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1
FACULDADE GOVERNADOR OZANAM COELHO
PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES
DAVIDSON ANASTÁCIO DE MORAES
UBÁ
MINAS GERAIS
2013
DAVIDSON ANASTÁCIO DE MORAES
2
PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES
Projeto de Pesquisa apresentado
como parte das exigências da
disciplina Seminário de Conclusão
de Curso l, para a obtenção do
título de Bacharel/Licenciado pela
Faculdade Governador Ozanam
Coelho, FAGOC.
UBÁ
MINAS GERAIS
2013
DAVIDSON ANASTÁCIO DE MORAES
3
PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES
Projeto apresentado e aprovado em...... de ..................... de ano
_________________________Susana América FerreiraCoordenadora da disciplina Seminário de Conclusão de Curso I
UBÁ
MINAS GERAIS
2013
RESUMO
4
Este estudo compreende uma revisão de literatura na base de dados Scielo e
Medline, Google Acadêmico compreendendo o período de 2001 a 2013 que tem por
objetivo verificar se a prática de atividade física pode reduzir a prevalência de
sobrepeso e obesidade em adolescentes e como isso pode ocorrer.
Palavras-chaves: sobrepeso, obesidade em adolescentes, obesidade, prevalência
da obesidade, exercício físico.
SUMÁRIO
5
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................6
1.1 JUSTIFICATIVA....................................................................................................8
1.2 OBJETIVO............................................................................................................8
1.2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................8
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................8
2 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................8
3 METODOLOGIA...................................................................................................12
4 CRONOGRAMA.......................................................Erro! Indicador não definido.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................13
6
1 INTRODUÇÃO
A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de
energia, sob a forma de triglicérides, no tecido adiposo distribuído pelo corpo e pode
provocar prejuízos à saúde, por facilitar o desenvolvimento ou agravamento de
doenças associadas. (FAGUNDES et al 2008)
A prevalência da obesidade aumentou agudamente nas últimas três décadas,
particularmente, entre os adolescentes e adultos jovens. As consequências do
excesso de peso são múltiplas, e a sua ocorrência na adolescência associa-se a
aumento da pressão arterial, alteração do perfil lipídico e glicídio. O aumento da
obesidade em crianças e adolescentes é particularmente preocupante, uma vez que
a obesidade, principalmente na adolescência, é fator de risco para a obesidade na
vida adulta. Entre crianças que aos quatro anos de idade eram obesas 20%
tornaram-se adultos obesos, entre os adolescentes obesos esse percentual foi de
80% (SICHIERI e SOUZA, 2008). Crianças obesas têm maior probabilidade de se
tornarem adultos obesas. (FAGUNDES et al 2008).
De acordo com estimativas recentes, a criança que tem os pais obesos tem
80% de chance de se tornar obesa, enquanto que a proporção diminui para 40%
quando apenas o pai ou a mãe é obeso. Estudos comparando o peso corporal
relativo de crianças adotadas com os pais adotivos e biológicos sugerem um maior
componente genético na incidência da influência da obesidade. Entretanto, apesar
dessa indiscutível evidência da influência genética no desenvolvimento da
obesidade, influências ambientais também têm sido bem documentadas. (RAMOS e
BARROS FILHO et al., 2003)
O peso corpóreo durante a adolescência é um forte previsor do peso no
adulto. Adolescentes que estavam acima do percentil 95 tiveram de 5 a 20 vezes
maior chance de ter peso excessivo quando adultos. (RAMOS e BARROS 2003)
No Brasil, até a década de 1980, a desnutrição representava um dos maiores
problemas que afetavam as crianças e os adolescentes, principalmente os de
famílias de menor nível socioeconômico. Atualmente, a prevalência de sobrepeso e
obesidade nas crianças e adolescentes brasileiros superaram, na maioria das
regiões, os índices de desnutrição; embora, em algumas regiões, principalmente no
7
Norte e Nordeste do país, a desnutrição ainda afete uma parcela significativa da
população infantil (FARIAS JUNIOR e LOPES, 2003)
A obesidade está associada ao desenvolvimento de diversas doenças
crônicas não transmissíveis, como por exemplo, a hipertensão arterial,
hipercolesterolêmica, hiperlipidêmica, entre outras. O impacto ocasionado por estas
patologias tem sido significativo em diversos setores da sociedade. No setor
financeiro, estudos têm indicado que gastos com obesidade e doenças a ela
relacionadas, têm aumentado de forma preocupante nos últimos anos
(FERNANDES et al., 2007)
A obesidade deixou de ser apenas uma preocupação estética e passou
a ser vista como um grave problema para a saúde, caracterizando-se como uma
doença crônica. Tal problema pode ser iniciado ainda na infância, prejudicando o
seu crescimento e desenvolvimento, predispondo a criança a uma série de co
morbidades associadas, como problemas de ordem psíquica, osteo-musculares e
hormonais. (BAÚ e DALLACOSTA, 2011)
A obesidade deixou de ser um problema particular para se tornar um
importante problema de saúde pública da atualidade. Sua prevalência vem
aumentando nas últimas décadas em todo o mundo, principalmente em países
desenvolvidos, acometendo também países em desenvolvimento, como o Brasil.
Dentre as regiões do País, a Sul apresenta as maiores prevalências de obesidade,
sendo semelhantes e até superiores a países desenvolvidos. As consequências da
obesidade têm sido relatadas em diversos trabalhos. O excesso de gordura à saúde
de adultos tem-se associado à maior ocorrência de Diabetes Mellitus, à
hipertensão,* ao aumento do triglicerídeo e do colesterol. Em crianças e
adolescentes, essa patologia se associa ao aparecimento precoce de doenças
cardiovasculares, 15 Diabetes Mellitus tipo 2, problemas psicológicos, além de
comprometer a postura e causar alterações no aparelho locomotor, e trazer
desvantagens socioeconômicas na vida adulta (TERRES et al 2004)
8
1.1 JUSTIFICATIVA
A preocupação com a saúde tem aumentado muito nos dias atuais, sabendo
que a obesidade é uma doença crônica que pode provocar prejuízos à saúde pois,
facilitar o desenvolvimento e agravamento de doenças associadas. Surge então, a
necessidade de pesquisar sobre os efeitos da prática de atividade física como fator
preventivo para obesidade.
1.2 OBJETIVO
1.2.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a influencia da mídia sobre a prática de atividade física sobre o
controle do peso.
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar se há uma queda de casos de sobrepeso e obesidade nos dias atuais.
2 REVISÃO DE LITERATURA
A prevalência da obesidade aumentou agudamente, particularmente, entre os
adolescentes e adultos jovens. As consequências do excesso de peso são múltiplas,
e a sua ocorrência na adolescência associa se a aumento da pressão arterial,
alteração do perfil lipídico e glicídio.
Poucos estudos obtiveram resultados favoráveis na prevenção da obesidade
de acordo com Sichieri e Souza (2008) teoricamente, crianças e adolescentes, se
comparados aos adultos, poderiam mais facilmente prevenir o ganho excessivo de
peso, pois estão crescendo e têm maior possibilidade de gastar energia em
atividades de lazer. Entretanto, não se consegue superar os muitos fatores que
concorrem para a crescente epidemia de obesidade e as intervenções na sua
maioria abordam uma fração muito pequena dos fatores que geram a obesidade.
9
Aspectos importantes, como o papel da indústria de alimentos, das cadeias de fast
food, das propagandas, de um estilo de vida que mantêm as crianças cada vez mais
sedentárias e submetidas a um hiperconsumo calórico, não têm espaço nos
desenhos de estudos tradicionais. Das intervenções publicadas, as que integram a
família no tratamento têm obtido melhores resultados. Estudos com elementos
isolados da dieta como cálcio, proteína, fibras e índice glicêmico não têm mostrado
eficácia, e embora não conclusivos, os resultados referentes à redução de bebidas
com alto teor de açúcar e redução do sedentarismo são promissores. (SICHIERI e
SOUZA 2008)
O nível de atividade física e o tempo de assistência à televisão (TV) têm sido
associados com a ocorrência de sobrepeso e obesidade resultados deste estudo
mostram que há uma relação do tempo de TV com a prevalência de sobrepeso,
sendo o limiar da tendência linear de 3h/dia. Sugere-se que programas de promoção
de saúde e atividade física incluam a redução do tempo de TV e o aumento de
atividades físicas. (SILVA e MALINA 2003)
Considerando a faixa etária em estudo, optou-se pela escolha da relação
peso/estatura por ser a mais fidedigna aos propósitos da pesquisa, uma vez que a
principal restrição ao uso do índice de massa corpórea (IMC) é a sua especificidade
em relação a sexo, idade, maturação sexual e etnia, exigindo uma relativização dos
dados encontrados e diferentes padrões de referência (2). Além disso, o IMC não
reflete as grandes mudanças na composição corporal que ocorrem na adolescência,
com maior acúmulo de gordura nas meninas e de massa muscular nos meninos.
Sendo assim, meninos e meninas, de diferentes idades, com variadas quantidades
de gordura corporal, podem ter valores semelhantes de IMC, fato que justifica a
discrepância observada entre os métodos antropométricos utilizados e a opção pela
utilização do peso/estatura na análise dos dados A necessidade de ingestão calórica
na adolescência sofre variações na dependência da atividade física, do sexo e da
fase de desenvolvimento. O estirão puberal é a fase de maior necessidade
energética e adolescentes do sexo masculino tendem normalmente a uma maior
ingestão calórica do que as do sexo feminino pelas próprias características físicas. A
desnutrição ou obesidade ocorrem, dentre outras causas, quando há um
desequilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto calórico. Analisando os dados do
IMC na população estudada, 10% dos adolescentes apresentaram sobrepeso ou
10
obesidade, índice compatível com o encontrado em Pesquisa Nacional sobre Saúde
e Nutrição de 1989, que mostrou uma prevalência de sobrepeso de 7,6% (SIGULEM
et al., 2001).
Fagundes et al, (2008) ao verificar em uma pesquisa feita em uma região pobre de São Paulo ou seja, de nível econômico baixo, detectou que os alunos estão numa fase transitória nutricional e com níveis elevados de sobrepeso e obesidade. O estudo foi realizado em três escolas de Ensino Fundamental, com crianças e adolescente entre 6 e 14 anos. Os pesquisados submeteram à avaliação antropométrica, peso corporal e altura, e responderam um questionário sobre hábitos alimentares.
Estimativas mostram que a criança que tem os pais obesos tem 80% de
chance de se tornar obesa, enquanto que a proporção diminui para 40% quando
apenas o pai ou a mãe é obeso. Estudos comparando o peso corporal relativo de
crianças adotadas com os pais adotivos e biológicos sugerem um maior componente
genético na incidência da influência da obesidade. Entretanto, apesar dessa
indiscutível evidência da influência genética no desenvolvimento da obesidade,
influências ambientais também têm sido bem documentadas. (RAMOS e BARROS
FILHO 2003)
Foi realizado um estudo com adolescentes, na faixa de 11 a 18 anos,
matriculados da 5ª série ao 3ª colegial, sendo 796 (59,7%) do sexo feminino e e 538
(40,3%) do sexo masculino. As variáveis estudadas nos adolescentes foram: sexo,
idade, escolaridade, peso atual e estatura, e nos pais: sexo, idade, peso atual
estatura.
O estudo foi realizado com as medidas dos adolescentes de acordo com
indicadores antropométricos recomendados. Concluiu-se que a obesidade não é um
problema de Saúde Pública nesta população e que existe relação da obesidade dos
adolescentes com o estado nutricional de seus pais. (RAMOS e BARROS FILHO
2003)
No que se refere à prevenção e tratamento da obesidade, é fundamental a
utilização de um método confiável que identifique com segurança a sua presença.
Neste contexto, a utilização do Índice de Massa Corporal (IMC) tem recebido forte
aceitação por parte da comunidade cientifica envolvida com o estudo da obesidade.
Devido a sua fácil aplicação da pesquisa detectou com relação estatística que a
11
gordura corporal total em populações jovens estimar a prevalência de excesso de
peso e obesidade abdominal em escolares segundo antropometria e maturação
sexual. Foi avaliado o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura
(CC) e razão da cintura-estatura (RCEst). A maturação sexual foi autoavaliada,
definindo-se como precoce quando o escolar apresentava idade cronológica inferior
à mediana de idade para o referido estágio. A prevalência de excesso de peso foi de
20,4% (IC95%: 18,3-22,6) e a de obesidade abdominal foi de 14,9% (IC95%: 13,1-
16,9) para CC e 12,6% (IC95%: 10,9-14,4) para RCE. O IMC, a CC e a RCEst
apresentaram uma forte correlação positiva ). A prevalência de excesso de peso e
de obesidade abdominal foi maior (p < 0,05) nos estágios finais de maturação sexual
em ambos os sexos. A alta prevalência de excesso de peso requer medidas
urgentes de prevenção e controle desse distúrbio, sendo recomendada a inclusão da
maturação sexual na avaliação do estado nutricional. (PINTO et al 2010)
Sempre que ficamos em jejum prolongado existe uma liberação de hormônios
de estresse no organismo, um deles é o cortisol. Já sabemos por comprovações
científicas que altas doses de cortisol causam o acúmulo de gordura na região
abdominal. Então, para diminuir a barriguinha devemos nos alimentar a cada 3
horas.
A pesquisa avalia o estado nutricional dos adolescentes, conhecer os hábitos
alimentares e traçar o perfil lipídico de um grupo. Foram efetuadas entrevistas e
consultas médicas, preenchidos questionários de dados pessoais e feitos registros
alimentares de 24 horas e coletas de amostras de sangue para dosagem de
colesterol e triglicerídeos. Participaram 57 adolescentes, dos quais 23%
apresentaram baixo peso, 67%, peso normal e 10%, sobrepeso ou obesidade. O
colesterol total estava adequado em 93% e os triglicerídeos em 94%. Quanto aos
hábitos alimentares, 86% tomavam desjejum, o almoço era adequado em 86% e o
jantar em 67% e a substituição dessas refeições por lanche ocorreu em 26%. A
ingestão calórica diária estava, na maioria dos adolescentes, abaixo do
recomendado com maior ingestão de glicídeos e menor ingestão de lipídeos.
Observou-se que os adolescentes necessitam de orientações quanto a hábitos
alimentares saudáveis.(REGO FILHO et al 2005).
12
3 METODOLOGIA
Irá realizar-se um levantamento bibliográfico durante os meses de agosto a
novembro de 2013 em busca de artigos científicos, revistas especializadas e na
base de dados eletrônico Scielo e Medline além Google Acadêmico o período de
publicação dos trabalhos científicos a principio será 2001. O uso de palavras chaves
incluirá combinações dos seguintes termos: qualidade de vida índice de obesidade e
sobrepeso em adolescentes.
4 CRONOGRAMA
ETAPAS MESES
ANO 2013 AGO SET OUT NOV DEZ
Levantamento de literatura X X X X
Tratamento dos dados X X
Revisão do texto e discussão X
Entrega e apresentação do trabalho X
13
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BAÚ,Nadieska Cristiani.DALLACOSTA, Fabiana Meneghetti. Prevalência de
sobrepeso e obesidade infantil em crianças de zero a três anos. Rev. Saúde
Públ. Santa Cat., Florianópolis, v. 4, n. 1, jul./dez. 2011.
2. FAGUNDES ,Anna Luiza N. et al Prevalência de sobrepeso e obesidade em
escolares da região de Parelheiros do município de São Paulo. Rev Paul
Pediatr 2008;26(3):212-7.
3. FERNANDES, Rômulo Araújo.et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade em
alunos de escolas privadas do município de presidente prudente – SP. Rev.
Bras.Cineantropom. Desempenho Hum. 2007;9(1):21-27.
4. JUNIOR,José Cazuza de Farias.LOPES,Adair da Silva. Prevalência de
sobrepeso em adolescentes. R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 3 p. 77-84 jul./set.
2003.
5. PINTO ,Isabel Carolina da Silva.et al . Prevalência de excesso de peso e
obesidade abdominal, segundo parâmetros antropométricos, e associação
com maturação sexual em adolescentes escolares. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, 26(9):1727-1737, set, 2010.
6. RAMOS,Alessandra M.P.P.;BARROS Antonio de A. Prevalência da Obesidade
em Adolescentes de Bragança Paulista e Sua Relação com a Obesidade dos
Pais. São Paulo: Arq Bras Endocrinol Metab, vol 47 nº 6 Dezembro 2003.
7. REGO FILHO Acta Sci. Health Sci. Avaliação nutricional de um grupo de
adolescentes. Maringá, v. 27, n. 1, p. 63-67, 2005
14
8. SICHIERI ,Rosely. SOUZA ,Rita Adriana. Estratégias para prevenção da
obesidade em crianças e adolescentes. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 24
Sup 2:S209-S234, 2008.
9. SIGULEM DM, TADDEI JAAC, ESCRIVÃO MAMS, DEVINCENZI MU. Obesidade
na infância e na adolescência. Compacta Nutr 2001 ;2:7-15.
10. TERRES ,Nicole Gomes. et al. Prevalência e fatores associados ao
sobrepeso e à obesidade em adolescentes, Rio Grande do Sul Rev
Saúde .Pública 2006;40(4):627-33.