taxa de natalidade baixíssima, a Espanha a mesma coisa. A França está um bocado

melhor, mas também é baixa.

«Muito tem a ver com a crise económica e não só com uma deriva cultu-ral marcada pelo egoís- mo e o hedonismo. No outro dia li uma estatís-tica muito interessante sobre o critério das des-pesas da população a nível mundial. Depois da alimentação, vestuá-rio e medicamentos, três coisas necessárias, vêm a cosmética e as despesas com os animais domésti-cos», critica o Papa.

Recolhido do site da PR

BrevesVaticano: Papa Francisco vai visitara região italiana de Molise

O Papa irá deslocar-se à região de Molise no pró-ximo dia 5 de julho, iniciando a visita pastoral pela cidade de Campobasso pelas 8h45, hora de Roma (7h45 hora de Lisboa). No programa destaca-se um encontro como doentes na Catedral de Campobasso após a eucaristia e “um almoço com pobres assistidos pela Cáritas”, como refere a Rádio Vaticano.

Santarém: ordenações em Santarém,a 13 de Julho

De entre os que irão ser ordenados diáconos e presbítero, sobressaem dois nomes: Arlindo Garcia, candidato ao diaconado permanente e o diácono Bruno Domingos, candidato ao presbiterado. Ar-lindo Garcia é um membro casado da nossa comu-nidade que nos últimos anos tem colaborado com a angariação de fundos e com os acólitos. O diácono Bruno Domingos colaborou com as paróquias de Torres Novas, primeiro como seminarista, depois como diácono, tendo, nos últimos meses colaborado com a Paróquia do Salvador na Sé de Santarém. As ordenações decorrerão em Santarém, no domingo de 13 de julho, numa celebração para a qual toda a diocese é convocada.

Portugal: D. Francisco Senra Coelhoordenado bispo

O novo bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Sen-ra Coelho, recebeu a ordenação episcopal no último domingo, 29, na Sé Catedral de Évora. A celebração foi presidida por D. José Alves, arcebispo de Évora e concelebrada por D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga, e D. Maurílio de Gouveia, arcebispo emé-rito de Évora. No final da celebração, D. Francisco dirigiu-se à Comunidade: “A toda a Igreja de Braga a certeza da minha fraterna pertença, da minha especial proximidade de todos os que sofrem, de todas as periferias sociais e existenciais. Parto na confiança que em vós me encontrarei com Deus e que convosco seremos Corpo de Cristo.”

Portugal: Dia 13 de outubro instituídoDia nacional do Peregrino

No passado dia 27, o Parlamento aceitou uma pro-

posta de instituição do Dia Nacional do Peregrino, que irá ser celebrado a 13 de outubro. Esta decisão visa “dig-nificar o papel do peregrino na construção da sociedade portuguesa”, uma vez que em Portugal “existe uma forte tradição na realização de peregrinações cristãs direcionadas para os mais variados locais de culto, com destaque para aquelas que decorrem no Santuário de Fátima”. O Pe. Carlos Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima, alegra-se com a decisão tomada, afirmando que “a peregrinação é um fenómeno vivo e que está muito presente no coração dos portugueses”.

Portugal: Bispo do Portopassa noite de São João com os mais pobres

D. António Francisco passou a noite de São João de maneira diferente. O Bispo disse: “quis, na noite de São João, visitar os bairros mais pobres, num momento de alegria, nesta terra de liberdade e de festa e que sabe saborear a alegria mas em que há zonas muito pobres a que há necessidade de dar voz e de ouvir para saber como ajudar”. Dizendo ainda querer “viver perto e estar perto das pessoas” uma vez que “A proximidade é a minha maneira de ser e de viver e essa é a missão que entendo para os bispos e para os padres e para todos os grupos e cristãos.”

Portugal:Peregrinação das Forças Armadas a Fátima

O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Manuel Linda, apelou aos militares e agentes de segurança para sentirem «orgulho» na missão que desempenham de combater a injustiça e realizar «a paz e a liberdade, os maiores bens sociais».

Durante a Peregrinação do Ordinariato Castren-se a Fátima, o bispo pediu também ao Estado para assegurar «a dignidade espectável e desejável» que as forças armadas e de segurança necessitam para realizar a «paz e a liberdade», sublinhando referir-se «aos aspetos económicos, mas também aos âmbitos da saúde, do reagrupamento familiar, das condições de trabalho, das justas promoções».

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SEMANA CRISTÃ04/07 a 11/07

ECLESIAL 134/julho/2014

Pessoas e instituições Movimento Missionário de Professores reuniu em Torres Novas

Por Paulo Rocha

A festa das vitórias e as aná-lises em ocasiões de derro-

ta  confirmam a  crescente  polari-zação de referências sociais e me-diáticas em torno de pessoas, não tanto  das  instituições  que  repre-sentam. Nomeadamente no mun-do do futebol: um jogador é mais nomeado e objeto de louvores ou

condenações do que uma  instituição, o clube de competição ou a seleção que representa. São esses os indicadores revelados, por exemplo, pelas co-munidades das redes sociais: enquanto Cristiano Ronaldo tem mais de 27 milhões de seguidores na rede social Twitter, o Real Madrid ultrapassa ape-nas os 11 milhões.

O  realismo  destes  números  não  interpe-la  apenas  estratégias de  comunicação, mas  todo o  ambiente  habitado  por  pessoas  e  instituições. Hoje são sobretudo pessoas, líderes que se trans-formam em referências de uma comunidade. Nos vários  setores  da  sociedade,  emergem mulheres ou  homens  com  força  comunicativa  capaz  de transmitir mensagens e inaugurar novas atitudes.

Para a Igreja Católica, uma instituição entre muitas outras que habita o ambiente também di-gital que marca a atualidade, a mudança em curso será uma oportunidade na medida em que for um meio para chegar à Pessoa que soube  inaugurar uma nova era na História da Humanidade e pro-por novos comportamentos de forma “viral”.

Há dois mil anos, tudo aconteceu em torno de Jesus Cristo. As Suas mensagens depressa tive-ram muitos seguidores e outros tantos gostaram dos Seus gestos. A  instituição veio depois, mos-trando rapidamente que nunca poderia esconder o convite que marcou o início de uma nova rede: “segue-Me!”

A este desafio do primeiro anúncio sucedeu uma ambiguidade  logo no segundo. “Eu sou de Paulo”, “eu sou de Pedro…” são afirmações que se podem  ler nos  relatos das primeiras  comuni-dades  cristãs,  denunciando  divisões  esponta-neamente ultrapassadas pela certeza de que, em qualquer contexto, todos são seguidores do mes-mo  “perfil”. Assim  aconteceu  ao  longo  de  dois mil anos. Assim tem ser também agora, nomeada-mente quando se recebe uma “ordem” para alar-gar esta rede.

A fraqueza das instituições, pelo menos apa-rente, e a força de lideranças, em torno de um per-fil digital, é uma oportunidade para ajustar tudo e todos na identidade e verdade que a ambos sus-tenta. É essa a única via para se tornarem relevan-tes na atualidade. As pessoas e as instituições.

E vem do Twitter um indicador que o confir-ma. Desta vez do Papa: Bento XVI inaugurou uma conta na rede social dos 140 carateres com um perfil que não era designado pelo seu nome, mas por “@Pontifex”. E Francisco deu-lhe continuida-de, chegando agora a 14 milhões de seguidores. Uma forma de aproximar pessoas e  instituições! De fazer “pontes” com a Pessoa que todos devem estar “seguindo”.

Bispos europeus apelama políticas centradasno bem comumOs secretários-gerais  dos  episcopados  católicos 

da  Europa  pediram  que  os  governos  do  Velho Continente promovam novas políticas, mais centradas na promoção do “bem comum” de  toda a sociedade. “Sem entrar no âmbito político propriamente dito”, a Igreja “está convencida de que apenas uma política ba-seada sobre os princípios da pessoa humana, do bem comum, da solidariedade e da subsidiariedade poderá criar uma  sociedade  justa,  pacífica  e  fecunda”,  subli-nham os  responsáveis  de  25  países,  em  comunicado, após uma reunião que decorreu na cidade francesa de Estrasburgo  e  que  foi  promovida  pelo  Conselho  das Conferências Episcopais da Europa (CCEE).

No  sábado,  dia  28  de junho,  no  Auditório 

da Catequese, no edificio de  S.  Pedro,  reuniu  um grupo de  professoras  ca-tólicas de vários graus de ensino,  num mini-encon-tro promovido pelo MO-MIP  (Movimento  Mis-sionário  de  Professores) ligado  à  Congregação Missionária  do  Espírito Santo.  Esteve  presente  a Presidente Nacional do Movimento,  Emília  Sa-ramago,  da  Diocese  de Aveiro.

O encontro começou por um tempo de oração--reflexão  acompanhado por um tema musical em violino, interpretado pelo Gabriel  Formigo,  aluno da  Escola  de  Música  do Choral Phydellius.Seguiu-se  a  apresenta-

ção da Exortação Apostó-lica “A alegria do Evange-lho”  do  Papa  Francisco, 

resultante do Sínodo dos Bispos  sobre  a  “Nova Evangelização  para  a transmissão  da  Fé”.  Este documento,  apresenta-do  em  resumo  por  Ma-ria  Helena  Inês,  faz  um forte  apelo  a  uma  Igreja missionária,  de  “portas abertas”  para  o  mundo, “em saída” para anunciar a  alegria  do  Evangelho às  periferias  geográficas e  existenciais.  Durante  a apresentação houve troca de ideias entre as partici-pantes sobre as respostas da  Igreja  aos  novos  pro-blemas de uma sociedade secularizada.Foi  também  apresen-

tado  este  Movimento Missionário,  a  sua  his-tória,  a  sua dinâmica e o seu programa do qual foi realçado  o  53.º  Encontro Nacional  de  MOMIP  a realizar na Régua de 1 a 8 de agosto deste ano. Foi 

também divulgada uma campanha  para  angariar material escolar para aju-dar os países lusófonos.Depois  do  almoço,  o 

grupo dirigiu-se para La-pas  onde  visitou  as  gru-tas, a igreja paroquial e as instalações dos Amigos de Avós e Netos.

Se houver interessados nesta  dinâmica  missio-nária  e  especialmente  no Encontro  Nacional,  con-tactar  Deotilde  Saraiva (Tm: 963 209 035).

J.T.

Sáb 05/07Domingo XIV do Tempo Comum

(missas vespertinas)18.00h - Missa no Carreiro da Areia.18.00h - Missa na Igreja de S. Pedro.19.30h - Missa em Alcorriol e Rodrigos.

Dom 06/07

13h - Almoço Paroquial no salão de S. Pedro.Domingo XIV do Tempo Comum

09.00h - Missa   na Casa das Irmãs de S.  José de Cluny e no Bonflorido.

09.30h  -  Missa  no  Mosteiro  das  Irmãs  Benedi-tinas.

10.30h - Missa no Carmo, Carvalhal da Aroeira e Celebração da Palavra em Marruas.

12.00h - Missa na igreja de S. Pedro.  18.00h - Missa na igreja de Santiago.  

Ter 08/07 21.30h - Reunião da Coordenação da Catequese.Qua 09/07 21.30h - Reunião da Coordenação da Catequese.Sext 11/07 21.15h - Reunião Conselho Económico - Edifí cio 

de S. Pedro.

Horário das Missas durante a Semana 2ª; 3ª, 5ª, 6ª e 1º Sábado – 9.30h: Igreja de Santiago

3ª, 5ª e 6ª – 19h: Igreja de Santiago 4ªfeira – 9.30h: Igreja do Salvador

Atendimento de Cartório  6ª feira: das 17h às 18.45h: Igreja de Santiago

Adoração do Santíssimo Sacramento5ª Feira – Igreja de Santiago das 10.00h às 19h

Atendimento Espiritual – Confissões Quinta-feira – 18h às 19h - Igreja de Santiago

(Pe. Pedro) Sexta-feira – 10h às 11h - Igreja de Santiago

(Pe. Frutuoso)

«Vinde a Mim, todos os que andais cansadose oprimidos, e Eu vos aliviarei» Mt 11,28

Ementa: Paté, sopa de feijão verde, bifinhos com co-gumelos e arroz primavera, panacotta.

Salão de S. Pedro: Domingo, 6 de julho às 13h

O Bispo  de  Santarém  publicou  uma  nota  pastoral para as ordenações de dois padres e oito diáconos permanentes, a 13 de  julho, na qual apela ao “contri-buto” dos cristãos para “melhorar a vida dos outros”.

“Todos podemos dar o nosso contributo para me-lhorar a vida dos outros. Se seguirmos Cristo e prati-carmos o Evangelho, a nossa vida  torna-se mais bela e fecunda. Assim realizamos a nossa vocação cristã de discípulos missionários”, sustenta D. Manuel Pelino.

As ordenações de dois presbíteros e oito diáconos permanentes, no dia 13 de julho, vai decorrer a partir da 17h00, no Largo da Sé.

“Sofremos, na verdade, a escassez de vocações ao ministério ordenado e elevamos a nossa oração ao Se-nhor para que nos envie operários para a Sua Messe. Portanto, devemos também sentir a alegria e agradecer a Deus quando recebemos estes servidores do Evange-lho”, escreve D. Manuel Pelino, no texto intitulado ‘A Alegria de se dar’.

Na nota dividida em três pontos e publicada no sítio da diocese,  o bispo de Santarém revela  também que um dos  futuros  sacerdotes  parte  “para  a missão universal de levar o evangelho a outras nações (“ad gentes”)”.

No primeiro item “Igreja vive dos dons do Espíri-to Santo”, D. Manuel Pelino considera que “se todos es-tes dons fossem ativados para o bem de todos, a Igreja teria maior vitalidade e o mundo seria melhor”.

O  Bispo  de  Santarém  assinala  que  “provavel-mente, muitos carismas estão adormecidos” por  falta de espaço ou de chamamento e nesse sentido apela a que se reze com um “horizonte mais amplo”, com uma preocupação pelos pastores mas também por “outros colaboradores do Reino de Deus”.

“Todos somos chamados a ser discípulos missio-nários quer pelo sacramento da ordem quer pela con-sagração religiosa, quer na vida laical”, acrescenta no segundo ponto onde explica que a “dignidade e missão comuns” dos cristãos exige de cada um atitudes de “es-cuta, de oração e de disponibilidade”.

Segundo o Bispo da Diocese de Santarém, a mis-são que Jesus recebeu do Pai - “Ide e fazei discípulos” - foi transmitida à Igreja, a todos os fiéis, que cumprin-do “este mandato” integram-se “na cadeia de enviados pelo Senhor a levar o Evangelho ao mundo”.

“Discípulos que fazem outros discípulos tornam--se missionários, multiplicam a graça e a paz de Cris-to”, assinala.

CB/OC

Diocese vai ter novos sacerdotes e diáconos permanentes

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PUBLICIDADE14 4/julho/2014

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Funerária, Transladações, Flores Naturais e Artificiais

FUNERÁRIA TORREJANA, UNIPESSOAL, LDATel. 249 823 933 - Fax: 249 822 303 - Tem. 932 638 030 / 932 638 031Trav. do Hospital Civil, 6A 2350-813 Torres Novas

N. C. 508 321 360D.G.A.E. n.º 1496Mat. C.R.C.T.N. 508 321 360

Há 30 Anos a servir com honestidade e competênciaRIACHOS - 249 829 180 * T. NOVAS - 249 812 395 * ZIBREIRA - 249 820 545

Telem.: 917 227 505 * 919 873 131 * 965 806 860 * 964 248 266Fax: 249 812 571 Email: [email protected] Contrib.: 505 340 208

LAPAS

Maria da Nazaré Assunção

1.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 09/06/2013

Suas filhas, genros, netas e netos recordam com muita sau-dade a passagem do 1.º aniversá-rio do falecimento da sua ente querida.

Que a sua alma descanse em paz.

PEDRÓGÃO

Ernesto Pereira de Oliveira Ruivo

4 ANOSDE ETERNA SAUDADE

Nasceu a: 23/07/1933 – Faleceu a: 07/07/2010

A vida nos ensina a dizer adeus às pessoas que amamos sem tirá-las do nosso coração.

Que estejas em Paz no Reino dos Céus.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

Casais CastelosFALECEU

Francisca de Jesus Serôdio

Seu filho, nora e restante fa-mília vêm por este meio agrade-cer a todas as pessoas que acom-panharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifesta-ram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 06.06.1936 – Fal. 26.06.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

TORRES NOVAS

Maria Fernanda da Conceição Duarte

FALECIMENTO

Nasceu a: 19/01/1931 – Faleceu a: 25/06/2014

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem hajam.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

CASAIS ROMEIROS - BUGALHOS

Maria Correia Antunes

FALECIMENTO

Nasceu a: 17/03/1931 – Faleceu a: 26/06/2014

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem hajam.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

LAPAS

Jerónimo Mateus

4.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 21/05/2010

Suas filhas, genros, netas e netos recordam com muita sau-dade a passagem do 4.º aniversá-rio do falecimento do seu ente querido.

Que a sua alma descanse em paz.

TORRES NOVAS

Maria do Rosário das Neves

2.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 01/07/2012

Filhos, noras, netos, bisne-tos e restante família recordam com saudade a passagem do 2.º aniversário do falecimento da sua ente querida.

Pafarrão – ChancelariaFALECEU

Maria da Glória Mineiro

Seu filho, nora, netos e res-tante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente queri-da à sua última morada, ou que de qualquer outro modo mani-festaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 31.10.1921 – Fal. 02.07.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Componente de Apoioà Família tem nota positiva nas escolas de Constância

Ao finalizar o ano letivo 2013/2014, a Componente de Apoio à Família no concelho de Constância, imple-mentada em todos os estabelecimentos de ensino do

pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, voltou a obter nota positiva, depois de efetuado um questionário aos pais e encarregados de educação dos alunos que frequentam as valências deste serviço.

Os dados desta avaliação constam do Relatório efetuado pelo Gabinete de Ação Social, Saúde e Educação da Câmara Municipal de Constância.

Serviço de refeições e prolongamento de horário são as valências da Componente do Apoio à Família em Constân-cia, a qual tem como entidade responsável a Associação Os Quatro Cantos do Cisne, que gere os serviços em parceria com o Agrupamento de Escolas de Constância e com a Câmara Municipal de Constância.

As instalações dos centros, o atendimento e as ativida-des desenvolvidas, a avaliação dos serviços de refeições e de prolongamento de horário, nos Centros de Tempos Livres a funcionar em Constância, Montalvo e Santa Margarida da Coutada, foram as diversas componentes que integraram o inquérito, do qual resultou uma avaliação positiva para os serviços.

Recorde-se que a Componente de Apoio à Família con-tribui para o funcionamento da escola a tempo inteiro, o que constitui um grande apoio às famílias do concelho de Cons-tância.

Festas de Ourém 2014Chegou ao fim mais uma edição das Festas de Ourém. Ao longo

de dez dias foram muitas as iniciativas levadas a cabo pela au-tarquia, pelas coletividades e pelos agrupamentos de escolas,

atividades que conferiram ao Município uma nova vida, dinâmica e cor.

O ponto alto das celebrações teve lugar no dia do Município, com a sessão solene a decorrer este ano num local diferente, elegendo o burgo medieval como o palco ideal para assinalar o dia de Ourém.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da Fundação da Casa de Bragança, entidade proprietária do castelo, “este é o primeiro sinal do aproveitamento cultural deste espaço museológico e histórico”. Neste contexto foi assinado o protocolo de cooperação para a valori-zação da Vila Medieval de Ourém, passando o Município a assumir a gestão do castelo, do paço do conde e dos torreões. Para além do projeto arquitetónico definido para o local, que contemplará diversas obras de requalificação, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que um dos principais objetivos deste acordo reside na criação de eventos culturais, nomeadamente a “concretização de um grande festival de música de verão no castelo de Ourém, que terá o patrocínio não só do Município mas também da Fundação da Casa de Bragança, assente numa semana de música em Ourém, um chamariz para portugueses e estrangeiros”.

Elogio a Paulo FonsecaPresente em 16 municípios, em cinco castelos e um palácio, e

com responsabilidades múltiplas, a Fundação da Casa de Bragança nutre “um carinho especial por Ourém e pelo nosso e vosso castelo”, revelou Marcelo Rebelo de Sousa, destacando “a forma diligente e dedicada” com que o presidente da Câmara, Paulo Fonseca, liderou este processo e que permitiu a sua formalização. Para o presidente da Fundação “se há prioridade histórica e herança que a fundação rece-beu, traduz-se em começar pelo princípio, e começar pelo princípio é começar por Ourém”, concluiu.

Apelo à união em dia de festaCom um discurso assente na união e na esperança, Paulo Fon-

seca começou por se dirigir às personalidades e instituições distin-guidas neste dia solene, destacando o centenário da Associação Fi-larmónica 1º de Dezembro, afirmando que “não é em vão que uma instituição vigora durante 100 anos, somando prestígio e qualidade, algo de contributivo para que a sociedade seja melhor”.

Paulo Fonseca fez também uma alusão ao “tempo de crise que vivemos”, fazendo um balanço da atividade municipal. Começou por referir “o trabalho de recuperação financeira” dando como exemplo que “só em 2013, o Município baixou a sua dívida em 9,5 milhões de euros. Aproveitando “o acesso e a influência” de Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo Fonseca apelou que “chame a atenção para tanta distra-ção que existe em Lisboa”, referindo-se à “legislação mal pensada, causando estragos naquilo que é o mundo real”.

Paulo Fonseca terminou a sua intervenção com um apelo a to-dos os presentes para que “possamos estar juntos, somando as nossas forças, o nosso empenhamento, a nossa convicção. Esta terra, que é a nossa, tem um futuro. Todos nós temos a responsabilidade de o preparar, de o organizar e de o garantir melhor do que o recebemos dos nossos pais. Viva o concelho de Ourém!”.

Internacionalização de Ourém continuaA presença de comitivas estrangeiras, nomeadamente de Pitesti

(Roménia), Le Plessis Trévise e Lourdes (França), que habitualmente nos visitam por estes dias, foi um dos aspetos destacados por Deo-linda Simões, presidente da Assembleia Municipal de Ourém. Às ci-dades geminadas deixou um voto para que os “laços de amizade e de cooperação que nos unem sejam cada vez mais reforçados no sentido de nos ajudarmos mutuamente mobilizando energias na construção de sociedades mais modernas, mais prósperas e mais justas”.

Deolinda Simões dirigiu-se ainda às personalidades homena- geadas destacando o seu empenho e dedicação, e deixou uma palavra de agradecimento a todos os que se envolveram nas Festas de Ourém que, em conjunto “constroem o retrato do nosso concelho”.

Agradeceu também a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, “uma das figuras mais conhecidas e influentes da sociedade portu-guesa”, afirmando que “é uma honra para o nosso concelho tê-lo como convidado nas festas do nosso município”.

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PorCanais Rocha Os nossos emigrantes estão de volta

Todos os anos e por esta altura os nossos

compatriotas emigra-dos estão de volta para matar saudades e passar alguns dias de férias. Os meses de Julho e Agosto são os preferidos por-que o verão em Portugal tem outro colorido, que é o nosso Sol. Apesar de este verão estar a come-çar muito mal, com chu-va e vento à mistura. Mas como tudo muda neste Planeta que habitamos é natural que as estações estejam a mudar e em vez das quatro tradicionais que tínhamos, passemos para as três e no futuro, segundo alguns analistas, é provável que só existam duas. Mas isso vai demo-rar e não nos devemos preocupar com isso.

Mas voltemos aos nos-sos emigrantes que estão de volta à sua cidade ou concelho e segundo nos têm dito em outros anos, pouco ou nada aconteça que os possa interessar ou animar. E por vezes já nos têm dito porque razão deixámos de ter umas Festas da Cidade em grande. Parece que este ano vai haver qual-quer coisa. Com o êxito das Feiras Medievais as festas da cidade ficaram para 2.º plano. Acontece que a realização da Feira, em princípio de Junho, é demasiado cedo para os nossos emigrantes. Sabemos e temos cons-ciência que não é possí-vel a realização dos dois eventos no mesmo ano, dado os custos elevados

para qualquer deles. E então surge a pergunta, que achamos pertinente: Porque não a realização de dois em dois anos, as Festas da Cidade e a Feira Medieval. Porque assim os nossos emigran-tes, na sua vinda a Torres Novas, tinham a opor-tunidade de participar num dos eventos e por outro lado a cidade, em pleno verão, teria outra vida e outra animação. É tudo uma questão de pensar no melhor para a cidade e depois fazer a respectiva programação de acordo com a situação financeira.

Pelo que temos visto noutras cidades com a dimensão de Torres No-vas, os respectivos mu-nicípios programam, du-

Crónica do Quotidiano…

REGIÃO 154/julho/2014

rante o verão, uma série de iniciativas culturais, desportivas e sociais de uma grande abrangência e onde os avós e os netos convivem alegremente. E não é preciso contratar cantores que são bem pa-gos, porque a nossa Prata da Casa pode preencher esse espaço cultural e musical, com bom entre-tenimento para todos os torrejanos. As coisas têm que ser programadas com tempo e não em cima da hora. Depois deve-se es-colher os espaços para animar: Praça 5 de Ou-tubro, Jardim das Rosas, Castelo, etc., etc.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Da nossa memória colectiva Sobre o nossocemitério – 2/2

Meia Via

Centro de Solidariedade Social Padre José Filipe Rodrigues

Cursode Alfabetização

Com início em 9 de Ou-tubro de 2013 terminou em 12 de Junho de 2014 com o último dia de aulas e a cerimónia da entrega dos Certificados a 11 for-

mandos deste Centro. As aulas realizavam-se duas vezes por semana na Es-cola Secundária de Alca-nena, às 4.as e 5.as-feiras das 10.20h. às 11.50h. Esta parceria com a Escola Se-cundária de Alcanena ini-ciou-se já no ano lectivo de 2007/2008 com o objectivo de proporcionar aos nos-sos utentes a possibilidade de frequentar a escola, de forma a apoiarmos a sua auto-realização, promo-vendo conhecimentos, a actualização e o aprofun-damento das competên-cias de cada um. A parti-cipação dos utentes neste curso de alfabetização pre-tende promover o conví-vio/interacção dos idosos com outras pessoas, no-meadamente com os jo-vens estudantes da Escola bem como com os restan-tes colegas da turma.

Na véspera, dia 11 de

Junho, tinham visitado o Museu de Boneca, tam-bém em Alcanena.

Santos Populares

No passado dia 25 de Junho, 21 utentes deste Centro de Dia conjunta-mente com 11 meninos do Colégio dos Navegantes – Polo de Torres Novas,

deslocaram-se ao Centro Cultural e Recreativo da Pena e Casal da Pena para, com uma bela sardinhada, comemorarem os santos populares. Esta foi uma tarde muito bem passada com muitas sardinhas e, como não podia deixar de ser, também com as famo-sas marchas populares. Foi uma tarde diferente em que os nossos utentes puderam conviver com outra geração trocando ex-periências, ensinando os meninos, por exemplo, a jogar ao pião. No fim rea-lizou-se um pequeno bai-le tendo, depois, passado pelos conhecidos Moinhos da Pena de onde puderam observar as belas paisa-gens daquela bonita zona.

24.º Festivalde Folclore

No passado sábado,

dia 28 de Junho, realizou--se no pavilhão da Casa do Povo de Zibreira mais um festival de folclore, o 24.º, numa organização do Rancho Folclórico e Etno-gráfico da Casa do Povo de Zibreira. Pela tarde chegaram os ranchos con-vidados que foram: Ran-cho Folclórico ACR de La-gares da Beira (Coimbra), Rancho Folclórico de El-vas e Rancho Folclórico de Alhadas (Figueira da Foz), que se juntaram ao rancho anfitrião. Pelas 19 horas foi servido jantar aos ranchos e aos convidados presen-tes: entre os convidados podemos salientar o Pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Torres Novas, Pe-dro Ferreira, o Presidente e o Tesoureiro da Junta de Freguesia de Zibreira, Rogério M. A. Rosa e João Carlos C. Santos, respec-tivamente, Presidente da Direcção da Casa do Povo de Zibreira, Direcção do Centro de Solidariedade Padre José Filipe Rodri-gues, representada pela Dr.ª Ana Lúcia N. F. Cláu-dio e Maria de Lurdes L. C. Caridade e demais comu-nidade zibreirense. Pelas 20 horas deu-se a abertura do serviço de restauração com diversos petiscos que foram saboreados acom-panhados pelo bom vinho da região e outras bebidas. Pelas 21 horas procedeu--se, como de costume, à habitual troca de brindes entre o rancho anfitrião e os visitantes tendo-se dado, depois, início ao fes-tival com a actuação dos ranchos sendo o Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Zibreira o primeiro a actuar, se-

guindo-se-lhe o de Laga-res da Beira, o de Elvas e, finalmente, o de Alhadas sendo muito aplaudidos nas suas actuações pelo público que encheu o Pa-vilhão da Casa do Povo. Após o encerramento do festival seguiu-se um ani-mado baile pelo conjunto EPANASEI. A direcção do rancho zibreirense pediu--nos que agradecêssemos a todos quantos apoiaram e ajudaram na organiza-ção do festival e que estão muito reconhecidos pela colaboração dada.

Ficámos a saber que neste ano já actuaram em Vale da Serra e irão à Car-regueira no próximo dia 4 de Agosto estando já pre-vistas actuações em Elvas e Corroios em data ain-da a confirmar. Como se pode verificar, apesar das dificuldades, o Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Zi-breira está tentando man-ter a sua actividade.

AniversáriosNo passado domingo,

dia 29 de Junho, fez 62 anos de sacerdócio o Padre Raul Cassis Cardoso assim como o Padre António de Oliveira Frango também fez anos de sacerdócio mas apenas 59 pois naquele tempo os sacerdotes eram ordenados a 29 de Junho.

Daqui felicitamos aque-les bons amigos desejan-do-lhes muita saúde para que continuem a trilhar o caminho que escolheram.

Bem haja pelo que têm feito em prol de Zibreira!

A.B. Pinho

Sessão que se realizou na casa das sessões das confra-rias – a desaparecida “Casa do Bodo”.

E, é por essa acta da sessão realizada em 6 de Se-tembro de 1908, que ficamos a saber que “…o povo es-gotado e a comissão do cemitério sem meios, era de cruzar os braços, à falta de recursos da subscrição do povo, abandonar o que tanto já tinha custado… .

Mas o Senhor Padre José António, que tinha con-vocado na missa a sessão extraordinária da comissão, fizera-o porque, como ele continuou a escrever na mes-ma acta “…e que tarde se poderia concluir se não fos-se, no meio deste desalento, uma aurora de esperança, uma Alma generosa a quem a Divina Providência fa-dou para alentar e animar os desalentados…”.

Referia-se o Presidente da comissão, à generosa oferta para a conclusão das obras do cemitério que, da Quinta do Paul, chegava por carta da “…Ilustríssima e Excelentíssima Senhora Dona Gertrudes de Almeida, que oferecia, nesse documento do seu punho, cem mil reis, para conclusão das obras do cemitério:”

Na mesma acta ficou registado o seguinte: “…e que em vista de tão magnânima generosidade pro-punha, à comissão toda (e não a alguns membros) e a todos os assistentes, por aclamação, um voto de pro-fundo reconhecimento, agradecendo a tão caritativa Senhora, tão avultado donativo, sem dúvida, donativo que salvou a comissão de apuros e de tão crítica situa-ção. E sendo aprovado e aclamado por unanimidade este voto, resolveu-se que fosse exarada acta no com-petente livro, e extrahida cópia, fosse esta enviada a tão magnânima Senhora, a quem com justiça todo o povo da Meia Via deve reconhecimento, respeito e home-nagem, e fosse, tudo isto, aqui exarado para perpétua memória! “

Como se escreveu também na acta, a distinta Se-nhora Dona Gertrudes, já tinha contribuído outras ve-zes, particularmente, para a casa da escola e para obras na Igreja.

Procurei saber quem era esta senhora, e encon-trei sobre ela as seguintes referências: Dona Gertrudes de Almeida, de seu nome completo Maria Gertrudes Eugénio de Almeida, nasceu em 3.2.1860 e era filha de José Maria Eugénio de Almeida - 1811/1872, senhor de grande fortuna pessoal, não só monetária como de pro-priedades e prédios urbanos.

A Quinta do Paul, foi por seu pai adquirida em 1866 ao Marquês de Nisa.

E, era aqui que, presumivelmente, residiria a generosa senhora no fim do século XIX e início do século XXI.

Em 1963, o bisneto de José Maria Eugénio de Al-meida, Engº. Vasco Maria Eugénio de Almeida, criou a Fundação Eugénio de Almeida, em Évora. Instituição virada para os valores culturais, educativos, sociais e espirituais… etc..

Presumo que, já só o caderno vem mantendo a memória da avultada e decisiva dádiva de tão benemé-rita Senhora, tão querida dos Meiavienses de outrora. E nos fará bem, avivar a sua memória na nossa memó-ria colectiva. E, quiçá, para não mais ser esquecida, por certo seria justo o merecimento, de ser perpetuada na nossa toponímia.

José Lúcio

Vista actual do nosso cemitério, após o alargamentojá no presente século

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REGIÃO16 4/julho/2014

PedrógãoO Centro Escolar da Serra D'Aire

Férias de sonho em S. Martinho do PortoEncantadores foram os

três dias de férias or-ganizados pela CBESZA, Centro de Bem Estar da Zona Alta.

Uma colónia de férias para descansar e encher as nossas vidas e os nossos corações com o magnífi-co panorama de S. Mar- tinho do Porto, que nos convidou a admirar a bonita paisagem daquele mar azul e manso.

Almoçamos no Parque de Merendas de Valado de Frades. Um almoço preparado no Centro de Bem Estar Social da Zona Alta que nos soube tão bem.

Rumámos para S. Mar-tinho e aí fomos recebi-dos com transbordante simpatia. Ficámos encan-tados pelas magníficas instalações. Os quartos foram um convite a um pequeno descanso. Uti-

lizamos o elevador pa-norâmico e, pelo passeio na marginal, as águas do Atlântico encheram-nos o coração de mansidão azul.

Tudo nesta praia nos proporcionou momentos de magnífico acolhimen-to. Desde o proprietá-rio aos empregados da Atlântica, fomos recebi-dos com alegria e simpa-tia transbordante.

Após o almoço, pelas 15.30 horas, com o co-ração a bater de alegria, fomos ao mar amante de Salir, que nos esperava dançando com Neptuno e nos convidou a saborear as ondas bailarinas que, amorosamente encheram os nossos corpos e as nos-sas almas.

O sol deliciosamente morno.

Por Deus o tempo esta-va um primor.

Visitámos a fábrica de Pão de Ló de Alfeizerão, onde gastamos uns euri-tos em doçaria.

Víamos o tempo passar e já tinhamos saudades desta praia onde as on-das azuis são um convite amoroso.

Na quarta-feira deli-ciamo-nos estendendo as nossas toalhas, o sol, nosso amigo, coloriu os nossos corpos. Agradece-mos a Deus um tempo ró-seo, mesclado de nuvens dançarinas. Creio que, as nossas vidas também bailaram na quinta-feira, sempre com a mesma ale-gria.

O pequeno almoço deliciou-nos e foi servido com a simpatia encanta-dora do costume.

À tarde fomos para Sa-lir num convite à alegria e bem estar. A organiza-ção não se esqueceu das

cadeiras brancas onde os utentes descansaram olhando o mar convida-tivo.

Enfim, na quinta fei-ra, um pequeno almoço primorosamente servido com cantigas. Tudo uma maravilha. Os emprega-dos excelentes fizeram parte da brincadeira, en-fim, momentos inesque-cíveis.

Despedimo-nos da Re-sidencial Atlântica e do seu admirável pessoal.

Tirámos fotografias; é para recordar tão alician-tes férias.

Não posso esquecer o trabalho admirável da Isabelinha. Sempre pronta a ajudar. Foi importante. Creio que estamos todos gratos à sua actuação. Um beijinho de agradecimento a quem se deu por amor, ao bom sucesso destas fé-rias encantadoras.

D i z e m o s   a d e u s   a S. Martinho. O mar, poeta azul, cantou com Neptu-no a canção da saudade.

Dr.ª Ana Luísa, Maria e Isabelinha, bem hajam pela atenção.

Verão, vestido de poe-ta, vai fazendo os cravos vermelhos dar à luz. Ei-

Férias em S. Martinho do Porto

-nos felizes pelo êxito das férias. Bem-hajam.

Em Junho, gritos, vôos livres das gaivotas nas madrugadas.

O meu amigo mar abriu os braços onde des-cansei sob um céu azul dourado.

Maria Zabeleta

Quando foi notícia de que a nossa ter-

ra como sede junta de freguesia ia ter um polo escolar foi motivo de re-gozijo, criando uma enor-me expectativa em todos nós, não só porque para a nossa terra era uma mais-valia, pelo facto de nunca se ter cá tido uma obra pública desta en-vergadura; qual seria o seu funcionamento pelo facto das crianças das freguesias vizinha; neste caso Zibreira e Ribeira se deslocarem para cá em transportes públicos e nos dos familiares, pais e avós, e como seria toda a envolvência com aquela área residencial do Rossio Verde, que agora nas ho-ras de entrada e de saída parece uma cidade com um movimento de carros fora do normal.

Depois de inaugurado com toda a pompa, este estabelecimento de ensi-no logo se percebeu que a sua acção não era só o do ensino porque já compor-tava outros meios que as

pequenas escolas das nos-sas aldeias não tinham, e que eram essenciais para as nossas crianças. Falamos do refeitório, gi-násio, informática, ringue e muito mais, enfim tudo conjugado e necessário para um bom desenvolvi-mento lectivo e intelectual das nossas crianças.

Aos poucos fomos ten-do conhecimento que este centro escolar não era um centro «fechado» só direcionado ao ensino, onde só os mais pequenos tinham acesso, mas que se abriu à comunidade, e vários foram os eventos que tiveram a nossa par-ticipação quer dentro dos seus muros como fora, e com agrado que nos apraz registar, tudo isto também devido aos seus colabora-dores e direcção, que para além de profissionais são de uma maviosidade para com as nossas crianças que nunca é demais re-alçar, e não podia ser de outra maneira.

Nesta abertura à po-

O Coro do CeSa e a escola de Música a maravilhar-nos

pulação surgiu e muito bem uma Associação de Pais (que no meu tempo não havia, nem sequer se ouvia falar nisso) que quanto sabemos tem de-

senvolvido um trabalho magnífico numa interac-ção com a escola que é de louvar e de apoiar, porque tudo o que se faça pelas nossas crianças, nunca é demais e que teremos mais tarde a recompensa.

Sempre com activida-des em marcha, a mais recente e que registamos com agrado foi neste mês de Junho. No dia 1, Dia da Criança na Casa do Vale tivemos a agradável surpresa de assistir a um momento de música que nos agradou, e de que maneira. Todos sabemos que o Centro Escolar tem um coro onde interpre-tam lindíssimas canções infantis, e que já actuou várias vezes na nossa ci-

dade e não só e (com um CD gravado) sempre com agrado de todos os que têm a oportunidade de os ouvir. Foi o envolvimento experimental deste coro

acompanhado pela escola de música da nossa ban-da. Esta experiência foi apadrinhada pelos pro-fessores de música Tiago Rodrigues do CESA e pelo Ivan Branco da Escola de Música da nossa Banda, e do presidente Nuno Carapau e que resultou maravilhosamente bem. E era ver a alegria destes jovens artistas que qui-seram repetir mais tarde esta experiência. No fim, o lanche para recuperar as energias para o dia seguinte, que agora no CESA o programa foi variado com jogos, insu-fláveis, danças, culinária e muito mais.

Estas actividades tive-ram o apoio das juntas

de freguesia abrangentes deste polo escolar, que é Pedrógão, Zibreira e a Ribeira que agora está inserida na união de fre-guesias com Lapas e S.

envolventes deste polo escolar. Todos assistiram com agrado a mais uma actuação conjunta do coro do CESA com os alunos da Escola de Música da nossa Banda, mas agora mais certinhos. Como é evidente, esperando que mais vezes se veja esta parceria que é benéfica para todos e é mais um incentivo para que as nos-sas crianças se iniciem no gosto pela música.

Como era o virar de página de ano lectivo foi a «despedida» das crianças do pré-escolar (5 anos) que vão ingressar no 1º ciclo no próximo ano lectivo e também a despedida dos alunos do 4º ano, estes sim vão dei-xar esta escola e ingressar noutra em Torres Novas, tudo isto feito com alegria contagiante das crianças sempre participativas.

Esperamos que este CESA continue a ser uma mais-valia para a nossa terra e arredores para bem das nossas crianças porque elas são o futuro, e quanto melhor for a sua aprendizagem a todos os níveis e logo na infância, serão certamente melho-res cidadãos, educados e contribuintes para um mundo mais justo e so-lidário onde as desigual-dades sejam banidas de vez. Todos temos a nossa quota parte neste proces-so, porque a educação de uma criança não é tarefa primordial dum professor mas sim e principalmente dos pais e mais familiares.

José Júlio Ganhão

Pedro, a nossa banda tam-bém sempre disponível e a Associação de Pais.

No dia 13 foi o encer-ramento do Ano Lectivo e como era dia de Santo António houve Arraial Popular no átrio da esco-la com petiscos e música e principalmente muita alegria e participação de todos os familiares.

Mais uma vez a As-sociação de Pais esteve presente nesta organiza-ção assim como o CESA, claro. Tivemos a presença do Sr. Pedro Ferreira, presidente da Câmara de Torres Novas e os vere-adores, Sr. Luís Silva e a D. Elvira Sequeira bem como dos presidentes das juntas de freguesias Brincando nos insufláveis

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As atividades estiveram a cargo da Doutora Alice S. Pereira, Professora Auxi-liar da FCT-UNL, docente e investigadora na área da Bioquímica, pela Doutora Cris-tina Timóteo e pela bolseira Daniela Pe-nas, estudante de doutoramento.

Após uma breve introdução teórica, a cargo da Doutora Alice S. Pereira, que contextualizou e integrou as atividades nos conteúdos programáticos do ensino secundário, os alunos foram divididos em grupos para realização das seguintes ativi-dades laboratoriais:

• crescimento de cultura bacterianapara isolamento de DNA plasmídico (DNAp)/Monitorização do cresci-mento de bactérias;

• isolamento de DNAp, observaçãodas diferentes formas de DNAp;

• efeitodeendonucleasesnoDNAp;• caracterizaçãodacinéticaenzimá-

tica.Na sequência do trabalho desenvolvi-

do no dia 24 de janeiro, e face à vontade expressa pelos alunos do 11º ano em reali-zarem os trabalhos laboratoriais a que não tinham tido acesso, foi realizada uma nova sessão, no dia 28 de fevereiro, de modo a permitir a rotatividade das experiências.

Destaca-se o interesse e o envolvi-mento dos mais de 100 alunos que par-ticiparam nesta atividade; a dinâmica da interação estabelecida entre formadores e formandos; a disponibilidade e a entrega da equipa da entidade acolhedora, com especial ênfase para a Doutora Alice S. Pe-reira, bem como a qualidade dos relatórios elaborados.

Fica aqui o nosso agradecimento à Sec-ção de Bioquímica e Biofísica do Departa-mento de Química da FCT-UNL e às pro-fessoras e investigadoras Doutora Alice S. Pereira, Doutora Cristina Timóteo e Dra. Daniela Penas.

A Equipa de Coordenação do Projeto RENOVAR

174/julho/2014 ESCOLAS

Agrupamento de Escolas Gil Paes

No passado dia 13 de junho o CESA assinalou o encerramento do ano

letivo com um arraial aberto a toda a co-munidade educativa.

O evento foi organizado com a cola-boração da Associação de Pais e Encar-regados de Educação e contou com um programa variado. A iniciar as atuações estiveram os mais pequenitos, seguiu-se a escola de dança e o Coro. A acompa-nhar a atuação do Coro esteve a Escola de Música da SFUP, repetindo-se a atua-

Centro Escolar Serra de AireEncerramento do anos letivo – ATL de verão

ção realizada no dia 1 de junho, Dia da Criança, na Casa do Vale, no Pedrógão. Saliente-se a alegre e graciosa coopera-ção entre a Escola de Música e o Coro que, conjuntamente, proporcionaram um bom momento musical.

Foi assinalada a despedida dos alu-nos do Pré-escolar, que no próximo ano iniciarão o 1.º ciclo e realizada uma pe-quena cerimónia com os alunos do 4.º ano que deixaram o CESA este ano. Para animar a festa não faltou a boa música, as bebidas e as comidas.

Após o encerramento do ano letivo, o CESA iniciou um programa de ativi-dades de tempos livres - ATL, que vai até ao dia 25 de julho. As atividades são variadas e procuram ir ao encontro dos mais novos. Além de atividades des-portivas, desenho, pintura, jogos, há passeios ao ar livre (conhecer a serra) e visitas a outros locais.

No âmbito do projeto RENOVAR (Ro-teiros para Novos Ambientes de

Aprendizagem) inserido no projeto EMA (Estímulo à Melhoria das Aprendizagens), promovido pela Fundação Calouste Gul-benkian, os alunos do 11º e 12º anos do Curso de Ciências e Tecnologias da Esco-la Secundária Maria Lamas estiveram na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL).

Estas visitas, que decorreram nos dias 24 e 27 de janeiro, tiveram como objetivo promover o interesse dos nossos alunos pelas ciências biológicas e proporcionar--lhes aulas práticas onde pudessem rea-lizar atividades laboratoriais, com docen-tes investigadores na área da Bioquímica, com novos equipamentos e laboratórios avançados.

Escola Secundária de Maria Lamas

Investe no Ensino das Ciências BiológicasIntegração de técnicas bioquímicas no ensino

de Ciências Biológicas

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18 CARTAZ CulTuRAl 4/julho/2014

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

* Sessão válida sex. e sáb.

Sala 2

A visitar

Museu Municipal Carlos Reis

Em permanência: “Tvrres - História Local”, “O Canto de Avita” (arqueologia), “A intemporalidade de uma pintura por-tuguesa” (pintura de Carlos Reis), “Ima-

gens do Homem, Idades de Deus” (Arte Sacra). - terça a sexta, 9-12.30h / 14-17.30h. Fim-de-semana, 14-17.30h. Encerra às segundas e feriados. Contacto: 249 812 535

Museu Agrícola de Riachos

Em permanência: Exposição de objec-tos do quotidiano, ligados a antigas profissões e à etno-grafia local (alfaias agrícolas, oficina do sapateiro e do oleiro, médico da aldeia, transportes,

o vinho, etc.) - segunda a sexta, 9-12.30h / 14-17h. domingo, 14-17.30h. sábado só com marcação.Contacto: 249 820 499

Casa MemorialHumberto Delgado

Na aldeia do Boquilobo, Broguei-ra, encontra-se a casa onde nasceu Humberto Delgado, espaço muse-ológico dedicado à memória do militar e político, morto no comba-te pela democracia. - terça a sábado, 14-18h. Encerra aos feriados.Para visitas de grupo: 249 835 567

Castelo de Torres NovasFortaleza medieval integrante da linha defensiva do Tejo desde a ocupação islâmica. Vítima de sucessivas destruições ao longo da História, o monumento conserva o traçado gótico deixado pelas reconstruções fer-nandinas (pós invasões castelhanas - séc. XIV), bem como a memória de Gil Paes, seu intrépido alcaide.

Ruínas Romanasde Vila CardílioAlvo de sucessivas inter-venções de conservação, esta antiga “pedreira” passou a sítio arqueológi-co por ação de Afonso do Paço, a partir da década de 60. Trata-se de uma parte urbana do séc. I a IV, zona residencial dos proprietá-rios do que terá sido um importante centro de exploração agrícola romano. - segunda a sexta, 9 -12.30h / 13.30-17h. Encerra aos feriados. Para visitas guiadas: 966 967 100.

Grutas das Lapas

Localizam-se a 2 Kms da cidade, na aldeia de Lapas e são caracterizadas por formações labirínticas. As suas origens são desco-nhecidas, porém, embora se acreditasse que podiam ser originárias de tempos pré- -históricos, estudos recentes datam-nas da Época Romana.As galerias hoje abertas ao público e classificadas como Imóvel de Interesse Público são apenas parte de uma rede mais vasta que percorria quase todo o morro onde assenta a povoação. A geologia do solo – calcário mole conhecido por “tufo” – explica a relativa facilidade com que, em tempos, a mão do homem talhou esta singular preciosidade arqueo-lógica.Localização - Lg. das Catacumbas, Lapas - Torres Novas - Aberto todos os dias das 9h00 às 18h00.

Transformers: Era da Extin-ção - 3D - Sessões: 12.30; 15.35; 18.35; 21.40

Hotel dos Cavaleiros

Arizona Dream (1992) - Qua. 16, 21.30 h.

Maléfica - Digital - M/12 - Ses-sões: 19.20; 21.30; 23.40*

OPOSTOS BEM-DISPOSTOS4 e 5 JULHO • TORRES NOVAS

4 e 5 julho • Torres NovasBilheteira do Teatro VirgíniaTerças a sextas das 17h30 às 20h00; sábados das 15h00 às 19h00

Nos dias 4 e 5 de julho, o Lab Criativo do Teatro Virgínia traz à cidade de Torres Novas um espetáculo do Teatro do Bolhão, “Opostos Bem-Dispostos”. Este vai ser apresentado fora de portas, no Jardim das Rosas, que vai ser invadido por uma casa com rodas, cheia de histórias, música ao vivo, magia e opostos bem-dispostos.Ela diz coisas tão magras tão magras, que ela quase morre de fome ao ouvi-lo. Ela espera herdar uma fortuna e peras, ele encolhe os ombros e come maçãs. Ela arregala, volta e meia, os olhos, ele responde com os olhos em bico. Se ele é meio alegre em tempo de tristeza, ela chora de riso até mais. Ela encara sempre as coisas de frente, ele vê sempre as coisas pelo outro lado. Eugénio Roda in Contra DizeresDe uma forma divertida vai-se falar da diferença com um novo olhar, percebendo a beleza da diversidade e aprendendo a desconstruir estereótipos. Tal como em Cata-brisa, Joana Providência volta a brindar-nos com a direção deste espetáculo, desta vez a partir do livro Contra Dizeres, de Eugénio Roda, que vem promover a igualda-de de género e o respeito pelo outro.Este espetáculo de teatro vai ser apresentado em duas sessões uma delas dedicada a escolas, no dia 4 de julho e, outra, dedicada a famílias no dia 5 de julho. Ambas são às 10h30 e destinam-se a crianças maiores de 4 anos de idade, sendo um espetáculo gratuito. No final tem lugar uma conversa com os artista.

Texto: Eugénio RodaEncenação: Joana ProvidênciaElenco: Anabela Sousa e Paulo MotaMúsica original e interpretação: Sofia Nereida Pinto (acordeão), Tiago Carvalho(trombone baixo) e Tiago Oliveira (clarinete)Cenografia, figurinos e adereços: Catarina BarrosDesenho de Luz: Cárin GeadaApoio magia: José GuimarãesCoprodução: ACE Teatro do Bolhão, Casa da Música, Maria Matos Teatro Municipal, Centro Cultural Vila Flor

A Culpa é das Estrelas - Digital - M/12 – Sessões: 13.00; 15.40; 18.20; 21.20; 00.00*

As Oficinas de Teatro para Crianças e Jovens, que irão de-correr na Casa do Povo de Ria-chos, de 7 a 18 de julho, têm como objetivos principais a ocupação dos tempos livres das crianças e dos jovens nas férias de Verão, bem como a sensibi-lização para o teatro através de várias atividades, que incluem os jogos dramáticos e teatrais, a construção de máscaras e adereços, a introdução ao texto dramático e a criação de guião de espetáculo, estando sempre presente a vertente lúdica na qual a aprendizagem ocorre pela via do divertimento e do prazer.

Este ano serão constituídos dois grupos de trabalho – um com crianças dos 6 aos 11 anos, que se focará essencialmente nos jogos de expressão dra- mática; e outro com jovens dos 12 aos 18 anos, que será dedi-cado à interpretação de textos dramáticos. No final haverá uma aula aberta para pais e amigos.

Oficinas de Teatro para Crianças e Jovens em Riachos

Como Treinares o Teu Dra-gão 2 - VP - 3D - M/6 - 1.ª Sessão: 12.40

Como Treinares o Teu Dra-gão 2 - VP - M/6 - 2.ª e 3.ª Sessão: 15.00; 17.10

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AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

cidade:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310cemitério Mun. ............ 249 812 563estádio Mun. ................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde.................... 800 252 628Mercado ......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo ......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago ................... 249 813 939Serviços Públicosc. emprego ................ 249 830 630cons. Reg. comerciale Predial ...................... 249 824 473cons. Reg. civil .......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo ........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP Distribuiçãocontratos .................... 800 505 505avarias ........................ 800 506 506Leituras ....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500informações............................. 118avarias .................................16 208SaúdeHosp. distrital ............ 249 810 100centro Saúde ............. 249 822 345deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisaGiR ........................... 249 813 166c. B. e. - Z. alta .......... 249 839 130cRiT ............................ 249 819 060Liga dos combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax ... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa c. Misericórdia– c. Repouso ............. 249 823 468– centro dia .............. 249 824 570– Lar Rap.................... 249 822 259– Secretaria ................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR ............................ 249 839 340PSP .............................. 249 810 020

Ensinoc. and. corvo............. 249 830 600J. esc. João deus .......... 249 822 364J. inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. inf. S. Pedro ............. 249 812 431c. M. c. Phydellius. ..... 249 826 129e. Prát. Polícia ............. 249 812 304e. P. Manuel F. ........... 249 819 300e. Visconde S. Gião .... 249 812 417e. Prof. T. N. ............249 812 311/4e. S. artur Gon. ......... 249 830 690e. S. Mª Lamas ........... 249 839 120e. S. educação ............ 249 824 892e. S. ch. Barroso ......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. catequese ....... 249 820 962

OutrosaciS ............................ 249 822 151aRPe........................... 249 813 580B. Op. Torrejana .......... 249 812 891c. do Benfica .............. 249 812 438ch. Phydelliuse conservatório .......... 249 826 129cl. campismo ............ 249 825 556cl. desp. T. N. ............ 249 822 430columbófila T. ........... 249 823 288Nersant ....................... 249 839 500U.d.R.Z. alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM ............... 249 826 821J. «O almonda» .......... 249 812 499J. «Torrejano» .............. 249 812 807

cONceLHO

Juntas de Freguesiaassentis ...................... 249 790 368União das Freguesiasde Brogueira,Parceiros de igrejae alcorochel ................ 249 835 966chancelaria ................ 249 813 775Meia Via ...................... 249 821 652União das Freguesiasde Olaia e Paço........... 249 982 525Pedrógão ..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115União das Freguesiasde Torres Novas- Santa Maria, Salvadore Santiago ................... 249 813 939União das Freguesiasde Torres Novas- São Pedro, Lapase Ribeira Branca ......... 249 813 939Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços Públicoscor. Riachos ............... 249 817 727cP Serv. informativo . 808 208 208

SaúdeP. alcorochel ............... 249 835 725P. assentis ................... 249 790 128P. Brogueira ................. 249 835 266P. c. igreja ................... 249 790 202P. chancelaria ............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. igreja ............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos .................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira .................... 249 831 434

Serviços Sociaisc. d. assentis ............. 249 790 644c. d. Brogueira ........... 249 835 128

Farmáciasalcorochel .................. 249 835 127casais igreja ............... 249 790 114chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos ........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira ..................... 19.00 h.domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado ................................... 18.00 h.domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do Carmodomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de Clunydomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. Bentodomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.30 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 20.00 h.Alcorochel ............................. 12.00 h.Brogueira............................... 16.00 h.Casais de Igreja .................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria ........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros ................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja ............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca ...................... 9.30 h.Zibreira .................................. 10.00 h.

4/julho/2014

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 4; NICOLAU 249 830 180.

Sábado, 5; LIMA 249 822 067.

Domingo, 6; ALIANÇA 249 813 592.

Segunda-feira, 7; CENTRAL 249 822 411.

Terça-feira, 8; P. MARTINS 249 812 472.

Quarta-feira, 9; PALMEIRA 249 821 078.

Quinta-feira, 10; NICOLAU 249 830 180.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Torres Novas, Electromecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; En-troncamento, Canalizador mecânico e reparador de máqui-nas agrícolas e industriais; Torres Novas, Cortador de car-ne; Torres Novas, Representante comercial; Entroncamento, Cabeleireiro e barbeiro; Alcanena, Especialista em publici-dade e marketing; Torres Novas, Serralheiro civil; Alcane-na, Lavadeiro e engomador de roupa; Alcanena, Trabalha-dor de costura e similares; Torres Novas, Empregado de armazém; Torres Novas, Vendedor ao domicílio; Torres Novas, Especialista em vendas de tecnologia de informa-ção e comunicação (TIC); Torres Novas, Vendedor ao do-micílio; Alcanena, Outros operadores de máquinas para o fabrico de produtos têxteis, de pele com pêlo e couro; Alca-nena, Contabilista, auditor, revisor oficial de contas e simi-lares; Torres Novas, Serralheiro civil; Torres Novas, Serra-lheiro civil; Torres Novas, Mecânico e reparador de máqui-nas agrícolas e industriais; Vila Nova da Barquinha, Cozi-nheiro; Torres Novas, Técnico de telecomunicações; Torres Novas, Lavador de veículos; Vila Nova da Barquinha, Em-pregado de mesa; Vila Nova da Barquinha, Ajudante de cozinha; Alcanena, Trabalhador de costura e similares; Alcanena, Economista; Entroncamento, Operador de má-quinas de escavação, terraplanagem e similares; Entronca-mento, Carpinteiro de limpos e de tosco; Entroncamento, Pedreiro; Entroncamento, Montador de tubagens; Torres Novas, Vendedor em loja (estabelecimento); Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Esteticista; Torres Novas, Empregado de mesa; Vila Nova da Barquinha, Pasteleiro; Torres Novas, Motorista de veículos pesados de mercado-rias; Alcanena, Serralheiro civil; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Serralheiro civil; Alcanena, Electro-mecânico, electricista e outros instaladores de máquinas e equipamentos eléctricos; Entroncamento, Vendedor em loja (estabelecimento); Golegã, Trabalhador de limpeza em es-critórios, hotéis e outros estabelecimentos; Alcanena, Ope-rador de máquinas de costura; Alcanena, Operador de máquinas para preparar peles com pêlo e couro; Torres Novas, Esteticista; Torres Novas, Mecânico e reparador de veículos automóveis; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Operador de contabilidade e escrituração comercial; Torres Novas, Massagista de estética; Torres Novas, Cozinheiro; Alcanena, Engenheiro químico; Entron-camento, Vendedor em loja (estabelecimento); Vila Nova da Barquinha, Trabalhador de limpeza em escritórios, hotéis e outros estabelecimentos; Torres Novas, Directores de ven-das e marketing; Torres Novas, Trabalhador não qualifica-do da construção de edifícios; Torres Novas, Pedreiro.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

Incêndio na Resitejo provocou queimaduras a trabalhador

Um incêndio que deflagrou num pavilhão do aterro de lixos da Resitejo, pouco antes das 15 horas da sexta--feira, 27 de junho, na freguesia da carregueira, chamus-ca, provocou queimaduras de 1º e 2º grau num trabalha-dor da empresa, que foi assistido no local e transportado para o hospital de Santarém.

a vítima, um homem de 36 anos de idade, sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau. O homem foi transportado para o Hospital de Santarém, mas face à gravidade dos ferimentos foi transferido para Lisboa.

as chamas, ao que tudo indica, começaram num ca-mião, propagando-se rapidamente a pilhas de lixo, e o incêndio chegou a ser combatido por 103 homens de 17 corpos de bombeiros do distrito, apoiados por 38 viaturas. Segundo informações do centro distrital de Operações de Socorro (cdOS) de Santarém, as chamas consumiram pilhas de lixo no interior de um dos pavilhões do aterro. a fase de rescaldo estendeu-se pela noite de sexta-feira.

Figuinhos com Pimenta

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

quer dizer: “fora do centro normal”, “descentrado”. Por isso mesmo limitem-se as apresentadoras desse Pro-grama a dizerem simples-mente a palavra mais cor-reta, que é: “Milionários”, deixando-se dessas “panto-minices”!...

afinal e numa colabo- ração entre a autarquia e as colectividades e asso- ciações (UcaTN) não vai haver o que eu pensava ser um feliz reacender das “Festas do almonda”, até porque era muito em cima da hora, mas sim, valha--nos pelo menos isso, uma animação no Jardim das Rosas, subordinada ao Te- ma “Tasquinhas No Jar- dim”, em 2 fins-de-semana do corrente mês ou seja: 4, 5, 6 e 10, 11, 12, 13, destacando-se o “Festival Nacional de Folclore”, o “encontro de Bandas Fi-larmónicas do concelho”, além da animação de ou- tros conjuntos Musicais e, obviamente, das “Tasqui-nhas” em força, entre outras coisas sendo que, talvez assim, sejam estas activi-dades um catapultar para um recomeçar, em força em 2015 das “Festas do almon-

da”, com Prova de atletismo e não só!...

————Musicalmente os tempos

actuais são outros (numa de-terioração às vezes que arre-pia…) no que respeita sobre-tudo aos agrupamentos que andam a bater as tradicionais “Festas de Verão” e, embora eu compreenda (dado também o baixo nível geral actual de grande parte das pessoas, no que respeita a gostos musi-cais…) que se os conjuntos Musicais (muitos até com ex-celentes aparelhagens e bom nível geral…) não interpreta-rem a vulgaridade da “pimba-lhada”, não serão contratados para os anos futuros. Há no entanto, que existir um pou-co de contenção, no exagero dessa Música(?) e também da exagerada inclusão nos seus reportórios de “Kizomba”, rit-mo bonito que eu até gosto mas, de princípio ao fim das suas actuações, é que não!

Que saudades pois de repor-tórios variados, ao gosto de to-dos, do tipo apresentado pelo saudoso “NiGeR”!...

————Parte do Passeio junto a

uma série de casas na Rua dr. augusto azevedo Mendes, está infestado de ervas altas, mesmo junto às paredes das citadas habitações, portanto já a caminho dum senhor ma-tagal que, logicamente, des-feia aquela área, passando-se sempre muito tempo, antes que a autarquia mande al-gum funcionário arrancá-las, à espera certamente que os mo-radores o façam. Tenham santa paciência!...

————O saber-se que, se sair o

euromilhões a uma ou mais pessoas, mesmo que depois se permitam umas certas “excen-tricidades”, volto a dizer que não há razão para lhes cha-marem “excêntricos” pois que, verdadeiramente, essa palavra

CULINÁRIA

Ingredientes:

•  4 peitos de frango •  1 limão (sumo)•  1 dl de vinho branco•  50 ml de azeite•  750 g de batatas•  400  g  de  couves-de-bru-

xelas•  4 rodelas de limão•  Sal, pimenta e água q.b.

Preparação:

1 – Tempere o frango com sal, pimenta, o sumo de li-

Frango assado

mão, o vinho e o azeite. descasque as batatas, corte em rodelas e coloque num tabuleiro refractário. Por cima, coloque o frango e re-gue com um pouco da mari-nada.

2 – Leve a meio do forno, a 180º c, durante 20 minu-tos, regando com o molho. arranje as couves e coza-as em água com sal. Sirva com o frango e decore com rode-las de limão.

Ingredientes:

•  1  kg  de  batatinhas  para assar

•  40 g de manteiga•  1 cebola•  1 raminho de segurelha•  2 cravinhos•  2 folhas de louro•  1 l de leite•  Sal e pimenta q.b.

Preparação:

1 – Ligue o forno a 200º c.

descasque as batatinhas, dando-lhes a forma de ovos pequenos. coloque-as num tabuleiro untado com a manteiga e tempere-as com sal e pimenta.

2 – adicione a cebola, cortada aos pedaços, assim como a segurelha, o cravi-nho e o louro. Regue com o leite e leve ao forno por cer-ca de 25 a 35 minutos. Vá agitando o tabuleiro, de vez em quando.

Batatinhas no fornocom leite

Resolva o Problema

A solução do problema número 168 é: 333

Alice Martins – [email protected]

O Alberto disse para o pai:– Se recolheres a água do chu-veiro enquanto esta aquece, podes poupar entre 10 a 15 litros de água por duche.

Sabendo que o Alberto e o seu pai tomam um duche por dia, quantos litros de água, no máximo, poderão eles poupar durante um ano? Nota: Considera que se trata de um ano comum.

Problema N.º 169 – Quantos litros de água poderão poupar?

Page 24: TORRES NOVAS ANO N.º 4990 E-MAIL: geral@oalmonda.net e ...oalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/upload/Edicao_04... · tura do arraial acontece pelas 18 horas, com bares

ÚLTIMAPÁGINA “Menos vítimas

nas praias portuguesasentre maio e junho”

A cidadeda Guarda, defesa

e vigilância

Por Messias Martinho

A cidade da Guarda, forte, farta, fria, fiel e formosa, a mais alta do país, com 1056

metros de altitude, conhecida como estando em cima de uma jazida de urânio, foi funda-da para defesa e vigilância, como todas as po-voações da fronteira com Castela.

Toda esta região é marcada pelo grani-to, pelo clima de montanha e pelo ar puro e frio, propício à manufatura do queijo e do fu-meiro, de qualidade excecional. Daqui saem também as linhas de água que desaguam nas bacias hidrográficas que abastecem as três maiores cidades de Portugal: para a bacia do Tejo, que abastece Lisboa, para a do Monde-go, que abastece Coimbra e para a do Douro, que abastece o Porto.

Por falar no ar da Guarda, em 2002 a Fe-deração Europeia de Bioclimatismo atribuiu à cidade dos cinco efes o título de Primeira Cidade Bioclimática Ibérica, tendo sido pio-neira da rádio local, com a Rádio Altitude, cujas origens estão ligadas a um sanatório dedicado à cura da tuberculose.

Com a diocese, transferida da Egitania, atual Idanha-a-Velha, quando o rei D. Sancho I solicitou ao Papa Inocêncio III a mudança, foi nesta altura construída a Sé-Catedral, em es-tilo românico, da qual nada resta, tendo sido apenas encontrados alguns vestígios.

D. Sancho II mandou então construir outra, concluída no seculo XIV, mas porque ficava fora das muralhas, exatamente onde hoje se situa a Igreja da Misericórdia, foi mandada destruir, pois ficava frente à Torre dos Ferreiros, e servia de ”escada” de assalto para os inimigos castelhanos.

A atual Sé da Guarda, portanto a ter-ceira, foi iniciada por D. João I e concluída apenas por D. João III, já no século XVI, em estilo românico e gótico tardio, com influên-cias manuelinas.

As acessiblidades da cidade e do distrito são as auto-estradas A25, a ligar a Aveiro, ao Porto e a Espanha, e a A23, que liga a Lisboa e ao sul, havendo ainda o IP2, para Trás-os- -Montes e Alto Douro. De linha férrea, é a de-signada linha da Beira Alta, eletrificada, com comboios nacionais e internacionais, ligando, via Salamanca, a Hendaye, França.

O turista não pode esquecer o vasto con-junto de monumentos de todos os concelhos, e das aldeias históricas do distrito da Guarda, com gastronomia muito rica e diversificada, onde dominam o queijo da serra, o pão de centeio, o ensopado de míscaros, o cabrito na telha, o borrego assado, entre muitos outros, com sobremesas como os doces de castanhas, o requeijão com doce de abóbora e as papas de carolos.

– O jogo entre a Argélia e a Alemanha fez lembrar o que o jogador Gary Lineker disse…

– O “Futebol é um jogo simples. Vinte e dois homens perseguem uma bola durante 90 minutos e no fim ganha a Alemanha!”

Concerto “Semper Phydellius”no Teatro Virgínia

Festa de Final de Ano da Crechee Jardim de Infância da CBESZAO Centro de Bem Estar Social da

Zona Alta fez a festa de final de ano para os mais pequeninos, da creche e jardim de infância, na sexta-feira, dia 27. Para além da di-versão reservada para os mais pe-quenos houve convívio com os pais, professores e auxiliares.

Esta festa é um motivo de en-contro com as famílias, disse a “O Almonda” Manuela Neves, servindo também para que as crianças, das diferentes salas, convivam e brin-quem umas com as outras. É um momento «importante» da comu-nidade, principalmente para os que terminam o seu percurso no Jardim de Infância, recebendo naquele dia o seu “diploma” e um livro de cur-so, com a inscrição de José Tolentino Mendonça, “A confiança é um cami-nho”. Foi uma forma que o CBESZA encontrou para vincar a sua passagem pela instituição.

Para o ano esses alunos finalistas vão para a esco-la, podendo depois continuar no ATL.

Com a paragem das aulas, o CBESZA vai aprovei-tar para iniciar no final de Julho obras de ampliação. Essa ampliação, explicou Manuela Neves, não é para

receber mais crianças, mas sim para melhorar as condi-ções existentes e para que haja um espaço polivalente para as várias atividades.

LML

Na quarta-feira, dia 25 de junho, o Tea-tro Virgínia recebeu boa afluência de

público que assistiu a expressivos e virtuo-sísticos trechos musicais, através de bem lapidados jovens solistas com frequência nos cursos de música de iniciação, básicos e secundários.

O Choral Phydellius deu mostra pú-blica de qualidade em quantidade, numa exibição de talentos vocais e instrumentais, prolongada durante cerca de 120 minutos.

Tempo ainda para uma saudação es-pecial às três dezenas de alunos finalistas dos cursos básicos e secundários no Choral Phydellius.

O Choral Phydellius deu, assim, força ao epíteto do concerto «Semper Phydellius, Músicos Que Crescem!»