Trabalho APS

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Douglas Kaliske Ra: B08900-8 Edson Tanonaka Ra: B1425F-0 Francine Martins Ra: B09BCB-3 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Mudanças Moleculares que modificam a potência dos fármacos

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Douglas Kaliske Ra: B08900-8

Edson Tanonaka Ra: B1425F-0

Francine Martins Ra: B09BCB-3

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Mudanças Moleculares que modificam a potência dos fármacos

SOROCABA 28 DE OUTUBRO DE 2013

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Douglas Kaliske Ra: B08900-8

Edson Tanonaka Ra: B1425F-0

Francine Martins Ra: B09BCB-3

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Mudanças Moleculares que modificam a potência dos fármacos

Atividade Prática Supervisionada Direcionada a matéria

Tecnologia Químico FarmacêuticaProf°. Juliano

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SOROCABA 28 DE OUTUBRO DE 2013

RESUMO

Este trabalho desenvolve as atividades práticas supervisionadas passando

pelos tópicos abordados em aula, obtendo-se os resultados os conteúdos resumidos

da matéria de Tecnologia Químico Farmaceuticas.

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INTRODUÇÃO

Atualmente a indústria farmacêutica vem beneficiando-se diretamente da

ajuda fornecida pela Química Medicinal, uma ciência que se compromete em

pesquisar, descobrir, identificar e produzir compostos biologicamente ativos, bem

como verificar seus Atualmente a indústria farmacêutica vem beneficiando-se

diretamente da ajuda fornecida pela Química Medicinal, uma ciência que se

compromete em pesquisar, descobrir, identificar e produzir compostos

biologicamente ativos, bem como verificar seus parâmetros farmacocinéticos e

farmacodinâmicos, relacionando suas atividades biológicas com suas estruturas

químicas. Os pilares que sustentam esta ciência desde o seu início são a biologia, a

farmácia e a medicina, sendo cada uma destas de incontestável importância no

processo de obtenção de um novo fármaco. (LIMA, 2007) Korolkovas (1998) afirma

que a obtenção de novos fármacos pode ser proveniente das mais diferentes fontes,

desde fontes sintéticas (mais comuns atualmente) e semi-sintéticas até fontes

naturais, sendo que estas últimas vem gradativamente perdendo espaço para as

fontes sintéticas. Este autor exemplifica ainda que no final do século XX a

distribuição das fontes de novos fármacos era feita, em consonância com o que

afirma Calixto (2003), o qual especula que no mesmo período cerca de 40% das

fontes de medicamentos são naturais (plantas, microrganismos e animais) enquanto

o restante é composto pelas fontes semi-sintéticas e sintéticas.

É importante ressaltar que as maiores contribuintes naturais para o

desenvolvimento de novas moléculas bioativas são as plantas, apesar de ser

possível afirmar que nem 10% das espécies conhecidas pelos cientistas são

estudadas para fins farmacológicos. Dentre as espécies que obtiveram sucesso na

geração de novos compostos bioativos pode-se citar o Coleus barbatus, o famoso

boldo usado na medicina popular por apresentar algumas propriedades

farmacológicas como hipotensivo, antiasmático e antitumoral (para alguns tipos de

tumores), que foi uma das plantas que por meio do avanço de técnicas capazes de

elucidar estruturas complexas de substâncias presentes nela foi possível identificar o

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composto forscolina, que é o maior responsável pelos efeitos biológicos do boldo.

(CECHINEL FILHO, 1998) As outras mais importantes fontes naturais de

biomoléculas são os fungos e as bactérias, microrganismos que são capazes de

produzir algumas substâncias de largo interesse na medicina, os antibióticos.

(KOROLKOVAS, 1998).

A partir então da descoberta de um novo composto protótipo a Química

Medicinal parte para o processo de otimização, visando melhorar a estrutura da

molécula alvo através de modificações planejadas nas quais deve ser possível

identificar o grupo farmacofórico da molécula, estabelecer de que forma aquele

composto bioativo interage com o seu receptor alvo e de que forma devem ser

realizadas estas modificações para que sejam obtidas melhorias notáveis no que diz

respeito aos parâmetros farmacocinéticos da substância (absorção, distribuição,

metabolismo, excreção e toxicidade), levando em consideração toda e qualquer

relação estrutura-atividade que a molécula apresente. (LIMA, 2007). No entanto, no

início do desenvolvimento de pesquisas relacionadas a descoberta de novos

compostos protótipos foi necessário admitir um modelo explicativo capaz de elucidar

de que forma os fármacos agiam no organismo, principalmente, como estes ligavam-

se aos receptores-alvos, para que fosse possível nortear as pesquisas na direção

correta quanto às mudanças estruturais que pudessem ou não ocorrer. Este modelo

pioneiro na Química Medicinal foi o modelo chave-fechadura (BARREIRO, 2008),

ilustrado na figura a seguir.

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Fig. 1 Modelo encaixe induzido na ligação fármaco-receptor

Apesar de este modelo ser altamente didático e facilitador do entendimento a

respeito da interação fármaco-receptor, sabe-se atualmente que esta interação vai

muito além de uma simples questão conformacional entre as duas moléculas

ligantes, o que torna este modelo não ideal para compreender conceitualmente as

interações químicas envolvidas no processo e de que forma estas influenciam na

real potência e eficácia de uma molécula bioativa. (SANGIOGO, 2012). Sendo

assim, para se estabelecer um correto planejamento de alterações estruturais a ser

seguido, é imprescindível compreender os aspectos moleculares da ação dos

fármacos, levando em consideração os grupamentos estruturais de direta relação

com a ação farmacológica (grupo farmacofórico), bem como os que não possuem

direta relação com essa ação e mesmo assim influenciam na estereoquímica e na

disposição geométrica do composto. (BARREIRO, 2008).

Serão demonstrados casos de modificação molecular para elucidar a

importância destes processos na obtenção de novos fármacos com foco nos tipos de

modificações realizadas e no resultado obtido com relação à ação do composto

protótipo e os benefícios que essa modificação trouxe à terapêutica.

MODIFIÇÕES MOLECULARES (PROCESSOS DE GÊNESE DE

FÁRMACOS)

Simplificação ou dissociação molecular

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SUMÁRIO