Trabalho Cuidado de Enfermagem Quimioterapia

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4 1. INTRODUÇÃO Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. O câncer é uma doença crônica com efeitos não somente físicos, mas também emocionais. A reabilitação do paciente com câncer é um processo contínuo, o tratamento de quimioterapia e radioterapia tem o intuito de melhorar ou pelo menos diminuir as limitações e os sintomas causados pela doença. A assistência de enfermagem ao paciente em tratamento quimioterápico e radioterápico tem um papel muito importante na reabilitação, pois, busca não somente orientar sobre os procedimentos, mas também dar suporte psicológico ao paciente e familiares e assim contribuindo para a qualidade de vida destes pacientes. A assistência de enfermagem deve ser prestada de forma holística, sendo fundamental o acompanhamento da enfermeira durante todo o processo, buscando conhecer as reais necessidades do paciente.

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1. INTRODUÇÃO

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o

crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se

para outras regiões do corpo. O câncer é uma doença crônica com efeitos não somente físicos,

mas também emocionais.

A reabilitação do paciente com câncer é um processo contínuo, o tratamento de

quimioterapia e radioterapia tem o intuito de melhorar ou pelo menos diminuir as limitações e

os sintomas causados pela doença. A assistência de enfermagem ao paciente em tratamento

quimioterápico e radioterápico tem um papel muito importante na reabilitação, pois, busca

não somente orientar sobre os procedimentos, mas também dar suporte psicológico ao

paciente e familiares e assim contribuindo para a qualidade de vida destes pacientes.

A assistência de enfermagem deve ser prestada de forma holística, sendo

fundamental o acompanhamento da enfermeira durante todo o processo, buscando conhecer

as reais necessidades do paciente.

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2. RELATO DE CASO AO PACIENTE SUBMETIDO AO TRATAMENTO

DE QUIMIOTERAPIA

2.1 HISTÓRICO

M.A.S sexo feminino, casada de 65 anos, natural do Amazonas, residente a rua

Espírito Santo numero 10, bairro da Paz. Iniciou o tratamento contra o câncer de mama na

fundação centro de controle de oncologia do estado do amazonas – FCECON. Relatou ter

percebido ao auto-exame, nódulo no quadrante superior externo da mama direita, cuja biopsia

revelou carcinoma ductal infiltrante, o qual encontra estadiamento clinico T2NXM1.

Apresentou alguns efeitos colaterais ao esquema quimioterápico prescrito – Fluorouracil,

Adriamicina, Ciclofosfamida (FAC) – tendo completado três ciclo da quimioterapia queixou

sentir muito enjôo, ânsia de vômito, perda de apetite, revelou ter sono agitado, acorda 3 a 4

vezes durante a noite sentindo desconforto intestinal e demora a retomar o sono, diz estar

triste e temerosa frente ao diagnostico de câncer e as conseqüências para sua vida, tem medo

de morrer e deixar seu marido e filho. Ao exame físico paciente encontra orientada, situada no

tempo e espaço, verbalizando, consciente, face de ansiedade, eupneica, apirética, pele seca e

pálida, cabelos quebradiços e com queda, pupilas isocóricas e fotoreagentes, acuidade

auditiva normal, nariz e seios paranasais normais, cavidade e mucosa bucal alteradas,

presença de pequenas aftas, língua saburrosa, com presença de halitose, pescoço com

movimentos regulares, tórax simétrico, expansibilidade torácica normal, ritmo cardíaco

regular, durante o exame físico apresentou dois episódios eméticos, hipertensa PA= 130x100

mmHg, frequencia cardíaca:72bpm, FR: 20 ipm, temperatura axilar = 36,5º C, MMSS e

MMII não apresenta edema e nenhum lesão aparente, perfusão tecidual normal. Exame das

mamas: inspeção: mamas volumosas e assimétricas, sendo a mama direita (MD) maior do

que a mama esquerda (ME). Palpação: mama direita: nódulo aproximadamente 2 cm, no

quadrante superior externo (QSE), móvel e endurecido. Axilas linfonodos palpáveis. Mama

esquerda: parênquima normal. Axila esquerda sem linfonodos palpáveis.

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3. ACHADO CLÍNICO

Ansiedade

Astenia

Perda de

apetite

Halitose

Insônia

Afta

Alopécia

Língua

saburrosa

Náuseas

Vômito

Pele seca e

pálida

Halitose

Medo

Hipertensão

ACHADOS CLÍNICOS: Enjôo, episódio emético e ânsia de vômito

4. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Náuseas relacionadas à quimioterapia

evidenciada pelo relato de enjôo, ânsia de vômito e episodio emético. (Nanda 2009-2011)

4.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Administra medicação antiemédica antes da quimioterapia.

2. Avaliar a eficácia do antieméticos e comunicar ao médico.

3. Orientar o paciente pratica para diminuir as náuseas como: não ficar em jejum,

evitar alimentos gordurosos e condimentados.

4. Orientar alimentação fracionada, pelo menos 5 refeições diárias.

5. Evitar cheiros fortes ou desagradáveis

6. Explicar a causa das náuseas e dos vômitos, esclarecer que são temporários.

7. Estimular a higiene oral frequente.

8. Explicar ao paciente para não se alimentar no intervalo de 1 hora antes ou

depois da quimioterapia;

9. Tomar o medicamento prescrito para vômito, pelo menos meia hora, antes do

quimioterápico.

10. Estimular o repouso.

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4.2 JUSTIFICATIVA

1. A quimioterapia pode afetar as células de revestimento do estômago e lesioná-

las causando náuseas e vômitos. Os antieméticos são usados para prevenir ou controlar esses

sintomas.

2. Alguns dos antieméticos impedem que as células do estomago enviem sinais ao

cérebro, enquanto outros inibem as células receptoras fazendo com que o cérebro deixe de

receber os sinais de vômito. A avaliação da eficácia do medicamento ajuda a detectar falhas e

assim seja substituído para dar mais qualidade de vida ao paciente.

3. Algumas medidas alimentares, adotadas pelo paciente podem aliviar os

sintomas das náuseas entre elas, evitar frituras e alimentos quentes, isso faz com que o

estomago trabalhe mais, alimentos condimentados e ácidos irritam a parede do estomago.

4. A nutrição é importante porque dá forças para o organismo se restabelecer,

atacar as células que estão morrendo e refazer os tecidos que têm de ser refeitos. Comer em

pequenas quantidades e com mais frequencia ajuda pessoas que fazem quimioterapia toleram

melhor comidas mais doces e frias, como frutas, pudins, iogurte. É uma dieta nutritiva que

pode ser adaptada para seu estado físico naquele momento.

5. Cheiro forte é muito agressivo, porque o olfato de quem recebe quimioterapia

fica extremamente aguçado.

6. Esclarecer que os sintomas são causados pela quimioterapia e que são

temporários.

7. Os bochechos com líquidos apropriados ou até mesmo com água eliminam

gosto desagradável que possa incomodar o estômago; Deve ser mantida boa higiene pessoal,

especialmente, da gengiva e da boca, focos de grandes infecções

8. Manter o estômago vazio até o horário da quimioterapia pode evitar episódios

eméticos e náuseas.

9. É preciso que haja quantidade suficiente da substância no sangue para que faça

o efeito esperado. Por isso, deve-se ministrar os remédios antes do tratamento, e manter as

doses até quatro a seis horas depois.

10. Algumas pessoas conseguem alívio para o enjôo quando se deitam. Permita

curtos períodos de descanso durante as atividades comuns do dia-a-dia. Fazer as coisas com

calma colabora para diminuir a náusea.

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ACHADOS CLÍNICOS: insônia, astenia e ansiedade.

5. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Insônia relacionada com a ansiedade ao

diagnóstico do câncer e ao tratamento com quimioterapia, evidenciado pelo relato de sono

agitado, ansiedade e fraqueza. (Nanda 2009-2011)

5.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Explicar todos os procedimentos do tratamento quimioterápico em linguagem

compreensiva.

2. Proporcionar e estimular atividades físicas.

3. Diminuir os estímulos do meio ambiente.

4. Tentar fazer do quarto do paciente um ambiente confortável.

5. Oferecer ao paciente um copo de leite ou uma fruta pode ajudar,

6. Sugerir banho morno.

7. Ministrar a medicação antiemética prescrita.

5.2 JUSTIFICATIVA

1. A quimioterapia mudou muito, hoje existem meios de tornar a toxicidade

aceitável para o paciente nem todos os tratamentos quimioterápicos são iguais. A

quimioterapia por via oral ou com drogas de baixa toxicidade, muitas vezes, não provoca

queda de cabelo nem afeta os glóbulos sanguíneos e hoje há como controlar os efeitos

colaterais indesejáveis evitando assim que o paciente durma durante o dia e permaneça

desperto à noite.

2. Os exercícios liberam substâncias que elevam a temperatura corporal, e o sono

surge apenas quando a temperatura diminui. 

3. Evitar conversar em tom de voz alta, limitar consumo de chá preto, café,

guaraná em pó e refrigerantes, sobretudo à noite.

4. Sem iluminação excessiva e com temperatura agradável.

5. Sobretudo porque a atividade nervosa desvia a atenção para a digestão,

facilitando assim o ato de adormecer.

6. O banho morno também contribui para o relaxamento e ajuda a adormecer.

7. Próprios remédios indicados costumam dar sono e ajudam a relaxar.

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ACHADOS CLÍNICOS: Língua saburrosa,estomatite e halitose.

6. DIAGNÓSTICO ENFERMAGEM: Mucosa oral prejudicada relacionada aos

efeitos da quimioterapia evidenciada pela língua saburrosa, estomatite e halitose. (Nanda

2009-2011)

6.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM:

1. Avaliar, registrar e relatar ao médico o estado da mucosa oral.

2. Orientar e estimular a higiene oral adequada, com soro S.F 0,9% e bicarbonato

de sódio.

3. Manter os lábios lubrificados com soluções ou cremes à base de vaselina ou

cacau.

4. Orientar a crioterapia durante a quimioterapia.

5. Acompanhar a evolução do quadro da mucosa.

6. Conforme prescrição médica, aplicar anestésico tópico ou sistêmico para

avaliar a dor.

7. Orientar o paciente a incluir alimentos brandos e suaves à dieta.

6.2 JUSTIFICATIVA

1. O acompanhamento deve ser feito para avaliar e identificar edema queixa de

dor e sangramento.

2. Manter a boa higiene oral favorece e reduz o surgimento de novas alterações da

mucosa oral. O bicarbonato de sódio reduz a acidez e refresca o hálito.

3. Essa medida evita que os lábios fiquem ressacados.

4. O gelo/frio induz a diminuição da temperatura do tecido e o calor corporal.

5. O acompanhamento é fundamental, pois o quadro pode se tornar uma porta de

entrada para possível infecção.

6. Proporcionar o alívio da dor.

7. Alimentos brandos e suaves facilitam a deglutição, além de contribuir para a

rápida digestão.

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ACHADOS CLÍNICOS: Náusea,vômito e perda de peso.

7. DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM: Nutrição desequilibrada menos que as

necessidades corporais relacionada a náusea e vômitos evidenciado pela perda de peso e

incapacidade de ingerir alimentos. (Nanda 2009-2011)

7.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM:

1. Realizar balanço hídrico.

2. Controlar as emêses avaliando quantidade, frequência e característica.

3. Orientar higiene oral após o vômito.

4. Estimular a ingesta hídrica entre 2 a 3 L/dia.

5. Avaliar pele e mucosa quanto à desidratação.

6. Administrar antiemético, conforme prescrição antes da quimioterapia.

7.2 JUSTIFICATIVA

1. O equilíbrio hídrico é fundamental para o funcionamento adequado do

metabolismo.

2. A quantidade excessiva de emêses pode evoluir para um quadro de

desidratação.

3. Essa atitude elimina o gosto da boca e evita novo episódio.

4. Esse estímulo torna menos consistente o bolo fecal, facilitando sua eliminação

e diminuindo o risco de constipação.

5. Esse controle ajuda na avaliação da pele quanto a necessidade de hidratação e

na mucosa quanto ao ressecamento.

6. Os medicamentos antieméticos auxiliam na prevenção de vômitos e náusea.

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8. RELATO DE CASO AO PACIENTE SUBMETIDO AO TRATAMENTO

DE RADIOTERAPIA

8.1 HISTÓRICO

M.A.B, 35 anos,sexo feminino,parda,doméstica,casada,natural de Manaus-AM.

Paciente era tabagista e estava submetendo-se ao tratamento de lesão de laringe,diagnosticada

como carcinoma espinocelular (CEC),na fundação centro de controle de oncologia do estado

do amazonas-FCECON.O tratamento realizado constou de cirurgia endoscópica associado à

radioterapia e apresentou efeitos colaterais.Durante o exame físico foi evidenciado mucosa

oral lesionada com presença de estomatite,língua saburrosa,halitose,eritema cutâneo nas

axilas e em região sub-mamária,pele ressecada e descamada,observado que o paciente

encontra-se,emagrecimento,fadiga,alopecia,ansiedade,medo,fraqueza,depressão.Paciente

relata náuseas,vômitos,cefaléia , dor em local do tratamento,redução da libido ,nervosismo em

relação ao tratamento e conhecimento insuficiente sobre a sua patologia. .Aos sinais vitais:

PA:120x80 mmhg;FC 64 bpm; FR 17 rpm ; T:36,7°c;Altura: 1,58 cm; Peso: 40 kg

9. ACHADO CLÍNICO

Ansiedade

Fadiga

Estomatite

Astenia

Depressão

Cefaléia

Dor

Afta

Alopecia

Língua

saburrosa

Náuseas

Vômito

Pele seca e

descamada

Halitose

Medo

Eritema cutâneo

ACHADOS CLINICO: Ansiedade, depressão, medo e nervosismo.

10. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM: Ansiedade, relacionado a radioterapia

e ao conhecimento insuficiente sobre a patologia e aos efeitos do tratamento evidenciado

por:Ansiedade,depressão ,medo e o nervosismo. (Nanda 2009-2011)

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10.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Orientá-lo quanto a patologia e a importância do tratamento e seus efeitos

colaterais.

2. Indicar grupos de apoio e como contatá-los.

10.2 JUSTIFICATIVA

1. A fim de esclarecer as dúvidas e diminuir a ansiedade ,o nervosismo e o medo.

2. O grupo irá ajudá-lo no enfrentamento da doença, passar mais segurança e

ajudara na eficácia do tratamento

ACHADOS CLÍNICOS: Eritema cutâneo nas axilas ,em região sub-mamária ,pele

ressecada e descamada.

11. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM : Integridade da pele prejudicada

relacionado aos efeitos da radiação,evidenciado por eritema cutâneo nas axilas e região sub-

mamárias. (Nanda 2009-2011)

11.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Oferecer um banho morno ao paciente e orientá-lo a se secar sem esfregar a

pele.

2. Usar sabonete neutro e Manter a pele do campo de tratamento e onde estiver

eritema limpas e hidratada.

3. Orientar a paciente a não usar sutiã ou roupa sintética.

4. Orienta ao paciente a não expor a área de tratamento ao sol.

5. Orientar o paciente a não usar loções hidratantes,desodorante que contenha

álcool no local do eritema.

6. Usar cremes e pomadas prescritos.

11.2 JUSTIFICATIVA

1. Estimular a circulação e não esfregar para não irritar e evitar o aumento do

eritema e proporcionar conforto ao paciente.

2. Para evitar irritação no local.

3. Para evitar a irritação no local.

4. Podem levar à lesão e dor adicionais.

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5. Essas substâncias podem provocar dor,irritação e um dano maior na área

lesada.

6. Para diminuir a irritação e a inflamação

ACHADOS CLÍNICOS: Emagrecimento,náuseas,fadiga,fraqueza,êmese,cefaléia.

12. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM :Nutrição desequilibrada relacionada

a ingestão oral diminuída evidenciado pelo emagrecimento ,náuseas,êmese,fadiga,fraqueza e

cefaléia. (Nanda 2009-2011)

12.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Orientar o paciente a fazer refeições pequenas e frequentes. .

2. Administrar antiemético trinta minutos antes das refeições,conforme prescrição

médica.

3. Fazer balanço hídrico.

4. Anotar frequência do vômito,a quantidade e as características.

5. Usar sonda nasoenteral se necessário.

12.2 JUSTIFICATIVA

1. Para satisfazer as necessidades metabólicas.

2. A fim de evitar êmese e manter o equilíbrio hídrico.

3. Manter o equilíbrio do volume de líquidos corporais.

4. A fim de prevenir a piora do estado geral e desequilíbrio hidroletrolitico.

ACHADOS CLÍNICOS: Fadiga,depressão ,nervosismo e redução da libido.

13. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM :Risco para padrão de

sexualidade alterada caracterizada pela fadiga,fraqueza,a depressão,nervosismo e a

redução da libido. (Nanda 2009-2011)

13.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Orientar o paciente que a atividade sexual pode continuar durante o tratamento.

2. Orientar e ensinar a paciente a utilizar o lubrificante vaginal.

3. Observar e anotar sinais de infecção vaginal.

4.

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13.2 JUSTIFICATIVA

1. Controlar o medo causado pela patologia.

2. Facilitar o desempenho sexual e evitar traumas.

3. A fim que se faça o tratamento precoce da infecção

ACHADOS CLÍNICOS: Alopecia, depressão, medo.

14. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM :distúrbios da auto-estima,relacionado

a alopecia evidenciado pela depressão e medo.(Nanda 2009-2011)

14.1 PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

1. Orientar o paciente a usar xampus suaves e evitar uso de secadores,escovação e

tintura.

2. Orientar o uso de perucas, lenços ou chapéu.

3. Observar e anotar as alterações na epiderme do couro cabeludo.

4. Orientar a paciente sobre importância da proteção ao sol

5. Auxiliar na adaptação e modificação de sua aparência e na auto-imagem.

6. Acionar o serviço de psicologia, se necessário.

14.2 JUSTIFICATIVA

1. Para manter a integridade do couro cabeludo.

2. Fazer com que o paciente recupere sua auto-estima.

3. Para fazer o tratamento precocemente

4. Para evitar lesões e agentes infecciosos.

5. A fim de evitar o isolamento e ajudá-lo a se adaptar a sua aparência.

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15. CONCLUSÃO

O cuidado de enfermagem tem como diferencial o tratamento humanizado ao

paciente em tratamento contra o câncer. O cuidado não se aplica somente à doença, e sim em

cuidar do doente em seus anseios, medos, dúvidas e auxiliar os seus familiares. Os pacientes

oncológicos devem receber cuidados além de sua patologia é fundamental desenvolver uma

relação de acolhimento e confiança entre o profissional e o paciente, um cuidado único, pois

envolve uma pessoa em situação delicada, cheia de incertezas e sofrimento.

Dessa forma, o diagnostico de enfermagem vem facilitar o cuidado com pacientes

acometido de cancer, proporcionando ações específicas e eficientes no tratamento

quimioterapico e radioterápico utilizando as análises feitas a partir da anamnese e exames

físicos para elaborar o plano de cuidados específico para cada paciente.

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16.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS.

BOGLIOLO, Luigi, Patologia geral / [editado por] Geraldo Brasileiro filho- 4 ed.-Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2009.

BRUNER, Bare G e SUDDARTH, Smeltzer C. Tratado de Enfermagem Médico-Cirurgica, 10 ed.Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2005. 16-18.

SMITH, Nancy E; TIMBY, Bárbara K. Enfermagem Médico Cirúrgica. Ed. Manole. 8ª ed. 2005.

NANDA, Diagnósticos de enfermagem, Definições e classificação-Ed. Artmed, 2009-2011.