Trabalho-aglomerantes atual-1
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TRABALHO DE SISTEMAS DE PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Aglomerantes
MILENA BATISTA CARLOS PRADO ANDERSON DE MATTOS 1º EDT-B
Prof. Ricardo de Angelis (SPC) Profª. Nanci de Freitas (COE) SENAI-BAURU/SP MAIO/2010
AGLOMERANTES HIDRÓFILOSAglomerantes Aéreos
Endurecem expostos ao ar e não resistem a ação da água.
Ex.: cal aérea, gesso. Aglomerantes Hidráulicos
Endurecem por hidratação dos compostos, tanto ao ar como em contato com a água.
Ex.: cal hidráulica, cimento.
CAL AÉREA (Calcários + impurezas até 5% + Calor até 900º).
CAL HIDRÁULICA (Calcários + Argila (8 à 20%) + Calor entre 950º
a 1000º).
CIMENTO NATURAL Calcários + Argila (20 à 40%) + Calor acima
1050º à 1300º, sem sofrer processo de pulverização ou misturas de outros materiais.
Uso na construção civil de hoje :
CAL HIDRATADA
(CAL AÉREA)
GESSO
CIMENTO PORTLAND
CAL
CAL história
A cal pode ser considerada o produto manufaturado mais antigo da humanidade.
Há registros do uso deste produto que datam de antes de Cristo. Um exemplo disto é a muralha da China, onde pode-se encontrar, em alguns trechos da obra, uma mistura bem compactada de terra argilosa e cal.
CAL Fabricação
A cal é produzida a partir de rochas calcárias com elevados teores de carbonato de cálcio, como é o caso da calcita
(CaCO3) e da dolomita (CaCO3 . MgCO3).
Na calcinação (cozimento) do calcário, as temperaturas chegam à 900ºC, decompondo o carbonato de cálcio
(CaCO3) em óxidos de cálcio (cal virgem) e anidros carbônicos (CO2).
Da hidratação da cal virgem, obtêm-se a cal hidratada
(hidróxido de cálcio) (Ca(OH)2).
CAL Classificação É classificada e normalizada de acordo com sua composição
química :
CH-I (Especial) (maior pureza) com teor de gás carbonico (CO2) até 5% teores de óxidos não hidratados até 10%.
CH-II (Comum) com teor de gás carbônico (CO2) até 5%. sem limites para os teores de óxidos não hidratados.
CH-III (Comum com carbonato) (mais comum no mercado) com teor de gás carbônico (CO2) até 13%. teores de óxidos não hidratados até 15%.
CAL Normalização
NBR 7175/2003 Esta norma especifica os requisitos
exigíveis no recebimento da cal hidratada a ser empregada em argamassas para a
construção civil.
Entre outras.
CAL Características Durabilidade: Promove reações de neutralização e
precipitação que incrementam a resistência à compressão com o tempo.
Plasticidade: Devido às suas propriedades coloidais apresenta facilidade de espalhamento sobre a
Superfície.
Retenção de água: Retarda a secagem, regulando a perda de água por evaporação ou por sucção da
Superfície.
Reconstituição autógena / estanqueidade: Fechamento gradual de trincas e fissuras pela carbonatação dos
hidróxidos nas aberturas.
CAL Aplicações Produção de argamassas para assentamento
de blocos.
Produção de argamassas para revestimentos
Misturas solo-cal.
etc.
Gesso
GESSO História
É um dos mais antigos materiais utilizados pelo homem, conforme atestam algumas importantes descobertas arqueológicas.
O gesso foi encontrado em ruínas do IX milênio a.C. na Turquia; em
ruínas do VI milênio a.C. em Jericó e na pirâmide de Keops (2.800 anos a.C.), entre outras descobertas.
Foi utilizado pelas civilizações antigas para confecção de esculturas e outras obras de artes.
A existência de jazimentos de gipsita no Chipre, Fenícia e Síria.
Na Europa, o uso do gesso na construção civil popularizou-se a partir do século XVIII, quando também passou a ser utilizado como
corretivo de solos.
GESSO Fabricação
1- Britagem da rocha gipsita. 2- Moagem e peneiramento.
3- Calcinação.
(cozimento essencialmente do mineral gipsita e sulfato de cálcio,as temperaturas relativamente
baixas (150ºC - 140ºC), a gipsita perde parte de sua água de composição resultando no sulfato
hemidratado de cálcio). (CaSO4.1/2H2O)
GESSO Fabricação
GESSO Características
Excelente isolante térmico e acústico e pouco permeável ao ar.
Bom protetor contra incêndios.
Adere bem ao tijolo, pedra, ferro e concreto.
GESSO Normalização
NBR 12127/1991 : Esta Norma prescreve o método para
determinação das propriedades físicas do gesso na forma de pó.
Entre outras.
GESSO Aplicações
Molduras e ornamentos.
Placas para forro.
Placas divisórias de gesso acartonado.
CIMENTO PORTLAND
CIMENTO PORTLAND Historia
Em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou pedras calcárias e
argila conjuntamente transformando-as num pó fino, percebeu que obtinha uma mistura que após secar, tornava-se tão dura como as pedras empregadas nas
construções. A mistura não se diluía na água e devido às cores, propriedades de
durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland,
patenteou com este nome.
CIMENTO PORTLAND Fabricação A fabricação do Cimento Portland basea-se em
três etapas fundamentais: 1-A matéria prima é extraída das minas, britada e
misturada nas proporções corretas.
(75-80% de calcário e 20-25% de argila). 2- Produção do Clínquer. (farinha) 3- Moagem do Clínquer e adicionado Gesso (2 a
5%),tem a função de controlar o tempo de pega, ou seja, o início do endurecimento do clínquer quando em contato com a água.
CIMENTO PORTLAND Definição
Clínquer - -É a constituição fundamental do cimento Portland. Tem como
matérias-primas básicas o calcário e a argila, podendo ser empregados outros
materiais, como a bauxita. A mistura das matérias-primas finalmente moídas
atravessa um forno giratório de grande diâmetro e comprimento, com uma
temperatura interna de até 1.450ºC. O calor transforma a mistura em um novo
material, o clínquer. Saído do forno, ele é resfriado para, posteriormente, ser
moído.Microscopia da seção polida de um nódulo de clínquer
CIMENTO PORTLAND Características
O cimento Portland é um pó fino com propriedades aglomerantes, que endurece sob a ação da água.
Depois de endurecido, permanece estável mesmo que submetido a ação da água e por esta razão, é considerado um aglomerante hidráulico.
CIMENTO PORTLAND Classificação
Conforme a composição e adições feitas em sua produção podem ser classificados em :
CP I-S – Cimento Portland comum com adição. CP II-E– Cimento Portland composto com escória. CP II-Z –Cimento Portland composto com pozolana. (mais utilizado na fabricação de casas em geral). CP II-F – Cimento Portland composto com fíler. CP III – Cimento Portland de alto-forno. CP IV – Cimento Portland Pozolânico. CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial. RS – Cimento Portland Resistente a Sulfatos. BC – Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação. CPB – Cimento Portland Branco.
CIMENTO PORTLAND Normalização
NBR 5732/91 Esta Norma fixa as condições exigíveis no
recebimento dos cimentos Portland comuns (CPI e CPI-S), de classes 25,32 e 40.
Entre outras.
CIMENTO PORTLAND Aplicações
O Cimento possui diversos tipos de aplicações dos diferentes tipos de cimentos portland, as principais são :
Argamassa de assentamento e revestimento de tijolos e blocos.
Argamassa de assentamento de azulejos e ladrilhos.
Concreto simples ou armado. Pavimento de concreto simples ou armado.
VIDEO SOBRE PRODUÇÃO DO CIMENTO PORTLAND
Duração 5 min.
Bibliografia : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND -
Guia básico de utilização do cimento Portland, São Paulo, 1997.
Duran, Rogério- Trabalho Ceset/Unicamp 2001. http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/
calHidratada.asp acessado em 19.05.2010 http://www.abntcatalogo.com.br/ acessado em 19.05.2010 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento_Portland acessado em
19.05.2010 http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal acessado em 19.05.2010. http://pt.wikipedia.org/wiki/gesso acessado em 19.05.2010. http://www.youtube.com/watch?v=m0XaD-pYFTM (video
sobre cimento, acessado em 19.05.2010.
O único modo de evitar os erros é adquirindo experiência;mas a única maneira de adquirir experiência é cometendo erros.
OBRIGADO!!!!
Milena, Carlos e Anderson.