Trabalho de artes editavel para 2007

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Transcript of Trabalho de artes editavel para 2007

Matheus G. Bolsarini

• Organizador/Designer

• Slides

Lenon Leocadio

Leitura e Apresentação

Diego Siqueira Lages

• Conteudo Virtual

Giovane Pizolato

• Materiais para o Trabalho

A Capela Sistina é uma capela situada no Palácio Apostólico, residência

oficial do Papa na Cidade do Vaticano. É famosa pela sua

arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua

decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas

da Renascença, incluindo Michelangelo, Rafael, Bernini e Sandro Botticelli.

A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a

antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480. Durante este período, uma equipe

de pintores que incluiu Pietro Perugino, Sandro Botticelli e Domenico

Ghirlandaio criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida

de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade

de Jesus. Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de

1483, Sisto IV consagrou a primeiramissa em honra a Nossa Senhora da

Assunção.

Desde a época de Sisto IV, a capela serviu como um lugar tanto para

religiosos, como funcionários para atividades papais. Hoje é o local onde se

realiza oconclave, o processo pelo qual um novo Papa é escolhido.

A Criação de Adão de Michelangelo

No projeto, construído com a supervisão de Giovannino de

Dolci entre 1473 e 1484, emprestaram seus dons: Perugino, Botticelli,

Ghirlandaio, Rosselli, Signorelli, Pinturicchio, Piero di

Cosimo, Bartolomeo della Gatta, Rafael e outros. Coroando este festival,

alguns anos depois, um dos maiores gênios artísticos de todos os

tempos: Michelangelo Buonarroti.

As dimensões do projeto de Baccio Pontelli tiveram como inspiração as

descrições contidas no Antigo Testamento relativas ao Templo de

Salomão.

A sua forma é retangular medindo 40,93 m de longitude, 13,41 m de

largura e 20,70 m de altura. Os numerosos artistas vestiram o seu

interior, esculpindo e pintando as suas paredes, transformando-a em um

estupendo e célebre lugar conhecido em todo o mundo pelas

maravilhosas obras de arte que encerra.

Uma finíssima transenna de mármore, em que trabalharam Mino de

Fiesole, Giovanni Dálmata e Andréa Bregno, divide a capela em duas

partes desiguais. Os mesmos artistas levaram a cabo a construção

do coro.

Internamente, as paredes, divididas por cornijas horizontais, apresentam

3 níveis:

Na realização desta grandiloquente obra

concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este

trabalho contrariado, convencido que era mais

um escultor que umpintor. Encarregado pelo Papa Júlio

II, sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou

ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a

qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas

dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que

praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores

na empresa. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de

fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.

No último quartel do século XX, obras empreendidas no teto da Capela

Sistina no intuito de recuperar o brilho original do tempo

de Michelangelo foram motivo de inúmeras controvérsias[8].

Restauros vinham sendo feitas ao longo dos anos, e desde a década de

1960 já se trabalhava nos frescos mais antigos. O projeto mais

audacioso, a cargo do restaurador Gianluigi Colalucci , iniciou-se

em 1979 com a limpeza da parede do altar: o Juízo Final, de

Michelangelo.

Durante este período a capela esteve fechada ao público que visita

o Museu do Vaticano - cerca de 3.000.000 pessoas por ano - só voltando a

ser reaberta em 8 de Abril de 1994.

Utilizando uma técnica chamada afresco, em que a pintura é feita sobre

uma argamassa de cal e areia. Como esse tipo de trabalho seca rápido,

antes de botar a mão na massa o italiano teve de estudar bastante quais

imagens planejava recriar. A tarefa completa levou quatro anos, de 1508 a

1512 - mas tornou-se uma das mais importantes obras-primas da história e

é, hoje, uma das maiores atrações do Vaticano. O que pouca gente sabe é

que, a princípio, Michelangelo não queria o serviço. Primeiro, porque

considerava a pintura uma arte inferior. Ele gostava mesmo era de esculpir.

Segundo, porque não se dava bem com o papa Júlio II, que fez a

encomenda. Em 1505, ele se envolveu com a construção de um túmulo

papal e ficou oito meses na cidade de Carrara, famosa por seus mármores,

selecionando pedras para a obra. Só que outro escultor, Bramante (1444-

1514) caiu nas graças da Igreja e assumiu o projeto. Michelangelo topou

decorar a Sistina para provar a todos do que era capaz.

Torcicolo merecido : Michelangelo pintou, praticamente sozinho, 680 m² em quatro

anos.

Passou por cima : Quando Michelangelo chegou, a Capela Sistina já tinha pinturas

feitas por outros grandes nomes da época, realizadas entre 1481 e 1483. Com seus

retratos bíblicos, ele cobriu um céu estrelado assinado por Píer Matteo d‘ Almelia.

Bíblia em quadrinhos : Um dos toques de genialidade de Michelangelo foi decidir

cobrir os 680 m² do teto da capela com uma única composição de várias cenas do

Antigo Testamento, da Bíblia. Estão lá a criação do homem, a expulsão do Jardim do

Éden e o dilúvio.

Nariz empinado : Às vezes, o artista trabalhava deitado. Mas, na maior parte do

tempo, ficava de pé olhando para cima, o que lhe rendeu muitas dores. Meses após o

serviço, tinha dificuldade em baixar a cabeça para ler. Precisava colocar o texto

acima dos olhos.

Mãos firmes : O afresco é uma técnica antiga, que resiste bem ao tempo. Antes de

receber a tinta, a superfície é preparada com uma argamassa de cal queimada e

areia umedecida (daí a origem do nome). Ela seca rápido, o que exige pinceladas

precisas e bem planejadas.

Intrigas da oposição : A extensão do teto era tão impressionante que Ascanio

Condivi, aprendiz e biógrafo de Michelangelo, chegou a escrever que o convite

para a tarefa havia sido feito por rivais de seu mestre - que torciam, claro, para

que ele não conseguisse cumprir a missão

Escraviários : Michelangelo recusou ajuda na pintura. Aceitou pouquíssimos

aprendizes, que faziam toda a parte "burocrática": montavam

andaimes, preparavam pigmentos, limpavam pincéis e ampliavam os originais

que o gênio desenhava em menor escala