Trabalho

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Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia Elétrica SHS0416 - Sistema de Gestão Ambiental Economia de Água nos Sanitários: Reuso de Água Cinza e Implantação de Descarga Dupla Ariel Douglas Gomes nº USP: 8125629 Camila Cocolo nº USP: 6930801 Rodrigo Machado nº USP: 7174115 Tatiani Pivem nº USP: 7152865 Prof. Marcelo Zaiat São Carlos, 10/06/2014

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Page 1: Trabalho

Universidade de São Paulo

Escola de Engenharia de São Carlos

Departamento de Engenharia Elétrica

SHS0416 - Sistema de Gestão Ambiental

Economia de Água nos Sanitários:

Reuso de Água Cinza e Implantação de

Descarga Dupla

Ariel Douglas Gomes nº USP: 8125629

Camila Cocolo nº USP: 6930801

Rodrigo Machado nº USP: 7174115

Tatiani Pivem nº USP: 7152865

Prof. Marcelo Zaiat

São Carlos, 10/06/2014

Page 2: Trabalho

Introdução

Page 3: Trabalho

O que fazer?

Esperar

Reutilizar

Não desperdiçar

Page 4: Trabalho

Reutilizar

Page 5: Trabalho

Não desperdiçar

Como funciona?

Vídeo

Como calcular o consumo dos banheiros da USP São Carlos Campus 1?

Dado que:

Estabelecimento Unidade Faixa de Vazão (l/unidade.dia)

Clínica de Repouso

Residente Empregado

200-450 20-60

Escola -Com lanchonete, ginásio e chveiros -Com lanchonetes, sem ginásio e chuveiros -Sem lanchonete, ginásio e chuveiros

Estudante Estudante Estudante

50-100 40-80 20-60

Hospital

Leito Empregado

30-1000 20-60

Prisão

Detento Empregado

200-500 20-60

Fonte:EPA(1977), Hosang e Bischof (1984), Tchobanoglus e Schroeder(1985), Qasim, Metcalf

& Eddy (1991)

Para 8 horas (alunos de pós grad e funcionários).

Alunos de Graduação?

Não somente...

Page 6: Trabalho

O que nos gerou...

Unidade Número de alunos –Graduação

Numero de alunos-Pós Graduação

Numero de Professores

Numero de Funcionários

Numero de Funcionários Terceirizados

EESC 2880 1180 211 359 52

IAU 248 173 37 37 32

ICMC 1026 400 144 112 43

IQSC 302 360 57 133 39

IFSC 551 192 78 192 50

Numero de Alunos -Graduação

Numero de Alunos –Pós Graduação

Numero de Professores

Numero de Funcionários

Numero de Funcionários Terceirizados

5007 2305 527 833 216

Page 7: Trabalho

E em médias de tempo de permanência...

Média de Permanência por unidade (Graduação)

Unidade Tempo de Permanência Médio (Por Aluno) Mensal

EESC 74,28h

IAU 96,75h

ICMC 77,81h

IQSC 81,25h

IFSC 70,57h

Tempo Médio Total Mensal 80,132h Tempo Médio Diário 3,6424h

Considerando o aluno IDEAL.

Fazendo as contas...

[Gastos]

Alunos 2 203m³/mês

Professores mais Funcionários não terceirizados

3 225m³/mês

Funcionários Terceirizados 836m³/mês

Obs: com base no preço fornecido em tabela dos gastos totais da água da usp com os preços

de m³.

Page 8: Trabalho

E a economia com o REUSO e o não desperdício?

Haverá uma economia de 2 619 m³ de água potável, substituída pela água de reuso, e uma

queda de 1 429,35 m³/mês nas descargas dos vasos, a redução total será de 4 048,35 m³ de

água, o que equivale a uma economia de R$ 36 463,78 mensais!

Mas e os gastos?

O custo total do projeto será de R$ 173 452,59.

Em quanto tempo se paga?

Utilizando o método Payback tem-se que as reformas se pagam em 5 meses!

Trabalhos futuros.

Reservatórios Maiores, reutilizar água da chuva

Dados mais precisos

Torneiras e vasos sem vazamento

Page 9: Trabalho

Palavras de motivação...

Page 10: Trabalho

Índice

Capítulo 1....................................................................................................................... 01

Capítulo 2....................................................................................................................... 02

2.1 Reaproveitamento de Água Cinza................................................................ 02

2.2 Parâmetros de projeto................................................................................. 04

2.3 Captação e usos........................................................................................... 05

Glossário................................................................................................. 05

2.4 Funcionamento do Vaso Sanitário............................................................... 06

2.5 Eficiência no uso de água - Válvula dupla universal..................................... 08

2.6 Proposta para o campus 1 da USP São Carlos.............................................. 08

Capítulo 3....................................................................................................................... 10

3.1 Média de Permanência................................................................................ 10

3.3.1 EESC............................................................................................... 11

3.3.2 ICMC.............................................................................................. 22

3.3.3 IFSC................................................................................................ 26

3.3.4 IQSC............................................................................................... 31

3.3.5 IAU................................................................................................. 32

Capítulo 4....................................................................................................................... 35

Capítulo 5....................................................................................................................... 49

5.1 Consumos..................................................................................................... 49

5.2 Caracterização do Consumo Médio............................................................. 50

5.3 Consumo Futuro........................................................................................... 55

Capítulo 6....................................................................................................................... 56

6.1 Reutilização de água cinza........................................................................... 56

6.2 Substituição de descargas simples por descargas duplas...................... 57

6.3 Viabilidade do projeto.................................................................................. 58

Capítulo 7....................................................................................................................... 59

7.1 Materiais Utilizados..................................................................................... 59

7.1.1 Caixa d'Água Fibra de Vidro 8000L Básica Azul 2,62x2,39m Fortlev......... 59

7.1.2 Bomba D'água Intech Machine Periférica BP 500 - 1/2 HP....................... 60

7.1.3 Mecanismo Universal de Saída para Caixa Acoplada 9555 com Sistema

Dual Flush Censi................................................................................................. 62

Capítulo 8................................................................................................................... .... 64

Referencias.................................................................................................................. .. 66

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1

Capítulo 1

Muito se fala sobre economia de água, políticas de conscientização são amplamente divulgadas em escolas, municípios criam suas divulgações, e a esperança é que todos um dia possam ouvir falar disso e se conscientizar, e reduzir o consumo.

Neste trabalho o foco não será a conscientização, mas sim formas de se forçar o reaproveitamento de água e assim uma consequente diminuição do consumo, para gestão de atividades, o trabalho buscará uma forma de eliminar uma atividade que não agrega valor (a água da pia de um banheiro ir para o esgoto diretamente) ao invés de reduzir funções normais.

Notícia atual.

Deve se ressaltar que o reuso será feito apenas para descargas de vasos sanitários. No cenário internacional e brasileiro, ocorre a defesa do reuso de água doce. Em Curitiba, por exemplo, o prefeito sancionou a lei que obriga os novos prédios a serem

construídos com sistemas de reutilização da água do chuveiro no vaso sanitário. (AURESIDE, 2006)

Reuso é o processo de utilização da água por mais de uma vez, tratada ou não, para o

mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não (LOBATO, 2005).

Page 12: Trabalho

2

Capitulo 2

Neste capítulo conceituaremos as duas propostas para economia de água que envolve

nosso projeto, são elas: reaproveitamento de água cinza e descargas sanitárias com

acionamento duplo para resíduos sólidos e líquidos. E no final apresentaremos nossa proposta

para o campus.

2.1 Reaproveitamento de Água Cinza

Comumente difundida em indústrias, a adoção de sistemas para aproveitamento de

águas pluviais e de reuso de águas cinzas e negras vem se disseminando em empreendimentos

residenciais e comerciais que enfatizam, sobretudo, o caráter sustentável de seus projetos.

Graças às tecnologias disponíveis para atender a esse mercado, tais águas, quando

adequadamente tratadas, podem ser totalmente reaproveitadas de modo não-potável ou até

mesmo potável para os mais diversos usos.

A implantação desses sistemas, no entanto, não é simples e implica acréscimos de custo

significativos à obra. A especificação de componentes como reservatórios, sistemas de

tratamento e redes de distribuição exclusivas exige projetos criteriosos que devem ser

acompanhados por engenheiros especializados, além de mão-de-obra capacitada para fazer a

correta manutenção dos equipamentos. Ainda que as perspectivas de retorno do investimento

sejam animadoras – em processos industriais, por exemplo, tais sistemas reduzem em até 80%

o consumo de água – esses fatores associados têm contribuído para limitar seu uso. "O

potencial é enorme, mas é preciso ter uma visão macro, vontade política e investimento em

tecnologias para que os sistemas se desenvolvam e se tornem acessíveis", acredita o professor

titular da Escola Politécnica da USP, Ivanildo Hespanhol, fundador e diretor do Cirra (Centro

Internacional de Referência em Reúso de Água).

Vale lembrar que os custos dos sistemas variarão de acordo com a finalidade e,

consequentemente, com o grau de potabilidade da água a ser usada. A relação é direta:

quanto maior a qualidade exigida, maior o investimento. Se viabilizado técnica e

economicamente, o uso de fontes alternativas de água – sejam pluviais, de drenagem, cinzas

ou negras – deverá ser detalhado ainda na etapa de estudo preliminar já que um dos pontos

principais para o sucesso da execução é a instalação de sistemas de reserva e distribuição

independentes da rede de água potável.

Entre as variáveis a serem analisadas em projeto estão o uso da água, tecnologia

envolvida, parâmetros de custos operacionais atrelados à energia consumida e aos produtos

aplicados no tratamento da água, entre outros quesitos. "O ideal é contar com projetos sob

medida já que cada obra possui suas particularidades", observa André Negrão de Moura,

gerente técnico da Haztec/Geoplan.

A tabela 1 apresenta as classes de água de reuso, suas respectivas aplicações e

exigências mínimas da água não potável.

Page 13: Trabalho

3

Tabela 1: Classificação e Destinação das águas

Tipo de água de

reuso

Aplicação Exigências mínimas da água não potável

Classe 1 Descarga de

bacias

Não deve

deteriorar os

metais sanitários

Não deve ser

abrasiva,

Não deve

manchar

superfícies

Não deve

apresentar mau

cheiro,

Não deve

propiciar

infecções ou

contaminações

por vírus ou

bactérias

prejudiciais à

saúde humana

Lavagem de

veículos

Não deve contar

saia ou

substâncias

remanescentes

após secagem

Lavagem de pisos

Fins ornamentais Deve ser incolor,

Não deve ser

turva nem

deteriorar os

metais sanitários

e equipamentos

Lavagem de

roupas

Deve ser livre de

algas, de

partículas sólidas

e de metais

Classe 2 Lavagem de

agregados,

preparação de

concreto,

compactação de

solo, controle de

poeira

Não deve alterar as características de

resistência dos materiais nem favorecer

o aparecimento de eflorescências de

sais

Classe 3 Irrigação de áreas

verdes e rega de

jardins

Não deve conter componentes

agressores às plantas ou que

estimulem o crescimento de pragas

Classe 4 Resfriamento de

equipamentos de

ar-condicionado

Não deve: apresentar mau cheiro, ser abrasiva, manchar

superfícies, deteriorar máquinas, formar incrustrações.

Fonte: Manual de Conservação de Água do SindusCon-SP

Page 14: Trabalho

4

2.2 Parâmetros de projeto

Outro ponto que requer cuidado especial é a qualidade necessária ao consumo

destinado. "Fazer tratamento para aproveitamento ou reuso de água implica assumir a

responsabilidade pela sua qualidade, fator de saúde e que envolve enormes riscos", afirma o

engenheiro Luiz Olimpio Costi, presidente da Abrasip (Associação Brasileira de Engenharia de

Sistemas Prediais) e sócio-diretor da Procion Engenharia. De acordo com o engenheiro, a falta

de projetos que considerem a instalação do sistema desde a concepção arquitetônica da

edificação, de projetistas hidráulicos habilitados e número limitado de produtos oferecidos são

fatores que dificultam a boa execução dos sistemas.

Outro agravante é a falta de normalização. Com exceção da NBR 15527 (Água de Chuva

– Aproveitamento de Coberturas em Áreas Urbanas para Fins Não-Potáveis), válida desde

outubro de 2007, ainda não existem normas brasileiras que atendam aos sistemas de coleta e

reuso de águas cinzas e negras. Por enquanto, além do Manual de Conservação e Reúso de

Águas em Edificações do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de

São Paulo), uma das principais referências adotadas nesse setor é o Guidelines For Water

Reuse da EPA (Environmental Protection Ageny).

Figura 1: Configuração básica para um projeto para a utilização de água cinza

A configuração básica de um projeto para a utilização de água cinza prevê um sistema

de coleta de água servida, subsistema de condução da água (ramais, tubos de queda e

condutores), unidade de tratamento da água (gradeamento, decantação, filtro e desinfecção),

reservatório de acumulação, sistema de recalque, reservatório superior e rede de distribuição.

Page 15: Trabalho

5

De acordo com Carla Araujo Sautchuk, gerente da Tesis e mestre em Engenharia Civil

pela Escola Politécnica da USP no tema Implantação de Programas de Conservação de Água,

esse documento preconiza que as tubulações destinadas para esse fim possuam cor

diferenciada das que transportam água potável. A água de reuso também deve ser pigmentada

na cor roxa e os pontos de consumo e ambientes abastecidos por tal fonte devem ser

corretamente sinalizados. Outro ponto importante a ser previsto em projeto é evitar conexões

cruzadas, eliminando qualquer contato entre tubulações de água potável e de efluentes

tratados. "Os sistemas de reservas têm de ser totalmente independentes, minimizando as

possibilidades de contaminação dos líquidos", observa a gerente.

As tecnologias para tratamento variam bastante, mas os processos mais comuns são de

sedimentação (tratamento primário) e filtração visando a separação dos sólidos seguidos por

tratamentos aeróbio-biológicos para a remoção de matéria orgânica, desinfecção e controle e

eliminação de agentes patogênicos. "A desinfecção pode ser feita com uso de cloro, aplicação

de raios ultravioleta e ozônio, entre outras possibilidades", explica Costi. O mercado ainda

oferece outros tratamentos mais avançados tais como coagulação, floculação química,

filtração de membrana e até osmose reversa, que se destinam a controlar o pH e remover

microrganismos, sais, minerais e outras partículas da água

2.3 Captação e usos

Provenientes dos efluentes gerados pelos lavatórios, chuveiros, tanques, máquinas de

lavar roupa e louça e banheiras, as águas cinzas depois de receberem tratamento, poderão ser

aproveitadas para irrigação de solos, lavagem de veículos, fontes de água, reabastecimento de

bacias sanitárias e para limpeza de pisos. Entretanto, vale ressaltar que podem apresentar alta

carga de material orgânico. Segundo especialistas, as águas derivadas das pias de cozinha, por

exemplo, não devem ser destinadas às estações de tratamento. Em função da possibilidade da

presença de componentes biológicos – como sangue e urina presentes na captação de

chuveiros e banheiras –, é fundamental que o reuso desse tipo de água seja muito criterioso,

levando em conta, entre outros fatores, a saúde dos usuários. "Seja qual for o destino das

águas negras de bacias sanitárias ou cinzas reaproveitadas, é indispensável um controle

contínuo e permanente da qualidade desses efluentes", ressalta Pimenta. [1]

Glossário

Água cinza: efluente que não possui contribuição da bacia sanitária, ou seja, o esgoto gerado pelo uso de banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar roupas e pias de cozinha em residências, escritórios comerciais, escolas etc.

Água de reuso: água residuária que se encontra dentro dos padrões exigidos para sua utilização.

Page 16: Trabalho

6

Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria do Ministério da Saúde MS 518/04.

Água recuperada: esgoto ou água de qualidade inferior que após tratamento é adequada para certos usos.

2.4 Funcionamento do Vaso Sanitário

Há vários componentes correlacionados que fazem o vaso funcionar. Os três sistemas principais que trabalham juntos são:

O sifão do vaso O mecanismo de descarga O mecanismo de reenchimento

Figura 2: Representação dos componentes de um vaso sanitário

Sifão

O sifão consiste em um tubo recurvado, de segmentos desiguais empregado

normalmente para transferir líquidos de um recipiente para outro, colocado em nível inferior.

Enchendo-se o tubo com líquido e mergulhando o ramo menor no recipiente mais alto, a

diferença de pressão sobre o líquido nas extremidades do tubo provoca o fluxo do conteúdo

do recipiente superior para o inferior, até que o nível de ambos coincida.

Page 17: Trabalho

7

Esse fenômeno pode ser entendido considerando-se a pressão do líquido em cada lado

da curva, na parte mais alta do sifão. Do lado em que o ramo é menor, a pressão é igual à

pressão atmosférica menos a pressão equivalente à altura da coluna de líquido presente nesse

ramo. O mesmo se aplica ao outro lado da curva, onde a pressão é menor por ser maior a

coluna de líquido. O fluxo se dá necessariamente do segmento de maior pressão para o de

menor.

Mecanismo de descarga

A caixa de descarga age como depósito, ela segura vários litros de água, que levam de

30 a 60 segundos para se acumular. Quando a descarga é acionada, toda a água da caixa é

despejada no vaso em três segundos, o equivalente a jogar um balde de água. Há uma

corrente presa à alavanca de descarga. Quando a alavanca é empurrada, ela puxa o cabo que

está conectado à válvula de descarga. A corrente levanta a válvula de descarga, que flutua

acima da sua posição normal, deixando à mostra o orifício de um dreno que tem

aproximadamente de 5 a 8 cm de diâmetro. Destampar esse dreno permite que a água entre

no vaso rapidamente. Na maioria dos vasos sanitários, a bacia é moldada para que a água

entre pela borda (assento), sendo que na maioria deles a água jorra através de orifícios.

Grande parte da água escorre para um buraco maior, no fundo do vaso. Este buraco é

conhecido como cano do sifão. Ele despeja grande parte da água diretamente no sifão. Como

toda água da caixa entra no vaso em três segundos, ela acaba ativando o efeito sifão, e toda

água e os dejetos do vaso são sugados para o cano.

Mecanismo de reenchimento

Então o vaso dará descarga desde que joguemos água suficiente para ativar o sifão. E a

função da caixa de descarga e da válvula de descarga é segurar e descarregar cerca de 7,5

litros (2 galões) de água rapidamente no vaso. Quando a caixa estiver vazia, a válvula de

descarga se reposiciona no fundo da caixa de descarga, cobrindo o buraco do dreno para que o

tanque possa ser reenchido. É função do mecanismo de reenchimento encher a caixa de

descarga para que o processo possa ser reiniciado.

Este mecanismo tem uma válvula que aciona e desliga o fluxo de água. A válvula aciona

a água quando a bóia cai. A bóia cai quando o nível de água da caixa é reduzido. A válvula de

reenchimento (ou válvula de refil) envia a água para duas direções. Parte da água desce pelo

cano de reenchimento e começa a reencher a caixa. O restante passa pelo cano de

reenchimento do vaso. Isso faz com que o vaso seja reenchido lentamente. À medida que o

nível de água na caixa sobe, a bóia também sobe. Finalmente, a bóia sobe até desligar a

válvula. O que aconteceria se a bóia não subisse, ou a válvula estivesse estragada e nunca

parasse de fluir água? Teoricamente, a caixa de descarga transbordaria e alagaria o banheiro.

Mas o tubo de transbordo (ladrão) existe para evitar que isso aconteça, direcionando a água

em excesso para o vaso. [2]

Page 18: Trabalho

8

2.5 Eficiência no uso de água - Válvula dupla universal

A quantidade de água utilizada para a descarga dos vasos sanitários representa uma

parcela significativa da água usada nas residências, condomínios e empresas. Os modelos mais

antigos onde a válvula de descarga era fixada na parede consumiam em média de 12 a

15 litros de água por descarga. Em 2003 um acordo entre os fabricantes de vasos sanitários

brasileiros permitiu que um novo modelo, com caixa acoplada, fosse adotado. O modelo com

caixa acoplada possui um gasto fixo de 6 litros por descarga, normatizado pela NBR 15.097/04,

permitindo uma economia sensível de água em relação aos modelos mais antigos. [3]

Existem modelos de vasos sanitários ainda mais econômicos em relação ao consumo de

água, como os vasos sanitários de descarga dupla, usando3 litros para dejetos líquidos e 6

litros para dejetos sólidos.

Figura 3: Sistema Dual Flush para caixas acopladas

2.6 Proposta para o campus 1 da USP São Carlos

Baseado nas análises apresentadas neste capítulo, nossa proposta para o campus 1 da

USP São Carlos é substituir todos os mecanismos de acionamento de descarga simples dos

sanitários femininos pelo Mecanismo Universal de Saída para Caixa Acoplada 9555 com

Sistema Dual Flush Censi, de fácil instalação e indicado para todos os tipos de caixa acoplada, o

sistema pode ter seu nível de água ajustado e proporcionar uma economia de até 50%. Mais

detalhes sobre este produto podem ser encontrados em seus dados técnicos no Capitulo 5 e

no Manual, em anexo.

Para reduzir ainda mais o consumo de água potável propomos a reutilização da água dos

lavatórios nas descargas dos sanitários. O projeto consiste de um reservatório terrestre para

receber a água do lavatório, uma peneira com sistema de filtro de areia e carvão ativado para

retirar a sujeira da água, uma bomba centrifuga de água de HP que eleva a água para o

reservatório superior e este por sua vez interligado ao vaso sanitário.

Page 19: Trabalho

9

Os caminhos de tratamento dessa água envolvem, entre outros, um sistema de filtro

simples colocado na entrada do reservatório terrestre que reterá grande parte da sujeira vinda

do lavatório e de um sistema de desinfecção e conservação que utiliza "cloro orgânico" para

garantir a desinfecção e conservação, deixando a água segura para o reuso no vaso sanitário.

[4]

Figura 4: Reuso da água dos lavatórios na descarga sanitária

As características de implantação deste projeto, bem como sua viabilidade e custos

serão apresentados ao longo deste trabalho.

Page 20: Trabalho

10

Capítulo 3

3.1 Média de Permanência

Para se ter noção de quanto tempo um aluno de graduação permanece no campus, fora

feita uma análise baseada em suas grades horárias, foram considerados crédito aula como

15horas semestrais e créditos trabalho 30 horas semestrais, bem como diz no manual do

calouro do ICMC.

Com base em suas grades, calculou se um tempo total de curso para permanência no

campus, e a seguir o valor fora sendo dividido pela quantidade de períodos do curso e após

encontrar o valor para cada curso fora feita uma média aritmética simples.

De posse de tais valores, tem se uma média de quanto tempo um aluno de graduação

fica no campus e pode se comparar com a tabela de consumos obtida para uma jornada de

trabalho de 8horas (jornada esta que se adotou para alunos de pós graduação, professores e

funcionários de modo geral).

Obs: É dada uma introdução a cada departamento.

Page 21: Trabalho

11

3.3.1 EESC

Através de seus 10 cursos de graduação (Aeronáutica, Ambiental, Civil, de Computação, Elétrica/Eletrônica, Elétrica/Sistemas de Energia e Automação, Materiais e Manufatura, Mecânica, Mecatrônica, Produção), forma engenheiros altamente qualificados para atender às demandas do mercado de trabalho ou seguir carreira acadêmica. Durante a Graduação, o aluno tem a possibilidade de se envolver com o mundo da pesquisa, através de projetos integrados, atividades extra curriculares ou no contato com 10 Programas de Pós-Graduação (Hidráulica e Saneamento, Elétrica, Mecânica, Transportes, Geotecnia, Estruturas, Produção, Ciências da Engenharia Ambiental, Ciência e Engenharia de Materiais e Bioengenharia), um deles oferecido em parceria com outras unidades. Esses programas, todos com níveis de mestrado e doutorado, objetivam a formação de docentes, pesquisadores e profissionais especializados e possibilitam uma valiosa interface com a graduação. São mais de 70 grupos temáticos trabalhando diretamente com pesquisa, distribuídos em nove Departamentos.

A EESC é referência nacional na área de Engenharia e tem contribuído para o desenvolvimento da sociedade brasileira, com aplicação e difusão dos conhecimentos científicos, culturais e tecnológicos. Também atenta aos novos paradigmas globais, tem estabelecido ações de internacionalização, com a realização de convênios com instituições estrangeiras e a implementação de programas de mobilidade.

Sua infraestrutura é composta por laboratórios, salas de aula, biblioteca, centros de informática, prédios administrativos e centros de apoio que totalizam mais de 71 mil metros quadrados de área construída. [5]

Page 22: Trabalho

12

Visão gerão sobre a estrutura de cada curso através de informações retiradas de suas

grades.

Média de Permanência=450 horas aluno semestre

=75h/mês

Page 23: Trabalho

13

Média de Permanência=474 horas aluno semestre

=79h/mês

Page 24: Trabalho

14

Média de Permanência=568,5 horas aluno semestre

=94,75horas/mês

Page 25: Trabalho

15

Média de Permanência=397,5 horas aluno semestre

=66,25h/mês

Page 26: Trabalho

16

Média de Permanência=379,5 horas aluno semestre

=63,25h/mês

Page 27: Trabalho

17

Média de Permanência=420 horas aluno semestre

=70h/mês

Page 28: Trabalho

18

Média de Permanência=433,5 horas aluno semestre

=72,25h/mês

Page 29: Trabalho

19

Média de Permanência=447 horas aluno semestre

=74,5 h/mês

Page 30: Trabalho

20

Média de Permanência=441horas aluno semestre

=73,5 h/mês

Page 31: Trabalho

21

Curso Média de Permanência Mensal [horas]

Engenharia Ambiental 75

Engenharia Aeronáutica 79

Engenharia Civil 94,75

Engenharia Elétrica- Sistemas e Automação

66,25

Engenharia Elétrica- Eletrônica 63,25

Engenharia de Materiais 70

Engenharia Mecânica 72,25

Engenharia Mecatrônica 74,5

Engenharia de Produção Mecanica 73,5

Engenharia da Computação* 83,26

Tabela 2: Tempo Médio de Permanência por curso.

*Curso em parceria com o ICMC.

Média Total 74,28h/mês

Numero de Alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação= 2591+289

(Engenharia da computação) = 2880 alunos.

Numero de Alunos Regularmente Matriculados nos cursos de pós graduação= 1180.

A EESC conta atualmente com 359 funcionários e 211 professores.

Page 32: Trabalho

22

3.3.2 ICMC

O ICMC é hoje uma unidade de ensino reconhecida nacional e

internacionalmente. O ICMC contribui significativamente para a formação de recursos

humanos de alta qualidade no país. Forma um número expressivo de alunos em nível de

graduação e de pós-graduação. O ICMC é uma das maiores unidades em termos de

diversidade e quantidade de alunos formados no País e tem forte impacto na produção e

disseminação do conhecimento em suas áreas de atuação. Entendemos que temos

cumprido com muita responsabilidade o nosso papel essencial que é o de formar

recursos humanos de alta qualidade para a sociedade.

JOSE CARLOS MALDONADO - Diretor do ICMC-USP

RENATA PONTIN DE MATTOS FORTES – Presidente da Comissão de Graduação do

ICMC-USP

O ICMC-USP mantém em funcionamento oito cursos de Graduação:

Licenciatura em Matemática

Bacharelado em Matemática

Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica

Bacharelado em Ciências de Computação

Bacharelado em Sistemas de Informação - Noturno

Bacharelado em Estatística - Noturno

Engenharia de Computação – curso interunidades EESC-ICMC

Licenciatura em Ciências Exatas – curso interunidades IFSC-ICMC-IQSC

No decorrer desta seção serão apresentados todos os cursos com exceção do

ultimo citado, que fora colocado na seção correspondente ao IFSC.

Define se “Crédito” como proposto no manual [6], a saber:

Crédito - unidade correspondente às atividades exigidas do aluno. Todas as

atividades relacionadas a aulas teóricas, práticas e seminários possuem seu valor

Page 33: Trabalho

23

definido em “créditos aula” e “créditos trabalho”. Cada “crédito aula” corresponde a 15

horas de aula semestrais e o “crédito trabalho” corresponde a 30 horas.

Assim sendo, serão citados os créditos aula conforme o manual, mais a inclusão

dos créditos trabalho.

Trabalho:24

Por semestre:

20,75 aula*15=311,25horas

3trabalho *30=90horas

Horas Trabalho+ Materias = 401,25horas aluno semestre

Trabalho:23

Por semestre:

19,75 aula*15=296,25horas

2,875trabalho *30=86,25horas

Horas Trabalho+ Materias = 382,5 horas aluno semestre

Trabalho:24

Page 34: Trabalho

24

Por semestre:

22,375 aula*15=335,625horas

3trabalho *30=90horas

Horas Trabalho+ Materias = 425,625horas aluno semestre

Trabalho:49

Por semestre:

30,5 aula*15=457,75 horas

6,125trabalho *30=183,75horas

Horas Trabalho+ Materias = 641,5horas aluno semestre

Trabalho:48

Por semestre:

23,125 aula*15=346,875horas

6trabalho *30=180horas

Horas Trabalho+ Materias = 526,875horas aluno semestre

Page 35: Trabalho

25

Trabalho:24

Por semestre:

22,25 aula*15=333,75 horas

3trabalho *30=90horas

Horas Trabalho+ Materias = 423,75horas aluno semestre

Trabalho:40

Por semestre:

36,375 aula*15=545,625horas

5trabalho *30=150horas

Horas Trabalho+ Materias = 695,625 horas aluno semestre

Total ICMC

3 497,125/7= 499,59h semest aluno

83,264h mês aluno

3,78h dia aluno

Curso Tempo médio de Permanência mensal

Bacharelado em Matemática 63,75

Licenciatura em Matemática 66,87

Bacharelado em Matemática Aplicada e Computação Científica

70,9

Bacharelado em Ciências da Computação

106,92

Bacharelado em Sistemas de Informação 87,81

Bacharelado em Estatística 70,62

Engenharia de Computação* 83,26

Total Médio 77,81

Page 36: Trabalho

26

3.3.3 IFSC

O IFSC, através de seus grupos de pesquisa, obtém um grande volume de recursos extra-

orçamentários voltados à pesquisa. O Departamento de Física e Ciência dos Materiais (FCM)

abriga atualmente o Instituto do Milênio de Materiais Poliméricos(uma rede nacional de

grupos de pesquisa sediada em São Carlos), o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica

(CePOF-um dos CEPIDs financiados pela FAPESP), um núcleo de excelência (PRONEX) do CNPq,

intitulado Centro de Óptica Básica e Aplicada, além de participar do CEPID denominado Centro

Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos, e vários projetos temáticos.

O Departamento de Física e Informática(FFI) com vários auxílios a pesquisa provenientes de

órgãos de fomento nacionais e internacionais, sedia um Centro de Pesquisa, Inovacão e

Difusão – CEPID/FAPESP, intitulado Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural(CBME), conta

com um Núcleo de Excelência do MCT/PRONEX, diversos Projetos Temáticos da FAPESP, e

projetos em colaboração com empresas apoiados pela FAPESP e pelo Fundo Verde Amarelo do

MCT, Human Frontiers Science Program e Projetos da Comunidade Européia. [7]

Os cursos oferecidos se baseiam em:

76040 - Fisica Computacional

76013 - Física Teórico Experimental

76060- Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares

90011- Licenciatura em Ciências Exatas

204-Habilitação em Física

304-Habilitação em Química

404- Habilitação em Matemática

Os quais terão suas médias de carga horárias calculadas como segue.

Média Aritmética Simples (supondo ideal)

Page 37: Trabalho

27

76040 - Fisica Computacional

Média de Carga Horária= 403,125 horas por semestre por aluno

76013 - Física Teórico Experimental

Média= 360 horas por semestre por aluno

Page 38: Trabalho

28

76060- Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares*

393,75 horas por semestre por aluno

*O curso possui ênfases, mas fora tomada apenas uma por não diferenciar muito das

outras.

90011- Licenciatura em Ciências Exatas

204-Habilitação em Física

457,5 horas por semestre por aluno

Page 39: Trabalho

29

304-Habilitação em Química

468,75 horas por semestre por aluno

404- Habilitação em Matemática

457,5 horas por semestre por aluno

Page 40: Trabalho

30

Curso Média de Permanência

Fisica Computacional 67,19

Física Teórico Experimental 60

Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares

65,62

Licenciatura em Ciências Exatas -

Habilitação em Química 78,125

Habilitação em Física 76,25

Habilitação em Matemática 76,25

Total Médio 70,573

IFSC::::::Total= 2 540,625 horas por semestre por aluno /6

=423,4375h/aluno/sem

70,573 horas/mês

3,21h/dia

Page 41: Trabalho

31

3.3.4 IQSC

Relata-se o desenvolvimento histórico, a partir de 1960, na Escola de Engenharia de São

Carlos, da implantação da química em nível de pesquisas básicas e aplicadas, programas de

pós-graduação e graduação e a instalação e desenvolvimento do Instituto de Física e Química

de São Carlos (IFQSC), a partir de 1968, e seu desdobramento posterior nas unidades atuais:

IQSC a IFSC.

O IQSC hoje oferece cursos de Química e Habilitação em Química em parceria com o

IFSC, e também fornece várias matérias em parceria com a EESC. [8]

A grade curricular fornecida pelo site nos mostra ser necessárias 3.900 horas para

obter a formação, assim sendo, tem se

Tempo Médio 81,25horas/mês

Page 42: Trabalho

32

3.3.5 IAU

O Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos foi criado em 2010, quando foi

separado da Escola de Engenharia de São Carlos.

Consta com o curso de Arquitetura e Urbanismo, com mestrados e doutorados. [9]

Tempo Médio 96,75horas/mês

Page 43: Trabalho

33

Consumos de água dos estabelecimentos da USP

Estabelecimento Consumo Banheiro interno ao estabelecimento

EESC o Bar (Escobar)

26m³ Não

Bar CAASO (Bar do Mario)

15m³ Não

Pão de Queijo (PQ do bloco D)

87m³ Sim – 1 com válvula hidra

Pão de Queijo (PQ da Física)

15m³ Não

Redondo (Bar da Matemática)

44m³ Sim

PQ da Química (?) Não existe

Consumo Total=187m³/mês

Unidade Número de alunos –Graduação

Numero de alunos-Pós Graduação

Numero de Professores

Numero de Funcionários

Numero de Funcionários Terceirizados

EESC 2880 1180 211 359 52

IAU 248 173 37 37 32

ICMC 1026 400 144 112 43

IQSC 302 360 57 133 39

IFSC 551 192 78 192 50

Numero de Alunos -Graduação

Numero de Alunos –Pós Graduação

Numero de Professores

Numero de Funcionários

Numero de Funcionários Terceirizados

5007 2305 527 833 216

Page 44: Trabalho

34

Média de Permanência por unidade (Graduação)

Unidade Tempo de Permanência Médio (Por Aluno)

Mensal

EESC 74,28h

IAU 96,75h

ICMC 77,81h

IQSC 81,25h

IFSC 70,57h

Tempo Médio Total Mensal 80,132h Tempo Médio Diário 3,6424h

Page 45: Trabalho

35

Capítulo 4

Fora feita uma pesquisa de campo para estimação do numero de vasos para o campus 1

da USP São Carlos.

ICMC

BLOCO 1

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

BLOCO 2: Nenhum Banheiro Informado por Funcionária.

BLOCO 3

Terreo [Perto da Gráfica]

Vasos Torneiras

Feminino 4 4

Masculino 2 4

Deficiente 2 2

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 4 4

Masculino 4 4

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 4 4

Masculino 3 3

BIBLIOTECA ICMC

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 2

Deficiente 1 1

2º andar

Page 46: Trabalho

36

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 2

Deficiente 1 1

3º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 2

Deficiente 1 1

BLOCO 5

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

BLOCO 6

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 3 3

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

3º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

SALAS DOS PROFESSORES-ICMC-BLOCO NOVO

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente(2) 2 2

Page 47: Trabalho

37

GRAFICA

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino - -

Masculino 1 1

BOLSISTAS

Térreo

Vasos Torneiras

- - -

Banheiro 1 1

DEPOSITO

Térreo

Vasos Torneiras

- - -

Banheiro 1 1

CETEP-Salas de estudo

1°andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

Deficiente(2) 2 2

CETEP

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

Deficiente(2) 2 2

BLOCO C

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 5 3

Masculino 4 3

Deficiente - -

Page 48: Trabalho

38

STI

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente(2) 2 2

1° andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente(2) 2 2

BIBLIOTECA DA EESC

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 4 4

Masculino 3 4

Deficiente - -

1°andar

Vasos Torneiras

Feminino 4 4

Masculino 3 4

Deficiente - -

DEPATAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 4 3

Deficiente(2) 2 2

1°andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 4 3

Deficiente - -

2°andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 2

Deficiente - -

Page 49: Trabalho

39

SESMET

Térreo

Vasos Torneiras

- - -

Banheiro(2) 4 4

Deficiente - -

LATAR

Térreo

Vasos Torneiras

- - -

Banheiro(2) 2 2

Deficiente - -

BIOTACE

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente 1 1

NUMA

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino (2) 2 2

Masculino(2) 4 2

RADIO USP

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

CDC

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 1 2

1° andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Page 50: Trabalho

40

OBSERVATORIO

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 1 3

Masculino 1 2

Mecatrônica

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 3 2

Deficiente 1 1

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente 1 1

3º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 3 2

Deficiente 1 1

Depto de Eng Mecânica

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 3 2

Deficiente - -

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino - -

Masculino 2 1

Deficiente - -

SVMANOB

1º andar

Page 51: Trabalho

41

Vasos Torneiras

Feminino 2 1

Masculino 2 1

Deficiente - -

Laboratório de Tribologia e Compósitos

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

Laboratório de Eng de Precisão

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

SVMEMOT

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino - -

Masculino 3 3

Deficiente - -

NEPAS

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 3

Masculino 2 3

Deficiente - -

Laboratório de Elétrica Embarcada

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino - -

Masculino 1 1

Deficiente - -

Laboratório de Motores

1º andar

Page 52: Trabalho

42

Vasos Torneiras

Feminino - -

Masculino 1 1

Deficiente - -

Laboratório de Refrigeração

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

Pós Graduação Eng Mecânica

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 2

Masculino 2 2

Deficiente - -

Laboratório de Dinamica

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

Laboratório de Geossintéticos

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente 1 2

Bloco de salas de aula “matadouro”

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

Deficiente - -

Geotecnia

1º andar

Page 53: Trabalho

43

Vasos Torneiras

Feminino - -

Masculino - -

Deficiente 1 1

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 2

Masculino 3 2

Deficiente 1 1

Eng Térmica e Fluidos

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 2

Masculino 1 2

Deficiente - -

3º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 2

Masculino 1 2

Deficiente - -

LAMEM

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino 4 6

Masculino 4 6

Deficiente 2 2

Depto de Eng de Estruturas

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente 2 2

Térreo 2

Vasos Torneiras

Feminino 3 2

Masculino 3 2

Deficiente - -

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 2

Masculino 3 2

Page 54: Trabalho

44

Deficiente - -

Depto de Eng deTransportes

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino (2) 5 6

Masculino (2) 6 6

Deficiente(2) 2 2

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

IAU

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino 5 4

Masculino 5 4

Deficiente 2 2

Térreo 2

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente - -

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 4 2

Masculino 4 2

Deficiente - -

E1

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente - -

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 1 2

Deficiente - -

3º andar

Vasos Torneiras

Page 55: Trabalho

45

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente(2) 2 2

+1 para o diretor =1Vaso + 1 Torneira

Laboratório de Construção Civil

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino (2) 2 2

Masculino (2) 2 2

Deficiente - -

Laboratórios de telhas (Labs Marrom)

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino(2) 2 2

Masculino(2) 2 2

Deficiente - -

Depto de Física- BLOCO G

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino 2 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 2 1

Masculino 1 1

Deficiente (2) 2 2

Auditório do IFSC

TÉRREO

Vasos Torneiras

Feminino 2 1

Masculino 2 1

Deficiente (dentro do auditório)

1 1

Biblioteca do IFSC

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 4

Masculino 2 3

Page 56: Trabalho

46

Deficiente - -

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 4

Masculino 2 3

Deficiente - -

1Banheiro para o diretor= 1Vaso + 1 Torneira

Prédio da Administração -IFSC

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

Deficiente 1 1

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 4

Masculino 2 2

Deficiente - -

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 2

Masculino 3 4

Deficiente - -

Ensino de Física

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 3 2

Masculino 2 2

Deficiente 1 1

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

Deficiente - -

2º andar

Vasos Torneiras

Feminino 3 3

Masculino 2 3

Deficiente - -

IFSC-Bloco seguinte ao do ensino

1º andar

Page 57: Trabalho

47

Vasos Torneiras

Feminino(7) 19 16

Masculino(7) 14 12

Deficiente 2 2

89 torneiras+92 vasos

Departamento de Hidráulica e Saneamento

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 2 3

Masculino 2 2

Deficiente - -

1º andar

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 3 2

Deficiente - -

Laboratório de Hidráulica

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

Laboratório de Fenômenos de Transporte

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 1 1

Masculino 1 1

Deficiente - -

CAASO

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 5 5

Masculino 5 5

Deficiente 1 1

Page 58: Trabalho

48

Departamento de Engenharia Elétrica - Auditório

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 1 2

Deficiente - -

Bloco dos Professores Elétrica –Prédio de Tijolo a mostra

Térreo

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente(2) 2 2

1ºandar

Vasos Torneiras

Feminino 2 2

Masculino 2 2

Deficiente(2) 2 2

TOTAL FINAL

TORNEIRAS=461

VASOS=457

Nossa proposta é que seja implantado o sistema de descarga dupla em todos os vasos

sanitários femininos e de deficientes, o que resulta em 260 vasos, mas como já existe este

mecanismo em aproximadamente 30 sanitários do IFSC, restarão 230 vasos.

Page 59: Trabalho

49

Capítulo 5

5.1 Consumos

Neste Capítulo buscou se estimar o consumo médio de água pelos banheiros do

consumo total, como os banheiros não tem hidrômetro individual, fora utilizada uma tabela de

consumo médio encontrada no livro “Introdução a Qualidade das águas e ao Tratamento de

Esgotos” do autor Marcos Von Sperling. Para tal associação, usou se um valor médio do

consumo médio da tabela para alunos, professores e funcionários com carga horária de 8horas

e metade desse valor para estudantes de graduação que ficam em torno de 4horas no campus

como já visto no Capítulo 3.

Para se estimar o consumo futuro, utilizou se dados de um trabalho desenvolvido na

UNICAMP sobre reuso de água em banheiros, conforme citado no decorrer deste trabalho,

com uma aproximação do valor de água gasto em uma torneira e em um vaso, pode se estimar

o valor que seria reduzido com o novo sistema de reuso de água (supondo que a redução

então é exatamente o gasto da torneira).

Para o sistema de dupla descarga, o gasto seria algo em torno da metade do valor atual,

caso fosse utilizada uma dosagem de água para descargas como metade do nível, mas isso irá

variar de acordo com a conscientização dos usuários e calibração do sistema.

Para este trabalho fora considerado o caso hipotético separado, de redução de 50%

(visto que proporcionalmente é muito maior o numero de descargas referentes a resíduos

líquidos do que a resíduos sólidos.

Page 60: Trabalho

50

5.2 Caracterização do Consumo Médio

O conceito de vazão doméstica engloba usualmente os esgotos oriundos dos domicílios,

bem como de atividades comerciais e institucionais normalmente componentes de uma

localidade. Normalmente a vazão doméstica de esgotos é calculada com base na vazão de

água da respectiva localidade. Tal por sua vez, é usualmente calculada em função da

população de projeto e de um valor atribuído para o consumo médio diário de água de um

indivíduo, denominado Quota Per Capita (QPC). [Sperling, Introdução à qualidade de águas e

tratamento de esgotos]

Campos e Von Sperling (1995) obtiveram, para esgotos predominantemente

domiciliares, oriundos de nove bacias de Belo Horizonte, a relação expressa por:

Onde QPCágua= quota per capita de água (l/hab.dia)

Renda= renda familiar mensal média (número de salários mínimos).

Naturalmente os dados guardam uma especificidade regional, mas a nível de

comparação é muito interessante, e ademais dos dados números fixos, percebe que um

aumento na renda gera um aumento do consumo.

A pesquisa feita para consumos típicos em estabelecimentos neste trabalho, segue a

mesma visão da questão domiciliar com relação a renda, e obteve se a seguinte Tabela.

Estabelecimento Unidade Faixa de Vazão (l/unidade.dia)

Clínica de Repouso

Residente Empregado

200-450 20-60

Escola -Com lanchonete,

ginásio e chveiros -Com lanchonetes,

sem ginásio e chuveiros -Sem lanchonete,

ginásio e chuveiros

Estudante Estudante Estudante

50-100 40-80 20-60

Hospital

Leito Empregado

30-1000 20-60

Prisão

Detento Empregado

200-500 20-60

Tabela 3: Fonte:EPA(1977), Hosang e Bischof (1984), Tchobanoglus e Schroeder(1985),

Qasim, Metcalf & Eddy (1991)

Page 61: Trabalho

51

Será adotado nesse trabalho um consumo médio de 40L por aluno de pós graduação,

funcionários (terceirizados ou não) e professores, para alunos de graduação como se obteve

no Capitulo 3, seu tempo médio de permanência é da ordem de 3,64h, a qual é em torno de

4horas, metade do tempo de trabalho comum de 8horas, supõe se um consumo da ordem de

metade do consumo citado anteriormente, ou seja, alunos de graduação terão um gasto

estimado de 20L/dia.aluno.

5007 alunos de graduação* 20L/dia.aluno = 100140 litros/dia = 100m³/dia

Mensalmente o consumo será de 2 203 080 litros/mês= 2203 m³/mês

Semestralmente = 13 218 480 litros/semestre = 13 218,5m³/semestre

Nos interessará o consumo mensal.

Para alunos de graduação + professores + funcionários não terceirizados será da ordem

de:

3665 pessoas *40L/dia.pessoa= 146 600L/dia

Mensalmente= 3 225 200L/mês = 3 225m³/mês

Alunos 2 203m³/mês

Professores mais Funcionários não terceirizados

3 225m³/mês

Funcionários Terceirizados 836m³/mês

Tabela 4: Consumo médio mensal de alunos, professores e funcionários.

Pode se adotar um consumo médio de 6264m³/mês

Pelo site da SAAE-São Carlos

Page 62: Trabalho

52

Page 63: Trabalho

53

Figura 5: Calculo para edifício publico

Figura 6: Calculo Residencial

Page 64: Trabalho

54

Para 6264m³ na categoria de edifício publico:

Mas levando em conta a planilha de gastos referentes ao mês de Abril, o preço do m³

foi de R$6,77, e o valor da conta total foi de R$ 101 833,95, com um consumo médio de

11306m³, o gasto então para 6264m³ seria de aproximadamente R$56 420,30.

Vale ressaltar que o consumo dos banheiros corresponde a cerca de 55% do consumo

de água.

Todos os cálculos no presente trabalho serão realizados de acordo com o valor

fornecido pela tabela de consumo.

Page 65: Trabalho

55

5.3 Consumo Futuro

Para saber qual a redução aproximada, deve se saber a quantidade de água de reuso

que será aproveitada.

Considerando que em média uma pessoa ingere 2L de água e vai ao banheiro 5 vezes

por dia , estima-se que cada aluno de graduação ingere 0,5L de água do bebedouro e utiliza o

banheiro duas vezes, enquanto os alunos de pós graduação, professores e funcionários

ingerem 1L de água e utilizam três vezes o banheiro do campus. Sabendo que as atuais

descargas liberam obrigatoriamente 6L de água, e considerando ainda que o restante da água

que não é ingerida ou utilizada em descargas é gasto nos lavatórios, são apresentadas as

estimativas a seguir para a água de reuso.

Tabela 5: Estimativa da potencial água de reuso

Categoria Consumo total/dia.pessoa

Ingestão/dia.pessoa Consumo em descargas/dia.

pessoa

Potencial água de

reuso/dia.pessoa

Alunos de graduação

20L 0,5L 2*6 = 12L 20-12,5 = 7,5 L

Alunos de pós graduação,

professores e funcionários

40L 1L 3*6 = 18L 40 – 19 = 21 L

Considerando os 5007 alunos de graduação e 3881 alunos de pós graduação,

professores e funcionários, tem-se que são gerados aproximadamente 2 619 m³

(7,5*5007*22 +21*3881*22 = 2 619 177 L) de água cinza por mês.

Haverá uma economia de 2 619 m³ de água potável, então o novo consumo será de 3

645 m³, e considerando o mesmo custo por m³ usado anteriormente pela tabela de gastos de

água da USP São Carlos, tem se o valor: R$ 32 830, 78, uma redução de R$23 589, 52 por mês.

Dado que o consumo nas descargas atuais é de 2 858,7 m³/mês (12*5007*22 +

18*3881*22), analisando o caso hipotético da redução de 50% com o sistema de dupla

descarga, se teria uma economia de 1 429,35 m³/mês, o que corresponde a menos R$ 12

874,26 no valor da conta de água.

Dessa forma, a redução total nos gastos de água será de 4 048,35 m³ de água, o que

equivale a uma economia de R$ 36 463,78 mensais!

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Capítulo 6

Viabilidade de reutilização de água em vasos sanitários e implantação de sistema

de descarga dupla.

Neste capítulo pretende-se estudar a viabilidade de implantação de um sistema de

reaproveitamento da água dos lavatórios para utilização nos vasos sanitários e substituição da

descarga simples pela descarga dupla, utilizando o Mecanismo Universal de Saída para Caixa

Acoplada 9555 com Sistema Dual Flush Censi. Para isso serão feitos cálculos e estimativas do

consumo de água, dos gastos com equipamentos, da economia proporcionada pelo sistema e

do período de retorno do investimento.

6.1 Reutilização de água cinza

Como visto no Capítulo 5, referente ao consumo de água, considerando os 5007 alunos de

graduação e 3881 alunos de pós graduação, professores e funcionários, tem-se que são

gerados aproximadamente 2 619 m³ (7,5*5007*22 +21*3881*22 = 2 619 177 L) de água cinza

por mês.

Pretende-se estimar o custo de implantação de um sistema que reutilize a água cinza nas

descargas sanitárias, para isso precisamos restringir nossa análise de dados fazendo uma

simplificação grosseira e considerando apenas os 2880 alunos de graduação da EESC e que

eles única e exclusivamente utilizem os sanitários dos Blocos B, C e D. Assim, teremos que o

total de água cinza gerado nesses três blocos é de aproximadamente 475,2 m³ (7,5*2880*22 =

475 200 L) , ou seja, cada bloco produz 158,4 m³ de água cinza mensais o que equivale a 7,2

m³ por dia, e por isso seria necessário três reservatório de 8 000 L para armazenar com folga

a água cinza dos blocos. Além do reservatório terrestre, será necessário um filtro, uma bomba

centrifuga e o reservatório superior.

A Tabela 4 mostra os gastos com componentes, mão-de-obra e equipamentos que podem

ser utilizados na instalação do sistema. Fixamos os valores da mão de obra e dos tubos e

conexões, mas estes valores podem variar conforme o tamanho do prédio e o número de

banheiros que ele possui.

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Tabela 6: Custo de implantação do sistema de reuso de água para um bloco.

Materiais

Quantidade R$ Total

Caixa d'Água Fibra de Vidro 8000L Básica Azul 2,62x2,39m Fortlev ¹

2 4 941,8

Filtro de Areia e Carvão Ativado

1 400,00

Bomba D'água Intech Machine Periférica BP 500 - 1/2 HP ²

1 125,47

Mão de obra

- 1 800,00

Tubos e conexões

- 1 200,00

Total 8 467,27

Fontes: ¹ http://www.leroymerlin.com.br

² http://www.extra.com.br

Obs: Não encontramos um filtro comercial para nossa aplicação, pois apenas desejamos

que a água fique esterilizada e não potável. No entanto, pode-se construir um filtro que

atenda às exigências mínimas de água não potável utilizando uma peneira, areia e carvão

ativado, por isso seu preço foi estimado em R$ 400,00.

Se toda a água dos lavatórios dos banheiros fosse reutilizada nas descargas sanitárias seria

necessário a implantação de 17 (2619/158,4 = 16,53) sistemas de reuso (reservatórios, filtro e

bomba) no campus, com o custo da Tabela 1. Assim, o custo total de implantação do sistema

de reuso de água seria de R$ 143 943,59 (8 467,27*17).

6.2 Substituição de descargas simples por descargas duplas

Como apresentado no Capítulo 1, propomos a substituição de todos os mecanismos de

acionamento de descarga simples dos sanitários femininos pelo Mecanismo Universal de Saída

para Caixa Acoplada 9555 com Sistema Dual Flush Censi, cotados em R$ 78,30.

Sabendo que existem 230 vasos sanitários que precisam ter as descargas substituídas e que

a mão de obra é de R$ 50,00 por vaso, tem-se que o custo total para a implantação do

sistema de descarga dupla será de R$ 29 509,00 ((78,30+50)*230).

Assim, tem-se que o custo total do projeto será: R$ (143 943,59 + 29 509,00) 173 452,59.

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6.3 Viabilidade do projeto

Já sabemos qual será o custo total do projeto, agora precisamos determinar a economia

resultante de sua implantação, esta análise é apresentada nos dados a seguir.

Sistema atual:

Consumo de água nos sanitários: 6264 m³/mês a um custo de R$ 56 420,30

Consumo nas descargas: (12*5007*22 + 18*3881*22) 2 858,7 m³/mês

Novo sistema:

Economia utilizando água de reuso: 2619 m³/mês

Economia utilizando descarga dupla (50%): 1 429,35 m³/mês

Novo consumo nos sanitários: 2 215,65 m³/mês a um custo de R$ 19 956,52

Assim, vemos que após a implantação das propostas haverá uma redução de 4 048,35 m³

de água, o que equivale a uma economia de R$ 36 463,78 mensais.

A análise de viabilidade econômica de investimento para os sistemas de reuso de água e

implantação da descarga dupla foi realizada utilizando-se o Método do Período de Retorno do

Investimento (payback), que é calculado dividindo o valor de investimento pelo valor de

benefícios gerados pelo sistema.

O método de payback é o método econômico que avalia quanto tempo será necessário

para recuperar o investimento feito no projeto baseado apenas nas receitas líquidas (no nosso

caso economia de água) ao longo do tempo, sem considerar os efeitos de composição de juros.

Fórmula payback:

PB =

Sendo o custo do projeto R$ 173 452,59 e as economias do período R$ 36 463,78 tem-se

que o projeto se paga em 5 meses.

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Capítulo 7

7.1 Materiais Utilizados

A seguir são apresentadas as características dos materiais citados para o sistema de reuso

de água.

7.1.1 Caixa d'Água Fibra de Vidro 8000L Básica Azul 2,62x2,39m Fortlev

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Características

- Marca: Fortlev

- Capacidade: 8000 L

- Produto: Caixa d'Água

- Material: Fibra de Vidro

- Acessório: s/acessório

- Altura: 2,39 m

- Camada:Multicamadas

- Cor: Azul

- Diâmetro: 2,62 m

- Linha: Multiuso

- Tipo tampa: Simples

7.1.2 Bomba D'água Intech Machine Periférica BP 500 - 1/2 HP

Uma bomba d’água de alta qualidade para efetuar transferência de água limpa e isenta de

sólidos de cisternas, rios e reservatórios para o abastecimento de residências, indústrias e no

campo em pequenas irrigações. A BP500 é uma bomba d’água Periférica que possui sucção de até 8 metros de

profundidade e vazão que chega a 1.980 litros por hora. Esse modelo da Intech Machine é de

fácil instalação e utiliza selo mecânico. Possui rolamento DDU, corpo e tampa em alumínio. Uma bomba que garante a sua tranquilidade.

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Características

- Sucção máxima de até 8 metros de profundidade

- Vazão máxima de até 1.980 litros/hora

- Potência do Motor: 1/2 HP - 0,37 KW

- Rolamento DDU

- Utiliza selo Mecânico

- Corpo e tampa em alumínio

- Usa tubulações de PVC

- Fácil instalação

- Velocidade: 3.450 RPM

Especificações Técnicas

- Vazão máx. (L/h): 1 980

- Altura manométrica máx. (mca): 26 metros

- Diâmetros Recalque/Injeção (pol.): 1" x 1"

- Potência (W): 1/2 HP

- Alimentação: Elétrica

- Tensão: 110V, 220V

- Cor: Laranja

- Conteúdo da Embalagem: 1 Bomba D'água Intech Machine Periférica BP 500 - 1/2 HP

- Garantia: 3 meses

- Peso: 4,80 Quilos

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7.1.3 Mecanismo Universal de Saída para Caixa Acoplada 9555 com Sistema Dual

Flush Censi

Características:

Ref. 9555;

Sistema Dual Flush: descarga com acionamento parcial e total;

Universal, indicado para todos os modelos de caixas acopladas;

Acompanha acionador de ABS cromado;

Instalação universal (lateral, frontal e superior) do mecanismo acionador;

Fácil instalação.

Até 50% de economia de água;

Resistente a água do mar e/ou com alto teor de ferro e alcalinidade;

Acompanha vedante e conjunto de fixação para caixa acoplada;

Origem: Nacional;

Embalagem: Saco plástico;

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Garantia: Conforme fabricante.

Informações Técnicas:

Rosca de saída: 2.1/2"

Ajuste do nível de água através do parafuso regulador;

Altura ajustável através do tubo extravasor (ladrão);

Vedante de silicone (Q);

Tabela 7: Cotação

Fornecedor Preço

Home Center Casa Show R$ 75,90

Home Center Tend Tudo R$ 74,90

Thony Casa Nova Todo Dia R$ 80,08

Balaroti R$ 75,83

Toda Oferta R$ 74,99

Bordin Materiais de Construção R$ 70,89

Bela Vista Shop R$ 86,15

Marson Lar & Construção R$ 87,63

Média: R$ 78,30

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Capítulo 8

“Pessoas respondem a incentivos”

Princípio 4, Mankiw, Princípios de Economia

Nesse capítulo, serão tratados vislumbres gerais sobre o projeto, sua análise de gastos

e propostas para trabalhos futuros.

As análises do Capítulo 6 mostraram que o projeto se paga em apenas 5 meses, o que

representa um tempo ótimo de retorno para qualquer investimento. A partir do 6º mês haverá

uma economia de R$ 36 463,78 mensais na conta de água. Dada a atual situação financeira da

USP, esta é uma redução de gastos considerável, e pode ser maior ainda se o projeto for

implantado em outros campus da Universidade.

A viabilidade econômica é o que torna o projeto possível de ser concretizado, mas a

principal motivação é a redução no consumo de água, um recurso natural, mas que num futuro

próximo estará disponível a uma parcela limitada da população. Por isso enfatizou-se neste

trabalho o melhor aproveitamento da água, propondo a utilização de água de reuso para fins

não potáveis.

Durante nossas pesquisas contatamos que há muito a se melhorar no sentido de evitar

desperdícios e na utilização de toda a água cinza potencial existente. Por exemplo, os dados

poderiam ser mais eficazes caso os reservatórios fossem mais ampliados, podendo se fazer

caminhos alternativos como a utilização da água da chuva, conforme será abordada em um

outro trabalho, fica a proposta de junção para um trabalho futuro.

Ainda sobre propostas futuras, vale mencionar o aumento na precisão dos dados ou

mesmo a adição de uma análise estatística sobre os mesmos.

O sistema aqui descrito pode ser mais bem organizado e pode se também futuramente

procurar comissões responsáveis pela efetivação da ideia, ou mesmo para uma “área de teste”

caso seja possível, um bom primeiro passo seria a colocação de hidrômetros para se ter ideia

do consumo real e exato.

Em relação ao desperdício no banheiro, vemos que muitas das torneiras de

fechamento automático do campus estão desreguladas, e por isso liberam muita água ao

serem acionadas e as vezes espirram para fora da pia, é necessário que seja feita uma vistoria

para a calibração adequada das mesmas.

Page 75: Trabalho

65

Outro fato que nos chamou atenção é o constante vazamento em alguns vasos, que

continuam liberando água muito tempo após a descarga, por isso deve ser feita uma vitoria

para que sejam cessados os vazamentos.

Page 76: Trabalho

66

Referências:

[1] http://www.deco.ind.br/sistema2_1.html

[2]http://naoestamosparados.blogspot.com.br/2010/06/como-funciona-o-vaso-

sanitario.html

[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaso_sanit%C3%A1rio

[4]http://www2.ib.unicamp.br/revista/be310/index.php/be310/article/viewFile/52/32

[5]http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id

=283&Itemid=147

[6]http://www.icmc.usp.br/CMS/Arquivos/arquivos_enviados/SECAO-

GRAD_63_catalogo%20de%20graduacao%202014%20-%20FINAL.pdf

[7]http://www.ifsc.usp.br/index.php?option=com_content&view=article&id=32&Itemid

=112

[8] http://www5.iqsc.usp.br/

[9] http://www.iau.usp.br/

Outros: http://noticias.r7.com/

http://www2.ib.unicamp.br/

http://www.epal.pt/epal/novosim.aspx

http://www.enge.com.br/reuso_agua.htm

https://uspdigital.usp.br/jupiterweb

www.saaesaocarlos.com.br/