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Revista Eco Centro Universitário Estácio do Ceará - Estácio | Fic Revista Eco Parque do Cocó O paraíso em meio o Caos Energia Eólica O Ceará em Primeiro lugar Os Benefícios das Sacolas Retornáveis para a Sociedade

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Parque do CocóO paraíso em meio o Caos

Energia EólicaO Ceará em Primeiro lugar

Os Benefícios das

Sacolas Retornáveis para a Sociedade

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Sumário

Parque Ecológico do Cocó ............................................................................................

Enegia Sustentável: Ceará em primeiro lugar no hanking Nacional ...........................................

Elas estão de volta: As sacolas retornáveis e seus benefícios para a sociedade .....................

Crédito de Carono: Comercialização do crédito no Ceará ..................................................

Tranalho de Computação Gráfica e Editoração Eletrônica Professor: Carlos Eugênio de Alencar Araripe FurtadoInstituição: Centro Universitário Estácio do Ceará - Estácio | FIC

Alunos: Francisco Diassis Araújo da Guia (Di araújo)José Maria da Paz

“A natureza pode suprir todas as necessidades do homem, menos a sua ganância” Gandhi

Editorial

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Parque ecológico do

Cocó

Em meio à urbanização, uma área de con-servação. O verde reina e diferentes es-pécies de árvores nativas em extinção são preservadas. O Parque Ecológico do Cocó surgiu por meio de um decreto estadual em 1989, com uma área de 1.046 hectares. Localizado nas proximidades das avenidas Antônio Sales, Sebastião de Abreu e Padre Antônio Tomas, o Parque do cocó é a maior área verde, a “Amazônia” de Fortaleza.

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Saiba+

O Parque Adhail Barreto foi a primeira área a propiciar o uso da área do rio Cocó. O Parque Ecológico do Rio Cocó é uma área de conservação. Um parque estadual de vida natural localiza-do na cidade de Fortaleza, Ce-ará.

Fundação: 1989 Área atual: 1.155,2 ha

Cocó também é família

O ar puro, ambiente agradável, a sensação de

paz e harmonia com a natureza é um convi-

te especial. Diariamente familiares e amigos

se reúnem para caminhadas nas trilhas por entre e ao

entorno do parque. Os passeios a pé ou de bicicle-

tas, assim como os piqueniques são atividades roti-

neiras na reserva. Além das trilhas, o parque oferece

várias opções de lazer para a família, como, quadras

esportivas, anfiteatro, pista para corridas, parques

infantis e um espaço para a promoção de eventos

culturais, como shows e competições esportivas.

Fauna e Flora

O manguezal do rio Cocó formado por uma mata de mangues compõem cadeias alimentares com am-bientes propícios para reprodução e crescimento de várias espécies de peixes, répteis, aves e mamíferos.

Sua flora é um espetáculo diante do crescimen-to desenfreado que Fortaleza enfrenta, basta en-trar no parque para reconhecer a importância de preservar o Cocó para as próximas gerações.

Cidade

O bairro do Cocó é uma área supervaloriza-da. Uma região nobre, nela estão concentrados grandes empreendimentos, condomínios, e dis-põe de serviços como faculdades, bancos, su-permercados, além de estar ao lado da Aveni-da Washington Soares e do Shopping Iguatemi.

O Jardim Fortaleza foi ad-quirido em 1967 e corresponde ao trecho no quadrilátero en-tre a avenida Engenheiro Santa-na Júnior e Cidade 2000, e as avenidas Padre Antônio Tomás e Antônio Sales. Com a decisão judicial que autoriza a constru-ção de edifícios residenciais nas áreas remanescentes do lotea-mento Jardim Fortaleza, no bairro Cocó, o coordenador do projeto que se refere às intervenções no local, Walder Ary, defende a re-gularidade do empreendimento e lamenta os questionamentos que vêm sendo feitos à construção.

O Povo Oline

Polêmicas

Os limites do Parque sofrem problemas de degrada-ção do bioma e impacto ambiental. Enquanto o Mi-nistério Público Federal no Ceará (MPF) cobra regu-lamentação do Parque do Cocó, grandes projetos e pedido de homologação em votação beneficiam o avanço da construção civil sobre o ecossistema mais importante de Fortaleza. Um dos temas alvo de polêmica entre parlamen-tares, ambientalistas e moradores do entorno é a construção de uma ponte estaiada sobre o Parque. A ponte permitiria a abertura de uma via dentro do ecossistema do Parque do Cocó, o que beneficiaria o loteamento Jardim Fortaleza. É necessária a atuação eficaz da Administra-ção Publica na defesa do meio ambiente e do Par-que do Cocó contra danos e riscos à sua degrada-ção. Para garantir essa herança às futuras gerações.

Por Di Araújo

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Ceará em primeiro lugar no hanking Nacional

E m tempos de economia e sustentabili-dade, o Ceará larga na frente. No lito-ral cearense não falta vento e essa ca-

racterística levou investidores em energia solar a escolher o estado e todos esses investimen-tos mostram satisfação ambiental e economia. Em um ano, a Terra recebe pelos raios sola-res o equivalente a 10.000 vezes o consu-mo mundial de energia no mesmo período.O Ceará tem hoje 518 MW de potencial eólico ins-talado + 542 contratado no leilão ANEEL/DEZ 2009 + 150 MW contratados nos leilões de 25 e 26 de Agosto de 2010 que garantem ao Estado o primeiro lugar no ranking em geração de energia eólica no Brasil.

Com esses potenciais o Ceará é o único esta-do confortável na produção de energia elétrica, tendo também em construção para começar operar 720 MW em uma usina termelétrica. Sendo que a demanda Cearense está em torno de 1300 MW.

As energias renováveis são baratas e aces-síveis para todos, se levarmos em considera-ção, que não têm impacto ambiental, não pre-cisamos de grandes linhas de transmissões e subestações e com elas não produzimos resíduos, sejam sólidos, líquidos, gasosos e nem radioativos.

Além dos custos inferiores a outras fontes de energia, a energia eólica não agride o meio ambiente, tanto é que, no leilão (ANEEL) dos dias 25 e 26 de Agosto de 2010 a energia eólica foi vendida com preço inferior ao da energia hídrica e o retorno finan-ceiro é mais rápido, por isso é que existem tantos investimentos privados em usinas eólicas no Brasil. As gerações de energia eólica podem ser executada de forma mais distribuída que a convencional hídri-ca, sendo instaladas em regiões e espaços físicos distintos, produzindo energia junto aos consumi-dores, levando investimentos privados, emprego, desconcentração de renda e distribuição de ren-da para a economia local de todos os Brasileiros.A variação da geração de energia eólica não é pro-blema, pois podemos armazená-la e se compararmos com a geração de energia hídrica, podemos obser-var que nela também temos variações na produção de energia, em tempos de chuvas, verão e inverno.

Desta forma, é fácil perceber que não precisa-mos nos preocupar com o fim do potencial energé-tico mundial fóssil e hídrico, temos que nos preocu-par em salvar o planeta, com as ações verdadeiras e iniciativas urgentes. As tecnologias limpas - aquelas que não queimam combustível fóssil - serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de ener-gia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espa-nha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos.

No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético limpo temos visto que além de abençoado pela natureza, o Esta-do é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.Com a inauguração, em agosto do ano passado, do parque eólico Praias de Parajuru, em Beberibe, o Ce-ará passou a ser o estado brasileiro com maior capa-cidade instalada em geração de energia elétrica por meio dos ventos, com mais de 150 megawatts (MW).

Saiba +

Organismos internacionais apontam que o mundo precisará de 37 milhões de profissio-nais para atuar no setor de energia renovável até 2030, e boa parte deles deverá estar presente no Brasil.

Energia Sustentável

O excesso de sacolas descartáveis causa grandes da-nos e o país não tem controle sobre a produ-ção das sacolinhas plásticas. Já os problemas cau-

sados por elas podem ser contabilizados e são visíveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Elas aos pou-cos estão voltando e com força total. Com a polêmica do Pro-jeto de Lei que determina que estabelecimentos, como mer-cados varejistas, não distribuam mais as sacolas plásticas, haverá uma redução no consumo deste material. Entenda o porquê e as vantagens da abolição das sacolinhas para o meio ambiente.Os plásticos convencionais levam aproximadamen-te 400 anos para decomposição. Justamente por se-rem muito leves, as sacolas voam com o vento e se espa-lham em diversos locais poluindo os cantos mais afastados. Temos como exemplo a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por pei-xes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vi-vas, um de seus alimentos. Assim, ao ingerir os saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo.Nas grandes cidades, as sacolas e os saquinhos descartados de maneira incorreta são uma das causas do entupimento da passa-gem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inun-dações e retenção de mais lixo. Quando incinerado, o plástico libera toxinas perigosas para a saúde. Os gases liberados pela de-composição desse material causam o aumento das temperaturas e provocam o derretimento de geleiras e as mudanças climáticas.As sacolas retornáveis são as substitutas naturais das sacoli-nhas plásticas nesses tempos de buscas por tecnologias ver-des. Conhecidas também como ecobags, elas podem ser feitas de algodão ou tecido de pet e ter diversos modelos agradan-do a todos os estilos. A grande ideia agora é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis por saco-las realmente biodegradáveis ou por sacolas não descartáveis. Em Fortaleza essa prática de mobilização ecológica tem se tornado comum. Empresas e comércios de varejo como os Mercadinhos São Luiz, além das campanhas internas de conscientização para re-ciclagem e separação do lixo, têm uma atenção especial voltada para a diminuição do consumo de sacolas plásticas em loja. Para isso além das sacolas retornáveis, que se encontram à venda em todas as filiais do São Luiz, outros recipientes de grande capaci-dade são utilizados, como por exemplo, caixas de papelão e es-topas de frutas, reaproveitadas diretamente do depósito da loja.Para que a iniciativa gere resultados, os operadores de caixa e os embaladores sugerem o uso desses materiais junto aos clien-tes. Estes, por sua vez, já vêm demonstrando uma boa aceitação da ideia. “A substituição de sacolas plásticas por sacolas retor-náveis é uma ação muito boa, diminuem os danos ao meio am-biente, e reduz o volume de compras que a gente leva até nos-sa casa”. Comenta Bruno Elvis Farias, estudante, e que é cliente dos Mercadinhos São Luiz há três anos. Para ele, são ideias e iniciativas como essa que as empresas têm que adotar pensan-do na manutenção e preservação para um planeta sustentável. Seja como brinde de empresas, aniversário ou para uso pessoal, os usuários de sacolas retornáveis contri-buem diretamente para a diminuição do impacto ambiental. Enfim, ao utilizar as ecobags contribui-se para um planeta mais limpo, protege-se os animais marinhos e silvestres da inges-tão e sufocamento com o plástico, protege-se os mananciais e o próprio ser humano. O plástico é uma substâncias perigosa e, a medida que o tempo passa, os pesquisadores vem se conven-cendo disto. É bom que nós nos convençamos também e, as-sim, passamos a usar as sacolas retornáveis o quanto antes.

As Sacolas retornáveis e seus benefícios para a soeiedade

Elas estão de volta!

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Crédito de

Carbono

Comercialização do crédito cria projetos ambientais e beneficia comunidade em Aquiraz-CE

A ideia de comercialização de Crédito de Car-bono surgiu em 1997, quando em Quioto, no Japão ocorreu a Convenção sobre Mudança do Clima, um encontro entre países desenvolvidos, como objetivo de estabelecer metas para buscar um meio ambien-te sustentável, e que permitisse qualidade devida a todos os seres vivos, sobrevivência e manutenção da existência de vida no planeta. Os países se com-prometeram a implantar medidas com o intuito de reduzir a emissão de gases.O Protocolo de Quioto tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para juntos es-tabelecerem metas de redução na emissão de gases de Efeito Estufa lançados na atmosfera, principal-mente por parte dos países industrializados, além de criar formas mais sustentáveis de desenvolvimento para os países em desenvolvimento. O Protocolo de Quioto é a convenção mais conhecida entre todas as que buscam combater os efeitos negativos das emissões de gases.Os Créditos de Carbono foram criados com o objetivo de alertar os países de que os processos industriais que agem de forma poluidora devem ser revistos no sentido de conciliar o desenvolvimento socioeconômico e a necessidade de diminuição de emissão dos GEE, buscando compensar as emissões através de um programa que desperte a vontade política de cada país em rever os seus processos industriais, e assim diminuir a poluição e o seu im-pacto no clima, através da compensação de emis-sões atmosféricas na medida em que proporcionam o equilíbrio entre as novas emissões de poluentes no ar e a sua redução.

São certificados que dão direito a países desenvol-vidos de emitir gases do Efeito Estufa, pois esses compram os certificados em forma de investimento em projetos MDL nos países que estão em desen-volvimento e que não têm meta de redução das emissões.

CEARÁ

O Ceará também não fica de fora. A cerâmica As-sunção localizada em Aquiraz conquistou créditos de carbono a partir de projeto ambiental que substitui a lenha por biomassa renovável na queima da cerâmi-ca vermelha.

Investir em tecnologia ambientalmente responsá-vel, tornou-se além de uma postura empresarial um negócio no mercado internacional. A empresa acaba de comercializar com o banco norte-americano J.P. Morgan o valor de 71,036 VER’s (Unidades de Redução de Emissões Verificadas) referentes a um crédito de carbono oriundo de projeto ambiental desenvolvido pela cerâmica. A expectativa é que este projeto evite a emissão de 568 mil toneladas de CO² na atmosfera nos próximos dez anos.

De acordo com Lourival Tavares, diretor do Grupo Tavares, o projeto ambiental da cerâmica Assunção destaca-se por adotar um sistema de produção que substitui a lenha na queima da cerâmica por combustível feito a base da mistura de resíduos de bagaço de cana, casca de castanha de caju, borra da mamona, quenga de coco, oiticica e pó de ser-ragem. “Semanalmente, utilizamos em média 3.400 kg dessa mistura na queima da cerâmica. A vantagem é que esses resíduos são renováveis e facilmente encontrados no Ceará. E antes dessa finalidade ecológica eram simplesmente descartados pelas indústrias”, reforça. Além de dar continuidade à po-lítica de preservação ambiental e de sustentabilida-de do Grupo Tavares, os recursos provenientes da comercialização dos créditos de carbono com o J.P. Morgan serão aplicados na reforma de moradias, in-centivo ao esporte e na construção de uma bibliote-ca infantil dentro da cerâmica Assunção. “Tudo para beneficiar a comunidade do entorno da cerâmica, pois entendemos que um projeto ambiental precisa estar diretamente ligado a ações de cunho social”, destaca Lourival Tavares.

Saiba +

A Assembleia Legislativa do Ceará propôs a criação de uma Política Estadual de Apoio a Projetos para Geração de Créditos de Carbono para incentivar e auxil iar o desen-volvimento do setor. O deputado Roberto Cláudio (PHS), autor da iniciativa, aposta que a medida posicionaria o Ceará como um fornecedor de crédito de carbono. As fon-tes renováveis, eficiência ou conservação de energia, projetos de aterros e melhorias nas tecnologias industriais são algumas das áre-as que podem gerar créditos de carbono.

Um dos principais problemas enfrentados no Nor-deste, a Seca esta sendo considerada a maior dos últimos 50 anos, são mais de 1.400 municípios afetados. No Ceará dos 184 municípios 171 estão em estado grave devido a estiagem informa a De-fesa Civil. Em algumas cidades como, por exemplo, Crateús, os carros-pipa continuam sendo a forma de obtenção de agua para muitas comunidades.

As secas no Nordeste brasileiro ocorrem deste o século 16, inicio da colonização. Na estiagem de 1580 a 1583, há relatos históricos de prejuízos nos engenhos de cana de açúcar e da descida de milhares de índios para o litoral em busca de alimen-tos.

No século 17, há vários registro de estiagens, mas só após a seca de 1877, as autoridades nacionais começaram a se preocupar com o assunto. Foi des-ta época a célebre frase do imperador D. Pedro II: “ não restará uma única joia da coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome”.Na seca de 1915, retratada pela escritora Rachel de Queiroz, governo do Estado criou os chamados campos de concentração, onde vieram encarcerados os retirantes. Vários outros períodos de estiagem se repetiram com destaque 1979 a 1983, con-siderada por especialistas como uma das maiores catástrofes climáticas mundiais do século 20.

Retratos da seca no Ceará

E falando de Ceará...

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