Trabalho de Energias Renováveis e Qualidade Da Energia (Slides)

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INTRODUÇÃO 02

TECNOLOGIA 03

APLICAÇÕES – CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO 19

VANTAGENS 29

DESVANTAGENS 30

CONSTRUÇÃO 32

INCIDENTES 38

ASPECTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS 41

ASPECTOS REGULATÓRIOS E LEGAIS 47

CONCLUSÕES 53

As energias renováveis são aquelas geradas por meio de fontes recuperáveis, ou seja, que não geram impacto direto ao meio ambiente, seja pela exaustão de recursos ou pela emissão de CO2 na atmosfera.

Atualmente, de toda energia gerada no mundo, apenas 2%

provém da eólica. Entretanto, a exploração vem crescendo no mundo todo. Mundialmente falando, a capacidade eólica é de 238,4 GW. E nos últimos dez anos esse tipo de geração cresceu em torno de 1000%.

A utilização dessa fonte, em escala comercial, teve início na

década de 1970, quando se acentuou a crise internacional de petróleo.

TECNOLOGIA A energia eólica é gerada por meio de aerogeradores, nas quais

suas hélices são giradas pela força do vento, e são ligados a uma turbina que aciona o gerador elétrico, produzindo, assim, a eletricidade.

Os aerogeradores são basicamente formados por: • Hélices, ou pás, que chegam a medir mais de 30 metros; • Um rotor, ao qual estão acopladas as hélices; • Uma torre de suporte, que tem entre 50 a 80 metros de altura; • Uma cabina, ou nacelle, na qual se encontra o gerador e outros dispositivos.

Além dos componentes principais, os aerogeradores dispõem de um sensor de direção, o qual gira as hélices para apanhar o vento pela frente e obter o rendimento máximo. Mas para que isso funcione corretamente, é imprescindível a presença de outros dois dispositivos: um anemômetro e um medidor de direção de vento, que servem, respectivamente, para medir a velocidade e a direção do vento.

anemômetro medidor de direção

Já dentro da cabina, hão dois eixos (principal e do gerador), e entre eles um conjunto de engrenagens, chamado de multiplicador.

O eixo do gerador faz girar o gerador, o qual é responsável pela conversão da energia mecânica em energia elétrica.

Além disso, ainda existe um sistema aerodinâmico, designado por freixo, junto ao eixo principal que tem como função controlar a velocidade de movimento das pás. Em tempo de tempestade o freixo é normalmente acionado, impedindo que as hélices girem a velocidades superiores às ditas “normais”.

Por fim, ainda existe um computador no interior de cada cabina, designado por controlador eletrônico, responsável pelo funcionamento do gerador, pelo sistema aerodinâmico, entre outros dispositivos.

A estimativa tecnológica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do desempenho dos ventos, como a intensidade da velocidade e a direção do vento. É necessário analisar, também, os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade da usina, como o o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo do local.

Para que a energia eólica seja considerada tecnicamente útil: • Densidade de potência ≥ 500 W/m2; • O vento esteja a uma altura de 50 metros; • Velocidade mínima de 25 Km/h (GRUBB; MEYER, 1993).

Segundo a Organização Mundial de Meteorologia, o vento apresenta essa característica em apenas 13% da superfície terrestre. Essa proporção varia muito entre regiões e continentes, chegando a 32% na Europa Ocidental.

Velocidade do vento no território brasileiro.

Velocidade e densidade de potência do vento na Europa.

• ANÁLISES MESOESCALA Através de ferramentas de simulação meteorológica é possível avaliar,

preliminarmente, o recurso eólico disponível à longo prazo e estimar o aproveitamento energético numa localização.

• MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RECURSO EÓLICO

Planificação, desenho, implantação e supervisão de campanhas de medição

de vento.

• MICROSITTING E ESTUDOS DE PRODUÇÃO ENERGÉTICA Desenho do layout de parques eólicos através de software específico.

Otimização da produção e eficiência energética, através da minimização do efeito estela das turbinas, entre outras variáveis.

Podemos dividir a energia eólica em dois grandes grupos, offshore e onshore.

offshore (marítimo)

onshore (terrestre)

A energia eólica offshore (fora da costa; marinha) representa, hoje, cerca de 2% da capacidade instalada global. Em 2012, 1296 MW de nova capacidade no mar foi adicionado, um aumento de 33% a partir de 2011 no mercado, elevando o total para 5415 MW.

Inicialmente, cada aerogerador era fixo no leito marinho.

Atualmente encontram-se em fase experimental aerogeradores flutuantes.

A energia eólica onshore foi desenvolvida primeira do que a offshore, porém vêm perdendo seu espaço cada vez mais, isso devido os aspectos sociais e ambientais, o que não ocorre tanto com a offshore.

Entretanto, em localidades distantes da costa, mas com características boas para implantação de energia eólica, o uso é totalmente viável, pois a viabilidade e o custo de se transmitir a energia elétrica por cabos até esses locais mais longes não são bons.

APLICAÇÕES – CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO

Em relação ao custo de instalação, a tecnologia onshore é mais elevado comparado com offshore, além de que, na offshore o potencial de geração é maior.

As usinas eólicas na faixa de 200 MW podem ser construídas em seis meses.

O preço médio de projetos eólicos modernos e de grande porte (acima de 50 MW) gira em torno de aproximadamente US$ 1000 a 1200 por KW.

Ao longo da vida útil dos projetos, os custos de operação e manutenção diminuem pelo fato de o “combustível” (vento) utilizado ser totalmente gratuito.

Outro ponto importante é o uso múltiplo da terra, quando uma propriedade pode manter suas atividades normais mesmo após o início da operação do projeto eólico, recebendo um ................................................. arrendamento pela parcela de terra ................................................. utilizada.

Mais de 90% da energia eólica offshore do mundo está atualmente instalada em torno do norte da Europa, Báltico e mares irlandeses, e do Canal Inglês. Grande parte do restante compreende dois projetos “demonstrativos" ao largo da costa leste da China.

No Brasil, a energia eólica é a fonte de geração de energia

elétrica que mais cresce. Com o volume total de energia eólica contratado em 2013, a energia eólica logo contribuirá para a geração de mais de 70 mil empregos, R$ 21,2 bilhões em investimentos, 8,5 milhões de casas abastecidas e 4 milhões de toneladas de evitadas, segundo dados da ABEEólica.

A energia eólica está presente hoje em mais de 79 países, sendo 24 países com mais de 1 GW instalados.

< 1 G

Offshore

> 1 G

VANTAGENS

As vantagens da energia eólica são várias, a principal é o fato de ela ser considerada uma fonte de energia limpa, por não emitir gases poluentes ou gerar resíduos. Outras das suas vantagens são:

• Fonte de energia inesgotável (o vento); • Pouca manutenção; • Geração de energia barata; • Retorno de investimento rápido, em aproximadamente seis meses, em operação, os gastos são recuperados; • Requer pouco espaço geográfico para implantação de um parque de energia eólica; • Geração de emprego.

DESVANTAGENS

As desvantagens da energia eólica são: • Poluição visual, os aerogeradores são grandes, e geralmente são colocados em grandes quantidades, o que não torna a paisagem agradável; • Poluição sonora, os aerogeradores causam ruídos quando o vento bate na pá, esse barulho pode chegar a 43 decibéis; • Mesmo com estudos aprofundados dos ventos da região onde se colocarão os aerogeradores, pode ocorrer a falta geração de energia em certo período do ano.

Vantagens da offshore sobre a onshore:

Os principais benefícios da energia eólica offshore são: • A eficiência eólica no mar é geralmente muito maior, gerando mais energia com menos turbinas; • A maioria das maiores cidades do mundo está localizada próxima a uma costa. Portanto, essa energia está adequada para o desenvolvimento em grande escala perto dos grandes centros de demanda, evitando a necessidade de longas linhas de transmissão; • A construção de parques eólicos offshore faz sentido nas regiões costeiras muito densamente povoadas com altos valores de propriedade, pois os valores elevados da propriedade torna o desenvolvimento onshore caro.

CONSTRUÇÃO

INCIDENTES

ASPECTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS

.

EMISSÃO DE GASES POLUENTES

O Brasil apresenta grandes vantagens no que se refere à emissão evitada de CO2 .

Das tecnologias existentes com emissões de CO2 abaixo do nível da energia eólica, somente as grandes hidrelétricas são hoje comercialmente competitivas. Entretanto, nas hidrelétricas, a decomposição da vegetação submersa nos reservatórios produz uma quantidade substancial de metano, que registra um potencial de aquecimento 50 vezes maior do que o CO2.

O USO DO SOLO E A ADEQUAÇÃO DA TOPOGRAFIA

Na medida em que o aumento do rendimento das turbinas eólicas vem acompanhado pelo aumento em suas dimensões e na altura das torres. Como consequência, também o espaço requerido entre as turbinas torna-se maior, diminuindo, portanto, a densidade na área da fazenda eólica - o que possibilita o aproveitamento do solo para usos alternativos no entorno do empreendimento.

Dentre as diferenças de percepção destes empreendimentos, a turbina eólica pode ser vista como um símbolo de energia limpa e bem-vinda, ou, negativamente, como uma alteração de paisagem.

A paisagem modificada pelas fazendas eólicas traz outra possibilidade, a de atrair turistas, o que é um fator de geração de emprego e renda.

IMPACTO SOBRE A FAUNA

Um dos aspectos ambientais a ser fortemente enfatizado diz respeito à localização dos parques eólicos em áreas situadas em rotas de migração de aves. O comportamento das aves e as taxas de mortalidade tendem a ser específicos para cada espécie e para cada lugar.

O ruído é outro fator que merece ser mencionado, devido não só à perturbação que causa à população local, onde situam os empreendimentos eólicos, como também à fauna que ali vive, como, por exemplo, a interferência no processo reprodutivo das tartarugas.

OUTROS ASPECTOS AMBIENTAIS Por não haver uso de combustíveis fósseis, o risco de

contaminação do solo por resíduos líquidos, devido à operação e manutenção de parques eólicos, é reduzido ou quase nulo. Essa característica minimiza também os riscos de contaminação do lençol freático.

Conforme já mencionado, a ocupação no solo por uma turbina eólica é pequena área, portanto, a área em torno dela fica totalmente disponível para o aproveitamento agrícola ou pecuário; e a vegetação em volta da turbina eólica pode ser mantida intacta.

ASPECTOS REGULATÓRIOS E LEGAIS

A RESOLUÇÃO Nº 112, de 18 de maio de 1999, da ANEEL, de estabelecer procedimentos para as centrais geradoras eólicas e de outras fontes alternativas de energia, no que se refere à solicitação de Registro ou Autorização para a sua implantação ou ampliação; resolve:

DA APLICAÇÃO

Art. 2º O disposto nesta Resolução aplica-se a: I – pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio

interessadas em produzir energia elétrica destinada à comercialização sob forma de produção independente;

II – pessoa física, pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio interessadas em produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo;

III – registro de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia, de potência até 5000 KW, destinadas à execução de serviço público; e

IV – ampliação e repotenciação de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia destinadas à execução de serviço público.

DO REGISTRO

Art. 3º O Registro de implantação, ampliação ou repotenciação de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia, com potência igual ou inferior a 5000 KW, deverá ser solicitado à ANEEL mediante requerimento, acompanhado de Ficha Técnica preenchida, na forma dos modelos anexos, conforme o caso.

DOS ESTUDOS DE VIABILIDADE

Art. 4º A realização de estudos de viabilidade de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia não necessita de prévia autorização. Entretanto, facultativamente, a mesma poderá ser solicitada à ANEEL, mediante requerimento contendo dados e informações, não gerando, porém, direito de preferência, exclusividade ou garantia de obtenção da Autorização para implantação da respectiva central geradora.

DA AUTORIZAÇÃO

Art. 5º A Autorização para implantação, ampliação ou repotenciação de centrais geradoras termelétricas, eólicas e de outras fontes alternativas de energia, com potência superior a 5000 KW, deverá ser solicitada à ANEEL, mediante requerimento, acompanhado de relatório contendo os seguintes requisitos.

DO CUMPRIMENTO DAS NORMAS Art. 6º A não apresentação de qualquer dos dados,

informações e documentos, acarretará a sustação do respectivo requerimento até o integral cumprimento de todas as exigências.

Art. 7º A ANEEL examinará o histórico do interessado, quanto

ao comportamento e penalidades acaso imputadas, no desenvolvimento de outros processos de autorização e concessão dos serviços de energia elétrica.

(ANEEL, RESOLUÇÃO Nº 112, de 18 de maio de 1999).

CONCLUSÕES

Concluímos que a energia eólica é também uma importante e fundamental fonte de energia alternativa no Brasil e no mundo, principalmente na Europa Ocidental, onde há tecnologia e ventos ideais para a geração de energia elétrica. E, atualmente, a energia eólica offshore vem crescendo rapidamente, tendo seu custo mais baixo e sua implantação mais fácil e viável, ela já se mostra mais imponente do que a onshore.

Apesar de nova, o custo-benefício é grande, e o investimento pode ser readquirido em torno de seis meses.

Como todas as outras fontes de geração de energia elétrica, a eólica tem suas desvantagens, as quais podemos citar como principais, o barulho causado pela rotação das hélices, a poluição visual e o impacto ambiental em relação à rota migratória da fauna alada. Para evitar ao máximo essas condições negativas, estudos são feitos antes das implantações das usinas eólicas.

A tecnologia implementada é simples, e o espaço utilizado é bem pequenos, podendo, ainda, ser utilizado durante a operação das torres, mantendo a atividade já existente no local.

Dentro desses fatores supracitados, vimos que a energia eólica ganha espaço a cada ano, e deve ser explorada ainda mais, a fim de suprir a necessidade na utilização de fontes fósseis para a geração de energia elétrica.

DANIEL ASSIS DOS SANTOS

FÁBIO PEREIRA DA COSTA SANTOS

LUCAS PRADO NUNES DA SILVA

MATEUS SANTOS DE SOUZA

RAFAEL HENRIQUE PAPARELI DE PAULA SANTOS

THIAGO MARQUES RIBEIRO

THIAGO RAMOS FLORÊNCIO DA SILVA

VINÍCIUS ÁVILA E FORTES FIM