Trabalho Companheiro Os Cinco Sentidos

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    OS CINCO SENTIDOS

    RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO(R.’.E.’.A.’.A.’.)

    E

    RITO ANTIGO E PRIMITIVO DE MEMPHIS-MISRAIM

    (R.’.A.’.P.’.M.’.M.’.)

    TRABALHO PRÉ-DESTINADO A G.L.O.M.E.B(GRANDE LOJA REGULAR E SIMBOLICA DA MAÇONARIA EGIPCIA NO BRASIL)

    TRABALHO APRESENTADO NA AUGUSTA ERESPEITAVEL LOJA SIMBÓLICA AMON-RA 362

    IR.’.C.’. M.’. AROLDO DE ALBUQUERQUE VERGARA

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    TEXTO

    Nós enquanto seres vivos, somos dotados de cinco sentidos

    que são os responsáveis pelo nosso contato com o mundo que nos cerca:VISÃO; AUDIÇÃO; OLFATO; PALADAR; e finalmente o TATO.

    Na escola, aprendemos sobre os cinco sentidos de formaacadêmica, onde nos mostram a função de cada um deles da seguinte forma:

    Visão

    É a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho capta a imagem eenvia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e interpretação.

    Audição

    É a capacidade de ouvir os sons (vozes, ruídos, barulhos, músicas)provenientes do mundo exterior. O ouvido capta as ondas sonoras e as enviapara que o cérebro faça a interpretação daquele som.

    Paladar

    Este sentido (capacidade) permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dosalimentos e bebidas. Na superfície de nossas línguas existem milhares depapilas gustativas. São elas que captam o sabor dos alimentos e enviam asinformações ao cérebro, através de milhões de neurônios.

    Tato

    É o sentido que permite ao ser humano sentir o mundo exterior através docontato com a pele. Abaixo da pele humana existem neurônios sensoriais.Quando a informação chega ao cérebro, uma reação pode ser tomada deacordo com a necessidade ou vontade.

    Olfato

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    Sentido relacionado à capacidade de sentir o cheiro das coisas. O narizhumano possui a capacidade de captar os odores do meio externo. Estescheiros são enviados ao cérebro que efetua a interpretação.

    Seguindo essa linha, somos apresentados aos receptores domundo, os quais nós desenvolvemos desde criança, do jeito que nos foiensinado.

    Porém diversos pesquisadores dos antigos escritos nosapontam que a percepção desses sentidos, pode estar relacionada com acegueira do “sexto” sentido.

    Farei uso do Buddhismo para descrever com mais exatidão, as

    exposições colocadas por mim, para que não restem dúvidas sobre o exposto.

    Os Buddhistas acreditam que aqueles que conseguem mantera mente focada, em um pensamento reto, ou “reto pensar”, poderãotranscender ao sofrimento humano experimentando oNIRVANA, deixando oresto da humanidade presos na ignorância de suas mentes impuras, pois nemsuspeitam do que realmente é a vida.

    Isso tudo porque suas mentes obscurecem suas consciênciaslimitando o pensamento e os mantendo presos ao mundo ilusório, presos naignorância do pensar, ou melhor, na ignorância dos sentidos.

    Existe um SUTRA, conhecido como o Sutra Das Dez Etapas, oqual eu transcrevo abaixo:

    “No corpo dos mortais está contida a natureza indestrutível do

    Buddha, a consciência cósmica. Portanto, como um sol, sua luz preenche oespaço sem fim, mas, se esta consciência fica ocultada pelas nuvens escuras

    das cinco trevas, os cinco sentidos, é como colocar a luz dentro de um jarro;

    colocar uma vela dentro de um jarro não irradia nenhuma luz para nenhuma

    direção; ilumina apenas o próprio interior do jarro”

    Para os praticantes do Buddhismo, os cinco sentidos são comoâncoras que limitam o pensamento da humanidade, os levando a acreditar

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    apenas no que seus olhos podem ver, sua pele sentir, seu nariz cheirar, sualíngua saborear, e por fim, seus ouvidos ouvirem.

    O Buddhismo nos fala também de três venenos que estãopresentes em nossos órgãos. Esses órgãos para os Buddhistas são os cincosentidos mais a mente.

    Esses venenos são os responsáveis pelo obscurecimento dapercepção da realidade e se classificam da seguinte forma:Cobiça; Ira eIlusão.

    A presença desses venenos nos cinco sentidos faz com queeles sejam conhecidos como ladrões. Os verdadeiros saqueadores da atenção

    e consciência, pois entram e saem pelos portais dos sentidos, cobiçando epossuindo desejos ilimitados, sendo eles que nos levam ao mal e nos afastamdo pensamento reto .

    O aprender do bom uso dos nossos cinco sentidos, iráconcretizar a verdadeira utilização do próximo sentido, lhe auxiliando napercepção do mundo imaterial.

    Podemos entender como sendo uma boa utilização dos cincosentidos, o desenvolvimento do “pensamento”, pois ele tem parte de suapercepção nas emoções que envolvem cada decisão e funcionamento do corpohumano.

    Ou seja. É através do pensamento, que podemos mudar aspercepções sentidas pelos nossos sentidos, envolvido pelo mundo que está anossa volta.

    Quantos de nós não vimos pessoas se perfurando commateriais pontiagudos e alegando não estarem sentindo dor alguma?

    Quantas histórias presentes nas crônicas jornalísticas depessoas levantando carros, vigas, ou qualquer outro material pesado, só parasalvar a vida de algum ente querido que se encontrasse em perigo?

    Para entendermos melhor o pensamento, vamos falar dossentimentos, já que a emoção envolve cada decisão tomada pelo nosso corpo

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    ao perceber as transmissões dos nossos órgãos sensoriais. Ou seja,independente do seu pensamento, os sentimentos influenciam diretamente nasdecisões tomadas pelo nosso corpo físico. Então, o sentimento influencia emnosso pensamento, auxiliando no bloqueio dos cinco sentidos, impedindo o

    nosso contato com o mundo imaterial.Para entendermos sobre sentimento e pensamento, Aristóteles

    nos separou bem os sentidos, quando os classificou eminternos e externos edeu continuidade em seus pensamentos mostrando que a alma humana é aforma mais perfeita de todos os seres viventes na face da terra, ao dizer quesomos dotados do conhecimento intelectivo.

    Os sentidos externos são os nossos cinco sentidos: visão,audição, gustação e tato. Os cinco sentidos, necessitam da presença de seus“objetos” (órgãos sensitivos), já que sem os quais não consegue conhecer.Sem a atuação imediata, não se produz sensação.

    Os sentidos internos, por sua vez, se apresentam de umaforma contrária. São eles: sentido comum, imaginação, estimativa e memória.Apresentam-se de uma forma contrária aos sentidos internos, por não

    necessitarem da presença de seus objetos. São capazes de conservar assensações e de reproduzir as experimentadas anteriormente, pois assensações deixam vestígios que ficam como que gravados na sensibilidade.Os animais conservam-nas e podem reproduzi-las espontaneamente,associando, combinando e comparando, de acordo com as necessidadespráticas.

    Todos os animais possuem o sentido comum , e é umaespécie de faculdade centralizadora de toda rede de percepções sensíveisdispersas.

    Já a imaginação é um sentido interno superior ao sentidocomum, que somente possuem os animais perfeitos.

    Na estimativa, os animais percebem nos objetos não somenteo que é agradável ou desagradável a cada sentido particular, mas também o

    que é útil ou nocivo ao sujeito considerando em sua totalidade. Aristóteles nos

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    deu como exemplo a ovelha que foge do lobo porque vê nele um perigo, e nãopor sua figura ou cor.

    Amemória é a conservação das imagens do passado.

    Aristóteles também nos fala davida intelectiva onde no grausuperior da vida acharemos também uma dupla modalidade, cognosceitiva eapetitiva, correspondente a duas faculdades distintas, ainteligência e avontade .

    O conhecimento intelectivo (inteligência) na alma humana éa forma mais perfeita de todos os viventes terrestre, pois possuem umafaculdade intelectiva, se destacando assim dos demais seres pertencentes a

    graus inferiores da hierarquia.

    Aristóteles admite que a vontade seja um apetitecorrespondente a vida intelectiva, e que se acha em estreita conexão com oentendimento prático. “Todo apetite é em vista de algum fim”, e o fim é o quemove e determina a ação. Enfim, enquanto a alma humana estiver atrelada avida intelectiva, a vontade está sob o influxo do entendimento.

    A alma humana, perfeita e dotada da vida intelectiva,possuindo como característica a inteligência e a vontade, possui na segunda alimitação do influxo do entendimento, apenas querendo aquilo que o nossointelecto acredita sermos capazes de realizar. Limitando-nos assim aossentimentos e pensamentos profanos aos quais estamos acostumados aconhecer como material verdade, já que é a única coisa que conhecemos peloque os nossos cinco sentidos são capazes de nos mostrar.

    Ao ampliarmos o conhecimento, e entendermos que somos oequilíbrio perfeito que a tudo controla, poderemos livrar os nossos desejos do julgo material que nos é imposto pela cegueira dos cinco sentidos, e assimconseguir o contato com o sexto sentido e a vibração perfeita com o universo.

    Ir.’. C.’. M.’. AROLDO VERGARA