Trabalho de Filosofia

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FILOSOFIA – GREGORY RIBEIRO – Nº15 – 2ºA Filosofia Renascentista A filosofia do renascimento foi o período da história da filosofia na Europa que está situado entre a Idade Média e o Iluminismo. Ele inclui o século XV; alguns estudiosos estendem o seu começo a década de 1350 e o seu término ao final do século XVI ou ao começo do século XVII, sobrepondo a Reforma e a Idade Moderna. Entre os elementos distintivos da filosofia do renascimento estão o renascimento da educação e civilização clássica e um retorno parcial à autoridade de Platão sobre Aristóteles. O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana que assinalam o final da idade média e o inicio da idade moderna. Apesar dessas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais habitualmente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e na ciência. Muda-se de uma sociedade teocêntrica para uma sociedade antropocêntrica, o Homem se encontra no centro do mundo. Do fundo eclético-neoplatônico do pensamento da Renascença se destacavam algumas figuras de maior vulto, cuja série começa com Nicolau de Cusa e termina com Giordano Bruno. É uma nova concepção filosófica do mundo e da vida, ainda não bem claramente esboçada, de que seus próprios autores, às vezes, não têm clara consciência. É uma época de transição, em que novo e velho se entretecem mutuamente. Os sistemas filosóficos da época conservam a linguagem (latim) e a estrutura (silogística) da idade precedente. As intuições e afirmações naturalistas e humanistas estão ao lado das profissões de fé católica, feitas por motivos práticos, éticos e utilitários. Entretanto, debaixo dessas aparências, germina o pensamento moderno. É o crepúsculo que prenuncia a alvorada de um novo dia.

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FILOSOFIA – GREGORY RIBEIRO – Nº15 – 2ºA

Filosofia Renascentista

A filosofia do renascimento foi o período da história da filosofia na Europa que está situado entre a Idade Média e o Iluminismo. Ele inclui o século XV; alguns estudiosos estendem o seu começo a década de 1350 e o seu término ao final do século XVI ou ao começo do século XVII, sobrepondo a Reforma e a Idade Moderna. Entre os elementos distintivos da filosofia do renascimento estão o renascimento da educação e civilização clássica e um retorno parcial à autoridade de Platão sobre Aristóteles.O período foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana que assinalam o final da idade média e o inicio da idade moderna. Apesar dessas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais habitualmente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e na ciência.Muda-se de uma sociedade teocêntrica para uma sociedade antropocêntrica, o Homem se encontra no centro do mundo.

Do fundo eclético-neoplatônico do pensamento da Renascença se destacavam algumas figuras de maior vulto, cuja série começa com Nicolau de Cusa e termina com Giordano Bruno. É uma nova concepção filosófica do mundo e da vida, ainda não bem claramente esboçada, de que seus próprios autores, às vezes, não têm clara consciência. É uma época de transição, em que novo e velho se entretecem mutuamente.Os sistemas filosóficos da época conservam a linguagem (latim) e a estrutura (silogística) da idade precedente. As intuições e afirmações naturalistas e humanistas estão ao lado das profissões de fé católica, feitas por motivos práticos, éticos e utilitários. Entretanto, debaixo dessas aparências, germina o pensamento moderno. É o crepúsculo que prenuncia a alvorada de um novo dia.

Filosofia Medieval

Podemos chamar de Filosofia Medieval a filosofia que se desenvolveu na Europa durante a Idade Média (entre os séculos V e XV). Como este período foi marcado por grande influência da Igreja Católica nas diversas áreas do conhecimento, os temas religiosos predominaram no campo filosófico.Características e principais questões debatidas e analisadas pelos filósofos medievais:- Relação entre razão e fé;- Existência e natureza de Deus;- Fronteiras entre o conhecimento e a liberdade humana;- Individualização das substâncias divisíveis e indivisíveis.

Principais estágios da Filosofia Medieval:

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Transição para o Mundo Cristão (século V e VI)

Muitos pensadores deste período defendiam que a fé não deveria ficar subordinada a razão.Porém, um importante filósofo cristão não seguiu este caminho. Santo Agostinho de Hipona (354 – 430) buscou a razão para justificar as crenças. Foi ele quem desenvolveu a ideia da interioridade, ou seja, o homem é dotado da consciência moral e do livre arbítrio.

Escolástica (século IX ao XIV)

Foi um movimento que pretendia usar os conhecimentos greco-romanos para entender e explicar a revelação religiosa do cristianismo.  As ideias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles adquirem grande importância nesta fase. Os teólogos e filósofos cristão começam a se preocupar em provar a existência da alma humana e de Deus.Para os filósofos escolásticos a Igreja possuía um importante papel de conduzir os seres humanos à salvação.No século XII, os conhecimentos passam a ser debatidos, armazenados e transmitidos de forma mais eficiente com o surgimento de várias universidades na Europa.Principais representantes: Anselmo de Cantuária, Albertus Magnus, São Tomás de Aquino, John Duns Scotus e Guilherme de Ockham.

Principais obras filosóficas da Idade Média:- Cidade de Deus (Santo Agostinho)- Confissões (Santo Agostinho)- Suma Teológica (São Tomás de Aquino)

Filosofia Contemporânea

No século XX, vários pensadores reinterpretam o marxismo, como o húngaro Gyorgy Lukács, o italiano Antonio Gramsci, os franceses Henri Lefebvre, Louis Althusser e Michel Foucault e os filósofos ligados à Escola de Frankfurt. Paralelamente, o tcheco Edmund Husserl dá início à fenomenologia, que tenta superar a cisão entre racionalismo e empirismo. Consiste no estudo descritivo dos fenômenos, ou seja, das coisas como são percebidas pela consciência, que são diferentes das coisas em si mesmas. Seus seguidores são Martin Heidegger, Maurice Merleau-Ponty e os filósofos do existencialismo, como Jean-Paul Sartre, que consideram a existência humana o primeiro objeto da reflexão filosófica ("a existência precede a essência"). Com o avanço da ciência e da tecnologia, e o maior domínio do homem sobre a natureza, a epistemologia, estudo crítico de princípios, hipóteses e resultados das ciências, alcança grande desenvolvimento. O estruturalismo surge a partir da pesquisa de duas ciências humanas: a linguística, com o suíço Ferdinand de

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Saussure, e a antropologia, com Claude Lévi-Strauss. O estruturalismo parte do princípio de que há estruturas comuns a várias culturas, que precisam ser investigadas independentemente dos fatores históricos.Conheça, a seguir, quatro dos mais importantes filósofos dos últimos séculos, descubra um pouco sobre suas ideias e anote as sugestões de leitura que não podem faltar na biblioteca de qualquer um que esteja se aprofundando na filosofia, selecionadas para uma melhor compreensão dessas mentes ilustres.

Michel Foucault

“Ele é um crítico da contemporaneidade. Seu trabalho se divide em diversas etapas, nas quais discute temas como a linguagem, a ciência, as repressões sociais e também a subjetividade humana. Ao longo de todos esses períodos, Foucault se debruça sobre questões que envolvem tanto a história da filosofia como os conflitos do homem contemporâneo”, afirma o professor Carlos Matheus.

Martin Heidegger

“A obra de Heidegger contém um dos mais importantes desdobramentos do pensamento fenomenológico já produzido. Além disso, ele consegue estabelecer um vínculo profundo entre a filosofia e a arte, principalmente no que diz respeito à poesia”, diz o especialista.

Jürgen Habermas

“Habermas é um dos responsáveis pela continuidade e evolução da Escola de Frankfurt. Sua obra teve uma importância grande no pós-guerra, pois criticou severamente o pensamento marxista sem se envolver com as posições do liberalismo. Ainda hoje, ele estuda com a comunicação, o espaço público e a presença do discurso político nos meios de comunicação de massa”, declara o professor.

Ludwig Wittgenstein

“Wittgenstein parte da filosofia analítica e do neopositivismo para discorrer sobre as capacidades da mente humana. É um filosofo complexo que, embora pareça ter uma obra incompleta por ter morrido jovem, não deixa a desejar quando vemos sua riquíssima criatividade”, afirma o professor. 

Fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/giordano.html; http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Filosofia-Do-Renascimento/105036.html; http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_Renascimentohttp://www.triada.com.br/cultura/filosofia/aq180-238-1163-1-grandes-filosofos-contemporaneos.htmlhttp://www.suapesquisa.com/idademedia/filosofia_medieval.htm