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Faculdad es Nor de s te – FANOR DeVry C ampus Dunas - Fortaleza - C ea r á - Br a s il C ur s o d e Engenharia El étr ica e O utr as  Metodologia da Pesquisa 5MEAL 01 5MEAL-NT 2 Prof. (a) Alisandra Cavalcante Fernandes de Almeida  T RAB ALH O C OMPLE MENT AR DA AP1  | Metodologia da Pesquisa  T r abalho complementar de A valiaç ão AP1 Identificar aspectos relevantes sobre texto proposto COMPONENT ES : BRENDO RODRIGUES GARC IA; EVERTON SANTIAGO DE OLIVEIRA; IDEL C AST RO DA SIL VA CORDEIRO; J OÃO MARCELO T E IX E IR A DE HOLANDA; MAURO MAURICIO SAMPAIO FERREIRA; WEBERSON BARBOSA FERREIRA. 1 -  [email protected];  2 -  [email protected] ;  3 -  [email protected];  4 -  jm [email protected];  5 -  [email protected];  6 -  [email protected].   T exto propos t o Reflexões ac er ca da atualização dos curr í culos dos cursos de gr aduação em Engenharia de Produção. Introdução O autor faz uma explanação sobre as competências da Engenharia de Produçã o, s ua c ap ac idade e o que ela de s envolve além d os elementos envolvi do s para q ue e la exista e alcanc e os r esu lt ad os es pe r ad os. D eix a explicito que o foco da Engenharia de Produção é o Produto e todo o meio ou sistema necessário para sua criação. Problematização Argumenta que es te r amo d a engenhari a não acompanhou pa r adox alment e a os avanços t ec nológicos e na sequência identifica que nos dias atuais ou o graduado possui Formação Plena ou apenas Habilitações. Faz também uma análise comparativa se referenciando a quatro temas considerados de extrema relevância e importância para c onhecimento do engenhei r o de produçã o:  Gestão da Inovação;  Ét ica e Res po ns ab ilidad e socia l;  Gestão Ambiental;  Empreendedorismo.  J us t i fi cati va Pr oss eg ue a pres entand o q ue a E ngenha r ia d e Produç ão teve s eu su r gimento c om a En ge nhari a Indust rial do c omeç o d o século p ass ad o, g r aças ao pioneirismo d e Fr ank Gil breth e Fr ederic k T aylor, que d esenv olver am estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na fabricação de peças. Um ponto importante frisado pelo autor cita “Taylor, apesar de ser considerado o “pai da administração” era de fato engenheiro”. Que est a me todo logia d esenv olvi da foi aplica da em larga esca la na indúst r ia automobil ís tica por Henry Ford, surgindo aí o sistema de “produção em massa” com conceitos de linha de montagem seriada, redução de c ustos de produç ão, elevando as taxas de produtiv idad e e , pri ncipa lmente, seus luc r os . C om is s o, o Página  | 1  

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Metodologia da Pesquisa

5MEAL 01 5MEAL-NT2Prof. (a) Alisandra Cavalcante Fernandes de Almeida

 TRABALHO COMPLEMENTAR DA AP1 | Metodologia da Pesq

 Trabalho complementar de Avaliação AP1

Identificar aspectos relevantes sobre texto proposto

COMPONENTES: BRENDO RODRIGUES GARCIA₁; EVERTON SANTIAGO DE OLIVEIRA₂; IDELCASTRO DA SILVA

CORDEIRO₃; J OÃO MARCELO TEIXEIRA DE HOLANDA₄; MAURO MAURICIO SAMPAIO FERREIRA₅; WEBERSON

BARBOSA FERREIRA₆. 

1 - [email protected]; 2 - [email protected]; 3 - [email protected]; 4 -

 [email protected]; 5 - [email protected]; 6 - [email protected]

 Texto proposto

Reflexões acerca da atualização dos currículos dos cursos de graduação emEngenharia de Produção.

IntroduçãoO autor faz uma explanação sobre as competências da Engenharia de Produção, sua capac idade e o que ela

desenvolve além dos elementos envolvidos para que ela exista e alcanc e os resultados esperados. Deixa

explicito que o foco da Engenharia de Produção é o Produto e todo o meio ou sistema necessário para sua

criação.

Problematização

Argumenta que este ramo da engenharia não acompanhou paradoxalmente aos avanços tecnológicos e nasequência identifica que nos dias atuais ou o graduado possui Formação Plena ou apenas Habilitações. Faz

também uma análise comparativa se referenciando a quatro temas considerados de extrema relevância e

importância para c onhecimento do engenheiro de produção:

∗  Gestão da Inovação;

∗  Ética e Responsabilidade social;

∗  Gestão Ambiental;

∗  Empreendedorismo.

 J ustificativaProssegue apresentando que a Engenharia de Produção teve seu surgimento com a Engenharia Industrial do

começo do século passado, graç as ao pioneirismo de Frank Gilbreth e Frederick Taylor, que desenvolveram

estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na

fabricação de peças. Um ponto importante frisado pelo autor cita “Taylor, apesar de ser considerado o “pai da

administração” era de fato engenheiro”.

Que esta metodologia desenvolvida foi aplicada em larga escala na indústria automobilística por Henry Ford,

surgindo aí o sistema de “produção em massa” com conceitos de linha de montagem seriada, redução de

custos de produção, elevando as taxas de produtividade e, principa lmente, seus lucros. Com isso, o

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conhecimento estratégico e a melhoria contínua dos processos empresariais passaram a ocupar posição de

destaque, fazendo-se necessário a presença de profissionais com perfis adequados a essa nova realidade,

destacando o Engenheiro de Produção como adequado a empreitada.

ObjetivosApresentar uma reflexão acerca da atualidade dos conteúdos abordados nos diferentes currículos dos cursos

de graduação em Engenharia de Produção no Brasil. Mostrar que no geral os quatro temas selecionados estão

sendo tratados de forma muito tímida pelos diferentes cursos que compõem a amostra da presente pesquisa,

deixando uma primeira impressão de que os cursos, por meio de suas estruturas curriculares, não estão

conseguindo ac ompanhar a rápida evolução que ocorre com a sociedade em geral e, em espec ial, com as

empresas, podendo provocar problemas no médio e longo prazo, quando seus egressos forem inseridos no

merca do de trabalho.

Muito embora existam boas exceções, números como os encontrados em relação ao oferecimento dos

componentes curriculares de Empreendedorismo e Gestão da Inovação são alarmantes, principalmente no

atual momento, no qual boa parte dos futuros egressos “forçosamente” terá que empreender, ou pelo menos

apresentar o comportamento, ou a atitude de um empreendedor frente às dificuldades da vida profissional e

até mesmo particular de cada um deles. Parece claro de que, uma vez iniciados neste processo quando ainda

estão nos bancos universitários, as possibilidades de sucesso no mercado de trabalho dos atuais alunos de

graduaç ão poderão ser ampliadas.

Os outros dois temas selecionados, Gestão Ambiental e Ética e Responsabilidade Social, os quais estão de certa

forma interligados, também apresentaram números pouco expressivos para a realidade das organizaç ões. Os

números da pesquisa indicam que, em ambos os temas, somente cerca de um terço dos cursos avaliados

possuem componentes curriculares específicos para tratar dos mesmos.

Fundamentação teórica do textoSegundo os autores a metodologia de pesquisa constituiu-se de c onsultas às páginas oficiais na internet, deórgão responsável (INEP), de Instituições de Ensino Superior que ofertam curso de Engenharia de Produçã o e da

Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), e também de dados secundários de outros

trabalhos que foram desenvolvidos com o mesmo foco. Seguindo a seguinte ordem:

Primeiro.  Buscou-se informações gerais junto ao site do INEP e posteriormente, às páginas oficiais das

instituições pesquisada;

Segundo.  Analisou-se cada uma das diferentes estruturas curriculares (currículos, fluxogramas, grades

curriculares ou matrizes curriculares).

No total, foram pesquisadas 42 instituições e a amostra foi constituída de 48 cursos, o que representa

aproximadamente 25% dos 188 cursos registrados no INEP em 2005.

De posse das estruturas curriculares foi feita a avaliação de como os diferentes cursos tratam alguns temas

considerados imprescindíveis e atuais, devido às exigências legais e do mercado, procedeu-se a mensuraçã o

dos cursos levando-se em c onsideração:

a)  Ênfases;

b)  Carga horária total de disciplinas de administraçã o;

c)  Carga horária de disciplinas de Gestão Ambiental:

d)  Carga horária de disciplinas de Gestão da Inovação;

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e)  Carga horária de disciplinas de Ética e Responsabilidade Social e;

f)  Carga horária de disciplinas de Empreendedorismo.

Ficou explicito que a relevância das funções e cargos ocupados pelos Engenheiros de Produção, é de

fundamental importância que os cursos incorporem em suas estruturas curriculares temas específicos de

administraç ão, especialmente por que mais da metade dos cursos brasileiros de Engenharia de Produçã o sãoda ênfase plena, isto é, significa dizer que a formação destes profissionais precisa ter uma abrangência bem

maior, pois muitos deles poderão atuar nos mais diversos setores das empresas e de serviços.

As referências para realização da pesquisa foram:

-  ABEPRO - Assoc iação Brasileira de Engenharia de Produção, www.abepro.org.br, último ac esso em 26

de maio de 2006.

-  CUNHA, G. D. Um Panorama da Engenharia de Produção. Porto Alegre, 2002, disponível no site da

ABEPRO, www.abepro.org.br.

-  INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educac ionais, www.inep.gov.br, último ac esso em 26 de

maio de 2006.

-  MEC/CNE/CES. Diretrizes Curriculares para os Cursos de G raduação em Engenharia. Resolução

CNE/CES. Brasília, 11 de março de 2002.

-  OLIVEIRA, V. F.; BARBOSA C . S. & CHRISPIM E. M. Cursos de Engenharia de Produção no Brasil:

Crescimento e Projeções. Anais do XXV Encontro Nac . De Engenharia de Produção. Porto Alegre, RS,

Brasil, 29 out a 01 de nove de 2005.

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