Trab de Portos

16
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA) ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST) COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL PORTO DE SANTOS – SÃO PAULO 1

description

trabalho

Transcript of Trab de Portos

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA (EST)

COORDENAO DE ENGENHARIA CIVIL

PORTO DE SANTOS SO PAULOMANAUS

2014

SANDY FERREIRA DA SILVA

PORTO DE SANTOS SO PAULO

MANAUS

2014

SUMRIO4INTRODUO

5PORTO DE SANTOS

5ORIGEM

5ADMINISTRAO

6LOCALIZAO

6REA DE INFLUNCIA

6REA DO PORTO ORGANIZADO

7ACESSOS

7INSTALAES

8FACILIDADES

9TERMINAIS DE USO PRIVATIVO CARACTERSTICAS

11CONCLUSO

12REFERENCIAS

INTRODUOA matria de Portos e Hidrovias abrange conhecer como funciona a parte de transportes martimos, hidrovirios, como funciona a infraestrutura dos portos no pas, e os processos de transporte de cargas por esse mtodo. Por isso necessrio ento se conhecer os portos que pertencem ao pas, no caso o Brasil.

Como foi visto nas aulas umporto uma rea, abrigada dasondasecorrentes, localizada beira de umoceano,mar,lagoourio, destinada ao atracamento debarcosenavios, e com o pessoal e servios necessrios ao carregamento e descarregamento de carga e ao estoque temporrio destas, bem como instalaes para o movimento de pessoas e carga ao redor do setor porturio, e, em alguns casos, terminais especialmente designados para acomodao de passageiros.

Indispensveis para um porto so: Presena de profundoscanaisde gua (profundidade ideal varia com ocaladodas embarcaes); Proteo contra oventoeondas; Acesso aestradaseferroviasE no Brasil tem-se 13 principais portos, que so: Santos SP, Itagua RJ, Paranagu PR, Rio Grande RS, Vila do Conde PA, Itaqui MA, Suape PE, So Francisco do Sul SC, Vitria ES, Rio de Janeiro RJ, Aratu BA, Itaja SC, Fortaleza CE. Este trabalho abordar sobre o porto de Santos, que o porto que possui maior movimentao e diversidade de cargas.

PORTO DE SANTOS

ORIGEM

A expanso da cultura do caf na provncia de So Paulo, na segunda metade do sculo passado, atingindo a Baixada Santista, originou a necessidade de novas instalaes porturias adequadas s exportaes do produto.

Aps duas concesses, em 1870 e 1882, sem que resultasse no incio das implantaes previstas, o Decreto Imperial n 9.979, de 12 de julho de 1888, autorizou o grupo liderado por Jos Pinto de Oliveira, Cndido Gaffre e Eduardo Palassin Guinle, como resultado de concorrncia pblica, a construir e a explorar o porto de Santos pelo prazo de 39 anos prorrogado a partir do Decreto n 966, de 7 de novembro de 1890, para 90 anos. Com base em projeto do engenheiro Domingos Saboya e Silva, as obras envolviam um cais, aterro, via frrea e edificaes para armazenagem.

A assinatura do contrato de concesso ocorreu em 20 de julho de 1888 e, para o seu cumprimento, foi constituda a empresa Gaffre, Guinle & Cia., com sede no Rio de Janeiro, mais tarde transformada em Empresa de Melhoramentos do Porto de Santos, e, por fim, em Companhia Docas de Santos.

Em 2 de fevereiro de 1892, com a atracao do vapor Nasmith, de bandeira inglesa, foram inaugurados os primeiros 260m de cais, em substituio aos trapiches e pontes que existiam no Valongo, representando o incio do funcionamento das instalaes do porto de Santos como porto organizado. A partir de 7 de novembro de 1980, a administrao foi assumida pela Companhia Docas do Estado de So Paulo (Codesp).ADMINISTRAO

O porto administrado pela Companhia Docas do Estado de So Paulo (Codesp).LOCALIZAO

Est localizado no centro do litoral do estado de So Paulo, estendendo-se ao longo de um esturio limitado pelas ilhas de So Vicente e de Santo Amaro, distando 2km do oceano Atlntico.REA DE INFLUNCIA

Compreende o estado de So Paulo e grande parte de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Gois, Minas Gerais e Paran.REA DO PORTO ORGANIZADO

Conforme a Portaria-MT n 94, de 15/2/95 (D.O.U. de 17/2/95), a rea do porto organizado de Santos, no estado de So Paulo, constituda:

a) pelas instalaes porturias terrestres, existentes na margem direita do esturio formado pelas ilhas de So Vicente e de Santo Amaro, desde a Ponta da Praia at a Alamoa e, na margem esquerda, desde a ilha de Barnab at a embocadura do rio Santo Amaro, abrangendo todos os cais, docas, pontes, peres de atracao e de acostagem, armazns, ptios, edificaes em geral, vias internas de circulao rodoviria e ferroviria e, ainda, os terrenos ao longo dessas faixas marginais e em suas adjacncias, pertencentes Unio, incorporados ou no ao patrimnio do porto de Santos, ou sob sua guarda e responsabilidade, incluindo-se tambm a Usina Hidreltrica de Itatinga e a faixa de domnio de suas linhas de transmisso;

b) pela infra-estrutura de proteo e acesso aquavirio, tais como reas de fundeio, bacias de evoluo, canal de acesso at o paralelo 2354'48''S e reas adjacentes a esse at as margens das instalaes terrestres do porto organizado, conforme definido no item "a" anterior, existentes ou que venham a ser construdas e mantidas pela Administrao do Porto ou por outro rgo do poder pblico.

ACESSOS

RODOVIRIO Pelas SP-055 (rodovia Padre Manoel da Nbrega), sistema Anchieta-

Imigrantes (ECOVIAS), SP-150 (via Anchieta) e SP-160 (Rodovia dos Imigrantes), Piaagera-Guaruj e BR 101 Rio-Santos.

FERROVIRIO Pela M.R.S. Logstica S.A. (MRS); Ferrovias Bandeirantes S.A. (FERROBAN) e Ferronorte S.A. (FERRONORTE).

MARTIMO O acesso franco, contendo um canal com largura de 130m e profundidade de 13m, na parte martima da baa de Santos, e, no esturio, largura de 100m e profundidade de 12m.

INSTALAES

Cais acostvel: 11.042m de extenso e profundidades variando entre 6,6m e 13,5m; 521m de cais para fins especiais, com profundidade mnima de 5m, e 1.883m para uso privativo, com profundidades de 5m a 11m.

A armazenagem atendida por 45 armazns internos, sendo 34 na margem direita e 11 na margem esquerda do esturio, e 39 armazns externos. Esse conjunto perfaz 516.761m2, com uma capacidade esttica de 416.395t. Existe, ainda, um frigorfico com 7.070m2, e capacidade esttica de 4.000t. O porto dispe de 33 ptios de estocagem, internos e externos, somando 124.049m2, com capacidade esttica de 99.200t.

Para contineres na margem direita o terminal 035, o terminal 037, TECONDI e outras movimentaes no cais so utilizados quatro ptios: um no Sabo para 1.000TEU, outro junto ao Armazm XXXVI para 800TEU, um terceiro, ao lado do Moinho Pacfico, comportando 450TEU, e o do Terminal de Contineres (Tecon), na margem esquerda, com suporte para 6.700TEU.

As instalaes de tancagem compreendem: na Ilha do Barnab, 39 tanques para 149.726m3, e 131 para 112.484m3; no Cais do Sabo, 24 para 2.712m3 e 28 para 14.400m3; no terminal do Alamoa, 10 tanques totalizam 105.078m3 e 50 somam 390.780m3.

Terminais especializados:

- Tecon: terminal para contineres, localizado na margem esquerda do porto, com rea de 350.000m2, cais de 510m e profundidade de 13m. Permite atracao simultnea de trs navios. Conta com trs armazns representando 1.530m2 e ptios com o total de 198.450m2, podendo operar 140.000TEU por ano.

- Terminal 035, Terminal 037, e TECONDI, na margem direita.

- Tefer: terminal para fertilizantes, tambm na margem esquerda, utiliza um cais de 567m com dois peres acostveis de 283,5m e profundidade de 17,5m. Possui seis armazns para 30.000t cada um.

- Carvo: instalado no Sabo, tem rea de 10.800m2 e capacidade para 50.000t.

- Granis lquidos: no Alamoa, na margem direita do esturio, com um cais de 631m e profundidade de 11m. Est ligado Ilha do Barnab, na margem esquerda com 341m de cais e 10m de profundidade , por meio de dois dutos submarinos.

- Ro-ro: o porto oferece seis beros, sendo dois no Sabo, dois junto ao ptio do armazm 35, um no cais do armazm 29, e um no cais do futuro armazm 37.FACILIDADES

O porto de Santos conta com fornecimento prprio de energia eltrica, suprida pela usina situada em Itatinga, o que possibilita operaes noturnas, sendo a linha do cais, armazns e ptios dotados de iluminao, com o terminal de contineres e alguns ptios dotados de tomadas para ligao de contineres frigorficos. O porto opera continuamente em fins de semana e feriados, 24 horas.

O suprimento de gua feito pela Sabesp, com hidrmetros instalados ao longo do cais, permitindo fornecimento medido a navios.

O porto provido de malha ferroviria para trnsito de vages prprios e de ferrovias que o servem, e conta com locais para armazenagem de carga geral, inclusive contineres, slidos e lquidos a granel, sendo todo o complexo administrado pela Codesp e policiado pela guarda porturia.

Em resumo, o porto dispe de 500.000m2 de armazns cobertos, 980.000 m2 de ptios 585.000 m3 de tanques, 55km de dutos e 200km de linhas frreas internas. O porto dispe de armazns especiais para granis slidos, acar, soja, farelos, trigo, fertilizantes e sal e tanques para produtos qumicos e combustveis.TERMINAIS DE USO PRIVATIVO CARACTERSTICAS

Terminal Martimo Sucoctrico Cutrale - C.A. n 041/95

Comprimento do pier: 198,5m.

Profundidade: 12m.

Cargas: granis lquidos (sucos ctricos) e granis slidos (farelo de polpa ctrica).

Localizao: rea do porto organizado margem esquerda do esturio de Santos.

Terminal Martimo Dow Qumica - C.A. n 077/99

Comprimento do pier: 30m, dotado de 5 dolfins de amarrao com distncia total de 180m.

Profundidade: 12m.

Cargas: granis lquidos (produtos qumicos).

Localizao: rea do porto organizado ilha de Santo Amaro, na baa de Santos.

Terminal Martimo de Cubato - C.A. n 035/95 (Usiminas)

Comprimento do cais: 2 cais de atracao sendo um com 342m e outro com 302,5m, mais um

pier com 400m, totalizando 1.044,5m de instalaes acostveis.

Profundidade: 11m.

Cargas: carga geral (chapa de ao).

Granis slidos: carvo, minrio de ferro e produto siderrgico.

Localizao: fora da rea do porto organizado.

Obs.: Movimenta carga de terceiros como contineres, granis slidos e carga geral.

Terminal Martimo Misto da Ultrafrtil - C.A. n 017/94

Comprimento do per: 164m, e um dolfin de amarrao.

Profundidade: 12m.

Cargas: granis slidos (adubos e enxofre); granis lquidos (produtos qumicos).

Localizao: fora da rea do porto organizado ilha do Cardoso.Terminal da Cargill

Cargas: granis slidos (soja em gros, soja pelotizada, acar e polpa ctrica pelotizada).

Localizao: rea do porto organizado (arrendado).

O quadro seguinte mostra a interface porto/navio, dos terminais Tecon, trs beros de atracao, Terminal 037, dois beros e Terminal 035 dois beros, no perodo de quatro meses.

Nos quadros vale chamar ateno para a quantidade de navios atendidos nos terminais, bastante concentrados em torno da mdia, bem como aos seus rendimentos operacionais calculados em funo do tempo atracado.

Vale registrar tambm que o tempo de espera para atracao somado ao tempo atracado resulta na estadia dos navios nos terminais. O tempo operando somado ao tempo no operando resulta no tempo atracado. Assim, alguns terminais de contineres consideram em suas operaes trs a quatro horas, o tempo no operando, o que resultaria numa reduo do tempo atracado, para elaborao do clculo do rendimento operacional.

Figura 1 Porto de Santos antigamente Figura 2 Portos de Santos, hojeCONCLUSOViu-se que o Porto de Santos considerado hoje o maior porto da Amrica Latina, o porto com maior movimentao de cargas do pas e nele passam a maior variedade e diversidades de cargas, suas principais cargas produtos como oacar,soja, cargas conteinerizadas,caf,milho,trigo,sal, polpa ctrica,suco de laranja, papel,automveis,lcoole outros granis lquidos.

Por essas caractersticas o Porto de Santos o que mais contribui com a economia do pas em relao a importao e exportao de produtos, a rea de influncia econmica do porto concentra mais de 50% doproduto interno bruto(PIB) do pas.REFERENCIAS

http://pt.wikipedia.org/wiki/Porto_de_Santoshttp://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/Portos/Santos.pdfTrabalho solicitado pela professora: Kattylinne de Melo Barbosa, da matria de Portos e Hidrovias, do curso de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia. Para obteno da nota parcial do 8 perodo.

12