TP 01 - Pirâmide Louvre

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O museu do Louvre Construído no século XII a mando de Filipe Augusto. Estilo que mistura tendências clássica e barroca. Sede do governo monárquico francês até o reinado de Luis XIV. Imagem 1 – Museu do Louvre, Olivier Ffrench. http://architecturalmoleskine.blogspot.com.br/2012/09/the-louvre-museum-paris- i.html

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O museu do Louvre

Construído no século XII a mando de Filipe Augusto.

Estilo que mistura tendências clássica e barroca.

Sede do governo monárquico francês até o reinado de Luis XIV.

Imagem 1 – Museu do Louvre, Olivier Ffrench. http://architecturalmoleskine.blogspot.com.br/2012/09/the-louvre-museum-paris-i.html

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1789: Revolução Francesa -> o palácio monárquico torna-se museu.

1871: Comuna de Paris. Um dos prédios que compunham o Louvre é incendiado.

1983: O arquiteto Ieoh Ming Pei idealizou as pirâmides de vidro que ficam no pátio central.

A Grande Pirâmide e seu átrio subterrâneo foram inaugurados em 1988. E em 1993, foi inaugurada a Pirâmide Invertida.

Imagem 2 – Vista aérea http://oquevivipelomundo.blogspot.com.br/2010/07/terra-vista-do-ceu-as-fotos-que.html

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Ampliações do Palácio

Evolução do Palácio do Louvre. A fortaleza original de Filipe Augusto ocupa um pequeno quadrado laranja. Posteriormente parte do que foi demolido para criar a Cour Carrée.

Fonte: http://architecturalmoleskine.blogspot.com.br/2012/09/the-louvre-museum-paris-i.html

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A Pirâmide do Louvre, projetada por Ieoh Ming Pei, é um marco icônico e

representa a inserção da modernidade em um ambiente histórico. Além

disso, destacou-se na paisagem arquitetônica contemporânea de Paris, na

memória coletiva e até mesmo na literatura.

Pirâmide do Louvre

Imagem 3 – Arquiteto I. M. Pei, construção da Pirâmide.http://2.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/So2E6g_oLiI/AAAAAAAABEo/q6VeKcKjJ7w/s1600-h/OF007562.jpg

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A justificativa do anexo...

Depois de estabelecida a Terceira República, em 1870, até o início de 1980 o

museu do Louvre organizou uma série de funções além dos seus limites. Além

disso, as áreas de exposição foram separadas, dispersas e mal organizadas,

com entradas múltiplas que causaram circulações caóticas e falta de serviço

público. Talvez o pior de tudo era que muitas obras armazenadas estavam se

deteriorando por não haver uma local adequado para elas. A fim de integrar o

Louvre de uma forma abrangente e lógica, em 1983, Mitterrand contratou I.M.

Pei.

Imagem 4 – Cour Napoleão antes da intervenção.http://4.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/SoQ30d9IEaI/AAAAAAAAA9A/oyK0LEDdHaI/s1600-h/Tuileries%282%29.jpg

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Implantação do edifício e sua relação com o entorno

Imagem 5 – Museu do Louvre e seu entorno

Imagem 7 – Rio Sena Imagem 8 – Rua de Rivolí

Imagem 6 – Jardin des Tuileries

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Orientação Magnética – Incidência Solar – Ventos Predominantes

Imagens 9 e 10 – Pôr do sol no Louvre, visto de ângulos diferentes.

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Relação com sistema viário existente

– Serviços subterrâneos e parques de estacionamento ajudaram a aliviar o congestionamento do trânsito, e um complexo misto de 55000 m², suplementar, mas independente do museu, foi projetado para ajudar a financiar o projeto e revigorar o coração de Paris.

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Vistas e visadas

A solução de usar uma forma geométrica básica, associada aos materiais de construção modernos (aço e vidro) conseguiu trazer uma estética que cumpre o objetivo de reviver e modernizar a antiga construção que era o Louvre.

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Neste projeto, o arquiteto I. M. Pei

conseguiu de uma forma muito

funcional articular os dois espaços,

o subterrâneo, interno e o nível

térreo, externo, a pirâmide central

serve de articulador, que une a

entrada diretamente às três alas

principais aonde se encontram as

galerias mais importantes e

famosas (e consequentemente as

mais visitadas) galerias do Museu

do Louvre.

Tratamento e Articulação das transições entre espaços abertos e fechados

Imagem 15 – Área interna.http://4.bp.blogspot.com/_gRpqPlEIMKo/SdxxEdykkrI/AAAAAAAAB5A/kjVru2OPZcA/s400/interior.jpg

Imagem 16 – Área externa.http://www.iranreview.org/content/Documents/Persian_Relics_in_Louvre.htm

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Composição volumétrica

• É no conceito e na forma que os arquitetos modernos revigoraram e

removimentam formas arquitetônicas tradicionais.

• A pirâmide principal rompe o equilíbrio do pátio antigo, porém seu

revestimento em vidro não atrapalha a vista da fachada do museu, e é

complementada por pirâmides menores.

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Sistemas construtivos

- - Estrutura metal e vidro - - Altura de 20,6 m sobre uma base quadrada de 35 m de cada lado.- - Possui 603 losangos e 70 triângulos de vidro em sua estrutura - - As pirâmides são utilizadas como claraboia permitindo a entrada de luz - - Iluminação luz LED- - Elevadores, escadas e escadas rolantes no interior da pirâmide - - Escavação 9m de profundidade- - Ar condicionado - - Possui 5 pirâmides: a grande central com três em sua volta e uma invertida no seu interior

Imagem 17 – Estruturahttp://3.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/So2E84TgMMI/AAAAAAAABFQ/Qnk-IpuF17g/s1600-h/detail_structure.jpg

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Sistemas construtivos

Em baixo da pirâmide – Movimentação de terra: foi feita uma escavação

de nove metros de profundidade no Cour Napoleão, o qual deu acesso a

todo complexo do palácio, tonando-se a entrada principal do museu.

Imagem 18 – Corte 01http://2.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/So5pHIwxuwI/AAAAAAAABIQ/kO4b4YCrdjU/s1600-h/Louvre_Pyramide_Sect.jpg

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Imagem 19 – Corte 02http://4.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/So2E2UizOGI/AAAAAAAABDQ/FXAc8ObGJgs/s1600-h/section1_luvre.jpg

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Imagem 20 – Croquis I. M. Pei http://4.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/So2E2UizOGI/AAAAAAAABDQ/FXAc8ObGJgs/s1600-h/section1_luvre.jpg

“A pirâmide do Louvre já existia antes que se iniciasse sua construção. Ela continua a fazer rebrilhar, hoje, luzes e transparências com que a ornava a fotografia de seus desenhos e maquetes...”

(Françoise Choay)

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"A pirâmide era um assunto muito controverso, já em 1984/1985, pois as pessoas tendem a confundir a forma da pirâmide do Louvre com que no Egito eu acho que não é preciso: Pirâmide egípcia é enorme, ele é feito de pedra sólida, e é um lugar para os mortos A pirâmide do Louvre é o oposto:. ela é feita de vidro, é transparente, e é para a vida ". (I. M. Pei)

Imagem 21 – Construção da pirâmidehttp://4.bp.blogspot.com/_svAyYhspKJw/So2b82cBL6I/AAAAAAAABHY/t-FmnRI-qBc/s1600-h/construccion+piramide.jpg

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Setorização - Pirâmide

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Circulação - Pirâmide

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Distinção espaços públicos e privados - Pirâmide

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“De todos os grandes projetos em Paris, nenhum criou

um alvoroço tão grande como as pirâmides de Pei no

pátio do famoso museu do Louvre. Espetacular no

conceito e na forma, elas lembram a habilidade

audaciosa que os arquitetos modernos têm de

revigorar e recircular formas arquitetônicas

tradicionais. A pirâmide principal é basicamente uma

complexa estrutura interligada de aço revestida de

vidro reflexivo. Ela é, de fato, uma porta de entrada,

um pórtico de entrada para as galerias principais do

Louvre, que se localizam enterradas. Como uma desce

para o foyer de entrada, a natureza dramática da

intervenção torna-se mais aparente. A pirâmide

principal, que certamente rompe o equilíbrio do pátio

antigo Louvre, é complementada por duas pirâmides

menores, que fornecem mais luz e ventilação aos

espaços subterrâneos.”

Imagem 23 – Vista da Pirâmide do Louvre

Imagem 24 – Vista do Louvre através da Pirâmide

Tratamento plástico e volumétrico

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O Louvre, de 500 metros de comprimento, anteriormente um obstáculo para a circulação, tornou-se num local de encontro vital e uma ponte para a cidade circundante.

A solução de usar uma forma geométrica básica, associada aos materiais de construção modernos (aço e vidro) conseguiu trazer uma estética que cumpre o objetivo de reviver e modernizar a antiga construção que era o Louvre.

A escolha do material proporcionou um melhor aproveitamento da iluminação natural

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A escolha da pirâmide conseguiu trazer uma monumentalidade, necessária a esta zona central do edifício. Devido a escolha do material, ela não “rouba a cena”, mas sim convive harmoniosamente com as edificações mais antigas do museu.

O arquiteto I. M. Pei conseguiu de uma forma muito funcional articular os dois espaços, o subterrâneo, interno e o nível térreo, externo, a pirâmide central serve de articulador, que une a entrada diretamente às três alas principais aonde se encontram as galerias mais importantes e famosas.

Imagens 24 e 25 – Reflexo do museu sobre pirâmide e paisagem noturna do

museus.

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Mas por uma pirâmide, de todas as formas Pei poderia ter escolhido?

"Formalmente, a pirâmide é a figura mais compatível com a arquitetura do Louvre. Além disso, é uma das formas mais estáveis, garantindo a sua transparência ... e é construída em aço e metal, simbolizando uma ruptura com as tradições do passado, é trabalhar do nosso tempo. "

Imagem 26 - Pirâmide e espelhos d’água.

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A intervençãoA restauração do Louvre foi uma renovação interna arquitetônica, mantendo a

casca histórica. A introdução de um anexo, a pirâmide, foi uma renovação externa que gerou, e ainda gera, muitas polêmicas.

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“(...)a transparência da pirâmide é muito importante aqui. Não só para trazer luz para a sala de recepção, mas também para ver todo o complexo do Louvre por ele." (I. M. Pei)

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Patologia

Imagem 27 – Dificuldade de limpeza e manutenção do anexo.

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Conclusão

Ao compararmos as duas obras arquitetônicas, Casa Amarela (UMEI)

e Louvre, podemos perceber que em ambas foi criado um anexo para

atender a atual demanda de uso. Nota-se também que ambos os

anexos foram projetados de uma forma em que não intervissem no

complexo arquitetônico restaurado.

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Referências bibliográficas

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