Trabalho de Contabilidade Intermediaria
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
ANO/SEMESTRE: 2014/4º
ANTONIO BATISTA DOS REIS RA - 434577
MARIA SALMA ROCHA NEGREIROS RA - 440394
MARCIA SOUSA NUNES SOARES RA - 440224
ROGÉRIO ARAÚJO SOUSA RA - 428834
ROSELENE SOUZA LIMA RA - 8311759192
TITULO DA ATIVIDADE: CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
PROFESSOR DE CONTABILIDADE INTERMEDIARIA (EAD): HUGO DAVID SANTANA
TUTOR PRESENCIAL: LEONARDO VELOSO
Barra do Corda - MA
Setembro- 2014
1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIARIA
Trabalho apresentado na disciplina de contabilidade intermediaria do quarto
semestre da Faculdade Uniderp Anhanguera – Barra da Corda - MA, para
obtenção parcial da nota do quarto semestre sob orientação do professor a
distância Hugo David Santana e do tutor presencial Leonardo Veloso.
Barra do Corda - MA
Setembro-2014
Sumário
Introdução........................................................................................................................................04
Etapa 1, Passo 1...............................................................................................................................05
Etapa 1, Passo 2..........................................................................................................................05/06
Etapa 1, Passo 3 e Passo 4...........................................................................................................06/07
Etapa 2, Passo 1...............................................................................................................................08
Etapa 2, Passo 2..........................................................................................................................08/09
Etapa 2, Passo 3..........................................................................................................................09/10
Etapa 3, Passo 1................................................................................................................................10
Etapa 3, Passo 2................................................................................................................................10
Etapa 3, Passo 3 e Passo 4.....................................................................................................10/11/12
Etapa 4, Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4..........................................12/13/14/15/16/17/18/19/20/21
Considerações Finais........................................................................................................................22
Bibliografia......................................................................................................................................22
2
INTRODUÇÃO
São os preceitos fundamentais em que se baseiam a doutrina e a técnica contábil. Princípio da
Entidade: reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial,
onde não se pode confundir o patrimônio da entidade com o patrimônio de seus proprietários;
Princípio da Continuidade: a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida estabelecida ou
provável, devem ser considerados quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais,
quantitativas e qualitativas; Princípio da Oportunidade: refere-se, simultaneamente, à
tempestividade e à integridade do registro das mutações patrimoniais (deve ser feito no tempo certo
e com a extensão correta); Princípio do Registro pelo Valor Original: os componentes do
patrimônio devem ser registrados pelo valor original das transações, expressos em valor presente na
moeda do País; Princípio da Atualização Monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da
moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da
expressão formal dos valores; não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais; Princípio da Competência: as receitas e as despesas devem ser incluídas na
apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se
correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento; Princípio da Prudência: determina a
adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os componentes do
passivo, ou seja, o Princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese de que resultado menor
patrimônio líquido.
3
ETAPA 1
PASSO 1
DEFINIÇÃO DE BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
O balancete de verificação é um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas
remanescentes no diário. Imprescindível para verificar se o método de partidas dobradas está sendo
observado pela escrituração da empresa. Por este método cada débito deverá corresponder a um
crédito de mesmo valor, cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual à
soma dos saldos credores.
Este demonstrativo poderá ser utilizado para fins gerenciais, com suas informações extraídas
dos registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação deverá
estar adequado à finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usuários externos o
documento deverá ser assinado por contador habilitado pelo conselho regional de contabilidade
(CRC).
Geralmente o balancete é disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos
gestores para visualizar a situação da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um
demonstrativo de fácil entendimento e de grande relevância e utilidade prática.
O balancete de verificação tem como base o método das partidas dobradas e tem como finalidade
verificar se as contas contábeis estão corretas. A regra é: para todo debito lançado numa conta,
devera obrigatoriamente ser lançado em outra conta, ou seja, não haverá devedor sem credor.
É possível lançar um debito e vários créditos, ou vice-versa, mas a soma de todos os débitos deve
expressar o mesmo valor no final. Assim, a soma de todos os lançamentos a debito e credito devem
ser realizados adequadamente.
PASSO 2
Elaborar o balancete de verificação da Companhia Beta, empresa prestadora de serviços, de acordo
com as informações constantes na Tabela 1, a seguir:
Tabela 1 - Companhia Beta
Contas Saldo em Reais
Receita de Serviços
CR (+)477.000
Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) AC A (-) 57.000
Fornecedores (Curto Prazo) PC P (-) 90.000
Duplicatas a Receber (Curto Prazo) AC A (+) 180.000
4
Veículos ANC A (+) 45.000
Provisões pra Credito de Liquidação Duvidosa AC A (-) 33.000
Despesas com Vendas CR (+) 27.000
Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) AC PC P (-) 54.000
Empréstimos (Longo Prazo) PNC P (-) 45.000
Reserva de Lucros PL (-) 60.000
Despesas de Depreciação CR (-) 37.500
Despesas com Salários CR (-) 189.000
Despesas com Impostos CR (-)52.500
Capital Social PL (-) 294.000
Dividendos a Pagar (Curto Prazo) PC P (-) 6.000
Moveis e Utensílios ANC A (+) 285.000
Equipamentos ANC A (+) 270.000
Disponível AC A (+) 30.000
Total 2.232,000
PASSO 3
LUCRO APURADO
Será apresentado o lucro apurado da Companhia Beta, antes do imposto de renda e da contribuição
social sobre o lucro, através da DRE onde: Receitas – Despesas = Resultados
Demonstração do Resultado no Exercício
(+) Receitas R$ 477.000
(-) Despesas com Vendas R$ 27.000
(-) Despesas com Salários R$ 189.000
(-) Despesas com Impostos R$ 52.500
(-) Despesas de Depreciação R$ 37.500
Total R$ 171.000
PASSO 4
ATIVO CIRCULANTE
Calcular o total do Ativo Circulante em 31/12/2010.
Conforme o grau de liquidez (caixas, banco, duplicatas a receber).
Ativo circulante (giro rápido) AC.
Ativo não circulante (lento) ANC.
ATIVO CIRCULANTE
5
(-) Duplicatas Descontadas (curto prazo)
R$ 57.000
(+) Duplicatas a receber (curto prazo) R$ 180.000
(-) Provisão para crédito de devedores duvidosos R$ 33.000
(+) DisponívelR$ 30.000
Total R$ 120.000
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO NA
PASSIVO AC
Disponível 30.000
Fornecedores 90.000
Duplicatas a receber 180.000
Duplicatas a pagar 54.000
(-) Duplicatas descontadas 57.000
Dividendos a pagar 6.000
(-) PDD 33.000
150.000
120.000
Empréstimos 45.000
ANC 195.000
Veículos 45.000
Moveis 285.000
PATRIMONIO LIQUIDO PL
Equipamentos 270.000
Capital social 294.000
Reserva de lucros 60.000
600.000
354, 000
120.000
195.000
+ 600.000
+ 354, 000
720.000 - 549.000
720.000
6
Lucro apurado 171.000
Primeira conta grau de disponibilidade A=P+PL
ETAPA 2
PASSO 1
Na década de 90 os princípios contábeis já não eram adequados à situação do Brasil com isso o
Conselho Federal de Contabilidade editou a Resolução CFC nº 750, de 29 de dezembro de 1993. No
prefácio desta resolução o órgão esclarece que “considerando que a evolução da última década na
área da Ciência Contábil reclama a atualização substantiva e adjetiva dos Princípios Fundamentais
de Contabilidade”. Segundo esta resolução, os princípios fundamentais de contabilidade são os
seguintes:
Entidade;
Continuidade;
Oportunidade;
Registro pelo Valor Original;
Atualização Monetária; Competência; e Prudência. Esta última resolução tem um número menor de
princípios, todavia com maior riqueza de detalhes e explicações. Acessoriamente o CFC publicou a
resolução CFC nº 774 de 16 de dezembro de 1994 que dispõe maiores esclarecimentos sobre o
conteúdo e abrangência dos princípios fundamentais de contabilidade e que recentemente foi
atualizada pela Resolução 1.282 de 28 de maio de 2010. Esta última resolução revogou o artigo 8º
da CFC 750/93 que tratava do princípio da atualização monetária e mudou a expressão princípios
fundamentais de contabilidade para princípios de contabilidade. Por fim, os princípios de
contabilidade vigentes até o presente momento são:
Entidade;
Continuidade;
Oportunidade;
Registro pelo Valor Original;
Competência e
Prudência.
PASSO 2
REGIME DE CAIXA
É o regime contábil que apropria as receitas e despesas no período de seu recebimento ou
pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que são realizadas. A regra geral
é a seguinte:
1) A despesa só é considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que
7
esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi paga.
2) A receita só é considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que
esta foi realizada. O que considera aqui é o momento que foi recebida.
REGIME DE COMPETÊNCIA
É o que apropria (ou seja, considera ocorrido o fato gerador) receitas e despesas ao período
de sua realização, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das
despesas. Sua principal vantagem é a possibilidade de previsão, ou seja, o futuro também passa a
fazer parte da contabilidade da entidade. O Princípio da Competência determina quando as
alterações, no ativo ou no passivo, resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido,
estabelecendo, ainda, diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da
observância do princípio da oportunidade.
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é consequência
natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. Exemplos de eventos que mostrem que a
sobra do dinheiro no caixa não é sinônimo de lucro:
1º - Venda a vista de itens comprados a prazo
2º - Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra
é superior ao do recebimento das vendas)
3º - Entrada de dinheiro originada em outras fontes que não seja a venda (venda de um bem
imobilizado, empréstimos, etc.).
PASSO 3
REGIME DE COMPETÊNCIA
1 - De acordo com o regime de Competência
a Companhia Beta deverá lançar em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no
exercício findo em 31/12/2010, o total de 3.750,00. Todo mês é feito lançamento de uma parcela.
27.000 / 3 anos = 9.000,00 por ano
9.000 / 12 meses = 750,00 por mês
Agosto a Dezembro/2010 = 5 meses
750,00 x 5 meses = 3.750,00
27.000,00/36 meses = 750x5 meses (08/2010 a 12/2010) = 3.750,00
2 – Elabore os lançamentos das seguintes operações:
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)Débito: Ativo Circulante - Despesa Seguro Antecipado -
Prêmios de Seguros a Apropriar R$ 27.000,00 Crédito: Passivo Circulante - Seguro a pagar R$
27.000,00
8
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010) Débito: Passivo Circulante - Seguro a pagar R$
9.000,00 Crédito: Ativo Circulante Disponibilidades (Cx/ Banco conta movimento) R$9.000,00
c) Apropriação com despesa da primeira parcela (31/08/2010)Débito: Despesas com seguro R$
750,00 Crédito: Ativo Circulante - Despesa Seguro Antecipado - Prêmios de Seguros a apropriar R$
750,00
ETAPA 3
PASSO 1
EXISTEM CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?
Sim, elas são apresentadas no passivo como saldo devedor. Exemplos destas contas são: Deságio a
Amortizar; Juros a vencer; Encargos financeiros a transcorrer;Custo de exercícios futuros.
CONTAS RETIFICADORAS
São contas que possuem um saldo contrario ao saldo do grupo a qual pertencem, elas reduzem o
saldo total do grupo em que aparecem. Para que uma conta do passivo tenha saldo devedor é
necessário que os aumentos e diminuições nela ocorridos sejam registrados, sendo que os aumentos
geram lançamentos a débito e as diminuições geram lançamentos a crédito.
PASSO 2
EXAUTÃO
A capacidade de extração da mina é de 400 toneladas/ano, e sua reserva é estimada em 5000
toneladas, logo sua exaustão será em doze anos e meio. 5000/400=12,5
AMORTIZAÇÃO
O valor de suas benfeitorias é R$92.400,00. Seu tempo de vida útil é de quinze anos e não possui
valor residual. R$92.400,00/15=R$6160,00 (amortização anual) R$6160,00/12=R$513,33
(amortização mensal)
DEPRECIAÇÃO
O valor total dos equipamentos é R$168.000,00. Seu valor residual é R$21.000,00 e seu tempo de
vida é de seis anos. R$168.000,00 - R$21.000,00/6=R$24.000,00 (depreciação anual)
R$24.000,00/12=R$2.041,00 (depreciação mensal)
PASSO 3 e 4
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Quadro 1. Carteira de contas a receber Classe de Devedor A receber PCLD Liquido % de PCLD
Classe A
110.000
550
109.450
0,50%
Classe B
93.000
930
92.070
1,00%
Classe C
145.000
4.350
140.650
3,00%
Classe D
80.000
8.000
72.000
10%
Total
428.000
13.830
414.170
3,34%
a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.
109.450
110.000
550
b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD.
93.000
93.000
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.
145.000
10
130.000
4.350
10.650
d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falência; portanto, não há expectativa de
recebimento do valor de R$ 80.000.
80.000
80.000
ETAPA 4
PASSO 1
INSALUBRIDADE
Atividades ou operações exercidas em condições ou métodos de trabalho que exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza
e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos, dividido em graus, em função
da atividade exercida.
10% - Grau Mínimo
20% - Grau Médio
40% - Grau Máximo
PERICULOSIDADE
São as atividades ou operações, onde os seus métodos de trabalhos configure um contato com
substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de risco acentuado. A percentagem
correspondente ao adicional de periculosidade é de 30% sobre o salário básico.
PASSO 2
HORAS EXTRAS
São as horas que ultrapassam a jornada de trabalho normal do empregado com remuneração do
serviço de mínimo cinquenta por cento à do normal.
ADICIONAL NOTURNO
São as horas trabalhadas no período compreendido entre 22h e 5h, remunerado por meio de um
acréscimo de 20% sobre o valor do salário-hora diurno. O valor da hora do trabalho noturno
considera-se 52 minutos e 30 segundos.
VALE TRANSPORTE
É um desconto deduzido dos proventos que não é obrigatório por lei. A empresa necessita de
autorização do empregado para descontar. E tem um percentual de 6% sobre o salário.
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PREVIDÊNCIA SOCIAL
É uma contribuição mensal que corresponde a um seguro a seus contribuintes. Os retornos destas
contribuições mensais virão nas condições de: doenças, acidentes, gravidez, prisão, morte e velhice.
O seu cálculo é efetuado pela aplicação de tabela de contribuição havendo diferenciação para
contribuinte individual, empregado doméstico, empregado de empresa privada e segurado especial.
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO
INSS
Até 1.107,52
8,00%
De 1.107,53 até 1.845,87
9,00%
De 1.845,88 até 3.691,74
11,00%
SALÁRIO FAMÍLIA
Benefício pago aos empregados, exceto os domésticos, e os trabalhadores avulsos com mensal de
R$ 971,78, para auxiliar no sustento dos filhos de até 14 annos de idade ou inválidos de qualquer
idade.
IMPOSTO DE RENDA
Imposto em que cada contribuinte, seja ele pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a deduzir
certa porcentagem de sua renda média anual para o governo federal. A dedução é realizada com
base nas informações financeiras de cada contribuinte, obedecendo à tabela do órgão fiscalizador do
país.
FGTS
Representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor bruto da folha
de pagamento à Caixa Econômica Federal em nome dos empregados. Funciona como uma
poupança para os empregados, cujos depósitos são feitos mensalmente e para os quais é aplicada
uma dada correção monetária dos valores recolhidos.
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA
12
Seu objetivo é o custeio do sistema confederativo e poderá ser fixada em assembleia geral do
sindicato, conforme prevê o artigo 8º inciso IV da Constituição Federal.
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
A Contribuição dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de pagamento de
uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho.
O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical, concomitantemente com os
artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal contribuição a todos que participem das categorias
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.
FALTAS
O empregado perde a remuneração do dia de repouso quando não tiver cumprido integralmente a
jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas.
PENSÃO ALIMENTÍCIA
Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestação de pensão de alimentos aos seus
dependentes, por determinação judicial, a empresa deverá efetuar o desconto em conformidade com
o percentual estabelecido no ofício a ela endereçado pelo Juiz da ação.
PASSO 3
Desenvolver, em grupo, um modelo de folha de pagamento para implantação na empresa Aliança
Ltda, que deverá ser referente ao mês de março de 2011, relativa aos funcionários listados no
Quadro 2, a seguir. Utilizar todas as informações e tabelas pesquisadas nos passos anteriores:
Quadro 2 – Folha de Pagamento
Funcionário Salário base Filhos menores de 14 anos
Horas Extras
Adicional de Insalubridade
Adicional de Periculosidade
Pensão Alimentícia
Vale Transporte
Faltas
000001
3.500,00
2
13
10
Grau
Máximo
Não
Não
Não
0
000002
2.850,00
1
05
Não
Sim
25%
Não
0
000003
800,00
1
15
Não
Não
Não
6%
0
000004
4.500,00
2
10
Grau Máximo
Sim
30%
Não
3
000005
14
2.350,00
1
06
Não
Não
Não
Não
1
000006
5.350,00
0
0
Não
Não
Não
Não
0
000007
510,00
1
15
Não
Não
Não
6%
0
A) Funcionário 000001
Recibo de Salário Descrição Ref. Vencimentos Descontos Salário 30
R$ 3.500,00 Hora-extra 10 R$ 238,50
Insalubridade 40%
R$ 1.400,00
INSS 11%
R$ 385,00
IRRF
27,5%
15
R$ 515,67
R$ 5.138,50
R$ 900,67
Valor Líquido
R$ 4.237,83
FGTS á recolher:
R$ 280,00
B) Funcionário 000002
Recibo de Salário Descrição
Ref.
Vencimentos Descontos Salário 30 R$ 2.850,00
Hora-extra 10 R$ 97,15
Periculosidade 30 R$ 855,00
Pensão
25%
R$ 712,50
INSS
11%
R$ 313,50
IRRF
15%
R$ 95,80
R$ 3.802,15
R$ 1.121,80
Valor Líquido
R$ 2.680,35
FGTS á recolher:
R$ 228,00
C) Funcionário 000003
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
16
Salário
30
R$ 800,00
Hora-extra
15
R$ 81,75
Vale-Transporte
6%
R$ 40,00
INSS
8%
R$ 64,00
IRRF
R$ 881,75
R$ 104,00
Valor Líquido
R$ 777,75
FGTS á recolher:
R$ 64,00
D) Funcionário 000004
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 4.500,00
Hora-extra
10
R$ 306,80
Adic. Periculosidade
30%
R$ 1.350,00
Adic. Insalubridade
17
40%
R$ 1.800,00
Pensão Alimentícia
30%
R$ 1.098,32
Faltas 3
R$ 600,00
INSS
11%
R$ 495,00
IRRF
27,5%
R$ 794,24
R$ 7.956,80
R$ 2.987,56
Valor Líquido
R$ 4.969,24
FGTS á recolher:
R$ 360,00
E) Funcionário 000005
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 2.350,00
Hora-extra 6
R$ 96,12
Faltas 1
R$ 156,66
INSS
11%
18
R$ 258,50
IRRF
7,5%
R$ 24,01
R$ 2.446,12
R$ 439,17
Valor Líquido
R$ 2.006,95
FGTS á recolher:
R$ 188,00
F) Funcionário 000006
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 5.350,00
INSS
11%
R$ 588,50
IRRF
27,5%
R$ 1.309,55
R$ 5.350,00
R$ 1.898,05
Valor Líquido
R$ 3.451,95
FGTS á recolher:
R$ 428,00
G) Funcionário 000007
Recibo de Salário
Descrição
Ref.
19
Vencimentos
Descontos
Salário
30
R$ 510,00
Hora-extra
15
R$ 202,05
Vale-Transporte
6%
R$ 30,60
INSS
11%
R$ 40,80
R$ 712,05
R$ 71,40
Valor Líquido
R$ 640,65
FGTS á recolher:
R$ 40,80
O calculo do IRRF foi feito da seguinte forma: o resultado do valor total dos vencimentos menos os
descontos, para depois ser calculado o IRRF de acordo com a tabela vigente.
FOLHA DE PAGAMENTO EMPRESA ALIANÇA LTDA
Folha de Pagamento
Aliança Ltda – Fechamento
Salários á Pagar
R$ 18.764,70
INSS parte empresa
Encargos de Terceiros
FGTS á Pagar
R$ 1.588,80
INSS á recolher
R$ 2.145,30
Pensão á recolher
R$ 1.810,82
20
TOTAL
R$ 24.309,62
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho podemos concluir que as atividades propostas são importantes para
reforçar os conhecimentos técnicos sobre os temas que foram explorados, que também são muito
importantes até para o nosso cotidiano. Praticando os cálculos e aplicando o que aprendemos nos
temas das aulas em nosso dia a dia.
BIBLIOGRAFIA:
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos:
Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707.
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