Trabalho de Filosofia Da Educação

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TRABALHO DE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Aluna: Teresinha dos Santos Conceição

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Tralhado de Pedadogia: Sobre......

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TRABALHO DE FILOSOFIA DA

EDUCAÇÃO

Aluna: Teresinha dos Santos Conceição

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Tendências Pedagógicas

As tendências pedagógicas são divididas em liberais e progressistas. A

pedagogia liberal acredita que a escola tem a função de preparar os indivíduos para

desempenhar papéis sociais, baseadas nas aptidões individuais. Dessa forma, o

indivíduo deve adaptar-se aos valores e normas da sociedade de classe, desenvolvendo

sua cultura individual. Com isso as diferenças entre as classes sociais não são

consideradas, já que, a escola não leva em consideração as desigualdades sociais.

Existem quatro tendências pedagógicas liberais:

Tradicional: tem como objetivo a transmissão dos padrões, normas e modelos

dominantes. Os conteúdos escolares são separados da realidade social e da capacidade

cognitiva dos alunos, sendo impostos como verdade absoluta em que apenas o professor

tem razão. Sua metodologia é baseada na memorização, o que contribui para uma

aprendizagem mecânica, passiva e repetitiva.

Renovada: a educação escolar assume o propósito de levar o aluno a aprender e

construir conhecimento, considerando as fases do seu desenvolvimento. Os conteúdos

escolares passam a adequar-se aos interesses, ritmos e fases de raciocínio do aluno. Sua

proposta metodológica tem como característica os experimentos e as pesquisas. O

professor deixa de ser um mero expositor e assume o papel de elaborar situações

desafiadoras da aprendizagem. A aprendizagem é construinda através de planejamentos

e testes. O professor passa a respeitar e a atender as necessidades individuais dos alunos.

Renovada não-diretiva: há uma maior preocupação com o desenvolvimento da

personalidade do aluno, com o autoconhecimento e com a realização pessoal. Os

conteúdos escolares passam a ter significação pessoal, indo de encontro aos interesses e

motivação do aluno. São incluídas atividades de sensibilidade, expressão e comunicação

interpessoal, acentuando-se a importância dos trabalhos em grupos. Aprender torna-se

um ato interno e intransferível. A relação professor-aluno passa a ser marcada pela

afetividade.

Tecnicista: enfatiza a profissionalização e modela o individuo para integrá-lo ao

modelo social vigente, tecnicista. Os conteúdos que ganham destaque são os objetivos e

neutros. O professor administra os procedimentos didáticos, enquanto o aluno recebe as

informações. O educador tem uma relação profissional e interpessoal com o aluno. Já

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as tendências pedagógicas progressistas analisam de forma critica as realidades sociais,

cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o

papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter

pedagógico e político ao mesmo tempo. É divida em três tendências:

Libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os

conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-

selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela

problematizarão da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor

com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de

educar.

Libertaria: Papel da escola - A ideia básica é introduzir modificações institucionais, a

partir dos níveis subalternos. A escola instituirá, com base na participação grupal,

mecanismos institucionais de mudança. Há, portanto, um sentido expressamente

político, à medida que se afirma o indivíduo como produto do social e que o

desenvolvimento individual somente se realiza no coletivo.

A escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência

política resulta em conquistas sócias. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja

metodologia é está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um

orientador do grupo sem impor suas idéias e convicções.

Crítico-social dos conteúdos: A escola é parte integrante do todo social, uma

pedagogia crítica é a consciência de seus condicionantes histórico-sociais, a função da

pedagogia "dos conteúdos" é dar um passo à frente no papel transformador da escola, a

condição para que a escola sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom

ensino. A educação é "uma atividade mediadora no seio da prática social global", e por

sua própria participação ativa passa de uma experiência inicialmente confusa e

fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, mais organizada e unificada. Em síntese,

a atuação da escola consiste na preparação do aluno para, o mundo adulto.

Conteúdos de ensino - São os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos. Não basta que os conteúdos sejam apenas ensinados, ainda que bem ensinados, é preciso que se liguem, de forma indissociável, à sua significação humana e social.

Essa maneira de conceber os conteúdos do saber não estabelece oposição entre

cultura erudita e cultura popular, ou espontânea, mas uma relação de continuidade em

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que, progressivamente, se passa da experiência imediata e desorganizada ao

conhecimento sistematematizado.

A postura da pedagogia "dos conteúdos" - Ao admitir um conhecimento relativamente

autônomo - assume o saber como tendo um conteúdo relativamente objetivo, mas, ao

mesmo tempo, introduz a possibilidade de uma reavaliação crítica frente a esse

conteúdo, obter o acesso do aluno aos conteúdos, ligando-os com a experiência concreta

dele - a continuidade.

Métodos de ensino - A questão dos métodos se subordina à dos conteúdos: se o objetivo

é privilegiar a aquisição do saber, e de um saber vinculado às realidades sociais, é

preciso que os métodos favoreçam a correspondência dos conteúdos.

Assim, nem se trata dos métodos dogmáticos de transmissão do saber da pedagogia tradicional, nem da sua substituição pela descoberta, investigação ou livre expressão das opiniões, como se o saber pudesse ser inventado pela criança, na concepção da pedagogia renovada.

Resulta com clareza que o trabalho escolar precisa ser avaliado, não como julgamento definitivo e dogmático do professor, mas como uma comprovação para o aluno de seu progresso em direção a noções mais sistematizadas.

A escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento

cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora

deve apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o

responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na

escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da

realidade.